quarta-feira, 3 de junho de 2015

Lúcifer na telinha e a feminização do nome de Deus




De acordo com o site Fast News, não é só no Brasil que a sociedade se manifesta sobre a programação veiculada na TV que vai contra os princípios cristãos. Nos Estados Unidos, milhares de mães se reuniram para protestar contra a série “Lúcifer”, novo lançamento da Fox para 2016. Foi aberta uma petição que está nos sites The American Family Association e One Million Moms (Associação da Família Americana e Um Milhão de Mães), na qual se diz que “o programa descaracteriza Satanás, se afasta dos verdadeiros ensinamentos bíblicos sobre ele, e retrata de maneira imprecisa as crenças da fé cristã. Ao colocar essa série no ar, a Fox está desrespeitando o cristianismo e zombando da Bíblia”. A petição já rendeu assinaturas de mais de 12 mil mães até a última quinta-feira (28/5), no One Million Moms. Mais 72 mil pessoas também estão apoiando a causa no The American Family Association.

Na série, o demônio é protagonizado como Lúcifer Morningstar, que decide sair do inferno para se mudar para Los Angeles, com o intuito de abrir uma discoteca de luxo, denominada “Lux”. Na trama, Deus se chateia com o fato de Satanás deixar o inferno e resolve enviar um anjo chamado Amenadiel, que tenta convencer Lúcifer a voltar.

Além disso, Satanás irá auxiliar o Departamento de Polícia da cidade a solucionar o assassinato de uma estrela pop em sua casa noturna. Para isso, ele abusará da sua capacidade de “extrair segredos das pessoas” e se apaixonará por uma detetive, o que o fará questionar sua própria natureza perversa.

E na Inglaterra, um grupo de cristãs lançou campanha para incentivar os fiéis a se referirem a Deus como “Ela”. Batizado de Watch, e mais conhecido como Mulheres e a Igreja, o grupo afirma que usar apenas o “Ele” nos rituais e nas orações faz com que Deus seja mais parecido com homens, o que configura um caso de sexismo. Uma das líderes do movimento é a pastora anglicana Emma Percy, responsável pela capela do Trinity College, em Oxford (Inglaterra). Ela disse ao Sunday Times: “Quando usamos apenas o masculino para Deus reforçamos a ideia de que Deus é como um homem. Assim, sugerimos que Deus é mais semelhante aos homens do que às mulheres”. Outra pastora, Kate Bottley, já está retirando, quando possível, todas as referências a “Ele” e “dEle” durante a pregações, contou o Metro (Page Not Found).

Claro que o conceito de homem e mulher não se aplica necessariamente a Deus, e que ambos, homem e mulher, foram criados à imagem e semelhança dEle. Mas ocorre que, na Bíblia, Deus Se identificou como “Ele”. Referir-se a Ele como “Ela”, além de contrariar as Escrituras, é partir para o lado oposto da questão.

O fato é que, tanto dentro quanto fora do ambiente cristão, há vozes propondo certas “revisões” de ideias e conceitos. É o relativismo em sua essência. Deus? Tanto faz como você O vê e O define. Satanás? Reescreva a história dele e, se possível, pinte-o como um ser digno de pena, merecedor do perdão de um Deus tirano. De qualquer forma, para quem não lê a Bíblia (e não crê nela), essas distorções acabam impregnando os pensamentos e contribuindo para fixar a ideia de que tudo isso não passa de um mito para ser explorado pelas câmeras dos produtores/diretores ávidos por dinheiro. [MB]

Via Criacionismo

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