Cid Moreira fala sobre a influência dos livros da CPB em sua vida.
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Deus existe? Existem evidências que apontem para a existência dEle. Ele criou o Universo? Há evidências disso? Teria Deus deixado "digitais" espalhadas na natureza? Como detectá-las? É sobre isso que o jornalista Michelson Borges fala nesta palestra. Apresentada na Fadminas, em Lavras, MG
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Um dos maiores problemas gerados em nosso País corrupto e com um sistema educacional precário é o chamado analfabetismo funcional, que é o mesmo que ler e não entender o que se leu. Infelizmente, a Bíblia e os escritos de Ellen G. White não estão isentos de distorções por causa desse tipo de analfabetismo, como poderá ver a seguir.
Uma pessoa um pouco enfurecida por causa de um de meus posts sobre a calça comprida, me apresentou um texto da Sra. White que se encontra na obra Testemunhos Para Igreja vol.1, onde, na opinião dele, ela condena o uso de calças femininas. Transcreverei o texto e o analisaremos em seguida, por partes, para deixarmos que ele nos dê o real pensamento da autora:
Alguns que acreditam na verdade podem pensar que seria mais saudável para as irmãs adotarem o traje americano; todavia, se esse estilo de vestido prejudicar nossa influência entre os descrentes, de maneira que não nos seja possível ter tão fácil acesso a eles, não devemos de modo algum adotá-lo, ainda que soframos muito em consequência[1]
Outra citação que se encontra na mesma página e que é mal compreendida pelos defensores da “saia por 24h”, diz o seguinte:
Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem veste de mulher; por que qualquer que faz isto abominação é ao Senhor, teu Deus”. Deut. 22:5. Deus não deseja que seu povo adote essa pretensa reforma de vestuário. Trata-se de um vestuário ousado, completamente inadequado às modestas e humildes seguidores de Cristo[2]
Há outras citações importantes no mesmo capítulo que o leitor poderá conferir em momento oportuno. Não redigirei por causa do espaço. Agora, daremos sequência à nossa resposta.
Entendendo o texto em seu contexto
Algumas perguntas precisamos fazer aos textos que Ellen White escreveu para buscarmos nos escritos dela as respostas a tais questões:
1) O que era o “traje americano” que ela não recomendava?
2) Todas as calças femininas utilizadas hoje podem ser caracterizadas como “ousadas” e “completamente inadequadas às modestas e humildes seguidoras de Cristo”? (Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 457).
3) Todas as saias usadas na igreja não são ousadas e “completamente inadequadas às modestas e humildes seguidoras de Cristo”? (Ibidem)?
4) Ellen White era contra o progresso da moda?
A busca por essas respostas será fundamental para lermos e entendermos o que a profetisa realmente quis ensinar.
O que era o “traje americano”
O leitor atento percebe na pág. 465 que o “traje americano” ao qual Ellen White se opunha nada tem a ver com as calças femininas (modestas e decentes) de hoje. Veja a descrição que ela dá de tal roupa de seus dias:
“Consiste de colete, calças e uma peça semelhante a um casaco, que vai até a metade da cocha”.[3]
Essa era uma vestimenta masculina que a Sra. White não recomendada as irmãs usarem porque transgredia o princípio de Deuteronônio 22:5. Não é a peça feminina usada hoje pelas irmãs em certos lugares na Argentina, por exemplo, que usam calças mais folgadas, que não mostram detalhes do corpo e que não são acompanhadas dos coletes e nem dos casacos masculinos da época de Ellen White.
Outras informações sobre o “traje americano” o leitor poderá encontrar no “Apêndice” dos Testemunhos Para a Igreja, vol. 1. Veja o que os Depositários do Patrimônio Literário White nos informam:
O ‘traje americano’, ao qual se refere a irmã White, era a modificação do estilo anterior patrocinada pela Dra. Harriet Austin, de Dansville, Nova Iorque. Combinava saia curta, cujo comprimento ir ‘até metade da coxa’ entre os quadris e joelhos, com calças de aparência masculina, paletó e colete.[4]
Percebe, caro (a) leitor (a)? Até mesmo a saia curta fazia parte do “traje americano”. Os Depositários do Patrimônio Literário White fizeram questão de destacar que as calças em discussão eram calças masculinas, não calças femininas que fossem apropriadas e estivessem em harmonia com os princípios de pureza, modéstia, discrição e decência de 1 Timóteo 2:9, 10.
Sem margem para dúvidas, muitos irmãos leem no texto de Ellen White algo que não existe: que as mulheres não podem usar calças no estilo feminino. Muito fanatismo e amargura teriam sido evitados se isso não tivesse ocorrido ao longo dos anos.
Todas as calças femininas de hoje podem ser caracterizadas como “ousadas”?
Com certeza, não. É certo que hoje já muitas calças indecentes e que não deveriam estar nem perto do guarda-roupa de mulheres cristãs. Porém, há calças decentes e modestas que estão de acordo com os princípios estabelecidos em 1 Timóteo 2:9, 10.
O que muitos encobrem (não sei por qual motivo), é que existem saias muito mais indecentes do que certos tipos de calças femininas. Há saias e vestidos apertados (sem mencionar os que são curtos…) que possibilitam que nós homens vejamos a marca da calcinha da mulher, e até mesmo a cor em alguns casos. Com isso, nossa mente pecadora e imaginativa já entra em ação, e a nossa trajetória em busca da pureza sexual se torna ainda mais difícil. Antes usassem uma calça mais folgada e elegante para facilitar as coisas!
Veja que o problema não é se uma pessoa usa calça ou saia, mas sim se a roupa em si se adequa aos princípios de modéstia, decência e pureza de 1 Timóteo 2:9, 10 e 1 Pedro 3:3, 4. Leiamos o texto bíblico com atenção e usemos do raciocínio lógico dado por Deus (Rm 12:1, Almeida, Revista e Atualizada) para enxergarmos a realidade. Acima disso, peçamos ao Senhor o discernimento do Espírito Santo (Jo 16:13, 14).
Ellen White era contra o progresso da moda?
Deixemos que ela nos responda:
As mulheres cristãs não se devem dar a trabalhos para se tornarem objeto de ridículo por vestir diferentemente do mundo. Mas, se seguindo suas convicções de dever a respeito do vestir modesta e saudavelmente, elas se acham fora da moda, não devem mudar de vestuário a fim de ser semelhantes ao mundo; porém devem manifestar nobre independência e coragem moral para ser corretas, ainda que o mundo inteiro delas difira. Caso o mundo introduza um modo de vestir decente, conveniente e saudável, que esteja em harmonia com a Bíblia, não muda nossa relação para com Deus ou para com o mundo o adotar o tal estilo de vestuário.[5]
Além de muito equilibrado, o comentário dela é bastante claro: se a moda estabelecida pelo mundo não prejudicar a saúde e for decente, estando em harmonia com os princípios bíblicos, não há problema em dar uma mudada no guarda-roupa.
Uma das maiores preocupações de Ellen G. White
Nunca vi aqueles que se preocupam tanto com a calça das irmãs atentarem para uma das maiores preocupações da Sra. White quanto ao vestuário feminino. Talvez isso ocorra porque se encontram tão obcecados em ver um lado da moeda que não conseguem enxergar o outro.
Quando se lê com atenção a obra Testemunhos Para a Igreja vol. 1, p.p. 456-466, percebe-se que ela tinha grande preocupação em que a mãe e esposa se apresentasse bem diante do marido e dos filhos para, com isso, cativá-los e ganhar a admiração deles:
Algumas esposas e mães parecem pensar que não têm importância sua aparência no trabalho caseiro, quando são vistas apenas por sua família. São muito cuidadosas em se vestir com elegância para os olhos dos outros. Não devem o amor e a estima do marido e dos filhos serem mais prezados do que a simpatia de estranhos e amigos comuns? A felicidade do marido e dos filhos deveria ser de mais valor para a esposa e não do que a de todos os outros[6].
Nossos irmãos que falam das calças “apertadas e imodestas” têm toda razão em reclamar e prezar pela pureza da igreja. Porém, perdem a razão e não possuem qualquer embasamento bíblico quando ignoram que há calças dentro dos padrões de pureza da Palavra de Deus e quando ignoram esse tipo de conselho de Ellen White transcrito acima, pois tem a ver com a felicidade da família. Quem de nós se utilizou da citação supracitada de Ellen G. White em nossos sermões para orientar as irmãs quanto à importância de estar bem apresentável diante da família?
Considerações finais
1) Não estou sendo contra a cultura religiosa em que mulheres se utilizam de saias para irem aos cultos. Respeito muito isso. Porém, questiono a rigidez em estabelecer essa prática quase como uma doutrina. Nesse ponto, tenho o mesmo pensamento de George Knight que sabiamente recomenda:
“A igreja precisa lembrar-se constantemente de que qualquer coisa não ensinada claramente pela Bíblia não pode se tornar uma doutrina”[7].
2) O principio de pureza, modéstia, discrição e decência (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4) é o mesmo em todas as épocas e culturas. Porém, a forma como ele se aplica varia de acordo com o tempo e a época. Isso não significa que a cultura ditará nossa moda (Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, p. 458), mas que os estilistas atuais podem elaborar roupas que se adequem aos princípios bíblicos, de modo que possamos usá-las.
Isso se aplica às calças femininas. Elas são apropriadas para mulheres e não para homens. O princípio de Deuteronônio 22:5 é: homem não deve usar roupa de mulher e nem mulher usar roupas de homens. Afinal, o texto lida com a questão do travestismo.
Usar o texto para definirmos “por nossa conta e risco” o que é e o que não é impróprio para ambos os sexos é querer falar mais do que a Bíblia. É permitir que nosso orgulho se sobressaia, de modo que coloquemos na Palavra de Deus as nossas palavras, ao invés de permitirmos que saiam das Escrituras as Suas palavras transformadoras, inclusive de conceitos errôneos arraigados por tanto tempo em nós.
3) Quais são os resultados de definirmos por nossa própria conta o que é uma roupa apropriada ou inapropriada sem nos basearmos na Bíblia e utilizarmos corretamente os escritos de Ellen G. White? Para defender nossas ideias, usaremos de palavras sem amor, ilógicas, deselegantes, extremistas ou liberais, e inadequadas para aqueles que buscam o Céu, além de adotarmos uma atitude desrespeitosa para com as irmãs.
4) Para finalizar, gostaria de deixar uma questão em aberto para nossa reflexão: os homens cristãos da atualidade não estariam se vestindo, cortando e penteando seus cabelos como os mundanos, transgredindo assim os princípios de 1 Timóteo 2:9, 10? O que temos feito a respeito disso? Temos sido honestos em se preocupar tanto com o uso da calça por parte das irmãs, e fazermos vistas grossas para esse tipo de comportamento masculino, sem dar a devida instrução aos irmãos?
Leandro Quadros.
www.fb.com/leandroquadrosnt
[1] Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 457.
[2] Ibidem.
[3] White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, 465.
[4] _____, Ibidem, p.p. 717, 718. Ver “Apêndice”.
[5] White, Testemunhos Para a Igreja…, vol. 1, p.p. 458, 459.
[6] _____, Testemunhos Para a Igreja…, vol. 1, p.p. 464, 465.
[7] George R. Knight, Em Busca de Identidade: o desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 211,
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ADVERTÊNCIA: este filme contém cenas fortes. Recomenda-se discrição e cabe aos pais ou responsáveis decidir se crianças devem ou não assisti-lo.
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Desde a descoberta do primeiro planeta a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995, a humanidade estava à espera deste anúncio. Finalmente ele chegou, com toda pompa e circunstância, num artigo publicado no periódico científico Science: encontramos um planeta praticamente idêntico à Terra orbitando outra estrela numa região que o torna capaz de abrigar água líquida – e vida – em sua superfície. O anúncio foi feito na tarde de [ontem] numa entrevista coletiva conduzida pela Nasa [...]. O planeta orbita uma estrela chamada Kepler-186 e tem, segundo as estimativas, praticamente o mesmo diâmetro da Terra – 1,1 vez o do nosso mundo. Até onde se sabe, ele é o quinto a contar de seu sol e leva 129,9 dias terrestres para completar uma volta em torno de sua estrela. Ou seja, um ano lá dura mais ou menos um terço do que dura o nosso.
A estrela-mãe desse planeta é uma anã vermelha com cerca de metade do diâmetro do nosso Sol, localizada a cerca de 490 anos-luz daqui. Um dos aspectos interessantes dessa descoberta em particular é que, além de estar na chamada zona habitável – região do sistema em que o planeta recebe a quantidade certa de radiação de sua estrela para manter uma temperatura adequada à existência de água líquida na superfície –, o planeta está suficientemente distante dela para não sofrer uma trava gravitacional. Caso fosse esse o caso, o Kepler-186f, como foi batizado, teria sempre a mesma face voltada para a estrela, como acontece, por exemplo, com a Lua, que sempre mostra o mesmo lado para a Terra. Embora modelos mostrem que a trava gravitacional não é um impeditivo definitivo para ambientes habitáveis (a atmosfera trataria de distribuir o calor), é sempre melhor ter um planeta com dias e noites, em vez de um em que um hemisfério é sempre aquecido pelo Sol e outro passa o tempo todo na fria escuridão.
Numa nota pessoal, lembro-me de ter já conversado antes com Elisa Quintana, pesquisadora da Nasa que é a primeira autora da descoberta. Em 2002, ela produziu uma série de simulações que mostravam que o sistema Alfa Centauri – o trio de estrelas mais próximos de nós, sem contar o Sol – podia abrigar planetas de tipo terrestre na zona habitável. Imagino a realização pessoal dela de, depois de “conceber” por tantos anos mundos como esse em computador, finalmente poder reportar uma descoberta dessa magnitude. Não de uma simulação, mas da fria realidade da observação!
Trata-se de um momento histórico. A partir de agora, os astrônomos devem se concentrar cada vez mais na busca de outros mundos similares à Terra e a Kepler-186f, gerando alvos para futuras observações de caraterização – a efetiva análise da composição desses mundos e suas atmosferas –, em busca, quem sabe, de evidências de uma outra biosfera. Nosso planeta está prestes a ganhar muitas companhias.
(Salvador Nogueira, Folha)
Nota: Não basta estar na “zona habitável” e não ter trava gravitacional para que um planeta reúna as condições necessárias para manter a vida. Na Terra, são milhares de condições finamente ajustadas que possibilitam a existência da vida. O que os evolucionistas fazem é partir do pressuposto (complicadíssimo de ser evidenciado) de que a vida surgiu aqui em nosso planeta e que, portanto, poderia surgir também em planetas relativamente parecidos com o nosso. É uma fé dupla: em pressupostos questionáveis (e extrapolados para além do nosso mundo) e no hipotético encontro com seres extraterrenos. [MB]
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Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos.
MENSAGENS ESCOLHIDAS VOL 1 PAG. 69 - ELLEN G. WHITE
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