terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Segredos do Santuário

Por Steven Winn, David Boatwright e Doug Batchelor



Um fato surpreendente: A memória eidética, também chamada memória fotográfica, é marcada pela recordação extraordinariamente detalhada e vívida de imagens visuais com um nível de detalhe quase perfeito. Um homem com esse dom, Mehmed Ali Halici, de Ankara, Turquia, recitou 6666 versos do Alcorão de memória, em seis horas, sem um erro sequer. Seis estudiosos do Corão monitoraram a recitação.


Especialistas já provaram que um dos métodos mais bem sucedidos de memorização é através da associação de imagens. O Senhor usa essa técnica de ensino, porque Ele sabe que os seres humanos são criaturas extremamente visuais. Esta é uma das principais razões pela qual Jesus ensinava com parábolas. Histórias em parábolas ajudam as pessoas a compreenderem e lembrarem os muitos princípios abstratos da salvação por associá-los com imagens visuais.


Deus em primeiro lugar ilustrou o plano de salvação imediatamente depois que Adão e Eva pecaram, através do sacrifício de um cordeiro. Este processo impressionou o primeiro casal sobre o resultado hediondo do pecado e prefigurou a morte do “Cordeiro de Deus” por seus pecados.


Por um tempo, os filhos de Israel passaram 400 anos no Egito servindo como escravos à uma nação pagã, o Senhor viu que seu povo precisava ser completamente re-educado quanto à “grande figura” do plano da redenção, incluindo o seu papel e o papel de Deus na limpeza de seus pecados para serem restaurados à Sua imagem.


É por isso que, quando os filhos de Israel, finalmente, deixaram o Egito, mancando, com cicatrizes em suas costas e com visões de dança na Terra Prometida em suas mentes, Deus não os levou imediatamente ao norte em direção à Terra Prometida, mas em direção ao Mt. Sinai no sul. Ele estava prestes a entregar a esta infante nação uma das lições mais fortes e duradouras já registradas. E Ele o faria quase inteiramente com símbolos.


O Senhor disse a Moisés: “Os israelitas deverão fazer uma Tenda Sagrada para mim a fim de que eu possa morar no meio deles” (Êxodo 25:8 – NTLH). Tenha em mente que este tabernáculo terrestre nunca foi destinado a ser um edifício para abrigar a Deus dos elementos da natureza. Jeová não é um Deus sem-teto. Quando Salomão estava construindo o primeiro templo em Jerusalém, ele disse: “Mas será possível que Deus habite na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos este templo que construí!” (1 Reis 8:27).


Esta, então, é a chave para o enigma do santuário. A estrutura e as cerimônias eram para servir como símbolos para ilustrar a seqüência e o processo de salvação.


Ao considerarmos o santuário e seus símbolos, o melhor exemplo seria partirmos do primeiro santuário – aquele que Moisés tinha feito o povo construir no deserto. Esta tenda portátil foi muitas vezes chamada de “tabernáculo”. Da mesma forma que Deus estabeleceu as dimensões precisas para a construção da Arca de Noé, Deus deu a Moisés os planos exatos para tudo no santuário, até os mínimos detalhes dos acessórios.


O plano de Deus não foi arbitrário. Ele já tinha uma morada real no céu, onde o plano de salvação foi concebido. O santuário terrestre era para ser um modelo em miniatura, ou sombra, do celestial. Deus disse a Moisés: “E você, Moisés, faça a Tenda e todos os seus móveis de acordo com o modelo que eu vou lhe mostrar” (Êxodo 25:9 – NTLH). Diferente de qualquer outro edifício já construído, o santuário seria tridimensional. Cada componente, da maior cortina ao mais ínfimo pedaço de mobília, tinha um significado simbólico que ajudaria os filhos de Israel a ver, experimentar e compreender o plano da salvação e o papel do santuário celeste de um modo muito prático.


Uma Viagem à Deus


Vamos começar uma breve turnê por esta estrutura incomum e aprender algumas lições básicas antes de examinarmos os significados mais profundos do sistema do santuário.


O santuário consistia em três áreas principais: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo. Estes três locais representavam os três principais passos no processo da salvação conhecidos como justificação, santificação e glorificação, e eles correspondiam às três fases do ministério de Cristo: o sacrifício substitutivo, a mediação sacerdotal, e o julgamento final.


O Santo dos Santos, local mais sagrado do Tabernáculo, representava a presença de Deus. As paredes ao redor do pátio e o lugar santo ilustravam vividamente a separação do homem de Deus. “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2). Todos os serviços do santuário representavam a jornada do pecador de volta à Deus. Nos três primeiros capítulos da Bíblia, o pecado entra no mundo e o homem é expulso do jardim do Éden. Nos últimos três capítulos, o pecado está erradicado e o homem é restaurado para o jardim e comunhão com Deus.


Por favor, tenha em mente que enquanto nos aventuramos sobre esta terra sagrada estamos recolhendo apenas algumas gemas da verdade. Volumes poderiam ser escritos sobre o santuário e seus símbolos, sem esgotar o assunto.


A Porta


A primeira coisa que percebemos a medida que nos aproximamos do santuário é que há apenas uma porta. Nem mesmo uma saída de emergência! Lembre-se das palavras de Jesus: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo…” (João 10:9).


Todos os que são salvos são redimidos unicamente por Jesus. “Não há salvação em nenhum outro: porque não há nenhum outro nome debaixo do céu dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). O único caminho para Deus é através de Cristo, a única porta.


O Pátio


Todo o edifício do santuário foi cercado por um pátio feito de cortinas de linho configuradas em uma orientação muito específica. Foi criada a abertura de uma frente para o leste. Esse arranjo garantiu que os adoradores e sacerdotes que ficavam na porta estivessem de costas para o sol nascente, em vez de encará-lo de frente como as religiões pagãs que cultuavam o sol faziam. O povo de Deus adorava ao Criador, em vez da criação.


O Altar dos Holocaustos


Imediatamente após entrar na porta do pátio estava o altar de holocaustos. O altar era feito de madeira de acácia e revestido de bronze. Alguns tem comparado a parte de madeira com as obras humanas e o bronze com a obra de Cristo. Sem o bronze, a moldura de madeira teria sido consumida pelo fogo durante a queima das oferendas, da mesma forma que seremos consumidos no lago de fogo, se não acreditarmos que a graça de Jesus deve eclipsar nossas boas obras.


A Pia


Entre o altar do holocausto e o tabernáculo ficava a pia. Também era feita de bronze e ficava cheia de água para a limpeza dos sacerdotes.


A imagem da justificação dos pecadores ficava clara no pátio. Antes que Deus desse aos israelitas a Sua Lei em tábuas de pedra, Ele salvou-os da escravidão no Egito por força de sua fé no Cordeiro da Páscoa (simbolizado pelo altar) e batizou-os no mar (representado pela pia). Deus nos toma tal como estamos e perdoa os nossos pecados. Quando aceitamos a Cristo, confessamos nossos pecados e pedimos perdão, o registro celeste do nosso pecado é coberto pelo sangue de Jesus.


O Lugar Santo


O tabernáculo real estava na metade oeste do pátio. Foi dividido em dois compartimentos ou salas. Embora a largura das duas salas fosse a mesma, o comprimento do primeiro quarto, o lugar santo, era duas vezes mais longo que o do lugar santíssimo. As paredes da estrutura central eram feitas de tábuas de acácia revestidas com ouro e prata (Êxodo 26).


Todos os que entraram no lugar santo para ministrar viam a si mesmos refletidos nas paredes de ouro por todos os lados, lembrando-se que os olhos do Senhor tudo vêem. “fizeram para a tenda uma cobertura de pele de carneiro tingida de vermelho, e por cima desta uma cobertura de couro” (Êxodo 36:19). Os sacerdotes podiam olhar para cima e ver que eles ministravam debaixo da pele vermelha. Da mesma forma, os cristãos são uma nação de sacerdotes que servem a Jesus protegidos por seu sangue.


O santuário tinha três artigos de mobiliário. Vamos analisá-los um por um.


O Candelabro de Ouro


No interior do santuário do lado esquerdo (ao sul), estava o menorá de ouro que tinha sete ramos (ver Êxodo 25:31-40). Eles não usavam velas de cera como nós as conhecemos, mas as luzes eram alimentadas por azeite puro de oliva. O sacerdote preparavam os pavios diariamente, e enchiam as taças com azeite de modo que o menorah fosse constantemente uma fonte de luz para o lugar santo. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12).


Ele também disse: “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14). O azeite nas lâmpadas simbolizava o Espírito Santo que ilumina a Igreja. A lâmpada era um símbolo da Palavra (Salmo 119:105).


A Mesa dos Pães


Em frente ao candelabro estava a mesa dos pães, no lado norte. Foi construída de madeira de acácia e coberta com ouro (Êxodo 25:23-30). Nela eram mantidos 12 pães ázimos (Levítico 24:5-9). Esses pães simbolizavam a Jesus, que é o pão da vida (João 6:35). Eles eram em número de 12 e significavam as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos de Jesus que alimentariam o povo de Deus com o pão da vida, que é também um símbolo da Bíblia (Mateus 4:4).


O Altar do Incenso


O altar de incenso estava localizado em frente ao véu Ex 40:26, que separava o lugar santo do lugar santíssimo. Como vários outros itens no santuário, também era feito de madeira de acácia e coberto com ouro (Êxodo 30:1-3). Era muito menor do que o altar no pátio e continha um pote de bronze que mantinha as brasas do altar dos holocaustos. Era ali que o sacerdote queimava uma mistura muito especial de incenso, que enchia o Santuário com uma nuvem de perfume adocicado, representando as orações de intercessão e confissão dos crentes adoçadas pelo Espírito Santo (Êxodo 30:8).


O Lugar Santo


Representa o processo de santificação. Isso corresponde às peregrinações de Israel no deserto. A coluna de fogo era o seu menorah, e o maná era seu pão. A coluna de nuvem era sua nuvem de incenso.


Santificação é o processo na vida do cristão de aprender a obedecer. É composto de uma série de justificativas. Cada vez que pecamos, pedimos perdão e somos justificados novamente. No entanto, Deus oferece mais do que perdão quando nos confessamos. Em 1 João 1:9, Ele nos promete que, “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”


É esta “limpeza da injustiça” que constitui a santificação. Os ingredientes-chave para a nossa santificação são uma vida devocional baseada na Palavra, oração e testemunho. O pão, o incenso, e a lâmpada no Santuário representam esses elementos.


O Lugar Santíssimo


O comprimento do lugar santíssimo era igual a sua largura para que ele formasse um quadrado. Também era tão alto quanto sua largura e comprimento, tornando-se um cubo perfeito, exatamente como a Nova Jerusalém será (ver Apocalipse 21:16). O lugar continha apenas uma peça de mobiliário.


O Véu


Este véu ou cortina, separando o lugar santo do lugar santíssimo do santuário tem um grande significado, porque foi este véu que se rasgou no momento em que Jesus morreu na cruz (Mateus 27:51, Marcos 15:38, Lucas 23 : 45). Sua morte simboliza o fim da necessidade do exclusivo sacerdócio levítico para fazer a mediação entre Deus e o homem.


O véu representa o corpo de Jesus (Hebreus 10:19, 20). Somente passando por esse véu era possível ter acesso ao lugar santíssimo (Hebreus 4:16). O rasgar do véu simboliza a morte do Cordeiro de Deus, que agora permite ao crente em sua expiação, acesso imediato ao local mais sagrado através do novo Sumo Sacerdote, Jesus Cristo o único Mediador entre Deus e o homem.


A Arca da Aliança


Dentro do lugar santíssimo, ou “santo dos santos”, ficava uma peça de mobiliário – a arca da aliança. Esta caixa sagrada, também construída de madeira de acácia e coberta com ouro, continha as tábuas de pedra sobre as quais Deus havia escrito os Dez Mandamentos. Também continha a vara de Arão, que tinha brotado e um pequeno pote de maná.


A tampa da arca era chamada de propiciatório (Êxodo 25:17) e, acima dela, estava a glória do Senhor, ou Shekinah (que literalmente significa “habitação”), irradiando entre os dois querubins cobridores, ou anjos, em cada extremidade da arca. Este era um símbolo do trono de Deus e da presença do Todo-Poderoso nos céus. As paredes do lugar santíssimo foram gravadas com muitos anjos, representando as nuvens da vida, anjos que cercam a pessoa de Deus no céu (1 Reis 6:29).


Como Tudo Funciona


O santuário mostra como Deus trata com o pecado. O pecado não pode ser ignorado. Seu salários é a morte (Romanos 6:23). A lei não pode ser alterada para fazer os pecadores não culpados. O salário do pecado deve ser pago, quer pelo pecador recebendo a morte eterna, ou por Cristo na cruz. Vamos ver como um pecado, uma vez que é confessado, é processado através do santuário.


O Ministério do Pátio


Quando um pecador se convencia do pecado pelo Espírito Santo e queria se confessar, ele ia até a porta do pátio com um animal imaculado (geralmente um carneiro) para o sacrifício. Ele colocava suas mãos sobre a cabeça da vítima inocente e confessava o seu pecado. Este era simbolicamente transferido para o cordeiro. Então, com sua própria mão ele tinha que matar o animal e derramar seu sangue. Isso era feito para impressionar o pecador arrependido que seus pecados acabariam por exigir a morte do imaculado Cordeiro de Deus.


Esta era a parte do pecador no serviço do santuário. Os sacerdotes, que representavam a mediação de Cristo entre o pecador culpado, e seu Deus, faziam o resto.


Depois de confessar o seu pecado e matar o cordeiro, o pecador ia embora perdoado, seus pecados eram cobertos pelo sangue derramado da vítima. É claro que o sangue do cordeiro não cobria os pecados, mas representava o sangue de Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


Depois o sacerdote, pegava um pouco do sangue e o resto derramava no chão na base do altar e o animal era queimado sobre o altar. O altar simboliza a cruz onde Jesus foi sacrificado pelos pecados do mundo. Seu sangue foi derramado no chão, aos pés da cruz quando o centurião lhe furou o lado (João 19:34).


O sangue do cordeiro, simbolicamente, com a culpa do pecador, era levado pelo sacerdote e transferido para o lugar santo do santuário. No entanto, nunca o sacerdote entrava no santuário sem antes se purificar na pia. Esta lavagem é simbolo do batismo e é listada como um dos símbolos para a salvação (Atos 2:38) Os israelitas tiveram de atravessar o Mar Vermelho, antes de serem libertos da escravidão do Egito. “Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar” (1 Coríntios 10:2).


Assim, no pátio, passamos pelo fogo e pela água. Jesus disse: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5).


No lugar santo a fumaça do incenso subindo do altar representava a interseção do Espírito Santo em nome de Jesus, fazendo nossas orações de confissão aceitáveis ao Pai (Romanos 8:26-27). Cada dia o sangue, levando a culpa, era aspergido diante do véu, transferindo assim a culpa do pecador para o tabernáculo. Lá a culpa dos pecadores arrependidos eram acumuladas ao longo do ano até o Dia da Expiação.


O Ministério do Lugar Santíssimo


Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava dois cabritos perfeitos, e lançava sorte sobre eles para determinar qual seria bode do Senhor, e qual seria o bode expiatório (chamado de Azazel, em hebraico). Depois de confessar seus pecados e os de sua família, o sumo sacerdote colocava suas mãos sobre o bode do Senhor e confessava os pecados de toda a congregação que tinha sido acumulada no lugar santo durante o ano. Então o bode do Senhor era morto, e o sangue era levado pelo sumo sacerdote ao lugar santíssimo e oferecido diante do propiciatório da arca onde a presença de Deus habitava.


A arca da aliança contém alguns dos símbolos mais belos e significativos de todo o plano de salvação de Deus. Dentro da arca, entre o vaso de ouro do maná, simbolizando a providência de Deus, e a vara de Arão que floresceu, simbolizando a autoridade de Deus e a disciplina, estavam as duas tábuas de pedra em que o dedo de Deus escreveu a Lei que foi violada por todos os homens (Romanos 3:23). A quebra dessa lei é pecado (1 João 3:4) e a pena para o pecado é a morte (Romanos 6:23).


Entre a lei que nos condena à morte e à presença consumidora de Deus está o propiciatório, ou a tampa da arca. Este arranjo mostra que somente a misericórdia de Jesus nos salva de sermos consumidos pela presença ardente da justiça de Deus. Mas a misericórdia de Jesus não é barata. Ele nos comprou com seu próprio sangue. Ele pagou o salário do pecado para que Ele pudesse oferecer misericórdia a todos aqueles que a aceitassem.


Em seguida, representando a Cristo como mediador, o sumo sacerdote transferia os pecados que haviam poluído o santuário para o bode vivo, Azazel, que era levado para fora do acampamento dos israelitas. Isto simbolicamente removia os pecados do povo e preparava o santuário para mais um ano de ministério. Assim, todas as coisas ficavam bem entre Deus e o Seu povo mais uma vez.


Uma Visão Ampla da Salvação


O plano de salvação é o tema de toda a Bíblia. A salvação dos filhos de Israel do Egito seguiu exatamente este plano. O Egito correspondia ao pátio onde a justificação acontecia. Deus sacrificou todos os primogênitos do Egito, representando aqueles que irão pagar por seus próprios pecados. Mas os israelitas tinham permissão para substituir o sangue do seu filho primogênito, pelo do cordeiro pascal, representando aqueles que aceitaram o pagamento de Jesus. Após o sacrifício, vinha a limpeza. Todos os filhos de Israel foram “batizados” no Mar Vermelho (1 Coríntios 10:1, 2), simbolizado pela pia.


Este progresso diário em caráter de construção é o processo de santificação. Mas qual é o resultado final da santificação? Finalmente chegamos ao lugar onde preferímos morrer do que desonrar nosso Salvador por pecarmos. Isso é quando a nova aliança é cumprida em nós. “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei nos seus corações e serei o seu Deus e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33). Quando a lei de Deus é o nosso deleite e prazer o pecado não tem mais poder sobre nós, então o processo de santificação é completo.


Expiação


Durante dez dias que antecediam o Dia da Expiação, os filhos de Israel iam limpar seu campo, casas, corpos e culpa, confessando todas as falhas conhecidas. Depois que o sumo sacerdote fazia o ritual de purificação do santuário, Deus tinha um santuário e um povo limpo.


Agora, como a expiação real está ocorrendo no céu, o povo de Deus deve ser purificado novamente. Para terminar a limpeza do santuário e trazer o Seu povo ao céu, Cristo não pode ter mais qualquer pecados confessados. Os ímpios seguem pecando, mas eles vão pagar os salários do pecado no julgamento.


Os justos, por outro lado, terão ganho a vitória sobre o pecado através do sangue de Jesus Cristo. Isso acontece quando todos eles têm a experiência da nova aliança, que toma a lei das tábuas de pedra e a faz parte integrante do seu coração. Neste tempo, Cristo pode terminar a limpeza de Seu santuário celestial e vir para Sua noiva porque seu santuário terrestre e seu povo também estarão limpos. Ele terá um santuário limpo no Céu e um santuário limpo na Terra. Jesus não disse que nós somos Seu templo? (Efésios 2:19-21, 1 Coríntios 3:16).


Jesus é o Santuário


Este estudo poderia continuar por centenas de páginas, pois afinal o tema central de todo o sistema do santuário é Jesus. Jesus é a porta, o Cordeiro imaculado e nosso Sumo Sacerdote. Ele é a luz do mundo e o pão da vida. Ele é a água viva na pia e a pedra na qual está escrita a lei de Deus na arca. Seu amor é o ouro cintilante em todo o lugar sagrado. É dele o sangue que torna possível que nos aproximemos do Pai. Na verdade, Jesus é a essência do templo, pois Ele disse: “Destruí este templo e em três dias eu o levantarei. … Mas ele falava do templo do seu corpo” (João 2:19, 21) .


Você tem feito de Cristo, seu santuário? As Escrituras prometem: “Eis que reinará um rei com justiça, e com retidão governarão príncipes. um varão servirá de abrigo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande penha em terra sedenta” (Isaías 32:1-2).


“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu” (Hebreus 6:18-19).


“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).


Artigo Escrito por Steven Winn, David Boatwright & Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts em Fev/2000. Tradução feita pelo Blog www.setimodia.wordpress.com


O Mistério dos Discos Voadores

Em um dia de verão, o empresário de Seattle, Kenneth Arnold, voava em seu avião particular perto do Mount Rainier, em Washington.


Olhando pela janela, ele ficou surpreso ao ver um grupo de nove objetos em forma de pires em alta velocidade através do ar. Quando ele relatou o ocorrido ao jornal Eastern Oregonian, eles publicaram a notícia como sendo “discos voadores”. Mal sabia ele que aquele dia, dia 24 de junho de 1947, marcou o início de uma era de observação do céu, que continua até hoje.


Apenas alguns dias depois, no início de julho, a queda de um objeto não identificado ocorreu perto de Roswell, Novo México. Mac Brazel, o fazendeiro, descobriu os restos de um acidente ao norte da cidade. Ele informou o ocorrido para a base da força aérea da região. Em 08 de julho de 1947, um oficial relatou que os escombros encontrados eram de uma nave de outro planeta. No entanto, os militares inverteram o seu relatório no dia seguinte, e afirmaram que, na verdade os destroços eram de um balão meteorológico.


Os moradores de Roswell mantêm a explicação original do fato. Eles construíram dois museus e um centro de pesquisa. Milhares de turistas têm sido atraídos para a cidade.


Para tornar conhecido o caso, Donald R Schmitt, diretor do Centro de Estudos de OVNIS e Kevin Randle, Capitão da reserva da Força Aérea dos E.U.A, escreveram um livro intitulado A Verdade Sobre a queda do OVNI em Roswell.


Esses eventos em Washington e no Novo México capturaram a imaginação do público. Mais de 850 avistamentos de “discos voadores” foram relatados pela mídia antes do final de 1947.


Como algumas pessoas temiam a invasão do espaço aéreo americano por aeronaves estrangeiras de alta performance, a Força Aérea Americana passou a investigar os relatos de “discos voadores” avistados sobre os Estados Unidos. Temendo uma ameaça à segurança nacional, em um programa chamado Blue Book, a Força Aérea investigou cerca de 12.000 avistamentos.


O termo OVNI (objeto voador não identificado) foi cunhado pelo Capitão Edward J Ruppelt, um chefe da investigação.


Além disso, a Força Aérea patrocinou um estudo independente de cientistas liderados pelo Dr. Edward Condon da Universidade do Colorado, que terminou em 1969. Depois de estudarem todos os dados disponíveis, não encontraram nenhuma evidência concreta de vida alienígena nos OVNIS. Eles afirmaram que nada poderia ser obtido por outras investigações. Em 1977, a Nasa recusou pedidos para continuar com as pesquisas.


(Veja enciclopédias: Americana 27, 369; Britannica 12, 130).


Relatórios revelaram que 90% dos avistamentos de OVNIs foram prontamente identificados como fenômenos astronômicos ou meteorológicos, tais como planetas brilhantes como Vênus, meteoros, auroras, aeronaves, bandos de pássaros, holofotes ou gases quentes. As poucas aparições foram inequívocas fraudes.


Embora a maioria dos cientistas aceite os relatórios do governo, alguns como o astrónomo J. Allen Hynek concluiu que uma pequena porcentagem de relatos de OVNIs davam indicações da presença de visitantes extraterrestres. Com Jacques Vallee, ele produziu um livro intitulado “The Edge of Reality – A Beira da Realidade”.


Escritores de ficção científica aproveitaram o interesse público pelos OVNIS e Hollywood produziu filmes como Star Wars.


Vários escritores produziram livros. Provavelmente o mais conhecido foi o de Erich Von Daniken, gerente de um hotel suíço, que em 1968 escreveu um livro intitulado “Eram os Deuses Astronautas? ” O qual tornou-se um sucesso instantâneo, com vários milhões de cópias vendidas.


Criado na religião católica, Daniken voltou-se contra todas as religiões organizadas. Ele alegou que o planeta Terra tinha sido visitado por extraterrestres em um passado distante, e que todas as religiões, incluindo o cristianismo, derivam a sua origem a partir de deuses que desceram do céu em carruagens de fogo. Ele visitou os principais monumentos como as pirâmides do Egito e estudou símbolos esculpidos na planície de Nazca no Peru. Para ele, esses foram os trabalhos dos “antigos astronautas”.


Suas teorias pretendem explicar a origem da vida inteligente na Terra.


Aproveitando de sua popularidade, Von Daniken produziu muitos outros livros. Um título recente é o “Odisséia dos Deuses – A História Alienígena da Grécia Antiga”. Cerca de 50 milhões de cópias de seus livros foram vendidos para leitores que gostam de sonhar com “antigos astronautas” visitando a Terra.


Embora milhões de pessoas afirmem acreditar em seres extraterrestres, nenhum funcionário do governo foi pego alegando que OVNIS são reais, muito menos uma ameaça. O fato que a maioria dos cientistas concorda
se revela na falta de interesse pelos OVNIs na astronomia e revistas de divulgação científica em geral.


Em março de 2001, os editores do Discover publicaram um artigo intitulado “de OVNIS para OVI” em que o autor mostrou que os objetos chamados não-identificados haviam se identificado como Júpiter, Sirius, a estação espacial ou meteoros.


Entre cinco e 10 por cento de avistamentos de OVNIS ainda não foram explicados, o que levou algumas pessoas a acusarem os governos de acobertamentos e conspirações. Com os relatos de avistamentos em locais mais remotos e de rumores de encontros pessoais, o publico se maravilha com o que está acontecendo. Há ainda relatos de raptos por seres extraterrestres e até mesmo de encontros sexuais com os sequestradores.


A maioria dos estudiosos sérios tendem a considerar os OVNIs como material para escritores de ficção. Mas há outra resposta? Gary Bates, autor de “Alien Intrusion – UFOs and the Evolution Connection” sugere olhar para o assunto dos avistamentos de OVNIs com “óculos espirituais”. O que a Bíblia diz?


1. Os “Aliens”, são mencionados na Bíblia?
Sim, mas eles não são visitantes de outros mundos. Os “Aliens” são aqueles que não fazem parte do reino de Deus e estão sem esperança (cf. Ef 2:12).


2. Há seres inteligentes que visitam o nosso planeta?
Sim, eles são chamados de anjos. Mencionados cerca de 300 vezes, eles são mensageiros celestes chamados para proteger e guiar o povo de Deus (cf. Hebreus 1:14, Salmo 34:7).


Como os seres humanos, eles são seres criados (cf. Sl 148:1 5). Eles visitam o planeta Terra diariamente e não precisam de naves para chegar aqui.


3. Quem foi o Criador desses anjos visitantes?
As escrituras do Antigo Testamento O chama de Senhor Deus de Israel, cuja morada está no céu (cf. 1 Reis 8:23, 30).


4. Onde está a Sua morada localizada?
O apóstolo Paulo fala do Paraíso, o terceiro céu (2 Coríntios 12:2, 4). Comentaristas entendem o primeiro céu como sendo a atmosfera da Terra onde os pássaros voam (ver Gênesis 1:20), e o segundo céu como o céu estelar, onde o sol, a lua e as estrelas brilham (ver Gênesis 1:14-16). Consequentemente a habitação do Criador deve estar no espaço para além das estrelas.


5. Existe vida inteligente fora do planeta Terra?
Sim, o Criador e os anjos são seres inteligentes.


6. Há outros planetas habitados por seres inteligentes?
Os astrônomos localizaram 170 planetas que orbitam outras estrelas. Alguns deles podem ser habitados. As Escrituras sugerem essa possibilidade.


O apóstolo Paulo escreveu sobre a família de Deus no céu e na terra (cf. Efésios 1:10, 3:15). O apóstolo João diz: “Alegrai-vos, ó céus e vós que neles habitais” (Apocalipse 12:12).


7. O que deu início a guerra e ao sofrimento no reino de Deus?
Citando novamente o apóstolo João: “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos” (Apoc 12:7)


“todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Apocalipse 12:8-9).


8. Como o apóstolo Paulo descreve esta batalha espiritual na terra?
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:11-12).


9. Como é que Jesus Cristo descreve o diabo?
“Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44).


Assim, toda a Bíblia descreve um conflito entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás.


10. Como Jesus descreve os últimos dias antes de seu retorno?
Além dos sinais na natureza, na sociedade e entre as nações, ele previu que “numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.” (Mateus 24:11).


Gary Bates alega que “extraterrestres” são aqueles que vivem entre nós e que optam por não viver o caminho que o Criador desta terra pretende que Suas criaturas humanas vivam.


Estes descrentes tentam reinterpretar a apresentação bíblica da história e também os eventos futuros do Apocalipse.


Consequentemente muitos estão sendo enganados, assim como Jesus disse que aconteceria antes de seu retorno.


Artigo Publicado na Revista Signs of The Times edição Australiana em Out/2006. Traduzido pelo blog www.setimodia.wordpress.com

As Leis de saúde foram abolidas por Jesus?

3- O Escaravelho do Egito - (As Pedras que Clamam) Dr. Rodrigo Silva

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Telescópio da Nasa encontra 1º planeta habitável!

 
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar. 

No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.
A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.
"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.
"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."
O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.
A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.
via Yahoo
Nota do Site Bíblia e a Ciência
Isso nada mais que confirma o que a profetiza do Senhor Ellen G. White já havia dito à mais de cem anos atrás:
"Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Criador. Livro Santificação pág. 77


Acharam apenas um planeta habitável, porém ainda existem "milhões" de mundos não só habitáveis más com vida  conforme Ellen White nos diz. Que maravilhoso!!

Porque Satanás não perdeu seus poderes?

Deus aprova a poligamia?

Alguma religião sabe o dia da volta de Jesus?


Algumas pessoas, individualmente e até seitas têm marcado datas para o retorno do Senhor, mas nenhuma delas até hoje se mostrou certa. Quando esteve aqui na terra, Jesus foi muito claro: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. (Mateus 24:36).
Isto prova indiscutivelmente que ninguém poderá saber o dia e a hora do regresso do Senhor, pois pertence apenas a Ele. Marcar datas é desobedecer à ordem do Senhor e perda de tempo.
Jesus nos deixou na Bíblia a maneira pela qual saberíamos que estava próxima a sua vinda – os sinais – e não o dia exato. Devemos estar atentos a estes sinais dos tempos, e estar preparados hoje: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. (Mateus 24:42). “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”. (Mateus 24:44).

Licopeno previne câncer de próstata

O licopeno é um pigmento que dá frutas e legumes, como tomate e melancia, sua cor vermelha. O licopeno é um carotenóide, e está presente no soro, fígado, glândulas adrenais, pulmões, próstata, cólon e pele em níveis mais elevados do que outros carotenóides. O licopeno tem propriedades antioxidantes e antiproliferativas em animais e estudos in vitro, embora a atividade em humanos permaneça ainda controversa.

Numerosos estudos epidemiológicos têm mostrado que o alto consumo de licopeno esta correlacionado com menor incidência de câncer, doenças cardiovasculares e degeneração macular. Contudo, as estimativas de consumo de licopeno têm sido baseadas em relação à ingestão de tomate, e não sobre o uso de suplementos a base de licopeno. Pelo fato do tomate ser fonte de outros nutrientes como a vitamina C, folato e potássio, não esta bem claro que o licopeno em si seja benéfico.

Com base nas propriedades antioxidantes observados em estudos de laboratório, o licopeno tem demonstrado ser eficiente em terapia preventiva da degeneração macular relacionada à idade.

Vários estudos sugerem que comer legumes ricos em licopeno, como tomate ou de produtos à base de tomate, pode reduzir o risco de câncer de mama, cervical, gastrointestinal, colorretal, pulmão e próstata. Possui efeitos protetores contra os raios ultravioleta. Vários estudos sugerem que o licopeno possa reduzir o risco de desenvolver aterosclerose (obstrução das artérias) e pode reduzir o colesterol elevado.
 
Alimentos ricos em licopeno
Fonte
mg / g peso úmido
Tomate cru
8,8-42
Suco de tomate
86-100
Molho de tomate
63-131
Ketchup
124
Melancia
23-72
Goiaba vermelha
54
Mamão
20-53
Damasco
<0,1
Ao contrário de outras frutas e produtos hortícolas, onde o conteúdo nutricional, tais como a vitamina C diminui ao cozinhar, o processamento do tomate aumenta a concentração e biodisponibilidade do licopeno. O licopeno no molho do tomate é quatro vezes mais biodisponível do que em tomates frescos. Por esta razão, o molho de tomate é uma fonte preferível ao contrário de tomates crus.

Dadas as suas propriedades antioxidantes, as investigações científica e clínicas sugerem uma possível correlação entre o consumo de licopeno e saúde em geral. As primeiras pesquisas sugeriram melhora de doenças cardiovasculares , câncer, diabetes, osteoporose e até mesmo infertilidade do sexo masculino.

Podemos Crer na Bíblia?

Os famosos amotinados que afundaram o navio inglês Bounty acabaram se envolvendo com mulheres nativas na solitária ilha de Pitcairn, no Sul do Pacífico. O grupo se constituía de nove marinheiros ingleses, seis homens e dez mulheres provenientes do Taiti, e uma garota de quinze anos. Um dos marinheiros descobriu como destilar álcool, e logo a bebedeira corrompeu a colônia da ilha. Em disputas entre si, os homens e as mulheres daquele lugar se envolveram em lutas muito violentas.


Depois de algum tempo, apenas um dos marinheiros originais que chegaram até a ilha sobreviveu. Esse homem, Alexandre Smith, descobriu uma Bíblia num dos baús provenientes do navio. Ele começou a lê-la e ensinou aos outros o que estava contido ali. Ao fazer isso, sua própria vida foi transformada, e acabou modificando a vida de todos naquela ilha.


Os habitantes daquela ilha ficaram completamente isolados do mundo exterior até a chegada do navio americano Topaz, em 1808. A tripulação desse navio encontrou na ilha uma comunidade muito próspera e bem sucedida, sem presença de uísque, prisão, ou crime. A Bíblia transformou a ilha de um inferno num céu, exemplificando o que Deus queria que o mundo fosse. E assim continua até hoje.


Será que Deus ainda fala às pessoas através das páginas da Bíblia? Ele certamente o faz. Enquanto escrevo isso, estou olhando para uma folha de respostas enviada a nós por um aluno de um dos nossos cursos bíblicos postais. Um recado escrito ao final diz: “Estou na prisão, no corredor da morte, sentenciado a morrer por um crime que cometi. Antes de começar a estudar a Bíblia, eu estava perdido. Mas agora, eu tenho algo a esperar do futuro, e encontrei um novo amor”.


A Bíblia possui um poder que pode verdadeiramente transformar a vida das pessoas. Quando as pessoas sinceramente começam a estudar a Bíblia, as vidas são inevitavelmente transformadas.


1. COMO DEUS NOS FALA PELA BÍBLIA


Depois de criar Adão e Eva, o primeiro homem e a primeira mulher da terra, Deus falava com eles face-a-face. Contudo, quando Deus veio visitá-los depois de pecarem, o que o casal fez?


“Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, ESCONDERAM-SE DA PRESENÇA DO SENHOR DEUS entre as árvores do jardim”. Gênesis 3: 8 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).


O pecado interrompeu o contato face-a-face com Deus.


Depois que o pecado entrou no nosso mundo, como Deus passou a se comunicar com as pessoas?


“Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas”. Amós 3:7


Deus não nos deixou em trevas sobre a vida e seu significado. Através de seus profetas – pessoas que Deus chamou para falar e escrever Suas mensagens ao Seu povo – Ele tem revelado Suas respostas aos grandes questionamentos da vida.


2. QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?


Os profetas transmitiram as mensagens de Deus através da voz e da pena enquanto viviam. Quando morreram, seus escritos continuaram a influenciar as pessoas. Essas mensagens proféticas foram então reunidas, sob a direção de Deus, no livro que chamamos de Bíblia.


Mas, podemos confiar no que está escrito na Bíblia?


“Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”. II Pedro 1:20, 21


Os escritores da Bíblia escreveram não por seu próprio desejo ou vontade, mas apenas em momentos que eram movidos ou inspirados pelo Espírito de Deus. A Bíblia é o próprio Livro de Deus!


Na Bíblia, Deus nos fala sobre Si mesmo e revela Seus propósitos para a raça humana. Ela apresenta a visão de Deus do passado e também revela o futuro, nos dizendo como o problema do mal será finalmente resolvido e como a paz virá ao nosso mundo.


Tudo o que a Bíblia contém é mensagem de Deus?


“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça. Para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. II Timóteo 3:16, 17


A razão pela qual a Santa Bíblia afeta tão profundamente os seres humanos é porque “toda” a Bíblia é um documento inspirado por Deus, é o Livro de Deus. Os profetas relataram o que viram e ouviram em linguagem humana, mas sua mensagem veio diretamente de Deus. Por isso, se você quer saber o sentido da vida, leia as Escrituras Sagradas. Ler a Bíblia transforma sua vida. Quanto mais dedicada e honestamente você a ler, mais paz mental você vai experimentar.


O mesmo Espírito Santo que inspirou os profetas a escrever a Bíblia, fará com que os ensinos bíblicos, o evangelho, sejam eficientes para transformar sua vida se você pedir o acompanhamento do Espírito de Deus durante a leitura da Bíblia.


3. A UNIDADE DA BÍBLIA


A Bíblia na verdade é uma biblioteca constituída de 66 livros. Os 39 livros do Velho Testamento foram escritos no período que vai de 1450 a 400 A.C. Já os 27 livros do Novo Testamento foram compostos entre 50 e 100 A.D.


O profeta Moisés começou a escrever os primeiros cinco livros da Bíblia um pouco antes de 1400 A.C. O apóstolo João escreveu o último livro da Bíblia, Apocalipse, por volta de 95 A.D. Durante os 1500 anos entre a época que foi escrito o primeiro e o último livro da Bíblia, pelo menos outros 38 escritores inspirados por Deus deram sua contribuição. Alguns eram homens de negócio, outros pastores de ovelha, pescadores, soldados, médicos, pregadores, reis – seres humanos de todas as classes sociais. Além disso, em geral, todos viviam em contrastantes culturas e filosofias.


Mas aqui está a grande maravilha: Quando os 66 livros da Bíblia, com seus 1.189 capítulos, divididos em 31.173 versos, são reunidos, encontramos unidade e harmonia perfeitas na mensagem que apresentam.


Imaginemos que um homem bate à sua porta e, quando convidado a entrar, coloca um pedaço de mármore de determinado formato no chão da sua sala de estar, e então sai sem dizer uma palavra. Outros visitantes aparecem em seguida. No total, cerca de 40 indivíduos aparecem, e cada um coloca um pedaço de mármore numa posição específica.


Quando o último se vai, para sua surpresa você vê que uma maravilhosa estátua está à sua frente. Além disso, você descobre que a maioria dos “escultores” nunca se encontrou, pois eram provenientes de locais da América do Sul, da China, Rússia, África, e outras partes do mundo. O que você concluiria? Que alguém tinha planejado a estátua e tinha enviado a cada homem instruções detalhadas e específicas do que fazer com seu pedaço de mármore.


A Bíblia como um todo comunica uma mensagem coerente – como se fosse uma estátua perfeita de mármore. Uma mente estava por trás de tudo, a mente de Deus. A incrível unidade das Escrituras evidencia que apesar de os pensamentos terem sido escritos por seres humanos, eles foram inspirados por Deus.


4. VOCÊ PODE CONFIAR NA BÍBLIA


(1) A forma como foi preservada a Bíblia é impressionante. Todos os primeiros manuscritos bíblicos foram copiados à mão muito antes de haver grandes impressoras. Os escribas faziam cópias dos manuscritos originais e os distribuíam. Milhares de cópias de tais manuscritos ou de porções dos mesmos ainda existem.


Manuscritos hebreus do Velho Testamento que são datados de 150 a 200 anos antes de Cristo foram encontrados perto do Mar Morto, em 1947. É maravilhoso saber que estes rolos de dois mil anos de idade continham exatamente as mesmas verdades que encontramos no Velho Testamento das Bíblias impressas atualmente. Essa é uma evidência poderosa de quão confiável é a palavra de Deus.


Os apóstolos primeiramente escreveram o Novo Testamento em forma de cartas que foram enviadas para as igrejas cristãs estabelecidas depois da morte e ressurreição de Cristo. Mais de 4.500 manuscritos completos ou de partes do Novo Testamento estão em exposição nos grandes museus e bibliotecas da Europa e América. Alguns deles são datados do segundo século. Comparando-os com as Bíblias de hoje, podemos facilmente ver que o Novo Testamento também permaneceu essencialmente inalterado desde que foi primeiramente escrito.


Atualmente, a Bíblia, ou porções dela, tem sido traduzida para mais de 2.060 línguas e dialetos. Ela é o livro mais vendido do mundo: mais de 150 milhões de Bíblias e porções bíblicas são vendidas a cada ano.


(2) A precisão histórica da Bíblia é impressionante. Muitas descobertas arqueológicas têm confirmado drasticamente a precisão da Bíblia. Os historiadores têm descoberto tabletes de argila e monumentos de pedra que têm trazido luz a nomes, lugares e eventos conhecidos previamente apenas na Bíblia.


Por exemplo, de acordo com Gênesis 11:31, Abraão e sua família “juntos partiram de Ur dos Caldeus para [ir à terra de] Canaã”. Por estar citada apenas na Bíblia, os escolásticos afirmavam que a cidade de Ur nunca existira. Então, os arqueólogos descobriram uma torre de um templo no sul do Iraque com um cilindro em sua base todo coberto com escrita cuneiforme. Ali estava contido o nome da cidade de Ur. Mais tarde, descobertas revelaram que Ur era uma metrópole bem sucedida de uma civilização altamente desenvolvida. Essa identidade da cidade havia sido esquecida, apenas a Bíblia preservara seu nome, até que a pá dos arqueólogos confirmou sua autenticidade. E Ur é apenas um dos muitos exemplos em que a arqueologia confirma a precisão da Bíblia.


(3) A precisão do cumprimento das predições bíblicas mostra que você pode confiar na Bíblia. A Escritura contém muitas predições impressionantes sobre eventos futuros, que agora estão se cumprindo diante de nossos olhos. Examinaremos algumas dessas profecias entusiasmantes nas lições futuras.


5. COMO ENTENDER A BÍBLIA


Ao explorar a Palavra de Deus, mantenha esses princípios em mente:


(1) Estude a Bíblia com um coração aberto. Se você meditar nas Escrituras com o coração e a mente abertas através da oração, o estudo se torna um contato pessoal com Jesus (João 16:13, 14).


(2) Leia a Bíblia diariamente. O estudo diário da Bíblia é a chave para o poder em nossa vida, um encontro com a mente de Deus (Romanos 1:16).


(3) Ao lê-la, deixe que a Bíblia fale por si mesmo. Pergunte: o que o escritor bíblico queria dizer? Ao meditar sobre o que um texto significa, você poderá aplicá-lo de maneira inteligente à sua vida hoje.


(4) Estude a Bíblia por assunto. Compare texto com texto. Jesus usou este método para provar que Ele era o Messias:


“E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras”. Lucas 24:27


Ao colocar em seqüência tudo o que a Bíblia tem a dizer sobre um determinado assunto, ganhamos uma perspectiva equilibrada.


(5) Estude a Bíblia para receber o poder para viver por Cristo. A Palavra de Deus é descrita em Hebreus 4:12 como uma espada afiada de dois gumes. Ela tem mais do que palavras numa página, ela é uma arma viva em nossas mãos para lutar contra as tentações do pecado.


(6) Ouça enquanto Deus fala com você através de Sua Palavra. Se uma pessoa deseja conhecer a verdade bíblica sobre determinado assunto, ele ou ela precisa estar desejoso de seguir o que as Escrituras ensinam (João 7:17), não o que alguém pensa ou o que é ensinado por alguma igreja.


6. A BÍBLIA PODE MUDAR SUA VIDA


“A explicação das Tuas [de Deus] palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes”. Salmo 119:130


Estudar a Bíblia irá fortalecer seu “discernimento”, irá fortalecer você para superar os hábitos destrutivos, e irá capacitar você a se desenvolver física, mental, moral e espiritualmente.


A Bíblia fala ao coração. Ela lida com experiências da humanidade – nascimento, amor, casamento, paternidade e morte. Ela cura as feridas mais profundas da natureza humana, o pecado e a miséria que resulta dele.


A Palavra de Deus não é um livro sobre uma raça, uma era, uma nação ou uma cultura. Apesar de ter sido escrita no Oriente, ela também apela a homens e mulheres no Ocidente. Ela entra em lares de pessoas humildes e em mansões de ricos. Crianças amam suas histórias entusiasmantes. Seus heróis inspiram os jovens. O doente, o solitário e o idoso descobrem nela conforto e esperança para uma vida melhor.


Por Deus atuar através da Bíblia, ela tem grande poder. Ela quebra até mesmo os corações endurecidos contra todas as emoções humanas, amolecendo-os e enchendo-os de amor. Temos visto a Bíblia transformar um bandido e fumante de ópio em um pregador zeloso. Temos visto a Bíblia transformar um mentiroso e enganador num honesto e sincero professor. E temos visto esse Livro agarrar pessoas no limite do suicídio e dar-lhes esperança para recomeçar. A Bíblia produz amor entre inimigos. Ela transforma o orgulhoso em humilde, e o orgulhoso em generoso. A Bíblia nos fortalece em nossas fraquezas, nos anima nos momentos de desânimo, nos conforta no sofrimento, nos guia na incerteza, e nos acalma quando preocupados. Ela nos mostra como viver e morrer sem medo.


O Livro de Deus, a Bíblia, pode transformar sua vida! Você verá isso mais claramente ao continuar estudado as lições da série DESCOBERTAS BÍBLICAS.


Por que a Bíblia foi escrita? Jesus responde:


“Mas estes [verdades bíblicas] foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em Seu nome”. João 20:31


A maior razão pela qual deveríamos nos tornar familiarizados com as Santas Escrituras é que ela está cheia de imagens que nos revelam Jesus Cristo e que nos asseguram a vida eterna. Ao olhar para Cristo através da Bíblia somos transformados e nos tornamos mais semelhantes a Ele. Assim, por que não começar agora a descobrir o poder da Palavra de Deus que pode tornar você mais semelhante a Jesus?


Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast Los Angeles, California, U.S.A.

Espaçonave Terra - SEMANA 48 - O CREPÚSCULO; COMO DISTINGUIR SÍRIUS DE VÊNUS?

domingo, 4 de dezembro de 2011

10 sinais de quem está perdendo a Salvação

Três Falsos Evangelhos

No livro de Gálatas, Paulo advertiu seus convertidos:
“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!” (Gálatas 1:6-9)
Estas palavras vibrantes devem convencer qualquer Cristão esclarecido a pensar que é bastante possível para Satanás, seus anjos e agentes “perverterem o evangelho de Cristo” e que aqueles que acreditam nessas “boas novas” são realmente enganados pelo diabo. De modo ameaçador, isso realmente aconteceu aos convertidos do próprio Paulo na Galácia, e eles estavam em perigo de serem “amaldiçoados”. Devemos ficar atentos para que o mesmo não ocorra conosco.
Aqui estão três perversões populares que devemos evitar:

1. O falso evangelho do “Eu sou bom o suficiente para ser salvo”.

Infelizmente, milhões de professos cristãos têm aceito esta perversão como verdade. Eles pensam que apenas porque eles não são tão maus como outros homens, eles estão automaticamente indo para o céu. Jesus Cristo advertiu sobre esta ilusão em sua parábola sobre “alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros” (Lucas 18:9). Em sua oração, o fariseu orgulhoso se vangloriou: “Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lucas 18:11-12). Esse tipo de auto-complacência não levará ninguém aos Portões Celestiais, mas para o lago de fogo. Por outro lado, o humilde publicano “nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”. (Lucas 18:13). Jesus deixa claro que o cobrador de impostos foi “justificado” por Deus, não o fariseu (cf. v. 14).
Paulo esclarece em sua carta aos gálatas que a única maneira que qualquer pecador pode ser legalmente “justificado”, o que significa ser declarado “não culpado” diante de um Deus santo, é pela “fé em Cristo e não pelas obras da lei” (Gálatas 2:16). Em outras palavras, ser “bom” não vai nos salvar. Nem realizar boas ações. Nem a guarda da lei pode fazer isso. Somente a verdade do evangelho de Jesus Cristo que pode nos salvar. É preciso ter fé pessoal em Jesus Cristo somente.

2. O falso evangelho do “Eu posso continuar vivendo em pecado”.

Este erro é comparável a uma vala do outro lado da estrada, e é muito popular. Milhões supõe que porque não são salvos pelas “obras da lei”, que isto significa que eles podem nominalmente aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, e depois fazer o que quiserem, até mesmo ao ponto de praticar voluntariamente o pecado conhecido. “Só Jesus é perfeito”, eles podem reclamar (o que é verdade), mas então eles erroneamente concluem que, portanto, está ok para os cristãos fazerem coisas más. No mesmo livro de Gálatas, Paulo também advertiu:
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5:19-21).
Você entendeu isso? Sob o título geral de “as obras da carne” Paulo listou “adultério”, “prostituição”, “feitiçaria”, “homicídios”, “bebedices” e “ira”. Bem, muitos que praticam esses pecados irão racionalizar, “uma vez, que ninguém é perfeito, o que se pode esperar?” A minha resposta é que Jesus Cristo espera que estes pecados sejam cortados, tanto do coração como da vida de cada verdadeiro cristão. Se não forem, o que Paulo diz? Tome nota: “Aqueles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus” Acreditar no contrário é acreditar em um falso evangelho.
3. O falso evangelho do “Eu não preciso guardar a lei”. Esse último engano é insidiosamente sutil. Porque o Novo Testamento deixa claro que os pecadores não são justificados ou salvos “pelas obras da lei”, muitos têm, portanto, erroneamente concluido que os Dez Mandamentos já passaram, e não precisam ser guardados. Mas se você olhar de perto para as obras da carne citadas por Paulo na lista acima, e depois compará-las com Êxodo 20:3-17, verá que Paulo está realmente listando violações específicas da Lei de Deus. “Adultério” quebra o 7º mandamento, “idolatria” viola o segundo, e “homicídio” quebra o sexto. Em seguida Paulo enumera nove “frutos do Espírito”, como “amor”, “alegria”, e “paz”, e conclui dizendo: “Contra estas coisas não há lei”. O que significa isso? Isso significa que a lei de Deus não é contra esses bons frutos, mas ainda é contra os maus! Assim, a lei de Deus ainda existe, e deve ser obedecida. Podemos ter certeza que esta é a intenção de Paulo, porque em outra carta ele citou o quinto mandamento, afirmando: “Honra teu pai e tua mãe”, e, em seguida, ele ordena que os filhos cristãos sejam “obedientes”! (Ver Efésios 6:1-3).
Então, qual é o verdadeiro evangelho, afinal? Nós não precisamos especular, pois a resposta está na Bíblia Sagrada. Paulo escreveu:
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:1-4).
Aí está, claro e simples, direto da pena inspirada de Paulo. “Cristo morreu por nossos pecados … foi sepultado … e ressuscitou dos mortos”. Esse é o evangelho. Mas o que é “pecado”? Novamente, não precisamos adivinhar, pois João disse-nos claramente quando ele escreveu, “O pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). Então, como devemos responder a Boa Nova de que o nosso amado Salvador morreu numa cruel cruz para pagar a pena completa por nossos pecados de quebrar os Dez Mandamentos? A resposta bíblica é que devemos nos “arrepender” (ver Atos 2:38) – o que significa afastar-se dos pecados de quebrar a lei de Deus – e crer no evangelho. Em seguida, o próprio Jesus nos diz: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15), que é uma citação direta do segundo mandamento (ver Êxodo 20:06).
Se dermos ouvidos a esse conselho inspirado, vamos evitar o falso evangelho do “Eu sou bom suficiente para ser salvo”, o falso evangelho, do “Eu posso continuar vivendo em pecado” e o falso evangelho, do “eu não preciso guardar a lei” e escapar do engano. Em seguida, iremos seguir “a verdade do evangelho” (Gálatas 2:5) nestes últimos dias.
Texto de autoria de Steve Wohlberg, publicado no site White Horse Media. Crédito da Tradução blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

O Santuário em Hebreus


Santuário terrestre é figura do celestial
O título nos manuscritos gregos mais antigos é simplesmente "Prós Hebráious" (Aos Hebreus). Este título é particularmente apropriado, já que o livro trata principalmente do significado do santuário e seus serviços, temas que sem dúvida devem ter sido de especial significado para os primitivos cristãos de origem Hebréia ou judia. A paternidade literária do livro aos Hebreus foi motivo de debates desde os primeiros tempos. Muitos atribuíam o livro a Paulo, mas outros se opunham intensamente a esta opinião. Orígenes, pai da igreja que escreveu a começos do século III, concluía seu exame do livro com esta declaração: "Quem a tenha escrito é só conhecido por Deus" (chamado por Eusébio, História eclesiástica vi, 25, 14). Outros pais pensavam que o autor pôde ter sido Barnabé, Apolo, Clemente ou Lucas.
Esta incerteza quanto à paternidade literária da Epístola aos Hebreus foi um fator importante na relutância de muitos antigos cristãos do ocidente do Império Romano para aceitá-la como canônica.
Nos séculos seguintes cessou a discussão sobre a paternidade literária de Hebreus, e a maioria dos cristãos aceitou como obra de Paulo, opinião que foi apoiada em forma geral até os tempos modernos; então se agitou de novo a polêmica, debatida especialmente pelos eruditos.
As evidências contra do ponto de vista de que Paulo escreveu a Epístola aos Hebreus foram extraídas principalmente de considerações quanto ao estilo literário e o conteúdo do livro. É possível que o vocabulário de um autor e seu estilo variem segundo o tema de que trate, mas essas variações serão principalmente nos termos técnicos, característicos dos diversos temas a respeito dos quais se escreva.
Apreciando o tema em seu conjunto, o estilo literário geral de Hebreus difere notavelmente de qualquer das epístolas que levam o nome de Paulo. O estilo Paulino tem a marca inconfundível de vívidos e ferventes passagens que revelam a corrente impetuosa dos pensamentos do autor. Mas Hebreus apresenta um tema completamente organizado e mantém um nível retórico mais elevado que o de qualquer outro livro.
Por meio do descobrimento dos papiros bíblicos do Chester Beatty, do século III, ficou manifesto alguma provável evidência em favor da paternidade literária paulina da Epístola aos Hebreus. No códice que contém as epístolas paulinas, Hebreus se acha entre Romanos e 1 Coríntios. Embora este fato não demonstra a paternidade literária paulina de Hebreus, é um significativo indício de que desde muito antigo na história da igreja havia quem acreditava que Hebreus devia ser incluída como parte dos escritos do Paulo.
Aceita-se geralmente que Hebreus foi escrito antes da queda de Jerusalém. O número de dirigentes da igreja era muito reduzido nos anos anteriores ao ano 70 d.c. Qual desses dirigentes poderia ter exposto um tema tão profundo como o que se apresenta no livro de Hebreus? A pessoa mais possível é, sem dúvida alguma, Paulo. Dizer que o autor foi um cristão desconhecido desse cedo período, só levanta um novo problema: como é possível que um cristão que possuísse o discernimento teológico necessário e a capacidade lógica suficiente para produzir uma obra como Hebreus, pudesse ter ficado no anonimato em um tempo quando os dirigentes cristãos eram tão poucos, mas tão completo o registro que se tinha dos mesmos?
Paulo e quem o acompanhava, compreendiam suficientemente bem os ritos mosaicos e as cerimônias para avaliá-los corretamente e lhes dar seu devido lugar no plano da salvação, Paulo conhecia a natureza transitiva desse sistema e sabia que já havia se cumprido o período para sua utilidade. A igreja cristã de origem judia, cujo centro estava em Jerusalém. Os cristãos de origem judia ainda guardavam as festas, seguiam sacrificando como em anos anteriores e continuavam em seu zelo pela lei cerimonial. Tinham só um vago conceito da obra de Cristo no santuário celestial; sabiam pouco de seu ministério; não compreendiam que seus sacrifícios eram inúteis devido ao grande sacrifício do Calvário. Esses milhares de cristãos judaicos "todos... ciumentos pela lei", teriam que enfrentar uma crise quando fossem destruídos a cidade e o templo. Isto evidentemente ocorreu só um curto tempo depois de que se escreveu a Epístola aos Hebreus. Tinha chegado o tempo quando os olhos dos cristãos de origem judia deviam abrir-se às realidades celestiais. Quando seu templo fora destruído, ser-lhes-ia necessário que sua fé se apoiasse em algo seguro e firme que não falhasse. Se sua atenção pudesse fixar-se no Sumo-Sacerdote celestial, no santuário e nos sacrifícios melhores que os de bezerros, não desfaleceriam quando desaparecesse o santuário terrestre. Mas se não tinham esta esperança, se careciam de uma visão do santuário do céu, sentiriam-se confundidos e perplexos quando vissem a destruição do templo em que tanto acreditavam.
Acredita-se que nessa hora de crise apareceu o livro de Hebreus. Continha precisamente à ajuda necessária: luz sobre o tema do santuário, de Cristo como Sumo Sacerdote, do sangue "que fala melhor que o de Abel" (Hb 12:24); do repouso que fica para os filhos de Deus (Hb 4:9).
O capitulo 8 de Hebreus é definido por muitos como um esboço da mentalidade filoplatônica do autor sagrado. Em outras palavras, ele vê a realidade como uma estrutura em dois andares. O andar inferior é o mundo físico e temporal. Mas este mundo inferior é apenas cópia ou imitação do mundo superior. Assim também o templo terreno é apenas uma cópia do templo celestial. Os sacerdotes terrenos ministram na mera cópia, mas o Filho ministral no real santuário celestial. Como podemos entender a inter-relação da obra mediadora no santuário terrestre e celestial?
Vamos então tomar por base de que Paulo é o autor de Hebreus!
Hebreus foi escrito para cristãos indecisos que estavam pensando em abandonar a fé e voltar ao judaísmo. Resumidamente, Paulo falou: “Não abandonem a Jesus. Pois se o abandonarem, o que sobrará? Não há significado nenhum no ritual do santuário se ele não apontar para Cristo. Se vocês rejeitarem o antítipo, para que servirá o tipo?”
Todo o livro de Hebreus é a respeito do santuário? Não! O santuário ocupa o centro do livro. No entanto, todo o livro é usado para mostrar a superioridade de Cristo. Ele é maior que os anjos, que Josué, Moisés, Sumo-Sacerdote, sacrifícios, é o melhor sangue, o melhor santuário, o melhor concerto, etc. Todas as sombras do AT apontam para Jesus, não o podiam rejeitar.
Paulo usa a tipologia para estabelecer a doutrina em seu livro. Este livro tem sido o campo de batalha para muitos dos que se opõem a esta doutrina da IASD. Foi este livro que fez com que Ballenger rejeitasse a doutrina. Foi a mesma situação com Desmond Ford.
Alguns dizem que Hebreus e Levítico não batem, estão em descontinuidade, vejamos se isso é verdade.
Alguns argumentos usados para afirmar a descontinuidade:
Afirmam que existem muitos conceitos de Philo e Platão. Ambos argumentam a favor do dualismo. Existem coisas no céu e as mesmas na terra. As do céu são eternas, e as da terra são transitórias. As coisas do céu são idéias abstratas, e as da terra são tangíveis, concretas. As únicas que duram para sempre são as abstratas celestes. Estes argumentos são usados por alguns evangélicos. No entanto, não é isso que encontramos no restante da Bíblia. Você não encontra o dualismo no resto da Bíblia. No entanto, esta idéia tem crescido dentro da mentalidade ocidental. Afirmam que não existe nada real no céu, simplesmente algo abstrato, intangível.A mentalidade hebraica é concreta e não abstrata. Toda palavra hebraica tem uma figura, uma ilustração, por trás dela. Quando lemos Hebreus, não encontramos os mesmos argumentos que existem em Philo e Platão. Como poderia haver um Cristo real no céu? Segundo eles, Jesus seria algo abstrato também. No entanto, o livro diz que Jesus é real, concreto. Está em um santuário real, exercendo um sacerdócio real. Não existem metáforas neste livro. Apresenta a realidade celestial.
Outro argumento é que o autor de hebreus nem mesmo conhece sua própria Bíblia. Não sabia como era o santuário, errou na localização dos móveis. Falam isso baseados em Hb 9, v. 2, 3, 4, onde se tem a impressão que o autor coloca o altar de incenso dentro do santíssimo. Você acha que o desconhecimento do autor é o melhor argumento para este texto? Quando estudamos atenciosamente, percebemos que Paulo conhecia muito bem. É preciso um estudo acurado do texto grego.
“Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o véu interno do santuário não se estendia até ao alto do edifício, a glória de Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no primeiro compartimento. Quando o sacerdote oferecia incenso perante o Senhor, olhava em direção à arca; e, subindo a nuvem de incenso, a glória divina descia sobre o propiciatório e enchia o lugar santíssimo, e muitas vezes ambos os compartimentos, de tal maneira que o sacerdote era obrigado a afastar-se para a porta do santuário. Como naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que não podia ver, assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial.” Cristo em Seu Santuário, 33.
“Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua.”
Ex 30:10 – Indica o altar de incenso como sendo algo do santíssimo, sendo conectado ao Dia da Expiação.
Paulo foi além da prática. Foi até à teologia do santuário. Foi além da descrição, foi até à função, colocando junto ao santíssimo tendo em vista a sua função e não a localização geográfica. Será que Paulo era um ignorante em santuário? NÃO!!! Era um especialista!
Outros afirmam que não podemos usar os tipos do VT para irmos aos antítipos do NT. Mas o que Paulo está fazendo em Hebreus? É exatamente isto!
Hb 8:3-5 – No AT havia um sacrifício, portanto o sacerdote celestial também oferece um sacrifício. Aqui está indo do Tipo para o Antítipo, e não o contrário. O autor usa a palavra: “necessidade”. Se é necessário no Tipo, é necessário no Antítipo também. Hb 9:23, 24 – Necessário. Qual o apoio que Paulo tinha? O tipo apoiando o antítipo. Mas, se foi este o raciocínio de Paulo, porque não usarmos?
Veja algumas expressões usadas em Hebreus pelo apóstolo:
"Necessidade" – Hb 8:3; 9:23
"Tipos e Antítipos" – Hb 8:5; 9:24 - “Em relação a.”
"Cópia" – Hb 8:5; 9:24 – Cópia do que?
“Aletinós” – 8:2; 9:24 – Verdade/Real
“Skia” – 8:5; 10:1 – sombra só pode ser de alguma coisa não acha?
Aqui é preciso ter alguns cuidados com a tipologia. Se é uma sombra, não se pode ter uma visão completa. Não adianta tentar explicar todos os detalhes daquilo que se vê apenas por sombra. Deus nos deu as informações necessárias, mas não todas as respostas ou todas as informações e detalhes. Se tentarmos ir além, teremos problemas.
No primeiro século depois de Cristo, havia um rabino chamado Hillel, que estabeleceu sete princípios sólidos de hermenêutica, que são usados até hoje. Um deles é “Qal wahómer”, significando “do leve para o pesado”, semelhante ao latim “a fortiori”. Isto implica que o segundo é muito maior que o primeiro. Em Hebreus é isto que ocorre: o segundo é muito maior que o primeiro. O que Ford e outros argumentam é que isto não pode ocorrer. Mas ao vermos os termos acima, vemos que o que Paulo faz é usar esta técnica hermenêutica.
O mundo chega ao seu fim cada dia mais cético. Desde os dias de Tomé a descrença naquilo que não se vê impera. A confiança no mundo físico faz parte do cotidiano humano. Estamos perdendo de vista realidades muito mais superiores. Realidades estas que não somente desmascaram um pensamento distorcido da verdade (pensamento grego), mas vindica o caráter e a soberania de Deus. A nossa escolha delimitará o nosso futuro. Se decidirmos hoje confiar nas coisas do alto, deixaremos os sofismas do passado, a confiança nas coisas corruptíveis e viveremos a altura do plano proposto para cada filho e filha de Deus. Não deseja você usufruir a realidade superior que Deus reserva para seus filhos?


Weber Marques e Adriano Euzébio

Você é circunciso?


A circuncisão, como sinal exterior do concerto entre Deus e Seu povo escolhido, foi instituída no tempo de Abraão (Gênesis 17:10-14, 23-27; 21:4; Atos 7:8) e incorporado posteriormente, de forma explícita, na lei de Moisés (Levítico 12:3; João 7:22). Apesar de haver sido temporariamente interrompida durante a peregrinação no deserto, ela voltou a ser praticada logo após a entrada dos israelitas na Terra Prometida (Josué 5:2-9). Que esse ato só alcançava o seu pleno sentido religioso quando acompanhado da dedicação incondicional da vida a Deus e a Sua vontade é evidente nas referências que falam de uma circuncisão do coração (ver Deuteronômio 10:16; 30:6; Jeremias 4:4). Enquanto que no Antigo Testamento a circuncisão era uma condição básica para pertencer ao povo de Deus (Gênesis 17:9-14), no Novo Testamento essa condição passou a ser o batismo cristão (ver Mateus 28:18-20; Marcos 16:15 e 16; Atos 2:37 e 38). Em resposta aos cristãos judaizantes que tentavam impor a circuncisão aos gentios que aceitavam o cristianismo, o Concílio de Jerusalém deixou clara a opcionalidade dessa prática (ver Atos 15; Gálatas 2). O apóstolo Paulo é incisivo em afirmar que “em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor” (Gálatas 5:6), o “ser nova criatura” (Gálatas 6:15) e o “guardar as ordenanças de Deus” (I Coríntios 7:19). E o mesmo apóstolo acrescenta: “Foi alguém chamado, estando circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se faça circuncidar” (I Coríntios 7:18). Hoje, portanto, a circuncisão, para os cristãos, não passa de uma opção pessoal, destituída de qualquer significado religioso.

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Revista Sinais dos Tempos, junho de 1999.

▲ TOPO DA PÁGINA