sábado, 3 de dezembro de 2011

Só o Sábado é Cerimonial...


Objeção: 
O quarto mandamento do Decálogo é cerimonial, mas os outros nove são morais. “Isso está claramente provado pelo fato de que Jesus, segundo os mais estritos sabatistas de Seus dias, violou o quarto mandamento e foi criticado por eles por agir assim. Além disso, Jesus afirma claramente:

‘Os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? (Mat. 12:5). Teria Ele ousado dizer isso se o quarto mandamento fosse um estatuto moral? Poderia o sétimo mandamento, ou qualquer outro dos dez, exceto o quarto, ser violado pelos sacerdotes, e o fato de sua violação ocorrer no templo deixá-los sem culpa?”


GOSTARÍAMOS DE FAZER DUAS PERGUNTAS:


1. SE CRISTO VIOLOU O QUARTO MANDAMENTO, ENTÃO POR QUE ELE disse: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai”? ( João 15:10).

2. O objetor do sábado diz que “o estatuto” ou “a lei” (e ele insiste que todos os estatutos morais e cerimoniais estão compreendidos neste termo) vigorou até a cruz. Então, se Cristo violou o mandamento, não era Ele um pecador? Há apenas uma resposta. Mas sabemos que Cristo não pecou; portanto, deve haver algo errado com o raciocínio da objeção.

Que prova é apresentada de que Jesus “violou o quarto mandamento”? Uma declaração inspirada das Escrituras Sagradas? Não, somente a acusação dos “mais estritos sabatistas de Seus dias”.

Em um certo dia de sábado, enquanto nosso Senhor estava em uma sinagoga, surgiu diante dEle um homem com a mão ressequida. Adivinhando que Cristo poderia planejar a cura do aleijado, alguns “estritos sabatistas”, “com o intuito de acusá-Lo”, perguntaram ao Mestre: “E lícito curar no sábado? 

Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mat. 12:10-12). E então Ele curou imediatamente o aleijado. “Retirando-se, porém, os fariseus, conspiravam contra Ele, sobre como lhe tirariam a vida.” Verso 14.

Outro exemplo de cura de Cristo no sábado está relatado em João 5:2-18, No verso 18, lemos que o raciocínio dos judeus era que Cristo “violava o sábado”. Aqui vemos a acusação dos “mais estritos sabatistas” em seu contexto escriturístico. Todavia, o objetor do sábado considera esta acusação como tendo base suficiente para afirmar que Cristo “violou o quarto mandamento”. Incrível!

O incidente da cura do homem prova exatamente o contrário do que alguns alegam, como revelarão as seguintes perguntas:

1. Se Cristo considerava o quarto mandamento como simplesmente cerimonial, não era esta uma excelente oportunidade para que discursasse sobre a distinção entre preceitos morais e cerimoniais? 

Os opositores do sábado dos dias atuais certamente teriam feito isso, pois aqui eles discutem este mesmo ponto, insistindo que era apropriado violar o quarto mandamento, porque ele era cerimonial, mas que teria sido pecado violar qualquer outro dos dez, porque eram morais. Mas Cristo não usou esse raciocínio.

2. Note a pergunta feita a Cristo: “E lícito curar no sábado?” Quando a mulher samaritana junto ao poço perguntou a Cristo onde os homens deviam adorar, pergunta que através de longos anos tinha tido genuína importância, Ele a descartou sumariamente informando-lhe que se aproximava a hora em que a pergunta não teria mais significado. 

Se Cristo logo deveria abolir a lei do sábado na cruz, não esperaríamos que Ele desprezasse, de modo semelhante, a pergunta que os “mais estritos sabatistas” tinham feito? Ao contrário, Ele não deu nenhuma sugestão de iminente abolição, mas respondeu: “E lícito, nos sábados, fazer o bem.”

Não há nenhuma sugestão de que Ele Se considerava um violador do sábado. Em vez disso, Ele estava interpretando o seu verdadeiro significado, Nem existe alguma coisa em Sua interpretação, ou em Sua ação miraculosa em seguida, que justifique a conclusão de que o sábado repousa sobre uma lei cerimonial. E sempre lícito “fazer o bem” em relação aos estatutos morais.

Mas alega-se que o sábado é cerimonial porque Cristo declarou que os sacerdotes “violam o sábado e ficam sem culpa”. Sua referência aos sacerdotes foi simplesmente apresentada para ilustrar Sua declaração de que “é lícito, nos sábados, fazer o bem”. 

Os adversários de Cristo estavam afirmando que Ele e Seus discípulos profanavam o sábado engajando-se em alguma forma de trabalho nesse dia. Ele lembrou-lhes que os sacerdotes também trabalhavam no sábado, e ficavam sem culpa. 

Até mesmo os “mais estritos sabatistas” concordariam que o que os sacerdotes faziam no sábado, em harmonia com “a lei”, era “lícito”, embora os sacerdotes cada sábado se ocupassem no trabalho de imolar e oferecer sacrifícios.

O uso por Cristo da palavra “profanar” deve ser compreendido no contexto da controvérsia. Seu argumento parece ser este: se as ações dEle e de Seus discípulos eram profanação do sábado, então os atos dos sacerdotes também eram profanação. 

Afirmar que Cristo realmente quis dizer que os sacerdotes, cujas ações de sacrificar no sábado eram praticadas em harmonia com a lei, na verdade profanavam o sábado, levaria a uma conclusão impossível. 

Nesse caso, Cristo estaria dizendo que Deus havia dado uma lei santa para preservar a santidade do sábado e então dera a Moisés outra lei que resultava semanalmente na profanação do sábado! Quem quiser chegar a essa conclusão, tudo bem. Nós não queremos.

O mandamento do sábado, como todos os outros mandamentos do Decálogo, é relativamente breve. Apresenta o princípio de que o ser humano deve abster-se de todos os seus próprios labores no sétimo dia. Mas o Deus que deu a lei também revelou — por exemplo, através de outras leis dadas a Moisés e através das palavras de Cristo — como o mandamento do sábado deve ser compreendido e como ele está relacionado com outros aspectos da vida.

Mas isso não justifica a conclusão de que o mandamento sabático era cerimonial, Os mandamentos que o objetor do sábado admite que são morais às vezes precisam de interpretação para que a pessoa consiga saber como pôr em prática seu verdadeiro propósito sob diferentes circunstâncias. Por exemplo, o quinto mandamento faz uma declaração não qualificada de que os filhos devem honrar seus pais. 

Nos países orientais, isso seria compreendido em um sentido do mais vasto alcance. Mas e se os pais fossem pagãos, uma situação comum quando o cristianismo foi pregado ao mundo romano? Paulo, que cita as palavras iniciais do mandamento, prefacia-o com esta óbvia interpretação: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efés. 6:1). Isso permitia-lhes desobedecer ao mandamento de um pai pagão se o mandamento fosse contrário às normas de Cristo.

O oitavo mandamento diz: “Não furtarás.” Trata-se de um mandamento inquestionavelmente moral. Mas é possível que aquilo que o homem pudesse considerar uma violação desse mandamento Deus não poderia [considerar como tal]? Evidentemente, pois Moisés foi instruído a dizer ao povo que, se uma pessoa passasse pela seara de alguém, podia satisfazer sua fome comendo até se fartar, embora não pudesse carregar nada (veja Deut. 23:24 e 25). 

Se uma pessoa faminta comesse as uvas do seu próximo, violaria a lei contra o furto? Não. Por quê? Porque o Deus que deu a lei declarou que tal atitude estava em harmonia com a lei, não obstante defendendo a “mais estrita” honestidade. O mesmo é verdade quanto ao mandamento do sábado. Nem Cristo nem os sacerdotes violaram ou anularam o mandamento sabático, porque o mesmo Deus que deu o mandamento também declarou que o trabalho dos sacerdotes e a obra de Cristo eram “lícitos” nesse dia.

O objetor do sábado pode fazer sua escolha: afirmar que o quarto mandamento é cerimonial, o que logicamente requer que o oitavo mandamento também seja cerimonial; ou admitir que o oitavo é moral, o que logicamente requer que o quarto também o seja. Mas ele já se expressou afirmando que todos os mandamentos do Decálogo são morais, exceto o quarto. A coerência requer que ele inclua também este.

Fonte: Francis D. Nichol, Respostas a Objeções, págs. 136-139. 

Qual é o papel ou função de um Presbítero?

A palavra presbítero (bispo)vem do grego presbýteros. Na Bíblia é utilizada para designar a função daquele que coordena os trabalhos, que presta assistência a uma igreja ou região de igrejas.
De acordo com o texto da primeira carta de Paulo a Timóteo, capítulo 3:1-7, há algumas características que o presbítero deve possuir. Leiamos o texto bíblico: “Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrárioé necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.”
Um dirigente cristão deve ter sua vida como um exemplo a ser seguido nos princípios bíblicos. Deve viver o que prega se quiser dar um bom exemplo de cristianismo a outras pessoas. “Uma corrente de água não alcança um nível mais alto que o de sua fonte, e em geral uma congregação não se elevará mais alto do que quem a dirige”.
1- Irrepreensível – Que não admita censura, no sentido de que ninguém tenha algo para  culpá-lo por algum problema moral.
2- Marido de uma só mulher – Os ministros devem ser fiéis a sua mulher, para que possam ser um exemplo digno para sua congregação. (Efésios 5:22-23; 1 Timóteo 4:3; Hebreus 13:4).” Desta forma, estarão melhor preparados para atender os problemas familiares das pessoas com quem entrarem em contato.
3- Temperante – Um dos princípios do Cristão, sendo um fruto do espírito santo, é a temperança. O domínio de si mesmo é algo fundamental, para ser um bom líder (Provérbios 16:32).
4 – Sóbrio – Manter a mente sadia, é uma das qualidades fundamentais para que o Espírito Santo possa se comunicar conosco. É necessário o equilíbrio, para evitar o fanatismo, e ajudar a igreja em momentos de emergência.
5 – Modesto  - A humildade é uma das características de um verdadeiro líder. “Existem homens grandes, que são ‘humildes’, mas não há um homem humilde que não seja grande”
6 – Hospitaleiro – Ter disposição para acolher pessoas que estejam de viajem (Ver Rm 12:13).
7- Apto para ensinar – Um cristão deve estar sempre pronto para dar a outros a razão da fé que há nele. Para isso, deve ter um pleno conhecimento das principais doutrinas, para que possa ensina-las a outros.
8- Não dado ao vinho – O vinho perverte o juízo dos homens (Provérbios 20:1). Devemos cuidar de nosso corpo, que é o templo do Espírito Santo.
9- Não violento – Um caráter conciliador e pacifista, é um meio muito eficaz de se mostrar  o poder de Deus aos que não crêem nEle. O cristão não deve ser violento, pois isto é totalmente contra as Escrituras.
10 – Cordato- Também pode ser traduzido com prudente, que tem bom senso.
11- Inimigo de contendas – O verdadeiro cristão procura apaziguar, não criar contendas.
12 – Não avarento – O amor ao dinheiro foi um dos maiores fatores que causaram sua perdição. O fiel que ama mais as riquezas, que a causa de Deus, não está apto ao ministério.
Por fim, o presbítero deve amar sua família, e fazer dela o tanto quanto possível um pedaço do céu aqui na terra. Não há sermão, conselho, ou outra coisa que o cristão diga aos outros que fale mais alto que seu exemplo de vida, seu trato com sua família.

Sobre o conselho de Paulo de comer de tudo o que se vende no açougue.


Vamos ler o que está escrito na primeira carta de Paulo aos Coríntios, no capítulo 10, versículos 23 a 33: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.  Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem.  Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência;  porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.  Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência.  Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência;  consciência, digo, não a tua propriamente, mas a do outro. Pois por que há de ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia?  Se eu participo com ações de graças, por que hei de ser vituperado por causa daquilo por que dou graças?  Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.  Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus,  assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos”.
Estudando o contexto deste texto (o que vem antes e depois), podemos facilmente identificar o assunto do qual Paulo estava tratando nesta ocasião.
“O versículo 28 e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusivamente de carnes oferecidas a ídolos. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘sem nada perguntardes por escrúpulos de consciência’. (Versão do P. Rohden). Se toda carne fosse sempre oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas; mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não tinha necessidade de perguntar coisa alguma. Paulo não diz aqui que não deviam perguntar para saber de que espécie era a carne, se deste ou aquele animal, porque isto, naturalmente, não estava em questão… Não tinham razão para perguntar, a não ser que fossem advertidos por alguém.”
Os primeiros crentes “não precisavam manter esses escrúpulos, porque, ‘quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos’, disse Paulo, ‘sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só’, capítulo 8:4. Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne. E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus (verso 30; I Timóteo 4:5).  Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era: ‘Aquele que tem dúvidas, se come está condenado’. Romanos 14:23. Também, se alguém advertia ao crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então ele, por amor à consciência, daquele o advertia, não devia comer.
“Compreende-se claramente que Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo dos fracos. E sobre isto, diz: ‘Pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo’. ‘Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus’. I Cor. 8:12; 10:31.
“Não que houvesse mal em usar das carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-os nos açougues, quer comendo-as na casa de um gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra aos deuses” – Pontos Difíceis de Entender, pp. 13 e 14.
Quando o apóstolo fala no verso 23 (cf. Cap. 6:12) que “todas as coisas são lícitas”, esta expressão não pode ser entendida em sentido absoluto; não devemos supor que o cristão é livre para fazer o mal; se fosse este o significado, poderíamos entender que Paulo está dizendo que é lícito roubar, matar, adulterar, etc… não é sobre questões morais que Paulo está tratando aqui; “esta se referindo a práticas que não são más em si mesmas… O cristão está em liberdade de fazer o que deseja se encontrar-se em harmonia com a vontade de Deus; porém há uma condição que se deve ter em conta: não deve fazer nada que possa ser motivo de tropeço para outro”.
Em Corinto alguns irmãos julgavam ser grave pecado comer carnes sacrificadas aos ídolos; mesmo sabendo que “o ídolo nada é” e que comer esta carne não prejudicaria a espiritualidade, Paulo recomenda que estes irmãos, de maior conhecimento, não comam esta carne para que os outros não se escandalizem.
Todos nós cristãos devemos praticar este princípio, o de jamais fazer algo que fira a consciência de nossos irmãos. Se tal fosse seguido, muitos problemas seriam evitados; haveria respeito, amizade e companheirismo constantes em nossas congregações.

O Sábado


O sábado foi santificado na criação. Instituído para o homem, teve sua origem quando “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam” Jó 38:7. Pairava sobre o mundo a paz; pois a Terra estava em harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31); e Ele repousou na alegria de Sua concluída obra.


Como houvesse repousado no sábado, “abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou” (Gênesis 2:3) — separou-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação, e assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Diz a Escritura: “Fez lembradas as Suas maravilhas” Salmos 111:4. As “coisas que estão criadas” declaram “as Suas coisas invisíveis, desde a fundação do mundo,” “tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade” Romanos 1:20.


Todas as coisas foram criadas pelo Filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus. [...] Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” João 1:1-3. E uma vez que o sábado é uma lembrança da obra da criação, é um testemunho do amor e do poder de Cristo.


O sábado chama para a natureza nossos pensamentos, e põe-nos em comunhão com o Criador. No canto do pássaro, no sussurro das árvores e na música do mar, podemos ouvir ainda Sua voz, a voz que falava com Adão no Éden, pela viração do dia. E ao Lhe contemplarmos o poder na natureza, encontramos conforto, pois a palavra que criou todas as coisas, é a mesma que comunica vida. Aquele “que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” 2 Coríntios 4:6.


Foi esse pensamento que despertou o cântico: “Tu, Senhor, me alegraste com os Teus feitos; exultarei nas obras das Tuas mãos. Quão grandes são, Senhor, as Tuas obras. Mui profundos são os Teus pensamentos” Salmos 92:4, 5.


E o Espírito Santo declara, por intermédio do profeta Isaías: “A quem pois fareis semelhante a Deus? ou com que O comparareis? [...] Porventura não sabeis? porventura não ouvis? ou desde o princípio se vos não notificou isto mesmo? ou não atentastes para os fundamentos da Terra? Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar. [...] A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o Seu exército, quem a todas chama pelos seus nomes; por causa da grandeza das Suas forças, e pela fortaleza do Seu poder, nenhuma faltará. Por que pois dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra, nem Se cansa nem Se fatiga? [...] Dá esforço ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” Isaías 40:18-29. “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça” Isaías 41:10. “Olhai para Mim, e sereis salvos, vós todos os termos da Terra; porque Eu sou Deus, e não há outro” Isaías 45:22. Eis a mensagem escrita na natureza, e que o sábado se destina a conservar na memória. Quando o Senhor pediu a Israel que Lhe santificasse os sábados, disse: “Servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus” Ezequiel 20:20.


O sábado estava incluído na lei dada no Sinai; mas não foi então que primeiro se tornou conhecido como dia de descanso. O povo de Israel tinha disso conhecimento antes de chegarem ao Sinai. No caminho para aí, o sábado era guardado. Quando alguns o profanaram, o Senhor os repreendeu, dizendo: “Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?” Êxodo 16:28.


O sábado não se destinava meramente a Israel, mas ao mundo. Fora tornado conhecido ao homem no Éden, e, como os demais preceitos do decálogo, é de imutável obrigatoriedade. Dessa lei de que o quarto mandamento é uma parte, declara Cristo: “Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” Mateus 5:18. Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um sábado até ao outro”, os habitantes da glorificada nova Terra irão “adorar perante Mim, diz o Senhor” Isaías 66:23.


Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse também: “E ser-Me-eis homens santos” Êxodo 22:31. Só assim poderia o sábado distinguir Israel como os adoradores de Deus.


Ao se apartarem os judeus do Senhor, e deixarem de tornar a justiça de Cristo sua pela fé, o sábado perdeu para eles sua significação. Satanás estava procurando exaltar-se e afastar os homens de Cristo, e trabalhou para perverter o sábado, pois é o sinal do poder de Cristo. Os guias judaicos cumpriram a vontade de Satanás, rodeando o divino dia de repouso de enfadonhas exigências. Nos dias de Cristo, tão pervertido se tornara o sábado, que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar de o fazer ao caráter do amorável Pai celeste. Virtualmente os rabis representavam a Deus como dando leis que os homens não podiam obedecer. Levavam o povo a olhar a Deus como tirano, e a pensar que a observância do sábado, segundo Ele a exigia, tornava os homens duros de coração e cruéis. Competia a Cristo a obra de esclarecer essas mal-entendidas concepções. Embora os rabis O seguissem com impiedosa hostilidade, Ele nem sequer parecia conformar-Se com o que requeriam, mas ia avante, guardando o sábado segundo a lei divina.


Um sábado, ao voltarem Jesus e os discípulos do local do culto, passaram por uma seara madura. Jesus continuara Seu trabalho até tarde e, ao passarem pelos campos, os discípulos começaram a apanhar espigas e a comer os grãos depois de esfregá-los nas mãos. Em qualquer outro dia, esse ato não teria despertado nenhum comentário, pois uma pessoa que passasse por uma seara, ou pomar, ou vinha, tinha liberdade de colher o que lhe apetecesse comer Deuteronômio 23:24, 25. Mas, fazer isso no sábado, era considerado um ato de profanação. Não somente era o apanhar a espiga uma espécie de ceifa, como o esfregá-la nas mãos uma espécie de debulha. Assim, na opinião dos rabis, havia dupla ofensa.


Os espias queixaram-se imediatamente a Jesus, dizendo: “Vês? por que fazem no sábado o que não é lícito?” Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de Deus.


Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. “Nunca lestes”, disse Ele, “o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, [...] os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?” Lucas 6:3, 4. “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” Marcos 2:27, 28. “Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.” “O Filho do homem até do sábado é Senhor Mateus 12:5, 6.


Se era lícito a Davi satisfazer a fome comendo do pão que fora separado para um fim santo, então era lícito aos discípulos prover a sua necessidade colhendo umas espigas nas sagradas horas do sábado. Demais, os sacerdotes no templo realizavam maior trabalho no sábado que em outros dias. O mesmo trabalho, feito em negócios seculares, seria pecado, mas a obra dos sacerdotes era realizada no serviço de Deus. Estavam praticando os ritos que apontavam ao poder redentor de Cristo, e seu trabalho achava-se em harmonia com o desígnio do sábado. Agora, porém, viera o próprio Cristo. Os discípulos, fazendo a obra de Cristo, estavam empenhados no serviço de Deus, e o que era necessário à realização dessa obra, era direito fazer no dia de sábado.


Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu argumento, declarando-Se “Senhor do sábado” — Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação são acusados.


Jesus não deixou passar a questão com uma simples repreensão aos inimigos. Declarou que, em sua cegueira, se haviam enganado quanto ao desígnio do sábado. Disse: “Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes” Mateus 12:7. Os muitos ritos deles, destituídos de coração, não podiam suprir a falta daquela verdadeira integridade e terno amor que há de para sempre caracterizar o genuíno adorador de Deus.


Cristo reiterou ainda a verdade de que os sacrifícios eram, em si mesmos, destituídos de valor. Eram um meio, e não um fim. Seu objetivo era dirigir os homens ao Salvador, levando-os assim em harmonia com Deus. É o serviço de amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe ofensiva. O mesmo quanto ao sábado. Visava este pôr os homens em comunhão com o Senhor; quando, porém, o espírito estava absorvido com enfadonhos ritos, o objetivo do sábado era contrariado. Sua observância meramente exterior, era um escárnio.


Outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu aí um homem cuja mão era mirrada. Os fariseus O observavam, ansiosos de ver o que faria. Bem sabia o Salvador que, curando no sábado, seria considerado transgressor, mas não hesitou em derribar o muro das exigências tradicionais que atravancavam o sábado. Jesus pediu ao enfermo que se adiantasse, perguntando então: “É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?” Era uma máxima entre os judeus que deixar de fazer o bem, havendo oportunidade para isso, era fazer mal; negligenciar salvar a vida, era matar. Assim Jesus os atacou com suas próprias armas. E eles calaram-se. “E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-Se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra” Marcos 3:4, 5.


Quando interrogado: “É lícito curar no sábado?” Jesus respondeu: “Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados” Mateus 12:10-12.


Os espias não ousaram responder a Jesus em presença da multidão, por temor de se envolverem em dificuldades. Sabiam que Ele dissera a verdade. De preferência a violar suas tradições, deixariam um homem sofrer, ao passo que socorreriam um animal por causa do prejuízo para o possuidor, caso fosse o mesmo negligenciado. Assim, maior era o cuidado que manifestavam por um animal, que por um homem, criado à imagem divina. Isso ilustra a operação de todas as religiões falsas. Criam no homem o desejo de se exaltar acima de Deus, mas o resultado é degradá-lo abaixo do animal. Toda religião que combate a soberania de Deus, despoja o homem da glória que lhe pertencia na criação e lhe deve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como resgate do sangue de Cristo, e ensina uma terna solicitude pelas necessidades e misérias do homem. O Senhor diz: “Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir” Isaías 13:12.


Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, pôs-lhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio amargo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às multidões. Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus, que amor para com todos os homens — amor que se exprime em atos de misericórdia?


Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “É [...] lícito fazer bem nos sábados”, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que dEle se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus.


Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o testemunho do próprio Cristo, que declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no Seu amor” João 15:10. Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida. Olhando a uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para O condenar, pôde dizer, sem contradição: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” João 8:46.


O Salvador não viera para pôr de parte o que os patriarcas e profetas haviam falado; pois Ele próprio falara por intermédio desses representantes. Todas as verdades da Palavra de Deus tinham vindo dEle. Mas essas inapreciáveis jóias haviam sido postas em falsos engastes. Sua preciosa luz fora aplicada a servir ao erro. Deus queria que fossem tiradas desses engastes de erro, e recolocadas nos da verdade. Essa obra unicamente uma divina mão podia realizar. Por sua ligação com o erro, a verdade tinha estado ao serviço da causa do inimigo de Deus e do homem. Cristo viera colocá-la em condições de glorificar a Deus, e operar a salvação da humanidade.


“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado”, disse Jesus Marcos 2:27. As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. “Tudo isso é por amor de vós” 2 Coríntios 4:15. “Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso. E vós de Cristo, e Cristo de Deus 1 Coríntios 3:22, 23. A lei dos Dez Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos ordenou”, disse Moisés, “que fizéssemos todos esses estatutos, para temer ao Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida” Deuteronômio 6:24. E, por intermédio do salmista, foi dada a Israel a mensagem: “Servi ao Senhor com alegria; e apresentai-vos a Ele com canto. Sabei que o Senhor é Deus: foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu e ovelhas do Seu pasto. Entrai pelas portas dEle com louvor, e em Seus átrios com hinos” Salmos 100:2-4. E o Senhor declara acerca de todos quantos “guardarem o sábado, não o profanando: [...] os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração” Isaías 56:6, 7.


“Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Essas palavras acham-se repletas de instrução e conforto. Por haver o sábado sido feito para o homem, é o dia do Senhor. Pertence a Cristo. Pois “todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” João 1:3. Uma vez que Ele fez todas as coisas, fez também o sábado. Este foi por Ele posto à parte como lembrança da criação. Mostra-O como Criador tanto como Santificador. Declara que Aquele que criou todas as coisas no Céu e na Terra, e por quem todas as coisas se mantêm unidas, é a cabeça da igreja, e que por Seu poder somos reconciliados com Deus. Pois, falando de Israel, disse: “Também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12) — os torna santos. Portanto, o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus.


E o Senhor diz: “Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, [...] então te deleitarás no Senhor” Isaías 58:13, 14. A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se deleitam. O sábado lhes aponta as obras da criação, como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca a perdida paz edênica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na natureza Lhe repete o convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” Mateus 11:28.


Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, Capítulo 29.

O uso da maça na prevenção de doenças


A maçã (Pyrus malus L.), Família: Rosaceae, é um dos frutos mais consumidos em todo o mundo tanto pelo seu sabor quanto pela sua durabilidade e versatilidade, sendo utilizado nos mais variados pratos e cardápios. O fruto é adstringente e laxante (Grieve, 1984; Launert, 1981). A casca e especialmente, a casca da raiz, é antihelmíntica, refrigerante e soporífica (Duke, 1985; Chopra, 1986). A infusão pode ser utilizada no tratamento de febres intermitentes e biliosas (Grieve, 1984; Chopra, 1986). As folhas contêm até 2,4% de uma substância antibacteriana chamada floretina (Chopra, 1986). Esta substância inibe o crescimento de um grande número de bactérias gram-positivas e gram-negativas em uma concentração de 30 ppm (Chopra, 1986). Uma maçã madura crua é um dos alimentos mais úteis para ajudar no processo de digestão (Grieve, 1984). O sumo de maçã reduz a acidez do estômago, tornando-o alcalino e, assim, corrige a fermentação ácida (Grieve, 1984). A maçã é também um excelente dentifrício, a ação mecânica de comer um fruto ajuda na limpeza dos dentes e gengivas (Grieve, 1984). A casca da raiz contem maior concentração de principios ativos, que pode ser preparado na forma de chá. As folhas contem um cristal encapsulado, isomerico com a floridzina, chamada isofloridzina, as sementes contem amigdalina. Também é utilizado como tônico cerebral (Gorsi & Shahzad, 2002).


Referências:
CHOPRA. R. N., NAYAR. S. L. AND CHOPRA. I. C. Glossary of Indian Medicinal Plants (Including the Supplement). Council of Scientific and Industrial Research, New Delhi. 1986.
DUKE, J.A. Handbook of Medicinal Herbs. Florida: CRC Press, 1985.
GORSI, M. S.; SHAHZAD, R. 2002. Medicinal uses of plants with particular reference to the people of Dhirkot, Azad Jammu and Kashmir. Asian Journal os Plant Sciences, 1: 222-223.
GRIEVE, A. Modern Herbal. Penguin, 1984. ISBN 0-14-046-440-9.
LAUNERT. E. Edible and Medicinal Plants. Hamlyn, 1981. ISBN 0-600-37216-2.3150.
Via Cura pelas Plantas

Como desintoxicar seu corpo

A desintoxicação é um processo que ocorre naturalmente no organismo para eliminar determinadas substâncias indesejáveis. A desintoxicação ocorre em todas as células, mas principalmente nas do fígado e do intestino.
As principais substâncias intoxicantes são a aditivos alimentares artificiais, metais tóxicos, tabaco, medicamentos, agrotóxicos, álcool, poluentes do ar, produtos químicos usados em casa, antibióticos e hormônios utilizados em carnes e outros produtos de origem animal.
Quando reduzimos a exposição do organismo a essas substâncias intoxicantes, aumentamos a oportunidade para o organismo excretar essas substâncias. O jejum é uma excelente situação para o organismo realizar essa tarefa. Alguns alimentos também podem ajudar nesse processo, especialmente as frutas e vegetais devido à presença de fibras, vitaminas e minerais antioxidantes e outras substâncias protetoras.
Dentre os vegetais, destacam-se os da família das brássicas que contém compostos anticancerígenos e inclui repolho, couve-flor, couve, brócolis, couve de Bruxelas, mostarda, nabo, agrião, rabanete, rúcula.
Para manter o organismo o mais sadio possível , é interessante expô-lo o mínimo possível aos agentes intoxicantes e, no caso da necessidade de uma desintoxicação mais efetiva, pode ser realizado um dia de jejum sempre com basta te água, seguido por uma dieta líquida com duração de 1 a 3 dias, baseada em sucos de frutas e hortaliças. O ideal seria adotar uma dieta vegetariana baseada em frutas, verduras, legumes, cereais, feijões e castanhas, que é a mais indicada para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer e promover longevidade.
Fonte: Espaço Vida Natural

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Qual a origem do nome Dimas para o “bom ladrão”?


A Bíblia não menciona o nome dos “dois ladrões” que foram crucificados com Cristo, “um à Sua direita, e outro à Sua esquerda” (Mateus 27:38). Mas no evangelho de Nicodemos (obra apócrifa produzida no período pós-apostólico), capítulo 9, verso 4, os dois malfeitores são identificados como Dimas e Gestas. Já no capítulo 10, verso 2, do mesmo evangelho apócrifo, Dimas é identificado como aquele que repreendeu o outro malfeitor por suas blasfêmias (ver Lucas. 23:40-42).
Não podemos considerar os livros apócrifos como canônicos, nem mesmo como divinamente inspirados, pois vários de seus ensinos são de natureza especulativa e antibíblica. Mas, além de idéias especulativas, esses livros contêm também informações históricas, corroboradas por outras fontes confiáveis da época. Não confirmada pelos quatro evangelhos canônicos, a tradição de se identificar os dois malfeitores pelos nomes de Dimas e Gestas não passa de mera possibilidade.

Só irá para o céu quem for batizado?


Marcos 16:16, diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Já Lucas 23:42 a 43 diz:  “E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.  Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.
Estudando estes dois versos paralelamente, podemos chegar à conclusão que:
1) O batismo é essencial para a salvação, pois ao ser batizada uma pessoa está demonstrando publicamente que crê no Senhor Jesus. Se a pessoa, por má vontade, não quer aceitar o santo batismo, está demonstrando que ainda não aceitou (ou não entendeu acerca) o sacrifício de Jesus em sua vida. Sendo que ela “não creu”, não será salva.
2) Há casos especiais em que uma pessoa “não batizada” será salva. A história do ladrão na cruz ilustra este fato; ele não tinha condições físicas no momento de evidenciar sua crença no Senhor; se o tivesse, teria aceitado o batismo. Como ele não poderia descer do madeiro onde estava pendurado, mas creu em Jesus e o aceitou, o Senhor lhe deu a salvação. Aliás, sobre esse assunto é bom acrescentar também que este verso aparece erradamente traduzido em nossas Bíblias. No original grego, não está a conjunção que.; também a vírgula foi colocada no lugar errado neste texto. O texto no original grego seria: “Emverdadetedigohojeestaráscomigonoparaíso”. Ou seja,no grego as palavras são escritas juntas; a fim de sabermos onde a vírgula deve ser colocada, precisamos recorrer ao princípio de que “as Escrituras devem ser seu próprio intérprete” (Is 28:10). O verso de João 20:17 deixa claro que Jesus não subiu ao céu naquele dia com o ladrão; na verdade Jesus disse ao malfeitor arrependido: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. Veja que a vírgula, estando no lugar correto, muda o sentido do texto.
Voltando ao assunto do batismo: o caso do ladrão na cruz não quer dizer que nós não precisemos do batismo para a salvação; o ladrão na cruz não tinha condições físicas para ser batizado; já muitos de nós temos. Se tivermos como ir a um tanque batismal ou rio e não o fizermos, não estamos provando que realmente aceitamos a Jesus. (Marcos 16:16 e Mateus 10:32 e 33). Seria o mesmo que um noivo dizer que ama sua noiva e, ao ela pedir para que ele assuma um compromisso (casamento) ele diga: “eu te amo, mas casamento não!”.  Que amor seria este?
O batismo é uma demonstração de fé no Salvador; e a fé evidencia-se pelas obras (Tiago 2:26). Quando não há nenhum empecilho do tipo em que o do ladrão na cruz teve, devemos evidenciar nosso amor pelo Salvador sendo imersos na água. O convite de Deus ainda é:  “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Apocalipse 3:20).

A Bíblia – Sugestões para a sua Leitura


1. Leia-a calma e lentamente, não de afogadilho como se fosse um jornal.


2. Leia-a com atenção, não maquinalmente. Procure “ver” as cenas; “saboreie” as palavras.


3. Leia procurando a mensagem pessoal que a passagem de cada dia lhe traz.


4. É importante sua atitude íntima para com a mensagem de Deus. Quando Ele condena, incline-se penitentemente; quando oferece ajuda, ponha toda a confiança nessa promessa; quando Ele ordena, obedeça.


5. Sublinhe as passagens que o impressionam. Copie-as e repita-as em voz alta. Tome nota de uma lista de idéias que essas passagens sugerem.


6. Decore um versículo diariamente.


7. Ponha de parte todos os dias um período de tempo para a leitura da Bíblia.


8. Faça da leitura da Bíblia um hábito; comece o ano como seu leitor diário.


Estas sugestões foram apresentadas pela Sociedade Bíblica Americana. Seguem-se mais oito sugestões adaptadas por alguém de Your Bible and You.


Como Ler a Bíblia com Proveito


“Muitas pessoas se desanimam quando começam a ler a Bíblia quando chegam a Êxodo, Levítico e Números. Se este tem sido seu problema ou se é a 1ª vez que vai lê-la, sugerimos que siga o seguinte programa:


1. Comece por um livro simples, como o Evangelho de São Marcos. Um livro repleto de ação, que pode ser lido em menos de duas horas. Aproxime-se de Jesus!


2. Prossiga lendo S. Mateus, que repete a maioria dos acontecimentos que Marcos mencionou. Procure observar os sermões e discursos que Jesus pronunciou e as lições maravilhosas que eles contêm. (Capítulos 5 a 7, 10, 13, 18, 23, 24 e 25. Aprenda de Jesus!


3. Depois o Evangelho de S. Lucas. Note o cuidado que ele teve de anotar datas de acontecimentos importantes. Seu evangelho tem muito de espírito humanitário, como nas parábolas do Bom Samaritano, o Filho Pródigo, o rico e Lázaro. Sinta o amor de Jesus pelos que sofrem!


4. O evangelho de S. João, talvez o mais lindo dos evangelhos, mostra a união da divindade com a humanidade.


5. O passo seguinte é procurar as histórias na Bíblia. O livro de Atos, contando os primórdios da Igreja. Há centenas de histórias, especialmente no Velho Testamento.


6. As biografias são imparciais, mostrando os aspectos positivos e negativos das pessoas. Comece por José (Gênesis 37 a 50). Conheça Moisés (Êxodo 1 a 20, 24, 31 a 35; Números 10 a 27). Davi que é a mais longa biografia da Bíblia (I Samuel 16 a 31; II Samuel todo e I Reis 1 e 2). Salomão, Elias e Eliseu são personagens muito interessantes. Rute e Ester são para ler de um fôlego.


7. Outro meio de estudar a Bíblia é descobrir nela as doutrinas e ensinos, num estudo por tópicos ou assuntos: oração, fé, obediência, graça, recompensa, etc. Para este estudo é necessário a ajuda de uma boa concordância. Há ainda muitos tópicos maravilhosos, como profecias, milagres, fatos científicos, coisas que nunca se esgotam!


8. Não tenha pressa. Sublinhe os versos que mais o impressionam. Nunca abra o Livro Sagrado sem pedir a presença de seu Autor, para conduzir seus pensamentos e iluminá-los.”


A Bíblia revela a vontade de Deus, patenteia a condição moral do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos santos.


As suas doutrinas são santas, os seus preceitos são obrigatórios, as suas histórias verdadeiras e as suas decisões imutáveis. Leiamo-la para nos tornarmos sábios, creiamos nos seus ensinos para sermos firmes, pratiquemos suas advertências para sermos santos.


Ela contém luz para nos dirigir, alimento para nos nutrir e conforto para nos alegrar. É o mapa para o viajante, o bordão para o peregrino, a bússola para o piloto, a espada para o soldado e a Carta Magna para o Cristão. Aponta-nos o caminho para o céu e nos adverte do caminho para o inferno. Cristo é o seu grande assunto; o nosso bem, o seu objetivo; e a glória de Deus, o seu fim. Ela deve encher a nossa memória, governar o nosso coração, e guiar os nossos pés.


Para que a sua leitura seja proveitosa ela deve ser feita devagar, com meditação e muita oração. Nesta vida ela nos é oferecida, no dia do juízo estará aberta e para sempre será mantida. Neste livro se encontra a suprema responsabilidade, a recompensa para o menor trabalho e a condenação para todos os que brincam com o seu conteúdo sagrado.


Quando estiver triste, leia João 14; Salmo 46, 90.
Quando estiver preocupado, leia Mateus 6:10-34.
Quando estiver desanimado, leia Salmo 91; Isaías 40.
Quando se sentir longe de Deus, leia Salmo 139.
Quando desejar paz e descanso, leia Mateus 11:25-30.
Quando estiver doente, leia Tiago 5; Salmo 41.
Quando estiver em perigo, leia Lucas 8:22-25; Salmo 91.
Quando os homens falham, leia I Pedro 5:7; Salmo 23.
Quando estiver com medo, leia Mateus 6:25-34; 11: 28-30.
Quando for tentado, leia I Cor. 10:13; Isaías 40.
Quando tiver cometido pecado, leia I João 1:8-9; Heb. 7:25; Salmo 51.
Quando se esquecer das bênçãos, leia Salmo 103.
Quando a sua fé enfraquecer, leia Hebreus 11.
Quando precisar de coragem, leia II Cor. 12:9; Tiago 1:1-9.
Quando desejar felicidade, leia Colossenses 3:1-17.
Quando sair para uma viagem, leia Salmo 121.
Quando sentir o desejo de criticar, leia I Coríntios 13.


“A Bíblia é a história de Jesus, história que revela o infinito amor de Deus, a terrível natureza do pecado, nossa necessidade de um Salvador, e o brilhante futuro reservado aos que se unem à família celestial. É um conforto no tempo de angústia, guia em tempos de perplexidade, uma força na hora da tentação. Ela é uma revelação da mente de Deus, uma audiência com o altíssimo, uma transcrição da vontade de Deus. É o maior instrumento do Senhor para nos pôr em face da salvação por meio de Seu Filho Jesus. Precioso Livro!”
Kenneth H. Wood, Jr.


A verdadeira finalidade da Bíblia é formar nossa fé em Cristo, ensinar-nos verdades divinas, corrigir-nos quando caímos em erro, informar-nos com respeito às obras que são agradáveis a Deus e, finalmente conduzir-nos ao Céu.


Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 21.

Nascer de novo não é o mesmo que reencarnação?


Vamos começar lendo João 3:3 e 5: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe. O Espírito Santo de Deus convence e atrai o pecador a Si e transforma-o completamente. Sei de várias pessoas que tiveram suas vidas totalmente modificadas por Deus; inclusive assassinos se tornaram excelentes cristãos e pregadores do evangelho.
A pessoa para nascer de novo precisa fazer duas coisas:
1) NASCER DA ÁGUA (João 3:5).
2) NASCER DO ESPÍRITO (idem).

  • Nascer da água é ser batizado por “imersão”, como Jesus foi batizado. Isto ocorre porque anteriormente a pessoa “creu em Jesus” e “aceitou-o”; em conseqüência disto, foi transformada. Como demonstração pública de seu amor por Cristo e da modificação de seu coração, aceita o batismo por imersão.
  • Nascer do espírito é ser transformado (o caráter) pelo Espírito Santo.

Para nascer de novo, a pessoa primeiramente deve submeter-se às influências do Espírito Santo e permitir que Ele opere em sua vida.
O Novo Nascimento é uma transformação de nosso caráter, temperamento, afeições, gostos, etc… As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de fazer, passamos a gostar, ou seja, nascer de novo é: mudar de vida, ou melhor, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).
A expressão “nascer de novo” de acordo com o original Bíblico significa “nascer do alto”… Os que são nascidos do alto têm a Deus como seu Pai e se parecem a Ele no caráter … Pela graça de Deus, daqui por diante (do momento em que nasceu de novo, do alto) aspiram a viver superando o pecado (Romanos 6: 12-16) e a não entregar sua vontade para cometer pecados (1 João 3: 9; 5: 18)
O novo nascimento e a conversão são semelhantes; ambos assinalam o começo de uma nova vida.
Esta é a razão de nascermos de novo, pois “… a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus…” (1 Coríntios 15:50), ou seja, uma pessoa não transformada e capacitada para o reino de Deus. Podemos com isto concluir que novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação ou que esta seja o novo nascimento.

Medula óssea e plaquetas: saiba como ser um doador

 Os procedimentos são simples e podem aliviar o sofrimento de muitas pessoas com câncer
Enquanto a doação de sangue é uma prática bastante difundida e conhecida, ainda há muitas dúvidas quando o assunto é doação de medula óssea e de plaquetas. No entanto, essas duas formas também são muito importantes e capazes de salvar vidas. Esclareça as dúvidas mais comuns e descubra como é fácil ser um doador.


Doação de Medula Óssea
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso onde são produzidas todas as células do sangue. O transplante surge como alternativa quando o paciente tem algum câncer, como leucemia, linfomas e outras neoplasias do sangue, e os tratamentos propostos pelo médico não atingem os resultados esperados. 


Hoje, o Brasil é o terceiro com maior número de doadores no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. De acordo com o Ministério da Saúde, a chance de se encontrar uma medula compatível é de 65%, nos anos 2000 era de apenas 10%. 


Mas há um agravante no país, como explica o hematologista e diretor do Departamento de Transfusão de Medula da Unifesp, Fábio Kerbauy: "Pelo fato de sermos uma país miscigenado, as chances de alguém encontrar um doador de medula compatível são menores que em países como o Japão, por exemplo".  



Doação de sangue
O cadastro de doadores de medula óssea é muito importante pelo fato de ser muito difícil conseguir uma medula compatível e poucos pacientes conseguirem doadores na família. "Raramente alguém consegue um doador compatível que não seja um irmão", diz Fábio. Atualmente, há uma espera média de dois a seis meses para encontrar uma compatibilidade. 


É simples doar: basta comparecer a um hemocentro e ter de 18 a 55 anos de idade, além de bom estado de saúde. Fábio explica que poucas doenças impedem a doação de medula e isso depende do estado do paciente. Pessoas com doenças crônicas controladas, por exemplo, podem, sim, ser doadoras. 


Para o cadastro, são retirados 5ml de sangue para rastrear características genéticas. Os dados são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. 


Caso exista um receptor compatível, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Depois, faz alguns exames clínicos para confirmar o seu bom estado de saúde. Não é necessária uma mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. "A colheita da medula pode ser feita através dos ossos pélvicos, onde é necessário um procedimento cirúrgico, ou através do sangue. Ambos os métodos são seguros e indolores", diz Fábio. 



Criança no hospital
Além desses dois métodos, é possível obter células progenitoras por meio do cordão umbilical. "Em alguns hospitais da rede pública e da rede privada, é feito um congelamento do cordão, com o consentimento da mãe", conta Fábio. 


O volume retirado para a doação é de, no máximo, 15% da medula, o que não compromete em nada a saúde do doador. O doador estará apto a realizar o mesmo procedimento após um mês. 


Doação de Plaquetas 
Plaqueta é um elemento do sangue responsável pela coagulação e é algo que falta, principalmente, em pacientes que fazem quimioterapia ou que receberam recentemente transplante de medula óssea, fígado ou coração. Na doação normal de sangue, uma plaqueta costuma ser retirada. No entanto, cada transfusão de plaquetas precisa de sete delas! 


A médica Luciana Sampaio, do departamento de medicina transfusional da Fundação Pró-Sangue, afirma que toda doação é sempre bem-vinda e em todas as épocas do ano. "Temos alguns períodos mais críticos, como feriados e férias escolares", diz. A fundação recebe 12 mil doações de sangue por mês, mas apenas 400 de plaquetas. 


Para ser um doador, além dos pré-requisitos normais de quem vai doar sangue, é exigido que a pessoa já tenha doado sangue nos últimos 18 meses, faça um agendamento prévio no lugar onde pretende doar e não tenha tomado anti-inflamatórios e aspirina nos últimos cinco dias. "Isso porque esses medicamentos fazem com que as plaquetas não funcionem 100%. Além disso, o doador precisa ter uma boa calibragem na veia, pois, apesar de retirarmos uma quantidade pequena - 250 ml contra os 450ml da doação normal de sangue - ainda é significativa", conta Luciana. 


Na hora da doação, que dura de 60 a 90 minutos, é feito um exame de contagem de plaquetas. Após isso, a transfusão para o paciente deve ser realizada em, no máximo, cinco dias. Segundo Luciana, todos os tipos sanguíneos são importantes, mas os mais requisitados são os tipos O e A, por serem mais frequentes na população.  
Fonte Minha Vida

Caranguejo ferradura



O caranguejo ferradura vive principalmente nas águas rasas de oceanos com fundos arenosos e lamacentos, é considerado um verdadeiro fóssil vivo.


A dura carapaça redonda, que protege todo o corpo de aparência aracnídea, as patas com pinças e a cauda serrilhada, garantem o aspecto alienígena desse artrópode  que, está mais relacionado à aranhas e escorpiões, do que aos caranguejos propriamente ditos.


Como se não bastasse a aparência, devido a presença de cobre, o sangue desses animais é azul.


Dá até pra imaginar que um bicho desses foi fonte de inspiração para alguns alienígenas famosos do cinema.



























Gelo servido em bebidas é coberto por bactérias, diz estudo

Coliformes fecais são comuns nos gelos

Testes em máquinas de gelo constataram que 30% dos 88 estabelecimentos pesquisados, em Yorkshire e Humber, mostraram evidências de falta de higiene. O resultado significa que um em cada três pubs, restaurantes e cafés servem gelo sujo e colocam a saúde dos clientes em risco. As informações são do Daily Mail. 

Os peritos da Health Protection Agency encontraram bactérias associadas a deixar de lavar as mãos corretamente após ir ao banheiro. Em 42% das amostras de gelo, foram encontradas bactérias coliformes, que podem indicar contaminação fecal. 

A pesquisa foi publicada após um relatório afirmar que o número de pessoas vítimas de distúrbios gastrointestinais subiu 50%, em comparação com a década de 1990. O problema do uso do gelo é a falta de limpeza das máquinas e colheres usadas nos copos e xícaras. 

Pesquisas nos EUA também descobriram que as máquinas de gelo em restaurantes fast-food e cafés são suscetíveis a estarem contaminadas. O HPA informou que a falta de higiene na preparação do gelo também pode dar oportunidade para proliferação de bactérias. A principal forma de saber que ele não está contaminado é garantir que o gelo é proveniente de água potável e que todas as máquinas ou colheres são higienizadas da forma correta.

Fonte: www.saudeterra.com.br

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