sábado, 3 de dezembro de 2011

O Sábado


O sábado foi santificado na criação. Instituído para o homem, teve sua origem quando “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam” Jó 38:7. Pairava sobre o mundo a paz; pois a Terra estava em harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31); e Ele repousou na alegria de Sua concluída obra.


Como houvesse repousado no sábado, “abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou” (Gênesis 2:3) — separou-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação, e assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Diz a Escritura: “Fez lembradas as Suas maravilhas” Salmos 111:4. As “coisas que estão criadas” declaram “as Suas coisas invisíveis, desde a fundação do mundo,” “tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade” Romanos 1:20.


Todas as coisas foram criadas pelo Filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus. [...] Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” João 1:1-3. E uma vez que o sábado é uma lembrança da obra da criação, é um testemunho do amor e do poder de Cristo.


O sábado chama para a natureza nossos pensamentos, e põe-nos em comunhão com o Criador. No canto do pássaro, no sussurro das árvores e na música do mar, podemos ouvir ainda Sua voz, a voz que falava com Adão no Éden, pela viração do dia. E ao Lhe contemplarmos o poder na natureza, encontramos conforto, pois a palavra que criou todas as coisas, é a mesma que comunica vida. Aquele “que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” 2 Coríntios 4:6.


Foi esse pensamento que despertou o cântico: “Tu, Senhor, me alegraste com os Teus feitos; exultarei nas obras das Tuas mãos. Quão grandes são, Senhor, as Tuas obras. Mui profundos são os Teus pensamentos” Salmos 92:4, 5.


E o Espírito Santo declara, por intermédio do profeta Isaías: “A quem pois fareis semelhante a Deus? ou com que O comparareis? [...] Porventura não sabeis? porventura não ouvis? ou desde o princípio se vos não notificou isto mesmo? ou não atentastes para os fundamentos da Terra? Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar. [...] A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o Seu exército, quem a todas chama pelos seus nomes; por causa da grandeza das Suas forças, e pela fortaleza do Seu poder, nenhuma faltará. Por que pois dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra, nem Se cansa nem Se fatiga? [...] Dá esforço ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” Isaías 40:18-29. “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça” Isaías 41:10. “Olhai para Mim, e sereis salvos, vós todos os termos da Terra; porque Eu sou Deus, e não há outro” Isaías 45:22. Eis a mensagem escrita na natureza, e que o sábado se destina a conservar na memória. Quando o Senhor pediu a Israel que Lhe santificasse os sábados, disse: “Servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus” Ezequiel 20:20.


O sábado estava incluído na lei dada no Sinai; mas não foi então que primeiro se tornou conhecido como dia de descanso. O povo de Israel tinha disso conhecimento antes de chegarem ao Sinai. No caminho para aí, o sábado era guardado. Quando alguns o profanaram, o Senhor os repreendeu, dizendo: “Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?” Êxodo 16:28.


O sábado não se destinava meramente a Israel, mas ao mundo. Fora tornado conhecido ao homem no Éden, e, como os demais preceitos do decálogo, é de imutável obrigatoriedade. Dessa lei de que o quarto mandamento é uma parte, declara Cristo: “Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” Mateus 5:18. Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um sábado até ao outro”, os habitantes da glorificada nova Terra irão “adorar perante Mim, diz o Senhor” Isaías 66:23.


Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus tendia a distingui-los tão completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8), o Senhor lhes disse também: “E ser-Me-eis homens santos” Êxodo 22:31. Só assim poderia o sábado distinguir Israel como os adoradores de Deus.


Ao se apartarem os judeus do Senhor, e deixarem de tornar a justiça de Cristo sua pela fé, o sábado perdeu para eles sua significação. Satanás estava procurando exaltar-se e afastar os homens de Cristo, e trabalhou para perverter o sábado, pois é o sinal do poder de Cristo. Os guias judaicos cumpriram a vontade de Satanás, rodeando o divino dia de repouso de enfadonhas exigências. Nos dias de Cristo, tão pervertido se tornara o sábado, que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar de o fazer ao caráter do amorável Pai celeste. Virtualmente os rabis representavam a Deus como dando leis que os homens não podiam obedecer. Levavam o povo a olhar a Deus como tirano, e a pensar que a observância do sábado, segundo Ele a exigia, tornava os homens duros de coração e cruéis. Competia a Cristo a obra de esclarecer essas mal-entendidas concepções. Embora os rabis O seguissem com impiedosa hostilidade, Ele nem sequer parecia conformar-Se com o que requeriam, mas ia avante, guardando o sábado segundo a lei divina.


Um sábado, ao voltarem Jesus e os discípulos do local do culto, passaram por uma seara madura. Jesus continuara Seu trabalho até tarde e, ao passarem pelos campos, os discípulos começaram a apanhar espigas e a comer os grãos depois de esfregá-los nas mãos. Em qualquer outro dia, esse ato não teria despertado nenhum comentário, pois uma pessoa que passasse por uma seara, ou pomar, ou vinha, tinha liberdade de colher o que lhe apetecesse comer Deuteronômio 23:24, 25. Mas, fazer isso no sábado, era considerado um ato de profanação. Não somente era o apanhar a espiga uma espécie de ceifa, como o esfregá-la nas mãos uma espécie de debulha. Assim, na opinião dos rabis, havia dupla ofensa.


Os espias queixaram-se imediatamente a Jesus, dizendo: “Vês? por que fazem no sábado o que não é lícito?” Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de Deus.


Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. “Nunca lestes”, disse Ele, “o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, [...] os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?” Lucas 6:3, 4. “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” Marcos 2:27, 28. “Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.” “O Filho do homem até do sábado é Senhor Mateus 12:5, 6.


Se era lícito a Davi satisfazer a fome comendo do pão que fora separado para um fim santo, então era lícito aos discípulos prover a sua necessidade colhendo umas espigas nas sagradas horas do sábado. Demais, os sacerdotes no templo realizavam maior trabalho no sábado que em outros dias. O mesmo trabalho, feito em negócios seculares, seria pecado, mas a obra dos sacerdotes era realizada no serviço de Deus. Estavam praticando os ritos que apontavam ao poder redentor de Cristo, e seu trabalho achava-se em harmonia com o desígnio do sábado. Agora, porém, viera o próprio Cristo. Os discípulos, fazendo a obra de Cristo, estavam empenhados no serviço de Deus, e o que era necessário à realização dessa obra, era direito fazer no dia de sábado.


Cristo queria ensinar, aos discípulos e aos inimigos, que o serviço de Deus está acima de tudo. O objetivo da obra de Deus, neste mundo, é a redenção do homem; portanto, tudo quanto é necessário que se faça no sábado no cumprimento dessa obra, está em harmonia com a lei do sábado. Jesus coroou então Seu argumento, declarando-Se “Senhor do sábado” — Alguém que estava acima de qualquer dúvida, acima de toda lei. Esse eterno Juiz absolve de culpa os discípulos, apelando para os próprios estatutos de cuja violação são acusados.


Jesus não deixou passar a questão com uma simples repreensão aos inimigos. Declarou que, em sua cegueira, se haviam enganado quanto ao desígnio do sábado. Disse: “Se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes” Mateus 12:7. Os muitos ritos deles, destituídos de coração, não podiam suprir a falta daquela verdadeira integridade e terno amor que há de para sempre caracterizar o genuíno adorador de Deus.


Cristo reiterou ainda a verdade de que os sacrifícios eram, em si mesmos, destituídos de valor. Eram um meio, e não um fim. Seu objetivo era dirigir os homens ao Salvador, levando-os assim em harmonia com Deus. É o serviço de amor que Deus aprecia. Quando falta esse, a mera rotina da cerimônia é-Lhe ofensiva. O mesmo quanto ao sábado. Visava este pôr os homens em comunhão com o Senhor; quando, porém, o espírito estava absorvido com enfadonhos ritos, o objetivo do sábado era contrariado. Sua observância meramente exterior, era um escárnio.


Outro sábado, ao entrar Jesus na sinagoga, viu aí um homem cuja mão era mirrada. Os fariseus O observavam, ansiosos de ver o que faria. Bem sabia o Salvador que, curando no sábado, seria considerado transgressor, mas não hesitou em derribar o muro das exigências tradicionais que atravancavam o sábado. Jesus pediu ao enfermo que se adiantasse, perguntando então: “É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?” Era uma máxima entre os judeus que deixar de fazer o bem, havendo oportunidade para isso, era fazer mal; negligenciar salvar a vida, era matar. Assim Jesus os atacou com suas próprias armas. E eles calaram-se. “E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-Se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra” Marcos 3:4, 5.


Quando interrogado: “É lícito curar no sábado?” Jesus respondeu: “Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados” Mateus 12:10-12.


Os espias não ousaram responder a Jesus em presença da multidão, por temor de se envolverem em dificuldades. Sabiam que Ele dissera a verdade. De preferência a violar suas tradições, deixariam um homem sofrer, ao passo que socorreriam um animal por causa do prejuízo para o possuidor, caso fosse o mesmo negligenciado. Assim, maior era o cuidado que manifestavam por um animal, que por um homem, criado à imagem divina. Isso ilustra a operação de todas as religiões falsas. Criam no homem o desejo de se exaltar acima de Deus, mas o resultado é degradá-lo abaixo do animal. Toda religião que combate a soberania de Deus, despoja o homem da glória que lhe pertencia na criação e lhe deve ser restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como resgate do sangue de Cristo, e ensina uma terna solicitude pelas necessidades e misérias do homem. O Senhor diz: “Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir” Isaías 13:12.


Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, pôs-lhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio amargo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às multidões. Seria melhor matar no sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, como fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus, que amor para com todos os homens — amor que se exprime em atos de misericórdia?


Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “É [...] lícito fazer bem nos sábados”, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que dEle se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus.


Os que afirmam que Cristo aboliu a lei, ensinam que Ele violou o sábado e justificou os discípulos em assim fazer. Colocam-se assim na mesma atitude que tomaram os astutos judeus. Contradizem dessa maneira o testemunho do próprio Cristo, que declarou: “Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no Seu amor” João 15:10. Nem o Salvador nem Seus seguidores violaram a lei do sábado. Cristo era um vivo representante da lei. Nenhuma transgressão de seus santos preceitos se encontrou em Sua vida. Olhando a uma nação de testemunhas ansiosas por uma oportunidade para O condenar, pôde dizer, sem contradição: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” João 8:46.


O Salvador não viera para pôr de parte o que os patriarcas e profetas haviam falado; pois Ele próprio falara por intermédio desses representantes. Todas as verdades da Palavra de Deus tinham vindo dEle. Mas essas inapreciáveis jóias haviam sido postas em falsos engastes. Sua preciosa luz fora aplicada a servir ao erro. Deus queria que fossem tiradas desses engastes de erro, e recolocadas nos da verdade. Essa obra unicamente uma divina mão podia realizar. Por sua ligação com o erro, a verdade tinha estado ao serviço da causa do inimigo de Deus e do homem. Cristo viera colocá-la em condições de glorificar a Deus, e operar a salvação da humanidade.


“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado”, disse Jesus Marcos 2:27. As instituições estabelecidas por Deus são para benefício da humanidade. “Tudo isso é por amor de vós” 2 Coríntios 4:15. “Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso. E vós de Cristo, e Cristo de Deus 1 Coríntios 3:22, 23. A lei dos Dez Mandamentos, da qual o sábado é uma parte, Deus deu a Seu povo como uma bênção. “O Senhor nos ordenou”, disse Moisés, “que fizéssemos todos esses estatutos, para temer ao Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida” Deuteronômio 6:24. E, por intermédio do salmista, foi dada a Israel a mensagem: “Servi ao Senhor com alegria; e apresentai-vos a Ele com canto. Sabei que o Senhor é Deus: foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu e ovelhas do Seu pasto. Entrai pelas portas dEle com louvor, e em Seus átrios com hinos” Salmos 100:2-4. E o Senhor declara acerca de todos quantos “guardarem o sábado, não o profanando: [...] os levarei ao Meu santo monte, e os festejarei na Minha casa de oração” Isaías 56:6, 7.


“Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.” Essas palavras acham-se repletas de instrução e conforto. Por haver o sábado sido feito para o homem, é o dia do Senhor. Pertence a Cristo. Pois “todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” João 1:3. Uma vez que Ele fez todas as coisas, fez também o sábado. Este foi por Ele posto à parte como lembrança da criação. Mostra-O como Criador tanto como Santificador. Declara que Aquele que criou todas as coisas no Céu e na Terra, e por quem todas as coisas se mantêm unidas, é a cabeça da igreja, e que por Seu poder somos reconciliados com Deus. Pois, falando de Israel, disse: “Também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12) — os torna santos. Portanto, o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus.


E o Senhor diz: “Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, [...] então te deleitarás no Senhor” Isaías 58:13, 14. A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se deleitam. O sábado lhes aponta as obras da criação, como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca a perdida paz edênica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na natureza Lhe repete o convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” Mateus 11:28.


Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, Capítulo 29.

O uso da maça na prevenção de doenças


A maçã (Pyrus malus L.), Família: Rosaceae, é um dos frutos mais consumidos em todo o mundo tanto pelo seu sabor quanto pela sua durabilidade e versatilidade, sendo utilizado nos mais variados pratos e cardápios. O fruto é adstringente e laxante (Grieve, 1984; Launert, 1981). A casca e especialmente, a casca da raiz, é antihelmíntica, refrigerante e soporífica (Duke, 1985; Chopra, 1986). A infusão pode ser utilizada no tratamento de febres intermitentes e biliosas (Grieve, 1984; Chopra, 1986). As folhas contêm até 2,4% de uma substância antibacteriana chamada floretina (Chopra, 1986). Esta substância inibe o crescimento de um grande número de bactérias gram-positivas e gram-negativas em uma concentração de 30 ppm (Chopra, 1986). Uma maçã madura crua é um dos alimentos mais úteis para ajudar no processo de digestão (Grieve, 1984). O sumo de maçã reduz a acidez do estômago, tornando-o alcalino e, assim, corrige a fermentação ácida (Grieve, 1984). A maçã é também um excelente dentifrício, a ação mecânica de comer um fruto ajuda na limpeza dos dentes e gengivas (Grieve, 1984). A casca da raiz contem maior concentração de principios ativos, que pode ser preparado na forma de chá. As folhas contem um cristal encapsulado, isomerico com a floridzina, chamada isofloridzina, as sementes contem amigdalina. Também é utilizado como tônico cerebral (Gorsi & Shahzad, 2002).


Referências:
CHOPRA. R. N., NAYAR. S. L. AND CHOPRA. I. C. Glossary of Indian Medicinal Plants (Including the Supplement). Council of Scientific and Industrial Research, New Delhi. 1986.
DUKE, J.A. Handbook of Medicinal Herbs. Florida: CRC Press, 1985.
GORSI, M. S.; SHAHZAD, R. 2002. Medicinal uses of plants with particular reference to the people of Dhirkot, Azad Jammu and Kashmir. Asian Journal os Plant Sciences, 1: 222-223.
GRIEVE, A. Modern Herbal. Penguin, 1984. ISBN 0-14-046-440-9.
LAUNERT. E. Edible and Medicinal Plants. Hamlyn, 1981. ISBN 0-600-37216-2.3150.
Via Cura pelas Plantas

Como desintoxicar seu corpo

A desintoxicação é um processo que ocorre naturalmente no organismo para eliminar determinadas substâncias indesejáveis. A desintoxicação ocorre em todas as células, mas principalmente nas do fígado e do intestino.
As principais substâncias intoxicantes são a aditivos alimentares artificiais, metais tóxicos, tabaco, medicamentos, agrotóxicos, álcool, poluentes do ar, produtos químicos usados em casa, antibióticos e hormônios utilizados em carnes e outros produtos de origem animal.
Quando reduzimos a exposição do organismo a essas substâncias intoxicantes, aumentamos a oportunidade para o organismo excretar essas substâncias. O jejum é uma excelente situação para o organismo realizar essa tarefa. Alguns alimentos também podem ajudar nesse processo, especialmente as frutas e vegetais devido à presença de fibras, vitaminas e minerais antioxidantes e outras substâncias protetoras.
Dentre os vegetais, destacam-se os da família das brássicas que contém compostos anticancerígenos e inclui repolho, couve-flor, couve, brócolis, couve de Bruxelas, mostarda, nabo, agrião, rabanete, rúcula.
Para manter o organismo o mais sadio possível , é interessante expô-lo o mínimo possível aos agentes intoxicantes e, no caso da necessidade de uma desintoxicação mais efetiva, pode ser realizado um dia de jejum sempre com basta te água, seguido por uma dieta líquida com duração de 1 a 3 dias, baseada em sucos de frutas e hortaliças. O ideal seria adotar uma dieta vegetariana baseada em frutas, verduras, legumes, cereais, feijões e castanhas, que é a mais indicada para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer e promover longevidade.
Fonte: Espaço Vida Natural

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Qual a origem do nome Dimas para o “bom ladrão”?


A Bíblia não menciona o nome dos “dois ladrões” que foram crucificados com Cristo, “um à Sua direita, e outro à Sua esquerda” (Mateus 27:38). Mas no evangelho de Nicodemos (obra apócrifa produzida no período pós-apostólico), capítulo 9, verso 4, os dois malfeitores são identificados como Dimas e Gestas. Já no capítulo 10, verso 2, do mesmo evangelho apócrifo, Dimas é identificado como aquele que repreendeu o outro malfeitor por suas blasfêmias (ver Lucas. 23:40-42).
Não podemos considerar os livros apócrifos como canônicos, nem mesmo como divinamente inspirados, pois vários de seus ensinos são de natureza especulativa e antibíblica. Mas, além de idéias especulativas, esses livros contêm também informações históricas, corroboradas por outras fontes confiáveis da época. Não confirmada pelos quatro evangelhos canônicos, a tradição de se identificar os dois malfeitores pelos nomes de Dimas e Gestas não passa de mera possibilidade.

Só irá para o céu quem for batizado?


Marcos 16:16, diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Já Lucas 23:42 a 43 diz:  “E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.  Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.
Estudando estes dois versos paralelamente, podemos chegar à conclusão que:
1) O batismo é essencial para a salvação, pois ao ser batizada uma pessoa está demonstrando publicamente que crê no Senhor Jesus. Se a pessoa, por má vontade, não quer aceitar o santo batismo, está demonstrando que ainda não aceitou (ou não entendeu acerca) o sacrifício de Jesus em sua vida. Sendo que ela “não creu”, não será salva.
2) Há casos especiais em que uma pessoa “não batizada” será salva. A história do ladrão na cruz ilustra este fato; ele não tinha condições físicas no momento de evidenciar sua crença no Senhor; se o tivesse, teria aceitado o batismo. Como ele não poderia descer do madeiro onde estava pendurado, mas creu em Jesus e o aceitou, o Senhor lhe deu a salvação. Aliás, sobre esse assunto é bom acrescentar também que este verso aparece erradamente traduzido em nossas Bíblias. No original grego, não está a conjunção que.; também a vírgula foi colocada no lugar errado neste texto. O texto no original grego seria: “Emverdadetedigohojeestaráscomigonoparaíso”. Ou seja,no grego as palavras são escritas juntas; a fim de sabermos onde a vírgula deve ser colocada, precisamos recorrer ao princípio de que “as Escrituras devem ser seu próprio intérprete” (Is 28:10). O verso de João 20:17 deixa claro que Jesus não subiu ao céu naquele dia com o ladrão; na verdade Jesus disse ao malfeitor arrependido: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”. Veja que a vírgula, estando no lugar correto, muda o sentido do texto.
Voltando ao assunto do batismo: o caso do ladrão na cruz não quer dizer que nós não precisemos do batismo para a salvação; o ladrão na cruz não tinha condições físicas para ser batizado; já muitos de nós temos. Se tivermos como ir a um tanque batismal ou rio e não o fizermos, não estamos provando que realmente aceitamos a Jesus. (Marcos 16:16 e Mateus 10:32 e 33). Seria o mesmo que um noivo dizer que ama sua noiva e, ao ela pedir para que ele assuma um compromisso (casamento) ele diga: “eu te amo, mas casamento não!”.  Que amor seria este?
O batismo é uma demonstração de fé no Salvador; e a fé evidencia-se pelas obras (Tiago 2:26). Quando não há nenhum empecilho do tipo em que o do ladrão na cruz teve, devemos evidenciar nosso amor pelo Salvador sendo imersos na água. O convite de Deus ainda é:  “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Apocalipse 3:20).

A Bíblia – Sugestões para a sua Leitura


1. Leia-a calma e lentamente, não de afogadilho como se fosse um jornal.


2. Leia-a com atenção, não maquinalmente. Procure “ver” as cenas; “saboreie” as palavras.


3. Leia procurando a mensagem pessoal que a passagem de cada dia lhe traz.


4. É importante sua atitude íntima para com a mensagem de Deus. Quando Ele condena, incline-se penitentemente; quando oferece ajuda, ponha toda a confiança nessa promessa; quando Ele ordena, obedeça.


5. Sublinhe as passagens que o impressionam. Copie-as e repita-as em voz alta. Tome nota de uma lista de idéias que essas passagens sugerem.


6. Decore um versículo diariamente.


7. Ponha de parte todos os dias um período de tempo para a leitura da Bíblia.


8. Faça da leitura da Bíblia um hábito; comece o ano como seu leitor diário.


Estas sugestões foram apresentadas pela Sociedade Bíblica Americana. Seguem-se mais oito sugestões adaptadas por alguém de Your Bible and You.


Como Ler a Bíblia com Proveito


“Muitas pessoas se desanimam quando começam a ler a Bíblia quando chegam a Êxodo, Levítico e Números. Se este tem sido seu problema ou se é a 1ª vez que vai lê-la, sugerimos que siga o seguinte programa:


1. Comece por um livro simples, como o Evangelho de São Marcos. Um livro repleto de ação, que pode ser lido em menos de duas horas. Aproxime-se de Jesus!


2. Prossiga lendo S. Mateus, que repete a maioria dos acontecimentos que Marcos mencionou. Procure observar os sermões e discursos que Jesus pronunciou e as lições maravilhosas que eles contêm. (Capítulos 5 a 7, 10, 13, 18, 23, 24 e 25. Aprenda de Jesus!


3. Depois o Evangelho de S. Lucas. Note o cuidado que ele teve de anotar datas de acontecimentos importantes. Seu evangelho tem muito de espírito humanitário, como nas parábolas do Bom Samaritano, o Filho Pródigo, o rico e Lázaro. Sinta o amor de Jesus pelos que sofrem!


4. O evangelho de S. João, talvez o mais lindo dos evangelhos, mostra a união da divindade com a humanidade.


5. O passo seguinte é procurar as histórias na Bíblia. O livro de Atos, contando os primórdios da Igreja. Há centenas de histórias, especialmente no Velho Testamento.


6. As biografias são imparciais, mostrando os aspectos positivos e negativos das pessoas. Comece por José (Gênesis 37 a 50). Conheça Moisés (Êxodo 1 a 20, 24, 31 a 35; Números 10 a 27). Davi que é a mais longa biografia da Bíblia (I Samuel 16 a 31; II Samuel todo e I Reis 1 e 2). Salomão, Elias e Eliseu são personagens muito interessantes. Rute e Ester são para ler de um fôlego.


7. Outro meio de estudar a Bíblia é descobrir nela as doutrinas e ensinos, num estudo por tópicos ou assuntos: oração, fé, obediência, graça, recompensa, etc. Para este estudo é necessário a ajuda de uma boa concordância. Há ainda muitos tópicos maravilhosos, como profecias, milagres, fatos científicos, coisas que nunca se esgotam!


8. Não tenha pressa. Sublinhe os versos que mais o impressionam. Nunca abra o Livro Sagrado sem pedir a presença de seu Autor, para conduzir seus pensamentos e iluminá-los.”


A Bíblia revela a vontade de Deus, patenteia a condição moral do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos santos.


As suas doutrinas são santas, os seus preceitos são obrigatórios, as suas histórias verdadeiras e as suas decisões imutáveis. Leiamo-la para nos tornarmos sábios, creiamos nos seus ensinos para sermos firmes, pratiquemos suas advertências para sermos santos.


Ela contém luz para nos dirigir, alimento para nos nutrir e conforto para nos alegrar. É o mapa para o viajante, o bordão para o peregrino, a bússola para o piloto, a espada para o soldado e a Carta Magna para o Cristão. Aponta-nos o caminho para o céu e nos adverte do caminho para o inferno. Cristo é o seu grande assunto; o nosso bem, o seu objetivo; e a glória de Deus, o seu fim. Ela deve encher a nossa memória, governar o nosso coração, e guiar os nossos pés.


Para que a sua leitura seja proveitosa ela deve ser feita devagar, com meditação e muita oração. Nesta vida ela nos é oferecida, no dia do juízo estará aberta e para sempre será mantida. Neste livro se encontra a suprema responsabilidade, a recompensa para o menor trabalho e a condenação para todos os que brincam com o seu conteúdo sagrado.


Quando estiver triste, leia João 14; Salmo 46, 90.
Quando estiver preocupado, leia Mateus 6:10-34.
Quando estiver desanimado, leia Salmo 91; Isaías 40.
Quando se sentir longe de Deus, leia Salmo 139.
Quando desejar paz e descanso, leia Mateus 11:25-30.
Quando estiver doente, leia Tiago 5; Salmo 41.
Quando estiver em perigo, leia Lucas 8:22-25; Salmo 91.
Quando os homens falham, leia I Pedro 5:7; Salmo 23.
Quando estiver com medo, leia Mateus 6:25-34; 11: 28-30.
Quando for tentado, leia I Cor. 10:13; Isaías 40.
Quando tiver cometido pecado, leia I João 1:8-9; Heb. 7:25; Salmo 51.
Quando se esquecer das bênçãos, leia Salmo 103.
Quando a sua fé enfraquecer, leia Hebreus 11.
Quando precisar de coragem, leia II Cor. 12:9; Tiago 1:1-9.
Quando desejar felicidade, leia Colossenses 3:1-17.
Quando sair para uma viagem, leia Salmo 121.
Quando sentir o desejo de criticar, leia I Coríntios 13.


“A Bíblia é a história de Jesus, história que revela o infinito amor de Deus, a terrível natureza do pecado, nossa necessidade de um Salvador, e o brilhante futuro reservado aos que se unem à família celestial. É um conforto no tempo de angústia, guia em tempos de perplexidade, uma força na hora da tentação. Ela é uma revelação da mente de Deus, uma audiência com o altíssimo, uma transcrição da vontade de Deus. É o maior instrumento do Senhor para nos pôr em face da salvação por meio de Seu Filho Jesus. Precioso Livro!”
Kenneth H. Wood, Jr.


A verdadeira finalidade da Bíblia é formar nossa fé em Cristo, ensinar-nos verdades divinas, corrigir-nos quando caímos em erro, informar-nos com respeito às obras que são agradáveis a Deus e, finalmente conduzir-nos ao Céu.


Pedro Apolinário, História do Texto Bíblico, Capítulo 21.

Nascer de novo não é o mesmo que reencarnação?


Vamos começar lendo João 3:3 e 5: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe. O Espírito Santo de Deus convence e atrai o pecador a Si e transforma-o completamente. Sei de várias pessoas que tiveram suas vidas totalmente modificadas por Deus; inclusive assassinos se tornaram excelentes cristãos e pregadores do evangelho.
A pessoa para nascer de novo precisa fazer duas coisas:
1) NASCER DA ÁGUA (João 3:5).
2) NASCER DO ESPÍRITO (idem).

  • Nascer da água é ser batizado por “imersão”, como Jesus foi batizado. Isto ocorre porque anteriormente a pessoa “creu em Jesus” e “aceitou-o”; em conseqüência disto, foi transformada. Como demonstração pública de seu amor por Cristo e da modificação de seu coração, aceita o batismo por imersão.
  • Nascer do espírito é ser transformado (o caráter) pelo Espírito Santo.

Para nascer de novo, a pessoa primeiramente deve submeter-se às influências do Espírito Santo e permitir que Ele opere em sua vida.
O Novo Nascimento é uma transformação de nosso caráter, temperamento, afeições, gostos, etc… As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de fazer, passamos a gostar, ou seja, nascer de novo é: mudar de vida, ou melhor, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).
A expressão “nascer de novo” de acordo com o original Bíblico significa “nascer do alto”… Os que são nascidos do alto têm a Deus como seu Pai e se parecem a Ele no caráter … Pela graça de Deus, daqui por diante (do momento em que nasceu de novo, do alto) aspiram a viver superando o pecado (Romanos 6: 12-16) e a não entregar sua vontade para cometer pecados (1 João 3: 9; 5: 18)
O novo nascimento e a conversão são semelhantes; ambos assinalam o começo de uma nova vida.
Esta é a razão de nascermos de novo, pois “… a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus…” (1 Coríntios 15:50), ou seja, uma pessoa não transformada e capacitada para o reino de Deus. Podemos com isto concluir que novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação ou que esta seja o novo nascimento.

Medula óssea e plaquetas: saiba como ser um doador

 Os procedimentos são simples e podem aliviar o sofrimento de muitas pessoas com câncer
Enquanto a doação de sangue é uma prática bastante difundida e conhecida, ainda há muitas dúvidas quando o assunto é doação de medula óssea e de plaquetas. No entanto, essas duas formas também são muito importantes e capazes de salvar vidas. Esclareça as dúvidas mais comuns e descubra como é fácil ser um doador.


Doação de Medula Óssea
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso onde são produzidas todas as células do sangue. O transplante surge como alternativa quando o paciente tem algum câncer, como leucemia, linfomas e outras neoplasias do sangue, e os tratamentos propostos pelo médico não atingem os resultados esperados. 


Hoje, o Brasil é o terceiro com maior número de doadores no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. De acordo com o Ministério da Saúde, a chance de se encontrar uma medula compatível é de 65%, nos anos 2000 era de apenas 10%. 


Mas há um agravante no país, como explica o hematologista e diretor do Departamento de Transfusão de Medula da Unifesp, Fábio Kerbauy: "Pelo fato de sermos uma país miscigenado, as chances de alguém encontrar um doador de medula compatível são menores que em países como o Japão, por exemplo".  



Doação de sangue
O cadastro de doadores de medula óssea é muito importante pelo fato de ser muito difícil conseguir uma medula compatível e poucos pacientes conseguirem doadores na família. "Raramente alguém consegue um doador compatível que não seja um irmão", diz Fábio. Atualmente, há uma espera média de dois a seis meses para encontrar uma compatibilidade. 


É simples doar: basta comparecer a um hemocentro e ter de 18 a 55 anos de idade, além de bom estado de saúde. Fábio explica que poucas doenças impedem a doação de medula e isso depende do estado do paciente. Pessoas com doenças crônicas controladas, por exemplo, podem, sim, ser doadoras. 


Para o cadastro, são retirados 5ml de sangue para rastrear características genéticas. Os dados são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. 


Caso exista um receptor compatível, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Depois, faz alguns exames clínicos para confirmar o seu bom estado de saúde. Não é necessária uma mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. "A colheita da medula pode ser feita através dos ossos pélvicos, onde é necessário um procedimento cirúrgico, ou através do sangue. Ambos os métodos são seguros e indolores", diz Fábio. 



Criança no hospital
Além desses dois métodos, é possível obter células progenitoras por meio do cordão umbilical. "Em alguns hospitais da rede pública e da rede privada, é feito um congelamento do cordão, com o consentimento da mãe", conta Fábio. 


O volume retirado para a doação é de, no máximo, 15% da medula, o que não compromete em nada a saúde do doador. O doador estará apto a realizar o mesmo procedimento após um mês. 


Doação de Plaquetas 
Plaqueta é um elemento do sangue responsável pela coagulação e é algo que falta, principalmente, em pacientes que fazem quimioterapia ou que receberam recentemente transplante de medula óssea, fígado ou coração. Na doação normal de sangue, uma plaqueta costuma ser retirada. No entanto, cada transfusão de plaquetas precisa de sete delas! 


A médica Luciana Sampaio, do departamento de medicina transfusional da Fundação Pró-Sangue, afirma que toda doação é sempre bem-vinda e em todas as épocas do ano. "Temos alguns períodos mais críticos, como feriados e férias escolares", diz. A fundação recebe 12 mil doações de sangue por mês, mas apenas 400 de plaquetas. 


Para ser um doador, além dos pré-requisitos normais de quem vai doar sangue, é exigido que a pessoa já tenha doado sangue nos últimos 18 meses, faça um agendamento prévio no lugar onde pretende doar e não tenha tomado anti-inflamatórios e aspirina nos últimos cinco dias. "Isso porque esses medicamentos fazem com que as plaquetas não funcionem 100%. Além disso, o doador precisa ter uma boa calibragem na veia, pois, apesar de retirarmos uma quantidade pequena - 250 ml contra os 450ml da doação normal de sangue - ainda é significativa", conta Luciana. 


Na hora da doação, que dura de 60 a 90 minutos, é feito um exame de contagem de plaquetas. Após isso, a transfusão para o paciente deve ser realizada em, no máximo, cinco dias. Segundo Luciana, todos os tipos sanguíneos são importantes, mas os mais requisitados são os tipos O e A, por serem mais frequentes na população.  
Fonte Minha Vida

Caranguejo ferradura



O caranguejo ferradura vive principalmente nas águas rasas de oceanos com fundos arenosos e lamacentos, é considerado um verdadeiro fóssil vivo.


A dura carapaça redonda, que protege todo o corpo de aparência aracnídea, as patas com pinças e a cauda serrilhada, garantem o aspecto alienígena desse artrópode  que, está mais relacionado à aranhas e escorpiões, do que aos caranguejos propriamente ditos.


Como se não bastasse a aparência, devido a presença de cobre, o sangue desses animais é azul.


Dá até pra imaginar que um bicho desses foi fonte de inspiração para alguns alienígenas famosos do cinema.



























Gelo servido em bebidas é coberto por bactérias, diz estudo

Coliformes fecais são comuns nos gelos

Testes em máquinas de gelo constataram que 30% dos 88 estabelecimentos pesquisados, em Yorkshire e Humber, mostraram evidências de falta de higiene. O resultado significa que um em cada três pubs, restaurantes e cafés servem gelo sujo e colocam a saúde dos clientes em risco. As informações são do Daily Mail. 

Os peritos da Health Protection Agency encontraram bactérias associadas a deixar de lavar as mãos corretamente após ir ao banheiro. Em 42% das amostras de gelo, foram encontradas bactérias coliformes, que podem indicar contaminação fecal. 

A pesquisa foi publicada após um relatório afirmar que o número de pessoas vítimas de distúrbios gastrointestinais subiu 50%, em comparação com a década de 1990. O problema do uso do gelo é a falta de limpeza das máquinas e colheres usadas nos copos e xícaras. 

Pesquisas nos EUA também descobriram que as máquinas de gelo em restaurantes fast-food e cafés são suscetíveis a estarem contaminadas. O HPA informou que a falta de higiene na preparação do gelo também pode dar oportunidade para proliferação de bactérias. A principal forma de saber que ele não está contaminado é garantir que o gelo é proveniente de água potável e que todas as máquinas ou colheres são higienizadas da forma correta.

Fonte: www.saudeterra.com.br

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O lava-pés é essencial numa cerimônia de Santa Ceia?


A santa ceia é uma cerimônia que Jesus Cristo nos deixou para lembrarmos de Sua morte e ressurreição e de que um dia estaremos com Ele nós céus, comemorando a nova vida, no reino de Deus. Mateus 26:29 relata:  “E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai”
Cristo em sua vida nos deixou o exemplo de como devemos agir. Também em relação à Santa Ceia, ele nos orientou, dizendo: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (João 13:14).
O ‘lava-pés’ é uma demonstração de humildade que indica que não somos superiores aos outros. E da mesma forma que Cristo, sendo Mestre, lavou os pés dos discípulos, devemos seguir Seu exemplo. Portanto, é importante que a santa ceia inclua a cerimônia do ‘lava-pés’, que prepara nosso coração, através da humildade, a participar desta ocasião tão especial.
A santa ceia, a fim de que seja completa, deve ter a cerimônia do lava-pés. Na igreja cristã havia esta prática. Na primeira carta de Paulo a Timóteo, capítulo 5 versículo 10 lemos: “Seja recomendada pelo testemunho de boas obras, tenha criado filhos, exercitado hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na prática zelosa de toda boa obra”.

Consumo exagerado de sal aumenta chances de infarto

 Consumir sal em excesso faz mal a saúde. Boa parte da população já está acostumada a ouvir a dica de especialistas, normalmente unânimes em recomendar o seu uso moderado. No entanto, por ser algo tão arraigado aos costumes diários, pouca gente presta atenção no aconselhamento, o que é um erro e pode provocar graves problemas de saúde. 


O consumo nacional per capita chega a 12 gramas diários. De acordo com o estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a quantidade não deveria ultrapassar os 2 gramas (pouco mais de uma colher de chá), sendo que nesta quantidade já devem estar inclusos o sal dos alimentos industrializados, ou seja, é bem pouquinho mesmo. Os perigos de salgar demais a comida podem ser devastadores a médio e longo prazo. E, claro, o seu coração sentirá e responderá ao consumo exagerado dele. 


Vilão das artérias 
Antes de condenar o uso da sal, é necessário lembrar que, se usado com moderação, ele não faz mal. Isso porque o sal é rico em sódio, ou seja, uma substância essencial para manter o equilíbrio de líquidos no corpo e ajudar na transmissão de impulsos nervosos e no relaxamento muscular. O problema está no consumo em excesso. Ao consumir além do recomendado ele reterá líquido e, consequentemente, aumentará o volume de sangue nas artérias. O desequilíbrio na concentração de plasma sanguíneo faz com que o coração acelere os batimentos, o que provoca a hipertensão. 


Controle a pressão 
A relação entre o consumo excessivo de sódio e o aumento da pressão arterial é velha conhecida da ciência. "Quanto mais as pessoas abusam do saleiro, mais alterados ficam as funções da artéria carótida, como a elasticidade e a rigidez", explica o endocrinologista Flávio Sarno. Segundo o profissional, isso prova que o excesso de sódio aumenta o risco de doenças cardiovasculares.  
Consumo exagerado de sal aumenta chances de infarto - Foto: Getty Images


Especialistas são unânimes em apontar que nada provoca mais danos à saúde do coração que a hipertensão (o que significa, basicamente, uma pressão arterial acima dos padrões normais). Segundo o médico, a pressão ideal é uma máxima de 12 e uma mínima de 8. 


Para ser considerado um quadro de hipertensão, ela deve alcançar 14 por 9 ou mais. Se isso acontecer, o sangue está circulando com uma velocidade e uma força além das que seriam recomendáveis. Os danos, normalmente, são catastróficos. 


"As paredes arteriais sofrem uma espécie de erosão que resulta na formação de sulcos, o que vira um depósito de gorduras que causam infarto. A hipertensão também pode arrebentar uma artéria, ou seja, o popular derrame", diz Sarno. 


Para blindar o seu coração contra os males provocados pelo sal é necessário reduzir o seu consumo. Uma alimentação balanceada pode garantir a sua longevidade. Portanto, evite alimentos com muito sódio, como embutidos, salgadinhos e temperos prontos (molhos e até o tempero do macarrão instantâneo). Para temperar saladas dê preferência a azeite e ervas secas. Compre sal marinho ou sal light em vez do sal tradicional. O primeiro tem outros nutrientes que fazem bem ao organismo e o segundo, por levar cloreto de potássio, tem teor de sódio menor. O estranhamento da falta de sal na comida dura pouco. A mudança vale a pena e o seu coração agradece. 
Fonte: Minha Vida

O que a Bíblia fala sobre confissão?


A confissão prepara o caminho para o perdão.  1 João 1:9 diz que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” A confissão também prepara o caminho para a adoração.  Neemias 9:3 diz:  “E, [os Israelitas] levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus, uma quarta parte do dia; e outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao Senhor seu Deus.”
Outro informação importante: a confissão prepara o caminho para a reconciliação e amizade.  Tiago 5:16“Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”
É importante lembrar também que a confissão ajuda as pessoas a alcançarem sucesso. Provérbios 28:13 “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Siga esses conselhos da Bíblia e sinta a diferença em sua vida.

Os limites da graça


 A vontade de Deus pode ser frustrada
Quando falamos da graça divina, não estamos falando da bondade humana ou da nobre propensão humanista. Estamos nos referindo ao princípio fundamental de Deus da redenção do pecado. Como pecadores, merecemos a morte; Deus oferece a vida. Estamos separados; Ele oferece reconciliação. Estamos sob julgamento; Ele provê liberdade. Somos pródigos no chiqueiro de porcos; Ele nos traz de volta ao lar. Tudo gratuitamente.


As obras humanas, embora boas e nobres, nada têm que ver com o perdão divino. Para o apóstolo Paulo, no que diz respeito à salvação, a graça e as obras são mutuamente exclusivas. A salvação é pela graça mediante a fé; não há algo como a graça divina mais alguma coisa humana. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”(Ef 2:8, 9)*


A Bíblia descreve a graça salvadora de Deus como:


O meio pelo qual podemos ser “justificados por graça, [e] nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” (Tt 3:7)


A dádiva de Deus, “[...] mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, [...].” (Rm 3:24, 25)


Superabundante (2Co 9:14).


“no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência.” (Ef 1:7,8)


O instrumento pelo qual Deus nos salvou da morte para a ressurreição (Ef 2:5).


“que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça.” (2Ts 2:16)


“a abundância da graça”  (Rm 5:17).


O ensino da Bíblia é óbvio, claro e simples. Não há pecado demasiadamente grande para não ser perdoado; não há pessoa que tenha ido longe demais para não ser alcançada pela graça de Deus quando dEle se aproxima em total entrega e fé. “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.” (Jo 6:37, NVI) Essa é a promessa e a provisão.


A graça de Deus é maravilhosa, ilimitada, abundante e eternamente asseverada. Não obstante, a leitura de hoje tem o título incomum: “Os Limites da Graça”. A chave para compreender a diferença entre o ilimitado e o limitado na graça de Deus se encontra no processo bíblico da salvação. O limite da graça pode ser visto de quatro formas: (1) O amor de Deus e a liberdade humana; (2) a futilidade da justificação pelas obras; (3) a vida infrutífera; e (4) a possibilidade de rejeitar a graça.


O Amor de Deus e a Liberdade Humana


A redenção tem sua fonte, seus meios, sua conclusão no amor de Deus, conforme manifestado em Jesus Cristo. Esse é o fundamento sobre o qual o evangelho todo foi erigido e proclamado. Aqueles que creem em Jesus são salvos e os que não creem são condenados. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, [...] visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Rm 1:16, 17)


Porém, exatamente o fato de que a salvação é tecida no amor de Deus mostra que a primeira limitação da graça de Deus é nossa resposta humana a essa graça. “Deus é amor” (1Jo 4:8), e o amor não força a lealdade. Tudo o que Deus faz, Seu plano da criação, providência, redenção, relacionamento, restauração e juízo, procedem do amor. Embora Ele não “rejeite” nenhum pecador que a Ele venha (Jo 6:37, NVI), não pode forçar ninguém a vir a Ele contra a própria vontade.


A liberdade de escolha desempenha um papel essencial na salvação. Se esta for uma lealdade forçada a Deus, não será um ato de um Deus amoroso, mas uma medida desesperada de um grande tirano, algo totalmente diferente do que de fato é o caráter de Deus. Visto que a graça abundante, gratuita e toda poderosa de Deus não pode salvar um pecador que não queira ir a Ele e aceitar, pela fé, a redenção provida por Deus em Jesus. Nossa liberdade de escolha pode, definitivamente, limitar a atuação da graça.


Justificação pela Obras


Outra limitação da graça de Deus ocorre devido ao orgulho humano que diz que pode salvar-se por suas próprias obras. A doutrina da justificação pelas obras é tão antiga quanto o pecado. “O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã [...].”[1]


A história de tentar alcançar a salvação por suas próprias obras se repete ainda hoje. Ela tem assumido muitos contornos e formas: filantropia, ética e estilo de vida, humanismo e honestidade moral, justiça social e evangelhos social, meditação universal e até mesmo obediência aos Dez Mandamentos.


Outra palavra para tal pretensão é legalismo. O apóstolo Paulo acusou os gálatas por rapidamente abandonarem Aquele que os “chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gl 1:6).


Os gálatas que aceitaram a Cristo e entraram na experiência da salvação pela fé nEle (Gl 3:1, 2) corriam agora em grave perigo de perder essa experiência porque estavam atribuindo a salvação a suas obras. O apóstolo perguntou: “Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (v. 2)


Paulo foi muito firme: “[...] e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl 2:16). Ellen White escreveu que o manto da justiça de Cristo “fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana.”[2]


As pessoas boas e honestas que aceitam a salvação pela fé no Salvador crucificado podem acabar voltando para outro assim chamado evangelho, o “evangelho das obras”. Mas o legalismo nunca pode ser as boas novas da salvação. Certamente é a má notícia de acrescentar um fardo ao que o pecador já carrega.


O antidoto para a heresia dos gálatas é seguir mantendo diante dos cristãos a finalidade da cruz. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl 1:8). Qualquer limitação a esse ato divino limita a graça.


Vida Infrutífera


Uma terceira limitação à graça é dizer que a graça de Deus nos livra da exigência da obediência. A graça nos liberta do pecado, mas não remove de nós a obrigação de obedecer à lei. Paulo perguntou: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? [...] Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:1-4)


Somos salvos pela graça mediante a fé e o resultado dessa liberdade não significa que iremos viver como nos agrada, mas viver de acordo com a vontade de Deus, conforme revelado em Sua lei. A salvação é pela fé, mas leva à obediência, a sequência natural da liberação do pecado mediante a graça de Deus.


Considere a afirmação de Jesus e esperança em João 14 e 15. Assim como o relacionamento de Jesus com o Pai precedeu Sua obediência ao Pai, o mesmo relacionamento devem ter os discípulos com Jesus antes de Lhe obedecer. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14:15)


Observe a esperança que Jesus tem para Seus discípulos. “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.” (Jo 15:4)


O discipulado cristão não é alcançar um status moral, mas aceitar o chamado de Cristo; não é a perfeição moral, mas a constante habitação dEle em nós. Uma vez que é estabelecida essa habitação pela fé na graça de Deus, os frutos seguirão como algo natural. O princípio é simples: primeiro amar, então dar frutos; primeiro a graça, então a obediência.


O discipulado cristão não dá espaço para a heresia do legalismo ou o luxo da graça barata. Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão, escreveu: “A graça barata é a pregação do perdão sem o devido arrependimento, o batismo sem a disciplina da igreja, a comunhão sem a confissão, a absolvição sem a confissão pessoal. A graça barata é a graça sem o discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado.”[3]


Ser discípulo é ser seguidor e ser seguidor de Jesus não é um truque fácil. Aos coríntios Paulo escreveu: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1Co 15:10) Paulo não recebeu a graça a fim de levar vida vã e vazia.


A graça de Deus não veio para nos redimir de um tipo de vazio para preenchê-lo com outro. Ela veio à família de Deus, dando frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. A graça barata que ignora a obediência e os frutos limitam a graça de Deus.


Rejeitar a Graça


A última limitação à graça de Deus pode ser resumida na falsa crença do “uma vez salvo, salvo para sempre”. Em parte alguma a Bíblia ensina essa falsa pressuposição. Certamente, foi uma manobra astuta de Satanás levar os cristãos a crerem em sua experiência da salvação como algo certo e viver na letargia e na indiferença.


Embora o poder do amor e da graça de Deus seja grande e abundante, não garante que uma vez que a pessoa aceita esse amor e graça não irá pecar. Se assim não fosse, por que a Escritura nos advertiria a vigiarmos? Considerem as seguintes admoestações:


“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.” (1 Co 16:13)


” Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1)


” Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:11, 12).


” Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10:12)


“Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” (2Pe 1:10)


Permanecer Firme


Nosso chamado e eleição na família de Deus se tornaram possíveis mediante a graça de Cristo quando a aceitamos pela fé. Fazendo parte dessa família, damos frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. Enquanto abitamos nessa graça, dando frutos, vivendo um relacionamento de amor com Cristo, não precisamos temer qualquer limitação na operação da graça de Deus. Ele é capaz de nos salvar totalmente (Hb 7:25).


Perguntas para Compartilhar:


1. Qual das quatro limitações à graça de Deus você considera especialmente perigosa? Por quê?





2. Como é possível experimentar todos os benefícios da graça pretendidos por Deus? Quais passos práticos podemos dar para permanecermos em “um estado de graça”?





3. Como você poderia abordar alguém que aceitou um dos quatro fatores que limitam a graça de Deus: o legalismo; a vida desregrada; “uma vez salvo, salvo para sempre”, por exemplo?


_________________________


John M. Fowler tornou-se adventista na adolescência, em seu país natal, a Índia. Ele serve a igreja por 45 anos como pastor, professor, editor e administrador e, atualmente, é diretor associado do Departamento de Educação da Associação Geral.


* Salvo indicação contrária, todos os textos foram extraídos da Bíblia na Edição Revista de Almeida.


[1] Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 35, 36.


[2] Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 311.


[3] Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: Macmillan Co., 1965), p. 47.
Por Reavivamento e Reforma

Quando o cônjuge é ateu


Muitas pessoas em nosso mundo não querem saber nada de religião, às vezes até os de nossa família. Quando queremos mostrar para eles a Palavra de Deus, rejeitam e até nos acusam de fanáticos… O que fazer?
A melhor solução para esses casos é um verdadeiro “testemunho cristão”. Não irá adiantar você falar ao marido, ao parente, sobre religião sendo que ele não quer nem saber; o que irá fazer a diferença será seu “testemunho”, ou seja, como você vive sua religião. É preciso ter paciência e evitar tocar no assunto quando o marido não quiser. Se insistir, poderão se formar barreiras ainda mais fortes, o que tornará ainda mais difícil seu trabalho em prol do esposo.
Ore por ele; peça auxílio divino com a certeza de que Deus não lhe abandonará. O Senhor Jesus ama muito você e certamente dará sabedoria e forças (João 6:37). Dê um bom testemunho ao seu marido; mostre a ele, através de sua conduta, que vale a pena ser cristão e seguir ao Senhor Jesus Cristo. Suas palavras, seus atos em favor dele, dos filhos e do próximo, terão maior peso do que todas as palavras que possa dizer.
Sobre o divórcio, a Bíblia não o recomenda: “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido  (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.  Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone;  e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido.
Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.  Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz”. (1 Coríntios 7:10-15). A visita do pastor ou líder religioso é importante; se este fizer amizade com seu marido, as coisas ficarão mais fáceis.

A tecnologia divina usada no Julgamento da Terra e os muitos casos


A onisciência do Juiz e a complexidade da vida após o pecado Não há dúvidas de que, antes mesmo da existência do mal com seus efeitos irreversíveis, Deus já tinha diante de Sua mente onisciente “joio e trigo”, “bode e ovelhas”, “riscados e selados”! Sim Jesus Cristo é “o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Ap 22:13). A necessidade dos registros e do “Livro da Vida do Cordeiro” se deve a presença de anjos e homens no julgamento dos habitantes de nosso planeta (os 24 anciãos, Ap 4; se desejar estude o artigo “Quem são os 24 Anciãos?”). Porém, mesmo assim, mil pecados na vida de alguém que possui o nome no Livro, mesmo parecendo que sua escolha será a perdição eterna, pode não ser motivo para o Senhor Pai considerá-lo um não adorador, o Senhor Espírito se afastar desse pecador e o Senhor Jesus riscar seu nome do livro da vida, pois, pode ser que com a infinita bondade, graça e esforço dEles Três esse pecador se torne “nova criatura”, valorizando o empenho milenar do Céu em prol de sua salvação! “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl 6:15). “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. Mas, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1:8,9).  Por outro lado, “não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” (3:7-10). “Há pecado para morte”, mas “há pecado não para morte” (5:16,17)!


Fatos O que as Escrituras querem dizer com isso é que “Deus não precisa observar por muito tempo o homem antes de o fazer ir a juízo perante ele” (Jó 34:23). O fato de o julgamento só ter começado há 167 anos (quando este artigo foi construído) e o fato dele ainda não ter terminado revelam que:


   a)  O evento do juízo é algo de suma importância para as criaturas de Deus que o estão acompanhando dentro do Tribunal divino e até realizando algum papel nesse acontecimento singular em todo o universo (I Pe 1:12).
   b) Deus tem o tempo como Seu aliado (At 1:7) e deseja que Seus filhos aproveitem cada dia (Seus filhos terrestres) e cada lapso (Seus filhos celestes) para conhecê-Lo melhor e melhor servir ao próximo (At 2:1-4)!
   c) O destino de uma vida embora seja decidido por ela mesma (Jr 29:11) deve ser ponderado pelos que a observam! Enormes bênçãos vêm do estudo da Bíblia porque o Juiz colocou nela a história de homens, mulheres e crianças por quem Ele lutou durante todo o tempo em que o Senhor Espírito permaneceu neles. Os grandes exemplos de amor, fé e obediência devem ser imitados por filhos divinos terrestres e extraterrestres. Os péssimos exemplos devem ser estudados e memorizados para que não se repitam na vida de um filho de Deus da Terra ou do Céu (Rm 10:11 e I Ts 5:21)!  
    
      A tecnologia usada no Tribunal de Deus e os muitos casos! Para quem morreu desde Adão até hoje, certamente não é difícil para o Deus Eterno, Jesus Cristo, justificar para as testemunhas presentes no Tribunal, o Seu veredito concernente ao seu destino: “Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros” (Ap 22:12, NTLH). A Bíblia afirma que é impossível imaginarmos a tecnologia usada pelo Altíssimo lá no Céu (Rm 2:9), mas fica claro que onde consta a palavra “livros” há um registro audiovisual incrível, possivelmente o próprio ponto de vista da mente onipresente do Todo-poderoso em todos os ângulos e até de dentro da mente do réu, durante todos os segundos de sua breve existência na Terra! “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados” (Lc 12:2,3). “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4:13). “Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (I Co 4:5). Assim sendo, os que estiverem vivos aqui na Terra no ínterim entre o fim do julgamento pré-advento e o retorno de Jesus terão sido julgados antes de o “tribunal de Cristo” (II Co 5:10) encerrar as suas atividades. E os bebês que nascerem nesse lapso... também! “Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6:64). “Deus não precisa marcar um dia para que uma pessoa se apresente a fim de ser julgada por ele” (Jó 34:23, NTLH). Isso revela como, mesmo na ausência de pecado e do mal, é necessária a confiança em Deus, em Seu caráter e em Sua administração do universo! Não estou sugerindo uma fé cega. A fé enxerga muito bem, possui bases bastante sólidas e destina-se exatamente para seres racionais! Mesmo antes de Satanás a confiança já existia – JAVÉ trino confiava Um no Outro e no Outro! Todo relacionamento entre seres racionais demanda confiança, caso os envolvidos tenham em mente a alegria e o bem-estar entre si permanentes. Não será pedir demais da parte de Deus quando Jesus julgar esses pequenininhos que não pediram para nascer e lhes conceder o Céu (cf. Mt 18:3 e 10) ou o lago de fogo (cf. I Sm 15:3). Talvez Ele mostre para os funcionários do Tribunal (e mais tarde, no milênio, para os salvos e após o milênio para os perdidos) todas as possibilidades que a Matemática divina alcança a respeito do futuro desses bebês, justificando assim Seu veredito sobre eles. Jesus pode mostrar o futuro de alguém que vai acontecer bem como o futuro que aconteceria caso essa pessoa permanecesse salva e o futuro que aconteceria caso essa pessoa permanecesse em desobediência a Deus! Exemplos: JAVÉ (Jesus) mostrou para Abrão ou a vinda do Messias Jesus ou a vinda do Rei Jesus ou ambas (Gn 15:12 e Jo 8:56). JAVÉ mostrou ao Israel literal seu glorioso futuro que nunca se cumprirá devido as suas escolhas rebeldes (Ez 38 e 39, Is 65:17-25). JAVÉ enviou Jonas para predizer o futuro iminente de Nínive que não se cumpriu por causa do arrependimento de seus habitantes (Jn 3). Em todos os casos Jesus não cometeu sequer um erro de cálculo, não foi tendencioso em Suas decisões judiciais e nem manipulou o futuro ou o alterou ao apresentá-lo! Sim, Este Juiz merece nossa confiança tanto pelas estatísticas de Seu trabalho quanto pela fidedignidade de Seu caráter e a pureza de Seu amor! “E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus” (II Co 3:4).  
por Hendrickson Rogers