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Introdução: “A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é ouro”. (Ato dos Apóstolos, 28).
- Vivemos numa época onde o Espírito Santo ao mesmo tempo é realçado pelo (Pentecostalismo) e por outros é tido como inferior - dizem que Ele é uma força ativa – testemunhas de Jeová.
- A tradição do termo “espírito” leva a pensar que o Espírito Santo é algo sem forma e sem personalidade.
- Devemos estudar sobre o Espírito Santo com as nossas mentes voltadas para Cristo. I Cor. 12:3 “Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo”.
- É o Espírito Santo que traz a Trindade para perto de nós neste mundo de pecado.
I – A Pessoa do Espírito Santo
A- Personalidade do Espírito Santo
a) Inteligência: I Coríntios 2:10-11; Efésios1:17; Isaías.11:2: “Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.”
b) Sensibilidade: Efésios 4:30 “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”.
c) Vontade Soberana: I Coríntios 12:11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
d) Criador: Génesis 1:2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
e) Capaz: Zacarias 4:6: “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.”
f) Professor: João.16:13: “…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.”
g) Diretor e Guia: Isaías 48:16 e Romanos 8:14: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”
h) Confortador: João 14:26 “…mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”
i) Conduz à Salvação: João.16:8: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.”
j) Retém o pecado: Génesis 6:3:” Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.”
l) Líder: Atos 8:29: “Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.”
m) Associado ao ser humano: Actos 15:28: “Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais.”
II – O Espírito Santo é Objeto Pessoal de Fé
A- Há pecado contra o Espírito Santo: Isaías 63:10: “Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles.”
B- Pode ser entristecido: Efésios 4:30: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
C- É reverenciado: Salmo 51:11: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.”
D- Deve ser obedecido: Actos 10:19-21: Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.”
III – Deidade do Espírito Santo
A- Possui vida em si mesmo: Romanos 8:2: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”
B- Omnipresença: Salmo 139:7: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”
C- Omnisciência: I Coríntos 2:10-11: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.”
D- Omnipotência: Lucas 1:35: “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”
E- Criador: Génesis 1:2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
F- Santo: Lucas 11:13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
G- Eterno: Hebreus 9:14: “…muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”
H- Revelador: II Timóteo 3:16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.”
Conclusão: O Espírito Santo é um ser Pessoal, não uma força activa. É divino e deve receber a mesma honra prestada às outras Pessoas da Trindade. É um com o Pai e com o Filho, mas ao mesmo tempo é um Ser distinto com vida em si mesmo.
Preparado e adaptado por: Pr. Yuri Ravem Guilherme Vasconcelos e Paiva
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Paulo faz uma comparação entre Jesus e Melquisedeque, mencionando não tão sutilmente a eterna preexistência de Jesus e, portanto, Sua divindade: "sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus" (Hb 7:3). Ele usa a misteriosa ausência de informação sobre a origem e o fim daquele "rei-sacerdote" (Gn 14:18 e Hb 7:1) apontando-o como tipo ou sombra ou ilustração do Cristo. Mas, Melquisedeque e Jesus são pessoas distintas, pois, Abrão deu o dízimo àquele rei-sacerdote, mas não se prostrou perante ele; já quando JAVÉ (Jesus) foi visitá-lo com dois de Seus anjos, Abraão se prostrou (Gn 18:2)!
Tenho razões bíblicas suficientes para crer que:
a) Jesus era o JAVÉ que foi visitar Abraão;
b) Jesus era (e ainda é) o Anjo de JAVÉ ou de Deus mencionado ricamente no Antigo Testamento.
Prova:
"Disse mais JAVÉ: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei" (Gn 18:20,21). Não é errado afirmar que a Trindade está sendo mencionada pelo Nome JAVÉ (YHWH) no verso 20, pois, onde está Uma Pessoa divina, Ela representa os Três, confira:
“porquanto, nele [Cristo], habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade [no grego theotes – expressa imagem ou transcrição]” (Cl 2:9).
“Então, disse JAVÉ Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal” (Gn 3:22).
“Então, disse JAVÉ: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal” (Gn 6:3).
“Depois disto, ouvi a voz de JAVÉ, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu [o profeta Isaías]: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais” (Is 6:8,9). “Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse: Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis” (At 28:25,26). Ou seja, para Paulo, o JAVÉ de Isaías 6 é o Espírito Santo! Já para João, Ele é Jesus (Jo 12:41)!! A Pessoa divina específica nem sempre é o mais importante para o profeta, pois “Deus é Um só” (Tg 2:19)!
Porém, a Trindade estava representada fisicamente, na forma humana, por uma única pessoa (Gn 18:1,2), ao visitar o pai da nação de Israel. Biblicamente, só Jesus, dos Três, apareceu em forma humana, tanto no AT como no Novo Testamento:
I) como “príncipe do exército de JAVÉ” para Josué (Js 5:13-15);
II) como “Anjo de JAVÉ” para Manoá e sua esposa (Jz 13:15,18,22);
III) como Miguel, “o grande príncipe”, “um dos primeiros príncipes”, para Daniel (Jz 10:13);
IV) como o “Cristo”, o “Filho de Deus”, o “Deus conosco”, o “Jesus” como ficou mais conhecido!
Vou demonstrar que as Escrituras se referem a todos os quatro personagens acima citados como uma e a mesma Pessoa divina – uma das Três Pessoas chamadas pelo mesmo Nome JAVÉ, concluindo assim, a prova das afirmações (a) e (b).
“Sou príncipe do exército de JAVÉ e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Respondeu o príncipe do exército de JAVÉ a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo” (Js 5:14,15). Caso Este “príncipe” fosse (apenas) um anjo de Deus não permitiria que um ser humano se prostrasse perante ele: “Prostrei-me ante os seus pés [do anjo] para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19:10). Por outro lado, quando Abraão se prostrou perante JAVÉ em forma humana, como lemos, ele não foi repreendido! De fato, Êxodo 3 deixa claro que o “príncipe” que apareceu a Josué era o Anjo de JAVÉ, ou seja, o próprio JAVÉ, ou seja, o próprio Deus: “Apareceu-lhe o Anjo de JAVÉ numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo JAVÉ que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3:2-6). A Bíblia afirma que o “Anjo de JAVÉ” ou o “Anjo de Deus” (ou Anjo JAVÉ) é Deus em diversos lugares: “Naquele dia, JAVÉ protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo de JAVÉ diante deles” (Zc 12:8). Manoá ao vê-Lo afirmou ter visto Deus (Jz 13:13,22) e o Anjo disse que Seu Nome era “maravilhoso”, um dos nomes do “menino” Deus que viria no futuro, segundo o profeta Isaías (9:6, rodapé da NVI e King James Version)!
Que o Arcanjo Miguel é Jesus podemos também ver facilmente: em Judas 9 o “grande príncipe” Miguel é descrito como um arcanjo (chefe dos anjos). Unindo este texto com: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Ts 4:16, Almeida Revista e Corrigida) e “em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5:25), fica fácil vermos Jesus como Arcanjo Miguel! E o próprio Jesus, o “Emanuel”, afirmou várias vezes ser o Todo-poderoso “Eu Sou” que conversou com Moisés na sarça ardente (cf. Jo 6:35, 8:12,58, 10:7, 11:25, 13:19, 14:6 e 15:1). Sim, ao afirmar ser o Filho de Deus, Jesus Se colocava em pé de igualdade com o Pai, pois fazia as mesmas obras do Pai (cf. Jo 5:18 e 19)! E embora fosse “Filho” no sentido humano de Sua aparição, Jesus não tinha “pai” no sentido de Sua eterna divindade, como Paulo afirmou em Hebreus 7:3!
Conclusões:
ü Jesus apareceu a Abraão em Gn 18:1-3, pois Ele é o “EU SOU” (Jo 13:19), o JAVÉ “Deus de Abraão” (Êx 3:6).
ü Jesus é o único que satisfaz as condições para ser o Anjo de JAVÉ ou Anjo de Deus (Gn 21:17), bem como o Arcanjo Miguel.
ü Nem o JAVÉ Pai, nem o JAVÉ Espírito Santo foram vistos com aparência humana na Bíblia, só o JAVÉ Jesus. Contudo, isto não quer dizer que, quando JAVÉ aparece no Antigo Testamento só uma Pessoa divina aparece! JAVÉ é Deus (Dt 6:4) e “Deus é um só” (Tg 2:19); Eles Três não concordam com a palavra Deuses, só com a palavra “deuses” (Êx 20:3), a qual, obviamente, nunca se refere a Eles!
ü Melquisedeque, um rei-sacerdote misterioso, anterior a Israel e ao sacerdócio levítico, contribuiu e muito para evidenciar a preexistência e divindade de Jesus Cristo! por(Hendrickson Rogers)
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Deus nos dá alguns lampejos, apenas, sobre seu critério de julgamento. De acordo com a Bíblia (Hb 10:30-final; Tg 2.12,13; Rm 14.12; Ap 12.17; 14.12; 22.14) seremos julgados pela lei. O que de nós será julgado? Serão as nossas ações (Ec 12:13 e 14). Entretanto, uma ação pode ser cometida somente no pensamento, de acordo com o que Jesus ensinou em Mateus capítulo 5. Por outro lado, Hebreus 4:15 ensina que o próprio Jesus foi tentando mas não pecou. Ora, a tentação acontece na mente! Logo, ser tentado não é pecado, mas dar corda à criatividade da imaginação e deleitar-se em ficar consumando mentalmente os atos pecaminosos, isso sim, é pecado, mesmo que a ação fora dos pensamentos nunca venha a acontecer.
O fato é que não sabemos como Deus irá julgar todos os casos, pois alguns deles constituem uma verdadeira incógnita para nós humanos. Contudo, podemos estar certos de que:
1º - Deus é misericordiosamente justo, a ponto de quando Sua sentença final for pronunciada, toda carne irá se ajoelhar diante dEle concordando com o veredicto divino, mesmo que seja a destruição eterna.
2º - Deus julgará as pessoas de acordo com a luz do conhecimento da verdade que elas possuíram, ou que tiveram condições de assimilar, somente enquanto estiveram vivas. Ou seja, Deus não cobrará de ninguém nada daquilo que não possui, ou não recebeu.
Mesmo que uma pessoa não tenha tido conhecimento da verdade antes de sua morte, nem do plano da salvação em Cristo Jesus, ela será julgada pela lei que existia em sua consciência (Rm 2:11-16), e pelas coisas criadas que testificam da existência de Deus (Rm 1:20). Contudo, não podemos julgar ninguém, pois cada um terá que dar conta de si mesmo diante de Deus (Rm 14:12).
por Escola Bíblica
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Gostaria de obter uma explicação sobre o uso do véu, mencionado em I Coríntios 11:2-16.
Em I Coríntios 11:2-16, Paulo afirma que “todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça” (verso 4), ao passo que “toda mulher … Que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça” (verso 5). Endossando o uso do véu pelas mulheres que oram ou profetizam, Paulo estava em conformidade com o costume oriental (judaico e árabe) da época. Mas ao afirmar que os homens não deveriam cobrir a cabeça em tais circunstâncias, ele estava rompendo diretamente com a tradição judaica, que ainda hoje continua ordenando o oposto.
Para compreendermos essa distinção entre o homem e a mulher, quanto a cobrir ou não a cabeça, devemos ter em mente, em primeiro lugar, que Paulo está se referindo aqui ao véu como um “sinal de estar sob a autoridade de outrem” (Leon Morris). Essa distinção baseava-se no princípio de que Cristo é “o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher” (verso 3). Por conseguinte, se a mulher deixasse de usar o véu, ela estaria assumindo uma atitude de desonrosa insubordinação para com o seu marido. Por outro lado, se o homem passasse a cobrir a cabeça, ele estaria negando “ser ele imagem e glória de Deus” (verso 7), reconhecendo o senhorio de outra autoridade em sua vida.
Mas essa subordinação funcional da mulher à autoridade do homem não pode ser isolada da declaração paulina de igualdade essencial entre ambos os sexos. Nos versos 11 e 12, Paulo é claro em asseverar: “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus”. Esse mesmo conceito de igualdade essencial é enunciado também em Gálatas 3:28: “Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.
As referências em I Coríntios 11:2-16 às “tradições” (verso 2) e aos “costume[s]” (verso 16) parecem corroborar a noção de que o uso litúrgico do véu era apenas uma norma cultural, em harmonia com o estilo do vestuário cristão oriental da época, e não um mandamento normativo para as demais culturas que não possuem tal costume. Como cristãos, devemos romper apenas com os elementos de nossa cultura que estejam em direta oposição aos princípios universais da palavra de Deus. Exigir, ainda hoje, que as mulheres cubram a cabeça com um véu ao adentrarem um templo ocidental é uma imposição legalística e artificial.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março de 1999, p. 27. Via Sétimo Dia
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Saborosos os sucos trazem muitos benefícios a adultos e crianças. Sucos naturais, e frutas são aliados importantes para saúde. Porém, o consumo desse grupo de alimentos é, muitas vezes, menor do que o recomendado,isso se da devido ao aumento do comércio de alimentos industrializados, ricos em gordura, sal e açúcar, e pobres em micro-nutrientes. Recomenda-se que sempre que possível, consumir sucos naturais, ao invés de refrigerantes ou sucos artificiais.
No Brasil, temos a vantagem de termos a disposição uma grande diversidade de frutas ofertadas durante todo o ano. Estas frutas são caracterizadas por serem ricas em polpas, por terem um aroma próprio e serem ricas em açúcares solúveis e de sabor doce, podem ser ingeridas sem a necessidade de preparo culinário especial. Os sucos são um excelente fonte de fibras alimentares, principalmente se não forem coados ou peneirados…
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A Bíblia não declara explicitamente por que Adão e Eva acabaram morrendo depois de certos anos de vida, enquanto Satanás e os demais anjos maus continuam vivos até hoje. Existem, porém, alguns conceitos bíblicos que nos ajudam a entender essa questão. Devemos reconhecer, inicialmente, que Deus é “o único que possui imortalidade” inerente em Si mesmo (I Tm 6:16), e que Ele concedeu imortalidade condicional aos seres criados. Isso significa que os anjos, bons ou maus, não são imortais por si mesmos.
A existência pecaminosa de Satanás e os anjos maus, bem mais longa do que a de Adão e Eva, deve-se basicamente ao fato de os seres angelicais terem sido criados com atributos e habilidades superiores aos dos seres humanos (ver Hb 2:7). Os anjos são seres espirituais (Hb 1:14) com grande poder (Sl 103:20) e que se locomovem em alta velocidade (Ez 1:14; 10:20; Dn 9:21-23), sem serem detidos por barreiras físicas (At 12:1-11). Embora Satanás e seus anjos sejam seres pecaminosos (Ap 12:7-10; I Jo 3:8), eles ainda retêm grande parte do seu poder (Ef 6:12; I Pe 5:8). Satanás pode se transformar até mesmo “em anjo de luz” (II Co 11:14). Mas os seres humanos não foram criados com essas características.
Além disso, Lúcifer (o nome de Satanás antes de se rebelar contra Deus) tornou-se o autor do pecado (Is 14:12-15; Ez 28:12-19), passando a acusar o próprio Deus de ser injusto em Seu trato com as criaturas (ver Gn 3:1-5). A crise entre Deus e Lúcifer intensificou-se a ponto de haver “peleja no Céu” entre Cristo e os seus anjos, de um lado, e Lúcifer e os seus anjos, do outro (Ap 12:7-9). Deus poderia ter destruído imediatamente os anjos rebeldes, mas, se o fizesse, as demais criaturas do Universo passariam a servi-Lo por temor, sem compreenderem a verdadeira natureza do pecado que ainda estava em sua fase embrionária. Deus preservou a existência de Satanás a fim de tornar evidente, ao longo da história humana, a falsidade de suas acusações (ver Ap 12).
No Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). É evidente que essa declaração não passava de uma mentira e de uma contradição direta da advertência divina contida nas palavras “certamente morrerás” (Gn 2:17). Como Satanás e seus anjos haviam pecado e continuavam vivos, ele pode ter imaginado que o mesmo ocorreria com Adão e Eva. Afinal de contas, até então não se havia concretizado plenamente o princípio de que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), pois a morte ainda não era conhecida. Ela se tornaria conhecida com a morte do primeiro animal sacrificado (Gn 3:21) e do homicídio de Abel (Gn 4:8).
O relato bíblico diz que Adão, apesar do seu pecado, viveu 930 anos (Gn 5:5). Lúcifer, que também pecou, continua existindo, mas seu fim já está predeterminado. Ele e seus anjos serão lançados no “lago de fogo e enxofre” (Ap 20:10; ver Mt 25:41; Jd 6), que os consumirá completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1; Ap 20:9).
O período de existência dos seres humanos pode variar significativamente, como mostram as genealogias bíblicas (Gn 5:1-32; 11:10-32) e a experiência prática da vida. O fato de Deus ter concedido uma existência bem mais longa a Satanás e seus anjos não significa que eles sejam imortais em si mesmos e que nunca deixarão de existir. Satanás, seus anjos e todos os ímpios serão completamente destruídos quando o mundo voltar finalmente à sua perfeição original (ver Ap 21:1-5).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na revista Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2003, p. 30. Via Sétimo Dia
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Ao longo da história do cristianismo, houve muita discussão a respeito do significado do termo “primogênito” (grego protótokos) quando usado em relação a Cristo. No Novo Testamento, Cristo é chamado de “o Primogênito” (Hb 1:6), “o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15), “o Primogênito dos mortos” (Ap 1:5), “o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18) e “o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29).
Para entender essa questão, é importante ter em mente que, entre os israelitas, todo o primogênito deveria ser consagrado ao Senhor (Êx 13:1-16; ver Lc 2:22-24), recebendo herança “dobrada” em relação aos demais irmãos (Dt 21:15-17). Embora o termo “primogênito” seja normalmente usado para designar o primeiro filho de um casal, ele é também empregado na Bíblia em relação a um dos demais filhos, que não o mais velho, mas que tenha se destacado entre os seus irmãos. É neste sentido que Deus qualificou a Israel, que não era a nação mais antiga da terra, de “meu primogênito” (Êx 4:22); a Efraim, o segundo filho de José e Azenate, de “o meu primogênito” (Jr 31:9); e a Davi, o mais novo dos oito filhos de Jessé, de “meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra” (Sl 89:27).
Cristo é qualificado de “o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15) em um contexto que O enaltece como o Criador que está acima de toda a criação. Em Colossenses 1:15-17, Paulo afirma que Cristo “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois nEle foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. NEle tudo subsiste.”
Se o próprio Cristo fosse uma criatura do Pai, como alegam alguns pretensos cristãos, como poderia o texto acima afirmar que “tudo” o que foi criado foi “por meio dEle” criado? Se Cristo houvesse sido gerado em algum momento da eternidade, como poderia ser chamado em Isaías 9:6 de “Deus Forte” e “Pai da Eternidade”? Nesse caso, Ele não seria “Pai da Eternidade”, mas simplesmente uma criatura que veio à existência em algum momento específico da eternidade! Cremos, porém, que como “o primogênito de toda a criação” Cristo é o Soberano absoluto sobre toda a criação, pois “nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, novembro/dezembro de 2001. p. 30. Via Sétimo Dia
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Se há alguma cartilha dos principais mandamentos da dieta, um deles certamente é não ficar longos intervalos do dia sem comer. O ideal é fazer pequenos lanchinhos de três em três horas, além das refeições principais, para ajudar o metabolismo acelerar e queimar mais calorias. Uma ótima alternativa para esses intervalos é investir no consumo de sementes oleoginosas, como as de girassol, abóbora, linhaça e gergelim.
A razão para apostar nessas turma, que tem cara de comida de passarinho, é simples. Além de tapear a fome, elas trazem um bem enorme ao organismo. "Elas são ricas em ácidos graxos monoinsaturados que auxiliam o controle dos triglicérides, do colesterol total, do colesterol ruim (LDL), diminuindo o risco de desenvolvimento de doenças do coração", explica a nutricionista Patrícia Bertolucci, de São Paulo.
A presença de poderosos antioxidantes, como vitamina E, selênio e manganês, que varrem os radicais livres produzidos pelos organismos relaciona a atividade das sementes oleoginosas ao menor risco de desenvolver doenças crônico-degenerativas, como o Mal de Alzheimer.
As sementes também são ricas em magnésio, que participa de inúmeros processos em nosso organismo, como a absorção adequada de cálcio nos ossos, contração muscular, ação anti-inflamatória e regulação da pressão arterial. Confira a seguir como fazer o melhor uso delas:
Gergelim combate o intestino preso
A semente é boa fonte de manganês, cálcio, cobre, magnésio, ferro, fósforo, vitamina B1, zinco, proteínas, vitaminas A e E e fibras ricas em lignanas, que previnem o aumento de colesterol.
Cerca de 50% de sua composição é de gordura, do tipo insaturada, entre elas, a lecitina, que alguns estudos já mostram ter efeitos benéficos na regulação dos níveis de colesterol e triglicérides no sangue. Além dessa gordura também auxiliar na lubrificação do intestino, que junto com as fibras vão deixar a prisão de ventre bem longe.
"Todo esse conjunto auxilia na saúde cardiovascular e intestinal e na prevenção do câncer e envelhecimento precoce, dentre outras doenças", explica a nutricionista Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro.
Suas fibras insolúveis também são ótimas para controlar as taxas de glicemia, o açúcar do sangue, afastando males como a diabetes. E ainda proporciona maior duração da saciedade, o que vai fazer com que a pessoa sinta menos fome. O ideal é consumir de 1 a 2 colheres de sobremesa por dia que vão girar em torno de 80 calorias cada uma e sem prejudicar a dieta.
"As sementes podem ser utilizadas diretamente de alimentos que contenham gergelim como pães integrais, bolacha e bolos. Também podem ser torradas ou polvilhadas sobre os alimentos como arroz, iogurte, suco e salada. O óleo de gergelim, que como a semente é ótima fonte de gordura insaturada e vitaminas, pode regar os alimentos", acrescenta Patrícia.
Girassol contra a pressão alta
Tem uma quantidade boa de proteínas, gordura monoinsaturada - que é de ótima qualidade para o organismo, vitamina E, fibras e de arginina, um aminoácido importante porque é substrato para o óxido nítrico, substância que relaxa os vasos sanguíneos, evitando a elevação da pressão sanguinea.
"O consumo de girassol auxilia no controle da tensão pré-mentrual, favorece a recuperação de processos inflamatórios, auxilia na mobilização do ferro para a síntese da hemoglobina, adrenalina e a formação dos tecidos conjuntivos", aponta a nutricionista Fernanda Pisciolaro, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
É uma semente que pode ser consumida assada, onde seu sabor será acentuado. Ou pode ser consumida em forma de farinha. "Mas não asse por muito tempo, nem em temperatura elevada para que suas propriedades sejam perdidas", recomenda Patrícia Davidson. A ingestão pode ficar em 2 colheres de sopa, mas não existe uma recomendação específica de consumo. Cada 100 gramas leva 584 calorias.
Linhaça protege o coração
Contém lignana, que é um composto fitoquímico que pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.
Traz os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, gorduras que se destaca como um protetor do coração, já que é um antioxidante com potente ação contra a formação de placas nas artérias, além de reforçar o sistema imunológico, reduzir inflamações, atuar na redução do colesterol total e triglicérides e ainda retardar a coagulação sanguínea.
"A linhaça está carregada de fibras solúveis e insolúveis que além de regular o trânsito intestinal prevenindo o câncer de cólon, se destacam por controlar a absorção de glicose e colesterol no intestino", diz Patrícia Bertolucci. A semente também apresenta diversas vitaminas e minerais: B1, B2, C, E; caroteno e os minerais ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
Todos os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, pois como a casca da semente é muito dura, sua digestão é comprometida podendo passar direto pelo trato gastrointestinal, reduzindo a absorção de seus nutrientes. Após moída, a semente deve ser mantida sob refrigeração e longe da luz, para evitar a oxidação das gorduras. Pode ser utilizada no complemento de inúmeras preparações: pães, bolos, biscoitos, cereais e bebidas, e até adicionadas a sucos, saladas, sobremesas, iogurtes e sopas.
Semente de abóbora afasta o colesterol
É uma semente cheia de potássio - mineral capaz de auxiliar no controle da pressão arterial. É rica em fibra, que funciona bem contra a prisão de ventre, e vitamina A, boa para os olhos por prevenir doenças como degeneração macular.
Além disso, apresenta alto teor de ácidos graxos essenciais, zinco e fitoesterol, que é uma importante substância no combate ao colesterol. "O que acontece é que ele substitui o colesterol no local de absorção e esse colesterol vai ser excretado e seus níveis circulantes diminuirão no organismo", diz a nutricionista Patrícia Davidson.
Além de ser opção de petisco de fim de tarde, uma outra maneira de aproveitar as qualidades da semente é triturá-la, adicionando-a na forma de farinha em diversas preparações. Experimente salpicá-la na salada de frutas, batê-la com sucos naturais e incorporá-la em saladas de folhas ou em massas de tortas
Fonte: Minha Vida
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O texto de I Timóteo 4:1-5 fala da apostasia dos “últimos tempos”, quando falsos mestres propagariam “ensinos de demônios”, proibindo “o casamento” e exigindo a “abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. A isso é acrescentado: “pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ação de graças, nada é recusável, porque, pela Palavra de Deus e pela oração, é santificado”.
Algumas pessoas têm sugerido, equivocadamente, que nesse texto Paulo esteja eliminando todas as distinções entre alimentos “limpos” e “imundos” do Antigo Testamento (ver Lv 11), e que os cristãos do Novo Testamento têm hoje plena liberdade de comer, sem quaisquer restrições, de “tudo que Deus criou”. Ora, se esse fosse o caso, então estaríamos justificados em comer até mesmo a carne de outros seres humanos, também criados por Deus (Gn 1:26 e 27), o que é completamente inaceitável.
Abalizados comentaristas bíblicos têm reconhecido que a discussão de Paulo em I Timóteo 4:1-5 diz respeito a certas proibições alimentares antibíblicas, propagadas pelos gnósticos do 1.º século d.C. Os adeptos do gnosticismo criam que a matéria fora criada não por Deus, mas por uma divindade inferior (Demiurgo), sendo má em sua essência. Abstendo-se de relações sexuais e de certos alimentos “materiais” (especialmente de toda espécie de carne), criam que estavam dando provas de uma mais profunda espiritualidade, que levaria a alma a libertar-se futuramente de tudo o que é material.
Paulo contesta essa dicotomia gnóstica, ao afirmar que os verdadeiros “alimentos” foram criados pelo próprio Deus (e não por uma divindade inferior), sendo conseqüentemente bons e apropriados para o consumo. Portanto, o texto sob discussão não está dizendo que podemos comer de tudo o que Deus criou (alimentos e não alimentos),
mas apenas de tudo aquilo que Ele criou com o propósito específico de servir como alimento.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, maio de 1998, p. 29.
Via Sétimo Dia
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