segunda-feira, 11 de julho de 2011

Jesus Aboliu as Leis de Saúde do AT?



Desde a Criação, Deus demonstra o interesse de que o homem tenha uma alimentação saudável e eficaz, visando suprir as necessidades calóricas diárias. Vemos que o alimento destinado ao homem era o mais natural possível, constituído apenas de produtos de origem vegetal – sementes, frutas, castanhas (cf. Gên. 1:29; 2:8-9). Era propósito de Deus que o ser humano tivesse uma alimentação natural, por ser de melhor qualidade – como a Ciência já comprova amplamente em nossos dias; basta ver a grande incidência de doenças entre as comunidades consumidores de grande quantidade de produtos de origem animal.
Após o dilúvio, devido à escassez de alimentos vegetais, o Senhor permitiu que o homem comesse carne, que deveria durar apenas um período curto de tempo, mas que se transformou no principal alimento da humanidade.
Para evitar uma maior contaminação por doenças, o Senhor determinou algumas diferenças entre os animais limpos e imundos, evitando que Seu povo padecesse de toda a sorte de enfermidades que afligiam as outras nações. Esta diferenciação entre os animais pode ser vista em detalhes em Levítico 11 (porém, muito antes de Moisés, já se conhecia esta diferença, evidenciado no relato da arca de Noé e, até mesmo, no sacrifício oferecido no Éden após o pecado).
O resumo desta "lei" é o seguinte:1. Não deve ser ingerida carne de animais terrestres que não sejam ruminantes e que não tenham a unha fendida e o casco dividido em dois (v. 3). Aqui se enquadram o porco, o cavalo, o cachorro, o gato, etc.
2. Não deve ser ingerida a carne de animais aquáticos que não tenham
barbatanas nem escamas (v. 9). Por exemplo: camarão, lagosta, caranguejo (e demais crustáceos), bagre, tubarão, baleia, etc.

Esta não era uma lei “cerimonial”, mas sim
alimentar. Por isso, sua validade independe do sacrifício de Cristo. Afinal, não podemos crer que Jesus derramou Seu precioso sangue na cruz para que o porco se tornasse um animal limpo... Pena que alguns crêm nesse absurdo!

Aqueles em nossos dias que não conseguem se libertar dos “vícios” alimentares, tentam acalentar a consciência com textos bíblicos isolados de seus respectivos contextos. Vejamos alguns destes textos que tais pessoas gostam de citar:
a) “não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem” – Mat. 15:11.
O que Jesus estava condenando era a hipocrisia dos fariseus em buscar, nos detalhes das tradições (por eles inventadas), os motivos para O acusarem de alguma coisa (cf. vv. 1-2).
Não estava em jogo o assunto de alimentos imundos, mas o ato de lavar ou não as mãos todas as vezes que fossem comer, e isto era realizado com um verdadeiro ritual pelos fariseus mais “tradicionais”.

b) “
Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência... Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência” – 1Co 10:25-27.
Paulo não está tratando aqui de animais limpos ou imundos, pois os imundos ele sabia que não deveria comer (Atos 22:3; Filip. 3:4-6). O que o apóstolo dos gentios está orientando aos discípulos é com relação aos animais sacrificados aos ídolos (v. 28).
Quando se ofereciam sacrifícios nos templos dos ídolos, com freqüência se vendiam partes desses animais no mercado, e como essa carne não se separava das outras carnes que ali também se vendiam, um cristão podia comprar, sem sabê-lo, carne que se ofereceu a ídolos. O conselho do apóstolo é:
esta carne (oferecida a ídolos falsos) poderia ser comprada sem inconvenientes pelos cristãos, a não ser que a carne não fosse de acordo com os ensinos bíblicos de distinção de animais.

c) “
que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade, pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” – 1Tm 4:3-5.
Aqui se refere às influências e tendências ascéticas que se difundiam na igreja. Os partidários disso consideravam por razões cerimoniosas e rituais que era espiritualmente desejável a proibição completa de certos alimentos. A admoestação possivelmente inclua a proibição de certos mantimentos em determinados dias religiosos.
Não se deve achar que Paulo está abolindo com estas palavras a distinção que se faz no AT entre comidas “limpas” e “imundas” (ver Lev. 11). Deve notar-se, acima de tudo, que Paulo especificamente limita suas observações àquelas coisas criadas por Deus para serem usadas como “mantimentos” (cf. v. 3). Deus explicou na criação o que devia usar o homem como alimento. Esta prescrição não incluía carne de nenhuma classe, nem mesmo todo tipo de vegetais (cf. Gên. 1:29, 31). Todas as coisas foram criadas para um diferente propósito, e eram “boas” para o fim dado pelo Senhor, isto é, eram perfeitamente adaptadas para cumprir o plano de Deus para elas. Depois do dilúvio, Deus permitiu o consumo de carnes “limpas”, mas proibiu de forma específica o comer carnes “imundas”. Em nenhuma parte da Bíblia se diz que Deus tirou esta proibição, pelo contrário, ela afima que Ele NÃO MUDOU (cf Malaq. 3:6; Tiago 1:17)

Clique
aqui e veja um profundo estudo sobre as declarações de Paulo em 1Tim 4.

Um dos textos mais mal compreendidos é
Atos 10.
Alguns querem insistir de que nesta passagem há uma “revelação” do Senhor sobre a liberação para se comer qualquer tipo de carne. Analisemos o texto...
Atos 10vv. 9-16 – o apóstolo Pedro recebe uma visão celestial, na qual lhe é apresentado um objeto semelhante a um lençol, repleto de toda forma animal. Como estava em um momento de fome (v. 10), Pedro é orientado a matar e comer (v. 13). Tal ordem causa espanto ao apóstolo, pois ele sabia das proibições bíblicas acerca dos alimentos imundos (v. 14). Na visão, Pedro recebe a advertência de que “o que Deus purificou” ele não deveria considerar imundo (v. 15). Isso se repetiu por três vezes (v. 16).
Qual o significado desta visão?
A maioria esmagadora dos cristãos crê que se trata de uma clara desconsideração divina para a questão dos alimentos imundos. Baseados nesta passagem, muitos acreditam que podem comer porco (como o da feijoada da foto acima, que ilustra esta postagem), crustáceos, etc., sem estarem infligindo qualquer ordem do Senhor. Mas será esta a interpretação correta? O texto está REALMENTE falando de alimento? Vejamos...
Logo em seguida à visão, Pedro recebe a visita dos mensageiros enviados pelo gentio Cornélio (vv.17-22). Pedro fica relutante em ir com eles, pois ele não estava muito acostumado a tratar com gentios, sendo um dos que mais acreditavam na validade do tradicionalismo judaico para os novos convertidos (cf. Gál. 2:11-21). Pedro leva alguns discípulos consigo, e vai ao encontro de Cornélio. Lá o apóstolo percebe o sentido REAL da visão que Deus lhe havia dado:
v. 28 – “a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo”.
Pedro entendeu claramente que a visão do lençol de animais nada tinha que ver com alimentação. O propósito de Deus era preparar a mente do apóstolo para a realidade da
conversão de gentios ao Evangelho.
Nos vv. 34-35 Pedro define a beleza do princípio que o Senhor o ensinou através da visão: “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável”.
Vemos que a Bíblia não está tratando do tema da alimentação em Atos 10, mas da distinção preconceituosa de seres humanos, que também eram separados em “justos” e “imundos”, do mesmo modo que os animais.
Usar Atos 10, ou qualquer outro texto distorcido, para defender o hábito antinatural e doentio de comer todo tipo de carne, em rebeldia aos claros ensinos bíblicos, é uma profunda desconsideração para o trabalho do Espírito Santo, outorgado para levar o homem a convencer-se de sua condição rebelde e pecadora, e voltar-se para a direção de Deus (cf. João 16:8).
A questão da alimentação não é uma “tábua de salvação”, ou seja, não é a abstenção de alimentos imundos que nos torna mais justos diante de Deus. Porém, uma vez que nosso corpo é o “templo” ou “santuário” do Espírito Santo, é necessário tomar todo o cuidado para não contaminar tal templo, e esta preocupação se dá através de reconhecer, aceitar e viver as orientações que o Senhor zelosamente revelou em Sua Palavra acerca desse tema (cf. 1Cor. 6:19-20).
Os Adventistas têm sido abençoados grandemente por viverem uma vida em conformidade com a Palavra de Deus (e a Imprensa está constantemente mostrando isso ultimamente), mesmo em questões impopulares e ridicularizadas, como o é o assunto da alimentação em nossos dias, principalmente no meio “evangélico”. Pena que até mesmo pessoas envolvidas com a “Nova Era” e outras correntes filosóficas orientais (sem ligação com a revelação bíblica), preocupam-se mais com sua saúde física do que os professos cristãos de nossos dias, que dizem ser “batizados” com o Espírito Santo mas que não querem se colocar sob Sua orientação e guia.
Que pena!

"Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço"
Salmo 119:165


Texto extraído do livro "101 Razões Porque sou Adventista do 7º Dia", de minha autoria.
*** Aproveite e veja algumas matérias da Imprensa, que confirmam que nossa mensagem de saúde é coerente e cientificamente comprovada:

Por que Satanás odeia o santuário?

O inimigo de Deus em sua fúria contra Ele e seu povo, tem tentado com muito esforço destruir o tema do santuário, apesar de não conseguir destruir, obteve êxito acrescentando heresias e distorções no mundo evangélico com relação ao tema.

Tanto ódio assim se justifica quando identificamos 4 motivos pelos quais ele tem arremessado seus dardos inflamados, mas o pior é que tem usado homens e mulheres que professam levar a bandeira do cristianismo. Esses, os "do evangelho", professos seguidores do cordeiro são incentivados a combaterem com força o ensino do santuário. O diabo odeia por 4 razões:

1) PORQUE A SALVAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL A TODO SER HUMANO
O tema central da bíblia de Gênesis ao Apocalipse é "salvação através do cordeiro". No santuário não era diferente, pois revela-nos um plano perfeito elaborado na eternidade pela trindade, para resgatar a raça humana.

O altar de sacrifícios revela que a salvação está disponível abertamente a todos que chegam a porta das ovelhas e olham a cena do cordeiro morrendo em seu lugar. Ao admitir sua culpa, seus pecados são transferidos ao animal real, representativo perfeito do verdadeiro cordeiro Jo 1:29. No santuário existem oportunidades para todos os tipos de pessoas, das diversas classes sociais, inclusive as mais baixas, pessoas que não tinham dinheiro para comprar um animal e levá-lo para morrer em seu lugar, eram beneficiadas com a morte de cordeiros sacrificatórios pela nação, onde um era morto pela manhã e outro pela tarde, conseguindo assim alcançar tais pessoas. A salvação no santuário consegue cobrir um período de 24h ininterruptas por toda a nação, como um guarda-chuvas, a graça é capaz de proteger "...totalmente aqueles que se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" Hb 7:25.

Não há um motivo tão grande para causar tanto ódio no inimigo como o de apresentar uma proteção a todos, pois estar sob os cuidados de Deus é está protegido. Em 1Pe 5:6 nos dá a simples receita da vitória sobre o maligno, diz: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte". Juntando a este maravilhoso conselho tomemos as palavras de Tiago quando dizem: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós".

Para concluir veja que em Tt 2:11 nos diz que: "Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens". Perceba que o verso diz "todos", não os do novo testamento, mas desde Adão até o último nascido de mulher antes do retorno de Cristo. Pergunto: Como a graça se revelou no antigo testamento? Não há outra resposta, senão o santuário, onde pode ser visto o cordeiro.

2) PORQUE É UM LUGAR DE ADORAÇÃO
O santuário é de forma clara e visível a adoração ao único Deus verdadeiro. O verdadeiro povo de Deus era monoteísta, pois aprendiam esta lição quando visitavam o santuário.

As palavras de Cristo aqui na terra foram: Mt 4:10 "...vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele servirás".

No Sl 122:1 Davi expressa sua alegria em ir a casa de Deus, para que? Para adorá-lo. Segundo ele no Sl 23:6, era seu desejo morar todos os dias no santuário do Senhor.

Todas as ofertas eram levadas ao santuário. Ex 34:20; Dt 16:16

Todas os primogênitos eram apresentados no santuário. Lc 2:21-24

Todos os votos e diversas demonstrações de gratidão eram levadas a casa do Senhor, o santuário.

Era ali onde as pessoas reuniam-se para aprender do evangelho, onde nas rodas de amigos o assunto central era "santuário".

Os 3 evangelistas apresentam da seguinte forma:

Mt 21:13 - "E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração — mas vós a tendes convertido em covil de ladrões".

Mc 11:17 - "E os ensinava, dizendo: Não está escrito — A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões".

Lc 19:46 - "Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores".

Mas afinal que "minha casa" era essa? No grego a palavra para casa é "oikos" que significa "a casa de Deus, o tabernáculo".

As pessoas estavam transformando o tabernáculo em lugar de comércio. O que Deus projetou para adoração, era usado para vendas ilícitas, negócios sujos, exploração, engano etc. A expressão de Cristo é tão forte em dizer "covil de salteadores" que pode ser traduzido como: Uma caverna de ladrões.

O santuário significa "lugar de adoração" - quando estamos na presença de Deus em espírito e em verdade e o adoramos, estamos seguros, estando seguros somos fortaleza contra o inimigo, não há como nos destruir estando na presença de Deus. Ef 6:11 nos aconselha a revestir-nos, isso só é possível estando diante da presença do Senhor, adorando-o. E não há lugar melhor do que sua própria casa.

3) PORQUE É O DEPOSITÁRIO DA LEI DE DEUS
A Lei de Deus já existira antes da origem do pecado. Foi essa mesma lei rejeitada ou colocada sob questão por Lúcifer ainda no céu, semeou dúvida nos seres ainda perfeitos quanto a legitimidade desta lei. Como os seres celestiais poderiam saber ser a lei era mesmo justa se eles não tinham opção de serem infiéis? Assim a dúvida com relação ao caráter e a lei de Deus ficou impregnada no universo.

O fato de Lúcifer ter pecado no céu é prova de que havia Lei ali. Como sabemos disto se não havia registro escrito formal da Lei? Por uma dedução muito simples: a Bíblia diz que onde não há lei não pode haver transgressão Rm 4:15, pois pecado é a transgressão da lei 1Jo 3:4. Se o pecado foi imputado, é porque havia lei Rm 5:13. Lei e pecado são conceitos paralelos e coexistentes. Se não houvesse Lei não poderia haver transgressão.

Segundo o livro do apocalipse a rebelião é transferida para a terra Ap 12:9, o mesmo espírito de rebeldia está movendo-o, continua a ser o mesmo inimigo da Lei de Deus, continua a usar até "pessoas do evangelho" quando afirmam com todas as forças "não precisamos da lei", são os fora da lei.

Para Deus o local mais importante do universo era a terra, na terra o lugar mais importante era a nação israelita, da nação israelita era o santuário, do santuário era o santíssimo, do santíssimo era a arca, onde estavam as duas tábuas da lei divina, representação do seu caráter.

Se não houvesse a lei de Deus seria vão a morte de Cristo na cruz. Pois o pecado é a transgressão da lei, e se não há lei não existe pecado, se não existe pecado é desnecessário o sacrifício de Cristo, assim, Jesus veio morrer pelos pecadores satisfazendo as justas exigências de sua própria lei.

* Jesus Cristo diz "Não vim destruir a lei..." Mt 5:17, mas o diabo diz "a lei passou"!

* Jesus Cristo diz "Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos" Mt 19:16-17, mas o diabo diz "a salvação é pela fé, não precisa da lei".

* Jesus Cristo diz "O povo santo é salvo pela fé e como consequência guarda os mandamentos" Ap 14:12, mas o diabo diz "o povo santo pode ser qualquer um que acredite em Deus".

Em qual personagem acreditaremos?

Podemos afirmar seguramente que Cristo veio não apenas redimir o homem, como também veio sustentar a autoridade e santidade da sua própria lei.

A bíblia revela que o dragão está irado contra um povo que guarda esta lei Ap 12:17, sabendo disso não é de admirar que o inimigo de Deus odeie o santuário, pois no coração do santuário está a sua lei, ela não está no átrio ou pátio, lugar santo ou outro lugar, mas está no local mais santo de todos, diante do Senhor eterno, que a utilizará para o seu devido fim, julgar Tg 2:12.

Se alguém desejar fazer qualquer mudança na Lei de Deus, deverá ir onde estão os originais, no céu, entrar no santíssimo, abrir a tampa da arca, com as mãos retirar as tábuas da Lei do Senhor e modificá-la, (risos), será isso possível?

4) PORQUE JESUS É O PERSONAGEM CENTRAL DO SANTUÁRIO
Este é o ponto mais importante, o foco central de todo o ódio do inimigo contra o santuário.

Jesus Cristo é o antítipo profético de toda a tipologia, é o resultado de todo o anúncio do que viria. Em todas as suas partes o santuário apresenta um aspecto da vida de Cristo, um nome diferente, um poder diferente e acima de tudo um amor absurdo.

Pergunte-se, existe razão de o diabo levantar no mundo hoje tanta luta contra esse tema? Veja algumas pistas:

Segundo alguns teólogos, o nome da porta principal se chama "caminho", a segunda se chama "verdade", a terceira chama "vida", Jesus vem entre os homens dizendo ser "o caminho, a verdade e a vida" Jo 14:6

O principal elemento, o sangue que era derramado, no qual sem este perdia-se até a necessidade de santuário, era símbolo do sangue de Jesus.

Todo animalzinho que era levado pelo pecado, era símbolo de Jesus. O animal foi esquartejado, Jesus foi moído por nossas transgressões. Is 53

Na pia, mostra-nos o início do ministério de Cristo através do batismo.

No candelabro e a mesa dos pães Ele é luz e alimento respectivamente.

Os méritos de intercessão dEle podem ser vistos quando olhamos para o altar de incenso, todas as vezes que o sacerdote estava lá.

O sumo-sacerdote bem como o sacerdote são tipos de Cristo.

Jesus é o cumprimento de todos os tipos do santuário, assim conseguimos entender porque este tema é tão odiado pelo inimigo de Deus, e pasmem, muitos estão fazendo o mesmo.

Fonte: O Santuário

Colossenses 2:16 e os Sábados Cerimoniais

 
Ficou exuberantemente provado que a Bíblia menciona os sábados festivais, anuais, portanto cerimoniais. Os sinceros aceitam esta evidência e os estudiosos proclamam esta verdade. Portanto não é invenção dos adventistas, como dizem os inimigos da verdade. Agora, o ponto mais importante.
Precisamos analisar, com isenção de ânimo, sem idéias preconcebidas, a passagem em lide, Colossenses 2:16, e interpretá-la dentro do seu contexto e no sentido claro e evidente que contém. Notemos os seguintes fatos:
a) Estes sábados aí estão associados a dias de festas e Lua Nova, que eram solenes festividades nacionais judaicas, ou feriados fixos. Ora o sábado do Decálogo não tem esta natureza. Não era festivo nem típico.
b) Os sábados cerimoniais estavam incluídos entre instituições que eram “sombras das coisas futuras” – prefigurações de fatos que ainda estavam por vir. O sábado do Decálogo é comemorativo de um fato passado: a Criação. Não era sombra de coisas futuras. Sem dúvida, o texto se refere aos sábados cerimoniais. Vejamos o que os eruditos dizem a esse respeito:
¤ Jamieson, Fausset, and Brown, estudiosos fundamentalistas, assim comentam Colossenses 2:16: “Sábados… referem-se ao dia da Expiação e festa dos Tabernáculos que chegaram ao fim com os cultos judaicos a que pertenciam (Levítico 23:32, 37 e 39). O sábado semanal repousa em base mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar o remate da Criação em seis dias. Levítico 23:38 expressamente distingue o ‘sábado do Senhor’ dos outros sábados.”
¤ Adam Clark, em seu autorizado comentário, assim interpreta Colossenses 2:16: “Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que sua obrigação moral fosse superada pelo estabelecimento do cristianismo. Demonstrei em outra parte que ‘Lembra-te do dia do sábado para o santificar’ – é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela finalização do tempo.”
¤ Albert Barnes, em sua obra Notes on The New Testament, comenta Colossenses 2:16, textualmente: “Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos havia cessado de ser obrigatório à humanidade. Se ele tivesse escrito ‘O sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte de sua lei Cerimonial e típica, e não a lei Moral, ou os Dez Mandamentos. Nenhuma parte da lei Moral – nenhum dos Dez Mandamentos – poderia ser referido como ‘sombra das coisas futuras.’ Estes mandamentos são, pela natureza da lei Moral, de obrigação perpétua e universal.”
Até parece um adventista que está falando… é forte a força da evidência. É esmagadora a força da verdade. Sim, estes sábados mencionados em Colossenses 2:16, e que foram cravados na cruz, não se confundem com o sábado do sétimo dia, porque este é de obrigação perpétua. São os adventistas que o afirmam? Muitos compreensivos estudiosos dos oráculos divinos ratificam essa afirmação.
¤ E a importante declaração de Strong, que muito nos tem ajudado neste mister. Diz textualmente: “Percebemos… a importância e o valor do sábado, como comemorativo do ato divino da Criação e, necessariamente da personalidade, soberania e transcendência de Deus. O sábado é de obrigação perpétua como o memorial estabelecido de Sua atividade criadora. A instituição do sábado antedata o decálogo e forma uma parte da lei moral. Feito na criação, ele se aplica ao homem em toda a parte e em época, em seu atual estado de criatura.” 1
¤ E continua A. H. Strong: “Nem nosso Senhor nem Seus apóstolos ab-rogaram o sábado do Decálogo. A nova dispensação anulou as prescrições mosaicas relativas à maneira de guardar o sábado, mas continua reafirmando sua observância como de origem divina necessária à natureza humana. Nem tudo na lei mosaica foi abolido por Cristo… Cristo não cravou na cruz mandamentos do Decálogo.” 2
¤ Esse testemunho fala por si: Os “sábados” de Colossenses 2:16 eram cerimoniais. Há estudiosos que alinham os sábados em sete, durante o ano judaico, e que no ano 30 de nossa eram assim se teriam seguido: 15 de Nisã (sexta-feira), 21 de Nisã (quinta-feira), 6 de Sivã (sábado), 1.º de Tishri (domingo), 10 de Tishri (terça-feira), 15 de Tishri e 22 de Tishri (domingo). De qualquer maneira, recaíam em dias diversos da semana. Deus descansou no sábado do sétimo dia, porém não fez o mesmo nos sábados anuais. Ao primeiro Deus chama “os Meus sábados” (Ezequiel 20:20); aos últimos, chama-os de “seus sábados” (Oséias 2:11; Isaías 1:13), etc. A própria Bíblia estabelece a distinção, como vimos.
¤ E os já citados Jamieson, Fausset, and Brown, no seu comentário, dizem: “Levítico 23:38 expressamente distingue ‘o sábado do Senhor’, de outro sábados. Um preceito positivo é ordenado por ser necessário e cessa de ser obrigatório quando ab-rogado; porém o preceito moral é ordenado eternamente, porque é eternamente necessário.”
 E para concluir deve-se dizer que a posição daqueles que tentam livrar-se do mandamento do sábado do sétimo dia, insistindo que Colossenses 2:16 se refere a ele e que foi cancelado na cruz, é assaz comprometedora para eles mesmos. Afirmando a ab-rogação do quarto mandamento estão efetivamente cancelando a base do domingo, porquanto fora da lei moral não há mandamento para santificar um dia em sete – como entendem e procuram justificar.
Referências
1. A. H. Strong, Systematic Theology, pág. 408.
2. Idem, pág. 409.
Fonte: Artigo Extraído do livro O Selo de Deus na Lei, no capítulo 11.

Distorção de textos – Quanto aos Sábados

 
Muita gente mal informada ou que lê superficialmente as Escrituras, é capaz de jurar que nelas se menciona apenas um sábado: o sábado da Criação, do Decálogo ou semanal, ou seja, o sábado que os adventistas guardam.
Há pessoas que, ao ouvir dizer que havia outros sábados, que não caíam necessariamente no sétimo dia e que eram meramente feriados religiosos anuais dos judeus, arregala os olhos, assombrada. E os fanáticos (como alguns que temos encontrado), que não se dão ao trabalho de investigar a Palavra de Deus neste particular, de forma arrogante e às vezes ofensiva, dizem: Qual, isso é invenção de adventista…
 Mas o que interessa a quem ama a verdade é a pergunta:
¤ Havia ou não sábados cerimoniais, completamente inconfundíveis e distintos do descanso do sétimo dia (semanal, estabelecido no Éden)?
Recorramos à Bíblia, que é a única instância em matéria doutrinária. À Lei e ao Testemunho! Por exemplo, em Levítico 16:29 a 31, que fala do Dia da Expiação – festa nacional judaica, extraímos: “… no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis as vossas almas, nenhuma obra fareis… Porque, naquele dia, se fará expiação por vós… É um sábado de descanso para vós…” Aqui está claramente aplicado o termo sábado a uma festa anual, que se iniciava invariavelmente no décimo dia do sétimo mês. Portanto distinto do dia de repouso semanal, porque necessariamente recaía em dia diferente da semana.
Leiamos ainda, com cuidado, Levítico 23:24, 27, 32 e 39. Nesse particular, as traduções de Matos Soares e Figueiredo são mais claras, e seguem melhor o original. Valamo-nos da versão de Matos Soares: “O sétimo mês, o primeiro dia do mês será para vós um sábado e uma recordação…” (v.24). Refere-se à festa das primícias e, embora Almeida tenha traduzido descanso, no original hebraico está “shabbath” – erit vobis sabbatum” – diz a Vulgata, e a expressão correta é reproduzida por grande número de traduções. Note-se bem que este sábado ou dia de descanso, do primeiro dia do mês, caía em dia diferente do sétimo. Nada tinha que ver com o repouso semanal.
Prossigamos: “Aos dez dias do sétimo mês será dia soleníssimo da expiação… É o sábado do repouso… afligireis as vossas almas. (v.27 e 32). Refere-se também ao dia da Expiação, que se celebrava anualmente, como foi dito, no 10.º dia do 7.º mês e, portanto, caía em dia diverso do sétimo. E a Escritura o chama de sábado (shabbath), dia especial de descanso.
Vamos adiante, referindo-se à Festa dos Tabernáculos, diz a Bíblia: “… no dia quinze do sétimo mês… celebrareis a festa do Senhor… o primeiro e o oitavo dia vos será o sábado, isto é, descanso.” (v.39). Note-se que, neste versículo, no hebraico a palavra “shabbath” aparece duas vezes, e seria curial traduzi-la “sábado de sábado”. Diz a Vulgata: “… die primo et die octavo erit sabbatum, id est requies.”
É irrecusável que a Bíblia chama de “sábados” estes dias festivais que nada tinham a ver com o descanso semanal, ou o Sábado do Decálogo. Estes sábados cerimoniais estavam no Livro de Moisés e não nas Tábuas dos Dez Mandamentos, que só menciona o Sábado do Sétimo Dia, comemorativo da Criação, “porque em seis dias fez o Senhor os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou”. (Êxodo 20:11).
Os sábados festivais foram instituídos no Sinai, após a entrega da Lei de Deus (Dez Mandamentos), ao passo que o sábado semanal o foi na Criação (Gênesis 2:2 e 3) e incorporado na Lei Moral, precedido de um imperativo “Lembra-te”. Não pode haver confusão. Além disso a própria Bíblia estabelece uma linha divisória entre eles, de modo a não deixar dúvidas:
 ”Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.” (Levítico 23:37 e 38)
 Repetimos: sábados anuais de modo algum podem ser confundidos com Sábados. Há um abismo entre eles, que nem as marteladas de uma dialética torcida conseguem transpor. Para nós basta a clara distinção que a Bíblia faz. Mas para os que gostam de comentários, vamos citar alguns; dos mais insuspeitos:
¤ J. Skinner, abalizada autoridade evangélica, reitor do Colégio de Westminster (Cambridge), anota: “O nome sábado podia ser aplicado a qualquer época sagrada como tempo de cessação de trabalho e assim é usado com relação ao Dia de Expiação, o qual era observado anualmente, no décimo dia do sétimo mês. Levítico 16:31; 23:32. Nos livros proféticos e históricos, ‘sábados’ e ‘Luas Novas’ estão associados de tal modo a sugerir serem ambos festividades lunares. Amós 8:5; Oséias 2:11 e Isaías 1:13.” 1
¤ Alfred Edersheim, escritor de nacionalidade judaica, convertido ao protestantismo, profundo conhecedor da lei Cerimonial, referindo-se à festa dos Tabernáculos, diz: “O primeiro dia da festa e também o oitavo (ou Hzereth) eram dias de santa convocação e eram também um sábado, mas não no sentido do sábado semanal, senão de um festivo descanso diante do Senhor em que nenhuma obra servil de qualquer espécie podia ser feita.” 2
 O mesmo autor, falando do Dia da Expiação, diz: “… o Dia da Expiação… conservando um caráter próprio, pois a Escritura o chama de “um sábado de sabatismo” (no original) em que… como no sábado semanal, qualquer trabalho era proibido.” 3
¤ Referindo-se a Festa do Pentecostes diz: “É fácil observar por alusões análogas, no mesmo capítulo, que não se trata do sábado semanal mas sim do festival. O testemunho de Josefo, de Filo, e da tradição judaica, não deixam margem de dúvida de que, neste caso, devemos entender por “sábado” o 15 de Nisan ou qualquer dia da semana em que o referido dia venha cair.” 4
¤ E, finalmente, sobre a Páscoa afirma: “O último dia da Páscoa, como o primeiro, era uma santa convocação e se observava como um sábado.”5 – Segundo o mesmo autor, há evidências em Amós 8:5 de que a Lua Nova se observava como dia de descanso, ou sábado.6
Referências
1. J. Skinner, art. “Sabbath.” Hasting’s Biblie Dictionary, pág. 807.
2. A. Edersheim, Festas de Israel, pág. 86.
3. Idem, pág. 8 e 118.
4. Idem, pág. 71.
5. Idem, pág. 72.
6. Idem, pág. 109.
Fonte: Artigo Extraído do Livro O Selo de Deus na Lei, no capítulo 10

Dinossauros - A história proibida - parte 4 - Leviatã (HD)

Espaçonave Terra - SEMANA 29 - A CURVATURA TERRESTRE; POR QUE O SOL POENTE É VERMELHO?

domingo, 10 de julho de 2011

Denúncia- Mais uma sem vergonhice - Trízimo!

No mês de dezembro o apóstolo Valdemiro Santiago recebe uma "inspiração divina"(satânica é mais certo) e lança o Trízimo! ...Ele diz que tem que contribuir com 30% da renda para a igreja mundial do poder de Deus, 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo.

Vejam o que a Biblia diz desses falsos apóstolos:
“Acautelai-vos que ninguém vos engane”.Mt 24:4

"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras." IICo 11.13-15

Por que praticamos o Rebatismo?

Algumas denominações questionam os Adventistas pela prática de realizar o que chamamos de “rebatismo”. Alegam eles que esta prática é mais uma “invenção” dos Adventistas, para a qual não existe apoio bíblico.

Será que a Bíblia mostra alguma base para a realização de um “rebatismo”? Ou seria esta uma mera “invenção” herética dos Adventistas do 7º Dia (como os críticos gostam de apregoar)?

Vejamos...

Primeiramente, leia Atos 19:1-7

Nesta passagem está a principal base que os Adventistas encontram para a comprovação de que o rebatismo era praticado pelos apóstolos. Aqui vemos que Paulo chegou a uma determinada cidade, Éfeso, onde encontrou um grupo de cristãos. Ao dirigir-se a eles, o apóstolo descobre que eles ainda não haviam recebido o Espírito Santo, ou não compreendiam do que se tratava este tema.

Paulo achou estranho, e indagou se eles já haviam sido batizados (v. 3). E sua resposta afirma que sim, pois eles haviam sido batizados pelo próprio João Batista. Portanto, fica claro no texto bíblico que estes 12 homens já eram batizados nas águas.

Paulo lhes explica rapidamente a grandeza da obra que Jesus operara, mostrando que João Batista apenas preparou o caminho para a chegada do Messias, e que o batismo que o profeta do deserto realizava não estava completo para a nova experiência cristã (v. 4).

O verso 5 deixa bem claro que Paulo batizou NOVAMENTE aqueles homens, mesmo sabendo que eles já haviam sido batizados por João.

E por que ele fez isso?

Porque aqueles discípulos, apesar de sinceros, não haviam sido batizados com a compreensão total da obra de salvação e de transformação, tanto de Cristo quanto do Espírito Santo. Por isso, Paulo precisou batizá-los outra vez nas águas, pois agora eles já conheciam a verdade “completa”.

É inegável que esta passagem bíblica trate de um rebatismo, e realizado pelo próprio apóstolo Paulo, o que dá um peso bem maior, uma vez que este apóstolo sabia perfeitamente bem que o batismo autêntico é aquele que transforma a pessoa em uma nova criatura, fazendo-a “morrer” para a vida de pecados, e “ressuscitar” para uma nova vida ao lado de Cristo (veja Rom. 6:1-5).

Mas, e a questão de "um só batismo"?

Alguns encontram em Efésios 4:5 uma maneira de questionar a autenticidade do rebatismo, uma vez que Paulo diz ali que há “um batismo” apenas. Mas o contexto da passagem deixa claro que o apóstolo tratava de “um” não no sentido de quantidade, mas sim de autoridade e qualidade. Além do mais, foi ele mesmo que praticou o rebatismo na própria cidade dos efésios, cerca de 8 anos antes (cf. Atos 19:1-7). Ele não poderia se contradizer diante do público que sabia que ele próprio já rebatizara os discípulos de João, o que mostra que Paulo não falava em “quantidade” de batismos (em Efés. 4:5), mas na “autoridade” que o batismo e a fé em Jesus têm sobre a vida do crente.

O Manual da Igreja Adventista do 7º Dia
Uma pessoa que foi batizada por imersão em uma outra denominação cristã, e que toma contato com a mensagem Adventista, aceitando-a e compreendo que a verdade do Senhor lhe foi revelada com mais intensidade, NÃO É OBRIGADA a rebatizar-se para ser aceita como membro da Igreja Adventista do 7º Dia. Veja o que diz o Manual da Igreja (2005), pág. 43:

Tendo como base a aceitação de novas verdades importantes, Ellen White apóia o rebatismo na medida em que o Espírito Santo guia o novo crente a solicitá-lo. Isto está de acordo com o padrão adotado em Atos 19. Indivíduos que passaram anteriormente pelo batismo cristão devem avaliar sua nova experiência religiosa e decidir se o rebatismo é desejável. Não deve haver insistência”.

No livro Evangelismo, pág. 373, Ellen White dá o seguinte conselho sobre este assunto:

[O rebatismo] é um assunto em que cada indivíduo precisa conscienciosamente tomar sua atitude no temor de Deus. Deve ser cuidadosamente apresentado no espírito de benignidade e de amor. Portanto, o dever de insistir não pertence a ninguém senão a Deus; dai-Lhe oportunidade de operar por meio de Seu Espírito Santo na mente, de modo que o indivíduo seja perfeitamente convencido e satisfeito no que respeita a esse passo avançado”.

Veja que não há uma OBRIGAÇÃO de que alguém seja rebatizado, caso já tenha sido batizado por imersão em uma igreja cristã antes, para poder ser aceito como membro da IASD. Caso o novo converso ache que não necessita dessa nova experiência, poderá fazer apenas uma “profissão de fé” diante da Igreja reunida.

Porém, como amigo, eu aconselho a todos nesta situação a considerarem o rebatismo com carinho, pois ele marca a transição entre uma verdade “incompleta” (sem lei, sem sábado, sem sono da morte, sem cuidado com alimentação, sem conhecimento sobre o Santuário celestial, sem estudos das profecias de Daniel e Apocalipse, crendo em um falso dom de línguas, etc.) para uma verdade “completa”, com a compreensão de todos estes importante temas.

Vale a pena!

O Céu precisa ser purificado?

“Hebreus 9:23 - As figuras das coisas que estão no céu tinham que se purificar?”
“Hebreus 9:22 - Purifica quase todas as coisas? O que não é purificado?”
[Indagações enviadas por Emília, de Portugal, para o Projeto “Mil e Uma Perguntas”em 2003]  
 Quando Paulo afirma que “as figuras das cousas que se acham nos céus” se purificavam através dos sacrifícios de sangue (veja Hb 9:22), ele se refere aos elementos terrenos que foram construídos segundo o modelo mostrado a Moisés no monte (Êx 25:40). Tudo o que se referia ao Santuário terrestre que precisava de purificação, vez após vez era purificado também com o sangue dos animais. No final do verso 23 lemos: “mas as próprias cousas celestiais, com sacrifícios a eles superiores”. Que coisas no céu precisam de uma purificação? No céu há impurezas? Bom, para respondermos a essas indagações se faz necessário lembrarmos que todas as cerimônias sacrificais apontavam para o maior e último dos sacrifícios – o sacrifício de Deus por meio de Jesus Cristo, “que tira o pecado do mundo”(Jo 1:29). Usando um simbolismo didático, o Senhor revelou a imundícia da transgressão da Lei, isto é, a imundícia do pecado! Já que a Lei não seria destruída, seu legislador o seria por amor de Seus filhos numa certa data. Até essa data, o pecador destruiria um inocente animal após lançar sobre este seu pecado! O sangue do animal era levado para dentro do Santuário terrestre, o tornando automaticamente contaminado... O Santuário era purificado, uma vez por ano, de toda a contaminação simbólica. O sacrifício de Deus “para tirar os pecados de muitos”(Hb 9:28) foi pontualmente realizado e nosso Sacerdote levou, simbolicamente, o sangue desse sacrifício para o Santuário original – aquele cujo escopo inspirara a construção do Santuário terrestre! Ora se transferimos, simbolicamente, nossas transgressões para o “Cordeiro de Deus ”, Este é, então, o culpado das mesmas e deve sofrer a pena! O sangue do “Culpado” simbolicamente contamina o Santuário celestial, assim como acontecia no terrestre: “Assim, fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel”(Lv 16:16)!! Mas o Cordeiro é o próprio sumo Sacerdote de modo que, mesmo “contaminando” o Santuário celestial por levar sobre Si nossas transgressões (veja Is 53), Jesus começou a fazer a purificação desse Santuário em 22 de outubro de 1844, como Daniel 8:14 nos assegura! Ou seja, a purificação do Santuário celestial será consumada quando não restar pecados sobre os quais o sangue do Cordeiro precise ser aplicado, para a salvação do pecador! “Sede santos, porque Eu sou santo” diz o Senhor! (Veja I Pe 1:16) Assim como o dono da casa é, imaginamos ser a sua residência! É certo que a habitação do Todo-poderoso e Santo Deus é santa e imaculada! Se há algo no céu a ser purificado é o meu pecado assumido por Jesus na cruz, e levado SIMBOLICAMENTE ao Santuário para ser “aniquilado”(Hb 9:26) através da ministração do dom de Cristo sobre mim, já que lá Ele está “por nós, diante de Deus” (Hb 9:24). Observemos que Paulo conclui que: se no Santuário terrestre usou-se sacrifícios de animais para sua purificação, no supremo Santuário celestial devem ser usados “sacrifícios a eles superiores”! Jesus só morreu uma vez, contudo Seu sacrifício é ministrado a todos os pecadores que O buscam e tantas quantas vezes O buscam!!! Também percebemos que Seu “único sacrifício cumpriu cada um dos requisitos que simbolizavam os sacrifícios do sistema antigo” (Comentário Bíblico em espanhol). Logo, não basta o sacrifício... é preciso o serviço realizado no Santuário para o cancelamento do pecado! Amado e obedecido seja nosso sábio Deus, para sempre! Ele sabe o que faz e como deve fazer!! Quanto ao fato de “quase todas as cousas, segundo a lei, se purificam com sangue”, Paulo como judeu dedicado bem sabia que “tudo o que pode suportar o fogo fareis passar pelo fogo, para que fique limpo; todavia, se purificará com a água purificadora; mas tudo o que não pode suportar o fogo fareis passar pela água”(Nm 31:23). Veja ainda Nm 19 e Lv 5: 11-13. (Perguntas & Respostas, v.1, pp. 23 e 24)

Perguntas Frequentes Sobre a Idade da Terra

 

1. Qual é a idade da Terra?

A maioria dos cientistas crê que a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Este valor é baseado em datação radiométrica. Muitos criacionistas crêem que a Terra tenha cerca de 6.000 a 10.000 anos. Estes valores são baseados nas cronologias do Gênesis. Alguns criacionistas crêem que esta questão não é muito importante; talvez os minerais tenham sido criados numa ocasião, e a vida em outra. A Bíblia não dá uma idade para a Terra, e nenhuma conclusão teológica é baseada na idade da Terra, de forma que esta questão pode não ser tão importante como algumas outras.

2. Por que os cientistas pensam que a Terra tem bilhões de anos?

Estes valores são o resultado de técnicas de datação radiométrica que são aplicadas às rochas. O mais popular destes métodos é provavelmente o do potássio-argônio, embora haja vários outros, tais como o urânio-chumbo, rubídio-estrôncio, etc. (1) . Alguns átomos de potássio são radioativos e se transformam em argônio, um gás inerte. O material radioativo (potássio-40) é chamado de material pai; o produto
(argônio-40) é chamado de material filho. À medida que o tempo passa, a quantidade de material pai (potássio-40) diminui enquanto a quantidade de material filho (argônio-40) aumenta.
As idades determinadas por potássio-argônio são calculadas a partir da proporção entre argônio e potássio. Esta proporção fica maior com o decorrer do tempo. Se a quantidade de potássio-40 fica muito pequena para ser detectada, o método não pode mais ser usado para calcular a idade de uma rocha. As quantidades de potássio-40 e argônio-40 podem ser medidas com precisão, mas a exatidão da idade depende da confiabilidade de três premissas principais: taxa de decaimento constante, sistema fechado, e concentração inicial. A hipótese da taxa de decaimento constante parece válida; há pouca evidência já observada contra ela. A hipótese do sistema fechado é válida na maior parte das vezes (o método não é aplicado a rochas que mostram evidente alteração química), mas há sempre necessidade de cautela. A hipótese da concentração inicial é a parte mais fraca do método de cálculo de idades radiométricas. São feitas tentativas para estimar a concentração inicial da forma mais razoável possível, mas não há meio de ter certeza de que as estimativas estejam corretas. Não se pode voltar no tempo e examinar a amostra de rocha logo que foi formada. Os criacionistas que defendem uma idade curta para a Terra suspeitam
que haja problemas com a hipótese do sistema fechado e com a hipótese da concentração inicial.

3. O que significa meia-vida?

Meia-vida é o tempo necessário para que metade da amostra de um material radioativo pai se transforme em material filho. Para o potássio-40, a meia-vida determinada é de cerca de 1,3 bilhões de anos. Isto significa que se iniciarmos com 1000 átomos de potássio-40, 500 deles terão se transformado em argônio-40 após 1,3 bilhões de anos. Após outros 1,3 bilhões de anos, apenas 250 deles terão restado, e terão se formado 750 átomos de argônio-40. Uma terceira meia vida irá reduzir o potássio-40 a 125 átomos, com a formação de um total de 875 átomos de argônio-40. Neste ponto, a proporção de uma parte de potássio-40 para 7 partes de argônio-40 iria indicar uma idade de cerca de 3,9 bilhões de anos, que é aproximadamente a idade radiométrica das “mais velhas” rochas conhecidas na Terra. Os detalhes técnicos complicam os cálculos na prática, mas este exemplo ilustra os princípios no qual o método é baseado.

4. Como os criacionistas explicam idades radiométricas de muitos milhões de anos?

Os criacionistas não têm uma explicação adequada, mas já foram propostas algumas possibilidades (2). A primeira possibilidade é que as rochas da Terra sejam muito antigas porque o planeta foi formado bem antes de a vida ter sido criada nela. Esta teoria propõe que o Gênesis se refere apenas à criação da vida no planeta e não à criação do planeta em si. Esta é chamada de “Hipótese de Dois Estágios da Criação”.
A segunda hipótese é que Deus tenha criado um planeta maduro, com árvores crescidas, animais adultos e seres humanos adultos também. Portanto, é razoável que as rochas tenham sido criadas para aparentarem idade também. Esta é conhecida como a “Hipótese da Criação da Terra Madura”. Uma terceira possibilidade é a de que haja alguma razão funcional para que certos materiais radioativos não devessem ser abundantes, para não acarretar danos sobre os organismos vivos. Isso implica que as quantidades reduzidas de átomos pais radioativos fazem parte do planejamento intencional do Criador.

5. Que problemas não resolvidos sobre a idade da Terra são de maior preocupação?

A questão mais difícil é provavelmente a seqüência aparente de idades radiométricas, dando idades mais antigas para as camadas inferiores da coluna geológica e idades mais jovens para camadas superiores.
Outras questões são: por que a datação radiométrica produz sistematicamente idades muito maiores do que as sugeridas pelo relato bíblico; a razão para vestígios de atividade na coluna geológica; e explicação para as longas séries de camadas de gelo polar.

Notas para as perguntas sobre a idade da Terra

1. Ver: (a) Newcomb R. C. 1990. Absolute age determination. Berlin and NY: Springer-Verlag; (b) Faure G. 1986. Principles of isotope geology. 2a edição. NY: John Wiley and Sons.
2. Ver: (a) Brown R. H. 1983. How solid is a radioisotope age of a rock? Origins 10:93-95; (b) Brown R. H. 1977. Radiometric age and the traditional Hebrew-Christian view of time. Origins 4:68-75; (c) Giem P. A. L.. 1997. Scientific theology. Riverside, CA: La Sierra University Press, p 116-136; (d) Brown R. H. 1996. Radioisotope age, Part 1. Geoscience Reports No. 20; (e) Webster C. L. 1996. Radioisotope age, Part 2. Geoscience Reports No 21; (f) Clausen B. L. 1997. Radioisotope age, Part 3. Geoscience Reports Nº 22. Loma Linda, CA: Geoscience Research Institute.

Enoque, Moisés e Elias

Como entender que Enoque, Moisés e Elias estão no céu diante de afirmações como a de Cristo: “Não que alguém tenha visto o Pai, salvo Aquele que vem de Deus; Este O tem visto” (João 6:46)?
A Bíblia “não” diz que eles estão no céu. Pelo menos não “explicitamente”. Contudo, arrazoemos juntos! Em Gn 5:24 lemos: “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para Si”. O escritor não recebeu explicações do Senhor quanto ao local, já que Ele “o tomou para Si” diante da sua geração, igual ou pior que a nossa! “Enoque foi trasladado para não ver a morte”; “antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus”(Hb 11:5)! Esse é o ponto essencial no texto de Gênesis, por isso que Deus não se detalhou para o escritor desse livro. Moisés e Elias também foram “tomados” por Deus – um após ressurreto e o outro da mesma forma que Enoque! Para onde Deus os “tomou”? Também podemos perguntar: para onde foram os ressuscitados com Jesus (veja Mt 27:52,53)? Eu não penso que Deus os “tomou” para serem “sub-hóspedes”, colocando-os num “hotel” em vez de em Sua própria “casa”... Se a Bíblia não se detalha, ou é porque devemos entender esse assunto através da ótica: “Vejam Meus filhos: o que faço com esses é o que farei com todos vocês logo adiante – vos trarei de volta ao Lar!”, ou existe algo de misterioso e profundo que não conseguimos entender, de modo que o Senhor nos revelará num futuro próximo! Agora quanto ao fato de: “Não que alguém tenha visto o Pai, salvo Aquele que vem de Deus; esse O tem visto” (Jo 6:46), o mesmo Jesus que disse isto, asseverou: “Eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de Meu Pai”(Mt 18:10)! Jesus garantiu que o Pai é acessível! E eu pergunto: quanto mais acessível deverá ser a Sua morada?? Veja que em Jo 6:46 Jesus enfatiza o que Ele já vinha dizendo: Eu sou o Enviado (o Messias, o Cristo) de Deus (do Pai). Penso que, quando afirmações como a de João, em I Jo 4:12, as de Jesus e as contidas em outras passagens aparecem, estão apenas exaltando o fato de que somente Jesus Cristo é o Mediador entre o Pai e os Seus filhos pecadores. Não entendo que tais textos afirmam: “não existem seres humanos no céu, pois ninguém viu a Deus”. É bem verdade que a Bíblia salienta nossa incapacidade de vermos a Deus em Sua natureza glorificada e inacessível! Moisés recebeu um não quando desejou ver a Deus (Êx 33:18-20). O Senhor deixou claro que “homem nenhum verá a Minha face e viverá”(v.20)! Ora, Deus está negando mostrar-Se a Seus filhos? Não! Seus filhos é que possuem uma incapacidade infinita de vê-Lo em Sua forma original, devido o pecado que possuímos! Deus em forma humana (cobrindo Sua natureza glorificada) se apresentou a Abraão, para que este pudesse vê-Lo (Gn 18)! Também em outros tempos o Senhor velou Sua glória para Se mostrar a Seus filhos (como Jacó, Josué, etc)!! Fica fácil entendermos a necessidade de termos nossa natureza humana modificada, para convivermos com Deus quando Ele vier nos buscar! E foi exatamente por isso que Moisés e Elias “apareceram em glória” ao falarem com Jesus no monte (Lc 9:28-31)! Eles foram “tomados” por Deus e, portanto, capacitados para conviverem com Ele – Deus em glória e Seus filhos em glória! É assim que foi no início, é assim que acontece no céu (creio eu) e é assim que será após o fim do pecado! Olha que ilustração real: Jesus passou por uma transfiguração (Lc 9:29) já que iria conversar face a face com Seus filhos já glorificados! Penso que Enoque, Moisés, Elias, e tantos outros nos dizem nesse momento... “Amados! Ainda não se manifestou o que vocês haverão de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos todos semelhantes a Ele, porque HAVEREMOS DE VÊ-LO COMO ELE É!” (I Jo 3:2 comentado). (Perguntas & Respostas, v.1, pp.13 e 14)          

O Selo de Deus e a Marca da Apostasia



 
Aconteceu de novo. Dezesseis membros da Ordem do Templo Solar – uma dessas seitas apocalípticas que aparecem a cada dia – cometeram suicídio coletivo. A polícia francesa descobriu, num bosque da aldeia de Saint-Pierre-de-Cherennes, perto da aprazível Grenoble, dezesseis mortos, entre os quais, três crianças. Catorze corpos estavam carbonizados e dispostos em círculo, seguindo o mesmo ritual macabro adotado no suicídio coletivo de 1995.
Como no trágico incidente anterior, as vítimas foram executadas voluntariamente, com tiros na cabeça, por outros dois membros da seita que eram policiais. Depois de queimar os corpos, os dois carrascos também se suicidaram. A primeira tragédia aconteceu em 1995, quando a seita induziu à morte 35 pessoas na Suíça e no Canadá.
A Ordem do Templo Solar é uma seita pequena, com pouco mais de 400 membros espalhados por vários países. Os líderes – o médico homeopata belga, Sue Jouret, e o francês Joseph di Mambro – convenceram os seus seguidores de que a morte era apenas uma espécie de transição para alcançar o planeta Sírius, lugar de eterna paz e bem-estar. Enquanto isso, eles se encarregariam de administrar os bens materiais dos seguidores!
A polícia encontrou na conta de um dos líderes, 200 milhões de dólares. Por que você acha que pessoas ricas e cultas são enganadas com tanta facilidade? O que aconteceu com o homem deste fim de século? Existe no coração humano um certo medo existencial. Independente de religião, cultura ou posição social, existe no fundo de cada homem a sensação de que este mundo caminha à destruição completa. E a pergunta é: Como?

Futuro incerto

Os estudiosos do crescimento populacional acreditam que a humanidade está se multiplicando tão aceleradamente que chegará a um ponto em que toda a produção de alimentos não será suficiente para atender as necessidades humanas. Os mais pessimistas crêem até que os homens começarão a se devorar uns aos outros.
Há, por outro lado, os que temem uma guerra nuclear. Acreditam que este planeta não sobreviveria a uma série de explosões atômicas. Para onde fugir então? A violência, o desamor, a exploração do homem pelo homem fazem-nos sentir que este mundo não é um lugar seguro para se viver. Os princípios morais que serviam como alicerces de uma sociedade justa estão sendo cada vez mais discutidos e colocados de cabeça para baixo. Racionaliza-se em torno do que é certo e errado. Discute-se o princípio de autoridade; rejeitam-se os valores espirituais.
Nossa sociedade tornou-se secularista. Deus não passa de um nome ou de uma simples “energia” que pode ser encontrada em tudo; mas que não tem poder nenhum para intervir nos destinos do homem. O capital encontra-se concentrado nas mãos de uns poucos, enquanto o trabalho não é valorizado. Na verdade, com os avanços da tecnologia, torna-se quase dispensável, deixando a grande massa humana em desespero quanto à sua sobrevivência.

Cultos apocalípticos

É preciso fugir deste mundo. Mas para onde? Eis o motivo por que aparecem constantemente cultos apocalípticos que, apesar dos trágicos desenlaces a que chegam, arrebanham seguidores em todos os países e em todas as classes sociais. Observe alguns exemplos:
1. Jim Jones levou 913 pessoas ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana Francesa, prometendo que todos iriam para o Céu.
2. David Koresh, autoproclamando-se Filho de Deus, do ramo davidiano, levou à morte 70 homens, mulheres e crianças, confrontando-se com a polícia no ano de 1993, em Waco, Texas.
3. No Japão, membros da Seita Aumshinrikyo provocaram uma explosão “apocalíptica” no trem de Tóquio, em 1995. Onze pessoas morreram e cinco mil foram feridas.
4. A polícia mexicana acusou o pastor Ramón Morales Almozan de levar à morte 29 seguidores, sufocados em 1991. O pastor ordenava aos fiéis que continuassem orando, enquanto a fumaça tóxica inundava o templo.
Estima-se hoje que, só na Grã-bretanha, existam por volta de 500 cultos apocalípticos, chegando esse número a 2500 nos Estados Unidos. São pessoas angustiadas, desencantadas com a vida e procurando um mundo melhor. Elas estão dispostas a pagar qualquer preço a fim de encontrar o que procuram: um pouco de paz no coração e um lugar onde não haverá mais dor e sofrimento. Um lugar sem orgulho, rancor, cobiça, nem ciúmes doentios que destroem relações humanas.

O paraíso real

Incrível como pareça ser, este lugar existe. Não está no planeta de Sírius, nem virá com a era de Aquárius. O apóstolo João o descreve deste modo: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos…
Um dos anciãos tomou a palavra dizendo: ‘Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e de onde vieram?’ Respondi-lhe: ‘Meu Senhor, Tu o sabes’. Ele, então, me disse: ‘São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro… Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida, e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima’.” (Apocalipse 7:9,13 a 17).
Você vê? Este lugar existe. Não haverá ali mais dor. Nunca mais você será traído, nem abandonado. Nunca mais veremos crianças de rua condenadas por uma sociedade injusta. Nunca mais a morte arrancará de nossos braços as pessoas que mais amamos. Esse lugar existe. A Bíblia é clara ao afirmar que você e eu poderemos um dia estar presentes ali. Vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos.

A última noite do mundo

Mas antes que chegue aquele dia, é preciso passar a última noite deste mundo. Noite é sinônimo de escuridão, frio e, muitas vezes, medo. Mas o Sol do novo dia nasce depois que a noite escura passa.
Veja como o Apocalipse descreve este quadro: “Depois disto, vi quatro anjos em pé, nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.” (Apocalipse 7:1).
Vento, em profecia, é símbolo de destruição e guerra, e a João é revelado, na visão, que este mundo está ameaçado de destruição. Há um cataclismo universal se aproximando. Mas João vê algo mais: “Vi outro anjo que subia do nascente do Sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: ‘Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos de nosso Deus’.” (Apocalipse 7:2 e 3).
Percebe? Antes dos quatro ventos destruidores soprarem sobre este mundo, é preciso que os servos de Deus sejam selados, ou seja, identificados, para serem poupados da fúria da Natureza que castigará este planeta sem medida. Como pode você saber se será selado como um servo de Deus ou não? É interessante notar que no Apocalipse achamos dois grupos de pessoas marcadas ou seladas. No capítulo 13, o poder religioso/político, simbolizado pela besta, faz que “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte”. (Apocalipse 13:16). E no capítulo sete, os servos de Deus também são selados, na fronte, com o selo de Deus. [Veja também: Dois Animais Estranhos e o Número 666].

O selo de Deus e a marca da besta

Aqui surge de maneira natural a pergunta: “O que ou qual é a marca da besta e qual é o selo de Deus?” Veja que os que receberam o selo de Deus serão poupados da destruição, enquanto João diz que, “se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus” (Apocalipse 14:9 e 10). Para saber o que é a marca da besta é preciso primeiro identificar qual é o selo de Deus. A marca da besta será o contrário.
Selo geralmente é a identificação de uma pessoa. O selo compreende nome, atribuições, autoridade e caráter do seu dono. Por trás do selo de Deus estão Sua autoridade, Sua Lei e os princípios eternos do governo divino. Por trás da marca da besta você pode achar, também, a pretensa autoridade, os decretos, e os princípios enganadores do diabo. Por trás do selo de Deus está o desejo de salvar. Por trás da marca da besta encontra-se a vontade de destruir. Por trás da selo de Deus estão o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e por trás da marca da besta estão o dragão, a besta e o falso profeta.
O selo de Deus é colocado na vida dos que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14), enquanto a marca da besta é colocada na vida dos que adoram o poder que se atribui poderes divinos sem tê-los. Aqui está em jogo novamente a autoridade divina. Quem tem a última palavra? A quem se deve obedecer?

Sábado: sinal divino

Se você for a Bíblia, achará a seguinte declaração: “Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Ezequiel 20:20).
Você pode dizer: “Ah, esse verso estava se referindo ao povo de Israel.” Mas não está não. Se você analisar sem preconceitos a Sagrada Escritura, descobrirá que, ao longo da história humana, Deus teve sempre Sua Igreja. Essa Igreja esteve sempre formada pelos filhos de Deus que queriam obedecer à autoridade divina.
Por outro lado, em todo momento, houve também homens que quiseram escolher seu próprio caminho, rejeitando a voz de Deus. Foi assim desde o início. Caim e Abel receberam a ordem de oferecer um cordeiro como sacrifício a Deus. Abel obedeceu à ordem, e Caim decidiu fazer algo diferente: levou o fruto da terra. Perceba que caim não foi contra Deus. Ele ofereceu o sacrifício, mas não o fez como Deus ordenou, porém, como ele achava que deveria ser. Isso é fundamental. No fim da História, os que receberão a marca da besta não estarão contra Deus. Eles pensarão que estão servindo a Deus. Só que não o farão como Deus pediu, e sim como eles acham que deve ser.
A partir daquele incidente entre Caim e Abel, podemos distinguir a Igreja fiel a Deus. Veja como a Bíblia a identifica, no início: “Vendo os filhos de Deus que as Filhas dos homens eram formosas…” (Gênesis 6:2). Você vê? Aqui Deus identifica Sua igreja como “os filhos de Deus”. Sempre houve uma Igreja de Deus. Não havia estrutura organizada, mas havia uma Igreja de Deus formada por filhos dispostos a obedecer. Esse grupo de pessoas que estavam dispostas a ser fiéis a Deus e que acreditavam na salvação em Cristo, simbolizada no sacrifício do cordeiro, chegou com o tempo a ser o povo de Israel. Esse povo, além de ser a Igreja de Deus, foi também um país politicamente organizado: tinha o sumo-sacerdote, que era a autoridade espiritual, e o rei, que era a autoridade política.
A tendência de Israel ao crescer como nação foi a de corromper-se doutrinal e espiritualmente. Note como o profeta descreveu essa situação: “Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: ‘Paz, paz’; quando não há paz. Serão envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se…” (Jeremias 6:13 a 15).
No entanto, apesar da corrupção do povo e dos líderes religiosos, sempre existiu um remanescente fiel, que esteve disposto a obedecer a Deus. Esse era o verdadeiro povo de Deus; Sua verdadeira Igreja. A grande tragédia de Israel foi pensar que o fato de um dia ter sido chamado povo de Deus garantia-lhe esse estado para sempre. Eles esqueceram que o cordeiro, que era sacrificado diariamente como símbolo de Jesus, seria o único que garantiria sua condição de Igreja de Deus.
Jesus veio a este mundo. “Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam.” (João 1:11). Jesus era o Messias Salvador. Ele era o verdadeiro Rei de Israel, mas o povo judeu gritou: “Não temos outro rei, senão César.” A situação espiritual de Israel quando Jesus nasceu era calamitosa. Jesus, em pessoa, condenou a hipocrisia de seus líderes. Eram líderes aparentemente espirituais; reclamavam para si o direito de ser o povo de Deus, mas estavam longe de sê-lo.

Igreja cristã: o Israel espiritual

O erro do cristianismo está em pensar que Israel foi rejeitado por Deus e substituído pela Igreja cristã. Se você estudar conscienciosamente a Bíblia, verá que não é assim. Deus formou a Igreja cristã a partir de Israel e não em substituição a ele. Jesus escolheu o remanescente fiel. Aqueles que O aceitaram e O seguiram. A maioria O rejeitou como Messias, mas 12 decidiram segui-Lo e ser fiéis e obedientes a Deus. Esses 12 discípulos foram a base do que viria a ser a Igreja cristã.
A característica distintiva do cristianismo é aceitar a Jesus como Salvador e obedecer aos mandamentos de Deus. (Apocalipse 12:17; Apocalipse 14:12). E uma das chaves dessa obediência é o sábado como dia de repouso. Ezequiel diz que o sábado é o sinal, o selo, a identificação e a marca de Deus. Teria o sábado sido deixado só para Israel? Não, porque na criação, quando ainda não existia o povo de Israel, já fora estabelecido o sábado. O sábado era o sinal do povo de Deus.
Mas alguém pode dizer: “Israel já foi rejeitado e, junto com ele, o sábado.” Isso não pode ser assim porque, em Apocalipse 7, João diz: “Então vi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.” (Apocalipse 7:4). Você vê? O remanescente espiritual de Israel é o cristianismo. São os que aceitaram a Jesus como Salvador e, por isso, “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro”. E são também os que decidiram guardar os mandamentos de Deus, o que inclui a observância do sábado. É por isso que recebem o sinal de Deus na fronte.

Obediência equivocada

Mas agora vem o inimigo de Deus e tenta impor sua própria maneira de adorar e obedecer. O diabo é astuto. Se ele não conseguir levar você a negar a existência de Deus e rejeitá-Lo, levá-lo-á a obedecer-Lhe de maneira errada. No jardim do Éden, disse Deus: “Se tocares no fruto desta árvore, morrereis”. Aí veio o diabo e disse: “Não morrereis.”
No coração de Sua santa lei, Deus escreveu: “Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo.” E aí vem o inimigo e diz: “Não precisa ser sábado. Pode ser também o domingo.” A Caim ele disse: “Não precisa ser um cordeiro, pode ser também o fruto da terra.” Enfim, não é como Deus diz, pode ser como você achar melhor.
Mas aí está o perigo: em pensar que se está servindo a Deus quando não se está. Pensar que se está obedecendo, quando se está agindo contra a vontade de Deus.
Pegue a sua Bíblia. Seja sincero, e tome todo o tempo que você precisar para achar um único verso bíblico que diga que o sábado não é mais o dia de repouso e que foi substituído pelo domingo. Você não achará. Por que então as pessoas guardam o domingo? Existem argumentos. Alguns crêem que o fato de Jesus ter ressuscitado no domingo é autorização para começar a guardar esse dia. Entretanto, a Bíblia não diz isso.

Domingo: sinal de autoridade humana

O mais dramático de tudo é fazer a seguinte pergunta: “Se o sábado é o sinal ou selo de Deus, qual é a marca da besta?” Lembre-se de que Apocalipse 13 fala de um poder religioso/político e também fala de um país poderoso que “seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta”. (Apocalipse 13:14). Uma imagem é algo que representa. Quando você fala de verde-amarelo, vem à sua mente imediatamente o Brasil. Quando pensa em branco e azul, Argentina. Vermelho e branco, Peru. Isso porque são esses países que estão por trás dessas cores. Bom, qual é o poder que está por trás do domingo como dia de repouso?
Mais ainda: Apocalipse 13 continua dizendo que aquele poder faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes seja dada certa marca sobre a mão direita e sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número de seu nome.
Isso é assustador. Aqui a profecia indica que chegará um momento na história deste mundo em que quem guardar o sábado não poderá comprar nem vender. Parece imaginação doentia? Pois então pergunte-se: Hoje, ainda em tempos de paz, todos os jovens que guardam o sábado têm o direito de fazer suas provas na universidade em outro dia? Todas as pessoas que guardam o sábado podem fazer concursos para cargos públicos? Todas as pessoas têm o direito de trabalhar no domingo em lugar do sábado? Não é um assunto de mania de perseguição. É algo profético. Está escrito com toda clareza na Bíblia.

O último chamado à adoração

Não é apenas uma questão de dias: sábado ou domingo. O pano de fundo é obediência e adoração. Os seres humanos parecem não perceber que o inimigo está conseguindo o que sempre se propôs.
Mas em Apocalipse 14 levanta-se um grupo de pessoas, simbolizadas pelo anjo, para proclamar em alta voz o evangelho eterno. É algo que não muda. Sempre foi assim: salvação em Cristo e obediência aos Seus mandamentos. Esse clamor é:
“Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora de Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:7)
Compare esta passagem com o quarto mandamento, que ordena guardar o sábado; ali diz:
“Porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êxodo 20:11)
Coincidência? Parece-lhe coincidência que o último chamado que Deus faz à humanidade tenha quase as mesmas palavras que Ele pronunciou quando disse que o sábado era santo? Mas o último chamado diz mais:
“Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus.” (Apocalipse 14:9 e 10). E acrescenta: “retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos.” (Apocalipse 18:4)
Portanto, este é um momento de decisão. O destino eterno do ser humano está em jogo. Não há mais tempo a perder, pois os últimos eventos da História estão próximos.

Alejandro Bullón, O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, 1.ª ed., 1998, pág. 105.
Fonte: Artigo Extraído do Livro O Selo de Deus, no capítulo  35

Cuide bem dos seus rins

O simples cuidado de ingerir mais vegetais frescos, crus, além de alimentos mais integrais, já impede notavelmente o desenvolvimento de dificuldades renais. Bons exemplos são as raízes e sementes, ricas em sais minerais. As folhas verdes como as couves e alfaces, as crucíferas como o repolho e o brócolis, as ervas verdes como o chá verde e a salsa. Dentre as frutas, as mais indicadas são as de elevado teor de ácido cítrico como os limões e o tamarindo.
Pela visão da Medicina Tradicional Chinesa, os bons hábitos de alimentação e de vida são a forma mais saborosa e sábia de manter a conta poupança da energia vital ou qi dos rins, sempre em alta.
Assim, as formas de fazer saques destrutivos desta "conta poupança" são: baixo consumo de água, raízes, sementes e fibras, consumo em excesso de sal, açúcar, proteínas de origem animal, aditivos químicos e alimentos industrializados.
Alimentos ricos em vitamina K e ácido cítrico evitam a formação de cálculos renais, melhoram a mineralização e manutenção de ossos e dentes fortes e, podem prevenir e tratar a osteopenia. Bons exemplos são: limão, tamarindo, clorofila, portanto, as folhas verde escuro, alface escura, repolho, couve-flor, brócolis, espinafre, aspargo, chá verde e de ervas diuréticas (capim-limão, cabelo de milho, quebra-pedra, boldo, carqueja, erva-doce e salsa). Lembrar que estes alimentos devem ser consumidos crus porque o cozimento destrói sua vitalidade e o congelamento destrói a vitamina K. Assim, os sucos clorofilados (verdes) e desintoxicantes são excelentes para a saúde dos ossos, dentes e rins, mas precisam ser preparados no momento do seu consumo.
Alimentos ricos em ômega-3 são adequados para prevenir hipertensão, diabetes, doenças renais, disfunções cerebrais, inflamações e infecções. Os melhores exemplos são: semente de linhaça que é de todas as oleaginosas a mais rica nesta família de poliinsaturados. Entretanto, sementes germinadas de girassol, gergelim e abóbora podem ser também benéficas. Os peixes de água fria e o óleo de fígado de bacalhau são as outras fontes indicadas.
Cuidados de bom senso:
1) No inverno, os rins estão mais yin. Ou seja, menos ativos, tempo de parada e renovação. É o momento do ano em que eles estão mais vulneráveis e fragilizados. Portanto, todo cuidado é pouco. O certo neste momento é consumir os alimentos típicos do inverno de seu país ou cidade. São as raízes, as sementes que precisam ser integrais e previamente germinadas, as frutas cítricas, as crucíferas e as folhas de cor verde bem escuro;
2) Durante todo o ano praticar uma dieta rica (50% no mínimo) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos. Raízes e sementes germinadas são os maiores aliados dos rins;
3) Praticar pela manhã em jejum e ao longo do dia (no intervalo das refeições principais), os sucos clorofilados e desintoxicantes;
4) Fazer uso de chás diuréticos com ervas frescas como folhas de abacateiro, quebra-pedra, cabelo de milho, capim-limão, boldo, carqueja, erva-doce e salsa. Preparo: deixe em infusão por 10 minutos 1 colher (sopa) da(s) erva(s)/litro de água fervente. No inverno estes chás são muito bem vindos, pois são porções pequenas de líquido, mas com o diferencial de ser tônico para os rins.
5) Consumir diariamente um total de 8 copos de líquidos entre sucos, chás, água e os alimentos crus que contém naturalmente cerca de 80% de água. Lembrar que no inverno esta necessidade será menor, pois o corpo transpira menos e os rins estão em momento "yin" de descanso. Portanto, esta é a época do ano quando mais se deve evitar consumir excesso de sal e valorizar a qualidade dos líquidos que se toma;
6) Durante todo o ano buscar reduzir o consumo de sal, açúcar refinado, doces processados, massas refinadas, proteína e gordura animal;
7) Praticar atividades físicas moderadas e regulares para tonificar coração, pulmões e ossos, pois eles estando bem, menor esforço de compensação irão causar aos rins. Ideal que sejam ao ar livre para receber o estímulo da luz solar sobre a vitamina D;
8) Massagear sempre que lembrar, com movimentos circulares, toda a região lombar, que vai desde a cintura até o cóccix.
Texto extraído do livro Alimentação Desintoxicante - como ativar o sistema imunológico - Conceição Trucom - Editora Alaúde. Recomenda-se a sua leitura na íntegra, o que possibilitará a prática desta filosofia de vida com consciência e responsabilidade.