sábado, 9 de julho de 2011

Especial Bíblia e a Ciência- Jogos Bíblicos Online!

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Distorção de textos – Quanto à Lei de Deus ( Os 10 Mandamentos)

 
Uma das “razões” apresentadas para “justificar” que a lei findou na cruz, é a indevida citação de Colossenses 2:14, 16 e 17, que assim reza: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de algum modo nos era contrária, e a tirou no meio de nós, cravando-a na cruz…
Portanto ninguém vos julgue pelo comer ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da Lua Nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é Cristo.” – Sobre estes textos, procura-se armar duas teses: a da invigência da lei pós-cruz, e a da ab-rogação do sábado do Decálogo. Vamos desmontá-las completamente, deixando que a própria Bíblia se interprete, sem forçar a nota.
Notemos os seguintes fatos, que saltam à vista:
 Não há aí a mais leve referência à Lei Moral, ou à sua súmula: o Decálogo. Não há, em todo contexto, alusão a nenhum preceito dos Dez Mandamentos, mas sim a outros preceitos – isto é muito importante. Em Romanos 7:7, por exemplo, Paulo alude à “lei”, mas o contexto esclarece que se referia a Lei Moral, porque um dos seus preceitos é citado, “não cobiçarás”, Tiago também fala em “lei” (Tiago 2:10 e 11) e a seguir cita dois preceitos da Lei Moral. Mas, no caso que se discute, nada consta do Decálogo. Nem a palavra “lei” também é sequer mencionada nos textos, mas apenas uma cédula de ordenança.
Sabemos que o preceito cerimonial consistia de extensas instruções ritualistas a que os judeus ficavam obrigados. Um autêntico “escrito de divida” – como reza outra tradução. “Ordenança” são prescrições litúrgicas, e isto não se aplica Lei Moral. Compare em Hebreus 9:1. Ordenança “é um rito religioso ou cerimonial ordenada por autoridade divina ou eclesiástica” – define, com propriedade, o autorizado Standard Dictionary.
Coloquemos o quadro que Paulo nos pinta, na sua moldura contemporânea. A igreja de Colossos (a exemplo das de Galácia, Éfeso, Roma e outras) enfrentava dissensões internas em virtude da ação conservadora dos elementos judaizantes, isto é, judeus que aceitavam o evangelho, ingressavam na igreja, mas conservavam práticas do judaísmo e pretendiam impô-las aos cristãos vindos do gentilismo. Entre estas práticas estava a observância da lei cerimonial, notadamente os dias de festas (Páscoa, Pentecostes, Dia da Expiação, Festa dos Tabernáculos, Lua Nova e outras). Como é natural, no passo que estamos considerando, Paulo quis dizer aos cristãos de Colossos que estas ordenanças e festividades foram riscadas ou cravadas na cruz tendo vindo Cristo, a Realidade, automaticamente cessaram os tipos e “sombras” que para Ele apontavam.
 O contexto esclarece alguma coisa do conteúdo desta “cédula de ordenança”. Alguns dos seus itens se acham registrados no versículo 16, ligado aos versículos anteriores pela conjugação “portanto”. Lemos que aí consta comer, beber, festividades, lua nova e sábados prefigurativos, tudo averbado de “sombras de coisas futuras”. Ora, resta ver em qual código constavam tais exigências ritualistas e festivas.
Consultaremos o Decálogo. Examinemos-lhe os preceitos. Há nele algum mandamento sobre comer ou beber? E sobre os dias de festas e Lua Nova? Não! Nele só há preceitos morais e éticos. Nenhuma “ordenança”, portanto. Sabemos que Moisés escreveu um livro, cujo o conteúdo consistia de estatutos civis, preceitos higiênicos, ordenanças levíticas e regulamentos sobre festividades, Lua Nova, manjares, ofertas, sacrifícios, etc. (Deuteronômio 31:24 e Êxodo 24:4 e 7). A parte propriamente cerimonial e festival estava em Êxodo 23:14 a 19; capítulos 29 e 30; Levítico capítulos 1 a 7, 21, 22, 23, etc. E todas estas coisas estavam no livro de Moisés, mas não em tábuas do Decálogo, escritas pelo dedo de Deus. (Êxodo 31:18)
Notemos que esta cédula de ordenanças nos era contrária. Sim, porque a complicadíssima e onerosa lei Cerimonial, com suas exigências difíceis e até penosas, tendo preenchido a sua passageira finalidade com a morte de Cristo, tornou-se invigente, desnecessária e mesmo contrária ao cristão. Não assim com a Lei Moral de Deus, que é santa, justa, boa, espiritual e prazerosa (Romanos 7:12, 14 e 22), e estabelecida na dispensação evangélica, Romanos 3:31. Não pode a Lei de Deus ser confundida com uma precária cédula de ordenanças que foi riscada. Comidas, bebidas, festividades… Evidentemente, que não se trata do Decálogo, mas meramente de coisas transitórias, “sombras de coisas futuras” – como o próprio texto afirma.
Portanto, segundo a conclusão irrecorrível a que nos leva a Bíblia, os textos em lide referem-se inequivocadamente à lei Cerimonial. Foi riscada, é evidente, e cravada na cruz.
Tão clara é a Bíblia! E ainda para, subsidiariamente, concluir esta parte, citemos o notável comentador Adam Clarke, que sobre este ponto diz:
“‘Ninguém vos julgue pelo comer ou beber’… O apóstolo aqui se refere a algumas particulares do escrito de ordenanças, que foram abolidas, a saber, a distinção de carnes e bebidas… e a necessidade da observância de certos feriados e festivais, tais como a Luas Novas e sábados particulares ou aqueles que deviam ser observados com incomum solenidade; todos eles foram abolidos e cravados na cruz, e não mais eram de obrigação.” – Clarke’s Commentary. Aí está uma interpretação insuspeita e valiosa!
“Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversos, mas precisamos procurar elevar o pecador corrupto à alta norma da Lei de Deus.” – Ellen G. White, Evangelismo, pág. 136.
Fonte: Artigo extraído do livro " O Selo de Deus na Lei" no capítulo 9

A Lei e os Profetas Duraram Até…(?)

 
Os bons e sinceros cristão que militam hoje sob as mais diversas bandeiras denominacionais, ainda que não descobriram a verdade sobre a Lei de Deus em seu esplendor magno, admitem e crêem que ela findou na cruz, estribando-se para isso em Colossenses 2:14 – “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e atirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”
Por outro lado, há também os que ensinam que a Lei durou até a posteridade que é Cristo (Gálatas 3:16). E outros, mais afoitos, afirmam que o fim da Lei se deu com o advento de João Batista, e para tanto citam: “A lei e os profetas duraram até João” – Lucas 16:16. Deduzimos daí, lamentavelmente, que os adeptos da abolição da Lei de Deus sequer chegam a um acordo mútuo, uma unidade. Se houve três abolições intercaladas no tempo, qual deve basear-se o crente para firmar sua fé?
A coluna basilar para uns é que foi até João, para outros findou com Jesus. Como é isso? Afinal, quando foi exatamente que a Lei de Deus foi “abolida”, ou “cessou de vigorar”? Porque a premissa lógica é que, “se durou até João, já estava abolida e nada mais teria Jesus que abolir”.
Novamente lembramos, quando quiser descobrir a verdade que o versículo bíblico quer ensinar, não o isole do contexto, nem se sirva dele separadamente, para não comprometer-se a um grande engano. Porque se ensinam que depois de João não houve mais profetas, é uma heresia tal ensinamento e este verso jamais financiou tal afirmativa. Por exemplo:
 Atos 2:17 e 18 – “E nos últimos dias acontecerá diz o Senhor, que do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e vossas filhas profetizarão… e também sobre os Meus servos… e profetizarão.”
• Atos 19:6 – “E impondo-lhes as mãos… profetizaram.”
• Atos 21:9 e 10 – “E tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam. E demorando-nos ali… chegou da Judéia um profeta por nome Agabo.”
• I Coríntios 14:29 e 32 – “E falem dois ou três profetas… E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.”
Pela leitura destes textos do Novo Testamento, fica comprovado que depois de João Batista houve profetas, efetivamente. Quanto à existência e permanência da Lei de Deus após João é uma evidente afirmação. Veja: depois de Lucas registrar – “A lei e os profetas duraram até João…”, um moço rico procurou a Jesus com as palavras, conhecidas: “… Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” (Mateus 19:16). Resposta de Jesus: “Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mateus 19:17).
Estas palavras são do Mestre e ninguém pode negar que estes mandamentos são do Decálogo, porque Jesus definiu dizendo para o jovem: “Não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe” (Mateus 19:18 e 19).
 Aqui entram cristãos com o dedo apontado, afirmando que Jesus cancelou o Sábado porque não o repetiu para o moço rico guardar.
Ξ Então nós respondemos: Se por Jesus ter omitido – “Lembra-te do Sábado para o santificar”, Jesus o cancelou, então o Mestre fez pior, ao omitir a proibição daquilo que é repulsivo para Ele próprio e para Seu Pai, que é a idolatria, admitindo a negação do próprio Deus. Porque Jesus também não recitou para o moço – “Não terás outros deuses diante de Mim; não farás para ti imagens de esculturas.”
→ Agora perguntamos: Por essas omissões tais cristãos deixaram de adorar a Deus? Terão ídolos? Lógico que não! Então porque aceitar uma declaração e negar a outra? É coisa seria entrar na vida eterna, e a condição foi estipulada e estabelecida por Cristo: obediência aos Dez Mandamentos. Se a Lei foi abolida, ou vigorou até João Batista apenas, porque ordenaria Cristo a obediência a esta Lei “abolida”? E têm mais: como poderia estabelecer a guarda dela como norma para entrar na vida eterna, já que Ele “veio para mudar ou abolir”? Considere isso.
Antes de prosseguir, deixe-nos dizer-lhe por que Cristo citou apenas parte dos Dez Mandamentos para o jovem. Jesus estava diante de um israelita guardador do Sábado, como os demais judeus. Para eles este mandamento era o de maior valor, porque eram desamorosos e avarentos. Eram de fato extremosos na guarda do Sábado, porém falhavam abertamente noutros pontos; por isso Jesus focalizou apenas o que negligenciavam. Quanto ao Sábado, estavam certos, é o dia de guarda, não precisaria relembrar-lhes.
Jesus referindo-se aos doutores da Lei, disse: “Observai pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras , porque dizem e não praticam” (Mateus 23:3). Ora, o Mestre sabia que os ensinamentos dos sacerdotes concernentes com à Sua Lei eram certos, apenas praticavam errado, ou seja, guardavam a letra.
Então, como entender o versículo de Lucas 16:16 que menciona: “A Lei e os profetas duraram até João”? Volte ao texto; leia-o. Verifique com cuidado e bastante atenção como está grifada a palavra “duraram”. Observou? Está grifada no texto, isto é, escrita com as letras de forma diferente das demais, um pouco inclinadas. O que isso quer disser? É para chamar a atenção que o tradutor não encontrou no original grego esta palavra, apenas a empregou por considerar a melhor para complementar o sentido do verso. Todas as palavras grifadas, encontradas na Bíblia, não constam do original.
Ξ Agora, leia Mateus 11:13: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.” – Agora sim, está clara e explícita a verdade que Jesus queria ensinar.
A “lei e os profetas” formam uma expressão que designa os ensinos do Antigo Testamento (João 1:45), incluindo o Pentateuco e os escritos de todos os profetas, porque “os escritos do Antigo Testamento constituíam o primeiro guia do homem para a salvação. Estes escritos eram tudo que os homens tinham em matéria de revelação. O evangelho veio, não para abolir os escritos antigos, mas para suplementá-los, reforçá-los e confirmá-los.
O evangelho veio, não para ser colocado no lugar do Antigo Testamento, mas em acréscimo a ele.” (Subtilezas do Erro, pág. 97, A. B. Christianini – CPB)
Logo, quis o Mestre dizer que até João Batista todas as Escrituras dos profetas, referentes à Sua primeira vinda contidas nos livros do Antigo Testamento, com o Seu advento, batismo e ministério, enfim as profecias referentes a Sua vinda encontraram cumprimento in-loco.
Até João Batista, a lei e os profetas (escritos do Antigo Testamento) indicavam, através da palavra escrita, dos símbolos e do sistema sacrifical (sombras de Jesus), o tempo em que o reino de Deus seria anunciado, e, de fato, com a pregação do reino, novo tempo raiava. O próprio João Batista afirmava: “… arrependei-vos porque é chegado o Reino dos Céus…” (Mateus 3:2).
Fonte :Artigo extraído do livro " O Selo de Deus na Lei" no capítulo 8

O que a Bíblia fala sobre benzedores?

Amigo ouvinte, existe uma luta invisível entre Deus e Satanás, desde que nosso mundo foi criado.
Satanás procura desde então levar muitas pessoas à acreditarem nas diversas formas de doutrinas espiritualistas, misticismos, astrologia, feitiçaria, rituais de candomblé e inúmeras outras formas mais sofisticadas de falsas doutrinas.
Benzedores fazem parte de rituais, que através da palavra de Deus, são consideradas práticas abomináveis, porque elas levam idolatria, ou seja, à falsas crendices que contaminam a verdade.
É Deus quem dá a vida, que cuida de cada pássaro, árvore, flor que existe no campo. É Ele quem dá saúde, vida e o sono
tranqüilo. Jamais busque qualquer ajuda de pessoas ligadas a rituais que não procedem de Deus. Benzedores, biblicamente estariam na classe dos feiticeiros aos quais a Bíblia deixa uma mensagem: “ficarão de fora (do céu, quando Cristo voltar) os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras e todo o que ama e pratica a mentira”. Apocalipse 22:15
Mas Jesus, continua dizendo… “e quem tem sede venha; e quem quiser receba de graça a água da vida (que é Cristo)”. Apocalipse 22:17
Em todos os momentos de sua vida, sejam felizes ou de provações, busque solução e paz sempre em Cristo que é a fonte de água da vida!
Busque conhecer melhor a Jesus. Experimente-O em sua vida e verá a diferença. 

Sudão do Sul é o mais novo país do mundo

O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão. Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.

Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.

O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.

Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit. Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.

Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.

A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo. Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.

O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu. Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.

A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum. Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.

A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio. Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.

A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo. Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.

O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas. O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.

Fonte: BBC Brasil

NOTA: Dividir e enfraquecer o Sudão faz parte da estratégia preparatória para a invasão do rei do norte (Daniel 11) ao Egito e ao Oriente Médio. 
Fonte: Minuto Profético

Como Vencer a Tristeza

PR. NEUMOEL STINA
Quem viveu alguns anos já se encontrou com a tristeza várias vezes. É o tipo de sensação que nenhum de nós jamais gostaria de ter. Há várias situações que provocam a tristeza. Por exemplo quando você perde coisas ou possessões, quando a sua empresa vai mal, ou a casa se vai em um negócio mal feito.
Quando de repente fica sem emprego, sem os amigos e você entra no mundo da solidão. Quando perde um parente através da morte ou do divórcio, parece que a tristeza é profunda e dói demais.
Em horas assim difíceis você recorre as promessas da Palavra de Deus? Ainda consegue acreditar no amor divino quando tudo esta escuro? O próprio Filho de Deus quando aqui esteve, passou por momentos de tristeza.
O profeta Isaías O chamou de homem de dores. Certamente apesar dos sentimentos de alegria por salvar a humanidade da morte, a tristeza da traição, o abandono dos apóstolos nos momentos cruciais do seu sofrimento, invadiram e machucaram o Seu coração.
Até o Seu querido Pai, que várias vezes O chamou de Filho Amado, teve que deixá-Lo sofrer para realizar a salvação da humanidade.
É bom saber que mesmo quando estamos tristes, podemos ter a certeza de Seu amor, e de Sua companhia ao nosso lado. Essa é uma das maravilhosas promessas que Ele nos deu. No livro do profeta Isaías capítulo 57:15: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo. Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e vivificar o coração dos contritos.”
Após Sua ressurreição, o Senhor deixou tudo para acompanhar a pé, dois discípulos que iam para a cidade de Emaus, que estavam vencidos pela decepção e pela tristeza.
Mais uma vez cumpriu a promessa, e mais do que isto, revelou a Sua consideração e o carinho por todas as pessoas tristes. (Luc 24:13)
Há outros exemplos bíblicos que são um conforto para os tristes e sofredores. Foi em um deserto que Deus supriu durante 40 anos, a um milhão de peregrinos, com o pão vindo do céu.
Foi durante um período de fome nacional que o Senhor mandou ao profeta Elias duas refeições diária transportadas por aves. Durante uma grande crise, houve farinha suficiente e azeite quase interminável para sustentar uma fiel e carente viúva, que pertencia ao povo de Deus. A extremidade humana é a oportunidade de Deus.
Amigo, se está faltando alguma coisa, coloque sua confiança no Senhor porque Ele não o abandonará. Quando você disser: o que vamos comer hoje ou amanhã?
Lembre-se das palavras de Jesus: “Vosso Pai Celestial sabe que necessitais destas coisas. Portanto não vos inquieteis com o dia de amanhã.” Mateus 6:31-33
Se está perdendo a saúde, lembre-se do Médico dos médicos. Aquele que curou a tantos enfermos, vai também reservar uma benção para você.
Lembre-se também que todas as coisas vão contribuir para o bem integral daqueles que buscam com sinceridade os caminhos de Deus. (Romanos 8:28)
Se o mundo hoje se tornou uma ameaça… Se a segurança e a paz estão cada vez mais distantes…Se o temor coletivo intranquiliza todas as classes.
Podemos sentir a paz descrita no evangelho de João 14:27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
Se hoje você está triste porque perdeu uma oportunidade e está se lamentando: por que aconteceu isto? Ah se eu tivesse feito isto ou aquilo! Eu deveria estar dormindo quando aceitei aquela proposta. Por que eu não disse não?
Amigo, quem acredita em Deus, pode sempre recomeçar, pode recuperar o tempo e as coisas perdidas. Recomeçar, ter forças para superar os obstáculos, são os desafios de todo aquele que crê. Em II Coríntios 6:2 está escrito: “Eis agora o tempo oportuno. Eis agora o dia da salvação.”
Vivemos num mundo de tristeza. Se você está triste porque sua imagem foi manchada e as pessoas não confiam mais em você…
Se está recebendo críticas e o seu mundo parece desabar, lembre-se que você é muito precioso para Deus.
O profeta Jeremias registra uma belíssima declaração de amor dedicada a você: “Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3
Se está desolado porque a morte feriu o seu lar, lembre-se que Deus tem um remédio para isso também. Aquele Jesus que disse : Lázaro sai para fora!, vai dizer a mesma frase aos nossos queridos, no dia maravilhoso em que vai voltar ao mundo.
Naquele dia todas as nossas tristezas irão embora para sempre. Apenas precisamos acreditar. Acreditar na virada que Deus vai dar em toda essa situação.
O que precisamos é aprender a plantar esperança. A Bíblia diz:”Aquele que sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.” Salmo 126:6.
“Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.” Salmo 30:5
Há duas coisas que podem nos ajudar -
1. Jesus nos dá forças para suportar.
2. Jesus colocará fim ao sofrimento quando vier.
Graças a Deus podemos aguardar com fé a chegada dessa gloriosa manhã. E isso nos dá serenidade. Nenhuma tempestade é suficientemente forte para nos assustar quando sabemos que o nosso barco chegará ao Porto com segurança.
Não há tristeza que possa diminuir a alegria da bem-aventurança que nos aguarda. Louvemos ao Senhor, porque através dEle podemos hoje superar a tristeza.

Pecado imperdoável

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O que o Antigo Testamento fala sobre o Messias?


Durante a história, muitos judeus têm afirmado ser o Messias prometido no Antigo Testamento. Todos esses tiveram seguidores, mas logo o movimento deles desapareceu. Por que Jesus de Nazaré é o único Messias que ainda tem seguidores? Por que muitos judeus de Sua época acreditavam que Ele cumpria as profecias antigas? Este artigo é uma adaptação de dois textos preparados por Jacques Doukhan, intitulados “O Messias – por que e como?” e “O Messias – quando e quem?”. Doukhan é um estudioso judeu que acredita que Jesus é o Messias. Depois de estudar em um seminário teológico rabínico (yeshiva), ele concluiu dois doutorados (D.H.L. e Th.D) em Bíblia Hebraica e cultura judaica. Atualmente, ele é professor de Bíblia Hebraica e diretor do Instituto de Estudos Judaico-Cristãos na Andrews University, Estados Unidos. Ele é reconhecido por judeus e cristãos.

O estudo a seguir está organizado em perguntas e respostas. Nas respostas, são citados textos do Antigo Testamento e antigos comentários judaicos. A tradução bíblica usada é a Nova Versão Internacional, salvo outra indicação. O nome próprio de Deus, Yahweh, é mencionado como SENHOR, tanto na Bíblia quanto na literatura judaica. “O Santo” é outra maneira pela qual os judeus se referiam a Deus.

1. Por que existe a necessidade de um Messias?

Deus disse a Adão e Eva: “Mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gn 2:17). Devido ao pecado, merecemos a morte e não há nada que possamos fazer para salvar a nós mesmos. “Depois de expulsar o homem, [Deus] colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida” (Gn 3:24).

A crença na vinda do Messias é central para a fé judaica. O artigo de fé (em hebraico, Yigdal) nº 12 de Maimônides afirma: “[Deus] finalmente enviará Seu Messias para redimir aqueles que esperam e aguardam o fim.” Esse artigo se tornou o “Hino dos Mártires” (Ani Maamin) durante o Holocausto nazista.

A esperança messiânica é a esperança mais antiga de Israel. Em Gênesis 49:10, Jacó abençoa a Judá e fala sobre a vinda de Siló (o Messias). O texto hebraico diz: “O cetro não se arredará de Judá, nem bastão de entre seus pés, até que os homens venham a Shiloh, e a Ele será a obediência dos povos” (Bíblia da Jewish Publication Society).

Números 24:17 afirma: “Eu O vejo, mas não agora; eu O avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete.” A estrela representa a vinda do Messias. É interessante notar que a estrela de David (Magen David), que se tornou o emblema de Israel, é o símbolo da esperança messiânica.

2. Qual foi a primeira promessa de Deus para a humanidade?

Deus disse à serpente: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente [ou semente ou filho] dela; Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15).

A luta com o mal (yetser ha-ra) terminará graças à vinda do Messias, porque “em seguida, o Santo (bendito seja) vai matar o mal” (Sukkah 52a).

A ideia de “descendente” ou “semente” é muito importante nas Escrituras hebraicas. Deus prometeu a Abraão e Jacó uma descendência formada por reis, que abençoaria a todas as nações da Terra (Gn 17:6, 16; 35:11). A esperança dos israelitas era de que um descendente de Davi seria o Rei eterno (Sl 2; 72; 89:4, 20, 24-29, 36; 110:1, 4).

3. Quem é representado pelo “descendente” da mulher em Gênesis 3:15?

“O SENHOR disse ao meu Senhor: ‘Senta-Te à Minha direita até que Eu faça dos Teus inimigos um estrado para os Teus pés’. [...] O SENHOR jurou e não Se arrependerá: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque’” (Sl 110:1, 4).

O descendente da mulher é o Rei e sacerdote eterno. É interessante observar que, durante a história de Israel, a classe dos reis e dos sacerdotes sempre permaneceu separada. Jamais houve alguém que fosse, ao mesmo tempo, rei e sacerdote. Apenas o Messias ocuparia as duas funções.

4. Como sabemos que a “semente” da mulher em Gênesis 3:15 representa um indivíduo?

“Novamente Adão teve relações com sua mulher, e ela deu à luz outro filho, a quem chamou Sete, dizendo: ‘Deus me concedeu um filho no lugar de Abel, visto que Caim o matou’” (Gn 4:25).

Gênesis 3:15 e 4:25 possuem palavras em comum em hebraico: “descendente” ou “filho”, “mulher”. Isso mostra que existe ligação entre os dois textos. Assim como, em Gênesis 4:25, o “descendente” é um indivíduo (nesse caso, Caim), assim também em Gênesis 3:15.

Em Gênesis 3:15, quem fere a cabeça da serpente é mencionado como “Ele”. Os antigos rabinos que produziram a Septuaginta (tradução grega das Escrituras hebraicas) traduziram a palavra como autós, que é usado somente para a terceira pessoa singular masculina.

Em outras palavras, a tradução literal é aquela citada na pergunta 2: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente [ou semente ou filho] dela; Este [ou Ele] lhe ferirá a cabeça.”

Uma recente tese doutoral mostra que Gênesis 3:15 tem o seguinte sentido: “Porei inimizade entre você [o tentador, singular] e a mulher [singular, Eva], entre a sua descendência [coletivo plural, todos os seguidores do tentador] e a descendência [coletivo plural, todos aqueles que seguem a Deus] dela; Ele [o Messias, singular] lhe ferirá a cabeça, e você [o tentador, singular] Lhe [ao Messias, singular] ferirá o calcanhar (Afolarin Olutunde Ojewole, “The Seed in Genesis 3:15: An Exegetical and Intertextual Study” [tese de Ph.D, Andrews University, 2002]).

5. Quem é representado pela serpente?

“Naquele dia, o SENHOR, com Sua espada severa, longa e forte, castigará o Leviatã, serpente veloz, o Leviatã, serpente tortuosa; matará no mar a serpente aquática” (Is 27:1).

“Depois disso Ele [Deus] me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do Anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo. O Anjo do SENHOR disse a Satanás: ‘O Senhor o repreenda, Satanás! O Senhor que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?’” (Zc 3:1, 2).

De acordo com os rabinos, a serpente, Satanás e yetser ha-ra (o tentador) representam o mesmo poder do mal (Baba Bathra 16a).

6. Como o Messias realizaria a salvação, de acordo com Gênesis 3:15?

“O SENHOR Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher” (Gn 3:21). A primeira morte (um sacrifício) ocorreu como resultado do pecado. Em hebraico, existe um jogo de palavras (trocadilho) em Gênesis 3:15. “Ferir a cabeça” e “ferir o calcanhar” indica que a serpente seria morta quando o descendente da mulher realizasse um “sacrifício” e Ele mesmo morresse para nos libertar do mal.

7. Segundo o ritual de sacrifício, como o Messias realizaria a salvação?

“Assim o sacerdote fará propiciação [purificação do pecado] em favor dele por qualquer desses pecados que tiver cometido, e ele será perdoado. O restante da oferta pertence ao sacerdote, como no caso da oferta de cereal” (Lv 5:13).

Os rabinos acreditavam que os sacrifícios estavam relacionados ao Messias. “O rabi Eleazar disse em nome do rabi Josei: ‘Essa é uma halakhá [lei tradicional] a respeito do Messias’” (Zebahim 44b, Sanhedrin 51b).

“Por que o templo sagrado é chamado de Líbano (o branco)? Porque ele embranquece os pecados de Israel” (Yoma 39).

8. Como a Bíblia descreve a natureza sobrenatural e sobre-humana do Messias?

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os Seus ombros. E Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9:6).

“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2, Almeida Revista e Atualizada).

“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na Terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o Seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa” (Jr 23:5, 6).

O Talmude explica o seguinte sobre Jeremias 23:5 e 6: “O Messias terá o nome do Santo (bendito seja), pois é dito em Jeremias: ‘Será este o Seu nome, com que será chamado: O SENHOR Justiça Nossa’” (Talmude b. Baba Bathra 75b).

Sobre Miqueias 5:2, o Talmude declara: “E tu, Belém Efrata, que tem sido muito pequena para ser contada entre os milhares da casa de Judá, de ti sairá o Messias que reinará sobre Israel, e cujo nome tem sido pronunciado desde a eternidade” (Targum de Jonatã). Em hebraico, ter o “nome” pronunciado significa ter existência.

As Escrituras hebraicas mostram que Deus pode tomar a forma que desejar: tocha de fogo (Gn 15:17, 18); nuvem e coluna de fogo (Êx 24:12-18; 33:9-11); anjo (Gn 16:10-13; 31:11-13; Jz 6:11-24; Os 2:3, 4) e homem (Gn 18; Ez 1:26-28; Dn 7:9). Portanto, crer que o Messias é um Ser divino que nasceria como homem (veja pergunta 9) não contradiz as Escrituras.

Muitos judeus acreditavam que o Messias era um Ser divino, “o SENHOR menor”, que existia no Céu antes de vir à Terra (veja Robert L. Odom, Israel’s Angel Extraordinary [Bronx, NY: Israelite Heritage Institute, 1985]; idem, Israel’s Preexistent Messiah [Bronx, NY: Israelite Heritage Institute, 1985]).

9. O que a Bíblia ensina sobre o nascimento sobrenatural do Messias?

“Por isso o SENHOR mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e O chamará Emanuel” (Is 7:14). Em hebraico, existe também outra palavra para “virgem”, que é betulah. Mas Isaías 7:14 usa a palavra almah. Por isso, alguns dizem que a tradução “virgem” está equivocada. A palavra almah significa “jovem em idade de se casar, que entrou na puberdade” e corresponde exatamente a “donzela” ou “moça”, em português. Essa palavra aparece outras oito vezes nas Escrituras hebraicas e sempre se refere a uma virgem (Gn 24:43; Êx 2:8; 1Cr 15:20; Sl 46 [título]; 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6:8).

A Septuaginta (primeira tradução das Escrituras hebraicas), produzida no século 3º a.C., traduz a palavra como parthenos, que em grego significa “virgem”. Isso mostra que os antigos judeus entendiam que Isaías 7:14 se refere a uma virgem.

Isaías 7-12 é conhecido pelos estudiosos como o “Livro do Emanuel”. No capítulo 9, o profeta menciona a mesma criança que a virgem daria à luz. Essa criança seria sobre-humana: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os Seus ombros. E Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9:6). Seu reinado seria eterno e pacífico (Is 9:7; 11:1-9).

“O Redentor que um dia Eu [Deus] trarei não terá pai, como foi dito: Eis um homem cujo nome é Renovo e que germinará por Si mesmo, como Isaías disse: ‘Porque foi subindo como renovo perante Ele e como raiz de uma terra seca’ [Is 53:2]. Sobre Ele as Escrituras dizem: ‘Eu hoje Te gerei’ [Sl 2:7]” (Bereshith Rabbati sobre Gênesis 37:22).

10. Qual será a relação entre o Messias e Deus?

“O Espírito do SENHOR repousará sobre Ele, o Espírito que dá sabedoria e entendimento, o Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do SENHOR” (Is 11:2).

“‘O Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas’ [Gn 1:2] mostra que o Espírito do Rei Messias estava presente, como está escrito em Isaías: ‘O Espírito do SENHOR repousará sobre Ele’ [Is 11:2]” (Gênesis Rabá 2:4).

11. Como o Messias realizaria a salvação, de acordo com a imagem do Servo Sofredor em Isaías 53?

“Contudo, foi da vontade do SENHOR esmagá-Lo e fazê-Lo sofrer, e, embora o SENHOR tenha feito da vida dEle uma oferta pela culpa, Ele verá Sua prole e prolongará Seus dias, e a vontade do SENHOR prosperará em Sua mão. Depois do sofrimento de Sua alma, Ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo Seu conhecimento Meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles” (Is 53:10, 11).

Ao comentar Isaías 53:4, o Talmude explica: “Qual é o nome do Messias? Nossos sábios disseram: Leproso é o Seu nome, segundo os rabinos, porque está escrito: ‘Certamente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus [em hebraico, leproso], por Deus atingido e afligido’” (Talmude Babilônico Sanhedrin 98b).

12. Quem é o Servo Sofredor em Isaías 53?

“Mas Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos curados” (Is 53:5).

Sobre Isaías 53:5, os rabinos explicavam o seguinte: “O rabi Huna disse em nome do rabi Akha: ‘Todos os sofrimentos foram divididos em três porções: uma para as gerações antigas e os antepassados, um para a geração da apostasia e uma para o Rei Messias, pois é dito: Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões’” (Midrash Shemuel 16:1).

Esse servo não pode ser Israel. Antes de 49:5 e 6, o povo de Israel às vezes é chamado de “servo do SENHOR”. Mas, a partir desse texto, o Servo é alguém distinto de Israel, que fará que Israel retorne a Deus. Em Isaías 50:10, o profeta se dirige a Israel na segunda pessoa do plural (vós, vocês) e faz clara distinção entre Israel e o Servo: “Quem entre vocês teme ao SENHOR? Quem entre vocês obedece à mensagem do servo do SENHOR?” (tradução literal). Outra prova clara de que o servo do SENHOR não é Israel é o fato de ser “esmagado por causa de nossas iniquidades”, ou seja, dos israelitas (Is 53:5).

13. Que palavras em Isaías 53 ajudam a identificar o Servo Sofredor?

A palavra “prole” ou “semente” (zera), em Isaías 53:10, refere-se aos descendentes de Davi (veja Is 41:8; 43:5; 44:3; 45:19, 25).

A expressão técnica “escondem o rosto” ou “rosto escondido” (panim hester), em Isaías 53:3, é sempre ligada a Deus no livro de Isaías. Em outras palavras, é apenas de Deus que os israelitas “escondem o rosto” (Is 56:8; 65:15; 50:6).

A vinda do Servo é identificada como a revelação do “braço do SENHOR” (Is 53:1). A manifestação do Messias equivale à manifestação de Deus.

14. De que tribo e família de Israel deveria vir o Messias?

“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2, Almeida Revista e Atualizada).

Israel “servirá ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhe levantarei” (Jr 30:9, Almeida Revista e Atualizada).

“O rabi Judá disse em nome de Rab: ‘Um dia, o Santo (bendito seja) levantará outro Davi, pois é dito em Jeremias: Servirão ao SENHOR, seu Deus, e a Davi, seu rei, que darei a eles’” (Talmude Sanhedrin 98b).

15. Qual seria o alcance da influência do Messias?

“Então purificarei os lábios de todas as nações, para que todas invoquem o nome do SENHOR e O sirvam juntas” (Sf 3:9, tradução literal). Os rabinos explicam: “Então darei aos povos uma linguagem pura, que possam invocar o nome do SENHOR, para servi-Lo de comum acordo. O nome do SENHOR não é outra coisa senão o Rei Messias” (Bereshith Rabbati 41:44).

16. Pode um profeta bíblico prever o tempo exato de um evento futuro?

“Toda esta terra se tornará uma ruína desolada, e essas nações estarão sujeitas ao rei da Babilônia durante setenta anos” (Jr 25:11).

“No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, compreendi pelas Escrituras, conforme a palavra do SENHOR dada ao profeta Jeremias, que a desolação de Jerusalém iria durar setenta anos” (Dn 9:2).

Daniel foi “um dos maiores profetas. Cremos que ele conversava com Deus, pois não apenas profetizou acontecimentos futuros, mas também determinou o momento de seu cumprimento” (Flávio Josefo, Antiguidades XI, 7).

17. Qual é o propósito da profecia das 70 semanas?

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos” (Dn 9:24, Almeida Revista e Atualizada).

“A respeito do Rei Messias está escrito que Ele iria ‘trazer a justiça eterna’” (Bereshith Rabbati sobre Gênesis 14:18).

18. Que tipo de Messias está implícito na profecia das 70 semanas?

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido [em hebraico, Messias], ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido [o Messias] e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Dn 9:25, 26, Almeida Revista e Atualizada).

A introdução do capítulo (Dn 9:2) fala sobre a vinda de Ciro, que foi um libertador de Israel e é chamado de “ungido” (em hebraico, messias) (Is 45:1). Ciro encerra um período sabático (7 vezes 10 anos), enquanto que o Messias encerra um período de jubileu (7 vezes 7 vezes 10 anos).

Uma comparação entre o sentido das palavras da frase mostra que o primeiro “messias”, Ciro, seria um libertador local, apenas para Israel (“nossa visão”, “a visão de”, etc.). Já o Messias seria um libertador universal, para todos os povos (“visão”, “pecados”, “profetas”, etc.).

19. Qual é o ponto de partida das 70 semanas?

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido [em hebraico, Messias], ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos” (Dn 9:25, Almeida Revista e Atualizada).

“Dessa maneira, os líderes dos judeus continuaram a construir e a prosperar, encorajados pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido. Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a ordem do Deus de Israel e os decretos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia” (Ed 6:14).

20. Por que devemos considerar o decreto de Artaxerxes como o cumprimento da profecia?

“E você, Esdras, com a sabedoria que o seu Deus lhe deu, nomeie magistrados e juízes para ministrarem a justiça a todo o povo do território situado a oeste do Eufrates, a todos os que conhecem as leis do seu Deus. E aos que não as conhecem você deverá ensiná-las. [...]

“Bendito seja o SENHOR, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do Senhor em Jerusalém, e que, por Sua bondade, favoreceu-me perante o rei, seus conselheiros e todos os seus altos oficiais. Como a mão do SENHOR, o meu Deus, esteve sobre mim, tomei coragem e reuni alguns líderes de Israel para me acompanharem” (Ed 7:25, 27, 28).

Foi o último decreto. O decreto mais completo, pois também diz respeito ao templo, o centro da vida dos israelitas. O único decreto que é seguido por uma benção (v. 27, 28). Após esse decreto, o livro de Esdras deixa de ser escrito em aramaico (o idioma do exílio) e passa a ser escrito em hebraico (o idioma da restauração nacional de Israel).

21. Que tipo de “semanas” estão envolvidas na profecia das 70 semanas?

“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas de dias” (Dn 10:2, tradução literal).

Em hebraico, o texto diz “semanas de dias”. Isso mostra que as semanas mencionadas antes (no capítulo 9) são outro tipo de “semanas”.

“Determinei que o número de dias seja equivalente ao número de anos da iniquidade dela, ou seja, durante trezentos e noventa dias você carregará a iniquidade da nação de Israel” (Ez 4:5).

“Teus dias são como os de qualquer mortal? Os anos de Tua vida são como os do homem?” (Jó 10:5).

Os textos de Ezequiel e Jó, entre dezenas de outros das Escrituras, mostram que, para os hebreus, existia uma relação muito forte entre “dias” e “anos”. “Uma semana na profecia de Daniel significa uma semana de anos” (Talmude b. Yoma 54a). Na expressão “uma semana”, em Daniel 9:27, “uma semana representa um período de sete anos” (Lamentações de Rabbah 34).

22. Que datas estão envolvidas na profecia das 70 semanas?

Decreto de Artaxerxes: 457 a.C.
70 semanas de anos = 70 vezes 7 = 490 anos
457 a.C. + 490 anos = 34 d.C.

23. Que momento marca o fim das 69 semanas e, portanto, a chegada do Messias?

“Quando todo o povo estava sendo batizado, também Jesus o foi. E, enquanto Ele estava orando, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como pomba. Então veio do céu uma voz: ‘Tu és o Meu Filho amado; em Ti Me agrado’” (Lc 3:21, 22).

De acordo com os cálculos da resposta anterior, as 69 semanas se cumpriram em 27 d.C. Nesse ano, ocorreria a chegada do Messias.

24. O que aconteceria com o Messias e como esse evento afetaria “o sacrifício e a oferta” do templo?

“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Dn 9:27).

25. Que outro evento também foi predito na profecia das 70 semanas?

“Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido [o Messias] e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Dn 9:26).

“Daniel escreveu a respeito do governo romano e que nosso país seria assolado por eles” (Flávio Josefo, Antiguidades 10, 11, 7).

“As declarações dos profetas antigos diziam que a cidade de Jerusalém seria tomada e o santuário seria queimado durante a guerra” (Flávio Josefo, Guerras Judaicas 4, 6, 3).

“Rabba disse: ‘De fato, se sabia que o templo seria destruído, mas como se poderia saber quando?’ Abay respondeu: ‘Eles sabiam quando seria destruído porque está escrito: ‘Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade’” (Talmude Babilônico Nazir 32b).

26. Daniel 9:25-27 fala sobre o Messias e sobre a cidade de Jerusalém. Os dois assuntos parecem estar misturados. Como saber que assunto é mencionado em cada parte do texto?

Daniel 9:25-27 possui três frases. Cada uma ocupa um versículo inteiro. A primeira metade de cada frase fala sobre o Messias, e a segunda metade, sobre Jerusalém. Para facilitar a leitura, podemos organizar Daniel 9:25-27 da seguinte maneira:

Messias: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido [em hebraico, Messias], ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido [o Messias] e já não estará. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares.”

Jerusalém: “As praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.”

27. Como muitos judeus responderam a Jesus?

“Todos falavam bem dEle [Jesus], e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de Seus lábios. Mas perguntavam: ‘Não é este o filho de José?’” (Lc 4:22).

“Nessa época, viveu Jesus, um homem sábio. Ele realizou milagres e ensinou as pessoas que receberam Seus ensinos com alegria. Muitos O seguiram” (Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, 18, 3, 3).

28. Qual foi o principal argumento que convenceu a muitos judeus de que Jesus era o Messias?

“Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta” (Mt 1:22).

“Para cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías” (Mt 4:14).

“Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas” (Mt 26:56).

“E [Jesus] disse-lhes: ‘Foi isso que Eu lhes falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a Meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’” (Lc 24:44).

“Assim combinaram encontrar-se com Paulo em dia determinado, indo em grupo ainda mais numeroso ao lugar onde ele estava. Desde a manhã até a tarde ele lhes deu explicações e lhes testemunhou do Reino de Deus, procurando convencê-los a respeito de Jesus, com base na Lei de Moisés e nos Profetas” (At 28:23).

29. Entre muitos judeus que afirmaram ser o Messias, qual é o único que superou o tempo e que ainda tem seguidores?

Disse o rabino Gamaliel ao Sinédrio: “Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana, fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los, pois se acharão lutando contra Deus” (At 5:38, 39).

30. É possível para um judeu crer que Jesus é o Messias e permanecer sendo judeu?

Disse Paulo: “Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês hoje” (At 22:3).

O Talmude relata uma série de rabinos famosos (por exemplo: Elisha ben Abuyah, Simeão ben Zoma e outros) que eram identificados como cristãos e ainda eram aceitos como judeus. Eles foram até mesmo considerados como sábios e líderes respeitados e tratados por seu povo “com sensível consideração” (veja Samson H. Levy, “The Best Kept Secret of Rabbinic Tradition”, Judaism [1972], p. 469).

(Traduzido e adaptado por Matheus Cardoso para o blog www.criacionismo.com.br)
 Fonte: Criacionismo

Perguntas Frequentes Sobre a Origem da Vida

 

Os cientistas criaram vida?

Os cientistas têm produzido alguns dos compostos químicos mais simples das células vivas, mas não podem combiná-los para produzir uma célula viva. A tecnologia para fazer isto não está disponível e provavelmente nunca estará. Os cientistas não conseguem nem mesmo reviver uma célula morta, embora esta ainda contenha os sistemas e substâncias químicas necessárias.

2. A vida poderia ter-se iniciado por acaso em uma “sopa primordial”?

Não. A vida depende de muitas condições não naturais. Estas incluem a produção de proteínas e ácidos nucléicos, que não são produzidos na ausência da vida. A vida é baseada em sistemas químicos em desequilíbrio termodinâmico, mas as reações químicas na natureza buscam espontaneamente o equilíbrio. Além disto, não há evidência geológica de que tenha havido uma “sopa primordial” em alguma época (1).

3. O que pode ser dito sobre os relatórios recentes de vida em Marte?

Não foi encontrada vida em Marte. Os relatórios de possível vida em Marte são baseados em certos minerais encontrados em um meteorito achado na Antártica (2). Acredita-se que o meteorito tenha vindo de Marte, e que os minerais possivelmente se formaram pela ação de bactérias enquanto a rocha ainda estava em Marte. Esta explicação requer que bactérias semelhantes às da Terra estivessem presentes em Marte, produzindo minerais no interior desta rocha. Então, um asteróide ou objeto similar atingiu Marte com força suficiente para lançar a rocha no espaço, por onde ela vagou durante algum tempo. Finalmente, a rocha encontrou a Terra, passou através da atmosfera e caiu na Antártica, onde foi encontrada por uma equipe que anualmente procura meteoritos. Provavelmente, a maioria dos cientistas são cépticos quanto às declarações de que os minerais foram produzidos por organismos viventes (3). A NASA desqualificou a rocha como fóssil. A busca por evidências de vida em Marte continua. Seria pouco provável que qualquer organismo vivo pudesse sobreviver a tal viagem, e não mais se tem afirmado que a rocha contenha algum fóssil de bactéria. O ceticismo (4) inicial sobre essas afirmativas parece ter sido justificado por um registro de que a maioria das moléculas orgânicas se originou de contaminação com material da Terra.

4. Como o desenvolvimento de Teorias do Caos e da Complexidade tem afetado nossa compreensão sobre o problema da origem da vida?

Estas teorias não produziram nenhuma mudança radical. A teoria da complexidade tem gerado muita discussão e especulação que não mudaram a natureza do problema. A maioria dos trabalhos tem sido feita com programas de computador, que não revelam nada sobre as origens de proteínas, ácidos nucléicos ou células vivas (5).

5. Avalie a teoria de que a vida se iniciou sobre superfícies minerais ou de argila no oceano, talvez em torno de fontes hidrotermais.

Várias conjecturas têm sido propostas em relação ao desenvolvimento da vida sobre argila ou superfícies minerais. Entretanto, estas não têm nenhum apoio empírico e não há nenhuma evidência experimental significativa para avaliar (6). As fontes hidrotermais apresentam um sério problema para estas teorias, porque a água que sai delas é esterilizada, destruindo qualquer vida que possa estar presente (7). A maioria dos compostos químicos necessários para a vida são muito sensíveis ao calor.

6. Que problemas não resolvidos sobre a origem da vida são de maior preocupação?

Os dados científicos a respeito da origem da vida são consistentes com a teoria criacionista. Naturalmente, todos os estudiosos da natureza gostariam de saber mais sobre como a vida funciona.

Notas para as perguntas sobre a origem da vida

1. (a) Javor G. T. 1987. Origin of life: a look at late 20th-century thinking. Origins 14:7-20; (b) Thaxton C. B., Bradley W. L.., Olsen R. L.. 1984. The mystery of life origin: Reassessing current theories. NY: Philosophical Library.
2. McKay D. S., et al. 1996. Search for past life on Mars: possible relic biogenic activity in Martian meteorite ALH84001. Science 273:924-930.
3. Ver: (a) Bradley J. P., Harvey R. P., MSween H. Y. 1997. No “nanofossils” in martian meteorite. Nature 390:454; (b) Kerr R. A. 1997. Martian “microbes” cover their tracks. Science 276:30-31; (c) Yockey H. P. 1997. Life on Mars? Did it come from Earth? Origins and Design 18(1):10-15.
4. Jull A. J. T., Courtney C., Jeffrey D. A., Beck J. W. 1998. Isotopic evidence for a terrestrial source of organic compounds found in Martian meteorites Allan Hills 84001 and Elephant Moraine 79001. Science 279:366-369. Kerr R. A. 1998. Requiem for life on Mars? Support for microbes fades. Science 282:1398-1400.
5. Ver Horgan J. 1995. From complexity to perplexity. Scientific American 272(1):104-109.
6. Ver Javor G. T. 1989. A new attempt to understand the origin of life: the theory of surfacemetabolism. Origins 16:40-44.
7. Miller S. L., Bada J. L. 1988. Submarine hot springs and the origin of life. Nature 334:609-611. Moulton, V. et al. 2000. RNA folding argues against a hot-star origin of life. Journal of Molecular Evolution 51:416-421.

NO UZBEQUISTÃO É PROIBIDO POSSUIR UMA BÍBLIA!



No Uzbequistão, país da Ásia Central, os cristãos continuam a sofrer perseguição. Para se ter uma ideia possuir uma Bíblia pode ser considerado um crime grave e as pessoas pegas com o livro são espancadas ou condenadas a pagar uma multa. Em maio uma mulher foi espancada em sua casa por fazer parte de um grupo cristão, ferida ela foi levada ao hospital que se recusou a oferecer tratamento médico à mulher. Outro caso recente que também foi noticiado pelo Fórum 18 foi uma sentença dada pelo tribunal de Takesh que ordenou que a cristã Galina Shemetova pagasse uma multa por ter presenteado um amigo com uma Bíblia para crianças. Acusada de proselitismo, a moça chegou a ser espancada pela polícia.

Em 14 de abril, o cristão Anvar Rajapov, morador de Tashkent, também foi condenado a pagar uma multa 80 vezes maior que seu salário mínimo, isso porque a polícia encontrou livros religiosos em sua casa. Durante aquele mês a polícia prendeu vários cristãos por portarem Bíblias e textos religiosos. A Comissão da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura relatou que a violência no país, as torturas e ameaças contra a liberdade religiosa são “normais”. A lei sobre a liberdade religiosa torna ainda mais difíceis as reuniões e atividades cristãs nas casas.

Fonte: Fatos em Foco

NOTA: Oremos pelos cristãos do Uzbequistão! 
 Fonte 2: A Ultima Advertencia ao Mundo

A Via Láctea – Conheça esta Obra Prima de Deus!

Drogas, Malaquias 4:5, a mulher vestida de Sol…

O Na Mira responde a estas perguntas:
Como a divulgação das drogas pode influenciar o nosso relacionamento com Deus?
Em Mal.4:5 diz que Deus enviará o profeta Elias antes de sua vinda. O que isso significa?
Quem é a mulher vestida de sol citada em Apoc 12?
Quando Jesus irou-se e expulsou os cambistas do templo, Ele pecou?
Quantos tipos de batismos existem?
O antigo testamento foi escrito só para judeus?
Quem é o monstro leviatã mencionado em Jó?
A igreja adventista será obrigada a realizar casamentos de pessoas do mesmo sexo?
O que é a língua dos anjos citada em 1ºCor. 13:1?
Como Deus lida com alguém que promete que vai mudar mas continua pecando?
No casamento em que Jesus transformou água em vinho, esse vinho era alcoólico?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que a Bíblia ensina sobre uso de imagens?


Muitos cristãos utilizam desenhos e pinturas de personagens bíblicos, inclusive de Jesus. Alguns têm chegado a fazer esculturas representando cenas bíblicas. Isso não é proibido pelo segundo mandamento?

No segundo mandamento da lei de Deus, lemos o seguinte: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êx 20:4, 5). Um dos princípios mais importantes para entender a Bíblia é jamais ler apenas o trecho de uma frase, deixando de lado seu contexto. Somente quando lemos o texto completo, podemos entender seu sentido.

O segundo mandamento – Vejamos como esse princípio é importante. Se usarmos partes isoladas do segundo mandamento, poderemos chegar a conclusões absurdas. O texto diz, por exemplo: “Não farás para ti imagem de escultura.” Logo, se eu fizesse uma imagem ou desenho (para ser adorado ou não) e o desse para outra pessoa, não haveria pecado nenhum.

Além disso, o texto declara: “Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” Fora de contexto, isso significaria que não posso ter flores ou frutas artificiais ornamentando a casa, nem pinguim de geladeira, maquetes de construções, réplicas do corpo humano para estudantes de medicina. Eu também não poderia dar um boneco ou boneca a uma criança, nem dar-lhe papel e lápis para que ela faça um desenho. Ninguém defenderia tal extremo, mas é isso que a frase afirma, se a lermos de maneira isolada.

Como, então, entender o segundo mandamento? O objetivo de um texto geralmente fica mais claro no seu fim, na sua conclusão. Observe: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto.” Em outras palavras: Não faça representações ou figuras de qualquer pessoa ou coisa com o objetivo de adorá-las. Esse é o sentido do segundo mandamento.

Como podemos ter certeza de que o segundo mandamento realmente tem esse significado, e que ele não proíbe qualquer tipo de arte visual? Tudo que precisamos fazer é ver o que outros textos bíblicos têm a dizer sobre o assunto.

Artes visuais na Bíblia – No Antigo Testamento, o uso da arte na religião não era proibido. A habilidade artística era considerada um dom de Deus (Êx 31:2-5). Alguns dos móveis do tabernáculo foram decorados com representações de flores e frutas (Êx 25:31-36; 1Rs 6:29), o véu que cobria o tabernáculo e o véu que havia dentro dele tinham figuras de querubins (Êx 26:1, 31) e havia dois querubins de ouro e cima da arca da aliança (Êx 25:17-20). Deus mandou construir uma serpente de escultura, para que fossem curadas todas as pessoas que olhassem para ela (Nm 21:8, 9).

No templo de Salomão, a arca foi colocada entre dois querubins de tamanho grande, confeccionados por ordem de Salomão (1Rs 6:23), a pia grande estava apoiada em 12 touros de metal (1Rs 7:25), e os móveis tinham figuras de leões, touros e querubins (v. 29). Objetos artísticos em forma de romãs e lírios foram usados para decorar o próprio edifício (v. 15-22). O trono real possuía arte decorativa em forma de leões (1Rs 10:19).

Mesmo no local de adoração a Deus havia “imagens de escultura” e representações visuais ou “semelhança” de coisas que “há em cima nos céus” e “na terra”. Além disso, no templo de Salomão e em seu palácio havia diversas imagens. Mas, claramente, nenhuma dessas representações artísticas tinha o objetivo de ser venerada ou adorada. Portanto, o problema não é o uso dessas artes visuais, mas o mau uso delas. Mesmo objetos confeccionados por ordem de Deus podem ser usados de maneira distorcida. Prova disso é que a serpente de bronze tornou-se, posteriormente, objeto de adoração e, por isso, foi destruída pelo rei Ezequias (2Rs 18:4).

Artes visuais no cristianismo – Imagens decorativas retratando temas religiosos (por exemplo, peixes, pombos, profetas, etc.) são encontradas no início do cristianismo, em catacumbas e locais de reunião. Mas essas imagens tinham o mesmo objetivo que aquelas mencionadas na Bíblia.

Apenas no século 7º, a veneração de imagens se tornou amplamente difundida entre os cristãos. Os católicos argumentam que não adoram as imagens religiosas, mas apenas as “veneram” e as usam para se aproximar dos santos por elas representados. Entretanto, não podemos concordar nem mesmo com esse uso, porque a Bíblia ensina que é apenas por meio de Cristo que nos aproximamos de Deus (Jo 14:6; Rm 8:34; 1Tm 2:5) e que os justos mortos estão inconscientes na sepultura até a ressurreição (Sl 115:17; Ec 9:5, 10; Mt 16:27; 1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).

Aplicações atuais – A Bíblia, portanto, não condena o bom uso de figuras e imagens religiosas. Apesar disso, são necessários bom senso e precaução ao usar artes visuais na igreja. O uso exagerado desse recurso poderia dar a impressão de que o consideramos essencial na adoração a Deus. Alguns cristãos, que não estudaram o assunto mais profundamente, poderiam interpretar como idolatria o uso de determinados objetos na igreja.

Outro aspecto a ser considerado é a representação de Deus. Cremos que ilustrações de personagens bíblicos (incluindo Jesus e os seres angelicais), já contemplados por seres humanos, são aceitáveis quando não destinadas à veneração e quando não desvirtuam o caráter do respectivo personagem. Mas Deus, o Pai, “que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1Tm 6:16), jamais deveria ser reproduzido pela imaginação humana. Mesmo cenas bíblicas deveriam ser representadas de maneira respeitosa e fiel à descrição bíblica.

Com base no ensino bíblico sobre imagens, que consideramos acima, a escritora cristã Ellen G. White faz aplicações corretas à nossa época: “Alguns condenam figuras, alegando que são proibidas pelo segundo mandamento, e que todas as coisas desse gênero deveriam ser destruídas. [...] O segundo mandamento proíbe o culto das imagens. Deus mesmo, porém, utilizou figuras e símbolos para apresentar a Seus profetas as lições que deveriam ser dadas ao povo, para que, dessa forma, pudessem se entendidas melhor que de qualquer outra maneira. Isso apela para nossa compreensão, por meio do sentido visual” (Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh-day Adventists, p. 212).

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira; colabora na seção “Perguntas” do blog www.criacionismo.com.br)

Fontes:

Alberto R. Timm, “Idolatria”; Ángel Manuel Rodríguez, “Art or Idol?”; George W. Reid, “Statuary and the Second Commandment”; Gleason Archer, Enciclopédia de Temas Bíblicos: Respostas às principais dúvidas, dificuldades e “contradições” da Bíblia (São Paulo: Vida, 2001), p. 103. 
Fonte2: Criacionismo