segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dez evidências científicas confirmam histórias bíblicas




1. A física da Arca de Noé. Em 2014, quatro estudantes de física da Universidade de Leicester (Reino Unido) testaram as instruções dadas no livro de Gênesis para construir a Arca de Noé. Eles queriam ver se a arca, de 300 cúbitos de comprimento, 50 de largura e 30 de altura, realmente flutuaria. Um cúbito é o comprimento da ponta do dedo médio de uma pessoa ao seu cotovelo, que os alunos padronizaram como cerca de 48 centímetros. Isso significa que a arca em si teria tido cerca de 145 metros de comprimento, 24 metros de largura e 14 metros de altura. A Bíblia diz que a arca foi feita de madeira de Gofer, mas hoje ninguém sabe o que é isso. Uma suposição comum é que essa madeira era algum tipo de cipreste. Quando vazia, uma arca de cipreste pesaria aproximadamente 1,2 milhão de quilos. Quanto peso a arca poderia aguentar sem afundar? Supondo que o navio tinha a forma de uma caixa, o peso máximo que poderia deter era quase 51 milhões de quilos, equivalente a 2,1 milhões de ovinos.

Então, a arca poderia ter transportado dois de cada animal do mundo? Existem até oito milhões de espécies distintas hoje, mas a maioria poderia sobreviver a uma inundação sem precisar da arca. Além disso, os estudiosos bíblicos notam que o Gênesis se refere a dois de cada “tipo criado”, o que provavelmente se refere a um número menor de animais do que cada espécie distinta. Assumindo que toda a vida aquática ficou no mar, os estudantes estimam que somente 35 mil pares de animais tiveram que ser colocados a bordo da arca, o que ela facilmente era capaz de aguentar. Para reduzir o espaço necessário dentro da arca, filhotes ou espécimes jovens de grandes animais como elefantes poderiam ter sido levados.

2. O poder de Jezabel. Jezabel, a mulher mais perversa da Bíblia, é mencionada em várias passagens. No século IX a.C., ela se casou com o rei Acabe de Israel, mesmo sendo uma fenícia que adorava a divindade Baal. De acordo com a Bíblia, em uma passagem, a rainha Jezabel usa o selo de Acabe em documentos para persuadir os israelitas a aceitar sua religião, o que a fez ser jogada de uma janela para ser comida por cães. Os historiadores há muito tempo se perguntam se a rainha Jezabel tinha influência independente da autoridade de Acabe. Em outras palavras, será que ela realmente poderia ser tão ruim quanto parece na Bíblia? A resposta pode estar em um selo de pedra descoberto em Israel em 1964.

A iconografia do selo inclui duas cobras, um falcão Hórus e um disco solar alado, que a estudiosa do Antigo Testamento Marjo Korpel interpreta como sugerindo uma ligação à realeza. Além disso, uma flor de lótus e uma esfinge com uma cabeça de mulher e uma coroa implica que o selo foi usado por uma rainha. Se o selo pertenceu a Jezabel, isso significa que ela tinha seu próprio poder político considerável.

Os arqueólogos inicialmente tiveram problemas em conectar o selo à rainha Jezabel. As letras gravadas na pedra eram confusas. Seu nome parecia grafado incorretamente. No entanto, quando comparado a outros de seu tempo, notou-se que a borda superior do selo estava faltando, que provavelmente continha as duas letras que faltavam para soletrar o nome de Jezabel corretamente, em hebraico antigo.

Alguns problemas ainda restam, no entanto. Como o selo não foi encontrado por arqueólogos, mas simplesmente apareceu no mercado de antiguidades de Israel, isso complica a identificação de suas origens, mesmo que não seja algo incomum (apenas 10% dos selos judaicos antigos são descobertos em escavações científicas). Além disso, especialistas como Christopher Rollston observam que a parte que falta do selo é grande o suficiente para sugerir, pelo menos, cinco letras a mais, e não apenas duas. As letras que faltam poderiam formar qualquer número de nomes ou palavras diferentes. Em última análise, nós provavelmente nunca saberemos a origem do selo com certeza, embora possamos dizer que ele pertencia a uma mulher muito poderosa.


3. O sumo sacerdote judeu Caifás. Aparecendo nos evangelhos do Novo Testamento de João, Mateus, Lucas e Atos, Caifás foi o sumo sacerdote de Israel que presidiu o julgamento de Jesus antes de entregá-Lo para o governador romano Pôncio Pilatos para a crucificação. (Aliás, existe uma pedra que é uma evidência física de que Pôncio Pilatos realmente existiu.) Em 1990, trabalhadores de uma estrada em Jerusalém tropeçaram em uma caverna antiga contendo doze caixas de calcário com ossos de mortos. Em um desses ossuários, particularmente ornamentado, estava inscrito “Joseph, filho de Caifás”. Esse nome é próximo do historiador judeu do primeiro século Flávio Josefo, que se referiu a Caifás como “Joseph, que se chamava Caifás do sumo sacerdócio”.


O ossuário elaboradamente decorado continha os ossos de um homem de 60 anos de idade, aproximadamente a idade de Caifás quando morreu. Os arqueólogos também observaram que a escrita nas caixas e na parede da caverna era uma linguagem usada pelos trabalhadores de cemitérios no primeiro século. Um dos ossuários continha uma moeda de bronze de 43 d.C., mais uma prova de que os ossuários foram colocados na caverna durante o primeiro século depois de Cristo.

Dito isso, o achado é controverso. Arqueólogos céticos notam que o ossuário não é tão “chique” quanto se esperaria do lugar de enterro de um sumo sacerdote. E enquanto outros judeus ricos da época tinham seus ossuários delicadamente inscritos, a escrita no de Caifás parece ter sido grosseiramente riscada com um prego. Além disso, alguns linguistas têm argumentado que o nome hebraico no túmulo não tem sílabas o suficiente para ser a origem do grego “Caifás”, e teria realmente soado mais como “Qopha”. Outros rejeitam essa observação afirmando que os gregos costumavam acrescentar sílabas extras para nomes estrangeiros confusos.

O ossuário está agora no Museu de Israel em Jerusalém, embora os ossos tenham sido enterrados no Monte das Oliveiras. Em 2008, outro ossuário foi descoberto em Israel e identificado como pertencente à filha de Caifás. Ele é gravado com as palavras: “Miriam, filha de Yeshua, filho de Caifás. Sacerdotes (de) Ma’aziah de Inri Beth”.

4. A Piscina de Siloé. O Evangelho segundo João conta a história de quando Jesus restaurou a visão de um cego colocando argila em seus olhos e lavando-os com água da Piscina de Siloé. A piscina foi um grande reservatório em Jerusalém durante o Antigo Testamento, mas foi destruída por invasores vários séculos antes de Jesus nascer. Mais tarde, foi reconstruída em várias ocasiões, mas não havia nenhuma menção de uma versão da piscina no primeiro século. Em 2004, trabalhadores que tentavam reparar uma linha de esgoto danificada descobriram dois degraus que levavam até uma piscina. Arqueólogos rapidamente escavaram o local e encontraram uma piscina em formato de trapézio de cerca de 69 metros de comprimento. Eles também encontraram moedas e cerâmica que datavam o local em torno da época de Jesus. Em particular, quatro moedas Alexander Janeu estavam enterradas no gesso sob a fachada de pedra da piscina. Janeu governou Jerusalém de 103 a.C. a 76 a.C. Em um canto da piscina, os arqueólogos ainda descobriram cerca de 12 moedas no lodo datadas de 66 d.C. a 70 d.C., indicando que a piscina estava pelo menos parcialmente preenchida nessa época. Juntos, os dois grupos de moedas dão uma estimativa de por quanto tempo a piscina foi utilizada.

O local pode ter sido usado para banhos rituais, natação ou fornecimento de água potável para os moradores da cidade. Algumas pessoas acreditam que os judeus ritualmente submergiam nessa piscina quando faziam suas peregrinações para Jerusalém e, como Jesus teria feito essas peregrinações também, faz sentido que tenha estado na área.

5. Possível casa onde Jesus cresceu. Embora algumas pessoas argumentem que Jesus nunca existiu, os estudiosos mais sérios acreditam que o Jesus histórico nasceu por volta de 4 a.C. e foi educado na fé judaica em Nazaré. E o arqueólogo Ken Dark acredita que encontrou uma casa nazarena do primeiro século em que Jesus pode ter vivido quando criança. Na década de 1880, freiras descobriram pela primeira vez essa estrutura de argamassa e pedra construída em uma encosta. Artefatos encontrados no interior da casa sugerem que era a residência de uma família judia. Por exemplo, panelas de pedra calcária teriam sido usadas pelos judeus porque se acreditava que o material era particularmente puro. Dark também citou um texto escocês do século VI descrevendo uma peregrinação à Terra Santa e incluindo uma parada em uma igreja em Nazaré “onde antes havia a casa em que o Senhor passou Sua infância”. Essa referência parece correta. Embora a casa tenha sido abandonada durante o primeiro século d.C., Dark afirma que foi identificada como a casa de Jesus durante o período bizantino, quando foi decorada com mosaicos. Os bizantinos também construíram uma igreja sobre o local, para protegê-lo. Mesmo assim, a casa foi incendiada no século 13.



 Dark se esforça para notar que não sabemos se a casa, na verdade, pertencia a Jesus, só que os bizantinos acreditavam que pertencia. Também outros arqueólogos acham que Dark tem “necessidade de localizar tudo mencionado nas Sagradas Escrituras”, o que leva a fazer alegações precipitadas. Por fim, existem algumas outras questões ainda não respondidas. Por exemplo, por que a única menção desse lugar é em uma carta escocesa obscura?


6. Muro do Rei Salomão. No Primeiro Livro dos Reis, nos é dito que o rei Salomão construiu um muro em torno de Jerusalém. No início de 2010, a arqueóloga Eilat Mazar anunciou a descoberta de um muro, juntamente com outras estruturas defensivas, que parecem datar dos tempos de Salomão, no século X a.C. A parede tem cerca de 70 metros de comprimento e 6 de altura. Está localizada em Jerusalém e abrange o que teria sido a Cidade de Davi (agora o bairro árabe de Silwan) e o Monte do Templo. A equipe de Mazar escavou partes de outras estruturas defensivas nessa área, incluindo uma torre de guarda e uma portaria que acessava a parte real da cidade. Mazar acredita que só o rei Davi ou seu filho, o rei Salomão, poderiam ter construído tal estrutura naquele momento. Cacos de grandes jarros de cerâmica descobertos no local o datam do final do século X a.C, o que poderia colocá-los na época de Salomão. Além disso, um dos frascos de armazenamento tinha uma inscrição que apontava sua propriedade por um funcionário hebreu de alto escalão.

O arqueólogo Israel Finkelstein reconheceu que era possível que Salomão tivesse construído o muro, mas afirmou que há riscos na utilização de textos religiosos para identificar locais históricos. “Há a questão de quando foi escrito, 300 anos depois, ou no momento dos acontecimentos? Quais são suas metas e sua ideologia? Por que foi escrito?”, disse em entrevista à National Geographic. [É bom lembrar que Finkelstein é ateu e vive falando contra a Bíblia. – MB]

7. O poder das minas de cobre. Na Bíblia, o rei Davi lutou contra os edomitas. Muitos estudiosos acreditam que o conflito bíblico foi exagerado porque Edom e Israel antigo (ou Judá) não estavam suficientemente desenvolvidos para montar grandes exércitos. Eles veem Davi mais como um chefe tribal do que um rei. Porém, em 1997, arqueólogos explorando as terras baixas de Edom, no que é hoje o sul da Jordânia, encontraram evidências de uma sociedade mais complexa que incidiu sobre a mineração de cobre e poderio militar. Ao concentrar seus esforços em Khirbat en-Nahas (que significa “ruínas de cobre”, em árabe), esses arqueólogos concluíram que a sociedade não era apenas de pastoreio. Se os estudiosos tivessem olhado antes para as terras baixas, teriam encontrado locais de mineração de cobre. Com base na idade da cerâmica nesses locais, os cientistas creem que eles operaram mais fortemente em torno da época do rei Salomão. Os arqueólogos também encontraram uma grande fortaleza da Idade do Ferro. A datação por radiocarbono coloca a região no século X a.C., aproximadamente contemporâneo aos reinados de Davi e Salomão na Bíblia.

É possível que a produção de cobre significativa (sem um propósito militar, mas com uma sociedade complexa) tenha ocorrido no século XII a.C. ou mesmo antes, na área. Isso dá credibilidade a Gênesis 36:31, que se refere a reis em Edom antes de existirem reis em Israel. A Bíblia também diz que o Rei Salomão foi escolhido por Deus para construir o primeiro templo em Jerusalém usando centenas de toneladas de cobre. Entre as minas de Edom e outros locais de cobre datando do século X a.C., é possível que Salomão tivesse acesso a produção suficiente para construir um templo.

A Bíblia também fala sobre um rei egípcio chamado Sisaque, que invadiu a área cinco anos após a morte de Salomão. Recentemente, um amuleto egípcio inscrito com o nome do faraó Shesonq I (também conhecido como “Sisaque”) foi encontrado em uma mina de cobre chamada Khirbat Hamra Ifdan. Os arqueólogos acreditam que essa pode ser uma evidência das façanhas militares de Sheshonq I interrompendo a produção de cobre edomita no século X a.C.

8. Muro de Neemias. Já falamos sobre o muro de Salomão ao redor de Jerusalém. Mas a cidade e seus habitantes tiveram uma história tão tumultuada que suas paredes mudam frequentemente para espelhá-la. Segundo a Bíblia, no século VI a.C., Babilônia conquistou o Reino de Judá e mandou os judeus para o exílio, que continuou até a Pérsia derrotar Babilônia e permitir que os judeus voltassem para Jerusalém. Escrito na primeira pessoa, o Livro de Neemias conta a história de como Neemias mobilizou os judeus para reconstruir os muros e as portas de Jerusalém em apenas 52 dias.

Em 2007, Eilat Mazar revelou que sua equipe tinha descoberto um muro de 5 metros de largura que podia ser de Neemias, enquanto escavavam o que acreditavam ser o palácio do rei Davi na antiga Cidade de Davi. Quando uma torre de pedra nas proximidades começou a desmoronar, os arqueólogos falharam em repará-la, mas acabaram encontrando nela cerâmica, selos e outros artefatos que datam do sexto e quinto séculos a.C. Quando não encontraram cerâmica de um período anterior, concluíram que a torre foi construída em torno do mesmo tempo em que Neemias reconstruiu a muralha de Jerusalém. Alguns dos nomes sobre os artefatos são encontrados na Bíblia.


9. Cidadela da Primavera (ou do Rei Davi). Como parte de uma escavação de quase 20 anos na Cidade de Davi, arqueólogos anunciaram em 2014 a descoberta da “Cidadela da Primavera”, uma enorme fortaleza do século 18 a.C. que protegia a Fonte de Giom dos invasores nos tempos antigos. Suas paredes tinham 7 metros de espessura, permitindo apenas o acesso à fonte de dentro da cidade. “A fim de proteger a fonte de água, eles construíram não só a torre, mas também uma passagem fortificada”, disse o arqueólogo G. Uziel. “Essa estrutura muito impressionante foi operante até o fim da Idade do Ferro, e foi só quando o Primeiro Templo foi destruído que a fortaleza caiu em ruínas e deixou de ser utilizada.”

Os pesquisadores acreditam que a cidadela é a fortaleza que foi conquistada pelo rei Davi em 2 Samuel 5:6, 7. Ela serviu então para proteger a Fonte de Giom onde Salomão foi ungido rei de Israel. em 1 Reis 1:32-34.

10. Possível cidade natal de Golias. Os arqueólogos acreditam ter encontrado a cidade natal de Golias, Gath, uma cidade filisteia entre Ashkelon e Jerusalém, mencionada em 1 Samuel 6:17. Durante a escavação, os pesquisadores descobriram um altar de pedra de três mil anos com chifres em excelente estado, semelhantes aos descritos nos livros de Reis e Êxodo. No entanto, o altar dos filisteus tem dois chifres, enquanto os altares bíblicos têm quatro.

Os filisteus são vilões bíblicos que viviam em torno de Gath durante os séculos X e IX a.C., a era de Davi e Salomão. Aspectos da cultura filisteia parecem ter sido descritos com precisão na Bíblia. Por exemplo, os arqueólogos encontraram uma estrutura maciça com dois pilares semelhante ao templo filisteu da história de Sansão. Eles também descobriram fragmentos de cerâmica com nomes inscritos que são semelhantes ao nome Golias, de origem indo-europeia. Os israelitas e cananeus locais não teriam usado esse nome, mas, obviamente, os filisteus sim. Isso é consistente com outros achados que revelam que os filisteus mantiveram parte de sua cultura histórica, enquanto abraçaram um pouco da cultura local. Por exemplo, eles comiam cães e porcos, animais considerados impuros na cultura judaica. Eles também continuaram a adorar seus próprios deuses.

Embora a escavação tenha apresentado elementos que podem indicar batalhas violentas entre os reis de Jerusalém e os filisteus, os arqueólogos também encontraram indícios da destruição de Gath por um exército invasor no século IX a.C., semelhante à história da conquista da cidade pelo rei Hazael, no Livro de Reis. 

(Hypescience)

sábado, 1 de agosto de 2015

Bíblia Fácil Apocalipse - A Nova Jerusalém

Existem cidades deslumbrantes em nosso mundo. Algumas alcançaram fama mundial. Nova York, a cidade cosmopolita. Paris, cidade luz. Curitiba, cidade modelo. Rio de janeiro, cidade maravilhosa. Certamente você tem uma cidade que mais gosta, Admira! A Bíblia fala também de uma cidade maravilhosa. Todavia, nossa imaginação não consegue alcançar todo o esplendor desta cidade nem, muito menos, compararmos esta cidade com as que conhecemos. Ela se chama Nova Jerusalém.


sexta-feira, 31 de julho de 2015

ORIGENS EP13 - O mistério das Sequoias gigantes

As sequoias gigantes pertencem a uma classe de espécies tecnicamente dotadas do que cientistas denominam “imortalidade biológica”. São organismos que, embora possam ser mortos por predadores ou alterações catastróficas no ambiente, raramente morrem por envelhecimento. Pelo contrário – enquanto vivos continuam a se desenvolver em pleno vigor. O que nos revela isto acerca da nossa origem? E, por que as Sequoias quase desapareceram do planeta?



Bíblia Fácil Apocalipse 16 - Um Reinado de Mil anos

A primeira respiração do bebê é irredutivelmente complexa




Por Everton F. Alves (e-Book)

Ninguém ensina um bebê a respirar. A compressão do tórax fetal no canal de parto pode ser o fator de impulso que o leva a executar a primeira respiração. Imagine a cena! Ele está sendo comprimido, está preso, precisa de espaço, então o seu instinto inato é o de respirar. É provavelmente a primeira coisa que ele faz por si mesmo, mas como é que ele sabe o que fazer? Por muito tempo tem sido um mistério a maneira que os bebês realizam a sua primeira respiração após a vida em um útero cheio de líquido. Ainda mais porque essa transição do útero para o mundo externo passa por várias mudanças radicais.

Durante o período uterino, o bebê não respira – pelo menos não no sentido usual. Ele recebe todo o oxigênio necessário para as funções do seu organismo através do chamado sistema circulatório fetal, em que a placenta e o cordão umbilical são responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes para o desenvolvimento do feto, bem como pela remoção de produtos residuais (trocas gasosas) [1]. Portanto, o oxigênio chega pelo sangue da mãe e circula do coração para os pulmões do feto, em seguida, para fora do corpo. 

Enquanto isso, o sistema respiratório (vias aéreas, pulmões, etc…) está sendo formado [1]. Além dos pulmões do feto estar inativos para troca de oxigênio, eles estão preenchidos por fluido pulmonar fetal (que difere do fluido amniótico que rodeia o feto no útero). Nesse sentido, para que um bebê possa sobreviver, devem existir três grandes diferenças estruturais que permitam a vida em sua casa temporária (útero). Conforme explica Guliuzza:

“Em primeiro lugar, o bebê deve ter um pulmão substituto – uma tarefa bem difícil, mesmo para brilhantes engenheiros biomédicos. A placenta, um órgão notável, tem uma breve existência, mas cumpre uma miríade de funções vitais − especialmente como o pulmão fetal e rim. Em segundo lugar, o circuito para os pulmões deve ser ignorado, por isso os vasos sanguíneos devem mudar para permitir esse desvio temporário (a nova rota que desvia em torno de um circuito é chamado de derivação). Em terceiro lugar, os vasos sanguíneos não devem apenas conectar a placenta ao bebê, mas também dentro do ponto de ligação para os vasos normais que levam para o coração. O cordão umbilical satisfaz a necessidade de uma ligação placentária-fetal por meio de uma veia de grande diâmetro e duas artérias menores. Dentro do bebê, elas continuam como a veia umbilical e artérias umbilicais” [2].

Antes do nascimento, o corpo do bebê começa a preparar-se para fazer a mudança de um receptor de oxigênio pela placenta para uma respiração pulmonar. Por volta das 35 semanas de gestação, as células alveolares nos pulmões começam a produzir surfactante (líquido que atua nos alvéolos), o que impedirá o colapso dos alvéolos quando o bebê exalar pela primeira vez [1]. Durante o parto, hormônios e outros fatores fazem com que o fluido fetal pare de ser produzido nos pulmões do bebê [3].

À medida que o bebê passa através do canal de parto, o peito é comprimido (as costelas são cartilaginosas nesse momento), forçando a saída de 5 a 10 mililitros de fluido para fora dos pulmões. Quando o bebê emerge, a libertação de pressão no tórax faz com que o ar seja aspirado para dentro dos pulmões. No entanto, a quantidade de ar ainda é insuficiente para preencher os alvéolos; o bebê deve conseguir isso por conta própria [1].

Em 2010, um estudo francês sugeriu que um único gene chamado Teashirt 3 (Tshz3) está presente na zona parafacial do tronco cerebral e é capaz de controlar o desenvolvimento de vários componentes em neurônios presentes nessa área cerebral, essenciais para a respiração no momento do nascimento [4]. Alguns desses componentes, por exemplo, seriam os músculos torácicos do bebê e um tipo de marca-passo no tronco cerebral que geraria um constante ritmo respiratório. Para os autores, a incapacidade de respirar ao nascer está correlacionada à ausência de atividade rítmica; além do mais, sem Tshz3, as células cerebrais responsáveis pelo controle das vias aéreas superiores estariam morrendo dias antes do nascimento. Aqui percebemos o ajuste fino nessas complexas redes neurais que regulam a respiração!

No momento em que o bebê nasce, diversas estruturas e funções têm de ser rapidamente reordenadas. Conforme Guliuzza, “menos de um minuto após o nascimento, os sinais do sistema nervoso do bebê causam fortes estímulos nos músculos do esfíncter [ao redor do cordão umbilical] para fechar a veia umbilical [que transporta o sangue da placenta para o bebê] [...], e também para fechar a artéria pulmonar temporária (esse grande vaso fecha permanentemente ao longo de 2 dias)” [2].

Em 2015, um estudo francês contribuiu para o entendimento dessa transição rápida e complexa [5]. Os autores descobriram o papel de duas proteínas na via de sinalização que fecha esse desvio de sangue do cordão umbilical para o sistema pulmonar do bebê. Além disso, elas são reguladas por oito genes no cromossomo 2. Embora essas proteínas não estejam aparentemente envolvidas no encerramento funcional inicial do canal arterial – uma conexão arterial no feto que direciona o fluxo de sangue para fora da circulação pulmonar –, elas são importantes para o encerramento anatômico completo dentro de 24 horas. 

A falha dessa etapa é uma das principais causas de morte nos partos prematuros, mas é raro em partos normais, afirmam os autores. Isso envolve uma "profunda remodelação das células dentro do antigo lúmen do canal arterial", assim como a cascata de sinalização recruta células epiteliais e novos vasos sanguíneos e outros tecidos em um programa de reconstrução de alta velocidade devem manter para o tempo de vida do recém-nascido, potencialmente, 100 anos ou mais [5].

Os autores não tentam explicar como esse sistema evoluiu. Na verdade, como poderiam? Visto que a seleção natural depende de reprodução, uma falha em quaisquer componentes dessa complexa transição faria o sistema entrar em colapso, e impediria o recém-nascido de passar quaisquer mutações benéficas para a próxima geração. O sistema parece irredutivelmente complexo, uma vez que todas as peças são necessárias no momento do nascimento, e não poderiam ter sido acumuladas gradualmente.

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REFERÊNCIAS:

[1] Samuels M, Samuels N. The new well pregnancy book. New York: Fireside, Simon and Schuster, Inc., 1996.

[2] Guliuzza RJ. Made in His Image: Baby's First Breath. Acts & Facts 2009; 38(12):10-11. Disponível em: https://www.icr.org/article/5044

[3] James A. Baby's First Breath. About Kids Health, 2009. Disponível em: http://www.aboutkidshealth.ca/en/resourcecentres/pregnancybabies/newbornbabies/yournewbornbabysbody/pages/babys-first-breath.aspx

[4] Caubit X, Thoby-Brisson M, Voituron N, Filippi P, Bévengut M, Faralli H, Zanella S, Fortin G, Hilaire G, Fasano L. Teashirt 3 Regulates Development of Neurons Involved in Both Respiratory Rhythm and Airflow Control. J Neurosci. 2010; 30(28):9465-76.

[5] Levet S, Ouarné M, Ciais D, Coutton C, Subileau M, Mallet C, Ricard N, Bidart M, Debillon T, Faravelli F, Rooryck C, Feige JJ, Tillet E, Bailly S. BMP9 and BMP10 are necessary for proper closure of the ductus arteriosus. Proc Natl Acad Sci U S A. 2015; 112(25):E3207-15.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dinossauros eram Herbívoros




Por Everton F. Alves

A Bíblia fala sobre os dinossauros em vários trechos. Porém, vale lembrar que a palavra “dinossauro” não aparece na Bíblia, pois é um termo recente criado em 1841 por Sir Richard Owen a partir da junção de palavras gregas dando o significado de “lagarto terrível”. A Bíblia diz que Deus fez os dinossauros, juntamente com os outros animais terrestres, no sexto dia da semana da Criação (Gênesis 1:20-25, 31).

Originalmente, antes do pecado, todos os animais, incluindo os dinossauros, eram vegetarianos. Gênesis 1:30 declara: “E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir; e assim aconteceu.”. Portanto, de acordo com a cronologia bíblica, sabemos que os dinossauros foram criados há aproximadamente 6000 anos atrás [1].

E o que dizer sobre as unhas e dentes afiados? Esse argumento tem sido utilizado para inferir que eles eram carnívoros. Mas a simples presença de dentes afiados não mostra a forma como um dinossauro se comportava, ou o tipo de alimento que comia. Hoje, muitos animais têm dentes afiados e são basicamente vegetarianos. A panda gigante tem dentes afiados como um carnívoro, mas come somente bambu. Espécies diferentes de morcegos comem fruta, néctar, insetos, pequenos animais e sangue, mas os seus dentes não indicam claramente o que comem.

O Dr. Henry Morris afirma: “Se características como unhas e dentes afiados faziam parte do aspecto original, ou eram recessivas e só se tornaram dominantes mais tarde devido a processos de seleção, ou surgiram através de mutações depois da Maldição, ou o que for exatamente, precisa de mais investigação.” [1: p.78]. 

Depois do Dilúvio (há cerca de 4500 anos), os sobreviventes dentre os animais terrestres, incluindo os dinossauros, saíram da arca e viveram aqui na Terra, juntamente com as pessoas. Por causa do dilúvio, o ecossistema da terra mudou bastante. Mudanças climáticas pós-diluvianas, escassez de alimento, doenças [mutações genéticas rápidas em uma mesma geração devida ação de transpósons] e a ação do homem (caça aos dinossauros), os levaram à extinção. Note que, depois do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem poderia comer da sua carne (Gên. 9:1-7).

Sendo assim, os seres humanos e dinossauros viveram juntos! É claro que a maior parte dos dinossauros era herbívora e a Ciência já comprovou o relato bíblico. Possivelmente, devido à presença do pecado e à escassez de alimentos pós-dilúvio, alguns deles tornaram-se carnívoros.

Em 1994, ao estudar fósseis de fezes de dinossauro, os cientistas foram capazes de determinar a dieta de alguns deles [2]. Em 2011, um estudo norte-americano analisou 90 espécies de dinossauros e afirmou que a maior parte deles era vegetariana (assim como sugere uma análise bíblica) [3]. 

CONCLUSÃO: Isso contraria os filmes que mostram o Tiranossauro Rex como um dinossauro que causa o terror ao rasgar a carne com as suas poderosas mandíbulas. A Bíblia mais uma fez está à frente de seu tempo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Morris JD. The Young Earth. Green Forest, AR: Master Books, 1994.

[2] Lucas SG. Dinosaurs: The Textbook. Dubuque, IA: Wm C. Brown Publishers, 1994, págs. 194–196.

[3] Zanno LE, Makovicky PJ. Herbivorous ecomorphology and specialization patterns in theropod dinosaur evolution. Proc Natl Acad Sci U S A. 2011; 108(1): 232–237. http://www.pnas.org/content/108/1/232

A Serpente do Éden tinha patas




Por Everton F. Alves

A teoria da evolução explica que as cobras evoluíram dos lagartos. Ao longo de milhões de anos, elas teriam perdido as patas porque estas começaram a crescer de forma mais lenta ou por um período de tempo mais curto.[1] Segundo os evolucionistas, ambos, cobras e lagartos, caminhavam em terra e nadavam no oceano (origem marinha).

As patas teriam se tornado cada vez menos úteis à medida que a cobra ia evoluindo. Para fazer essa afirmação, pesquisadores analisaram o fóssil de uma cobra designada Eupodophis descouensi.[1] Esse réptil pré-histórico teria vivido durante o período Cretáceo (correspondente ao período bíblico diluviano), no lugar que hoje é conhecido como Líbano.

Mas ainda não há consenso. Muitas questões ainda deixam os pesquisadores confusos: Por que as cobras atuais não têm patas? Em que fase da evolução elas teriam perdido os membros? Alguns pesquisadores afirmaram que as cobras nunca perderam seus membros. Ao invés disso, teriam sido os mamíferos e as aves que ganharam os membros de forma independente.[2]

Em 2015, a descoberta do primeiro fóssil de uma cobra com quatro patas (origem terrestre) já encontrada está forçando os cientistas a repensar a forma como as cobras teriam evoluído de lagartos.[3] O fóssil de Tetrapodophis amplectus, nome científico da cobra, foi encontrado décadas atrás no Nordeste do Brasil, mas demorou bastante tempo até que os cientistas descobrissem as patas – até porque o material estava em uma coleção particular. O fóssil foi datado da época do Cretáceo inferior (aptiano), de supostos 113-125 milhões de anos atrás (correspondente ao período bíblico diluviano).

Embora os pesquisadores já o estejam considerando um elo de transição entre cobras e lagartos, existe outra hipótese que sequer foi levantada. A Bíblia menciona que no Jardim do Éden havia uma cobra com origem terrestre que possuía patas (ou asas) e esta persuadiu Eva a comer do fruto proibido. Diante do que a cobra (na verdade um médium utilizado pelo anjo caído) havia feito, Deus a amaldiçoou, conforme mencionado em Gênesis 3:14: “Por causa do que você fez você será castigada. Entre todos os animais só você receberá esta maldição: de hoje em diante você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra.”

A Bíblia não fornece detalhes sobre a quantidade de espécies de cobras que tinham patas nem o tempo que levou para que elas perdessem as patas e passassem a rastejar. Todavia, os achados podem, sim, estar relacionados à descoberta de espécies primitivas de cobras que possuíam patas e que perfaziam a fauna original da criação.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERENCIAS:

[1] Houssaye A, Xu F, Helfen L, Buffrénil V, Baumbach T, Tafforeau P. Three-dimensional pelvis and limb anatomy of the Cenomanian hind-limbed snakeEupodophis descouensi (Squamata, Ophidia) revealed by synchrotron-radiation computed laminography. Journal of Vertebrate Paleontology 2011; 31(1):2-7.
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/02724634.2011.539650#.VbFn2qRVj2N

[2] Head JJ, Polly PD. Evolution of the snake body form reveals homoplasy in amniote Hox gene function. Nature. 2015; 520(7545):86-9. 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25539083

[3] Martill DM, Tischlinger H, Longrich NR. A four-legged snake from the Early Cretaceous of Gondwana. Science. 2015; 349(6246):416-9.
http://www.sciencemag.org/content/349/6246/416

[3] Martill DM, Tischlinger H, Longrich NR. A four-legged snake from the Early Cretaceous of Gondwana. Science. 2015; 349(6246):416-9.
http://www.sciencemag.org/content/349/6246/416

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dinossauros e Humanos Conviveram Juntos após o Dilúvio




Por Everton F. Alves

Alguns criacionistas acreditam que os dinossauros foram extintos no dilúvio devido ao fato de a maioria dos fósseis serem encontrados na coluna geológica até o período evolutivo Cretáceo-Terciário (correspondente ao período bíblico diluviano). Mas as evidências apontam para a sobrevivência dos dinos após o dilúvio, como afirma Gênesis 6:19 e 20. Nesse texto, vemos que “todas as espécies” entraram na arca. Possivelmente, alguns dinossauros de pequeno porte e/ou filhotes tenham entrado e permaneceram em estado de hibernação. 

Os capítulos 40 e 41 do livro de Jó descrevem os monstros beemote e leviatã, respectivamente. Algumas traduções atuais da Bíblia deram a eles os nomes de hipopótamo e crocodilo, mas uma análise mais aprofundada revela que os detalhes contidos nas descrições do livro de Jó fazem menção, sem dúvida alguma, aos dinossauros. Isso quer dizer que Jó conviveu com esses animais, cuja maioria era herbívora.

Alguns criacionistas também argumentam que esses capítulos apresentariam uma linguagem poética, portanto, não condizente com características realísticas. Não vou me ater aos fatos, pois não é o objetivo desse texto, mas há um grande perigo teológico em considerar essas descrições como totalmente poéticas, sem base histórica. Para quem quiser saber mais sobre o tema, há uma infinidade de materiais disponíveis na literatura especializada. Mas adianto que, entre todas as descrições magníficas e detalhistas da fisionomia e do comportamento desses animais dadas por Deus a Jó, e que de modo algum diriam respeito a tão singelos animais como o hipopótamo e o crocodilo, uma delas que me chama a atenção é a seguinte: “obra-prima de Deus” (Jó 40:19), a qual sugere que aquele era o maior animal que Deus havia feito.

Na Bíblia, há ainda outra referência importante no período pós-diluviano de uma serpente voadora: as “áspides voadoras” (Isaías 30:6). Isso poderia estar se referindo a um dos pterodáctilos, que são populares como dinossauros voadores, tais como o pteranodonte, o ramforinco ou ornitocheiro [1]. Esse verso menciona, inclusive, vários outros animais conhecidos, tais como leões, víboras, burros, etc. Aparentemente, as serpentes voadoras eram animais tais como os outros, existentes naquela região do mundo e durante aquele tempo. Possivelmente, daí derivaram as lendas de dragões presentes em muitas culturas.

Mas como um amante da ciência e um pesquisador curioso, vou apresentar algumas evidências científicas que jogam por terra a ideia de que todos os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos pelo impacto de um cometa em um evento chamado extinção Cretáceo-Terciário (KT), ou seja, período este condizente com o dilúvio bíblico. Em 2009, um estudo sugeriu que alguns dinossauros não aviários sobreviveram até o Paleoceno e, portanto, a extinção dos dinossauros teria sido gradual [2]. Muitos céticos argumentaram que os fósseis analisados pudessem ter sido reformulados geologicamente, isto é, lavados e arrastados por córregos e rios para fora de seus locais originais e, em seguida, reenterrados em sedimentos muito posteriores.

Em 2012, outro estudo usou um novo método de datação para analisar diretamente uma amostra de osso (não a rocha onde ele foi encontrado) de um dinossauro saurópode (Alamosaurus sanjuanensis) e determinou que esse osso tem 64,8 ± 0,9 milhão de anos, portanto, 700 mil anos mais jovem do que qualquer outro osso de dinossauro conhecido (relativo ao Paleoceno, primeira época do Paleogeno) [3]. A fim de evitar novas alegações de reformulação geológica, os autores confirmaram que as áreas de amostragem dos ossos analisados representaram sistemas geoquímicos fechados a partir do momento da sua mineralização original até o presente.

Ademais, a teoria da extinção dos dinossauros devido ao impacto de um asteroide com a Terra tem sido contestada por cientistas evolucionistas. Em 2009, um estudo sugeriu que o impacto do asteroide (Península de Yucatan) não teve o efeito dramático na diversidade de espécies, como se pensava [4]. Durante escavações na cratera de Chicxulub, na região de El Penon, México, o grupo encontrou registros de 52 espécies em sedimentos abaixo da camada do período do impacto (fronteira KT) e as mesmas 52 em sedimentos acima, ou mais recentes. Segundos os cientistas, “não encontramos sinal de uma única espécie que foi extinta como resultado do impacto de Chicxulub”.

Existem outros artigos publicados que também relatam achados de dinossauros que sobreviveram ao suposto período da extinção KT (ou período exato do dilúvio bíblico universal), no entanto, decidi apresentar apenas as principais evidências científicas. Como vemos, mais uma vez a ciência tem confirmado as narrativas bíblicas pós-diluvianas da sobrevivência de dinossauros, tais como apresentadas em Jó 40:15-24, Jó 41:1-34, Salmo 74:13, Isaías 27:1 e Malaquias 1:3.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIA:

[1] Wellnhofer P, Sibbick J. Pterosaurs: The Illustrated Encyclopedia of Prehistoric Flying Reptiles. New York: Barnes and Noble Books, 1996.

[2] Fassett JE. New geochronologic and stratigraphic evidence confirms the Paleocene age of the dinosaur-bearing Ojo Alamo Sandstone and Animas Formation in the San Juan Basin, New Mexico and Colorado. Palaeontologia Electronica 2009; 12(1):3A:146p. Disponível em: http://palaeo-electronica.org/2009_1/149/149.pdf

[3] Fassett JE, Heaman LM, Simonetti A. Direct U-Pb dating of Cretaceous and Paleocene dinosaur bones, San Juan Basin, New Mexico. Geology. 2012; 40(4):e260-e261. Disponível em: http://geology.gsapubs.org/content/40/4/e260.full

[4] Keller G, Adatte T, Juez AP, Lopez-Oliva JG. New evidence concerning the age and biotic effects of the Chicxulub impact in NE Mexico. Journal of the Geological Society 2009; 166(3):393-411.

Paleobiologia e as descobertas de tecidos moles em dinossauros




Por Everton F. Alves (Web-Book)

A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia, utiliza conceitos e ferramentas desta ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e processos evolutivos dos organismos [1]. Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descobertos tecidos moles - embora os evolucionistas prefiram o termo ‘tecido não resistente’ − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados [2]. Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados a apenas alguns milhares de anos atrás.

Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dr. Mary Schweitzer desafiou as evidências de uma cronologia que infere a 65 milhões anos de idade a extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil um fêmur de Tyrannosaurus rex − ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso [3]. Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos). 

Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que parecia ser hemácias; e outras que pareciam osteócitos - células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum, um meio desconhecido de preservação, que ainda faz os pesquisadores pensar duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), apenas as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal [3]. Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda era indeterminada.

Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar os seus resultados. Segundo a pesquisadora: "Eu tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que dizia os dados, ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: Bem, quais dados convenceriam você? E ele disse: Nenhum” [4: p.37]. 

A melhor maneira dos evolucionistas descartarem esta forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que, Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego disse: “não posso imaginar tecido mole sobreviver milhões de anos” [5]. Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos [6]. Mas, mesmo se os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA [7].

Schwetzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schwetzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, um sítio paleontológico no estado de Montana [8].

Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar uma contaminação e degradação do material - a fim de evitar novamente as críticas sobre contaminação [8]. Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.

Em 2013, Schwetzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros [9, 10]. Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue - pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los de detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação dos tecidos e proteínas.

No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real [11]. Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante 2 anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma maneira? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram 'reconhecível' por dois anos de alguma forma demonstra que estes poderiam durar trinta e cinco milhões de vezes mais?

Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13-17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS) [12]. Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de 8 dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasmem! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.

Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis "velhos". Negativas como essa é o que tem impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando este método de datação, é altamente provável que mostraria uma "idade de radiocarbono" de milhares de anos, e não a de "milhões de anos” como a da previsão evolutiva.

Em, 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA [13]. O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar compreendendo diversas funções histológicas, como por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo ele, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas, o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado e nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.

Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos [14]. Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.

Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos [15]. Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes à do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ajudar a aprender muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleos, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleos.

Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros [16]. Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozóica, Mesozóica e Paleozóica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (7 espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.

Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que, evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos [9, 17]. Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses [18]. 

Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas destas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo que eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de saber a cronologia real dos dinossauros, e a verdade sobre a história da Terra.

Quer saber mais? Acesse o eBook e venha conhecer a assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente

REFERÊNCIAS

[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro. Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.

[2] Morell V. Dino DNA: the hunt and the hype. Science. 1993; 261(5118):160-2.

[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex. Science. 2005; 307(5717):1952-5. 

[4] Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou 
ou https://web.archive.org/web/20121020174529/http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. Schweitzer's Dangerous Discovery. Discover magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms. PLoS One. 2008; 3(7):e2808. 

[7] Wieland C. More confirmation for dinosaur soft tissue and protein. Journal of creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em: http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf

[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis. Science. 2009; 324(5927):626-31. 

[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications. In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.

[10] Schweitzer MH, Zheng W, Cleland TP, Goodwin MB, Boatman E, Theil E, Marcus MA, Fakra SC. A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time. Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.

[11] Smith C. Dinosaur soft tissue. [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em: http://creation.com/dinosaur-soft-tissue

[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe. In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em: http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77

[13] Armitage MH, Anderson KL. Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8. 

[14] CBS Los Angeles. Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil. [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em: http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/

[15] Bertazzo S, Maidment SC, Kallepitis C, Fearn S, Stevens MM, Xie HN. Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens. Nat Commun. 2015; 6:7352.

[16] Thomas B, Nelson V. Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils. Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.
https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117

[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. Protein links T. rex to chickens. [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm

[18] Nielsen-Marsh C. Biomolecules in fossil remains: Multidisciplinary approach to endurance. The Biochemist 2002; 24(3):12-14.


terça-feira, 28 de julho de 2015

O Dilúvio e as Evidências de Águas Subterrâneas




Por Everton F. Alves

Gênesis 7:11 diz: "No dia em que Noé completou seiscentos anos um mês e dezessete dias, precisamente nesse mesmo dia, TODAS AS FONTES DAS GRANDES PROFUNDEZAS JORRARAM, e as comportas do céu se romperam.".

Portanto, a Bíblia diz que primeiro veio água debaixo, e depois água de cima. Mas será que existem evidências que corroboram essa afirmação? Sim, existem evidências técnicas e científicas sobre a origem da água do dilúvio. Em primeiro lugar vamos nos focar nas evidências técnicas. Em 1989, um projeto iniciado na península de Kola, Rússia, perfurou um poço de 12.262km, considerado um dos poços mais profundos já realizados na história. O objetivo era analisar o que havia entre a camada de granito e basalto, mais especificamente na zona intermediária. Eles ficaram surpresos com os achados! Havia água salina e extremamente quente (180 ºC).

Em 1994, outra equipe perfurou um poço na Bavária (Alemanha) e atingiu a profundidade de 9.101km. Eles encontraram água quente e salina com um teor duas vezes maior que as águas de nossos mares aqui na superfície. Como foi parar lá toda essa água salgada? Note que ambos os poços não estavam próximos ao mar, portanto, não teria como as rochas ou as camadas terem prendido água salgada entre elas. Ademais, ambas as profundidades vão muito além de qualquer poço artesiano que captam água de lençóis freáticos. Eles encontraram essa camada de água subterrânea há cerca de 11.500 km de profundidade, com uma espessura de 1 km preenchida por água.

Na busca pela Verdade, baseando-se no relato bíblico e nos achados técnicos de perfuração de poços ultraprofundos, o engenheiro mecânico Dr. Walter Brown, cientista criacionista, propôs em 1980 a Teoria das Hidroplacas atualmente, a teoria mais coerente a respeito do clima na Terra “primitiva” (antes do dilúvio) e de um dilúvio universal que deixou seus rastros no registro fóssil espalhado pelo planeta. De fato, a Bíblia informa de onde veio toda a água do dilúvio. Mas para onde ela foi após o dilúvio? Sabe-se que parte dela está por aí nos oceanos e mares. E a respeito da outra parte? Ao que tudo indica essa outra parte teria voltado ao seu lugar de origem.

Em 2014, um estudo publicado na revista Nature analisou um cristal microscópico de um mineral nunca antes visto em uma rocha terrestre que detém pistas para a presença de uma enorme reserva de água escondida no centro da Terra [1]. A descoberta foi feita a partir de um diamante com peso inferior a um décimo de um grama, encontrado no Brasil. A maioria dos diamantes se formam em profundidades de cerca de 150 a 200 quilômetros, mas diamantes ultraprofundos 'vêm de uma região do manto conhecida como a “zona de transição”, localizada a 410-660 quilômetros abaixo da superfície. Os autores sugerem que a reserva poderia conter o equivalente a todos os oceanos combinados.

Em 2014, outro estudo publicado na revista Science descobriu um vasto reservatório de água a 660 km (400 milhas) abaixo da crosta da Terra, na zona de transição, o suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes [2].

A conclusão é esta: a ciência mesmo atrasada acaba confirmando o relato bíblico.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Pearson DG, Brenker FE, Nestola F, McNeill J, Nasdala L, Hutchison MT, Matveev S, Mather K, Silversmit G, Schmitz S, Vekemans B, Vincze L. Hydrous mantle transition zone indicated by ringwoodite included within diamond. Nature. 2014; 507(7491):221-4. http://www.nature.com/nature/journal/v507/n7491/full/nature13080.html

[2] Schmandt B, Jacobsen SD, Becker TW, Liu Z, Dueker KG. Earth's interior. Dehydration melting at the top of the lower mantle. Science. 2014; 344(6189):1265-8. http://www.sciencemag.org/content/344/6189/1265

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Jesus Cristo é Verdadeiramente Deus



Por Wagner Seijo
1. Seus atributos divinos. Ele é onipotente. “toda a autoridade... no Céu e na Terra” (Mat. 28:18; cf. João 17:2). Ele é onisciente. NEle, diz Paulo, “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col. 2:3). Onipresente: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mat. 28:20); ou(Mat. 18:20).

Possui existência própria: Possui vida em Si mesmo (João 5:26); e João testificou: “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25), deixa claro que nEle a vida é “original, não-emprestada, não-derivada.”

Ele é eterno. Isaías identificou-O como o “Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Miquéias referiu-Se a Ele como Aquele “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq. 5:2). Paulo situa a Sua existência como sendo “antes de todas as coisas” (Col. 1:17) e João declara: “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:2 e 3).

2. Seus poderes divinos e prerrogativas. As obras de Deus são atribuídas a Jesus. Ele é identificado tanto como Criador (João 1:3; Col. 1:16) quanto como Sustentador – “nEle, tudo subsiste” (Col. 1:17; Heb. 1:3). Ele é capaz de ressuscitar os mortos com Sua voz (João 5:28 e 29) e julgará o mundo no final de todas as coisas (Mat. 25:31 e 32). Ele perdoou pecados (Mat. 9:6; Mar. 2:5-7).

3. Seus nomes divinos. Seus nomes revelam Sua natureza divina. Emanuel significa “Deus conosco” (Mat. 1:23). Filho de Deus (Mar. 1:1; Mat. 8:29; cf. Mar. 5:7). O sagrado nome divino do Antigo Testamento, Jeová – ou Yahweh – é aplicado a Jesus. O Senhor dos exércitos assentado em Seu trono (Isa. 6:1 e 3; João 12:41).

4. Seu reconhecimento divino. João retratou a Jesus como o divino Verbo que “Se fez carne” (João 1:1 e 14). Tomé reconheceu o ressurreto Cristo como “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). Paulo referiu-se a Ele como Aquele que “é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Rom. 9:5); o livro de Hebreus identifica-O como Deus e Senhor da Criação (Heb. 1:8 e 10).

5. Seu testemunho pessoal. Jesus identificou-Se a Si próprio como o “EU SOU” (João 8:58), o Deus do Antigo Testamento. Ele Se dirigiu a Deus como “Meu Pai” (João 20:17) em vez de “nosso Pai”. Em Sua declaração: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele deixa claro que era “um em substância” com o Pai, “possuindo os mesmos atributos.”

6. Sua igualdade com Deus Pai acha-se subentendida na fórmula batismal (Mat. 28:19), na bênção apostólica plena (II Cor. 13:13) e em Seus conselhos de despedida (João 14-16). As Escrituras descrevem a Jesus como o resplendor da glória de Deus “e a expressão exata do Seu Ser” (Heb. 1:3). Quando solicitado a revelar a Deus Pai, Jesus replicou: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9).

7. Ele é adorado como Deus. As pessoas adoraram-nO (Mat. 28:17; cf. Luc. 14:33); “todos os anjos de Deus O adorem” (Heb. 1:6). Paulo escreveu: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor” (Filip. 2:10 e 11).

Jesus Cristo é “um em natureza, caráter, propósito” com Deus Pai. Ele é verdadeiramente Deus.

domingo, 26 de julho de 2015

A Construção da Arca de Noé foi Possível ( e a ciência confirma)



Por Everton F. Alves

O registro da construção da arca de Noé em Gênesis 6:14-22 levanta sérias questões nas mentes dos críticos da Bíblia, entre elas: Como essa pequena arca poderia carregar 70 mil animais? Como um navio de madeira flutuaria numa tempestade tão violenta? Por que uma arca retangular ao invés de uma embarcação redonda como os atuais navios?

Baseados na engenharia de construção naval moderna e nos filmes que Hollywood apresenta, muitos céticos argumentam que não se podiam construir embarcações enormes como a de Noé a partir de madeira, mesmo utilizando a tecnologia avançada de hoje. Porém, argumentos como esse apenas exibem ignorância diante dos achados históricos. Isso porque documentos antigos descrevem embarcações de madeira que se aproximavam do tamanho da especificação do Gênesis, fornecendo uma confirmação acerca da capacidade dos povos antigos para a construção naval [1].

Há centenas de relatos diluvianos espalhados pelo mundo, indicando que muitos povos relembram o dilúvio. Há, inclusive, documentos arqueológicos antigos (Épico de Gilgamesh) contendo a descrição técnica da obra de engenharia naval que foi a construção da arca de Noé [2]. São relatos que reescreveram de forma similar a história original da arca, evidenciando uma fonte comum.

Atualmente, engenheiros, programadores e especialistas em animais selvagens já consideram que a arca era suficiente e segura para a tarefa [3]. A arca era na verdade uma estrutura enorme do tamanho de um navio moderno −, com três níveis de convés (Gn 6:16), que triplicavam seu espaço para mais de 45.000 m. Isso é equivalente a 569 vagões de trem.

A arca era feita de um material forte e flexível madeira de Gofer que hoje seria semelhante ao cedro (Gn 6:14). O cedro cede sem quebrar. A carga pesada dava estabilidade à arca. Além do mais, arquitetos navais relatam que um vagão retangular flutuante, como a arca, é o tipo de embarcação mais estável em águas turbulentas. Em 1971, cálculos preliminares foram feitos pelo Dr. Henry Morris sobre a estabilidade da Arca [4]. Em 1977, cálculos adicionais foram realizados por um arquiteto naval, David Collins, que levou em conta as condições climáticas adversas que a Arca teria encontrado. Collins concluiu: “A arca de Noé era extremamente estável, mais estável, na verdade, que os navios modernos” [5: p.86].

Em relação à carga dentro da arca, cientistas acreditam que a embarcação de Noé teria levado mais de 35.000 mil animais individuais, isto é, mais de 70 mil animais ao considerar o casal de cada espécie [6]. Mas vale lembrar que as espécies diferentes dentro de cada espécie teriam surgido somente nos séculos após o dilúvio (note que o surgimento de novas espécies é devido à variação, a partir de material genético já existente e não teria exigido novas informações genéticas, logo, não dá suporte à ideia de evolução) [7].

Portanto, o conceito atual de “espécies” não significa o mesmo que o termo “tipo” na Bíblia. Mas, ainda que fosse, haveria provavelmente cerca de 70 mil tipos diferentes de animais terrestres que teriam de embarcar. Dentre eles, 58 tipos básicos de dinossauros entraram na arca [8, 9]. Sem contar que as espécies marinhas permaneceram no mar. E muito dos animais que embarcaram seriam filhotes em estado de torpor (hibernação) durante o tempo que ficariam na arca. Assim, “com suas funções corporais reduzidas ao mínimo, a carga de seus cuidados teria sido grandemente aliviada” [4].

Em 2013, cientistas da área de Física da Universidade de Leicester calcularam as dimensões relatadas na Bíblia para construção da arca de Noé e descobriram que ela não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança (assim como a proposta original era apenas flutuar durante o dilúvio) devido sua forma retangular, e acomodaria perfeitamente todas as espécies [10].

Os autores ingleses começaram tomando por base as medidas de côvado usadas pelos hebreus e egípcios. Estabeleceram uma média para tentar descobrir com exatidão o quanto ele mediria. Os hebreus adotavam a medida de 44,5 centímetros, enquanto que o dos egípcios tinha 52,3 centímetros. Os pesquisadores adotaram a média, ou seja, 48,2 centímetros. Segundo eles, a arca teria 144,6 metros de comprimento por 14,1 m de altura e 24,1 m de largura (Gn 6:15). Isso seria semelhante ao tamanho dos grandes navios cargueiros que existem hoje, como Ark Royal. Por fim, os cientistas afirmam que: “o que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona” [11].

CONCLUSÃO: mesmo estando continuamente atrasada e cega (por opção), a ciência moderna acaba confirmando o relato bíblico de Gênesis. Confira por si só e verás que o livro de Gênesis é uma fonte de informações científicas precisa e legítima.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui: https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:

[1] Pierce L. The large ships of antiquity. Journal of Creation 2000; 22(3):46-48. http://creation.com/the-large-ships-of-antiquity

[2] Sarfati J. Noah’s Flood and the Gilgamesh Epic. Journal of Creation 2006; 28(4):12-17. http://creation.com/noahs-flood-and-the-gilgamesh-epic

[3] Hong SW, Na SS, Hyun BS, Hong SY, Gong DS, Kang KJ, Suh SH, Lee KH, Je YG. Safety investigation of Noah’s Ark in a seaway. Journal of Creation 1994; 8(1):26–36. http://creation.com/safety-investigation-of-noahs-ark-in-a-…

[4] Morris HM. The Ark of Noah. Creation Research Society Quarterly 1971; 8:142-4.

[5] Collins DH. Was Noah's Ark stable? Creation Research Society Quarterly 1977; 14:83-7.

[6] Whitcomb JC, Morris HM. The Genesis Flood: The Biblical Record and its Scientific Implications. 50th Anniversary Edition. Phillipsburg, NJ: Presbyterian & Reformed Publishing, 2011.
[7] Wieland C. Darwin’s finches: Evidence supporting rapid post-Flood adaptation. Journal of Creation 1992; 14(3):22-23. http://creation.com/darwins-finches

[8] Czerkas SJ, Czerkas SA. Dinosaurs: A Global View. New York: Bdd Promotional Book Co, 1991, pág. 151.

[9] Norell M. Gaffney ES, Dingus L. Discovering Dinosaurs in the American Museum of Natural History. New York: Knopf, 1995. figure 56, págs. 86–87.

[10] Youle O, Raymer K, Jordan B, Morris T. P2_9 The animals float two by two, hurrah! Journal of Physics Special Topics 2013; 12(1):1-2. http://physics.le.ac.uk/…/index.php/pst/article/view/676/475

[11] Entrevista concedida por Thomas Morris. Noah's Ark would have floated...even with 70,000 animals. [Abr. 2014]. Entrevistadora: Sarah Knapton. Science News. The Telegraph, 2014. http://www.telegraph.co.uk/…/Noahs-Ark-would-have-floated..…

Viemos todos de uma mesma mulher!



Por Everton F. Alves

Mais uma evidência de que a Bíblia é uma fonte de informações científicas precisa: Viemos todos de uma mesma mulher! Todos os povos da Terra são uma única família e têm origem comum. Segundo a Bíblia: “Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo [...] assim a morte se espalhou a todos os homens” (Romanos 5:12).
Segundo a ciência: em 1987, um estudo norte-americano liderado pela Dra. Rebecca L. Cann fez uma importante pesquisa sobre DNA mitocondrial que é repassado de uma geração para outra pela parte feminina, e não pela parte masculina [1]. Ela e sua equipe selecionaram 147 pessoas do mundo todo e descobriram que essas pessoas, que não tinham ligação sanguínea nenhuma umas com as outras, tinham o mesmo DNA mitocondrial. Isso significa que todos eles vieram de uma mesma mulher. Esse artigo ficou conhecido como a “Eva mitocondrial”.
No entanto, para os evolucionistas, a Eva mitocondrial tinha vivido entre 100 a 200 mil anos na África [2]. Ademais, eles não acreditam que a Eva mitocondrial fosse a única mulher na face da Terra, naquele momento; ela teria sim coexistido com outras mulheres. Porém, ela teria sido a única mulher que conseguiu produzir uma linhagem direta de descendentes até ao presente momento.
Porém, outros estudos genéticos fizeram uma análise diferente do DNA mitocondrial, calibraram os relógios moleculares e descobriram que a Eva mitocondrial deveria ter vivido há 6.000-6.500 anos atrás [3, 4]. Isso porque, baseando-se no DNA de um antigo czar russo, os investigadores descobriram que talvez o DNA mitocondrial sofra mutações 20 vezes mais rápido do que se pensava [3, 4]. Estudos anteriores indicavam uma mutação a cada 600 gerações (uma a cada 12.000 anos). No entanto, as novas análises encontraram uma mutação a cada 40 gerações (uma a cada 800 anos).
Os criacionistas se rejubilaram com esta descoberta científica, pois reforça o que a Bíblia diz acerca da verdadeira história das origens: “Adão pôs na sua mulher o nome de Eva por ser ela a mãe de todos os seres humanos.” (Gênesis 3:20).
No entanto, os autores enfatizaram que “ninguém pensa que esse é o caso” [2]. É claro que eles não afirmariam ser o caso, uma vez que são doutrinadamente evolucionistas e, acima de tudo, espertos. O contrário faria cessar imediatamente as portas da comunidade científica para eles (financiamento de projetos, publicações de artigos em revistas, etc..).
CONCLUSÃO: a Origem do ser humano se deu por meio de outro ser humano, em uma cronologia que condiz com o relato bíblico de Gênesis.
(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS:
[1] Cann RL, Stoneking M, Wilson AC. Mitochondrial DNA and human evolution. Nature. 1987; 325:31-36.
http://www.nature.com/…/journal/v325/n6099/abs/325031a0.html
[2] Gibbons A. Calibrating the Mitochondrial Clock. Science. 1998; 
279(5347): 28-29. http://www.sciencemag.org/content/279/5347/28.summary
[3] Loewe L, Scherer S. Mitochondrial Eve: the plot thickens. Trends in Ecology & Evolution 1997; 12(11):422-3.
http://www.sciencedirect.com/…/article/pii/S0169534797012044
[4] Parsons TJ, Muniec DS, Sullivan K, Woodyatt N, Alliston-Greiner R, Wilson MR, Berry DL, Holland KA, Weedn VW, Gill P, Holland MM. A high observed substitution rate in the human mitochondrial DNA control region. Nat Genet. 1997; 15(4):363-8.

sábado, 25 de julho de 2015

Descoberto fóssil de serpente com quatro patas


quinta-feira, 23 de julho de 2015

O ser humano está diminuindo por falta de oxigênio!



Por Everton F. Alves

Alguns evolucionistas tendem a acreditar que os seres humanos estão continuamente melhorando, se desenvolvendo, ficando mais inteligentes e mais rápidos. No entanto, cada vez mais as evidências científicas indicam o contrário. O curioso é que a Bíblia, a partir do livro de Gênesis, relata a (in)volução e degeneração humana devido a entrada do pecado no planeta Terra.

A entrada do pecado deu origem não só ao aparecimento de espinhos em plantas, mortes e/ou diminuição de espécies, mas, principalmente, à diminuição de níveis de elementos químicos essenciais para atmosfera como o Oxigênio. A Bíblia afirma que a Terra sempre possuiu oxigênio (a partir do 3º dia da semana da Criação). Antes do dilúvio, o clima era temperado e possuía muito mais oxigênio do que hoje em dia. Isso contribuía para que as espécies de animais e humanos fossem maiores em estatura do que são hoje.

Por outro lado, ainda hoje os evolucionistas acreditam (sem nenhuma evidência) que a Terra primitiva apresentava uma atmosfera redutora, isto é, uma atmosfera sem oxigênio. Essa ideia é baseada no fato de que o oxigênio destrói as moléculas necessárias para a vida. Portanto, segundo o raciocínio evolutivo, não poderia ter existido oxigênio na Terra primitiva. No entanto, evidências contrárias sugerem que a atmosfera terrestre sempre possuiu oxigênio. 

Em 1988, um estudo analisou bolhas de ar microscópicas presas em âmbar (resina fossilizada) por meio de um espectrômetro de massa de quadrupolo, dispositivo que identifica a composição química de uma substância. A análise dos gases nessas bolhas mostrou que a atmosfera da Terra há 67 milhões de anos atrás (correspondendo ao período pós-diluviano) continha 50% mais oxigênio do que os níveis atuais (35% comparado aos atuais 21%) [1]. Em 1991, outro estudo encontrou fluidos presos em âmbar datados de supostos 76-72 milhões de anos atrás com um maior nível de oxigênio (24%) em relação ao encontrado atualmente (21%) [2].

Em 2000, um estudo demonstrou um novo método de cálculo de oxigênio na atmosfera da Terra e confirmou maiores níveis de oxigênio no passado em comparação com os atuais 21%, o que pode ter sido um fator importante no desenvolvimento de insetos gigantes [3]. Em 2009, foram encontrados cristais hematita dentro de rochas sedimentares marinhas preservadas em uma formação de jaspe (vermelho) do Cráton Pilbara, na Austrália. Os autores interpretaram como evidência para a formação dessas rochas em um corpo de água oxigenada há supostos 3,46 bilhões de anos atrás [4].

Em 2010, outro estudo apresentou os resultados de experimentos em que insetos foram expostos a vários níveis de oxigênio atmosférico [5]. Dez das doze variedades de insetos estudados diminuiu em tamanho quando havia pouco oxigênio. Alguns, como as libélulas, cresceram mais rapidamente e tornaram-se maiores em um ambiente enriquecido de oxigênio. Para os autores, esses insetos podem ser representativos daqueles com gigantismos que supostamente viveram no Paleozoico.

As pesquisas apresentadas acima demonstram que a atmosfera que envolvia a terra “primitiva” (período pré e pós-diluviano) era muito diferente do que é hoje. Isso possivelmente forneceu muitas vantagens (estatura e sobrevida) para a vegetação (árvores imensas), grandes insetos, animais de grande porte (dinossauros) e para os seres humanos. Gênesis 5:3 relata que Adão viveu por 930 anos e que em seu tempo havia gigantes (Gênesis 6:4). Em 2010, um livro publicado pelo antropólogo Peter McAllister apresentou pesquisas que sugeriram que os homens de hoje são mais fracos e não seriam páreos para os seus antepassados em uma batalha de força ou velocidade [6]. Além disso, sabe-se que o genoma humano está se deteriorando (diminuindo de tamanho) devido ao acúmulo de mutações deletérias a cada geração [7-9]. 

Nesse sentido, as evidências científicas são claras em demonstrar que tanto o planeta Terra quanto o ser humano estão involuindo (degeneração) ao invés de uma Evolução, como postulado pelo cenário evolutivo. A Bíblia mais uma vez mostra a legitimidade de seu conteúdo científico à frente de seu tempo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui:https://www.widbook.com/ebook/teoria-do-design-inteligente)

REFERÊNCIAS

[1] Berner RA, Landis GP. Gas bubbles in fossil amber as possible indicators of the major gas composition of ancient air. Science. 1988; 239(4846):1406-9.

[2] Bellis D, Wolberg DL. Analysis of gaseous inclusions in fossil resin from a late cretaceous stratigraphic sequence. Global and Planetary Change 1991; 5(1-2):69-82. 

[3] Berner RA, Petsch ST. The Sulfur Cycle and Atmospheric Oxygen. Science. 2000; 282(5393):1426-7. 

[4] Hoashi M, Bevacqua DC, Otake T, Watanabe Y, Hickman AH, Utsunomiya S, Ohmoto H. Primary haematite formation in an oxygenated sea 3.46 billion years ago. Nat Geosci. 2009; 2:301-306.

[5] Harrison JF, Kaiser A, VanderBrooks JM. Atmospheric oxygen level and the evolution of insect body size. Proc Biol Sci. 2010; 277(1690): 1937–1946.

[6] McAllister P. Manthropology: The Science of Why the Modern Male Is Not the Man He Used to Be. New York: St. Martin's Press, 2010.

[7]Lynch M. Rate, molecular spectrum, and consequences of human mutation. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010; 107(3):961-8.

[8] McLean CY, Reno PL, Pollen AA, Bassan AI, Capellini TD, Guenther C, Indjeian VB, Lim X, Menke DB, Schaar BT, Wenger AM, Bejerano G, Kingsley DM. Human-specific loss of regulatory DNA and the evolution of human-specific traits. Nature. 2011; 471(7337):216-9.

[9] Harjunmaa E, Kallonen A, Voutilainen M, Hämäläinen K, Mikkola ML, Jernvall J. On the difficulty of increasing dental complexity. Nature. 2012; 483(7389):324-7.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


Para responder essa pergunta é preciso que analisemos bem aquilo que o texto bíblico nos dá de informações. Vamos lá:

Em primeiro lugar Deus criou homem e mulher e lhes ordenou que se multiplicassem. Assim, fica evidente que eles poderiam ter filhos a partir daquele momento, pois eram fecundos e tinham a bênção de Deus para fazerem sexo e terem filhos: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.27-28).

Adão e Eva tiveram filhos no Jardim do Éden antes do pecado?


No capítulo 1 e 2 de Genesis não temos a menção de que Adão e Eva tiveram filhos. E no capítulo 3 temos a descrição da queda, da entrada do pecado no mundo. Isso parece indicar que eles não tiveram filhos antes da entrada do pecado no mundo. Alguns usam Gn 3. 16 para afirmar que a mulher já tinha tido filhos antes da entrada do pecado no mundo, afirmando que o texto menciona uma comparação das dores da gravidez e parto antes e depois da queda: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos”. Porém, isso é pouco provável, pois Deus apenas diz que multiplicará o sofrimento e as dores, o que não implica em que a mulher já tenha conhecido essas dores antes. Implica apenas em um acentuamento das dores que ela já teria se tivesse filhos.

O fim do capítulo 3 de Gênesis, que narra a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, parece demonstrar claramente que só havia os dois ali. Na sequência temos a informação de que Adão e Eva começaram a multiplicação de sua família já fora do Jardim: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador.” (Gn 4.1)

Outro ponto a favor de que eles não tiveram filhos no Jardim é o pecado. Se eles tivessem um filho antes da entrada do pecado no mundo, não haveria a transmissão da herança do pecado de Adão e Eva a esse filho. Ter um filho antes da entrada do pecado parece contradizer esses textos: (Rm 5. 12, 18; Rm 3. 23).

Assim, Adão e Eva tinham sim a possibilidade de terem filhos antes da queda, porém, o relato bíblico parece apontar para o fato de que eles não tiveram filhos a não ser após a queda e expulsão do Jardim do Éden.

Via Esboçando Ideias

ORIGENS EP12 - Preservar e viver

Em Gênesis 1, Deus forma o homem e a mulher e imediatamente diz a eles: "Frutificai e multiplicai e enchei a terra,e tenham domínio sobre ela". Algumas pessoas pensam que a palavra domínio significa que eles teriam um poder despótico, que poderiam fazer o que quisessem com os animais. Mas não é isso que a palavra domínio significa. Significa cuidar deles. Significa ser responsável por eles. E você coloca esse verso com o verso que está no capítulo 2 de Gênesis e eles explicam um ao outro. "E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar". Primeiro, quando diz jardim aqui esse não é um jardim como o que você pega uma pá e tira as ervas daninhas. Esse é um jardim de pomares é uma floresta, é um habitat cheio de animais, cheio de natureza de todo o tipo; esse é o Jardim do Éden. E Deus diz "eu quero que você vá lá para cuidar e lavrar". Essa não é um boa tradução. Em hebraico as duas palavras são "Shamar" e "Havad" que significa literalmente servir e guardar. Servir e guardar o jardim. Então, nós devemos ser servos. Servir e guardar o jardim. Isso significa que somos servidores, protetores do meio ambiente. Nós não somos regentes déspotas. Somos servos cuidando do nosso ambiente.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Revelações de Plutão

Pastores de Mentirinha - Está Escrito - Ivan Saraiva

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