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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

“Eu Sou Yahweh”


por: Víctor M. Armenteros
Lembro-me de que se tratava de uma frase especial; raramente usada, mas, quando isso acontecia, era revestida de solenidade total. Hoje, quase não é utilizada, mas era comum em minha infância: “Palavra de honra!” Se alguém pretendia estabelecer um compromisso estável, quer fosse no intercâmbio de algum objeto, ou com o objetivo de fortalecer um relacionamento, perguntava: “Palavra de honra?” A resposta era dada com suprema transcendência: “Palavra de honra!” É que existem frases que são perfeitas para concluir uma ideia, um diálogo ou exposição. Quem nunca ficou em profundo silêncio quando um dos pais terminava a reprimenda dizendo: “Não se fala mais nisso!”? Quem nunca sentiu admiração quando um brilhante acadêmico terminou sua exposição com um rotundo: “Tenho dito!”? Quem nunca vibra, até a medula, quando um pregador cheio do Espírito Santo termina o sermão, dizendo: “Amém!”?
Há muitas expressões semelhantes que nos vêm à mente; porém, estou certo de que há uma que a todas supera. Inicialmente, quero explicar como a descobri e o que ela implica. Não faz muito tempo, estávamos com alunos do doutorado em Antigo Testamento, na aula de Crítica Textual. Eu havia pedido a eles que preparassem uma análise das notas massoréticas das perícopes que iam servir de base para as respectivas teses. Um deles trabalhava com Levítico 20, e outro com Ezequiel 20. Para minha surpresa, uma mesma informação massorética aparece nos dois capítulos (Levítico 20:7; Ezequiel 20:5, 20): “Esta expressão aparece 24 vezes no fim de versículos”, dizia a nota. Uma pergunta surgiu em minha mente: Por que era importante para o escriba que essa frase aparecesse ou não no fim de um versículo? Se ele havia contado as ocasiões em que ela estava registrada ou não, certamente não deve ter sido por mero impulso estatístico. Que mensagem ele queria transmitir para nós?
Esta é a frase: “Eu sou o Senhor (Yahweh), o Deus de vocês.” Aparece 34 vezes em 33 versos do Antigo Testamento. E, como dizia a nota massorética, 24 vezes no fim do verso. No início, aparece em Levítico 11:44; 25:38; 26:13; Números 15:41; Juízes 6:10; Ezequiel 20:19; Joel 3:17. No meio do verso, em Êxodo 6:7; Levítico 19:36; 20:24. No fim, em Êxodo 16:12; Levítico 18:2, 4, 30; 19:2-4;, 10, 25, 31, 34; 20:7; 23:22, 43; 24:22; 25:17, 55; 26:1; Números 10:10; 15:41; Deuteronômio 29:5; Ezequiel 20:5, 7, 20.

Frase especial
Diferentemente de outros idiomas, na língua hebraica existem orações sem verbo explícito. São as chamadas orações nominais. No original, a frase que estamos considerando diz algo como: “Eu, Yahweh, seu Deus”. As orações nominais têm várias funções, entre as quais estão as seguintes: 1) identificar e 2) mostrar as qualidades de alguém. Observe a referida frase. Primeiramente, ela mostra a identificação: “Eu sou Yahweh”; depois, algo que O qualifica: “Sou o seu Deus.”
Yahweh é Deus com nome próprio. E que nome! A raiz da qual é derivado está relacionada com “ser”, “existir” ou “estar”. Ou seja, Deus é. Representa a essência do Universo. Tudo gira ao redor de Sua natureza, que é amor. Cada pequeno detalhe na rota dos astros, no desabrochar de uma flor, no voo da mariposa, nos fala de Sua essência. Deus existe. É um Deus vivo!
Há muitos deuses sem vida. As figuras de pedra ou madeira que representavam os panteões da antiguidade eram simplesmente pedra ou madeira, nada mais que isso. Os deuses da atualidade, de níquel ou plástico que parecem ter plenitude continuam sendo, à semelhança daqueles, níquel e plástico. Então, adorar a Moloque-Baal podia implicar a morte do primogênito. Hoje, adorar a Mamom pode implicar morte existencial da família. Porém, com Yahweh é diferente. A confiança nEle produz alegria, vida, segurança, plenitude. Somente recebemos e, em troca, não sacrificamos ninguém.
Deus está. Os deuses do Mediterrâneo viviam além das nuvens, afastados da companhia humana. Em contraste, Yahweh aprecia estar ao nosso lado. A História comprova: Ele abriu as águas do Mar Vermelho, em uma nuvem guiou Seu povo durante o dia, no deserto, e numa coluna de fogo, durante a noite fria. Venceu inimigos, realizou maravilhas. Deus está e estará. Digo “estará” porque a maneira pela qual o nome Yahweh é escrito implica que essa natureza não cessou, mas continua e continuará. Yahweh estará sempre conosco e, por isso, temos identidade, temos vida. Ele jamais faltará.
Analisemos a qualidade que O torna vivencial: “Sou o seu Deus”. Caso não houvesse dito “seu”, que diferença faria? É indubitável que é Deus, transcendente. Porém, ao dizer “seu Deus”, Ele nos torna possuidores dEle. Podemos possuir Deus? Evidentemente, não no sentido de tê-Lo sob controle. Contudo, podemos ter com Ele uma relação “nossa”. Ele aprecia relacionamentos. No Antigo Testamento, em 117 ocasiões é mencionada a expressão “o seu Deus” e, 267 vezes, a expressão “teu Deus”. É simples explicar: Deus Se alegra de que tenhamos relacionamento com Ele. Por essa razão, talvez, a metáfora que mais aproxima o vínculo de Yahweh com Seu povo seja o casamento. Além disso, é também um relacionamento individual – “teu Deus” – que gera relacionamento coletivo – “o Deus de vocês”.
“Eu sou Yahweh, o seu Deus” é uma frase estupenda que fala de grandeza e proximidade, de poder e carinho, de identidade e fraternidade. Devemos ter isso em mente porque, como cristãos, às vezes, temos crises individuais e coletivas.

Na História
Viver no deserto tem suas dificuldades. Os israelitas perceberam isso em sua trajetória pela península do Sinai e, por isso, murmuraram. Eles desejaram as panelas egípcias com carne e pão. Êxodo 16 registra esse momento de maneira sintética, mas bem descritiva. Em meio ao fragor das queixas, Deus lhes prometeu que teriam o alimento que desejavam. Assim, cumpria Seu compromisso implícito na frase: “Eu sou Yahweh, o seu Deus”. No dia seguinte, o povo teve codornizes para comer, algo incomum, mas não extraordinário; e uma substância fina, algo impensado e sumamente extraordinário. O maná acompanhou o povo durante 40 anos (Levítico 16:35). Yahweh Se encarregou de realizar um milagre cada dia da semana, durante décadas, porque era seu Deus, não um Deus alheio nem ausente em relação às necessidades do Seu povo.
Yahweh participa da história deste mundo. Sua transcendência não está em conflito com a proximidade. Ele não desvia de nós o olhar nem nos abandona ao léu da própria sorte. Está presente na trajetória da vida, como a bússola que nos guia à meta da redenção, como a força que nos impulsiona a cada instante, apesar dos perigos deste mundo cheio de adversidades. O êxodo se transformou em um marco para os filhos de Israel e não deixa de ser um símbolo da humanidade. Andamos errantes, até mesmo queixosos, porém não andamos sozinhos, porque Yahweh é nosso Deus. Muitas vezes perguntaremos: “O que é isto [maná]“? Ele nos responderá: “Prove-o.” Então, compreenderemos que Ele aprecia compensar, com dulçor, a amargura deste mundo caído, que nos presenteia coisas preciosas, apesar das nossas imperfeições.

Nas festas
Os capítulos 18-20 de Levítico são espetaculares. Eles falam de santificação e selam cada bloco com a frase: “Eu sou Yahweh, o seu Deus”. Levítico foge da sacralidade, do mágico e totêmico, e ensina santidade, o vivencial e relacional. Não pretende que apenas os levitas fossem santos, mas cada um dos integrantes desse povo. Esse processo de fazer com que todos formem um povo escolhido, com uma missão de glória, mescla princípios e normas, liturgia e cotidianidade. Para Yahweh, o atemporal e universal (princípios) convive com o temporal e contextualizado (normas). Todo momento da vida deve ser santo. Não é muito fácil entender por que nossa mentalidade helênica costuma separar tempos e espaços. Porém, temos que compreender que não há momentos religiosos e momentos profanos. Cada piscada de olhos, a respiração, o pensamento e a ação perfazem um todo. Não devem existir dissonâncias.
Nesses capítulos, as cadeias de mandatos e promessas terminam com muitos: “Eu sou Yahweh, o seu Deus.” O povo era espiritualmente analfabeto e precisava com frequência ser lembrado de que o segredo está no relacionamento com Deus, que superava até mesmo os relacionamentos mais íntimos da vida humana. Frequentemente os textos relembram que o povo devia ser santo, porque Deus é santo. O relacionamento dEle com Seu povo não estanca, mas existe em transferência; ou seja, somos veículos de comunicação. Somos especiais porque nosso Deus é especial.
Se unirmos esse conceito a Números 10:10: “Também em seus dias festivos, nas festas fixas e no primeiro dia de cada mês, vocês deverão tocar as cornetas por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão, e elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”, concluiremos que Deus deseja esse relacionamento na intensidade dos momentos excepcionais e coletivos, assim como na calma das ocasiões rotineiras e individuais. Há festas para ser santificadas. Trilhar o caminho da plenitude deve ser uma verdadeira festa.
O pós-modernismo nos dá uma oportunidade: relacionamentos. O mundo globalizou-se e cada dia existem maiores conexões. As pessoas desejam relacionamentos verdadeiros, relacionamentos pessoais que preencham seu vazio. Hoje, Yahweh novamente repete que é nosso Deus, que deseja nos tornar especiais, que Sua ligação não é interrompida; está sempre em sintonia. Devemos voltar a compreender que o chamado à santidade não é apenas para alguns (levitas ou profissionais da religião), mas para todos e cada um dos seres deste mundo. Nós somos agentes dessa mensagem de desejos a ser satisfeitos. Devemos lembrar que Deus assina Seus documentos circulares e pessoais com um afetuoso: “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês.”

Lembranças do passado
Ezequiel 20:5, 7, 19, 20 retoma a frase, porque é costume dos profetas escritores voltar ao Pentateuco e ver os marcos que assinalam o caminho da religiosidade. A lembrança das lições do passado envolve dimensionalidade (Yahweh participou da História e Se oferece para continuar fazendo isso no futuro), permanência (o relacionamento com Yahweh não é pontual, mas contínuo) e perspectiva (o vínculo com Yahweh é progressivo, não estático).
Nesses textos, assegura-se essa lembrança com a afirmação dos sábados. No dia de encontro, outros encontros são lembrados e são desejados novos encontros, porque Deus Se compraz em Se encontrar com o homem. Desde os passeios pelo Éden, Ele caminha conosco. É suficiente recordarmos as idas e vindas de Abraão, a jornada no deserto, a peregrinação dos profetas, os itinerários de Jesus. Yahweh é um Deus dinâmico e apenas devemos exercitar a memória para perceber isso.
As mensagens do cotidiano e do excepcional se misturam para fortalecer uma ideia: Não há tempo sem Yahweh e tempo com Yahweh. Todo o tempo pertence a Ele. Vivemos em uma época de dissonância entre o “religioso” e o “secular”. Temos dividido os espaços, designando o particular a um e o público a outro; porém essa não é a realidade bíblica. Não existe “às vezes” no “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês”. Talvez, necessitemos um dia entre sete para ter consciência disso, para desfrutar Sua presença, de tal maneira que desejemos viver continuamente nesse estado de santidade.

Cordão azul
Uma das mais curiosas normas do Pentateuco é a santidade e está relacionada a uma marca de roupa. Hoje, no fascínio pelo esporte, vê-se multidões vestindo as cores de suas equipes. São as cores dessas multidões, as da tribo que assimilam. Em Números 15:37-41, Deus Se adiantou a qualquer tendência da moda e propôs que Seu povo colocasse borlas e um cordão azul nas extremidades de suas roupas. O objetivo era simbólico, ou seja, o de lembrar quem eram e não se detivessem para olhar ou pensar em nada que os separasse do relacionamento com Yahweh. Não precisamos colocar tal adorno em nossa roupa, mas precisamos de pedacinhos do Céu em nossa vida. Devemos lembrar quem somos e não nos determos a olhar nem pensar sobre o que é inútil, e que nos afasta da existência plena.
O texto termina de maneira magistral: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que os trouxe do Egito para ser o Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o seu Deus.” Esse é um cordão púrpura para todo cristão. Deus começa conosco. Participa das histórias de nossa vida, libertando-nos de todo tipo de escravidão porque é nosso Deus. Ele termina conosco. Quem é como Ele? Aonde podemos encontrar tanto interesse, carinho, compromisso, tanta vida? Tenho bem claro o fato de que, se eu tivesse sido um massoreta, teria escrito que cada um desses versos esconde uma fascinante mensagem vivificante, santificadora.
Estou mais do que seguro de que, caso Deus nos estivesse propondo esta reflexão, olharia em nossos olhos e sussurraria com um sorriso: “Eu sou Yahweh, o Deus de vocês.”

Víctor M. Armenteros é vice-reitor acadêmico da Universidade Adventista del Plata, Argentina
Fonte: Revista Ministério, julho/agosto 2013, pp. 12-14


“Não as Impeçam”


por: Graciela de Hein
Talvez se chamasse Maria, ou José; talvez fosse menino ou menina. Na realidade, não sei. Tudo o que quase posso garantir é que, silenciosa e respeitosamente, mantinha os olhinhos fitos em Jesus, observava tudo o que o “Amigo das crianças” fazia e dizia. Não tenho dúvida de que estava feliz, ao se achar tão perto de Jesus, o amado Mestre.
Subitamente, ouviu seu nome ser chamado. Com a face corada e sorridente, correu até Jesus, enquanto todas as demais crianças se aproximavam para ver o que aconteceria. Tomando aquela criança no colo, disse o Mestre a Seus ouvintes: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus” (Mateus 18:3).
Acaso, pode você imaginar como, depois de ouvir essas palavras, os pequeninos ouvintes de Jesus intensificaram seu amor por Ele? Jesus era seu herói! Certa ocasião, contrariando a atitude dos discípulos, que consideravam estorvo a aproximação das crianças, o Mestre afirmou: “Deixem vir a Mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas” (Marcos 10:14). Que palavras maravilhosas e amáveis! Desde então, nada mudou. Ele ainda nos diz: “Não as impeçam.”

Modelo para hoje
O Salvador compreendia os cuidados e os fardos daquelas mães que se esforçavam para educar os filhos de acordo com a Palavra de Deus. Ele havia ouvido as orações delas e as havia atraído à Sua presença. Ao longo de Seu ministério terrestre, Jesus dedicou tempo para ministrar às crianças. Não apenas as observava enquanto brincavam, mas, de alguma forma, envolvia-Se com elas. De acordo com Ellen G. White, “Cristo observava as crianças brincando e, muitas vezes, expressava Sua aprovação quando elas obtinham uma inocente vitória sobre algo que haviam decidido fazer. Cantava para as crianças em palavras suaves e venturosas. Elas sabiam que Ele as amava. Nunca franzia a testa para elas. Participava das alegrias e tristezas infantis. Muitas vezes, Ele colhia flores e, depois de realçar sua beleza para as crianças, deixava-as com elas, como presente. Ele criou as flores, e gostava de realçar-lhes a beleza” (Exaltai-O! [MM, 1992, p. 91).
“Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir ter com Ele, falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos – aos oficiais da igreja, aos pastores, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e nos ordena: ‘Deixem vir a Mim as crianças’, como se quisesse dizer: Elas virão, se vocês não as impedirem” (O Desejado de Todas as Nações, p. 517).
Sim, Jesus estava sempre de braços abertos para receber crianças. Como igreja, devemos imitar Sua atitude e deixar que elas venham até Ele. Uma das maneiras pelas quais podemos possibilitar esse encontro é dedicar para elas um momento especial no culto de adoração.

Voto
Com o objetivo de facilitar a implantação dessa prática e aprimorá-la, a Divisão Sul-Americana tomou um voto cuja lembrança é oportuna. Os termos desse voto são os seguintes:
Que é adoração infantil? Adoração infantil é um momento do culto no qual as crianças têm participação especial e recebem adequado alimento espiritual.
Por que é importante? Pelo fato de fornecer à criança o senso de inclusão no programa do culto. Valoriza e reconhece a criança como participante da adoração. Ajuda para que ela cresça com a ideia de que o culto é uma experiência agradável. Contribui para seu ensinamento, crescimento espiritual, compromisso com a igreja e o desenvolvimento do correto sentido de adoração.
Quem coordena? A execução do programa está sob a responsabilidade dos coordenadores do Ministério da Criança da igreja local, tendo a supervisão do pastor ou do ancião.
Quando ocorre? O momento da adoração infantil está inserido no espaço do culto divino.
Qual é o tempo de duração? Entre cinco e sete minutos. Esse tempo é suficiente. Mais do que isso prejudica o aprendizado, porque o tempo de concentração das crianças é curto.
O que fazer? O momento da adoração infantil não se limita à narração de histórias, bíblicas ou não. Podem ser incluídas outras atividades como testemunho de uma criança, sobre gratidão ou oração respondida. Apresentação musical e dedicação de bebês também podem ser realizadas. É bom lembrar que, no caso de se usar representações, essas devem ser curtas e com narração.
O que não fazer? Uso de contos irreais, lendas, histórias seculares que envolvam fantasia, ficção ou terror, marionetes, ilustrações contrárias à filosofia cristã, coisas que não promovam a reverência e o sentido de adoração.
Importante! É aconselhável ler um texto bíblico para iniciar ou terminar a história, considerando a importância da Bíblia na adoração. Que sejam usadas palavras simples, adequadas à idade. Jamais usar gírias ou jargões seculares, nem saudações barulhentas que comprometam a reverência. O momento infantil deve terminar sempre com apelo (às crianças) e oração.
Quem dirige? Os coordenadores do Ministério da Criança local podem liderar esse momento, ou convidar qualquer pessoa habilitada, que se comunique bem com as crianças para fazê-lo. Pode ser também o pastor ou um ancião.
Como fazer? Caso seja possível, é importante saber com antecedência o tema do sermão, para que a história infantil seja relacionada a ele. Também é indispensável que os participantes da adoração infantil saibam com tempo suficiente qual será a responsabilidade de cada um e os materiais que serão utilizados. Pode ser necessário que outras pessoas ajudem na manutenção da reverência. À semelhança de qualquer outra coisa que seja feita na igreja, tudo deve ser conduzido com ordem e precisão, em concordância com a liderança local.
Finalmente, é maravilhoso saber que “o obreiro cristão pode ser o instrumento de Cristo em atrair as crianças para o Salvador. Com sabedoria e tato, ele pode ligá-las ao próprio coração, dar-lhes ânimo e esperança, e por meio da graça de Cristo transformar-lhes o caráter, para que delas se possa dizer: ‘Dos tais é o reino de Deus’” (Ibid.).

Graciela de Hein é diretora dos Ministérios da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana
Fonte: Revista Ministério, julho/agosto 2013, pp. 8-9

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Louvor Congregacional

Louvor Congregacional

Somente Deus deve ser adorado e exaltado
É preciso primeiro aprender na Terra a louvar o Criador dos céus e da Terra para depois louvá-Lo no Céu. Quando o tema é o ministério da música, há sempre muitas ideias e sugestões humanas, de acordo com a cultura de cada cantor ou músico. Mas nós queremos algo mais, ou seja: o “Assim diz o Senhor”, baseado na Bíblia e no Espírito de Profecia. Portanto, quais são os princípios que devem pautar o louvor congregacional?
1.   Ore antes de começar o louvor. É imprescindível começar o louvor congregacional com uma prece, buscando a presença de Deus e dos Seus magníficos anjos. Devemos almejar não somente a companhia de Deus, mas também Sua aprovação para todo “sacrifício vivo” a ser oferecido ao Seu poderoso e excelso nome.
Orar foi o primeiro ato do rei Salomão, antes da consagração do templo (2Cr 7:1). A oração deve incluir músicos, cantores e congregação. Deus deve reinar soberanamente em cada coração. Na igreja, todos devem participar do que normalmente chamamos de “serviço de cânticos”. Qual é a razão?
“Raramente deve o canto ser feito por uns poucos. A aptidão de cantar é um talento que exerce influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glória de Seu nome” (Ellen G. White, Evangelismo, p.504).

2.   Prepare os músicos e as músicas. “Organizem um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos quiserem se unam a eles” (Ibid., p.506).
Ensaiar e se preparar é ter o temor do Senhor de forma prática. Temos nós oferecido o melhor para Deus? Na época de Salomão, o ministério da música era composto por cento e vinte sacerdotes que, “em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem e render-Lhe graças” (2Cr 5:13). Na ocasião, havia famílias inteiras no “ministério da casa de Deus” (2Cr 25:1, 2, 6, 7). Era um ministério organizado, respeitoso e espiritual, com uma escala de responsáveis pela música na casa de Deus. “Os que cantam devem se esforçar para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus” (Ibid., p.506).

3.   Os hinos devem confirmar a mensagem pregada. Pregadores e cantores precisam se entender nesse assunto. Isso pode ser resolvido com um bom diálogo, antes da pregação. Deve haver harmonia entre a mensagem do pregador e a mensagem musical.
4.   Não deve haver exibições teatrais. Alguns de nossos cantores se valem de um recurso chamado melisma. Trata-se de um fragmento melódico ou um grupo de notas baseadas numa sílaba. Trocando em miúdos, nada mais é do que um meio de atrair a atenção dos ouvintes para o cantor e não para o louvor. É um tipo de exibição de recursos vocais, dotes e extensão musical, ou coisas do gênero. Para alguns especialistas, são “firulas” musicais vindas do mundo do rap, black, soul e blues americano, em especial.
“Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor” (Ibid., p.510). O centro da adoração ou do louvor não é o instrumento musical nem o músico, mas Deus.
5.   Cante com a roupa também. Os cantores podem apresentar a melhor performance musical possível, mas, se a indumentária chamar a atenção demasiadamente para eles, isso é um ruído na adoração, o qual ofusca o brilho do louvor congregacional.
O louvor perfeito apresenta uma mensagem integrada com todo o nosso ser: espírito, alma, e corpo (1Ts 5:23). “O nosso exterior deve caracterizar-se em todos os seus aspectos pelo asseio, modéstia e pureza” (Ibid., p.312). Ou seja, devemos nos apresentar diante de Deus com roupas limpas, asseadas, simples, sem extravagância ou luxo; e que cubram muito bem as chamadas partes sensuais do corpo. Agindo assim, nosso Deus será louvado e exaltado. O louvor será integral.
6.   Trabalhe em sintonia com a equipe de sonoplastia e de multimídia. Para que não haja desencontros na hora do louvor congregacional, é preciso que as equipes de louvor, sonoplastia e multimídia cheguem bem antes do início da reunião. Quem chega cedo à igreja, contribui para criar um ambiente positivo. Diz Jeremias 48:10: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!”. Façamos sempre o melhor para agradar a Deus, levando em conta a ótica bíblica. Não nos esqueçamos de que “nossos” dons são temporariamente emprestados.
Escrito por Otimar Gonçalvez, extraído da Revista Adventista de Julho de 2009


sábado, 30 de março de 2013

Louvor “Tapa Buraco”



por: Pr. Isaac Malheiros
Você teria coragem de dizer ao pastor da sua igreja “vai pregando aí enquanto eu ligo o projetor para cantar com a congregação“, ou “vai pregando aí até o fulano chegar“, ou “comece a pregar logo pra ver se o pessoal para de conversar“?
Com certeza não. O sermão é um momento especial, e nunca o usaríamos para preencher o tempo ou distrair o pessoal. Mas o louvor congregacional…
Certa vez, estava em um culto de domingo à noite em uma grande igreja. Haveria uma apresentação de um famoso grupo musical, de modo que o templo já estava lotado com vinte minutos de antecedência. A conversa cada vez aumentava mais, e isso incomodou muito ao pastor daquela igreja. Um tanto irritado pelo barulho da congregação, ele chamou os músicos e ordenou: “Comecem a cantar com a congregação pra ver se eles se calam!” A mensagem subliminar transmitida por esse tipo de comportamento é a seguinte: “A letra do hino não importa, a melodia do hino não importa. Na realidade o próprio hino não tem importância alguma, pois o culto ainda nem começou.”

A parte do documento votado pela Divisão Sul-Americana (Filosofia Adventista da Música) relacionada ao Louvor Congregacional estabelece:

1.Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.
2. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.)

Sejamos sinceros: em nossos cultos e eventos, frequentemente usamos musica para tapar buracos e “encher lingüiça”. E normalmente é a musica congregacional, mas esse é um costume prejudicial. Precisamos dar ao louvor congregacional um lugar especial em nossos cultos de adoração. Ela não pode ser usada para preencher espaços vazios, ou ocupar a congregação enquanto não começa algum programa. [1]

Algumas comunidades possuem um “momento de louvor” antes de começar o culto. Cantam-se três ou quatro hinos (que não têm a menor relação temática entre si [2]) e então alguém diz: “Vamos fazer uma oração para iniciar o nosso culto.” Curioso…. Quer dizer então que o louvor congregacional não valeu nada? Foi tudo um passatempo? Já não estávamos cultuando a Deus?
A inteligência da congregação muitas vezes é subestimada quando usamos hinos para preencher tempo, para cobrir falhas de outras pessoas ou para distrair a congregação. Se não valorizarmos o canto congregacional, planejando-o com sabedoria, estaremos cada vez mais perto do modo levítico de “adorar por procuração”. As pessoas estarão em nossas reuniões mais para assistir algo do que para oferecer algo a Deus. Manteremos a congregação no átrio externo, enquanto apenas uns poucos privilegiados entram no Santo dos santos!
“Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.

Dê prioridade ao essencial
O “normal” em nossos cultos é sacrificar o louvor congregacional em benefício de qualquer coisa. Quando o tempo está escasso, cortam-se hinos. Mas há um universo de frivolidades que são quase intocáveis: apresentação dos componentes da plataforma, anúncios (apesar do boletim), promoções de departamentos, leituras intermináveis de atas (existem alternativas para isso: boletins, murais, etc) e outras coisas.
Num culto de Adoração (preste atenção ao nome) é inadmissível diminuir o momento de louvor. Ou então mudamos o nome da reunião…
Pense: das 2 horas que ficamos na igreja durante a Adoração, o que é realmente “de adoração” em nosso culto? Em alguns cultos, apenas as orações são os elementos de adoração (cerca de 5 minutos!). Se precisar, corte os anúncios, corte a promoção do departamento, e a bajulação ao pregador, mas não toque no momento precioso de adoração ao rei do Universo. [3]

Por que temos esses hábitos?
Essa cultura do louvor “tapa-buraco” é alimentada por vários fatores, mas creio que existem alguns que se destacam:
1) Lideres que não louvam. A participação dos líderes na adoração é muito importante. Os pastores, anciãos, diáconos, diretores e todos os outros devem ser exemplos para os adoradores, cantando, orando, ouvindo respeitosamente a apresentação musical e o sermão. O que temos observado é que os líderes e dirigentes aproveitam os momentos musicais para resolver problemas, revisar o sermão, conversar, fazer anotações ou simplesmente ficar andando de um lado para o outro no templo. Alguns minutos de planejamento durante a semana e tudo isso seria evitado. A impressão que se tem é que o único momento em que todos devem estar atentos é o sermão, o resto é mera enrolação.
2) Músicos não valorizam o louvor congregacional. Dificilmente você vai conseguir reunir um grupo de cantores e instrumentistas adventistas para ensaiarem hinos e cânticos congregacionais. A explicação é simples: isso não faz parte da nossa “cultura”!
Conseguimos reunir um grupo para ensaiar quartetos, conjuntos e corais, mas hinos e música congregacional… isso sempre foi feito de última hora. Devemos reconhecer: louvamos pouco, louvamos de improviso e louvamos mal… [4]
Mas esse comportamento é contrário à Filosofia Adventista de Música, à revelação dada a Ellen White e à Bíblia. O Louvor Congregacional é a parte musical mais importante de nossos cultos, mas não dedicamos nada a ele. Em suma, é mais que uma questão de costume: é um costume pecaminoso.
Os músicos devem aprender a valorizar o ministério que Deus os confiou. Portanto, nada de cantar para passar tempo, ou para distrair a congregação. O culto não é picadeiro, você não é animador de auditório, nem mestre de cerimônias, muito menos atração circense “enquanto o culto não começa”!
“Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.”- Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 144

Notas:
[1] Isso de forma alguma é culto racional (Rm 12:1). É irracional, mesmo sem emocionalismo, línguas estranhas, êxtases e outros elementos que usamos para rotular o culto irracional.
[2] Normalmente os hinos são precedidos pela pergunta-chavão “alguma escolha?” Falta planejamento. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
[3] Alguns pregadores deveriam pensar seriamente em cortar partes do sermão, seguindo os claros e específicos conselhos de Ellen White.
[4] Os cd`s de louvor congregacional apenas facilitaram o “trabalho” dos ociosos. Agora, nem cantar de improviso é mais necessário: o cd canta no lugar da congregação.

Fonte: Adoração Adventista

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Serviço de Cânticos Expressivo – Parte II




Motivos para Cantar

Cantar acalma, melhora a circulação sanguínea e a respiração. Também desperta os pensamentos para a mensagem que está sendo cantada, levando gradualmente as inquietudes seculares para fora do ambiente da igreja, e o terreno do coração é preparado para a semente da Verdade que vai ser lançada na pregação da Palavra de Deus. Feliz a igreja que começa seus serviços religiosos adorando e louvando a Deus com cânticos!

Nos cultos do templo Deus está presente. Ele é a pessoa mais importante no auditório. Nos Salmos 68: 24, 25, e 63: 2, 3, lemos que no momento do louvor instrumental e vocal Deus entra no templo onde o povo O contempla em Seu poder e glória. A consciência de que nosso cântico é para Ele em primeiro lugar é muito solene.

O grupo de dirigentes dos cânticos na igreja, deve tomar tempo para reunir-se a fim de orar, elaborar e ensaiar os Serviços de Cânticos. O louvor cantado pela congregação é considerado uma fonte de energia espiritual assim como a pregação da Palavra e as orações. Jamais fazer um Serviço de Cânticos de improviso ou despreparado. Deus é Altíssimo, como vamos conduzir a congregação para apresentar diante dEle, em Sua Casa, um louvor pobre, inexpressivo, desanimado e sem significado especial? Seria uma falta de consideração e respeito para com Deus e Sua igreja.

Quantas pessoas se reaproximam do Salvador pela força da melodia e da mensagem de um hino há muito esquecido, ou recebem força espiritual ao serem atacadas pela tentação, ou ainda recebem conforto e paz em meio às aflições da vida. Por isso nosso dever é incentivar a igreja para que cante mais, não só nos cultos corporativos, mas em seus lares junto com a família, amigos, e mesmo a sós. Somos ensinados pela Palavra de Deus e pelo Espírito de Profecia que devemos usar os cânticos sempre. Observe:

“Ensinem e animem-se mutuamente com salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3:16). “Está contente? Cante!” (Tiago 5:13).

“Falando entre vós em salmos e hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração”. (Efésios 5: 19)

“Agrada a Deus que o Seu povo cante alegremente” (Salmos 147:1).

“Estou preparado para cantar e louvar com instrumentos” (Salmos 108:1-3).

“Ofereçam sacrifícios de louvor e relatem Suas obras com júbilo” (Salmos 107:22).

“Que vossa conversação, vossa música, vossos hinos, tudo louve Aquele que tanto fez por nós. Louvai a Deus aqui, e então estareis preparados para vos reunirdes ao coro celestial, quando entrardes na cidade de Deus”. (O Cuidado de Deus, 45).

“Caso houvesse muito mais louvor ao Senhor, e muito menos repetição de desânimos, muito mais vitórias seriam obtidas”. (Evangelismo, 499)

Entre as várias idéias para elaborar, embelezar e dinamizar os Serviços de Cânticos apresentamos as que seguem, com o exemplo de um hino que se adapta bem à cada modalidade. Descubra outros! Crie outras opções compatíveis com o culto de adoração!

Dinâmicas para o Serviço de Cânticos

O grupo de dirigentes poderá cantar a três ou quatro vozes alguns dos hinos, especialmente quando forem cantar as estrofes e a congregação o coro. Hino 35, Tu, És Fiel Senhor. Pode-se cantá-lo todo ou parte dele à Capela.
Pode-se pedir que os homens cantem a primeira frase e as mulheres a segunda, e algumas frases finais juntos. Hino 408, Dá-me Tua Paz.
Cantar bem suave as estrofes e bem forte o coro. Hino 240 – Bendita Segurança. Este contraste nos ajuda a pensar nas palavras que cantamos bem suave na estrofe, e a transbordar o louvor com vibração no coro.
Os da nave da igreja cantam uma parte e os da galeria cantam a frase repetida, como se fora um eco. Hino 111, Não Há Amigo Igual a Cristo.
Cantar na primeira pessoa do singular um hino que está na segunda pessoa. Hino 317, Sobre o Altar. Isso ajudar a personalizar a mensagem.
Um solista canta as duas primeiras estrofes, enquanto a igreja faz boca quiúza. Na última estrofe todos cantam. Hino 90, A Voz de Jesus.
Cantar rápido a primeira estrofe, bem lento a segunda, e andamento normal a terceira. Hino 36, O Mundo É de Meu Deus. Ajuda as pessoas a prestarem mais atenção como estão cantando.
Elevar de um semitom a última estrofe, em especial nos hinos de cinco bemóis. Hino 392, Bem Junto a Cristo. Isso ajuda a tornar o hino mais vibrante.
Utilizar vários instrumentos musicais, bem ensaiados e bem entrosados. Em alguns hinos poderão tocá-lo todo como introdução. HINO 70, Porque Ele Vive.
O grupo instrumental toca toda a estrofe enquanto um dos dirigentes fala sua letra pausadamente. No coro todos cantam juntos. Hino 499, Não Me Esqueci de Ti.
Antes ou depois de anunciar o hino leia o texto bíblico que se encontra no rodapé da página do Hinário Adventista à esquerda. Hino 1, Gênesis 1:1.
Incluir certo hino cada vez que houver um Serviço de Cânticos incentivando a igreja a memorizá-lo. Depois de um mês, tentar cantá-lo sem ler no hinário. Também pode-se cantar uma estrofe de cor por semana. Hino 252, Nunca Desanimes. O grupo de dirigentes dos cânticos deve cantá-lo de cor para incentivar a congregação.

Essas modalidades deverão ser aplicadas aos poucos para não cansar ou confundir a congregação, além de mudar o foco ficando a ênfase na modalidade e não no louvor a Deus. Devemos utilizar essas modalidades não para exibição de idéias, de técnicas ou habilidades, mas para motivar o povo a cantar com a voz e com o coração, e para ensiná-los diferentes maneiras de apresentar o nosso louvor corporativo a Deus.

É provável que sua congregação mostre preferência por certa modalidade, então use-a mais vezes. E a modalidade que não se encaixar muito bem, deixe-a de lado ou leve um tempo para tentar de novo.

Faça com que os momentos dos Serviços de Cânticos em sua igreja sejam imperdíveis, sejam o ponto alto do louvor a Deus, em que se expressa a alegria do viver cristão, e se recebe inspiração e força para a alma.

Por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Serviço de Cânticos Expressivo – Parte I



Para que o momento do chamado “Serviço de Cânticos” não tenha o propósito de preencher possíveis tempos vagos que surjam no meio dos serviços religiosos ou para que as pessoas lá fora ouçam o cântico e entrem no templo, podemos fazê-lo como uma parte da adoração a Deus, pertencente ao programa do culto ou da reunião. Há algumas igrejas em que os componentes da plataforma entram, sentam-se e oram, a seguir têm o Serviço de Cânticos. Outras preferem que seja entre a Escola Sabatina e o Culto Divino, e outras ainda, o fazem como abertura da reunião.

As pessoas saem de seus lares apressadas para virem às reuniões, cada uma pensando nas coisas do seu interesse ou absortas em suas preocupações. Quando entram na igreja e ouvem a música sagrada são incentivadas a cantar. Há algo inspirador que não se pode descrever movendo-se entre o grupo de indivíduos diversos que se tornam unidos pelo Espírito Santo, e contagiados pelo mesmo sentimento e entusiasmo, abrem suas bocas e corações para oferecer cânticos de adoração e louvores a Deus. Devemos dar mais tempo para a adoração cantada pela congregação, e os dirigentes dos hinos devem aprimorar sua maneira de conduzir a congregação no cântico.

Vamos exercer nossa criatividade ao dirigir os cânticos na igreja para que o povo de Deus cante com mais atenção e entusiasmo, isso também valorizará a preciosa herança de hinos que temos no Hinário Adventista. Esses cânticos contêm mensagens fortes cheias de esperança que combinadas com a beleza e função musical, falam à razão com a sua harmonia, apelam ao coração com a sua melodia, acalmam o físico com o seu ritmo equilibrado. A seguir uma sugestão que você poderá usar a fim de que seu Serviço de Cânticos seja mais expressivo.

Elaborar uma pesquisa: Elabore e escreva numa folha uma pesquisa constituída de uma pergunta com resposta de múltipla escolha. Sugerimos três respostas, crie outras se necessário. Entregue essa folha aos recepcionistas da igreja. Diga-lhes que gentilmente devem abordar cada pessoa que está chegando cedo para a reunião, e falar-lhes a pergunta e as respostas a fim de que escolham uma ou mais, como desejarem. O recepcionista faz um tracinho para cada resposta escolhida.

Na hora de iniciar a reunião um recepcionista leva ao dirigente da música a folha com o resultado da pesquisa. Este conta quantos votos há para cada resposta e organiza a seqüência dos hinos que serão cantados do mais votado para o menos votado. Os hinos que correspondem a cada resposta são escolhidos na elaboração da pesquisa.

É mais produtivo haver um grupo de pelo menos quatro pessoas dirigindo os cânticos e entre um hino e outro, cada uma falará de sua vez um texto bíblico, ou citação do Espírito de Profecia, e dará informações de como serão as variações do cântico. Os músicos instrumentistas devem receber cópia da seqüência dos hinos, e tocarão bem suavemente enquanto um dos dirigentes fala as palavras introdutórias ou entre um hino e outro.

Ao dirigir-se ao auditório é importante apresentar suas saudações, dizer palavras de alegria por estarem na casa de Deus e de incentivo a participarem do cântico. Depois falar sobre a pesquisa. Veja a seguir o exemplo completo para você analisar e aproveitar.

Serviço de Cânticos com Pesquisa

Pergunta: O que a igreja mais necessita hoje?

Respostas:

1) Ter mais do Espírito Santo ……………………………………………………………

2) Ter o caráter de Cristo …………………………………………………………………

3) Orar mais …………………………………………………………………………………..

Exemplo da apresentação:

Saudamos e parabenizamos a todos que aqui chegaram para adorar ao nosso grande Deus com cânticos. A música não somente proporciona um meio de unidos expressarmos nosso louvor e adoração, como também confirma em nossa mente as doutrinas e os princípios cristãos sobre os quais cantamos.

À entrada foi feita a pergunta: O que nossa igreja mais necessita hoje? Aqui temos o resultado das suas respostas.

Vários dos hinos do nosso Hinário Adventista são orações cantadas. O nosso objetivo agora é fazer essas orações cantadas pedindo as bênçãos que nossa igreja está sentindo que mais precisa. Vamos cantar com fervor pedindo pelo dom do Espírito no hino 160, Concede-nos o Espírito.

No livro Educação, à página 168 lemos: “Despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa aqui na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica do seu louvor”. Vamos cantar sobre a outra necessidade da nossa igreja que é Ser Igual a Cristo, no hino 288. Os dirigentes cantarão as estrofes (a 3 ou 4 vozes) e a congregação o coro.

Por que nós como filhos e filhas de Deus muitas vezes somos tão relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência? Oremos cantando sobre a terceira necessidade da nossa igreja que é orar mais, no hino 302, Minha Oração.

Final: A igreja que canta é a vence! Agradecemos a participação de todos nos cânticos e que estas mensagens nos acompanhem durante toda a semana.

por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

domingo, 16 de dezembro de 2012

Louvando a Deus!



1. Gratidão e louvor devem ser cultivados - 1 Cron. 16:8-36

"Quando os dez leprosos foram curados, unicamente um volveu em busca de Jesus e deu-Lhe glória. Não sejamos nós como os ingratos nove, cujo coração não foi tocado pela misericórdia de Deus" (Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 108). "Eduquemos, pois, o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor" (A Ciencia do Bom Viver, pág 253).

Nota: Ellen White sugeriu aos funcionários da editora que pelo menos "uma vez por semana uma reunião de louvor deveria ser realizada" (4 Testimonies, pág 461).

2. O poder do louvor - 2 Cron. 20-30

“Comece a educar vossas línguas para louvá-Lo e a treinar o coração para fazer melodia a Deus; e quando o mal começar a estabelecer suas sombras sobre você, cante louvores a Deus” (Review and Herald 8/5/1900).

"Os incrédulos são frequentemente convertidos quando ouvem palavras puras de louvor e gratidão a Deus” (Messages to Young People, pág 424). “Não pode ser empregado meio mais eficaz de conquistá-los para Cristo" (Parábolas de Jesus, pág  300).

"Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação. Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros" (Educação, pág 168).

3. Alguns dos benefícios do louvor - Prov. 17:27

- Aumento da Alegria ( A Ciência do Bom Viver, pág 253).
- Muito mais poder na oração (5 Testimonies, pág 317).
- Banimento do Desânimo ( A Ciência do Bom Viver, pág 254).
- Maior compreensão do amor de Deus (5 Testimonies, pág 317).
- Aumento constante de coragem, esperança e fé (Profetas e Reis pág 202).
- Saúde do corpo e da alma promovida (A Ciência do Bom Viver, pág 251)

Nota: "Língua alguma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar a bondade e o amor de Deus" (A Ciência do Bom Viver, pág 253).

4. Algumas das muitas coisas para louvar a Deus - Lam. 3:22, 23

- O Dom do filho de Deus (Filhos e Filhas de Deus, pág 243).
- A Bondade e Misericórdia de Deus (4 Testimonies, pág 461).
- As bênçãos de cada novo dia (A Ciencia do Bom Viver, pág 253).
- A paz de Deus em nossos corações (A Ciencia do Bom Viver, pág 253).
- A protecção dada pelos anjos (6 Testimonies, pág 63).
- A água que bebemos, água comprada pelo sangue de Cristo (O Desejado de Todas as Nações, pág 660)
- Bênçãos temporais e conforto (Orientação da Criança, pág 148).
- Os incomparáveis encantos de Cristo (2 Testimonies, pág 593).
- O pão que comemos, a cruz do Calvário acha-se estampada em cada pão (O Desejado de Todas as Nações, pág 660).
- Por nos guardar durante a noite (A Ciencia do Bom Viver, pág 253).
- A segunda vinda de Jesus (Evangelismo, pág 218).

Nota: "O pensamento de que Cristo morreu para obter para nós o dom da vida eterna, é suficiente para suscitar em nossos corações os mais sinceros e fervorosos agradecimentos, e de nossos lábios os mais entusiasmados louvores" (Sons and Daughters of God, pág 238). "A grandeza deste dom foi equipar os homens com um tema de agradecimento e louvor, que perduraria através do tempo e da eternidade" (Sons and Daughters of God, pág 243).

Desenvolva um plano para "educar" seu coração e lábios para louvar a Deus. Veja Daniel 6:10.

"Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor." (Salmo 150:6).

"Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens" (1 Timóteo 2:1).

"louvemos a Deus pela oportunidade de viver para glória de Seu nome. Que as novas bênçãos de cada dia nos despertem no coração louvor por esses testemunhos de Seu amoroso cuidado. Quando abris os olhos pela manhã, dai graças a Deus por vos haver guardado durante a noite. Agradecei-Lhe pela paz que tendes no coração. De manhã, ao meio-dia e à noite, qual suave perfume, ascenda ao Céu a vossa gratidão" (A Ciência do Bom Viver, pág 253).

" Língua alguma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar a bondade e o amor de Deus...Eduquemos, pois, o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor" (A Ciência do Bom Viver, pág 253).

Benefícios que Resultam do Louvor a Deus

1. O louvor aumenta a fé, a esperança e a coragem. "Se mais louvores de Deus tivessem lugar agora, esperança e coragem e fé aumentariam constantemente" (Profetas e Reis, pág 202).

2. O louvor aumenta nosso poder na oração (5 Testimonies, pág 317).

3. O Louvor aumenta nosso amor por Deus (5 Testimonies, pág 317).

4. O Louvor aumenta nosso poder de testemunhar. "Muito mais do que fazemos precisamos falar dos preciosos capítulos de nossa experiência. Depois de um derramamento especial do Espírito Santo, nossa alegria no Senhor e nossa eficiência em Seu serviço aumentariam grandemente com o recontar Sua bondade e Suas maravilhosas obras a favor de Seus filhos. Um tal testemunho terá influência sobre outros. Não pode ser empregado meio mais eficaz de conquistá-los para Cristo" (Parábolas de Jesus, págs 299, 300).

5. O louvor resulta em maiores bênçãos sendo conferidas (5 Testimonies, pá 317).

6. O Louvor promove a saúde. "Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma do que um espírito de gratidão e louvor" (A Ciência do Bom Viver, pág 251).

7. O Louvor nos traz mais perto do céu. "A alma pode ascender para mais perto do Céu nas asas do louvor. Deus é adorado com hinos e músicas nas cortes celestes, e, ao exprimir-Lhe a nossa gratidão, estamo-nos aproximando do culto que Lhe é prestado pelas hostes celestes" (Caminho a Cristo, pág 104).

Artigo Extraído do Site Revival and Reformation. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia

sábado, 17 de novembro de 2012

A Mensagem Subliminar na Música


por: Elias Pinheiro
A Mensagem Subliminar na música (I parte)

Antes de focarmos nosso estudo sobre a mensagem subliminar na música, temos que ter uma visão geral do que seria a mensagem subliminar, onde ela é encontrada, de como atua no cérebro humano, e como se previnir deste mal que esta tomando conta de nossos lares e nossas vidas.
O que é?
A psicologia é quem melhor define Subliminar: – Qualquer estímulo produzido abaixo do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental. A Mensagem Subliminar é dotada de uma arte a mais. A arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados. Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa.
De Raquel Braz Ribeiro (Trabalho acadêmico da cadeira de Comunicação Comparada do Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo – RS)

Onde elas estão?
Elas estão em todo lugar. É isso mesmo que você leu!!! – Em todo lugar. As mensagens subliminares, ou ocultas estão inseridas na mídia em geral, ou seja, na televisão, música, nos outdoors, em fim… todos os lugares de onde você recebe algum tipo de informação audio-visual, inclusive recintos e paisagens.
Objetivo das mensagens
O objetivo destas mensagens é: Controlar a mente humana. As inserções de imagens, palavras, ícones ou idéias não podem ser percebidos pelo consumidor em um nível normal de consciência, portanto não lhe é dada a opção de aceitar ou rejeitar a mensagem, como acontece com a propaganda normalmente.
Mas nem toda mensagem é criada com fins maléficos. Existem empresas onde é adotado um pequeno aplicativo que emite uma mensagem periodicamente nos monitores dos computadores de seus funcionários do tipo: “Trabalhe mais rápido!”, para aumentar a produtividade dos empregados. Ela é emitida tão rapidamente que eles nem percebem!
Também supermercados instalam som ambiente com frases “sou honesto” e “roubar é errado”, a fim de reduzir os índices de furtos entre os clientes, e bancos agem de forma semelhante para estimular aplicações financeiras.
Pouca gente sabe mas o primeiro filme da série “Star Wars” foi patrocinado pela IBM, em troca divulgaram o nome da empresa subliminarmente. Pergunto… Qual o nome daquele computador que aparece diversas vezes no filme? HAL-> que são as letras que antecedem IBM (*) .
Ou há ainda o caso da “Coca-Cola“. A empresa usa as cores da logomarca não é por acaso! A cor preta indica: Abafado, quente. O Vermelho a agitação. Somando agitação em um dia quente temos o que? – Sede!
Pode fazer o teste, olhe para a logomarca num dia quente e a mesma logo num dia frio para você perceber como sua reação é diferente!
Mas não deixe de raciocinar que isto fere um princípio divino, chamado de livre arbítrio. Ou seja, Deus que é Deus, não obrigou o homem a seguir os seus caminhos, antes, propôs-lhe que optasse ou pelo bem ou pelo mal. Você pode consultar as leis de Moisés, que constituem ainda uma das bases do Direito até os dias de hoje. As sociedades modernas vivem enganadas com a pseudo ilusão de que tem o controle de todas as coisas, e que todas as coisas podem ser controladas. Tudo isso em verdade são fantasias, reforçadas inconscientemente através de um bombardeio de mais de 100 mil fixações por dia.

A origem
O registro escrito mais antigo sobre influência subconsciente, que se conhece está escrito, por mais incrível que pareça, no livro de Gênesis, escrito por Moisés (primeiro livro da Bíblia), onde lemos a história entre Jacó e seu tio Labão.
Jacó, após trabalhar vários anos de graça para ele, faz um acordo aparentemente inviável e totalmente favorável a seu tio, No contrato constava que toda cria do rebanho sob seus cuidados que nascesse listrada, salpicada e malhada seria sua, como forma de salário e todas de peles lisas continuariam de Labão.
Dada a dificuldade de ocorrerem estes casos, Labão que era seu sogro, aceita prontamente a proposta. Jacó, inspirado divinamente, coloca nos bebedouros e nas bicas de água, varas de álamo, aveleira e castanheiro, descascadas de tal forma, que aparecia a parte clara dos caules em forma de listras, malhas, etc.
“E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas”.
Ou seja, ao beber água, as ovelhas via a imagem das varas se refletindo na água, e essa imagem, ficava registrada nos seus subconscientes repetidas vezes durante o dia; esses estímulos subliminares, eram remetidos diretamente ao ventre das fêmeas, interferindo na formação genética dos embriões. Jacó, usando dessa técnica tornou-se um dos homens mais prósperos da época.

A Mensagem Subliminar na música (II parte)
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Antes prosseguir em nosso estudo, gostaria de relembrar de que o objetivo deste estudo, não é abordar a música como arte, mas sim, a música como energia literal, que é capaz de trazer consigo informações que podem influir na construção do caráter da pessoa, para melhor ou pior.
Toda pessoa que se dispõe a estudar e tentar decifrar os textos das diversas canções, verá que de modo geral a reação das pessoas são quase sempre os mesmos:
1. revolta contra os pais que alertam os filhos; 
2. contra a pessoa que estudou e divulgou o resultado de seus estudos; 
3. revolta contra que existe.
Digo isso por experiência própria; e até pessoas próximas a mim tentaram me incentivar a desistir de tudo, com a suposta idéia que minha mente seria dominada, ou acabaria ficando louco, coisas desse tipo.
Amados, sei que esses conselhos que recebi foram de pessoas que querem meu bem, mas também sei que quem mais estava interessado em que esse estudo não fosse concluído foi o “inimigo”, pois para ele importava que você e sua família continuasse na obscuridade; sem notar o mal que nos cerca. Vou continuar sim, enquanto Deus permitir, estarei estudando e tentando alerta-los sobre esse mal que esta tão presente em nosso meio.

Violação da consciência
Exemplos:
A canção dos Beatles do ano de 1968: “The Devil’s White Album” (“O Álbum Branco do Diabo”). Esse foi o primeiro disco em que se transmitiu sinais ocultos através do inconsciente, para comunicar o “evangelho de Satanás”.
Rolling Stones, The Who, Black Sabbath, Led Zeppelin, Kiss (abreviatura de “Knights in Satan’s Service”- “Cavaleiros a Serviço de Satanás”) em uma música, cujo título é: “She is Satan’s Daugther” – tradução: “Ela é filha de Satã”. Estes dentre outros grupos continuam a usar a sua música como um instrumento para injetar mensagens satânicas dentro do seu lar.
Incentivação a libertinagem, liberação de todos os impulsos sexuais levando à perversão à destruição físico-mental, moral e espiritual, drogas, distúrbios mentais, depressão, desvios de conduta e sexuais, homossexualismo, agressividade, violência, suicídio, assassínio, ruína interior, degradação humana e satanismo.
No início de 1982, o grupo de rock Led Zeppelin foi condenado por um tribunal da Califórnia por causa da influência exercida com mensagens satânicas ocultas no disco: “Stairway to Heaven”. O seu texto era: “It’s a feeling I get, when I look to the west” e “Mu spirit is crying for leaving”. Esse texto, na versão invertida é: ‘I have got to live for Satan’. (“Tenho que viver para Satanás”). “Sim ao diabo, não tenhas medo do diabo, não sejas um idiota. Quero que o Senhor caia de joelhos diante do diabo”.
Um compositor americano informa: “Escolhi o grupo de hard rock ‘ACDC’, porque essa abreviatura significa: “Anticrist, death to Christ” (“Anticristo, morra Cristo”). E esse grupo canta em louvor dos sinos do inferno: “Hells Bells”.
Outros textos invertidos do grupo Kiss: “Unifica-te, funde! Se me amas, corta-te! O próprio diabo é teu deus!”
Black Sabbath: “Jesus, tu és repugnante!” e “Toma tua marca e vive!” – que refere-se ao número 666, o ‘sinal da besta – o anticristo, gravado na capa do disco com um relâmpago diabólico.

Wicca
Existe nos EUA e em nível internacional uma associação denominada “Wicca” – Associação de Mágicos e Feiticeiros, que possuem três gravadoras. Cada disco tem a tarefa de contribuir para a destruição moral e a ruína interior dos jovens de hoje. Eles praticam na gravação dos discos uma espécie de culto ao diabo e consagram-se à pessoa do diabo.
Os Rolling Stones, por exemplo, pertencem a uma seita de adoradores do diabo da região de San Diego. Um outro grupo conhecido, “Garry Funkell”, também produz a mesma espécie de música. Essa associação estabeleceu como objetivo divulgar especialmente discos de orientação ideológica que leva a juventude ao satanismo.
As mensagens subliminares transmitidas pela música, não são percebidas pelos sentidos exteriores, e dessa forma não existe nenhuma possibilidade de defesa contra esse tipo de agressão. Mas o subconsciente tem condições de decifrar essas mensagens, influenciando a consciência através da memória.

Como as mensagens são transmitidas?
Essas mensagens em palavras são transmitidas pelo “reverse-masking-process”, ou seja, de trás para diante. Elas tornam-se imediatamente compreensíveis se tocarmos a música de trás pra frente.
Além disso, utiliza-se conscientemente volume de sete decibéis acima da tolerância do sistema nervoso. Isso é exatamente calculado: quando os jovens ficam expostos a essa música durante um determinado tempo, surge uma espécie de depressão, revolta e agressividade. Eles não sabem porque; eles imaginam que no fundo nada mais fizeram do que ouvir música. Através da excitação do sistema nervoso chegou-se a esse resultado, isto é, produziu-se uma perturbação que impulsiona as pessoas a realizarem o ‘beat’ que ouviram durante toda a noite.
A isso somam-se sinais ocultos (subliminares). Trata-se de sons muito elevados, acima do limite da percepção do ouvido humano. Trata-se de uma harmonia da ordem de 30.000 oscilações por segundo. Os ouvintes não os percebem, porque trata-se de ultra-sons. Eles causa a produção de uma substância, pelo cérebro, que tem o mesmo efeito das drogas. Trata-se de uma droga natural, produzida pelo cérebro humano. Eles sentem-se estranhos, e essa é também a intenção: despertar neles a necessidade de drogas ou continuar com as sensações existentes.
Fonte de estudo: “O Controle Total – 666″ – Win Malgo)

A Influência da Mensagem Subliminar na Música
A música é capaz de estimular todos os tipos de sentimento e emoções, como adrenalina, paz, agitação, tranqüilidade e etc. Certas música, portanto, tem o poder de formar o caráter.
“Os os vários tipos de música, baseados nos vários modos, distinguem- se pelos seus efeitos sobre o caráter – um, por exemplo, operando na direção da melancolia, outro na da efeminação, um incentivando a renúncia, outro o domínio de si, um terceiro o entusiasmo, e assim por diante, através da série”(Aristóteles).

Música, Matemática ou Física?
A música ou até mesmo um simples som pode ser transformada em números e relações matemáticas, e nos mesmos números e relações matemáticas especiais encontrados na música. A compreensão matemática da música é muito mais do que apenas materialista, acadêmica.
As vibrações dos seus acordes, em determinadas freqüências, fazem estilhaçar não só taças de cristal, mas também lustres e vidraças. Podemos afirmar que determinadas vibrações na música são usadas de maneira subliminar, visto que o ouvido humano tem um limite para captação de sons conscientes. As vibrações abaixo e acima destes limites são captadas inconscientemente provocando em algumas pessoas, dores de cabeça, sensações de mal-estar, medo, angústia, excitação ou até mesmo, uma calma aparente.
Os sons subliminares são muito usados no cinema para se conseguir um estado alterado de consciência ou para se conseguir o efeito desejado em determinadas cenas, semelhantes às sugestões pós-hipnóticas.
Prova desse poder físico que a música exerce sobre o meio é o exemplo que todos professores de física usam para ilustrar essa força: “Uma tropa de soldados marchando em uníssono, ao atravessar uma ponte. O somatório das vozes, da cadência da marcha, da altura e principalmente da freqüência dos sons, se estiverem na mesma freqüência das vibrações das moléculas da estrutura daquela ponte, podem faze-la ruir em poucos segundos. A destruição da ponte, antes mesmo dos soldados atravessá-la.

Nos Dias de Hoje…
Uma tática militar anti-guerrilha ou manifestações populares, revela a eficiência dos sons(combinados). O conjunto matematicamente combinado dos sons das botas batendo cadenciadas no chão, das vozes de comando, dos ‘gritos de guerra’, das batidas ritmadas dos cassetetes nos escudos, fazem com que um pequeno pelotão, represente de maneira inconsciente, subliminar, algo muito mais ostensivo do que é na situação real.
No caso da passagem bíblica sobre as muralhas de Jericó, como relatamos, ficou provado, após minuciosa perícia técnica das ruínas, que num determinado momento, os muros simplesmente se desmoronaram, como se tivesse havido uma grande implosão, algo místico, divino e ao mesmo tempo físico, desintegrando ou desestruturando toda harmonia que agregava umas moléculas às outras, nas bases das edificações.

Backward Masking: As mensagens invertidas
Quando Gary Greenwald começou a desenvolver estudos sobre mensagens invertidas nas músicas, empreendidos pelas Universidades de Standford e Universidade de Los Angeles, também conhecidas como ‘Backward Masking’, certamente foi chamado de louco, fanático, religioso, lunático, etc… e que o cérebro não entende as mensagens quando estão invertidas, como se pudéssemos comparar o cérebro, o melhor e mais complexo computador que existe, a um simples rim… Graças a Deus que, os estudos científicos tem conseguido mostrar, através de modernos equipamentos, que frases e até palavras são codificadas pelo cérebro, e, no exato momento que estamos falando, estas expressões já estão sendo enxertadas na fala. Já colhemos depoimentos surpreendentes de crianças que, quando estão dormindo, balbuciam palavras invertidas de músicas que ouviram durante o dia. Quando se inverte a rotação de uma fala, discurso, ou depoimento, detecta-se claramente o real significado ou sentido que gostaríamos de ter falado, mas por medo, repressão ou por um motivo alheio ao nosso consciente, não o fizemos do modo normal. É como se fosse um (moderno) detector de mentiras.
Bibliografia/Referências:
TAME, David. O Poder Oculto da Música. S.Paulo, Ed.Cultrix,1984.
ALVES, Júlia Falivene. A Invasão Cultural Norte-Americana. 17a. ed. São Paulo, Ed.Moderna, 1988.
MUGGIATI, Roberto. Rock – O Grito e o Mito. A música pop como forma de comunicação e contracultura. 4a.edição. Petrópolis, Ed. Vozes, 1983.
BRANDÃO, Antonio C. e DUARTE, Milton F. Movimentos Culturais de Juventude. 8a.ed. São Paulo, Ed. Moderna, 1990.
COSTA, Jefferson Magno de Santana; ANDRADE, Claudionor de et alii. 6a.ed. Rio de Janeiro, Edições CPAD, 1993.
Revistas: 
Showbizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Bizz – Editora Azul (Várias Edições) 
Metal Head – Editora Escala (Várias Edições)
Base de estudo: Estudos e pesquisas nos sites:
http://www.mensagemsubliminar.com.br/ – Professor Vicente

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