Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de março de 2015

Jesus teria Se enganado com o tempo de Sua segunda vinda?


Poderiam me explicar os textos de Mateus 16:28 e 24:34? Eles parecem sugerir que Jesus teria Se enganado com respeito ao tempo de Sua segunda vinda.

1. Mateus 16:28: “Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino.”

Os teólogos liberais vêem nessa predição nada mais que um equívoco ou engano de Jesus com respeito ao tempo de Sua segunda vinda. Mas, se admitíssemos isso, reduziríamos Jesus a alguém que prometeu o que não tinha certeza, se deu mal e acabou morrendo numa cruz romana, como mais um messias embusteiro e malogrado.

É interessante notar como os três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) registram o relato da Transfiguração logo após essa predição de Jesus. Como se sabe, os primeiros manuscritos bíblicos não estavam divididos em capítulos e versículos. Assim, o verso 28 de Mateus 16 deve estar relacionado à Transfiguração, mencionada logo a seguir (17:1-8), e não ao assunto da recompensa (16:24-26), a ser dada por ocasião da segunda vinda de Cristo (16:27).

Vê-se que a Transfiguração ilumina o texto de Mateus 16:28 e mostra que Jesus estava Se referindo, não ao momento de Sua segunda vinda, mas à Sua glória, no reino que Ele implantará quando o mal for para sempre destruído (F. D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia, v. 5, p. 425,426). Ou seja, os discípulos estariam vivos para terem um vislumbre do Cristo glorioso, tal como visto por Pedro, Tiago e João no momento da Transfiguração (17:2). Naquele alto monte eles tiveram uma pálida idéia de como será a glória de Jesus em Seu reino, a ser implantado quando o diabo, seus anjos e os pecadores forem destruídos, depois do milênio.

2. Mateus 24:34: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.”

Essa é outra predição vista pelos teólogos liberais como indicativa do equívoco de Jesus quanto à ocasião de Sua vinda.

A expressão que causa problemas para a interpretação desse texto é “não passará esta geração”. Várias são as interpretações sugeridas para esse verso de Mateus, especialmente para a expressão “esta geração”. Eis as principais (R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, v. 1, p. 566):

1. Jesus teria Se equivocado, porque a Parousia (Sua segunda vinda) não teve lugar no período de uma geração, no caso, a geração dos apóstolos.

O problema com essa interpretação é que, se Jesus Se equivocou, então Ele não pode ser o Filho de Deus e, como tal, divino. Deus não Se equivoca em Suas predições. Com exceção das profecias condicionais, todas as demais se cumpriram ou ainda se cumprirão. Também o verso a seguir (24:35) refuta essa interpretação de que Jesus teria Se equivocado: “Passará o céu e a terra, porém as Minhas palavras não passarão.”

2. A expressão “esta geração” poderia se referir ao povo judeu, o qual não desapareceria, mas continuaria até o fim do mundo e à segunda vinda de Cristo.

Essa interpretação é interessante, mas contraria o emprego usual da palavra “geração” (genea), que, geralmente, indica um período aproximado de 40 anos, ou a extensão do período de uma vida ( Mt 1:17; 23:36; At 13:36, etc). Além disso, o texto em questão não parece indicar as idéias de “raça”, “povo” ou “nação” (outros possíveis significados da palavra grega genea).

3. “Esta geração” poderia ser uma referência à geração dos apóstolos, no primeiro século, que presenciou a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém pelos romanos, no ano 70 d.C.

O problema com essa interpretação é que Jesus incluiu Sua segunda vinda no contexto do capítulo 24 de Mateus, onde se encontra o verso 34 (confira 24:27, 30, 31,37-44), e essa vinda ainda não ocorreu.

4. Com a expressão “esta geração” Jesus poderia ter em mente a última geração que estará viva, antes de Sua Segunda Vinda, geração essa que presenciará os últimos sinais, antes que a presente era chegue ao fim.

Porém, fica difícil aceitar tal interpretação, visto que Jesus fez menção também aos sinais que diziam respeito à destruição do Templo e da cidade de Jerusalém, no ano 70 d.C. (24:2,15-20).

5. A expressão “esta geração” poderia ter dupla aplicação: uma à geração dos apóstolos, no primeiro século, e outra à última geração, antes da segunda vinda de Cristo.

Essa parece ser a interpretação mais condizente com o contexto de Mateus 24.

Não devemos nos esquecer de que a pergunta dos discípulos (24:3) foi dupla: 1) “Quando sucederão estas coisas?” (destruição do Templo), e 2) “Que sinal haverá da Tua vinda e da consumação do século?” Isso implica em uma resposta dupla: 1) a geração dos apóstolos “não passaria” sem presenciar a destruição do Templo e da cidade de Jerusalém, e 2) a geração que presenciar os últimos sinais, antes do fim do mundo (a “consumação do século”), também “não passará”, mas presenciará a segunda vinda de Cristo (Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia, op. cit., v.5, p. 491).

“Essa geração”, que verá o retorno glorioso de Cristo, será a nossa? Não sabemos, pois que “a respeito daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24:36).

Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Como o Mundo te Vê Cristão?Qual é teu testemunho?

Milhares de pessoas rodando todos os dias. Você já parou e tentou imaginar qual é a imagem que elas tem de você? Qual sua influência como Cristão no mundo? Será mesmo que as coisas lá fora estão tão boas como nos cultos que você frequenta todo final de semana?


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Número recorde de judeus convertidos a Jesus em Israel

Deus tem planos para eles tambémNas últimas décadas, o judaísmo messiânico, movimento de judeus que aceitaram Yeshua (Jesus) como Messias, vem crescendo de forma constante, especialmente nos Estados Unidos. A maioria deles continua mantendo as tradições do judaísmo, desagradando os judeus praticantes e muitas vezes alguns segmentos cristãos. Estudiosos do assunto asseguram que o movimento se fortaleceu quando Israel se tornou uma nação novamente em 1948. Sua atuação em solo israelense sempre foi difícil, mas diferentes ministérios tem tido sucesso no alcance de judeus. As missões focadas em apresentar Yeshua como Messias existem há décadas, mas vem se multiplicando: King of Kings, Centro Caspari, Judeus para Jesus, The Christian Jew Foundation, Chosen People Ministries, Joseph Storehouse, Christian Witness to Israel, Fundação Jewish Christian, e Maoz, entre outras menos conhecidas, têm centenas de testemunhos sobre judeus convertidos nos últimos 20 anos.

O trabalho evangelístico em Israel está sendo realizado através de congregações messiânicas locais. Os maiores estão em Tiberias, K’far Saba, Netanya, Jerusalém e Joffa. Existem mais de 150 congregações. O maior índice de conversão está entre os judeus que imigraram de países da antiga União Soviética. O crescimento no número de judeus que têm “voltado para casa” faz com que messiânicos de diferentes países fortaleçam as comunidades já existentes.

Esse aumento no número de participantes não passou despercebido pelos grupos religiosos tradicionais da nação israelense. Seu trabalho de ação social, incluindo apoio aos que tiveram perdas durante as guerras com o Líbano e com o Hamas, por causa da doação de alimentos, roupas, remédios e outros suprimentos faz com que eles sejam bem aceitos pelos judeus em geral.

A maioria dos pastores dessas igrejas messiânicas em Israel contam das dificuldades que passam, mas acreditam que está acontecendo uma transformação nos dias de hoje. Aumentou o reconhecimento e a aceitação dos messiânicos. Relatam ainda que tantos conflitos políticos e religiosos na região geram uma busca por respostas, que abrem portas para que a boa-nova seja espalhada.

O rabino messiânico Barry Rubin relata que “hoje, os cidadãos israelitas estão mais abertos para falar sobre Yeshua e considerar seriamente a possibilidade de que Ele realmente é o Messias”. Ele acha difícil estabelecer com certeza o número de judeus que seguem a Jesus, pois em muitas famílias a pressão continua grande. Ainda há casos de perseguição severa.

Estatísticas de 2013 apontam que o número de judeus messiânicos em todo o mundo já passa de 300.000. Destes, aproximadamente 20.000 vivem atualmente em Israel. Registros oficiais indicam que é um número recorde. Existiam no país menos de 100 judeus messiânicos conhecidos em 1948, eram 250 em 1967, em 1987 chegaram a 3.000, em 1997 a comunidade cresceu para 5.000, ultrapassando 15.000 em 2008. 

(Protestante Digital, Charisma News e Jewish Israel, via Gospel Prime)

Nota: Há mais de cem anos, Ellen White escreveu sobre isso: “Haverá muitos conversos entre os judeus, e esses conversos ajudarão a preparar o caminho do Senhor, e fazer no deserto caminho direto para nosso Deus. Judeus conversos hão de ter parte importante a desempenhar nos grandes preparativos a serem feitos no futuro para receber a Cristo, nosso Príncipe. Nascerá uma nação em um dia. Como? Por homens que Deus designou se converterem à verdade. Ver-se-á ‘primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga’. Cumprir-se-ão as predições da profecia” (Manuscrito 75, 1905;Evangelismo, p. 579).


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mais muçulmanos sonham com Jesus e se convertem

Deus tem planos para eles

É provável que mais de 5% da população muçulmana no mundo tenha tido um sonho com Jesus – o que representa cerca de 80 milhões de sonhadores, afirma editor do site onde os muçulmanos postam seus relatos. “Eu estava no deserto sozinha, perdida. Não havia nada em vista, apenas areia. Eu sentia a areia nos meus pés descalços. Então eu vi algo extraordinário: no meio dessa aridez, uma imensa cruz de madeira emergiu da terra, se levantando e derramando a areia de volta à terra.” Assim começa a narrativa de um sonho que Emina Emlonic, uma adolescente muçulmana da Bósnia, teve. Um sonho sobre Jesus. Ela continua: “Me senti uma espectadora do meu próprio sonho, e a visão da cruz não me deu medo, nem alegria. Mas eu era uma curiosa e me aproximei, quase flutuando, em direção a ele, o mais magnífico. Era algo que eu nunca tinha visto ou imaginado. Como cheguei mais perto da cruz, de repente vi um homem andando na minha direção: tinha ombros largos, andava a passos largos, com uma pele escura, cabelos longos, e vestindo uma túnica branca. E eu, de repente, deixei de ser uma testemunha do meu sonho. Eu estava nele, caminhando na direção do homem que também estava andando na minha direção. Eu o reconheci imediatamente. Ele era Jesus. Sem saber por que, eu caí de joelhos. Ele, em pé, tocou meu rosto com a mão direita.”

Os relatos de encontros com Jesus por meio de sonhos e visões têm sido publicados com frequência, de acordo com o pastor Frank Costenbader, editor do site Isa Dreams (“Sonhos de Isa”, em tradução livre). Isa é um nome árabe que se encontra no Alcorão, e corresponde a Jesus.

“O número de sonhos com Isa têm crescido tremendamente desde 2000, e depois de 2005 o ritmo parece ter diminuído”, disse Costenbader. “Mas houve uma explosão de testemunhos na internet nos últimos dois anos sobre as pessoas que encontram Jesus em sonhos e, depois disso, se tornam seguidoras de Jesus.”

Um homem saudita disse que seu sonho começou com uma cena horrível. “Uma noite, enquanto eu dormia, tive um sonho horrível onde eu estava sendo levado para o inferno. O que eu vi lá me trouxe um medo real, e esses sonhos continuaram vindo para mim quase todas as noites. Eu estava realmente querendo saber por que eu estava vendo o inferno dessa maneira”, escreveu ele no site Answering-Islam. Ele disse que Jesus apareceu para ele e disse: “Filho, Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Entregue sua vida para Mim, e siga-Me. Gostaria de salvá-lo do inferno que você já viu.”

“Isso veio como uma surpresa para mim, pois eu não sabia que era Jesus. Ele é mencionado no Alcorão e no livro Surata Maria. Ele é indicado como um dos nossos profetas, mas não como um salvador que poderia nos salvar do inferno. Então eu comecei procurar por algum cristão que me desse explicações sobre esse Jesus que eu vi.”

Ele disse que teria que chegar até um cristão egípcio, porque o cristianismo é “totalmente proibido na Arábia Saudita, e se um cristão é pego evangelizando um muçulmano, é quase certeza que ele será decapitado.”

Os muçulmanos não são os únicos que relatam tais encontros notáveis. Costenbader diz que muitos hindus também têm postado muitos relatos no site. Ele disse que, independentemente do cenário, uma característica comum dos sonhos com Jesus é o sentimento de paz. “Isso é muito diferente do que impõe o sistema cheio de medos do Islã”, disse Costenbader.

Christine Darg, co-apresentador de um programa de televisão do Jerusalém Channel, afirma que esse é o cumprimento de uma profecia bíblica. “Esse fenômeno está acontecendo todos os dias. É parte da profecia do profeta Joel, que nos últimos dias Deus derramará Seu Espírito sobre todas as pessoas – vossos filhos e filhas profetizarão, jovens e velhos irão experimentar sonhos e visões”, disse Darg.

Darg observou que pelo menos um quarto de todos os crentes muçulmanos já experimentou algum tipo de sonho ou visão sobrenatural com Jesus.

Costenbader disse que o número de sonhos é incalculável. “Ninguém pode obter estatísticas perfeitas, mas, com base em toda a nossa investigação, acreditamos que bem mais de um milhão de sonhos e visões de Jesus ocorreram desde 2000. Isso significa cerca de 200 sonhos, todas as noites, entre os 1,6 bilhão de muçulmanos em todo o mundo.”

Ele disse que “é possível que mais de 5% da população muçulmana no mundo possa ter tido um sonho – o que seriam cerca de 80 milhões de sonhadores.”

Darg aponta que muitos muçulmanos “não relatam suas experiências facilmente por medo de represálias”.

Via (CPAD News)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Jesus Cantou



por: Pr. Jael Enéas
Silêncio na sala. Jesus havia acabado de cear com Seus discípulos. Em poucas horas, Ele seria apresentado como oferta pelo pecado da humanidade. Por isso, cenas da traição, dor, desprezo, humilhação, corriam rapidamente pela mente de Cristo. Contudo, Seu semblante estava sereno.
Todos olham para Jesus. Ele se levanta e canta. Mesmo diante da expectativa de morte, Sua voz não era de lamento, mas, de júbilo. Timidamente, os discípulos foram se unindo a Cristo, e, todos passam a entoar o Salmo 117:

“Louvai ao Senhor, todas as nações,
Louvai-O todos os povos.
Porque a Sua benignidade é grande para conosco,
Louvai ao Senhor”.

A música tem poder. No deserto, o povo de Israel cantava para suavizar o estresse da jornada. Assim, ao se preparar para o Calvário, Jesus também cantou, aliás, um hábito formado desde criança. No livro A Ciência do Bom Viver, Ellen White escreve que Cristo “saudava a luz da manhã com cânticos e hinos de gratidão. Isto alegrava Suas horas de atividade” (p. 261). A saída para o Monte das Oliveiras só aconteceu depois de Jesus ter cantado um hino com os discípulos (Mateus 26:30; Marcos 14:26).

Efeitos
O homem é uma unidade indissolúvel, por isso, a música impacta todo o ser. Ao citar o médico fisiologista Albrecht von Haller (1708 -1777), a pesquisadora Maria de Lourdes Sekeff afirma em seu livro “Da Música: seus usos e recursos” que o “sangue jorra mais vivamente de um vaso aberto, em pessoas predispostas, em razão da hipertensão arterial, provocada por rufar de tambores” (p. 118).
Também registra pesquisas do compositor francês André Modeste Grétry (1741-1813), que quando “cantamos mentalmente um trecho de música, o ritmo cardíaco tende a se conformar com o ritmo do canto mental”, de acordo com Carvalhal Ribas, no livro “Medicina e Música“, de 1957.
Assim, ao atingir o cérebro, os efeitos da música se estendem por todo o corpo. O psiquiatra Orlando Benenzon, demonstrou no livro “Musicoterapia Y Educación” de 1971, que a “música é um recurso contra o medo e a ansiedade, além de ser uma defesa natural contra a melancolia e a depressão” revelam pesquisas feitas no Hospital Neuropsiquiátrico de Buenos Aires.
Para Ellen White, a música tem um santo propósito, “erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre, edificante e despertar na pessoa devoção e gratidão para com Deus” (p. 19), escreve em “Música: sua influência na vida do cristão“. E, conclui, a “música faz parte do culto a Deus nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais” (p. 20).

Dica
Estimule sua igreja a cantar. Para isto, capacite líderes de música e organize “ministérios de louvor”. A seguir, critérios sugestivos:
1. Quanto à escolha, a música deve:
Dirigir o público a Cristo, como “o caminho, a verdade e a vida”.
Preparar a atmosfera para a apresentação da mensagem bíblica, mantendo seu apelo e suscitando uma reação positiva parte dos ouvintes.
Ser executada e cantada por pessoas cuja vida seja coerente com a mensagem que cantam e tocam.
Ser veículo de profunda impressão da verdade bíblica, que enseje resposta de transformação pelo poder do Espírito Santo.
Ser apresentada de maneira cuidadosa, planejada e ordenada.
Ser dirigida de maneira simples e apresentada sem o realce de exibição pessoal.
Dar primazia à pregação da palavra, tanto no vigor da apresentação quanto na distribuição do tempo destinado ao cântico.
Manter um apelo equilibrado à natureza emocional e intelectual, e não apenas encantar os sentidos.
Ser compreensível, sugestiva e significativa, no conteúdo e no estilo, para maior parte do auditório.
2. Quanto à condução do louvor, lembrar de:
Dirigir o cântico congregacional, sempre de forma Cristocêntrica, com profundo significado bíblico;
Ser um exemplo de cristão, não somente enquanto conduz o louvor, mas, sobretudo, na vida cotidiana.
Ser um exemplo, também, na postura, gestos, equilíbrio de voz e preparo. Lembrar que cantar é uma forma de oração.
Ser empático, gentil e educado com o público, evitando-se frases que constranjam e atitudes discriminatórias.
Conduzir a congregação de forma “proativa” e estimulante, reforçando a autoestima coletiva e motivação para o aprendizado.
Preparar a congregação para cantar, ajudando-a na respiração, ataque e atmosfera musical pertinente ao texto e a música.
Respeitar os níveis de “decibéis”. A congregação precisa sentir prazer em participar do louvor. Playbacks “altos demais e estridentes”, desmotivam o louvor.
Preparar um estimulante “roteiro de louvor”, isto é, passagens bíblicas, testemunhos e textos que liguem um hino ao outro, construindo lógica e significado ao cantar.

Fonte: Noticias Adventistas

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Em Cristo não existe passado...

 
Se você ler os primeiros 17 versículos do capítulo 1 de Mateus achará, à primeira vista, que neles não existe nenhuma mensagem de inspiração, além de nomes, alguns conhecidos e a maioria desconhecidos.

Mas lendo com um pouco mais de cuidado, você poderá notar que naquela genealogia existe algo que é incomum entre os judeus. Esse quadro genealógico traz o nome de quatro mulheres. Três delas pecadoras conhecidas, como Raabe, Tamar e Bate-Seba, e uma estrangeira como Rute.

Tamar esteve envolvida num escândalo público com seu sofro e conscientemente sob a desculpa de que queria justiça, cometeu um pecado abominável aos olhos de Deus (Gênesis 38:13-26).

Raabe foi a conhecida prostituta que vendia seu corpo por um pouco de dinheiro, aos visitantes de Jericó, mas que entendeu o poder de Deus, foi cativada pelo Seu amor e mudou de vida, unindo-se ao povo de Israel.

Bate-Seba quase teve seu nome associado ao pecado. Cometeu adultério com Davi, sendo esposa de Urias.

Finalmente, Rute, uma mulher estrangeira, sem direitos de cidadania, é resgatada por Boás e passa a fazer parte, também, da árvore genealógica de Jesus.

Em qualquer tradicional quadro genealógico judeu, nunca se incluía mulheres. Por que então, no quadro genealógico do mais ilustre judeu de todos os tempos são mencionadas quatro mulheres que não têm muita coisa em seu passado do qual pudessem se orgulhar?

Qualquer historiador teria tirado estas mulheres com passado nada recomendável do quadro genealógico de Jesus, com medo de comprometer a figura imaculada de Cristo. Para que correr risco de ser mal interpretado por alguém?

Mateus, porém, coloca essas mulheres nas raízes humanas de Jesus e com isso está apresentando para nós a essência do evangelho. Está dizendo que em Cristo não há homem nem mulher, nem judeu, nem gentio. Nele não há lugar para preconceito de qualquer tipo.

E mais, Jesus está nos dizendo que nEle, o ser humano não tem passado. Podemos ter lutado a vida toda para esquecer a miséria que vivemos quando não conhecíamos a Cristo, sem ter conseguido resultados positivos, mas aos pés de Jesus podemos depor todas as nossas cargas e ansiedades, e se aceitamos arrependidos Sua oferta de perdão e o trabalho de Sua graça, somos considerados como se nunca tivéssemos pecado.

O fato de essas mulheres estaremos no quadro genealógico de Cristo, não compromete em nada a santidade de Sua origem. Porque desde o momento que elas aceitaram o poder transformador de Deus são consideradas justas, santas e perfeitas diante de Seus olhos.

Por que, então, viver angustiados por algum erro do passado? Podemos ir hoje a Jesus, cair a Seus pés e depor ali tudo o que nos agonia. Nele, acharemos descanso para nossas almas.

Por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ele é Exaltado

domingo, 3 de março de 2013

Por que Jesus não ressuscitou no sábado?


A ressurreição de Jesus foi profetizada por ele mesmo, como está escrito nos seguintes textos:
            “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” Mateus 12:40
            “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia. Então, se lembraram das suas palavras.” Lucas. 24:5-8
Podemos encontrar a resposta partindo do seguinte raciocínio lógico: sendo que Ele foi morto na sexta, para o cumprimento da profecia Ele teria que ressuscitar no domingo, e foi isso que aconteceu. Vale ressaltar que Deus não erra, portanto Ele, que sabe o fim desde o princípio, predefiniu todo o plano da salvação, o que incluía a ressurreição e cada detalhe desta.
“Cristo repousou na tumba no dia de sábado, e quando os santos seres tanto do Céu como da Terra estavam em atividade na manhã do primeiro dia da semana, Ele ressurgiu do túmulo para reiniciar a tarefa de ensinar aos discípulos. Esse fato, no entanto, não consagra o primeiro dia da semana, nem o faz dia de repouso. Jesus, antes de Sua morte, estabeleceu um memorial de Seu corpo partido e Seu sangue derramado pelos pecados do mundo, na ordenança da Ceia do Senhor, dizendo: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha." I Coríntios 11:26.
O crente arrependido, que dá os passos requeridos na conversão, comemora em seu batismo a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Ele é baixado às águas na semelhança da morte e sepultamento de Cristo, e levantado das águas na semelhança da Sua ressurreição, para viver uma nova vida em Cristo Jesus.” [1]
Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida. Deixe que a luz divina, a qual emana da cruz de Cristo, ilumine seus caminhos e os motivos do seu coração. Nunca esqueça que o sábado não é uma invenção humana, mas um presente de Deus para o benefício do homem.







[1] SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.113.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Maria, você sabia?"

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jesus sempre está ao seu lado!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Por que não foi o próprio Jesus quem escreveu a Bíblia?


A Bíblia não diz diretamente, e pode ser que existam várias razões. Mas uma evidência muito forte que temos é que, pelos propósitos da revelação, o "por que" deveria ser trocado por um "para que". Para que, Jesus escreveria as escrituras?
Observe este versículo: “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor (João 5:39)". As Escrituras só existem para revelar a Deus, e Ele é Deus. Não seria estranho, ele revelar-se a si mesmo escrevendo? Nada que Jesus escrevesse poderia ser uma revelação maior do que sua própria presença em pessoa, como Ele veio fazer quando esteve aqui na Terra. Veja como esta é a maior de todas as revelações, pela classificação que este versículo dá: "Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados, mas nestes últimos tempos ele nos falou por meio do seu Filho (Hebreus 1:1-2)".
Que a presença deste Jesus esteja em seu coração.

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Jesus era casado?

sábado, 19 de janeiro de 2013

Quem ressuscitou a Jesus Cristo? (João 10:17, 18)



INTRODUÇÃO

Um ouvinte do programa “Lições da Bíblia”, que apresento na Rádio Novo Tempo diariamente, disse que eu havia me equivocado em dizer que “Deus Pai ressuscitou a Cristo”. Afinal, na opinião dele, Ellen G. White escreveu que

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Quem morreu na Cruz: O lado Divino, Humano ou Divino-Humano de Jesus?



Este é um assunto complexo e de fácil distorção, no qual muitos são tentados a substituir a revelação divina por suas próprias teorias especulativas. Mas existem algumas declarações inspiradas que nos ajudam a compreender melhor o assunto. Por exemplo, em Isaías 9:6, Cristo é chamado de “Pai da Eternidade”. Em João 11:25, Ele mesmo afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Em João 10:17, 18, Ele acrescenta: “porque Eu dou a Minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de Mim; pelo contrário, Eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.” E no livro O Desejado de Todas as Nações, p. 530, Ellen G. White diz: “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada.”

Em harmonia com essas declarações, Ellen White argumenta no livro Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 301: “Aquele que disse: ‘Dou a Minha vida para tornar a tomá-la’ (João 10:17), ressurgiu do túmulo para a vida que estava nEle mesmo. A humanidade morreu; a divindade não morreu. Em Sua divindade, possuía Cristo o poder de romper os laços da morte. Declara Ele que tem vida nEle mesmo, para dar vida a quem quer. [...] É Ele a fonte, o manancial da vida. Unicamente Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz e vida, podia dizer: ‘Tenho poder para a dar [a vida], e poder para tornar a tomá-la.’ João 10:18.”

Nos comentários de Ellen White em The Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 5, p. 1.113, o mesmo conceito é corroborado: “Foi a natureza humana do Filho de Maria transformada na natureza divina do Filho de Deus? Não. As duas naturezas foram misteriosamente fundidas em uma pessoa – o homem Cristo Jesus. Nele habitou corporalmente toda a plenitude da Divindade [Cl 2:9]. Ao ser Cristo crucificado, foi Sua natureza humana que morreu. A Divindade não sucumbiu nem morreu. Isso teria sido impossível. [...] Quando a voz do anjo foi ouvida dizendo: ‘O Teu Pai Te chama’, Aquele que havia dito: ‘Eu dou a Minha vida para a reassumir’ [Jo 10:17] e ‘Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei’ [Jo 2:19], ressurgiu da sepultura para a vida que havia em Si mesmo. A Divindade não morreu. A humanidade morreu; mas Cristo agora proclama sobre o sepulcro de José: ‘Eu sou a ressurreição e a vida’ [Jo 11:25]. Em Sua divindade Cristo possuía o poder de romper os laços da morte. Ele declara ter vida em Si mesmo para conceder a quem Ele quiser.”

Nas Meditações Matinais de Ellen G. White publicadas sob o título Exaltai-O! (1992), p.346, ela acrescenta: “Jesus Cristo depôs o manto real, Sua régia coroa e revestiu Sua divindade com a humanidade, a fim de tornar-Se um substituto e penhor pelo gênero humano, para que, morrendo em forma humana, por Sua morte pudesse destruir aquele que tinha o poder da morte. Ele não poderia ter feito isso como Deus; mas, tornando-Se como o homem, Cristo podia morrer. Pela morte venceu a morte.”

Mas, se mesmo “a vida de um anjo não poderia pagar a dívida” pela queda da raça humana (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 64, 65), seria suficiente que apenas a natureza humana de Cristo morresse na cruz? Este é, sem dúvida, um mistério para o qual não temos todas as respostas. No entanto, não devemos nos esquecer de que Cristo veio como o “último Adão” (1Co 15:45) para pagar o preço pelo resgate da raça humana (ver Rm 5:12-21; 1Co 15:20-22). Ele morreu como homem por todos os seres humanos. Além disso, Cristo morreu a “segunda morte” (Ap 2:11; 20:6, 14; 21:8) da qual não existe ressurreição de criaturas. Como essa morte representa a eterna alienação da criatura do seu Criador, somente Aquele que tem vida em Si mesmo poderia ressuscitar dessa morte.

Portanto, mesmo que não tenhamos respostas a todas as indagações que possam surgir com respeito ao “mistério da piedade” (1Tm 3:16), pela fé aceitamos as declarações inspiradas que nos dizem que na cruz morreu apenas a natureza humana de Cristo, e não a Sua natureza divina, que ficou misteriosamente velada durante a encarnação.

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm Revista do Ancião (abril – junho de 2009).

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Jesus Cristo Mudou Meu Viver

E Ele viveu entre nós



As implicações do nome “Emanuel” são tanto reconfortantes quanto perturbadoras. São reconfortantes porque Jesus veio compartilhar o perigo e o trabalho fatigante da nossa vida cotidiana. Ele deseja chorar conosco e enxugar as nossas lágrimas. E o que é ainda mais gentil, Jesus Cristo, o Filho de Deus, anseia compartilhar e ser a fonte do riso e da alegria que muito raramente conhecemos.

Quanto a serem perturbadoras, uma coisa é assumir que Deus nos vê e fala conosco lá do Alto, de uma distância bem segura. Mas afirmar que Ele está bem aqui é colocar Deus e nós mesmos em uma situação totalmente nova. Ele não é mais o observador calmo e benevolente no céu, a velha caricatura bondosa e com barba. A Sua imagem tornou-se a de Jesus, que chorou, sorriu, jejuou e se banqueteou, e que, acima de tudo, estava plenamente presente para aqueles a quem amava. Ele estava lá com eles. Ele está aqui conosco…

O mais incrível, portanto, é quando sabemos que Ele está conosco em meio a nossa rotina diária. Enquanto estamos limpando a casa ou dirigindo o carro… Ele nos pára em nossos caminhos e torna a Sua presença conhecida.

Frequentemente, é quando realizamos as tarefas mais comuns que Ele nos deixa saber que está ali conosco. Percebemos, então, que não pode haver momentos “comuns” para aqueles que vivem com Jesus.

Jesus pagou um preço extraordinário para estar conosco. Certamente a cruz foi o custo mais óbvio, porém acredito que Ele tenha pago ainda mais. Enfocamos tanto o fato de que Jesus morreu por nós que, às vezes, esquecemos que Ele também viveu e ainda vive por nós. Se Jesus tivesse simplesmente vindo como Ele mesmo, e não como um de nós, a Bíblia deixa claro que não poderíamos ter suportado a visão da Sua presença, da mesma forma que  Moisés não pôde olhar diretamente para a face de Deus.

Imagine o que poderia ser semelhante a estar ao lado do Pai, em um momento, e no outro estar lutando para dormir em uma manjedoura.

Imagine o que foi deixar de ouvir os louvores dos anjos e passar a sofrer os insultos de homens ignorantes. O custo para Jesus é uma indicação do extraordinário valor daquilo que Ele veio nos dar. E porque ninguém jamais saberá completamente o que isto custou a Jesus, podemos apenas começar a entender o extraordinário valor de Sua dádiva por nós. (Extraído da obra Immanuel, de Michael Card)

Via Amilton Menezes

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Jesus aceita ou não que as pessoas expulsem demônios em seu nome?


Nós temos um Espírito ou o que habita em nós e o Espírito Santo?
Segundo Lucas 17, quem será levado e quem será deixado?
Quem são os mortos citados em Romanos 14:9?
Uma pessoa muito inteligente de Q. I. elevado pode ser abençoada pelo Espírito Santo?
Seremos arrebatados com o corpo já transformado?
Deus aprova ou não o uso de jóias?
O que acontece com uma criança quando morre?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Jesus disse ao ladrão "hoje estarás comigo no Paraíso"?


Nos manuscritos originais, como no texto de Lucas 23:43, não havia pontuação como hoje. Nem tinha o "que", partícula que complica o entendimento do texto. Os textos eram escritos sem pontuação e geralmente com as palavras todas ligadas, assim (já transliterado): "kaieipenautôamensoilegosemeronmetemoueseentôparadeisô."

Em portugues: "Edisseaeleemverdadeatidigohojeestaráscomigonoparaíso."

Separando-se as palavras: "E disse a ele em verdade a ti digo hoje estarás comigo no paraíso." 

O entendimento do texto depende do lugar em que colocamos a pontuação, especialmente em relação ao advérbio de tempo "hoje". Vejamos as duas possibilidades de pontuação:

1. "E disse a ele: Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso." Por essa maneira de pontuar, colocando-se a vírgula antes de "hoje", o texto quer dizer que foi prometido ao ladrão arrependido que naquela mesma sexta-feira ele estaria com Jesus no paraíso. Tal tradução, porém, vai contra os ensinamentos da própria Bíblia quanto ao momento da recompensa, que, para os justos, será na ocasião da segunda vinda de Cristo (Mt 25:31-34; ITs 4:16) e, para os ímpios, após o Milênio (Ap 20:5,7-9), e não quando se morre.

2. "E(disse a ele: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso." Essa maneira de traduzir, combinando o advérbio de tempo "hoje" com o verbo "digo", está de acordo com outras expressões bíblicas similares como, por exemplo,"Eu te ordeno hoje" (ver Êx 34:11; Dt 4:40, etc.). Além dessa concordância gramatical, essa maneira de traduzir o texto está de acordo com o ensinamento bíblico de que a recompensa para os justos será dada na segunda vinda de Cristo, e para os ímpios, após o Milênio, e não por ocasião da morte (como visto no parágrafo anterior). Por esse modo de tradução do texto, a promessa ao ladrão arrependido teria sido de que ele estaria no paraíso quando Jesus "viesse no Seu reino" (Lc 23:42) e não ao morrer naquela sexta-feira da crucificação.

A opção pela primeira maneira de traduzir o texto apresenta serio questionamento: teria Jesus mentido ao ladrão arrependido, visto que Ele não foi ao paraíso naquela sexta-feira? No domingo pela manhã, Jesus disse a Maria Madalena: "Não Me detenhas; porque ainda não subi para Meu Pai" (Jo 20:17). Ora, se Jesus, no domingo cedo, não havia ainda ido ao paraíso, como teria estado nesse lugar, na sexta-feira, com o ladrão arrependido? O Novo Testamento é claro em dizer que Jesus é Deus, e "é impossível que Deus minta” (Hb 6:18).

A opção pelo segundo modo de se traduzir o texto está de acordo com outras expressões bíblicas, nas quais aparece o advérbio de tempo "hoje" com verbos similares a "digo', como "ordeno", "fala"; está de acordo com o ensinamento bíblico de que a recompensa não é dada quando se morre, mas por ocasião da segunda vinda de Cristo (para os justos) e após o Milênio (para os ímpios); além de estar de acordo com o próprio pedido do ladrão: "Lembra-te de mim quando vieres no Teu reino" (Lc 23:42).

Com a promessa feita ao ladrão, Jesus estava dizendo a ele: "Estou lhe dizendo hoje, agora: Morra tranqüilo! Descanse confiando no que estou lhe dizendo hoje: Você vai estar comigo no paraíso."

Essa mesma promessa pertence a todo aquele que enfrenta o "vale da sombra da morte". Um dia Jesus virá e ressuscitará todo aquele que fez dEle seu Salvador e morreu confiando nEle, que é "ressurreição e a vida" (Jo11:25). Não é essa uma doce e confortadora promessa? 

Ozeas C. Moura - doutor em Teologia Bíblica

sábado, 24 de novembro de 2012

Por que Jesus dizia para não divulgarem os Seus milagres?



Os Evangelhos Sinóticos registram pelo menos seis ocasiões diferentes em que Cristo recomendou, durante o Seu ministério público na Galiléia e logo após o afastamento desse ministério, que Seus milagres não fossem propagados. Isso ocorreu em relação com: (1) a cura de um leproso (Mt 8:4; Mc 1:44; Lc 5:14); (2) várias curas entre aqueles que O seguiam (Mt 12:16); (3) a cura de dois cegos (Mt 9:30); (4) a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:43; Lc 8:56); (5) a cura de um surdo e gago (Mc 7:36); e (6) a cura de um cego em Betsaida (Mc 8:26). Além disso, Jesus pediu também aos discípulos que não comentassem o evento da transfiguração (Mt 17:9; Mc 9:9). Mas nem todas essas recomendações foram devidamente acatadas (ver Mt 9:31; Mc 1:45; 7:36; Lc 5:15).

Para entendermos esses reiterados pedidos de sigilo, devemos ter em mente, primeiro, que o âmago da missão de Cristo não era simplesmente aliviar o sofrimento físico da humanidade, mas salvar os seres humanos de seus pecados (Mt 1:21). Se Cristo não freasse o entusiasmo popular pelas curas físicas, esse entusiasmo poderia ter desvirtuado ainda mais a opinião pública sobre o objetivo de Seu ministério (ver Mc 1:45; Jo 6:14 e 15). Assim como muitos seguiram a Cristo apenas pelo pão e pelo peixe que haviam comido (ver Jo 6:26 e 27), outros poderiam acabar seguindo-O meramente em função do Seu poder curador.

Pedindo que algumas de Suas curas não fossem divulgadas, Cristo procurou evitar também que elas fossem exploradas preconceituosamente pelos líderes judaicos, em detrimento do Seu próprio ministério (ver Jo 7:1, 19, 25; 8:37 e 40). Foi, portanto, para minimizar esse preconceito e para corrigir as expectativas distorcidas para com o Seu ministério que Cristo solicitou que alguns de Seus milagres fossem mantidos temporariamente em sigilo.


(Alberto R. Timm)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Profecias sobre Jesus Cristo que já se cumpriram

As profecias estão ordenadas cronologicamente e acompanhadas pelo seu cumprimento.


- Seria “semente de uma mulher”
Profecia: Gênesis 3:15
Cumprimento: Gálatas 4:4; Lucas 2:7; Apoc. 12:5; Mat. 1:18


- Seria descendente de Abraão
Profecia: Gênesis 18:18 (12:3)
Cumprimento: Atos 3:25; Mateus 1:1; Lucas 3:34; Gál. 3:16


- Seria descendente de Isaque (filho de Abraão)
Profecia: Gênesis 17:19
Cumprimento: Mateus 1:2; Lucas 3:34


- Seria descendente de Jacó (filho de Isaque)
Profecia: Números 24:17 e Gênesis 28:14
Cumprimento: Lucas 3:34; Mateus 1:2


- Descenderia da Tribo de Judá
Profecia: Gênesis 49:10
Cumprimento: Lucas 3:33; Mateus 1:2-3


- Descendente de Davi
Profecia: Jer. 23:5 e 6
Cumprimento: Mateus 22:41-46


- Seria herdeiro do trono de Davi
Profecia: Isaias 9:7 e 11:1-5; II Samuel 7:13
Cumprimento: Mateus 1:1 e 6


- Seu lugar de nascimento
Profecia: Miqueias 5:2
Cumprimento Mateus 2:1; Lucas 2:4-7


- A época de nascimento
Profecia: Daniel 9:25
Lucas: 2:1-2 e 2: 3-7


- Nascido de uma virgem
Profecia: Isaias 7:14
Cumprimento: Mateus 1:18; Lucas 1:26-35


- A matança dos meninos
Profecia: Jeremias 31:15
Cumprimento: Mateus 2:16-18


- A fuga para o Egito
Profecia: Oséias 11:1
Cumprimento: Mateus 2:14 e 15


- João Batista preparando o caminho
Profecia: Malaq. 3:1; Isa. 40:3; II Reis 1:8
Cumprimento: Mat. 3:3; Marc. 1:4 e 6


- Seu ministério na Galiléia
Profecia: Isaias 9:1 e 2
Cumprimento: Mateus 4:12-16


- Iria curar doenças, carregando Ele mesmo nossos sofrimentos
Profecia: Isaias 53:4
Cumprimento: Mat. 8:17


- Como profetaProfecia: Deuteronômios 18:15
Cumprimento: João 6:14; 1:45; Atos 3:19-26


- Como servo de DEUS
Profecia: Isaias 42:1-4
Cumprimento: Mateus 12:18-21


- Falaria por parábolas
Profecia: Salmos 78:2
Cumprimento: 13:35


- Seria sacerdote como Melquisedeque
Profecia: Salmos 110:4
Cumprimento: Habacuque 6:20; 5:5 e 6; 7:15-17


- O desprezo por parte do judeus
Profecia: Isaias 53:3
Cumprimento: João 1:11; 5:43; Lucas 4:29; 17:25; 23:18


- Algumas de suas características
Profecia: Isaias 11:2; Salmos 45:7; Isaias 11:3 e 4
Cumprimento: Lucas 2:52; 4:18


- Sua entrada triunfal em Jerusalém
Profecia: Zacarias 9:9; Isaias 62:11; Ez 44:1-2
Cumprimento: João 12:12-14; Mateus 21:1-11


- Seria traído por um amigo
Profecia: Salmos 41:9
Cumprimento: Marcos 14:10 e 43-45; Mateus 26:14-16


- Seria vendido por trinta moedas de prata
Profecia: Zacarias 11:12 e 13
Cumprimento: Mateus 26:15; 27:3-10


- O dinheiro seria devolvido para comprar um campo de um oleiro
Profecia: Zacarias 11:13
Cumprimento: Mateus 27:6 e 7; 27:3-5; 8-10


- O lugar de Judas deveria ser ocupado por outro
Profecia: Salmos 109:7 e 8
Cumprimento: Atos 1:16-20


- Testemunhas falsas o acusariam
Profecia: Salmos 27:12; 35:11
Cumprimento: Mateus 26:60 e 61


- Permaneceria em silêncio quando acusado
Profecia: Isaias 53:7; Salmos 38:13-14
Cumprimento: Mateus 26:62 e 63; 27:12-14


- Seria golpeado e cuspido
Profecia: Isaias 50:6
Cumprimento: Marcos 14:65; 15:17; João 19:1-3; 18:22


- Seria odiado sem motivo
Profecia: Salmos 69:4; 109:3-5
Cumprimento: João 15:23-25


- Sofreria em substituição a nós
Profecia: Isaias 53:4-6 e 12;
Cumprimento: Mateus 8:16 e 17; Rom. 4:25; I Col. 15:3


- Seria crucificado com pecadores
Profecia: Isaias 53:12
Cumprimento: Mateus 27:38; 15:27 e 28; Lucas 23:33


- Suas mãos e pés seriam traspassados
Profecia: Salmos 22:16; Zacarias 12:10
Cumprimento: João 20:27; 19:37; 20:25 e 26


- Seria escarnecido e insultado
Profecia: Salmos 22:7
Cumprimento: Mateus 27:30-44; Marcos 15:29-32


- Dariam a Ele fel e vinagre
Profecia: Salmos 69:21
Cumprimento: João 19:29; Mateus 27:34 e 48


- Ouviria palavras proféticas com zombaria
Profecia: Salmos 22:8
Cumprimento: Mateus 27:43


- Oraria por seus inimigos
Profecia: Salmos 109:4; Isaias 53:12
Cumprimento: Lucas 23:34


- Seu lado seria traspassado
Profecia: Zacarias 12:10
Cumprimento: João 19:34


- Os soldados lançariam sortes sobre suas roupas
Profecia: Salmos 22:18
Cumprimento: Marcos 15:24; João 19:24


- Seus ossos não seriam quebrados
Profecia: Salmos 34:20; Êxodo 12:46
Cumprimento: João 19:33


- Seria sepultado com os ricos
Profecia: Isaias 53:9
Cumprimento: Mateus 27:57-60


- Sua ressurreição
Profecia: Salmos 16:10, 110; Os 6:2; Isa. 53:8, 10; Zac. 6:12 e 13; Mateus 16:21; Atos 2: 24; 8:32 e 33
Cumprimento: Mateus 28:9; Lucas 24:36-48; At 10:38-40


- Sua ascensão
Profecia: Salmos 68:18
Cumprimento: Lucas 24:50 e 51; Atos 1:9

▲ TOPO DA PÁGINA