Existem, no Cristianismo, pelo menos dois modelos fundamentais para a definição da verdade, O primeiro modelo é o teocêntrico (clássico/ conservador), que parte da pressuposição de que Deus é uma unidade indivisível, e que Sua vontade é uniforme, harmoniosa e consistente em todas as suas expressões.
Esse modelo define a verdade corno objetiva, normativa e centralizado na Revelação proposicional que se origina em Deus e é por Ele comunicada aos homens através de Sua Palavra (Jo 5:39).
O segundo modelo fundamental para a definição da verdade é o antropocêntrico (moderno/liberal), que nega a natureza objetiva da verdade, colocando o ser humano como seu próprio referencial.
O alto grau de subjetivismo deste modelo deve-se ao fato de definir a verdade na perspectiva da compreensão humana da Revelação divina, culturalmente condicionada. Como as culturas são diferentes e as pessoas são distintas, a verdade assume neste modelo características essencialmente pluralistas, sugerindo que o que é verdade para uma pessoa pode não o ser para outra.
Colocando a experiência individual acima da Revelação, este modelo tem corroído a identidade denominacional de vários grupos religiosos modernos.[1]
Sua expressão erudita mais radical é o movimento do Diálogo Inter- religioso contemporâneo.[2] Uma versão popular desse mesmo modelo se reflete na tradicional alegação de que “todos os caminhos levam a Deus.”
Vivendo num mundo em que as verdades objetivas da Revelação têm sido substituídas pelos conceitos do subjetivismo experiencial[3], os adventistas do sétimo dia crêem que sua missão é restaurar e proclamar ao mundo o conceito teocêntrico da verdade,[4] expresso em Apocalipse 14:6 e 7:
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
A compreensão adventista teocêntrica da verdade possui pelo menos sete características básicas.
A Verdade Centraliza-se em Deus e dEle Procede
As Escrituras identificam a verdade como centralizada em Deus. Referências são feitas ao “Senhor, Deus da verdade” (SI 31:5); a Cristo como “a verdade” (Jo 14:6); e ao Espírito Santo como o “Espírito da verdade’ (Jo 14:17; 16:13).
Esta Trindade Divina Se auto-revela nas Escrituras como um Deus ao mesmo tempo transcendente e imanente. De acordo com Paulo, Deus “é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4:6).
Deus, no entanto, não é apenas a verdade mas também a fonte de toda a verdade. Tiago 1:17 diz que “toda a boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”
Isto nos leva a ver as obras de Deus no Universo como expressões dessa verdade última que se encontra em Deus. No dizer do Salmista, “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19:1).
Esta visão integrada de Deus com o Universo possui pelo menos três profundas implicações: (1) ela é um antídoto contra o Deísmo (transcendência exclusiva), que afasta Deus da criação; (2) ela se opõe ao Panteísmo (imanência exclusiva), que confunde Deus com a criação; e (3) ela fornece um conceito abrangente e integrado da verdade, onde Deus é visto como a Fonte da verdade, e a Palavra e a Criação de Deus são tidas como manifestações consistentes da verdade.
A Verdade Está Hoje em Conflito Com o Erro
Embora a verdade seja em essência co-eterna com Deus, ela se encontra hoje em conflito com o erro (cf. Ap 12). Esse conflito originou-se no Céu e se estenderá até a final erradicação do pecado.
Os fatos da verdade estar ligada a um Deus eterno e do erro estar relacionado a um poder antagônico temporal (1) evidenciam a natureza eterna da verdade, em contraste com a transitoriedade do erro, e (2) asseguram o triunfo final da verdade sobre o erro.
O reconhecimento desse conflito fornece ao estudante das Escrituras a devida moldura para a compreensão da verdade. O estudante da Bíblia é aconselhado por Ellen White a obter conhecimento de seu [da Bíblia] grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção.
Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da Profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como este conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará. [5]
A Verdade é Revelada na Palavra de Deus
No contexto deste conflito entre a verdade e o erro, as Escrituras Sagradas são a expressão autêntica (cf. 2Tm 3:16), proposicional (cf. 2Pe 1:19-21) e normativa (cf. GI 1:8; 2J0 10; Ap 22:18, 19) da verdade. O Salmista afirma que a eterna Lei de Deus, transcrita nas Escrituras, “é a própria verdade” (SI 119:142); que os mandamentos divinos “são verdade” (v. 150; e que as palavras de Deus “são em tudo verdade desde o princípio” (v. 160).
Cristo reiterou o conceito de que a Palavra de Deus “é a verdade” (Jo 17:17). ElIen White, por sua vez, esclarece que as “divinas verdades” são expressas nas Escrituras em linguagem humana, apresentando “uma união do divino com o humano” semelhante à união que “existiu na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e Filho do homem.” [6]
Uma vez que as Escrituras são a Palavra de Deus e a consciência humana foi obliterada pelo pecado (cf. l Sm 16:7; Pr 14:12; 16:25), o aferidor da verdade não se encontra na subjetiva consciência humana mas na objetiva Palavra de Deus. De acordo com Ellen White, as Escrituras, como “autorizada e infalível revelação” da vontade divina, “são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa.” [7]
A Revelação e a Compreensão da Verdade São Progressivas
As restrições impostas aos seres humanos pelo pecado têm limitado tanto a compreensão humana quanto a própria revelação divina da verdade. Cristo declarou aos Seus discípulos: ‘Tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (Jo 16:12). Ellen White advertiu que não devemos nos convencer “de que toda verdade já foi revelada e que o Ser Infinito não tem mais luz para Seu povo.”
Existem, além das verdades aplicáveis a todos os tempos e lugares, também verdades restritas a tempos e lugares específicos. Os adventistas referem-se a esse último tipo de verdades como “verdade presente.”
Comentando o conteúdo de 2 Pedro 1:12, o livro Estudos Bíblicos declara:
“Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto presente verdade para toda geração; outras são de caráter especial, e aplicam-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois de sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem atual, probante. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento de João Batista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou depois do tempo de João, e não teria sido aplicável – não teria sido verdade presente. O povo da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de caráter salvador. As presentes verdades, no entanto, incluem sempre todas essas, sendo assim de caráter salvador, e de importância vital”. [9]
ElIen White acrescenta que
“em cada época há um novo desenvolvimento da verdade. uma mensagem de Deus para essa geração. As velhas verdades são todas essenciais; a nova verdade não é independente da antiga mas desdobramento dela, Só compreendendo as velhas verdades é que podemos entender as novas.” [10]
O Conhecimento da Verdade é Essencial à Salvação
O conhecimento experiencial da verdade exerce uma influência libertadora e santificadora sobre a vida das pessoas. Cristo disse certa ocasião: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32); e em Sua oração sacerdotal Ele rogou ao Pai: “santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (Jo 17:17).
O grande problema, de acordo com ElIen White, é que “um homem pode ouvir e reconhecer toda a verdade, e todavia nada conhecer da piedade pessoal e da verdadeira religião experimental. Ele pode explicar o caminho da salvação a outros, e ser todavia um rejeitado.” [11]’ Nas experiências do apóstolo João e de Judas Iscariotes encontramos o patético contraste entre alguém que permitiu ser santificado pela verdade e alguém que resistiu a esse poder santificador.’ [12]
O apelo para um conhecimento experiencial da verdade transparece nas palavras de Oséias 6:3: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”
A Verdade é um Sistema Harmonioso e Consistente
A verdade centralizada em Deus e revelada em Sua Palavra forma um sistema harmonioso e consistente em todas as suas manifestações. [13] Urias Smith afirmou que:
“a verdade presente é harmoniosa em todas as suas panes. Seus elos são todos conectados. O inter-relacionamento de todas as suas partes é como o funcionamento de um relógio. Mas quebre um dente, e o funcionamento é interrompido. Quebre um elo, e a corrente é quebrada. Desfaça um ponto da costura, e poderemos descosturar o todo”. [14]
De acordo com Ellen G. White,
“a verdade para este tempo é ampla em seus contornos, de vasto alcance, abrangendo muitas doutrinas; estas, porém, não são unidades destacadas, de pouca significação; são unidas por áureos fios, formando um todo completo, tendo cristo como o centro vivo”. [15]
A mesma autora declara também que nosso povo carece “de um conhecimento sistemático dos princípios da verdade revelada” nas Escrituras. [16] Uma tentativa de sistematizar a compreensão adventista da verdade bíblica parece sugerir um sistema tendo: (1) a Deus como seu centro originador, (2) o grande conflito como sua moldura, (3) o concerto eterno como sua base, (4) o santuário como seu motivo organizador, (5) as três mensagens angélicas como sua proclamação escatológica, e (6) o remanescente como seu resultado missiológico. [17]
O Conhecimento da Verdade Precisa Ser Comunicado ao Mundo
O mesmo Espírito que guiaria os seguidores de Cristo “a toda a verdade’ (Jo 16:13), também os assistiria na proclamação da verdade ao mundo (At 1:8; cf. Mt 28:18-20). Cristo ordenou que Seus seguidores deveriam ensinar as pessoas “a guardar todas as cousas” que Ele lhes ordenara (Mt 28:20).
ElIen White adverte:
“É princípio universal que sempre que alguém se recusa a usar as faculdades que Deus lhe deu, essas faculdades se debilitam e morrem. A verdade que não é vivida, que não é’ repartida, perde seu poder de comunicar vida, sua virtude salutar.” [18]
Sumário e Conclusão
Portanto, a compreensão adventista teocêntrica da verdade crê; (1) que a verdade centraliza-se em Deus e dEle procede; (2) que a verdade ‘está hoje em conflito com o erro; (3) que a verdade é revelada na Palavra de Deus; (4) que a revelação e a compreensão da verdade são progressivas; (5) que o conhecimento da verdade é essencial à salvação; (6) que a verdade é um sistema harmonioso e consistente; e (7) que o conhecimento da verdade precisa ser comunicado ao mundo.
Que Deus nos ajude a conhecermos a verdade, a vivermos a verdade e a proclamarmos a verdade, até aquele dia em que Aquele que é “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14:6) há de conduzir a verdade ao seu triunfo final!
Referências:
1. Uma interessante discussão sobre a corrosão da identidade metodista por influência do pluralismo é apresentada por Jerry L. Walls em seu livro “The Problem of Pluralism: Recovering United Methodist Identity” (Wilmore, KY: Good News Books, 1986).
2. Para um estudo mais detido do movimento do Diálogo Inter-religioso, ver, por exemplo, Leonard Swidler, ed., Toward a Universal Theology of Religion, Faith Meets Faith Series (Maryknoll, NY: Orbis, 1987); Faustino Teologia das Religiões: Uma Visão Panorâmica (São Paulo: Paulinas, 1995).
3. A influência da vida política sobre reestruturação das denominações norte-americanas é analisada por Robert Wuthnow em sua obra intitulada “The Restructuring of American Religion: Society and Faith since World War II (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1988).
4. Samuel Koranteng-Pipim, “Receiving the Word: How New Approaches to the Bible Impact Our Biblical Faith and Lifestyle” (Berrien Springs, MI: Berean Books, 1996).
5. Ellen G. White, Educação, págs. 189-190.
6. Idem, O Grande Conflito, pág. 8.
7. Ibidem, pág. 9.
8. Idem, Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 32.
9. Estudos Bíblicos, pág. 106.
10. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 127.
11. Idem, Evangelismo, pág. 682.
12. Ver: Alberto R. Timm, “Santifica-os na Verdade”, Revista Adventista, setembro 1983, pág. 46.
13. Ver: Alberto R. Timm, “A Singularidade da Mensagem Adventista”, O Ministério, julho-agosto de 1996, págs. 8 e 9.
14. Uriah Smith
15. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. II, pág. 87.
16. Idem, Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 101.
17. Timm, “The Sanctuary and the Tree Angels Messages”, págs. 476-477.
18. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág. 206.
Autor: Alberto Ronald Timm, Ph.D; artigo publicado na Revista Teológica do SALT-IAENE de Julho-Dezembro de 1998.Via Sétimo Dia
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Enquanto a Sra. Ellen White esteve na Austrália, A. W. Stanton, um irrequieto leigo de Montana, publicou uma compilação das declarações da Sra. White, que pareciam apoiar sua opinião de que a Igreja Adventista havia apostatado e se tornado Babilônia.
Ele entendeu que chegara o tempo de parar de patrocinar financeiramente a igreja organizada e “sair dela”. De maneira direta, a Sra. White escreveu para ele:
“Se você está ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, você está errado. Deus não lhe deu nenhuma mensagem assim para proclamar… presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por sua mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova.” Carta Publicada na Review and Herald, 12 de setembro de 1893.
Ela também escreveu para a Review quatro artigos intitulados: “A Igreja Remanescente Não é Babilônia.” Estes foram republicados depois em “Testemunhos Para Ministros.”
Nessa série de artigos, a Sra. Ellen White deixa claro sua angústia em relação àqueles que apanham seleções de seus escritos e fazem com que pareçam apoiar os pontos de vista pessoais do compilador, leia você mesmo o que ela escreveu:
“Ao tomarem desautorizadas liberdades”, escreveu ela, “apresentam ao povo uma teoria que engana e destrói. Em tempos passados, muitos outros fizeram a mesma coisa, e deram a parecer que os Testemunhos apoiavam posições que eram insustentáveis e falsas…”. – Testemunhos para Ministros pág. 33
“No folheto publicado pelo irmão Stanton e seus companheiros, ele acusa a igreja de Deus de ser Babilônia, e insiste em que haja uma separação da igreja. Esta é uma obra que não é honrosa nem justa…
“…desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo.
“Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa. Que eles se detenham e considerem qual é a mensagem que deve ser pregada presentemente…. eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos, que os acusa dia e noite perante Deus. Agentes satânicos têm vindo das profundezas, inspirando os homens a unir-se numa confederação do mal, para perturbarem e atormentarem o povo de Deus causando-lhes grande aflição…” – Idem, pág. 36.
Existe Pecado entre o Povo de Deus?
“Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração”. Idem pág. 49.
Ela continua: “Deus tem na Terra uma igreja que está erguendo a lei pisada a pés, e apresentando aos homens o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo a igreja é depositária das abundantes riquezas da graça de Cristo, e pela igreja será finalmente exibida a última e plena manifestação do amor de Deus ao mundo.. no mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados, e todo homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta igreja, denunciado-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos.
“Será possível que dentre nós se levantem homens que falem coisas perversas, propagando os mesmos sentimentos que Satanás deseja disseminados no mundo, com referência aos que guardam os mandamentos de Deus, e têm a fé de Jesus?” – Idem págs. 50-51.
Como os Sinceros Devem Agir Diante dos Erros de Irmãos?
“Os que tiverem alguma compreensão do que significa esse conflito, (entre o bem e o mal) não voltarão suas armas contra a Igreja militante, mas com todas as suas forças, hão de lutar pelo povo de Deus, contra a confederação do mal.
“Os que se põem a proclamar uma mensagem sob sua responsabilidade pessoal, e que, ao mesmo tempo em que declaram ser ensinados e guiados por Deus, constituem sua obra especial derribar aquilo que Deus durante anos tem estado a erguer, não estão cumprindo a vontade de Deus.
“Saiba-se que esses homens se encontram do lado do grande enganador. Não os creiais. Estão-se aliando com os inimigos de Deus e da verdade. Porão a ridículo a ordem estabelecida no ministério, considerando-a um sistema eclesiástico imperialista. Afastai-vos desses; não os recebais; pois Deus não os incumbiu dessa obra. O resultado de semelhante obra será incredulidade nos Testemunhos, e nos limites do possível, tornarão sem efeito a obra que por anos tenho estado a fazer.
“Quase toda a minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes dera. Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de que por esse meio de influência a seus testemunhos falsos”. – Idem págs. 51-52.
Um Ministério Divinamente Designado
“Deus tem uma igreja, e ela tem um ministério designado por Ele… O Senhor tem Seus agentes designados, e uma igreja que tem sobrevivido a perseguições, conflitos e trevas. Jesus amou a Igreja, e por ela Se deu a Si mesmo, e Ele a há de aperfeiçoar, refinar, enobrecer e elevar, de maneira que ela fique firme em meio das corruptoras influências deste mundo.
“Homens designados por Deus foram escolhidos para vigiar com zeloso cuidado, com vigilante perseverança a fim de que a Igreja não seja subvertida pelos malignos ardis de Satanás, mas que ela esteja no mundo para promover a glória de Deus entre os homens…
“Os que estão levando esta mensagem errada, denunciando a igreja como sendo Babilônia, negligenciam a obra que Deus lhes determinou fazer, estão em oposição à organização, opõem-se à clara ordem de Deus pronunciada por Malaquias com relação a trazer todos os dízimos ao tesouro da casa de Deus…
“Deus fala por meio dos agentes por Ele designados, e que nenhum homem, nem grupo de homens, insultem o Espírito de Deus recusando-se a ouvir a mensagem da Palavra divina dos lábios de Seus mensageiros escolhidos. Recusando-se a ouvir a mensagem de Deus, fecham-se os homens num aposento de trevas, excluem sua própria alma das grandes bênçãos e roubam a Cristo da glória que Lhe deveria ser dada, mostrando desrespeito para com os agentes que designou”. – Idem, págs. 52-54.
Cuidado com os Falsos Mestres
“Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias. Mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levará almas para veredas falsas. Deve-se-lhes fazer oposição, não porque sejam homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.
“Que lástima, darem-se homens a tais trabalhos para descobrir alguma teoria errônea, quando existe abundância de preciosas gemas da verdade, pelas quais o povo pode ser enriquecido da mais santa fé…
“Os que têm proclamado ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia, Babilônia, têm feito uso dos Testemunhos para dar à sua atitude um aparente apoio; mas por que é que não apresentaram aquilo que por anos tem sido a preocupação de minha mensagem – unidade da igreja? Por que não citaram as palavras do anjo: “Uni-vos, uni-vos, uni-vos”? Por que não repetiram a advertência nem declararam o princípio de que “na união há força, na divisão há fraqueza”?
“São mensagens como as que esses homens têm proclamado que dividem a igreja e trazem sobre nós opróbrio perante os inimigos da verdade; e nessas mensagens se revelam claramente a astuta operação do grande enganador, que quer impedir a igreja de alcançar a perfeição na unidade. Esses mestres seguem as labaredas de seu próprio fogo, agem segundo seu próprio juízo independente, e embaraçam a verdade com falsas noções e teorias. Rejeitam o conselho de seus irmãos, e avançam em seu próprio caminho até se tornarem justamente o que Satanás deseja – de espírito desequilibrado”. – Idem págs. 55 e 56.
Pr. Wladimir Gonçalves/Sétimo Dia
“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Mateus 4:10
O culto é uma das mais belas e antigas formas do homem expressar sua devoção, gratidão e adoração a Deus. No entanto, muitos cristãos ainda não compreenderam que assistir a um culto é bem diferente que prestar um culto ao Senhor.
Sempre que vamos ao culto devemos lembrar que estamos ali para agradar ao Senhor e não para sermos agradados. O Pai procura adoradores e não expectadores. Quando eu vou ao templo para assistir um culto eu me torno um mero observador e expectador. Mas, quando vou ao templo para prestar um culto ao Senhor, passo a ser integrante e participativo em cada parte da liturgia.
Quando eu canto o cântico que diz: “Se não for pra te adorar, para que nasci? Se não for pra te servir, porque estou aqui?” eu coloco todo o meu coração neste louvor, procurando realmente expressar essa realidade diante de Deus, porque eu não estou ali por causa de obrigação ou hábito religioso, mas sim para adorar a Deus.
No entanto, percebo que nem sempre todos se envolvem com o que está acontecendo no transcorrer dos cultos. Isso me fez lembrar uma antiga ilustração que conheci, chamada: A Igrejinha. É assim a história:
- “Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica”.
O gerente do hotel explicou-lhe:
- “Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece”.
Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas.”
Através desta ilustração, Deus nos ensina como Ele quer que nós venhamos à Sua Casa. Se não formos capazes de brilhar quando estamos na presença da fonte de poder, que é o Espírito Santo; se nos sentirmos enfadados na Casa de Deus, como poderemos brilhar como luzeiros no mundo, conforme nos ensina a Palavra de Deus em Filipenses 2:14-15?
Amados, o verdadeiro culto valoriza a presença do Senhor. Não sinta vergonha de chorar, de clamar, de cantar e de expressar a sua alegria diante de Deus. Em cada momento culto não se distraia, não converse. Se formos sinceros e participativos nos cultos, Deus se manifestará entre nós! Aleluia!!!
Autor: Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Fonte: http://prgilbertorehder.blogspot.com.br/
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1 – Diante das menores dificuldades, tais como indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Seu filho vai crescer com a ideia de que frequentar as reuniões não é assim tão necessário.
2 – Quando estiver à mesa ou em reuniões familiares, faça comentários e críticas ao ensino e atitude do pastor e dos líderes; assim seu filho crescerá não tendo respeito por eles e nem dando crédito aos seus ensinos.
3 – Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro; afinal, que valor há em aplicar os princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?
4 – Gaste diante da TV ou computador todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para leitura da Bíblia e oração. Basta orar na hora das refeições. Com certeza o seu filho aprenderá que, assim como orar e estudar a Palavra de Deus não tem valor para você, não deve ser importante para ele.
5 – Comente à vontade a vida de outro membro da igreja diante de seu filho. Depois, ao se encontrar com ele no templo, apresse-se a cumprimenta-lo com sorrisos. Se mais tarde seu filho pensar que a vida cristã é pura hipocrisia e não desejar seguir o mesmo caminho, não estranhe.
Você poderia acrescentar mais algum item a esta lista?
Via Amilton Menezes
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A idéia de reunir um grupo de crentes num corpo organizado não é humana, mas divina. Sobre Si mesmo – afirmou Cristo – Sua Igreja seria edificada (veja Mateus 16:8). E o apóstolo Pedro convida: “Chegando-vos para Ele, a perda que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vos mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual.” (I Pedro 2:4 e 5).
Cristo confiou à Igreja “as chaves do reino” (Mateus 16:19). Estas chaves podem abrir ou fechar o Céu à humanidade. Que são elas? Jesus deu a entender, certa feita, quando falava sobre a liderança judaica: “Ai de vós… porque tomaste a chave da ciência” (Lucas 11:52).
Onde, portanto, se pode encontrar a chave do conhecimento da salvação que abrirá as portas do Céu? Tal conhecimento, obviamente, somente pode ser encontrado na Palavra de Deus, “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação, pela fé em Cristo Jesus” (II Timóteo 3:15).
O ato de adoração, o estudo das Escrituras e o hábito de comungar junto com aqueles que amam a Deus, unindo as habilidades e talentos para a divulgação das boas novas de salvação – tudo isso ajuda o cristão individual a desenvolver uma forte e radiante experiência cristã.
E fica aqui um conselho importantíssimo: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar… Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas outras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vendes que o dia se aproxima.” (Hebreus 10:23-25).
Via Evidências Proféticas
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Olá! Está se aproximando o Natal, e os preparativos para o mesmo já começaram. Os momentos de festa objetivam, também, deixar-nos mais cheios de alegria, e não de dúvidas. E entre nós cristãos, a cada fim de ano, sempre surge esta pergunta: “Seria errado ter uma árvore de natal na igreja?”. Bom, desta vez, vou deixar que uma conselheira bem mais experiente que eu responda a pergunta. Portanto, com você, Ellen G. White:
“Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.
A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração”. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.
“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar”. Manuscrito 13, 1896.
Árvore de Natal com Ofertas Missionárias não é Pecado
“Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam”. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.
O meu desejo, querido irmão, é que, neste Natal, sua igreja possa ser uma benção cristã para a sociedade.
Boas festas!
Valdeci Junior.Via Advir
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“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19.16
Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a “fofoca”, é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!
Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: “Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema…” Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.
I). O QUE É FOFOCA?
Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os “grandes pecados” como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo… pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de “ouvi dizer”… escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!
Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um “pequeno pecado”, como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: “…a boca perversa, aborreço” (Prov. 8:13). Deus nos ordena: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.” (Lev. 19:16). Ele também diz: “…aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem.” (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: “Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei.” Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outras a praticá-las (Rom. 1:28-32).
Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: “O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos.” Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de “fofoca” deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.
II). ORIENTAÇÃO NA BÍBLIA
Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15,16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. “Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejais também tentado.” (Gal. 6.:1)
III). ENVOLVER OUTROS
Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!
Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.
IV). A DIFERENÇA ENTRE ACONSELHAMENTO E FOFOCA
Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como “aconselhamento espiritual”. Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.
Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o “nosso lado”. “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos.” (Prov. 6:16-19)
V). “MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO!”
Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: “O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna.” (Prov. 17:4).
Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: “Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?” Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: “(o amor) tudo espera” (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: “Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não.”
Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: “O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios.” (Prov. 20:19)
VI). UM SINAL DE MATURIDADE
“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo.” (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação.” (Ef. 4:29).
Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.
VII). UM PENSAMENTO FINAL
Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)
por: Pr. Elmut Rossi
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“Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas” “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:1, 3-5).
“faze conhecer a Jerusalém seus atos abomináveis” “confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama” (Ezequiel 16:2, 15).
“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:13-14).
“Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta” (Apocalipse 17:13).
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20).
“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória” (Apocalipse 18:1).
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