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terça-feira, 23 de abril de 2013

Estranho portal conecta Terra ao Sol




Portais magnéticos se abrem aproximadamente a cada oito minutos para conectar nosso planeta com o Sol.
Quando o portal se abre, cargas de partículas altamente energéticas podem viajar 150 milhões de km através da passagem, de acordo com cientistas espaciais.


O fenômeno recebeu o nome “evento de transferência de fluxo” ou FTE (de flux transfer event, em inglês). Ele é real e ocorre com o dobro da freqüência que qualquer pessoa poderia imaginar. “Dez anos atrás eu tinha certeza que eles não existiam, mas agora a evidência é irrefutável”, disse o astrofísico estadunidense David Sibeck.

Explosões dinâmicas
Os pesquisadores já sabiam que a Terra e o Sol deveriam estar conectados. Por exemplo, partículas solares incidem na Terra constantemente por causa do vento solar e freqüentemente seguem as linhas do campo magnético que conectam a atmosfera do Sol com a terra firme. As linhas do campo permitem que as partículas penetrem a magnetosfera da Terra; o escudo magnético que envolve nosso planeta.
Uma das hipóteses sobre a formação do evento é que o lado da Terra que está de frente para o Sol pressiona o campo magnético da Terra contra o campo magnético do Sol. E a cada oito minutos os dois campos se conectam brevemente, formando um portal através do qual as partículas podem fluir. O portal toma a forma de um cilindro magnético com a largura da Terra.
Mais de um FTE podem se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Européia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um FTE o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km).
O astrofísico Jimmy Raeder, da Universidade de New Hampshire, nos EUA, criou uma simulação computadorizada com estes dados e concluiu que os portais FTE cilíndricos tendem a se formar sobre o equador até que em dezembro eles deslizam sobre o Pólo Norte. Em julho eles deslizariam sobre o Pólo Sul.
Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da freqüência que se pensava antes.
Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam.
Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam. 
Via[LiveScience]

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A farsa da comparação do DNA do homem com o do chimpanzé

Tem sido veiculada, nos últimos tempos, até com uma certa insistência pela mídia, a informação de que o DNA do homem e do chimpanzé diferem, em conteúdo, apenas por uma pequena margem de 2%, e que isto seria uma prova incontestável de que homens e chimpanzés teriam evoluído a partir de um tronco comum em tempos mais recentes. Veja, na figura abaixo, a informação a esse respeito publicada pela revista ISTOÉ de 02 de junho de 2004, p. 102.



Será que essa informação a respeito desses DNAs é mesmo verdadeira? E se fosse, esse fato teria mesmo essa amplitude, de modo a permitir a conclusão de que homens e chimpanzés seriam, no contexto da evolução, parentes próximos?

Para entender bem essa questão, precisamos de algumas informações relacionadas com o Projeto Genoma. Lembramos, então, que um genoma é o DNA inteiro de um organismo, incluindo os seus genes, que carregam a informação para fazer todas as suas proteínas. Estas, por sua vez, determinam a sua aparência, como ele combate infecções e, possivelmente, como se comporta.


O DNA é constituído de quatro bases: A (adenina), G (guanina), C (citosina) e T (timidina), que se repetem ao longo de sua estrutura. É a ordem dessas bases que determina se um dado organismo é humano ou de outra espécie, daí o interesse dos cientistas no DNA.

O Projeto Genoma tinha como objetivo identificar os aproximadamente 30 mil genes presentes no DNA humano e determinar a seqüência dos 3 bilhões de pares de bases que o compõem. Estruturado a partir de dois consórcios laboratoriais, o projeto teve início em 1990 e estava previsto para ser concluído no ano de 2005. Foram necessários, entretanto, apenas 13 anos para que o trabalho fosse concluído.

Este projeto reuniu um número imenso de pesquisadores de vários laboratórios e universidades em cerca de pelo menos 18 países e consumiu, obviamente, muitos bilhões de dólares. Apesar disso, é agora que começa o trabalho maior para entender os resultados obtidos. É como se tivéssemos identificado todas as letras de um livro, sendo agora necessário entender o que elas juntas significam, isto é, qual a função de cada um desses 30 mil genes e da ordem desses 3 bilhões de pares de bases.

Acontece que faz sentido perguntar de onde vem a conclusão de que o DNA dos chimpanzés coincide com o dos seres humanos em 98% de sua extensão, se um trabalho da magnitude do projeto genoma humano ainda não foi realizado para a espécie dos chimpanzés! De onde vem, então, essa conclusão?

Na verdade, este resultado é uma generalização baseada na similaridade entre seqüências de aminoácidos de umas 30 a 40 proteínas básicas presentes em seres humanos e também nos chimpanzés, por um método que compara apenas essas poucas proteínas, denominado “hibridização do DNA”. No texto da revista ISTOÉ, no início deste artigo, encontramos a informação de que a porção escolhida para comparação entre os DNA's do homem e do chimpanzés foi o cromossomo 21, responsável por doenças mentais, e o equivalente animal, o cromossomo 22.

Em outras palavras, o genoma humano é conhecido em toda a sua extensão, mas o dos chimpanzés não. Como pequenas partes do DNA dos chimpanzés já foi pesquisada, os cientistas comparam essas pequenas porções com porções análogas do DNA humano, extrapolando o resultado obtido para os DNAs em toda a sua extensão. Naturalmente, essas porções de DNA terão que apresentar alguma semelhança não só com chimpanzés, como também com outros animais que ingerem o mesmo tipo de alimento e, portanto, devem ter enzimas digestivas muito semelhantes, bem como outras particularidades, o que não significa que esses valores devam se estender para o restante do DNA e, muito menos, que sirvam de indicação de evolução a partir de um ancestral comum.

Esse tipo de extrapolação é um erro grosseiro dos evolucionistas para fazer valer suas idéias e só mostra que eles precisam conhecer melhor os métodos de que a ciência se vale para caminhar, sobretudo a matemática, na parte de estatística e teoria de probabilidades. Proceder desse modo é como equivalente a consultar uma pequena parcela da população a respeito de alguma preferência, e depois estender o resultado obtido para a população toda, o que, obviamente, não tem o menor fundamento científico.


Apesar disso, não são os mais leigos em ciência que cometem esse tipo de erro, mas cientistas conceituados, que depois publicam seus artigos em revistas especializadas, como a New Scientist, que trouxe esse assunto até como matéria de capa, com o artigo "Genesis - The one percent that made us human" (Gênesis - O 1% que nos fez humanos) em sua edição de n° 2186, de 15 de maio de 1999.

Como podemos explicar esse comportamento? Certamente não a partir de uma suposta desinformação, ou de falta de conhecimento. Afinal, para se chegar aos escalões mais altos da ciência é preciso percorrer um longa jornada de estudo e pesquisa. Só mesmo a determinação de validar a teoria da evolução é que pode explicar esse comportamento, uma vez que evidências da evolução não podem ser encontradas na natureza.

Na verdade, a situação é ainda mais crítica, porque mesmo que a diferença entre os DNA's do homem e dos chimpanzés fosse de apenas 2%, isso não significaria ancestralidade de uma espécie em relação a outra. Similaridades, sejam elas no campo da anatomia ou da genética molecular, não provam evolução alguma ou ancestralidade de uma espécie em relação a outra. Evolucionistas sabem disso e a prova é o conceito de evolução convergente, desenvolvido para explicar similaridades que eles supõem terem ocorrido independentemente, e não por uma relação de ancestralidade entre as espécies envolvidas. Além disso, similaridades são confortavelmente absorvidas também pelo modelo criacionista, de modo que, se forem citadas como evidências do modelo evolucionista, terão que ser citadas também como evidências do modelo criacionista, em nada contribuindo, portanto, para a solução do confronto entre o evolucionismo e o criacionismo.

O Prof. Christiano P. da Silva Neto é professor universitário, pós-graduado em ciências pela University of London, estando hoje em tempo integral a serviço da ABPC - Associação Brasileira de Pesquisa da Criação, da qual é presidente e fundador. Autor de cinco livros sobre as origens, entre os quais destacam-se Datando a Terra e Origens - A verdade Objetiva dos Fatos, o Prof. Christiano tem estado proferindo palestras por todo o país, a convite de igrejas, escolas e universidades.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Existem Múltiplos Universos?


Constantemente vemos que os ateus, quando ficam deparados com toda a clareza e irrefutabilidade do Argumento Cosmológico e do Argumento Teleológico para a existência de Deus, correm para uma saída bem fácil: dizer que existem infinitos universos, dentre os quais o nosso universo tem a “sorte” de ser exatamente sintonizado e finamente ajustado para as condições de vida que nós temos. Na verdade, essa frustrada tentativa não resolve o problema, mas ainda cria um outro: o das possibilidades de nós termos caído exatamente neste universo finamente ajustado, cujas chances continuariam sendo extremamente improváveis! Ou seja, além dessa teoria não resolver nenhum problema dos ateus (pelo contrário, ainda cria outros piores ainda!), não existe nenhuma prova ou sequer uma única linha de evidência de que tais “múltiplos universos” existam mesmo, como veremos adiante.
Na verdade, esta é uma mera teoria ateísta anticientífica, que eles tiraram da imaginação deles depois que deram as caras que o Universo é finito e não eterno como eles pensavam que fosse. Então, eles colocaram a imaginação deles em ação, e conseguiram supor aquilo que a ciência nunca foi capaz: A Teoria dos Múltiplos Universos! Abaixo estão algumas cartas respondidas a um certo ateu, que já estava quase caindo para esta teoria que mais lhe convém. Vou passar todas as partes do debate, mas peço antes para que, se possível, assistam a estes dois ótimos vídeos: o primeiro, de William Lane Craig defendendo o Argumento Teleológico e refutando a frustrada teoria dos múltiplos universos, e em seguida a este ótimo vídeo que, de uma maneira muito peculiar e sarcástica, simplesmente humilha em alto e bom som essa teoria que realmente é uma piada:



domingo, 9 de setembro de 2012

Por que não podemos respirar embaixo da água?



Algo a se considerar a respeito de produtos químicos é que, depois que reagir em outras condições, eles formam compostos que não são nada semelhantes aos elementos originais. Por exemplo, carbono, hidrogênio e oxigênio juntos podem resultar em glicose (C6H12O6), vinagre (C2H4O2), gordura  ou etanol (C2H5OH). Glicose, gordura, etanol e vinagre, não são nada parecidos uns com os outros, mas são feitos dos mesmos elementos em diferentes proporções.
No caso do gás hidrogênio e do oxigênio, se reagirem juntos você obterá água líquida (H2O). O motivo pelo qual não podemos respirar água líquida, é porque o oxigênio usado para fazer a água está vinculado a dois átomos de hidrogênio, e não podemos respirar o líquido resultante. O oxigênio é inútil para nossos pulmões dessa forma.

O oxigênio que o peixe respira não é o oxigênio existente no composto H2O. O peixe está respirando, na realidade, O2 (gás oxigênio) que está dissolvido na água. Muitos gases diferentes se dissolvem em líquidos, e vemos um exemplo disso nas bebidas gasosas. Nessas bebidas, há tanto gás carbônico dissolvido na água que ele sai na forma de bolhas.

O peixe "respira" o oxigênio dissolvido dentro da água, usando suas guelras. Na realidade, a extração do oxigênio não é muito fácil - o ar contém cerca de 20 vezes mais oxigênio do que o mesmo volume de água. Além disso, a água é muito mais pesada e espessa que o ar e, portanto, é necessário muito mais trabalho para movimentá-la. O principal motivo pelo qual as guelras funcionam para o peixe deve-se ao fato do peixe ter sangue frio, reduzindo a sua necessidade de oxigênio. Os animais de sangue quente, como as baleias, respiram o ar como as pessoas, pois seria difícil extrair oxigênio suficiente usando guelras.

Os homens não conseguem respirar embaixo da água porque nossos pulmões não têm área de superfície suficiente para absorver o oxigênio da água, e a estrutura de nossos pulmões é adaptada para lidar com o ar, e não com a água. No entanto, houve experimentos com homens respirando outros líquidos, como fluorcarbonetos. Os fluorcarbonetos podem dissolver oxigênio suficiente, e nossos pulmões podem retirar o oxigênio.
Via HowStuffWorks

domingo, 12 de agosto de 2012

Explicação do DNA

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A importância dos microrganismos

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A verdade sobre os GIGANTES


“Ora, naquele tempo havia gigantes (nefilim) na Terra” (Gn. 6:4)

Os israelitas tinham várias tradições acerca dos nativos de seu país. Estavam convencidos de que estes tinham sido homens de tamanho gigantescos e lhes davam diversos nomes: nefilim, refaím, os descendentes de Anac, os emim e zuzim, descendentes de zamzummim. Os emim e zuzim moravam às margens do rio Jordão, enquanto os filhos de Anac acreditavam ter sido moradores nas proximidades de Hebrom. Og, rei de Basán, a oeste do mar da Galiléia, era considerado um dos últimos da linhagem dos refaím; sua famosa cama de ferro, segundo os israelitas, media 4 metros de comprimento e 1,80 de largura, conforme Deuteronômio 3:11. Os espias israelitas enviados por Moisés desde o deserto para que fizessem um reconhecimento da “terra que mana leite e mel”, voltaram com um terrível relatório: “a terra que cruzamos e exploramos é uma terra que devora seus habitantes; o povo é de grande estatura. Vimos ali os filhos de nefilim, filhos de Anac: nós parecíamos gafanhotos perto deles e assim também como tal eles nós viam” (Números 13:32).


gigantes - tamanho dos pés
Figura 1 – Comparativo do tamanho dos pés de Hommo sapiens.

A Arqueologia, até a presente data, não encontrou nenhuma evidência da existência de tais gigantes, exceto, talvez, uma exceção. Se trata dos filhos de Anac. Foram encontrados no Egito, um grande número de fragmentos de cerâmica datados depois do ano 2000 a.C. que citam os nomes dos inimigos do faraó. Esta lista estava escrita sobre recipientes de argila que eram quebrados em pedaços, logo depois. A prática tinha objetivo ritualístico, pois do mesmo modo que os vasilhames eram quebrados, os rebeldes, segundo a crença dos Egípcios, seriam derrotados. Entre os vários nomes destes “rebeldes”, está mencionado uma tribo palestina cujo nome coincide praticamente com Anac e devia compreender pelo menos três clãs, uma vez que citava nomes de três líderes. Não é seguro, no entanto, afirmar cientificamente que haja uma relação entre os anaquitas e os citados na Bíblia, pois se trata da única descoberta que se relacionam com os nomes dos nativos da terra dos israelitas.

gigantes - fotos
Figura 2 – Robert Wadlow (1918-1940) de 2,71 m usando um sapato tamanho 37 (EUA) ou 52 (Brasil).

Sobre a existência de gigantes sobre a Terra, ainda não há evidências próximas ao Oriente que tivessem existido ali pessoas com estatura acima dos padrões normais para nós, apesar de que temos conhecimento algumas razões para o surgimento dessas crenças e, posteriormente, tradições. Os espias de Moisés relataram que as cidades dos países eram muito grandes e que seus muros “alcançavam os céus” (Dt. 1:28; Nm. 13:28). Hoje sabemos que eles não exageravam. Era lógico que falassem de gigantes depois de haverem vivido a simples existência nômade no deserto de Sinai-Midiã e encontrassem de frente à cidades cananeas, geralmente construídas sobre os montes. Pois estas cidades possuíam muralhas de espessura que podia chegar a 4,50 metros e uma altura máxima de 15 metros. Muitas vezes eram construídas de blocos enormes. Não é de se estranhar que aqueles homens se sentiam como “gafanhotos”. Os israelitas não eram os únicos neste sentido. Os antigos gregos tinham os mesmos pensamentos acerca de gigantes. Ao contemplarem as muralhas de antigas cidades, chegaram a conclusão que só podia ser obras de gigantes; em conseqüência, circulava entre eles a tradição de que tais muralhas haviam sido construídas pelos ciclopes, uma raça de homens com um olho apenas relatado por Homero, sendo artífices de estatura gigantesca vindos da Ásia Menor. Disso se derivou o termo conhecido como ciclópeo.


Referência Utilizada:

WRIGHT, George Ernest. Arqueologia Bíblica. Editora Cristiandad: Madrid, 2002. p. 125-6 Disponível em: < http://books.google.com/books?id=oFx516yFWAsC&lpg=PP1&ots=IyADwrsIRK&dq=arqueologia%20b%C3%ADblica&pg=PP1#v=onepage&q=&f=false> Acesso em: 6 ago. 2009. Traduzido por Hugo Hoffmann.


Estrutura do DNA

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas?
Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar.
E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho.
Paralaxe
A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso, um poste, uma árvore. Daí, sem mover o braço e sem sair do lugar, espie com o outro olho: o dedo não vai estar mais alinhado com o objeto. Esta diferença de posição que você percebeu é a paralaxe, e sabendo a distância do olho ao dedão, e a diferença de posição, você poderia usar isto para calcular a distância a que se encontra o objeto que você estava mirando.
Este é o método usado pelos astrônomos para medir as distâncias das estrelas mais próximas, que estão a cerca de um parsec de distância, até algumas centenas de parsecs (um parsec equivale a aproximadamente 3,26 anos-luz ou cerca de 30,85 trilhões de quilômetros).


Lâmpada Padrão
O método da lâmpada padrão funciona assim: se você conhece o brilho de uma certa lâmpada a uma certa distância, pode medir o brilho dela a outras distâncias e calcular esta distância, relacionando os brilhos: o brilho é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
Só que os astrônomos não usam lâmpadas, eles usam estrelas cefeidas. Estas estrelas tem o brilho variável, cada uma pulsando em um determinado ritmo. O que os astrônomos descobriram é que medindo o ritmo do pulsar da estrela, eles podem calcular o valor do brilho absoluto dela, como se ela estivesse em uma distância padrão. Comparando o brilho padrão com o brilho medido, dá para calcular a distância em que se encontra a estrela.
Até onde dá para esticar esta régua? Até onde a gente conseguir ver estrelas cefeidas individuais. O telescópio Hubble conseguiu encontrar estrelas cefeidas até 108 milhões de anos-luz de distância.


Desvio para o vermelho
O desvio para o vermelho é o método usado para distâncias enormes, tipo “muito, muito, muito longe” até “o fim do universo”. Ele está associado com a expansão do universo, e basicamente funciona assim: quando a luz viaja pelo espaço que está em expansão, suas ondas são “esticadas”. Quanto mais ela viaja pelo espaço em expansão, mais as ondas são “esticadas”.
Este “esticamento” significa comprimentos de onda maiores, e significa que as cores são deslocadas em direção ao vermelho. A medida do deslocamento para o vermelho, ou “redshift”, pode ser relacionada diretamente à distância em que se encontra o objeto em questão.
Os três métodos de medição estão amarrados: a régua que usa o redshift foi feita usando a régua das estrelas cefeidas. A régua das estrelas cefeidas foi feita usando a régua da paralaxe. E a régua da paralaxe? Ela é feita em cima da lei do seno, da matemática, e do conhecimento do diâmetro da Terra e da órbita da Terra. Cada degrau da Escada de Distâncias Cósmicas está amarrado no degrau anterior.[Vimeo]

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Porque o Céu é Azul?

 
Você já parou para pensar nessa pergunta? Qual a explicação para o fato de o céu ser azul? 
A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera.
Quando a luz passa através de um prisma, o espectro é quebrado num arco-íris de cores. Nossa atmosfera faz o mesmo papel, atuando como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas e são responsáveis pelo dispersão do azul.
Quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. Uma folha verde utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese, menos o verde, porque esta foi refletida. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as ondas com pequenos comprimentos de onda, tais como o azul e violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade.
Luz azul é dispersada dez vezes mais que luz vermelha.
A luz azul tem uma frequência ( ciclos de onda por segundo ) que é muito próximo da frequência de ressonância dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo a luz azul movimenta os elétrons nas camadas atômicas da molécula com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é re-emitida em todas as direções num processo chamado dispersão de Rayleigh ( Físico inglês do século 19 ). A luz vermelha, que não é dispersa e sim transmitida, continua em sua direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.
Luz violeta tem comprimento de onda menor que luz azul, portanto dispersa-se mais na atmosfera que o azul. Porque então não vemos o céu violeta ? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.
Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas, logo o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha do horizonte.
No vácuo, existente fora das proximidades do planeta Terra, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador, por isso, os astronautas veem o céu escuro, como se fosse sempre noite.
por Fisicaju

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Modelo Padrão da Física de Partículas

Segue abaixo:
Clique para ampliar

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dimensão relativa de células, bactérias, vírus, moléculas e átomos

Esta excelente animação produzida pelo Genetic Science Learning Center da Universidade de Utah, mostra de uma forma muito bem conseguida a dimensão relativa de células, bactérias, vírus, moléculas e átomos. Permite realizar um zoom desde um grão de café até a um átomo de carbono.


Basic CMYK

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Explore os limites do Universo ao longo de 63 ordens de grandeza

 Achei essa incrível animação. Com ela podemos ir desde os limites do Universo conhecido (1027 m) até ao comprimento de Planck (10-35 m), a menor dimensão com significado físico. Você poderá ver a animação aqui ou directamente no sítio original. São cerca de 3MB, mas vale bem a pena. O autor, Fotoshop, está de parabéns.

Clique na imagem para visualizar a animação!
Size_universe (Small)

Por que as nuvens são brancas?

As nuvens contêm uma grande quantidade de gotículas e pequenos cristais de gelo, que agem como pequenos prismas, decompondo a luz solar nas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. As  gotas de água são de diferentes tamanhos. O vapor se condensa na forma de gotas em torno de partículas de poeira, fumaça e sal, suficientemente leves para permanecerem suspensas no ar. A grande maioria das gotas tem dimensões microscópicas (na ordem de um milésimo de milímetro). Como há uma grande diversidade de tamanhos, cada gota espalha a luz proveniente do Sol de uma maneira diferente. A luz solar é composta por todas as freqüências do chamado espectro visível (que vai do vermelho ao violeta). Dependendo do seu tamanho, a gota de água espalha uma determinada freqüência. As gotas maiores espalham as baixas freqüências (vermelho, amarelo etc) enquanto as gotas menores espalham as de altas freqüências (azul, violeta etc). A combinação do espalhamento de todas as cores tem como resultado a cor branca. Pode-se verificar isso, quando misturamos tintas com todas as cores do arco-íris.

A “espuma” que aparece na crista das as ondas no mar também é branca devido ao efeito do espalhamento da luz por partículas de água com diferentes tamanhos.

A nuvem fica escura quando as gotas de água se tornam maiores. Neste caso ocorre a absorção da luz incidente e o espalhamento é menor. Quanto mais escura for a nuvem, maiores são as gotas e, portanto, maior a chance de chover.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Por que a neve é branca?

 Uma das razões pela qual várias pessoas adoram a neve é porque ela envolve tudo com uma camada de gelo clara e "pura". No fim de ano é muito comum ouvir falar em "Natal Branco". Há até mesmo uma canção de mesmo nome que toca várias vezes nesse período. Mas, se você pensar sobre isso, pode parecer estranho que a neve seja branca, já que ela não passa de um monte de cristais de gelo grudados uns aos outros. Então de onde vem essa cor característica?
Para entender de onde vem a cor branca, primeiro precisamos ver por que coisas diferentes têm cores distintas. A luz visível é composta por várias freqüências diferentes de luz. Nossos olhos detectam freqüências diferentes como cores distintas. Objetos diferentes têm cores distintas porque partículas específicas (átomos e moléculas) que formam o objeto possuem freqüências de vibração diferentes. Basicamente, os elétrons da partícula irão vibrar em uma certa freqüência em resposta à energia, dependendo da freqüência da energia. No caso da energia luminosa, as moléculas e os átomos absorvem uma determinada quantidade dessa energia dependendo da freqüência da luz, e depois emitem essa energia absorvida na forma de calor. Isso significa que alguns objetos absorvem mais determinadas freqüências de luz do que outros.
Duas coisas diferentes podem acontecer com as freqüências de luz que não foram absorvidas. Em alguns materiais, quando uma partícula emite novamente os fótons, eles continuam a passar para a partícula seguinte. Nesse caso, a luz viaja por todo o material, então ele é transparente. Na maioria dos materiais sólidos, as partículas emitem novamente a maior parte dos fótons não absorvidos para fora do material, então nenhuma luz (ou pouca luz) passa pelo objeto, o que o torna opaco. A cor de um objeto opaco é apenas a combinação da energia luminosa que as partículas do objeto não absorveram.
Então, como a neve é água congelada e todos nós sabemos que a água congelada é transparente, por que a neve tem uma cor característica? Para entender isso, precisamos voltar e observar um único cubo de gelo. O gelo não é transparente, na verdade ele é translúcido. Isso significa que os fótons de luz não atravessam o material em uma linha reta - as partículas do material alteram a direção da luz. Isso acontece porque as distâncias entre alguns átomos na estrutura molecular do gelo estão próximas do nível dos comprimentos de ondas da luz, o que significa que os fótons de luz irão interagir com as estruturas. O resultado é que o caminho do fóton de luz será alterado e ele sai do gelo por uma direção diferente da que entrou.
A neve é um monte de cristais de gelo colocados ao lado uns dos outros. Quando um fóton de luz entra em uma camada de neve, ele passa por um cristal de gelo no topo, que altera um pouco a direção do fóton de luz e o envia para um outro cristal de gelo, que faz a mesma coisa. Basicamente, todos os cristais rebatem a luz ao redor para que ela saia do monte de neve. Acontece a mesma coisa com todas as freqüências de luz diferentes, então todas as cores de luz são rebatidas para fora. As "cores" de todas as freqüências no espectro visível combinadas igualmente se tornam a cor branca, então essa é a cor que vemos na neve, embora não seja a cor que vemos nos cristais de gelo individuais que a formam.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Porque os pés dos pinguins não congelam no gelo?

Resultado de imagem para pes pinguins
 O pinguim já “veste um terno”, mas não ficaria bonito de sapatos sociais. Aliás, poderia morrer se vestisse algo nos pés. Calçado não faz parte do código de vestimenta das aves de sangue quente. Pés descalços evitam que eles “morram de calor”.
A maior parte do corpo do pinguim é aquecida por sua acolhedora plumagem, quente e impermeável. Debaixo da pele, a gordura também contribui para o isolamento. Juntas, a gordura e as penas funcionam tão bem que uma ave descuidada pode superaquecer em um dia ensolarado.
 É por isso que o bico e os pés descalços permitem que o calor escape, ajudando o organismo a manter uma temperatura constante.
Os pés dos pinguins não congelam, mas estão frequentemente muito, muito frios.
 Algumas artérias da perna do pinguim podem ajustar o fluxo sanguíneo em resposta à temperatura do pé, alimentando-o com sangue suficiente para mantê-lo poucos graus acima do ponto de congelamento. Os vasos sanguíneos que saem de seus pés correm perto dos que vêm na direção contrária, de forma a transferir a quantidade exata de calor entre si para manter os pés dos pinguins quentes. Caso fiquem muito frios, a quantidade de sangue quente fluindo na direção deles também pode ser elevada através do aumento do diâmetro das artérias quem vão em direção aos pés. Mas nem todas as espécies precisam de tal sistema. Na linha do equador, os pinguins de Galápagos enfrentam o sol escaldante e o calor apenas com muita ajuda de seus pés gelados. [LifesLittleMysteries]complementos Site Bíblia e a Ciência

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Perguntas Frequentes sobre A Criação e a Ciência

1. É científico crer na criação?
Em nossa sociedade atual, crê-se que a ciência é estritamente naturalista. Neste sentido, a criação não pode ser científica, porque a criação implica uma inteligência sobrenatural ativa na natureza. Entretanto, a ciência pode ser definida de outras formas (1). Se “ciência” significar o estudo da natureza, a criação pode ser “científica.” É o que acontece se a natureza for investigada em sua relação com Deus como o seu Criador. Muitos dos fundadores da ciência moderna criam que Deus estava ativo na natureza, e que eles estavam meramente estudando Seus métodos de agir na natureza. A história mostra que a separação entre Deus e a natureza não é necessária para o avanço do conhecimento. Entretanto, a ciência se preocupa em testar predições resultantes de hipóteses específicas. A hipótese de que Deus causou um evento por métodos que não são investigáveis não seria considerada científica, por não poder ser testada.

Para alguns o termo “científico” significa crença lógica em oposição à superstição. Este significado é inerente ao “cientificismo” — a crença de que a ciência naturalista é o único meio de descobrir a verdade. Este é um mau uso do termo “científico”, que torna impossível responder à questão se é científico crer na criação ou em qualquer outra teoria das origens.

2. É necessário que a ciência seja naturalista?
A ciência avançou porque os cientistas procuraram respostas a questões acerca de como os eventos ocorreram ou ocorrem. Isto pode ser investigado tanto quando se crê que Deus está dirigindo os eventos como quando não se crê nisto. Os cientistas não necessitam crer no naturalismo quando procuram entender o mecanismo de como os eventos ocorrem.

3. O reconhecimento das atividades de Deus por parte dos cientistas não iria desestimular a pesquisa?
A crença de que Deus está ativo na natureza não desestimulou a pesquisa dos fundadores da ciência moderna, assim como não deve desestimular hoje. O problema que se deve evitar é deixar de investigar um fenômeno simplesmente por se crer que Deus é sua causa. Muitos cientistas têm sido estimulados a estudar a natureza por crerem que Deus está ativo nela, sendo seu estudo uma oportunidade de compreendê-lO através das obras de Suas mãos.

4. Que problemas não resolvidos sobre a criação e a ciência são de maior preocupação?
Como obter a verdade quando a razão e a fé parecem estar em conflito?

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Notas para as perguntas sobre criação e a ciência

1. A filosofia da ciência sob uma perspectiva cristã está em: (a) Ratzsch D. 1986. “Philosophy of Science”. Downers Grove, IL: InterVarsity Press; (b) Pearcey N. R., Thaxton C. B. 1994. “The soul of science: Christian faith and natural philosophy”. Wheaton, I. L: Crossway Books, Good News Publishers; (c) Os adventistas do sétimo dia devem consultar Testimonies to the Church, Vol. 8, p 255-261 para uma esclarecedora declaração sobre Deus, a natureza e a ciência.

Referências


Recomendam-se as seguintes publicações, como leitura adicional referente aos tópicos tratados neste número de Ciências das Origens, todas disponíveis mediante solicitação à Sociedade Criacionista Brasileira no “site”: http://www.scb.org.br

(1) ROTH, A. “Origens: Relacionando a Ciência com a Bíblia”., 384 p., C.P.B., Tatuí, 2001 (Casa Publicadora Brasileira, Rodovia SP-127, Km 106, Caixa Postal 34, Tatuí, SP, BRASIL, CEP 18270-000).Tradução do original Inglês “Origins: Linking Science and Scripture”. Hagerstown, Review and Herald Publishing Association, 1998, 384 p., feita pelo Núcleo de Estudos das Origens.

(2) JUNKER, Reinhard, e SCHERER, Siegfried. “Evolução – Um Livro-Texto Crítico”, 328 pp., Tradução para o Português pela Sociedade Criacionista Brasileira, 2002. (S.C.B, Caixa Postal 08743, Brasília, DF, CEP: 70312-970).

(3) FLORI, Jean, e RASOLOFOMASOANDRO, Henri. “Em Busca das Origens – Evolução ou Criação?” 342 pp., Editorial Safeliz, 2000. (Editorial Safeliz, Aravaca 8, 28040 Madrid, Espanha). Tradução para o Português, pela Sociedade Criacionista Brasileira, 2002. (S.C.B, Caixa Postal 08743, Brasília, DF, CEP: 70312-970).

(4) PARKS, Bill. “Como Ensinar a seus Filhos a Harmonia entre o Criacionismo e a Ciência”. 130 pp., Sociedade Criacionista Brasileira, 2001. (S.C.B., Caixa Postal 08743, Brasília, DF, CEP: 70312-970).

(5) Artigos das Folhas (ou Revistas) Criacionistas referentes aos tópicos tratados nos números de Ciências das Origens, a serem selecionadas no Índice Temático disponível no “site” da Sociedade Criacionista Brasileira.

(6) Coleção dos números 1 a 60 de “Ciência de los Orígenes”, encadernada em dois volumes, produzida pela Sociedade Criacionista Brasileira, 2002.

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