Uma caminhada noturna por entre o milharal. De repente uma poderosa luz brilhante parte do céu para beijar a superfície. E você é abduzido por uma estranha presença oculta. Mais tarde, reaparece em outro lugar sem saber o que aconteceu nas últimas horas. O clichê dos filmes e livros que retratam abduções alienígenas reflete a expectativa humana de que haja algo ou – melhor dizendo – alguém para além da atmosfera terrestre. Pois desde que o ser humano aprendeu a olhar para as estrelas, ele passou a se perguntar se estava realmente só nesse vasto universo. A procura por respostas a essa arcaica inquirição tornou-se o tema principal do século presente: encontrar vida fora dos limites do planeta Terra é a proposta da vez no meio científico. Nunca antes tivemos tamanhos investimentos na pesquisa fora de nosso hábitat quanto está sendo investido agora.[1] E não só o campo científico está empolgado em divulgar mais sobre o que há para além daqui, mas também a indústria midiática tem contribuído poderosamente para chamar a atenção da população para esse assunto. Embora o cinema e a literatura já tenham retratado os seres de outros planetas das mais variadas formas – de humanoides a formas gosmentas, – ainda esse ano, o filme de título Vida foi lançado trazendo a estória de seis astronautas em missão que encontraram um ser vivo unicelular em Marte, sendo intensamente celebrada a descoberta. O fato de que o alienígena fosse um ser procarionte entrou em concordância com o que os pesquisadores acreditam existir fora daqui. E mesmo que o enredo esteja repleto de ficção, alusivamente ele retrata muito bem as esperanças atuais de se descobrir vida em outros lugares.
O campo de estudo que se empenha nessa missão é o da Astrobiologia, uma área nova, mas que trata de questões antigas, e que conta com o amparo de pesquisadores das mais variadas áreas de pesquisa, entre os quais astrônomos, biólogos, geólogos, químicos, físicos. Para falar a verdade, os astrobiologistas só encontraram um modo novo de encaixar as perguntas do passado sobre a vida e o cosmos. O Roteiro de Astrobiologia da NASA[2] elege três questões fundamentais para serem respondidas por esse campo: (1) Como a vida se originou e evoluiu? (2) Há vida em outros lugares do Universo? E (3) qual o futuro da vida na Terra e além? Isso deixa claro que essa procura foge às questões científicas acerca da vida, mas nomeia, adjunto a essas, desafios cosmológicos da existência, empurrando a Astrobiologia mais para os domínios da metafísica do que da observação empírica propriamente dita.
A Astrobiologia visa a encontrar planetas ou satélites potencialmente habitáveis, os quais precisam atender uma série de exigências que lhes confiram tal posto. São condições de ordens ambientais, físicas, químicas e astronômicas, como regiões de abundante água líquida, circunstâncias favoráveis e fontes energéticas para o metabolismo, distância exata de sua estrela para ser aquecido corretamente, a massa e história do planeta, abundância relativa de compostos voláteis, dentre centenas de outras condições. Por ora, somente o planeta Terra é conhecido por abrigar e sustentar a vida, além de preencher rigorosamente as condições necessárias para tal fato.
Entretanto, os cientistas estão bastante empolgados na década em que estamos para solucionar essa crise existencial cosmológica, chegando a conclusões de que isso esteja mais próximo do que pensamos, como constatou Ellen Stofan, cientista-chefe da NASA, de que até 2025 encontrarão vida alienígena.[3] Mas, como diz ela, não do modo como as pessoas pensam em seres que viajam em naves espaciais, antes, sim, em formas de vida supostamente primitivas. Para os astrobiologistas, a descoberta em 1970 dos extremófilos, organismos unicelulares que vivem em condições extremas na Terra como a ausência de oxigênio, amplificou grandemente as esperanças de encontrar seres vivos em outros planetas, dessa vez não como civilizações inteligentes transmitindo sinais de rádio para a humanidade, no entanto como organismos procariontes que vivem em condições extremas diferentes das nossas habituais.
Mas não só a descoberta das formas de vida extremófilas, a segunda década do século 21 ficou mais empolgada no tema devido à descoberta de exoplanetas – planetas fora do sistema solar que orbitam uma estrela semelhante ao Sol e que são sugeridos como potencialmente habitáveis – pelo satélite Kepler a partir de 2009. Uma das mais recentes estimativas levantadas pelo registro do Kepler[4] aponta para 4,7 mil exoplanetas já descobertos fora do nosso sistema e alguns, por apresentar supostamente atmosfera semelhante à da Terra, considera-se que possam abrigar vida ou evidências de vida passada, de acordo com os pesquisadores da NASA. Em 2017 lançaram mais um satélite em missão, o TESS, que desenvolve o mesmo trabalho do Kepler, entretanto tem seu foco em estrelas. E no ano que vem lançarão o James Webb que tem por função a detecção de gases na atmosfera dos planetas descobertos pelo TESS e pelo Kepler – se eles têm oxigênio, dióxido de carbono, vapor d’água e metano.
Embora o nosso vizinho Marte tenha sido por hora descartado para abrigar vida,[2, 5] as explorações em sua superfície continuam para – quem sabe – encontrar registros de que no passado tenha havido a presença dela. Mas não só o quarto planeta do sistema solar, também as luas Europa, Calixto, Titã, Encelados, Tritão e alguns cometas e asteroides têm sido alvo das pesquisas astrobiológicas. Entretanto, nos limites do nosso sistema, seria tão somente a busca por água em forma líquida ou congelada[6] para assim, se houver, prosseguir com as buscas por registros de vida remota.
Por conseguinte, é inquestionável que o tema tenha atingido a comunidade religiosa. Para os irreligiosos, a descoberta de vida extraterrestre significaria o fim do cristianismo.[7] Essa falsa visão se dá justamente devido à ideia de que a criação da vida seja exclusiva no planeta Terra, gerando assim a perspectiva de que a religião seja geocêntrica e, tornando-se, por fim, antropocêntrica. Em 2014 o papa Francisco, em entrevista ao Independent, foi indagado acerca do assunto “vida fora daqui” e declarou que, se isso realmente acontecer, estará disposto a evangelizar os marcianos, mesmo que eles sejam verdes, tenham um longo nariz e grandes orelhas.[8] O líder religioso católico ainda confessou que não esperava por uma pergunta dessas tendo sido surpreendido pela equipe de reportagem. E não só o papa foi pego de surpresa com um questionamento desses, mas uma pesquisa realizada em 2013 com líderes das mais variadas denominações religiosas[7] provou que eles estão despreparados para dar respostas caso isso aconteça, com cerca de 80% dos entrevistados ficando indecisos.
Fica claro que não há um consenso no âmbito religioso e que muitos pensam que crer em extraterrestres contraria a fé cristã por acreditarem que a criação da vida seja exclusiva na Terra. O presente artigo procura, de forma sucinta, esclarecer as principais dúvidas no que refere ao assunto “vida fora da Terra” e definir uma posição criacionista para o tema em foco. É importante ressaltar que esse não é um tema apenas científico, portanto, as respostas não precisam unicamente ser científicas – até porque, se formos esperar apenas da ciência, estaremos bem longe de uma resposta.
Há vida fora da Terra? Crer em seres “extraterrestres” seria antibíblico? Embora a
Bíblia não faça muita menção sobre o tema, ela não nos deixa ineptos quanto ao assunto, e seus detalhes são suficientes para uma resposta confiável. No livro de Apocalipse, as Escrituras dizem o seguinte: “Celebrem ó céus e os que neles habitam!” [9a], fazendo referência ao Universo. Em outra parte, o apóstolo Paulo escreveu que os cristãos são espetáculo ao kosmos (a palavra no original no grego),[9b] abrangendo novamente toda a imensidão universal dos céus. Por fim, no misterioso livro de Jó, logo nos dois primeiros capítulos,[9c] há a descrição de uma assembleia celestial onde todos os representantes dos planetas criados por Deus (no texto são descritos como “filhos de Deus”) vão se apresentar diante de Sua presença. Satanás vai como representante da Terra pelo fato de que Adão, a quem o Criador havia concedido o título de governador terrestre durante a criação,[10] perdeu seu direito no momento da queda. Esses outros mundos habitados não cederam à tentação do diabo e muito menos conheceram o pecado. Portanto, crer que haja outros planetas habitados por formas de vida não se caracteriza por ser um aspecto antibíblico.
Thomas Paine, um político britânico do século 18, afirmou que a crença no cristianismo não poderia ser conciliada com a crença em “extraterrestres” e isso teve uma divulgação generalizada em sua época. Uma visão alternativa veio de Thomas Chalmers (1780-1847), que no período de 1820 a 1847 foi a mais proeminente figura religiosa da Escócia. Chalmers chegou à fama com a publicação extraordinariamente lida de Astronomical Discourses on the Christian Revelation, com base em uma série de sermões que havia ministrado em Glasgow. De maneira profundamente passiva e com prosa elegante, Chalmers desenhou um universo que parecia aberto a extraterrestres ainda compatível com o cristianismo. Ellen White (1827-1915), uma das pioneiras da Igreja Adventista do Sétimo Dia durante a segunda metade do século 19, incorporaria uma ideia semelhante em seus livros. Não só os adventistas do sétimo dia incorporaram extraterrestres em suas escrituras, mas outras duas denominações religiosas fundadas nos séculos 18 e 19 também o fizeram, embora de maneira bastante diferente e discordante das declarações bíblicas.[11]
Como seria o aspecto desses “outros” seres? Na ótica da moderna Astrobiologia, a busca por formas extraterrestres de vida aceita a possibilidade de vida microscópica, unicelular, mas considera improvável a existência de organismos multicelulares como animais e plantas (muito menos como civilizações). É o conceito conhecido como “Terra Rara” exposto no livro clássico de Ward e Brownlee.[12] Isso contraria a perspectiva criacionista que, consoante à Bíblia, acredita que haja planetas que foram criados através do mesmo processo descrito em Gênesis, com organismos uni e multicelulares.
Podemos fazer contato com esses seres? A posição criacionista descarta qualquer possibilidade de que possamos realizar qualquer espécie de contato com seres de outros planetas – pensamento conhecido como ufologia, que acredita na possibilidade de aparições de objetos voadores não identificados. A Bíblia revela que somente os anjos podem fazer contato com o planeta Terra, e que esse acesso teria um propósito soteriológico.[13] Sendo assim, o contato de seres humanos com mundos não caídos é improvável enquanto houver a existência do pecado. O pecado nos prende a este planeta e impede que possamos vislumbrar plenamente as maravilhas do Universo, pois o campo de visão para exploração espacial é muito raso. Logo, pode-se concluir que as pesquisas que visam a encontrar vida fora deste planeta são inviáveis e utópicas.
Existem objeções não teológicas para a inviabilidade das buscas por vida extraterrestre? Como visto acima, um planeta – e mesmo um satélite planetário – precisa atender centenas de circunstâncias que favoreçam a existência de vida ou a vida que teria existido no passado.[2] Por ora, somente o planeta Terra atende a tais condições. A descoberta dos planetas extrassolares (os exoplanetas) em 1995 impulsionou as pesquisas em favor da busca por extraterrestres. Mas há objeções não teológicas que confirmam que essa procura é inviável.
O professor do Departamento de Biofísica da UFRGS Jorge Alberto Quillfeldt declarou que “o fato mais relevante acerca desse assunto é que, até o presente momento, [...] não temos conhecimento de nenhuma demonstração crível acerca da existência de vida em outros astros, nem no sistema solar, nem alhures. Esse pequeno, mas decisivo ‘detalhe’ é a primeira coisa que devemos levar em conta quando discutimos cientificamente a possível existência (ou não) da vida extraterrestre. Claro que a maioria de nós espera poder dizer o contrário algum dia, mas por ora não dispomos de evidências nesse sentido”.[6: p. 688]
Esse possível planeta deve ter a distância certa de sua estrela para que seja aquecido corretamente. Os astrônomos descobriram o primeiro exoplaneta em 1995, orbitando a estrela Pégaso de nossa Via Láctea, e o indicaram como potencial para habitabilidade.[14] Entretanto, como esse planeta está vinte vezes mais próximo de sua estrela do que a Terra, a vida lá seria improvável devido ao calor.[15] Os mais recentes planetas extrassolares descobertos pelo Kepler também já foram alvo de objeções, como o fato de possuírem uma circunferência muito maior do que a da Terra, o que inviabiliza a presença de vida em sua atmosfera.[16] E, mesmo que se aceite que existam planetas habitados por formas vivas, as distâncias são intransponíveis para que o ser humano consiga atingi-los e explorá-los. Por exemplo, se fôssemos fazer uma viagem até a estrela mais próxima da Terra, chamada Proxima Centauri, que fica a uma distância de 4,3 anos-luz, ou seja, 40,7 trilhões de quilômetros, seriam necessários 870 mil anos para se chegar nela se fôssemos à mesma velocidade que levou o ser humano a atingir a Lua – detalhe é que a missão Apolo levou três dias para alcançar a superfície lunar. Claro que não é possível examinar os 10 elevado a 10 exoplanetas que modelos estatísticos simples preveem existir em nossa galáxia, e muito menos os 10 elevado a 21 planetas que se espera sejam semelhantes à Terra no Universo.[2]
Em agosto de 1996, cientistas da NASA equivocadamente anunciaram ter descoberto formas rudimentares de vida em um meteorito na Antártida, que supostamente vinha de Marte.[17] A notícia extravasou quando o presidente Bill Clinton anunciou em entrevista na Casa Branca. Todavia, uma prova de vida, na verdade, não havia. Não passavam de bolinhas petrificadas. A febre marciana das décadas anteriores reacendeu e após a virada do século cresceram as pesquisas feitas por sondas enviadas a Marte. Entretanto, os vestígios de vida nunca foram encontrados.
Atualmente, a NASA aceita que, mesmo que seja improvável que haja seres vivos no sistema solar, fora da Terra, pode ser que eles tenham existido há supostos bilhões de anos. Essa crença se dá pelo fato de haver marcas de (supostos) fluxos de água em encostas quentes marcianas e nos oceanos congelados da lua Europa de Júpiter, onde as apostas estão maiores, de acordo com a revista Galileu.[18] Presumidamente, o alto teor salino desses dois ambientes justificaria a possível presença de extremófilos;[19] contudo, a simples existência de água ou gelo não é evidência da presença de formas de vida. A Terra é o único planeta onde encontramos água líquida em condições estáveis, sendo que nos demais lugares – Marte, Europa, Calixto, Titã, Encelado, Tritão e os cometas e asteroides – essa molécula, sempre que comprovada, encontra-se no estado sólido, congelada.[6] Além do mais, um estudo com extremófilos demonstrou que, mesmo que tenham se adaptado para sobreviver em condições desfavoráveis a organismos aeróbicos, poderiam ter sobrevivido em condições menos extremas,[20] abrindo a possível ideia de que, no passado, tenham sido obrigados a se adaptar a ambientes extremos [sic].
O que fica cada vez mais demonstrado é que, conforme se conhece melhor a realidade extraterrestre, é preciso procurar mais longe. Mesmo Marte e Europa já estão sendo tirados do foco e o sistema solar já foi descartado como habitat de alienígenas. As descobertas parecem acabar com as expectativas em vez de gerá-las. Garimpar resquícios de vida no sistema solar – onde nos é restritamente permitido – é como procurar agulha no palheiro.
Por que o sistema solar continua a ser fortemente explorado? Além de ser mais rentável que as buscas ocorram em nosso sistema, há outra questão envolvida, a qual remete para a origem da vida. As teorias exobiológicas propõem que talvez a vida não possua uma origem endógena, isto é, na Terra, mas que os portadores da vida teriam seguido viagem até o nosso planeta após terem se originado em outro planeta ou mesmo em uma nuvem interestelar. Essa é a teoria conhecida como panspermia, em que se desvia a dificuldade de dar resposta para a evolução química acontecer na Terra e a lança para fora de nossa atmosfera.
Como a vida se originou continua a ser um mistério fundamental não resolvido para a comunidade científica. Uma diferença crucial entre a busca da vida no sistema solar e a busca em sistemas planetários externos é que, dentro do sistema solar, a transferência interplanetária de microrganismos viáveis se apresenta como um processo plausível e, portanto, a descoberta da vida em outro lugar fora do sistema solar parece menos provável.[2] Portanto, a ideia de uma panspermia só é crível se acontecer no âmbito solar. Para além, talvez o processo precisasse ser milagrosamente maior.
Acreditar em habitantes de outros planetas não se caracteriza por ser um pensamento anticristão ou, mesmo, evolucionista. Os criacionistas defendem que realmente não estamos sós no Universo e que Deus não fez da Terra uma criação exclusiva. Entretanto, por condições advindas do pecado, somos impedidos de realizar qualquer contato com esses seres. A Astrobiologia é uma ciência em que se admite que a vida possa ter evoluído fora da Terra e ter migrado para cá na forma procarionte. Suas buscas são voltadas para descobertas de organismos unicelulares, indo contra a ideia de que o Criador tenha formado planetas semelhantes – com variadas formas multicelulares de vida – ao nosso nos mais distantes lugares do cosmos.
(W. Augusto Gomes é biólogo)
Referências:
[1] Recomendo ler a matéria online da Época Negócios sobre um bilionário russo que fez um investimento de US$ 100 milhões para a descoberta de vida fora da Terra: .
[2] Des Marais, D. J. et al (2008). The NASA astrobiology roadmap. Astrobiology, 8(4): 715.
[3]
[4] Schmitt, J. R. et al (2017). A Search for Lost Planets in the Kepler Multi-planet Systems and the Discovery of the Long-period, Neptune-sized Exoplanet Kepler-150 f. The Astronomical Journal, 153(4), 180.
[5] Smith, D. J. (2013). Microbes in the upper atmosphere and unique opportunities for astrobiology research. Astrobiology, 13(10), 981-990.
[6] Quillfeldt, J. A. (2010). Astrobiologia: água e vida no sistema solar e além. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 27, 685-697.
[7] Bertka, C. M. (2013). Christianity’s Response to the Discovery of Extraterrestrial Intelligent Life: Insights from Science and Religion and the Sociology of Religion. In Astrobiology, history, and society (pp. 329-340). Springer Berlin Heidelberg.
[8] .
[9] Lista de textos bíblicos que falam sobre habitantes de outros planetas não caídos: (a) Apocalipse 12:12; (b) 1 Coríntios 4:9; (c) Jó 1:6; 2:1 (para um entendimento maior, ler também Lucas 3:38).
[10] Gênesis 1:28.
[11] Crowe, M. J. (2015). 34 Extraterrestrial Life and Christianity. Science, Religion and Society: An Encyclopedia of History, Culture, and Controversy, 297.
[12] Ward, P., & Brownlee, D. (2001). Sós no universo? Por que a vida inteligente é improvável fora do planeta Terra. Rio de Janeiro: Campus.
[13] Hebreus 1.14.
[14] Marcy, G. W., & Butler, R. P. (1995, December). The planet around 51 Pegasi. In Bulletin of the American Astronomical Society (Vol. 27, p. 1379).
[15] Angel, J. R. P., & Woolf, N. J. (1996). Searching for life on other planets. Scientific American, 274(4), 60-66.
[16] Welsh, W. F., & Orosz, J. A. (2014, March). Observations of Kepler Habitable Zone Circumbinary Planets. In Search for Life Beyond the Solar System. Exoplanets, Biosignatures & Instruments.
[17] McKay, D. S. et al (1996). Search for past life on Mars: possible relic biogenic activity in Martian meteorite ALH84001. Science, 924-930.
[18] .
[19] Perron, J. T. et al (2007). Evidence for an ancient martian ocean in the topography of deformed shorelines. Nature, 447(7146), 840-844.
[20] Cavicchioli, R. (2002). Extremophiles and the search for extraterrestrial life. Astrobiology, 2(3), 281-292.
0 comentários:
Postar um comentário