O relacionamento opcional que alguns jovens estão escolhendo no lugar do namoro, incentiva e cria hábitos promíscuos. (promiscuo = pessoa de hábitos sexuais variados)
O objetivo é somente explorar o corpo da pessoa a qual se sentiu atraída. O “ficar” se resume então em buscar momentos de prazer desfrutando de carícias e se a garota permitir, ter a relação sexual.
A desculpa para esses relacionamentos furtivos é que “ficando” da para se saber se a pessoa pela qual o jovem ou adolescente se sentiu atraído, é a pessoa certa... ou seja a escolha vem a partir das habilidades no beijo e no desempenho das carícias.
Assim um garoto de 13 anos que logo cedo começa suas “ficadas”, antes dos 20 anos pode ter ficado com dezenas ou uma centena de garotas diferentes. A sua mente e toda psique sexual é programada para a promiscuidade; prazer para sua mente é desfrutar de carícias e eventuais relações sexuais, com loiras, morenas, altas, baixas, ruivas, mulatas enfim, prazer na multiplicidade de parceiras ou companhias.
O que um indivíduo desse vai ser em um relacionamento estável em seu futuro? Respondo: infiel; propenso ao adultério.
Todo o patrimônio psíquico e comportamental de uma pessoa é cultivado a partir de suas experiências. Se a promiscuidade começa desde cedo na pré-adolescência os hábitos não serão diferentes na fase adulta. A aliança de ouro não irá mudar os gostos, preferências e hábitos de um indivíduo promiscuo que passou, talvez 10 a 15 anos tendo relações furtivas como vários tipos de pessoas.
Portanto jovem, se você gosta de “ficar”, você esta se programando para auto-destruição em seus relacionamentos futuros.
Qual a diferença se eu fico ou se tenho muitos namoros?
O “ficar” se caracteriza por uma experiência mais intensa para o cérebro; as carícias e eventuais relações sexuais são marcantes e imprimem nas memórias eventos que não são esquecidos com uma nova pessoa.
Deus criou as carícias como prelúdio para o sexo; a excitação que os adolescentes buscam nas “ficadas” viciam a muitos a uma vida promiscua, pois o coquetel de hormônios e neuro-hormônios que surgem destas experiências agem como drogas do prazer no sistema de recompensa do cérebro.
Assim um namoro em que os jovens não se exploram com carícias e prazeres, é uma relação normal para a psique. Mesmo que o namoro se caracterize por uma fase de paixão, beijos e abraços, as drogas que irtermediam esse tipo de relação (nor-adrenalina, adrenalina) não são tão impressivas como as que envolvem o prazer das carícias e do sexo (dopamina e oxcitocina).
Quem “fica” está em desvantagem séria para os que namoram. Mas se os namoros seguem os mesmos padrões de carícia, o resultado é o mesmo – a pessoa se vicia na promiscuidade. Estará se programando para a infidelidade e derrota em seus relacionamentos mais sérios como o casamento.
O “ficar” é uma iniqüidade (má motivação) e desperta as concupiscências (maus desejos), podendo levar ao pecado (fornicação, sexo pré-marital).
Se você quer deixar esse hábito do “ficar”, aqui vão umas dicas:
1. Não se deixe levar pela pressão dos amigos
2. Não é porque os outros fazem que você tem de fazer
3. Você não vai deixar de ser homem ou mulher se optar por apenas namorar sério
4. O auto-controle de você mesmo é que faz de você um homem e mulher verdadeiro
5. Se te provocarem sexualmente permaneça firme
6. Fuja (literalmente, corra!) de situações que te levem a “ficar” com alguém
7. Peça para Deus transformar seus sentimentos e desejos.
por Ivair Augusto
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