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quarta-feira, 18 de março de 2015

Vídeo do Papa cumpre Profecia

Doug Batchelor comenta Tony Palmer ao ele apresentar um clipe do papa Francisco apelando para que se unam à igreja católica. É recebido com entusiasmo por milhares de líderes protestantes. Legendado. Doug Batchelor é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e presidente do ministério de apoio Amazing Facts, representado no Brasil pela Fatos Incríveis.

terça-feira, 17 de março de 2015

Vaticano aprova uso da força contra Estado Islâmico



O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma ação militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força. Durante uma entrevista ao site católico norte-americano Crux, Silvano Tomasi disse que os combatentes do Estado Islâmico estão cometendo atrocidades numa escala enorme e que o mundo tem de intervir. “Temos de parar esse tipo de genocídio, de outro modo iremos questionar no futuro porque não fizemos alguma coisa, porque permitimos que acontecesse tal tragédia”, defendeu o arcebispo italiano. Silvano Tomasi referiu ser necessária uma “coligação bem pensada” para fazer tudo o que é possível para conseguir uma decisão política sem violência. “Mas, se isso não for possível, então o uso de força será necessário”, acrescentou. O papa Francisco já denunciou a “intolerável brutalidade” infligida aos cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria pelos militantes do movimento Estado Islâmico.

(DN Globo)

Nota: Ninguém questiona que as ações praticadas pelos extremistas do Estado Islâmico são atrocidades que devem ser contidas. Mas, conforme já destaquei nesta outra postagem, chama atenção essa atitude do Vaticano de aprovar um tipo de “guerra santa”. É como se o mundo estivesse sendo acostumado a uma “coligação bem pensada” para empreender esforços enérgicos, quando o assunto é conter “extremismos”, “fundamentalismos” e ameaças à paz e a união de todos. [MB]

sábado, 31 de janeiro de 2015

Profecias do Apocalipse - Estudo Bíblico Completo - Pr. Alejandro Bullón (18 Temas)


segunda-feira, 11 de março de 2013

A profecia de Apocalipse 17 já se cumpriu? É realmente uma profecia?


Se uma pessoa morre, devo deixar de orar por ela, ou orando ainda, Deus pode mudar seu destino?
O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?
Qual a conseqüência ao cometer o pecado contra o Espírito Santo?
Qual a correta genealogia de Jesus?
Quem esteve envolvido na criação do ser humano?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Posição da Igreja Adventista sobre Apocalipse 17:9-10


Com a morte do papa, reascendeu aqui em nossa congregação a teoria dos sete reis. Poderia comentar alguma coisa sobre essa teoria? Qual, por exemplo, seria sua principal fragilidade?


A posição da IASD com respeito a Apocalipse 17:9 e 10 continua sendo a mesma de antes da morte de João Paulo II. Respeitando o sistema de interpretação profética que ela assume, o historicismo, interpretamos de duas maneiras os “sete reis” relacionados nesse texto:

Primeira: Eles representam sete formas de governo romano desde a fundação de Roma, as quais são: realeza, consulado, decenvirato, ditadura, triunvirato, império e  papado.
Quando o Apocalipse foi escrito – as cinco primeiras formas haviam passado – a História registrava o domínio da sexta, e o domínio da sétima (o papado) ainda viria; ou 

Segunda: Os “sete reis” representam sete reinos ou impérios que perseguiram e maltrataram o povo de Deus no transcurso da História, começando com o Egito, e prosseguindo com a Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal. Da mesma forma, no tempo do apóstolo João, os cinco primeiros desses reinos, ou poderes,
haviam passado, o sexto dominava e o sétimo ainda viria. O verso 11 também fala do “oitavo rei”, que “procede dos sete”. O único dos sete, que de fato retornará, é o papado, que, quando plenamente curado de sua ferida mortal, exercerá a supremacia em todo o mundo (Apoc. 13:3).
Contrariando a posição historicista da Igreja, ultimamente tem sido ventilada uma forma de interpretação distinta, conhecida como teoria do sexto rei, e que lamentavelmente tem sido apresentada como verdade em alguns círculos adventistas:“Os sete reis de Apocalipse 17:9 e 10 são os sete papas que assumem a direção do Romanismo desde 1929.”
Por que desde 1929? Porque nesse ano o Cardeal Gasparri e Benito Mussolini, premier italiano entre 1922 e 1943, assinaram o Tratado de Latrão estabelecendo o Estado do Vaticano e assegurando à Santa Sé independência absoluta e soberania de caráter civil e político. Supõe-se que aí tenha ocorrido a cura da ferida mortal infligida à besta (Apoc.
13:3, p.p.). Mas, se realmente a cura ocorreu em 1929, por que o papado até hoje não logrou um domínio mundial? Pois a profecia afirma que, uma vez efetivada a cura, “toda a
terra se maravilhou, seguindo a besta” (v. 3, u.p.).

Segundo a teoria, o sexto rei é João Paulo II, e seu sucessor, Joseph Ratzinger, o sétimo. O “oitavo” virá em seguida, como o último a exercer o primado; isto é, ele avançará até a volta de Jesus. Mas, segundo a profecia, o oitavo e último será um dos sete anteriores. Pergunto: Se os seis primeiros papas já morreram (e, segundo a própria teoria, não será o “sétimo” que retornará), como então um deles será o “oitavo”? Como se cumprirá a profecia que afirma
que o “oitavo procede dos sete”?  A “fragilidade principal” dessa teoria é precisamente seu erro fundamental: o ter ela se desviado do pensamento profético interpretativo da Igreja, o historicismo, e descambado para um dispensacionalismo, ou futurismo disfarçado(o  dispensacionalismo interpreta as profecias jogando a maior parte de seu cumprimento para o futuro). Toda vez que isso ocorrer, estaremos subestimando a luz que Deus, desde o princípio, fez incidir sobre nós, e o resultado não será bom. Jamais deveríamos esquecer que o historicismo transparece na forma como nosso Salvador tratou as profecias de Daniel (ver o discurso escatológico registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), e na forma com que o
apóstolo Paulo se referiu à vinda do anticristo em II Tessalonicenses 2. E, claro, Ellen G. White, como mensageira do Senhor, não poderia adotar outro sistema. É suficiente uma olhadela no livro O Grande Conflito para se constatar que ela, de fato, foi historicista em sua abordagem profética.

Faz algum tempo, estive em Curitiba dialogando com um dos defensores da teoria; alguém que, anos antes, havia lançado um livro a respeito desse assunto. Nessa obra, ele afirmara que João Paulo II iria renunciar e seria sucedido por um papa que governaria por pouco tempo (pois seria um desastre para a Igreja) e, então, o mesmo João Paulo II retornaria ao poder como o “oitavo”, cumprindo assim o detalhe profético da procedência dentre os sete.
Na oportunidade, afirmou-me o autor estar consciente de que, se o papa viesse a morrer, sua teoria se mostraria um equívoco. E não deu outra coisa. Agora existem aqueles que, não reconhecendo o fracasso da teoria, querem coser um tampão na “brecha”, tentando, face ao falecimento do papa, adaptá-la ao novo contexto; andam afirmando que o recém-falecido papa será clonado, ou que o diabo irá contrafazer uma ressurreição dele, ou, ainda, que esse papa, uma vez canonizado, “aparecerá” (naturalmente por imitação maligna) para, novamente, assumir o trono do Vaticano! É assim que “um abismo chama outro abismo” (Sal.
42:7). Mas, como geralmente acontece em artimanhas do tipo, é muito provável que o remendo aqui, como diz o ditado, venha a ser “pior que o soneto”. Essas e outras fantasias afins são ótimas para Hollywood (e seus filmes de ficção), mas não para o povo de Deus.
Por que esses “adventistas”, amantes do ineditismo e do sensacionalismo, não vão pregar aos perdidos que anseiam pelo Evangelho puro, límpido, fundamentado num insofismável “assim diz o Senhor”, e não rompem, de vez, com idéias especulativas que só geram confusão? 

Quando vão acordar para o fato de que devem construir e não demolir?
Comissionado pelo grande Mestre, o povo de Deus tem uma missão a cumprir em todo o mundo. Não trabalhamos com meras conjecturas. Há uma verdade clara e objetiva para ser proclamada ao mundo, uma verdade incorporada na tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14.
Não é hora de nos aventurarmos com fantasias inconseqüentes, de gastarmos o precioso tempo que nos resta com produtos secundários, oriundos de mentes irrequietas. –

José Carlos Ramos, diretor de pós-graduação do Salt, campus Engenheiro Coelho, SP, extraído da Revista Adventista de Junho de 2005

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Será que Deus Destrói?

Por William McCall
Foram os terremotos recentes no Haiti e Chile juízos de Deus? E o tsunami no Oceano Índico em 2004? E o furacão Katrina em 2005? Parece que toda vez que ocorre uma catástrofe de grandes proporções, algum perito religioso dá a Deus o crédito da culpa.
Deus é rápido para infligir desastres? Ele não se importa quando pessoas inocentes sofrem? Deus é um terrorista que atinge tanto as pessoas boas quanto as pessoas más, sem aviso?
Este tipo de opinar, depois do fato, aparece como auto-justificativa, e pinta Deus como um tirano. Isso leva muitas pessoas a rejeitarem o Deus da Bíblia, tendo-o como injusto, vingativo, e pronto para destruir a vida humana em qualquer momento. É fácil, basta ler a Bíblia, para ficar com a ideia de que Deus está constantemente infligindo desastre sobre os seres humanos. Mas é importante ter em mente que o Antigo Testamento abrange milhares de anos, assim os juízos sobre os ímpios são raros. No entanto, existem histórias na Bíblia sobre Deus infligindo desastres naturais na Terra, por isso é importante que nós examinemos algumas dessas lições para ver o que elas podem nos ensinar, enquanto contemplamos as catástrofes que atingem o nosso planeta hoje.
O Dilúvio de Noé
O primeiro registro bíblico de um julgamento de Deus é a história do Dilúvio. E a primeira pergunta que surge em nossa mente é: Por que um Deus amoroso destruiu toda uma população global de seres humanos a quem ele mesmo havia criado? A Bíblia dá a resposta. Descrevendo o mundo antes do dilúvio, ele diz: “A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gênesis 6:11-13). Em nosso mundo moderno, nós encarceramos as pessoas violentas como uma proteção para a sociedade. Mas o que acontece quando toda a ordem social torna-se violenta? Esse aparentemente foi o caso antes do Dilúvio. Quando Deus olhou para baixo na terra, Ele viu que os seres humanos tornaram-se tão perversos que Ele se arrependeu mesmo de tê-los criado! E a solução era destruir o mundo.
Mas primeiro ele mandou o seu servo Noé construir um grande barco, chamado de “arca”, em que qualquer pessoa que desejasse poderia ser salva. Então, Ele deu a Noé 120 anos para dizer ao povo o que estava por vir. Infelizmente, no final, apenas Noé e sua família escolheram entrar na arca.
Desta história podemos aprender duas lições importantes sobre as catástrofes naturais que Deus provoca. Primeiro, ele adverte as pessoas sobre o desastre à frente do tempo, com antecedência e, segundo, ele fornece uma maneira de escapar.
Sodoma e Gomorra
Nós vemos estas mesmas lições da história em Sodoma e Gomorra, duas cidades muito ímpias no tempo de Abraão. De acordo com a história da Bíblia, Deus enviou dois anjos a Sodoma para avisar as pessoas do seu plano de destruir a cidade, mas em vez de aceitarem o aviso, os cidadãos tentaram atacar os anjos. Ló os protegeu, e eles passaram a noite com ele e sua família. Na manhã seguinte, eles apressaram Ló e sua família para fora da cidade antes que ela fosse destruída. Novamente, vemos que Deus deu um aviso e forneceu uma maneira de escapar, mas as pessoas se recusaram a aceitá-la. Devido à relação de Ló e Abraão, os anjos levarem ele e sua família para fora da cidade, quase contra a vontade deles.
Há uma outra lição da história de Sodoma e Gomorra. Vou começar por dar-lhe um teste simples de seu conhecimento da Bíblia. Verdadeiro ou falso: Abraão orou para a destruição de Sodoma. A resposta, evidentemente, é falso. Abraão orou para que Deus poupasse Sodoma. A Bíblia diz que Abraão, se aproximou de Deus e disse: “Destruirás o justo com o ímpio? Se houver, porventura, cinqüenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinqüenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra? Então, disse o SENHOR: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles” (Gênesis 18:23-26).
A partir disso aprendemos que  havendo algumas pessoas boas em uma população, uma população inteira pode ser poupada da destruição.
A história de Jó
Os dois primeiros capítulos na história bíblica de Jó nos ajuda a compreender algo mais sobre a relação de Deus para com o desastre, embora neste caso o desastre foi a um único indivíduo e sua família. A história começa com uma conversa entre Deus e Satanás. Deus considera Jó como um dos seus servos mais fiéis, mas Satanás desafia-o sobre isso. Claro, Jó lhe serve! Satanás diz com vigor. Veja como Você o abençoou! Ele tem 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 1.000 bois e 500 jumentos! Jó é um homem rico! Em seguida, vem o desafio de Satanás, Tire tudo o que possui, e Jó vai te amaldiçoar na tua face.
Então, Deus diz a Satanás, Vá em frente. Leve tudo para longe dele. Só não toque o seu corpo.
Em 24 horas, a riqueza de Jó foi exterminada. Porém, através de toda esta perda da riqueza, Jó manteve sua fidelidade a Deus.
Então, Satanás volta para Deus e diz: OK, Jó foi fiel a você mesmo perdendo toda a sua riqueza, mas deixe-me tocar em seu corpo, e ele te amaldiçoará na tua face!.
Então, Deus disse: Vá em frente. Prejudique-o fisicamente. Apenas poupe sua vida.
Logo Jó irrompe com furúnculos por todo o corpo. A dor é tão insuportável que a esposa diz: “Por que você não amaldiçoa a Deus e morre?” Durante a maior parte do resto do livro, quatro amigos de Jó (se é que podemos chamá-los assim) continuam insistindo que o seu sofrimento é uma punição de Deus por seus pecados. Mas Jó mantém a sua fidelidade a Deus.
Para o nosso propósito neste artigo, o ponto da história é que o sofrimento de Jó foi causado por Satanás, e não por Deus. Este é um ponto extremamente importante para observarmos como nós consideramos as causas das catástrofes naturais que atingem o nosso planeta.
A História de Jonas
Jonas dá-nos a história de um julgamento de Deus que não aconteceu. Esta história revela mais sobre o coração de Deus do que todas as outras histórias sobre os seus juízos, na Bíblia. Jonas é um profeta israelita, e Deus lhe diz para ir a Nínive e avisar os seus habitantes que a cidade seria destruída em 40 dias. Nínive era a capital da antiga nação assíria e uma cidade muito ímpia. Os assírios eram um povo cruel, que foram responsáveis pela captura, deportação e escravização das tribos do norte de Israel.
Jonas teve medo de ir a Nínive e realmente tomou um barco no Mediterrâneo na direção oposta! Você sem dúvida sabe o resto da história: Deus faz com que uma grande tempestade apareça, os marinheiros jogam Jonas no mar, ele é engolido por um peixe grande (a Bíblia não o chama de baleia), e o peixe o cospe para fora em terra seca. Novamente, Deus manda Jonas para advertir o povo de Nínive que sua cidade estava prestes a ser destruída, e desta vez Jonas coopera. E o povo responde. Eles se arrependem, e a cidade é poupada.
Jonas ficou zangado com Deus quando a cidade não foi destruída, mas Deus disse, “Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?” (Jonas 4:11). Aparentemente, Deus não somente teve compaixão do povo, mas do seu gado também!
Contrariamente à percepção de algumas pessoas do Deus do Antigo Testamento, Ezequiel cita Deus dizendo: “Tão certo como eu vivo. . . Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim que se converta dos seus caminhos, e viva’” (Ezequiel 33:11).
O que nós aprendemos
Aprendemos várias lições dessas histórias bíblicas sobre catástrofes naturais. Em primeiro lugar, a partir da história de Jó, nós aprendemos que Satanás e não Deus é muitas vezes a causa das catástrofes. No entanto, quando os seres humanos chegam a um certo ponto em seus maus caminhos, Deus pode resolver o problema, provocando um desastre natural que destrói. Mas, se o desastre é verdadeiramente de Deus, Ele vai avisar o povo antes do tempo. Se se arrependerem e mudarem seus maus caminhos, Ele pode mudar seu propósito e se recusar a trazer o desastre. Se o povo como um todo não se arrepender, ele irá fornecer uma maneira para que aqueles que são leais a ele escapem.
Mas talvez a lição mais importante que podemos aprender com essas histórias da Bíblia é que não é de nossa alçada fazer juízos de valor sobre as vítimas de um desastre. Eles têm bastante sofrimento para lidar logo em seguida. Eles não precisam de nós culpando-os pelo desastre. Como cristãos, ao invés de condená-los, devemos fazer tudo que pudermos para ajudá-los.
A Bíblia adverte que nos últimos dias, o mal na história da Terra vai se tornar novamente desenfreado. O pior terremoto de todos os tempos – um terremoto que irá abalar todo o planeta – situa-se bem diante de nós. Este terremoto será tão terrível que as montanhas do mundo irão achatar-se e as ilhas do mar irão desaparecer (Apocalipse 6:14; 16:18-20). No entanto, Deus já está alertando o mundo desta terrível calamidade que se aproxima. Ele está chamando as pessoas em toda parte para  “adorar aquele que fez os céus e a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7).
A questão-chave, como com todos os desastres que Deus faz é como vamos reagir. Seu convite continua de pé. Qual é a sua resposta?

Fonte: Sétimo Dia

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Os Estados Unidos são mencionados nas profecias bíblicas?



Em 4 de novembro de 2008, o mundo estava acompanhando o resultado das eleições nos E.U.A.
“Hoje a América elege ‘O Presidente do Mundo”, dizia o jornal árabe tunísio Al Chourouk. “Nós [estamos] testemunhando uma eleição que pode ser para todos nós” escreveu Koh Lay Chin do malaio New Straits Time.
E como os resultados garantiram a eleição de Barack Obama, os cidadãos do mundo todo aplaudiram. Africanos, alegraram-se nas ruas, brasileiros comemoraram na praia e australianos celebraram em chiques salões de baile.
“Ele é o primeiro presidente americano verdadeiramente global que o mundo já teve”, disse Pracha Kanjananont, um tailandês de 29 anos sentado em uma cafeteria Starbucks em Bangcok. “Eu realmente acho que essa eleição vai mudar o mundo”, bradou Akihiko Mukohama, 34, vocalista de uma banda no japão que fazia eventos promocionais para o presidente eleito, vestindo uma camiseta com os escritos “Eu amo Obama” 1
“No momento em que temos de enfrentar enormes desafios em conjunto, a sua eleição suscitou uma enorme esperança na França, na Europa e fora dela”, disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy em uma carta de congratulações a Obama.
“Os crentes estão orando para que Deus o ilumine e o ajude em sua grande responsabilidade, devido à importância global dos Estados Unidos …”, escreveu o reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Papa Bento XVI.

A Besta Misteriosa
O mundo entende que a política, eleições, tendências e economia dos Estados Unidos influenciam todas as outras nações do planeta. É a única superpotência do mundo, sem rivais próximos.
Apesar do estatuto da América, muitos comentaristas contemporâneos da Bíblia insistem que os Estados Unidos não é mencionado na profecia bíblica. Eles vêem os Estados Unidos desaparecendo com o tempo sob uma suposta futura Nova Ordem Mundial, dominada pelas Nações Unidas. Neste artigo, quero dar-lhe algo diferente para se pensar. Quero sugerir a possibilidade de que a América é a potência exata especificamente mencionada no seguinte verso misterioso:
“Então vi outra besta emergir da terra, e tinha dois chifres como um cordeiro e falava como dragão.” (Apocalipse 13:11)
Em primeiro lugar, o que é a “besta”? Resposta: A grande nação. A prova está em Daniel 7 – um capítulo que claramente traça paralelos com Apocalipse 13. Ambos os capítulos falam sobre animais, dez chifres, uma boca que falava grandes coisas, e guerra aos santos. Ver Daniel 7:3-8, 21 e Apocalipse 13:1-7.
Daniel 7 descreve quatro animais: o leão, urso, leopardo e dragão. Um intérprete angélico confirma:
“O quarto animal será o quarto reino na terra.” (Daniel 7:23)
Segundo as Escrituras, a besta não é um computador ou uma pessoa super má, mas um reino. Isso é o que o anjo disse. Historicamente, 98% dos estudiosos cristãos têm interpretado as quatro bestas de Daniel como representando as nações da antiga Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma.
Voltemos a Apocalipse 13:11: “…vi outra besta emergir da terra”. Assim, João, viu uma grande nação emergir. De onde? “da terra”. Os quatro animais de Daniel 7:3-7, subiam todos do mar. Água em profecia representa multidões de pessoas, povos. Outro anjo confirmou:
“As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” (Apocalipse 17:15)
Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma surgiram do meio de um “mar de pessoas” na Europa e no Oriente Médio. O mesmo não acontece com a besta em Apocalipse 13:11 – ela vem da terra. Isso aponta para uma grande nação, erguendo-se de uma área pouco habitada. “Vi outra besta emergir da terra, e tinha dois chifres como um cordeiro.” Apocalipse 13:11. Assim, temos uma nova nação, com características cristãs, saindo de uma área pouco habitada, com um governo sem poder régio.
“Como um cordeiro”, indica que esta nação pareceria com um cordeiro ou teria características cristãs. Um cordeiro é um animal jovem, uma ovelha bebê. Assim esta nação seria ao mesmo tempo ser jovem e nova. Significativamente, os seus “dois chifres” não têm coroas como a primeira besta em Apocalipse 13:2. Coroas representam o poder régio. Assim, temos uma nova nação, com características cristãs, saindo de uma área pouco habitada, com um governo sem poder régio.
Apocalipse 13 também revela precisamente que esta nação vai finalmente conseguir o status de superpotência durante os últimos momentos da história, cometendo um grande erro, o de comandar a execução global da marca da besta. A palavra de Deus diz:
“E ele [o cordeiro, como besta] faz com que [recorre à força] em todos [seu poder torna-se global], os pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes fosse posto um sinal na mão direita ou na testa , para que ninguém pudesse comprar ou vender [economia do mundo está envolvida], exceto aqueles que tivessem o sinal da besta” (Apocalipse 13:16-17)
Estes versos paralelos a última parte de Apocalipse 13:11 descreve o ato final e trágico desse cordeiro: “Ele falava como dragão”. Vamos colocar todas as peças:
+ Apocalipse 13:11 prediz o surgimento de uma grande besta.
+ Em profecia, uma besta representa uma grande nação.
+ Esta nação sai da terra, ou área de deserto.
+ Esta nação começa jovem, como um cordeiro bebê.
+ Esta nação é como cordeiro, com características cristã.
+ Esta nação não tem chifres com coroas, não tem reis.
+ Esta nação atinge status de superpotência perto do fim dos tempos.
+ Esta nação influencia a economia do mundo.
+ Esta nação finalmente fala como um dragão.
+ Esta nação finalmente reforça a marca da primeira besta em Apocalipse 13:2.
Seja honesto: Entre as muitas nações no Planeta Terra qual a que se encaixa em cada um desses claros, inquestionáveise inspirados detalhes? Apenas um. Os Estados Unidos da America.
Deus tem abençoado a América. No entanto, a profecia prevê grandes mudanças envolvendo essa nação. Que o Senhor nos prepare para os eventos futuros. Acima de tudo, cada um de nós pode ter um forte relacionamento com o verdadeiro Cordeiro, Cristo Jesus, e rejeitar a voz do dragão.

Referências:
1. http://www.todayszaman.com/tz-web/detaylar.do?load=detay&link=157935


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Veja! Quem é babilônia e suas filhas Apocalipse revelado 17 & 18.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Importância da Obediência a Deus


O conflito entre o Deus do céu e o poder do mal é um dos temas centrais da Bíblia.

Esta mesma batalha cósmica é o tema do livro de Daniel, demonstrado nos eventos da Babilônia antiga. O livro de Daniel inicia com a aparência de derrota do Deus verdadeiro, por Nabucodonosor, mas termina com uma tremenda vitória do Deus do céu. O foco do livro de Daniel é o tempo do fim. Existem dois assuntos sobre os quais – adoração e obediência, são ilustrados muito claramente nas porções históricas de Daniel. Isto demonstra que eles serão também os maiores assuntos no conflito final.

1.  Que situações específicas no livro de Daniel, onde os assuntos de adoração e obediência ilustram o grande tema da controvérsia? (Daniel 1:8 , 3:10, 4:25, 5:22-23, 6:16)

“... Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas  ________ do rei, nem com o _______ que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” (Daniel 1:8)  

“... Tu, ó rei, baixaste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, se prostraria e adoraria a __________ de ______ ...” (Daniel 3:10)

“... serás _________ do entre os homens, e a tua morada será com os ________ do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o __________ tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a _____ quer...” (Daniel 4:25)

“... Tu, Belsazar, que és seu filho, não ___________ o coração, ainda que _________ tudo isto... porém te levantaste ________ o Senhor do céu; pois foram trazidos os _____________ da casa dele perante ti, e tu, e os teus grandes, e as tuas mulheres e as tuas concubinas, __________ vinho neles...” (Daniel 5:22-23)

NOTA: Por todas as porções históricas do livro de Daniel nós podemos ver como a obediência de Daniel para Deus e também sua adoração para com Ele é continuamente tratada. Este assunto é claro no livro de Daniel. Os governantes podem tentar impor legislações que inibam ou proibam a adoração a Deus, ou demandem falsa adoração. Somente aquele povo que permanecer com fé verdadeira a Deus vai ser salvo. As profecias de Daniel apontam que nos últimos dias, estes assuntos vão surgir novamente. O povo no fim dos tempos vai tentar inibir ou proibir a adoração verdadeira e impor falsa adoração. O livro de Daniel conta-nos claramente que Deus vai ter um povo vitorioso que vai resistir a todas as tentativas que os façam desobedecer ou perverter a adoração a Deus. Quão importante é para cada um de nós permanecer fiéis a Deus.

 2.  De que maneira as profecias de Daniel enfocam assuntos de adoração e obediência a Deus? (Daniel 7:25)

“... Proferirá palavras _______ o Altíssimo ... cuidará em mudar os ________ e a ____ ...”

O CATIVEIRO DE DANIEL

A controvérsia começa com o cativeiro de Daniel e seus amigos por Nabucodonosor. No primeiro capítulo nós estudaremos a história sobre como um jovem e seus amigos enfrentaram importantes provas impostas por Nabucodonosor . Também perceberemos as implicações que estas provas tem para o restante do livro de Daniel. As provas descritas no capítulo 1 parecem mais suaves do que as grandes provas que virão mais tarde no livro. Mas a lição do capítulo 1 é que somente aqueles que passarem pelas provas menores vão passar pelas provas maiores. Quão importante, então, para nós ser fiéis a Deus por todo o tempo.

3.   O que fez Nabucodonosor a Jerusalém, a cidade de Deus? (Daniel 1:1)

“... veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a _________ ..”

NOTA: Nos tempos antigos, quando os reis sitiavam cidades, eles cercavam completamente a cidade, cortavam a água e o suprimento de alimentos, e esperavam até que os seus habitantes se rendessem. Esta foi a terrível provação do povo de Jerusalém.

4.  Quem permitiu que Nabucodonosor capturasse Jerusalém e porque Ele permitiu? (Daniel 1:2 e Jeremias 2:11-13)

“... O _______ lhe entregou nas mãos ...” (Daniel 1:2)

“... Houve alguma nação que __________ os seus deuses, posto que não eram deuses?... Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me _________ , o manancial de águas vivas, e cavaram ___________, __________ rotas, que não retêm as águas ...”(Jeremias 2:11 e 13)

NOTA: Através do profeta Jeremias e outros profetas da Bíblia, Deus avisou que os babilônios atacariam Judá porque eles abandonaram ao Senhor, cessaram a adoração a Deus, e foram desobedientes a Palavra de Deus. Falsa adoração e desobediência levaram o povo de Israel ao cativeiro.

5.  Que tipo de pessoas Nabucodonosor escolheu dentre os judeus cativos para serem educados nas escolas da Babilônia e quanto tempo era necessário para terminar o processo de educação desses homens? (Daniel 1:3-5)

“... Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos ______ de Israel, tanto da linhagem ______ como dos _________ , jovens sem nenhum _________ , de boa aparência, instruídos em toda ___________ , doutos em ___________ , versados no  _______________ e que fossem _____________ para assistirem no palácio do rei ... e que assim fossem mantidos por três _________ ...”

NOTA: Claramente, Nabucodonosor escolheu os melhores jovens de Judá para reeducá-los nos caminhos dos babilônicos.

6.  Qual o nome de quatro jovens que começaram a estudar na Babilônia que a Bíblia nos revela em Daniel 1:6 e qual o nome babilônico foi dado a estes quatro jovens em Daniel 1:7?

Nomes Judeus _________ , __________ , __________  e _____________

Nomes Babilônicos _____________ , ____________ , ____________ e ___________

NOTA: O nome Daniel significa “Deus é meu juiz”. Seu nome babilônico, Beltessazar significa “Bel proteja a vida do rei.” O nome de Hananias significa “Jeová é gracioso”, enquanto que Sadraque refere-se a lealdade ao deus babilônico Marduk. O de Mizael, significa “que pertence a Deus”, tornou-se Mesaque, uma referência a outro deus babilônico. O nome Azarias, significa “Jeová ajuda”, foi mudado para Abedenego, “servo do deus Nabu.”

DANIEL E SEUS AMIGOS SÃO PROVADOS

7.  Qual foi a dieta alimentar designada para aqueles que foram selecionados para a educação especial? (Daniel 1:5)

“... Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas _________ da mesa real, e do _______ que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos ...”

8.   O que Deus disse aos israelitas sobre beber vinho e que alimentos Deus proibiu aos israelitas de comer, os quais estavam entre os alimentos do cardápio do rei Nabucodonosor? (Provérbios 20:1; 23:31 e Levítico 11: 2-8)

“... O vinho é _____________ , e a bebida forte ______________ ; e todo aquele que por eles é _________ não é ______ ... Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se ______ suavemente...”  

“... Destes, porém, não comereis: dos que _________ ou dos que têm unhas __________ ...” (Levítico 11:4)

9.   O que Daniel pediu ao chefe dos eunucos? (Daniel 1:8)

“...  pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não  _______________ ...”

NOTA: Não havia dúvida na mente de Daniel. A Lealdade a Deus foi mais importante do que a lealdade ao rei. Aqui nós vemos o início do assunto que vai ilustrar muitas e

muitas vezes o livro de Daniel. A fidelidade do povo de Deus estava sendo provada, e o assunto era a obediência a Deus ou ao homem. Como Daniel, o povo de Deus no tempo do fim não vai hesitar a escolher entre a obediência a Deus ou ao homem. Daniel 1:8 é o verso chave deste livro

 10.  Que teste Daniel sugeriu ao chefe dos eunucos e o que eles pediram para comer durante o período do teste? (Daniel 1:12)

“... Experimenta, peço-te, os teus servos ____ dias ...”

“... e que se nos dêem _________ a comer e água a _______...”

NOTA:. Para permanecer fiel a Deus, ele devia viver e comer de maneira simples. Ele sabia que se bebesse do vinho do rei e comesse o lixo da comida do rei, ele seria um beberrão e um comilão estúpido a maior parte do tempo. Não estaria em condições de resistir as tentações e não poderia se manter leal a Deus e para quando então realmente viessem as grandes provas na Babilônia.

DANIEL VENCE A PROVA

11.   No fim dos dez dias, quem pareceu com melhor saúde? (Daniel 1:15)

 “... No fim dos dez dias, a sua aparência era _________ (de Daniel e de seus amigos); estavam eles mais __________ do que ______ os jovens que comiam das finas iguarias reais...”

12. O que mais exatamente Deus deu a eles? (Daniel 1:17)

“... Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus deu o _____________ e a ___________ em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as _________ e __________...”

NOTA: O conhecimento e habilidades que Daniel e seus amigos possuiam não ocorreu somente por causa de sua dieta alimentar, embora ela tivesse um papel importante, mas foi dado também a eles por Deus por, causa de sua fiel obediência ao Seus princípios. Deus sempre honra a obediência de Seus filhos.

13. Quando terminaram seus exames na escola da Babilônia, como estavam Daniel e seus amigos em relação aos outros? (Daniel 1:18-20)

 “... Em ______ matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas,  os achou ___________ mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em ________ o seu reino...”

MINHA DECISÃO.  Coloco minha vida em Tuas mãos Senhor,  me ajude a enfrentar as provações pequenas e as grandes que surgirão em minha vida.

Assinatura: _________________________  Data:__________________


Estudo 02 extraído do livro As Profecias de Daniel  e o Tempo do Fim



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Guerra Cósmica Entre o Bem e o Mal


Existem fantasias científicas que prendem nossa imaginação. Viagem no tempo. O universo cheio de alienígenas de todos os tipos. Um universo cheio de conflitos e defeitos. Por mais estranho que possa parecer, o livro de Daniel revela uma guerra cósmica não muito diferente daquelas encontradas nas cenas de ficção científica. Na Terra, o surgimento e queda de impérios e reinos não simplesmente acontecimentos na história do mundo. Cada evento é uma parte da grande controvérsia que se iniciou muito tempo atrás entre Jesus e Satanás. Somente quando isto é visto no contexto desta batalha cósmica, o livro de Daniel pode ser entendido corretamente. O tema central do livro de Daniel é o drama cósmico sendo dramatizado na Babilônia antiga. Estes eventos são simbólicos do final do grande conflito que vai ter lugar no tempo final. Nos últimos dias, forças cósmicas estão trabalhando, procurando destruir aqueles que são fiéis a Jesus.

1.   Quem é derrotado na abertura do livro de Daniel? (Daniel 1:1,2)

 “...No ano terceiro do reinado de __________, rei de ______, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a ____________, e a sitiou...”

2.  O que ultimamente tem acontecido ao povo de Deus? (Daniel 12:1)

 “... e haverá um tempo de ___________, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo...”

O PODEROSO PROTETOR

O tema cósmico da batalha entre as forças do bem e do mal. Nesta guerra, o vilão é Satanás e o protetor é Jesus. Bem como na batalha cósmica na Babilônia antiga, Jesus vai ser o grande protetor do povo de Deus no tempo do fim. Vamos ver como o livro de Daniel apresenta Jesus como o poderoso protetor do povo de Deus.

3. Após Nabuconodosor haver lançado Sadraque, Mesaque e Abedenego dentro da fornalha ardente, quantas pessoas ele viu no fogo e Como se parecia este homem caminhando pelo fogo com Sadraque, Mesaque e Abedenego?  (Daniel 3:25)

 “... Eu, porém, vejo _______ homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem... e o aspecto do quarto é semelhante a um _______ dos deuses...”

NOTA: Enquanto Nabucodonosor havia lançado somente três homens dentro do fogo, ele agora vê um quarto homem caminhando com os outros três. Nabucodonosor reconheceu que estava vendo alguma coisa sobrenatural – um “filho dos deuses”. Quando os servos de Deus vão através da fornalha ardente, o Filho de Deus vai através do fogo com eles. Aqui está a tremenda figura de Jesus. Ele vem para proteger Seu povo fiel no meio de sua prova de fogo. Jesus é o Protetor.

 4.   Descreva Aquele que deu encorajamento a Daniel em uma de suas visões e o Ser que apareceu a João como o Revelador do livro de Apocalipse.  (Daniel 10:5,6 e Apocalipse 1:13-16)

“... levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de _______, cujos ombros estavam cingidos com _______ puro de Ufaz; o seu corpo era como o ________, e o seu rosto como um ___________, os seus olhos, como ________ de _______, os seus braços e os seus pés brilhavam como _______________; e a voz das suas palavras era como o __________ de muita __________...” (Daniel 10:5,6)

 “... e no meio dos candeeiros um semelhante a Filho de Homem, com vestes _________  e cingido, à altura do peito com uma ________ de _______... os olhos como _________ de ______ ; os pés, semelhantes a ______________ como que refinado numa fornalha... a voz, como a voz de muitas ________... o seu rosto brilhava  como o _____ , na sua força.” (Apocalipse 1:13-16)

NOTA: Comparando as descrições que vimos, concluímos que Daniel e João viram a mesma pessoa.

5.  Quem é Este que apareceu a Daniel e João? (Apocalipse 1:13)

“...Um semelhante a  _________ do Homem...”

NOTA: Jesus é apresentado como sendo O Filho do Homem no Apocalipse e Filho de Deus em Daniel. O único apresentado como o Protetor, Aquele que mantém constante comunhão com Seus servos tanto nos tempos do  Antigo quanto do Novo Testamento, não é nenhum outro senão Jesus.

 O OPRESSOR

6.  Que nomes são usados pela Bíblia para aquele que se opõe a Jesus e que tipo de ser esse quando ele foi criado? (Apocalipse 12:9, Isaías 14:12, Ezequiel 28:12-15)

“... E foi expulso o grande _______ , a antiga _________ , que se chama  _______ e _________ , o sedutor de todo o mundo ...” (Apocalipse 12:9)

“... Como caíste do céu, ó __________ da ________ , ______ da _____ !” (Isaías 14:12)

“... _________ eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti ...” (Ezequiel 28:15)

NOTA: Deus não criou um demônio mal. Ele criou um anjo perfeito chamado Lúcifer. Lúcifer se tornou mal porque ele assim escolheu.

7.  O que Lúcifer tentou fazer e como resultado de sua rebelião, o que aconteceu a ele? (Isaías 14:13 e Apocalipse 12:7-9)

“... tu dizias no teu coração: Eu ________ ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu ______ ; e no _______ da ____________ me assentarei ...” (Isaías 14:13)

“... E foi ___________ o grande dragão, a antiga serpente... e, com ele, os seus _______...” (Apocalipse 12:9)

NOTA: Lucifer procurou se sentar onde se assentava Deus. Ele procurou colocar regras onde Deus colocou regras. Ele sentiu que poderia ser melhor que Deus regendo o universo, então se rebelou contra Deus. Uma guerra teve lugar no céu, não em alguma parte remota do universo. A rebelião que se iniciou com Lúcifer finalmente em ser lançado fora do céu.

 8.  Quando Lúcifer foi lançado fora do céu, quem ele procurou enganar e como ele engana o povo? (Apocalipse 12:12 e 2 Coríntios 11:12-15)

“... Ai da ______ e do mar! pois o Diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta...” (Apocalipse 12:12)

 “... E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em ______ de _____ ... Não é muito, pois, que também os seus próprios ministros se transformam em ministros de ___________  ...” (2 Coríntios 11:14-15)

NOTA: Tenham cuidado os habitantes da terra e do mar O diabo está cheio de fúria porque seu tempo é curto. Satanás não aparecerá como sendo mal. Ele tentará enganar o povo professando ter grande luz e verdade.

9.  Satanás pode realmente operar milagres e até quem ele vai enganar? (Apocalipse 16:12,14 e Mateus 24:24)

“... Porque eles são espíritos de demônios, ___________de sinais...” (Apocalipse 16:14)

“... porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se _________, os próprios __________.”(Mateus 24:24)

NOTA: Os enganos de Satanás nos últimos dias vão ser tão convincentes que muitos vão ser enganados. Nossa fé não pode descansar em milagres, sinais ou prodígios; nossa fé tem que descansar segura somente na Palavra de Deus.

10.  Com quem o povo de Deus vai fazer contenda nas batalhas da vida e como poderão os cristãos resistir ao adversário?  (Efésios 6:11-13)

      “... Revesti-vos de tomai toda a __________ de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo .... porque a nossa luta não é contra o _________e a _______ e sim contra os _____________ e _____________ , contra os _____________ deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do ______ nas regiões celestes.”     

NOTA: Os cristãos não estão em guerra com outro povo, mas contra as forças que procuram constantemente nos destruir. O Novo Testamento claramente amplifica o que foi revelado por Daniel. Há uma grande controvérsia acontecendo entre Jesus e Satanás, uma batalha sendo enfrentada por qualquer pessoa.

 11. O que é esta armadura? (Efésios 6:14-17)

“... Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a __________ e vestindo-vos com a couraça da ________. Calçai os pés com a preparação do _____________ da paz; embraçando sempre o escudo da ____, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da _________ e a espada do Espírito, que é a __________ de Deus...”

 NOTA: Nossa única defesa contra as ciladas do inimigo é a firme confiança em Jesus, um profundo relacionamento pessoal com Ele, e um contínuo estudo de Sua palavra. Este é o único meio de vencer o inimigo. Existe uma grande guerra cósmica entre Jesus e Seus anjos e Satanás e seus anjos. Atrás destas cenas da história humana, forças invisíveis estão trabalhando. Uma batalha está sendo travada em toda alma. A boa nova do livro de Daniel é que Deus vai ter a vitória, Satanás e suas hostes vão ser derrotados, e o povo de Deus vai ser vitorioso.

MINHA DECISÃO:  Senhor Jesus, coloco a minha vida em Tuas mãos. Não permita Senhor que o inimigo venha me derrotar. 

Assinatura: _________________________  Data:__________________

Estudo 01 extraído do livro As Profecias de Daniel  e o Tempo do Fim

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As Profecias de Jesus, a destruição do templo e o contexto histórico


"Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação" (Lc 19.43-44; cf. Mt 23.37-38; At 3.13-15).

Neste artigo  abordaremos o sermão profético do capitulo 24 de Mateus que também aparece em Marcos 13 e Lucas 17.20-37 acrescido às vezes de pequenos detalhes interessantes.

É importante lembrar que os Evangelhos sinópticos se completam, onde cada escritor procura transmitir a historia de seu peculiar ponto de vista e isto nos fornece mais registros para podermos analisar algumas profecias.

Estudaremos principalmente o contexto histórico dos anos de tribulação contemporâneos a destruição do segundo Templo dos judeus.

Nosso objetivo neste artigo é principalmente mostrar um panorama histórico daqueles dias lidando também com a possibilidade de partes do sermão profético de Mateus 24 ter se cumprido piamente nos acontecimentos que serão mencionados.

Vale lembrar que não somos adeptos do preterismo (corrente teológica que acredita que as profecias bíblicas sobre a Grande tribulação, Volta de Jesus, e outros grandes acontecimentos profetizados já se cumpriram no passado principalmente durante o período de destruição de Israel).

No entanto lidaremos com possibilidades, ficando a critério dos nossos leitores tirarem suas próprias conclusões. Neste artigo nosso principal foco são as informações valiosas do contexto histórico que para muitas pessoas às vezes são inacessíveis e poderão ser de grande ajuda quando se estuda as profecias bíblicas.


O Templo destruído e uma possível tribulação profética.

Quando estudamos a historia do povo israelita percebemos facilmente que existe um sentimento de orgulho em relação aos seus costumes religiosos e principalmente ao seu templo que é um notório símbolo de sua ligação com Deus.

No entanto este templo foi destruído por duas vezes em diferentes momentos da historia dos hebreus, onde guerras terríveis se desencadearam.

O primeiro templo é chamado Templo de Salomão, pois foi construído por ele, no século XI antes de Cristo, sobre um terreno comprado pelo rei Davi no monte Moriah (2Samuel 7,1-16; 1Reis 5,3-5; 8,17; 1Crônicas 17,1-14; 22,6-10)..

Esse templo foi destruído por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 586 antes de Cristo.

O segundo templo foi construído e terminado em 515 antes de Cristo. Ele foi reformado por Judas Macabeu em 164 a.C e depois ampliado e melhorado por Herodes o Grande.

Este segundo templo foi destruído pelos romanos no ano 70 depois de Cristo e sobre este acontecimento temos inúmeros registros bastante curiosos que poderiam perfeitamente ser o cumprimento de algumas das profecias mencionadas por Jesus em seu sermão profético em Mateus 24.

Neste sermão Jesus profetiza uma tribulação terrível e os anos contemporâneos a destruição do segundo Templo registram uma tribulação nunca antes vivida pelos israelitas, nem mesmo em seu período de exílio ou mesmo nos tempos de escravidão no Egito. 


Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;
Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;
E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Mateus 24:15-22

Um possível panorama profético.

Nos versículos mencionados acima encontramos uma descrição que se encaixa perfeitamente com os acontecimentos decorridos na época em que o general Tito destruiu Jerusalém no ano 70 d.C.

Embora este trecho também possa estar se referindo a acontecimentos futuros conforme alguns teólogos presumem estar falando de um período de grande tribulação durante o reinado do Anticristo em um terceiro templo judaico. No entanto as semelhanças com um período passado podem ser igualmente apontadas.

No versículo 15 de Mateus 24 Jesus faz referência a “abominação da desolação” Essa passagem se refere a Daniel 9:27: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”. Em 167 a.C., um governador grego pelo nome de Antíoco Epifânio preparou um altar a Zeus sobre o altar dos holocaustos no templo judeu em Jerusalém. Ele também sacrificou um porco no altar do templo de Jerusalém. Esse evento é conhecido como a “abominação da desolação”.

Logo, quando Jesus menciona este fato está se referindo a uma profanação ou destruição do templo judaico.

Sabemos que Tito o destruidor de Jerusalém em 70 d.C não cumpre a profecia descrita em Daniel, pois não fez aliança com ninguém e nem fez cessar sacrifícios e etc. Mas é possível que Jesus não esteja mencionando que isto seria o cumprimento da profecia de Daniel e sim usando a profecia como modelo e referência do que iria acontecer com Jerusalém no ano 70.
Embora acreditemos que a profecia de Daniel se refere mais provavelmente ao reinado do Anticristo, mesmo assim prosseguiremos analisando o contexto histórico e comparando com o sermão profético de Jesus.



Detalhes do Arco de Tito em Roma mostrando a conquista da cidade de Jerusalém e dos tesouros do Templo



Ainda em abril do ano 66 de nossa era, quando o governador romano confiscou dezessete talentos do tesouro do Templo, os nacionalistas judeus se rebelaram. Eles se apoderaram do Templo, interromperam os sacrifícios diários em honra ao imperador romano e capturaram a fortaleza de Massada. Neste período inúmeros acontecimentos terríveis são mencionados
.
Começa então dias de sofrimento para Israel e estes dias foram tão terríveis que é provável que nunca tenha ocorrido coisa semelhante e dada a sua magnitude é possível que nunca ocorra.

A guerra e a tribulação daqueles dias.

Traçaremos a seguir um paralelo das narrativas de Flávio Josefo que acompanhou e participou desta grande tribulação, com as citações de Jesus no Evangelho de Mateus capitulo 24:

Jesus: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça para tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa” (Mateus 24:15-18).

Josefo: “É então um caso miserável, uma visão que até poria lágrimas em nossos olhos, como os homens agüentaram quanto ao seu alimento ... a fome foi demasiado dura para todas as outras paixões... a tal ponto que os filhos arrancavam os próprios bocados que seus pais estavam comendo de suas próprias bocas, e o que mais dava pena, assim também faziam as mães quanto a seus filhinhos... quando viam alguma casa fechada, isto era para eles sinal de que as pessoas que estavam dentro tinham conseguido alguma comida, e então eles arrombavam as portas e corriam para dentro... os velhos, que seguravam bem sua comida eram espancados, e se as mulheres escondiam o que tinham dentro de suas mãos, seu cabelo era arrancado por fazerem isso...” (Guerras dos Judeus, livro 5, capítulo 10, seção 3).

Jesus: “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mateus 24:19).

Josefo: “Ela então tentou a coisa mais natural, e agarrando seu filho, que era uma criança de peito, disse, ‘Oh, pobre criança! Para quem eu te preservarei nesta guerra, nesta fome e nesta rebelião? ...’ Logo que acabou de dizer isto, ela matou seu filho e, então, assou-o, e comeu metade dele, e guardou a outra metade escondida para si.” (Guerras, livro 6, capítulo 3, seção 4).

Jesus: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado, porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais” (Mateus 24:20-21).

Josefo: “Eu falarei, portanto aberta e francamente aqui de uma vez por todas e brevemente: que nenhuma outra cidade sofreu tais misérias nem nenhuma era produziu uma geração mais frutífera em perversidade do que era esta, desde o começo do mundo.” (Guerras, livro 5, capítulo 10, seção 5).

Jesus: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22).

Josefo: “Ora, o número daqueles que foram levados cativos durante toda esta guerra foi verificado ser noventa e sete mil, como foi o número daqueles que pereceram durante todo o cerco onze centenas de milhares, a maior parte dos quais era na verdade da mesma nação, porém não pertencentes à própria cidade, pois tinham vindo de todo o país para a festa dos pães asmos e foram subitamente fechados por um exército...” (Guerras, livro 6, capítulo 9, seção 3).

A guerra durante a tomada de Israel no ano 70 não foi mais uma guerra comum e sim um verdadeiro espetáculo bélico nunca antes presenciado. Acreditamos não estarmos exagerando em relação a este fato, pois o registro histórico narra este acontecimento de forma grotesca.


Túneis secretos por onde alguns judeus puderam fugir da cidade de Jerusalém

Durante o período desta batalha a fome foi tão intensa que se comia feno, palha podre, sola de sapatos e até crianças recém nascidas como já mencionamos anteriormente no texto de Flávio Josefo.

No mesmo mês de Av (agosto) em que o primeiro templo foi tomado pelos babilônicos e no mesmo dia á 656 anos depois os romanos conseguiram chegar ao complexo do Templo judaico. Este fato é tido como um sinal divino de que Deus permitiu tal destruição e tal guerra.
O ataque e Jerusalém começa de forma violenta através de um verdadeiro bombardeio de catapultas que durou dois meses até que os muros da cidade fossem rompidos.

*"Tito, entretanto, fazia as plataformas avançarem sempre mais, embora os que nelas trabalhavam fossem mui perturbados pelos judeus que defendiam as muralhas. Ele mandou então uma parte de sua cavalaria colocar-se de emboscada nos vales a fim de apanhar os que saíam para buscar alimentos, dentre os quais havia também soldados não satisfeitos com o que roubavam na cidade; mas a maior parte era do baixo povo, que o temor de deixar suas esposas e seus filhos expostos à raiva daqueles celerados impedia de fugir e a fome obrigava a sair. A necessidade e o temor do suplício os obrigavam a se defender quando eram descobertos e atacados; e como não podiam esperar misericórdia, depois de se terem defendido, não a pediam também, e eram assim crucificados a vista dos que estavam na cidade. Tito achava que havia naquilo muita crueldade, pois não se passava um dia sem que não se apanhassem pelo menos uns quinhentos e, às vezes, mais; ele não via porém possibilidade de fazer voltar, àqueles que haviam sido aprisionados; achava muita dificuldade em prendê-los, por causa de seu número e ele esperava que a vista de um espetáculo tão terrível poderia impressionar os judeus da cidade, pelo temor de serem tratados do mesmo modo, pois o ódio e a raiva de que os soldados romanos estavam possuídos, faziam sofrer àqueles míseros, antes de morrer, tudo o que se pode esperar da insolência de soldados. Não eram suficientes as cruzes, e havia já falta de lugar, para tantos instrumentos de suplício. Eles levavam para as muralhas, amarrados com cordas, os amigos daqueles que haviam fugido e aqueles dentre o povo que mais mos¬travam desejar a paz, e diziam que eles estavam nas mãos dos romanos, não como prisioneiros, mas como suplicantes. "

Ao romper os muros os soldados incendiaram vários edifícios inclusive o grande templo além de tirarem a vida de qualquer judeu que encontrassem. Nenhuma vida foi poupada. Velhos, crianças, mulheres grávidas, todos foram mortos com incrível ferocidade.

Roma costumava poupar as terras conquistadas e agir com clemência com as cidades inimigas. No entanto este não foi o caso durante a conquista de Jerusalém.



Um exemplo desta batalha é a “Casa Queimada” relíquia arqueológica encontrada dentro do atual Bairro Judeu [da Cidade Antiga] Onde estão os restos mortais de uma mulher que caiu com uma lança na mão na soleira da porta e teve sua casa completamente destruída pelas chamas. A descoberta data do ano setenta e trás em suas paredes as marcas do fogo que consumiu Jerusalém. 

Os registros históricos contam que o desfecho da batalha foi surpreendente. Os judeus que não haviam morrido de fome, ou que não tinham fugido decidiram que morreriam com o Templo. É relatado que eles resistiram até o ultimo homem, mas ao verem o Templo destruído procuraram a morte. Uns feriram suas próprias famílias e tiraram suas vidas, outros se atiravam ás chamas do Templo enquanto a maioria abraçava-se as espadas e lanças dos romanos. 

Embora eles não passassem de uns poucos, ainda assim é mencionado que não foi fácil subjugá-los. Se o Templo não tivesse sido incendiado certamente a batalha teria se estendido.

Josefo afirma em seus escritos que 1.100.000 pessoas morreram durante o cerco a Jerusalém onde a grande maioria era judia. Mais 97.000 foram capturados e tornaram-se escravos.

Tamanha foi à loucura dessa batalha que o próprio general Tito que comandou os exércitos no cerco recusou-se a aceitar as glorias da vitoria, pois segundo afirmou "não há mérito em vencer povo abandonado pelo seu próprio Deus."

Sinais estranhos ou sinais proféticos?

Outro fator interessante sobre os anos que antecederam a destruição do segundo Templo e o ano da própria destruição são os sinais estranhos que ocorreram durante aquele tempo.

Muitos defendem a tese de que tais sinais são os mencionados no sermão profético de Mateus 24, “os sinais da vinda do Filho do homem.” Todavia não cremos que estes sinais referem-se aos sinais do Arrebatamento. Mas sabemos que ocorreram e são registrados por inúmeros historiadores e que são no mínimo intrigantes.

Começando mais uma vez pelos registros de Flavio Josefo, ele nos mostra que vários sinais ocorreram na terra e também nos céus que prediziam um grande juízo sobre os israelitas.
Relataremos alguns destes sinais registrados por ele:

“Um cometa, que tinha a forma de uma espada apareceu sobre Jerusalém, durante um ano inteiro.” 

“Antes de começar a guerra, o povo reunira-se a oito de abril, para a festa da Páscoa, e pelas nove horas da noite, viu-se, durante uma meia hora, em redor do altar e do templo, uma luz tão forte que se teria pensado que era dia.“

Os ignorantes tiveram-na como um bom augúrio, mas os instruídos e sensatos conhecedores das coisas santas consideraram-na como um presságio do que depois sucedeu. Durante essa mesma festa uma vaca que era levada para ser sacrificada, deu à luz, um cordeiro no meio do Templo.

Pelas seis horas da tarde a porta do Templo que está do lado do oriente e que é de bronze e tão pesada que vinte homens mal podem empurrar, abriu-se sozinha, embora estivesse fechada com enormes fechaduras, barras de ferro e ferrolhos, que penetravam bem fundo no chão, feito de uma só pedra.

Os guardas do Templo avisaram imediatamente o magistrado do que acontecera e lhe foi bem difícil tornar a fechá-la.

Os ignorantes interpretaram-no ainda como um bom sinal, dizendo que Deus abria em seu favor suas mãos liberais, para cobri-los de toda sorte de bens. Mas, os mais sensatos julgaram o contrário, isto é, que o Templo destruir-se-ia por si mesmo e que a abertura de sua porta era presságio, o mais favorável, que os romanos pudessem desejar. Um pouco depois da festa, a vinte e sete de maio aconteceu uma coisa que eu temeria relatar, de medo que a tomassem por uma fábula, se pessoas que também viram, ainda não estivessem vivas e se as desgraças que se lhe seguiram não tivessem confirmado a sua veracidade.

“Durante essa mesma festa uma vaca que era levada para ser sacrificada, deu à luz, um cordeiro no meio do templo.” 

“Um pouco depois da festa, a vinte e sete de maio aconteceu uma coisa que eu temeria relatar, de medo que a tomassem por uma fábula, se pessoas que também a viram, ainda não estivessem vivas e se as desgraças que se lhe seguiram não tivessem confirmado a sua veracidade. Antes do nascer do sol viram-se no ar, em toda aquela região, carros cheios de homens armados, atravessar as nuvens e espalharam-se pelas cidades, como para cercá-las.”

“No dia da festa de Pentecoste, os sacrificadores estando à noite, no Templo interior, para o divino serviço, ouviram um ruído e logo em seguida uma voz que repetiu várias vezes: Saiamos daqui !”

“Quatro anos antes do começo da guerra, quando Jerusalém gozava ainda de profunda paz e de fartura, Jesus, filho de Anano, que era um simples camponês, tendo vindo à festa dos Tabernáculos, que se celebra todos os anos no Templo, em honra a Deus, exclamou: “Voz do lado do oriente, voz do lado do ocidente, voz do lado dos quatro ventos, voz contra Jerusalém e contra o Templo: voz contra todo o povo”.

Dia e noite ele corria por toda a cidade, repetindo a mesma coisa. Algumas pessoas de condição, não podendo compreender essas palavras de tão mau presságio, mandaram prendê-lo e vergastá-lo; mas ele não disse uma só palavra para se defender, nem para se queixar de tão severo castigo e repetia sempre as mesmas coisas.

Os magistrados, então, pensando, como era verdade, que naquilo havia algo divino, levaram-no a Albino, governador da Judéia.

Ele mandou açoitá-lo até verter sangue e nem assim conseguiram arrancar-lhe um único rogo, nem uma só lágrima, mas a cada golpe que se lhe dava, ele repetia com voz queixosa e dolorida: “desgraça sobre Jerusalém”.

Quando Albino lhe perguntou quem ele era, de onde era, o que o fazia falar daquela maneira, ele nada respondeu. Assim despediu-o como um louco e não o viram falar com ninguém, até que a guerra começou.

Ele repetia somente e sem cessar as mesmas palavras: “Desgraça, desgraça sobre Jerusalém”, sem injuriar nem ofender aos que o maltratavam, nem agradecer aos que lhe davam de comer

Todas as suas palavras reduziam-se a tão triste presságio e as proferia com uma voz mais forte nos dias de festas.

Assim continuou durante sete anos e cinco meses, sem interrupção alguma, sem que sua voz se enfraquecesse ou se tornasse rouca.

Quando Jerusalém foi cercada viu-se os efeitos de suas predições. Fazendo então a  volta às muralhas da cidade, ele se pôs ainda a clamar: “Desgraça, desgraça sobre a cidade, desgraça sobre o povo, desgraça sobre o Templo”.

Tendo acrescentado “desgraça sobre mim”, uma pedra atirada por uma máquina, derrubou-o por terra e ele expirou proferindo ainda as mesmas palavras. (Flavio Josefo  - A História dos Hebreus - Obra Completa –II Parte – livro sexto, capítulo 31, página 680 e 681)

Os cristãos escapam.

Muitos teólogos e historiadores se surpreendem com o fato de que somente os cristãos escaparam deste terrível acontecimento.

Mas tal proeza não seria possível se os cristãos da época não conhecessem as profecias do sermão profético de Jesus

Eusébio menciona que ao verem a “abominação da desolação” e ao perceberem a aproximação cada vez mais freqüente dos romanos e lembrando-se das palavras do Mestre Jesus “Os que estiverem na Judéia, fujam para os montes, os que estiverem no meio da cidade, saiam, e os que estiverem nos campos, não entrem nela. Pois dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! Haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo (os judeus).”(Lucas 21:21-23). Os cristãos se refugiaram em Pela entre as montanhas há cerca de 30 quilômetros ao sul do Mar da Galiléia escapando assim do massacre.

Fica-nos a pergunta: Não seria esta uma prova de que algumas das profecias de Cristo se cumpriram ainda no passado?

Vemos através deste acontecimento que os cristãos primitivos estavam atentos as palavras de Jesus e que possivelmente já esperavam por tal destruição, interpretando as profecias para sua própria época. Teriam eles razão?

Os motivos da destruição de Jerusalém.

"Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação" (Lc 19.43-44; cf. Mt 23.37-38; At 3.13-15).

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (João 1:11)

"Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mt 23.38-39).

Mesmo existindo vários outros motivos para que o juízo de Deus viesse sobre a nação Judaica à rejeição do Messias por parte daquele povo foi à medida que faltava para que o cálice da justiça divina transbordasse.

Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.

E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.(Mateus 27:24-26)

Realmente o sangue do Messias o filho de Deus a quem eles crucificaram caiu sobre toda aquela geração

O próprio general Tito que se tornou posteriormente imperador de Roma mencionou: 

“Lutamos com Deus do nosso lado; pois foi Deus que expulsou os judeus de seus baluartes; pois que poderiam ter feito máquinas ou mãos nuas contra muros e torres como essas?” (Josefo, “Guerras”, livro 6 cap.9).



Os Judeus não teriam perdido a batalha facilmente, pois estavam com grandes vantagens mesmo diante de todo o arsenal romano. Porém aquela era uma derrota inevitável, pois estavam lutando contra a própria vontade de Deus.

Deus puniu a Jerusalém no mesmo dia em que Nabucodonosor a tinha destruído no ano 1468 de sua fundação. No dia 8 de setembro de 70 d.C. Jerusalém foi reduzida a escombros. 

Um dos lideres da seita dos fariseus o rabino Yochanan ben Zakkai ainda no principio do conflito acreditando em um juízo divino e que a grande cidade de Jerusalém só seria conquistada por um grande soberano, rendeu-se a Vespasiano pai de Tito afirmando que ele era este soberano.

Naquele mesmo instante chegou um mensageiro vindo de Roma para comunicar que o imperador havia morrido e que Vespasiano tinha sido escolhido como seu sucessor.

Impressionado com a profecia do rabino Vespasiano lhe ofereceu sua misericórdia e permissão para que ele protegesse os rolos da Torah e também aos eruditos que os estudavam. Desta maneira a Lei foi preservada mesmo com a destruição de seu maior símbolo.

O desfecho inevitável.

O messias pregou no templo. Depois de Jesus nenhum outro messias se levantou e teve tamanha relevância. Muito menos foi crucificado ou cumpriu qualquer outra profecia.

Jesus veio para servir de sacrifício eterno sobre o pecado. Logo não havia mais necessidade de sacrifícios animais, ou templos, ou sacerdotes, pois Jesus é o eterno sumo sacerdote. Esta é mais uma grande prova de que Jesus Cristo era o messias e Israel o rejeitou.

É inevitável pensar que a destruição do Templo e de Jerusalém era a vontade de Deus. Este acontecimento serviu de punição para os judeus por terem rejeitado ao Messias e também por não terem crido em Sua profecia*. Alem do mais as últimas profecias de Cristo foram sobre este evento e se cumpriram fielmente.

* Grifos acrescentados pelo Site Bíblia e a Ciência, extraídos do livro História dos Hebreus de Flávio Josefo na página 1366.

Artigo extraído do site O Pesquisador Cristão


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