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domingo, 18 de novembro de 2012

Você e eu NUNCA viveremos sem um intercessor

Haverá um momento em que o ser humano deixará de ter a Jesus como seu intercessor?Sim e não.
Existe um grupo de cristãos bem intencionados, porém, fanáticos, que prega ser possível os filhos de Deus chegarem a um nível de perfeição que os capacitará a estarem firmes sem a mediação (Cf. 1Tm 2:5) de Cristo no período da grande tribulação.
Esse grupo de pessoas desconsidera Hebreus 7:25 que claramente afirma ser isso impossível:
“Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”
Perceba que o versículo dá a ideia de uma intercessão contínua, sem interrupções. Dessa maneira, os justos poderão estar certos da intercessão de Cristo e da presença do Espírito Santo na vida deles no momento em que passarem pela grande tribulação (Ap 7:13, 14) e enfrentarem o sinal da besta (Ap 13:1-17). [Noutra oportunidade escreverei sobre isso com mais detalhes].
Nunca você e eu conseguiríamos suportar a grande tribulação com nossas próprias forças. Mesmo que tenhamos sido libertos do poder do pecado (Rm 6 e 8), ainda não teremos sido libertos da presença do pecado (veja o conflito de Paulo em Rm 7, mesmo depois de convertido), que ocorrerá apenas na glorificação, por ocasião da segunda vinda de Cristo, quando Ele transformará nosso corpo e nossa natureza (1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).
Enquanto estivermos na presença do pecado, haverá dentro de nós uma natureza pecaminosa que fará nossos atos de justiça sempre parecerem trapos sujos (Is 64:6) e, por isso, sempre necessitaremos da misericórdia e trabalho de intercessão de Cristo para vencermos.

DISTORCENDO ELLEN G. WHITE
Por incrível que pareça, alguns veem nos escritos da co-fundadora do adventismo aquilo que não existe. Um dos textos que não dizem aquilo que os “perfeccionistas” pensam, encontramos, por exemplo, no livro O Grande Conflito, p. 614 (Casa Publicadora Brasileira, 2009). Destacarei algumas frases para que durante a leitura você note o contexto geral e compreenda corretamente o que a escritora quis transmitir aos leitores:
“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado [dos ímpios, não dos justos]. Desabrigados da graça divina [os ímpios], não têm proteção contra o maligno [os ímpios] [...]“.
O contexto é claro como o Sol ao meio-dia. A autora está dizendo que, no momento em que Cristo sair do santuário celestial para buscar Seus filhos, após a conclusão de Sua Obra Meditadora e Judicial (Cf. Jo 5:22), será removida a “restrição que estivera sobre os ímpios” (O Grande Conflito, p. 614), de modo que Satanás terá “domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes” (Ibidem).
Segundo Ellen White, os ímpios é quem ficarão sem um intercessor para o perdão de seus pecados e para refreá-los de fazer o mal (devido à contínua rejeição dos apelos do Espírito). Não os justos que, de acordo com Hebreus 7:25, sempre contarão com a intercessão e auxílio de Cristo!
Os justos ficarão sem um intercessor não para perdoá-los, mas, para refrear os ímpios. Na ausência do poder refreador do Espírito Santo, após a saída de Cristo do Santuário Celestial (Dn 12:1,2), os maus ficarão sem um intercessor e sem a presença do Espírito de modo que se tornarão mais maus ainda, ao ponto de perseguirem com mais violência o povo de Deus fiel à Sua Palavra e à Sua Lei (Cf. Ap 12:17; 14:12).
Como bem escreveu o Pr. Morris Venden em seu livro Nunca Sin Un Intercesor: las buenas nuevas acerca del juicio (Buenos Aires, Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1998), p. 60:
“Alguns têm chegado a conceber a ideia de que necessitaremos de uma grande reserva de justiça em nossas baterias [...] como uma forma de guiar-nos através desse tempo (de prova, de grande tribulação), quando seremos nossos próprios donos. Essa é uma grosseira distorção da mensagem real do evangelho. Pode conduzir a um desânimo real as pessoas débeis e a uma grande surpresa os mais fortes”.
Como pode ver amigo (a) leitor(a), além de distorcer o evangelho, tais “perfeccionistas” distorcem o que Ellen G. White escreveu, e terão de dar contas a Deus, caso se recusem a ler o texto e aceitá-lo como ele é.

NOSSO MAIOR PECADO NÃO É A TRANSGRESSÃO DA LEI
Não há dúvidas de que pecado é a “transgressão” da eterna Lei de Deus, de acordo com 1 João 3:4. Porém, a Bíblia não apresenta apenas esse conceito para pecado.
O termo é abarcante em seu significado (não tratarei do assunto de maneira detalhada no momento) e podemos ver na Bíblia que tanto Jesus quanto Paulo apresentaram conceitos ainda mais amplos, além daquele que encontramos em 1 João 3:4. Veja os textos a seguir:
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim” (Jo 16:8-9).
“Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Rm 14:23).
Afirmar, com base nesses textos, que pecado é apenas desobediência à Lei Moral é violentar o texto bíblico. Em João 16:8-9, Jesus afirma que o pecado principal que o ser humano precisa vencer é o pecado de não crer em Jesus. A essência do pecado é desconfiar de Deus e confiar em si mesmo (leia Gn 3:1-8).
Nossa maior luta não deve ser para “não errar” e sim para permanecermos em Jesus todos os dias, a todo instante. Em João 15 aprendemos que esse relacionamento entre nós e Ele é que nos capacitará a não praticarmos os “pecados” propriamente ditos, na mesma frequência e intensidade que aqueles que não aceitaram a graça. Sem Jesus nada podemos fazer, diz o Salvador em João 15:5.
Já o apóstolo Paulo, em Romanos 14:23, afirma que pecado é não viver pela fé (isso envolve não viver pela fé em Cristo, claro). A maior luta contra o “eu” não é simplesmente “não cometer erros”, mas, viver pela fé em toda e qualquer circunstância (1Pe 4:12-14). É sim confiar em Deus quando tudo está aparentemente perdido (Sl 23:4; 27:3; Sl 46:1-3) e quando parece que nunca iremos conseguir vencer aquilo que está nos derrotando (Sl 73:26; Rm 8:31-39).
Perceba que, tendo um conceito correto do que é o pecado, não iremos enfatizar o nosso comportamento. Saberemos que nosso maior pecado é não estar com Jesus (Jo 16:8, 9; Rm 14:23) e que a vitória sobre essa tendência humana, de viver afastado de Deus (Is 59:2), é que nos tornará vitoriosos sobre as coisas erradas que fazemos (Cf. 2Co 5:17). E isso unicamente pela graça divina, que através do Espírito Santo escreve em nosso íntimo os princípios morais de Deus, expressos nos Dez Mandamentos (Hb 8:10).
Se entendermos o significado amplo do que significa o pecado, também saberemos que o mal habita em nós desde o nascimento (Sl 51:5), e que precisaremos desesperadamente de Jesus por toda a nossa vida – até mesmo quando Ele concluir Sua obra no santuário celestial. Até Cristo voltar teremos coisas a mudar em nós, segundo Apocalipse 22:11: “[...] e o santo continue a santificar-se” (Ap 22:11, última parte).

PRECISAMOS SER HONESTOS PARA VENCERMOS NOSSOS PECADOS
Não é se apegando a uma heresia que iremos mascarar diante de Deus, das pessoas e de nós mesmos, a nossa luta contra o pecado. Precisamos ser honestos em reconhecer que jamais conseguiremos ser libertos da presença do pecado enquanto Jesus não voltar e glorificar nosso corpo (1Co 15:51-55; 1Ts 4:13-18).
Quando você e eu reconhecemos que temos um problema, damos o primeiro passo para a vitória. Somente ao aceitarmos que somos essencialmente pecadores (Cf. Rm 3:9-20) e que nossas justiças manchadas pelo pecado são “como trapo da imundícia” (Is 64:6), é que nos sujeitaremos a Deus (Tg 4:7) para que Ele efetue em nós tanto o “querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2:13).
Santificação (Cf. Rm 6:22; Hb 12:14) é se tornar parecido com Jesus todos os dias (Cf. 2Co 5:17). Esse processo chegará ao fim somente quando Cristo voltar. Nunca seremos plenamente como Ele enquanto não formos glorificados (transformados) na segunda vinda (Cf. Fp 3:20, 21).
Portanto, se você for um cristão “perfeccionista”, precisa aceitar que tem um problema maior por trás de sua vida. Há algo mais por trás de suas teorias e conceitos, e que lhe impulsiona a adotar uma crença errada como uma espécie de “fuga” psíquica.
Tire a máscara diante de Deus e será um(a) vitorioso(a). Receberá dEle forças para vencer o poder do pecado, não sendo um escravo dele a todo instante (1Jo 3:9). Continuará sendo um pecador, dependente da graça de Cristo, até o dia em que Ele voltar e completar a obra dEle em você, na glorificação. Entretanto, Ele completará a obra que começou em você (Fp 1:6; Jd 24).
Crer nisso é fundamental para reconhecermos nossa incapacidade, como o fez Paulo (Rm 7), a fim de que seja mantida nossa dependência totalde Deus, bem como nossa humildade. Do contrário, o mesmo autor de 1 João 3:9 não teria escrito 1 João 1:8 para lembrar-nos de que, apesar de obtermos a vitória sobre o poder do pecado, precisamos nos mantermos humildes porque até Cristo voltar estaremos na presença do pecado:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” (Cf. Ap 22:15).
Para o apóstolo João, ignorar esse fato e viver iludido de livre vontade é ser um mentiroso. É se enganar. É se iludir com a “salvação pelo comportamento” (Ef 2:8, 9), que cria na pessoa um espírito crítico, que a faz olhar mais para o que as pessoas fazem do que para o que elas sentem (Cf. Mt 7:1; Lc 6:37; Jo 7:24). Além disso, o perfeccionismo leva à frustração e à descrença (não em todos os casos) porque o indivíduo, com seus 90 anos, ao olhar para si, percebe que ainda não se tornou “perfeito” da maneira como ele pensava que se tornaria.
Tenha muito cuidado com o legalismo. Apegue-se à graça de Cristo para que inclusive a sua obediência seja acompanhada pela fé, como recomenda Paulo em Romanos 1:5 e 16:26. A fé no intercessor Jesus precisa nos acompanhar em todas as fases de nossa salvação se quisermos ser vitoriosos de verdade, recebendo através dessa fé uma vitória que é dEle e que nunca virá de nós mesmos:
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8:37)
Por isso, muito mais que lutar com Deus (que é importante), precisamos permitir que Ele lute por nós. Isso é se entregar completamente nos braços graciosos do Pai para ser salvos (Jo 3:36) e transformados por Ele (Ef 2:10; Tt 3:7, 8; 2Co 5:17). Nisso encontrarmos a verdadeira paz, força e motivação para nos tornarmos ainda melhores. Afinal, é “o amor de Cristo [que] nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram” (2Co 5:14).
www.leandroquadros.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sete Revelações da Natureza e Obra do Cordeiro


1. O Sangue do Cordeiro (Apoc. 5:8-9; 7:14; 12:11)
2. O Livro da Vida do Cordeiro (Apoc. 13:8; 21:27)
3. Os Apóstolos do Cordeiro (Apoc. 21:14)
4. A Noiva do Cordeiro (Apoc. 21:9)
5. As Bodas do Cordeiro (Apoc. 19:7)
6. O Trono do Cordeiro (Apoc.22:3)
7. A Ira do Cordeiro (Apoc. 6:16)¹

A palavra Cordeiro aparece no Apocalipse pelos menos 28 
vezes (4x7).  A mensagem central deste livro é a Revelação do 
Cordeiro de Deus e Sua obra no Santuário do Céu.

domingo, 4 de novembro de 2012

Jesus teve "irmãos"?


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Um dia desses, um conhecido e copiado pregador neo-pestecostal da televisão disse mais uma de suas "pérolas" teológicas.

Falando sobre Maria, mãe de Jesus, o pregador (que prefere não ser chamado de "pastor"), disse que Maria teve vários filhos além de Jesus, e apresentou o seguinte texto em apoio ao seu pensamento:

"Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura" (Marcos 3:32).

De um modo geral, os evangélicos crêem que estes "irmãos e irmãs" eram mesmo filhos de Maria, sendo Jesus seu "primogênito".

Já os católicos, devido à "mariolatria", não aceitam esta tese e dizem que os "irmãos", na verdade, eram "primos" de Jesus. Para isso, fazem um malabarismo hermenêutico com o termo grego ADELPHOS. Aliás, a igreja romana defende que Maria não só permaneceu virgem mesmo depois do parto de Jesus, mas que já era "imaculada" desde sua própria concepção, ou seja, que a avó materna de Jesus já concebeu Maria de forma miraculosa, e transmitiu uma "carne santa" àquela que seria a "Mãe de Deus", segundo os católicos. Para completar o rol de tradições dogmáticas, os católicos agora também acreditam que Maria foi "assunta", em vida, ao Céu, e que de lá intercede em favor dos seus "filhos", como a "Mãe de Todos".

Para os Adventistas do 7º Dia, nenhuma destas explicações está correta, pois os "irmãos de Jesus" eram mesmo Seus irmãos, porém apenas por parte de José. Ou seja, os Adventistas crêem que Maria teve apenas Jesus como filho (apesar de ela ter permanecido em relacionamento conjugal completo com José, seu esposo - cf. Mat. 1:25), e que os "irmãos e irmãs" do Senhor eram filhos de José, de relacionamento(s) anterior(es) ao casamento com Maria.

E de onde tiramos esta compreensão?

1. A maneira como os irmãos de Jesus O tratavam (cf. João 7:3-10).

Nesta conhecida ocasião, os Seus irmãos querem impor sobre Ele a maneira como deveria conduzir Seu ministério de pregação. Jesus prontamente rejeita as orientações deles, e determina que eles deveriam ir sozinhos à festa judaica. Porém o texto mostra que Jesus estava querendo deixar claro que era Ele, e Ele apenas, que dava a direção à Sua missão, pois logo que Seus irmãos se retiram, Ele vai para a festa. É como se Ele dissesse: "Vou porque quero ir, e não porque vocês estão Me mandando ir".

Este comportamento dos irmãos de Jesus, e Sua maneira de confrontá-los neste episódio, demonstra que Ele não era o irmão mais velho da família, pois os irmãos menores, na cultura paternalista judaica, não tinham autoridade para darem ordens ao primogênito. O exemplo clássico desta manifestação cultural foi a reação que os irmãos de José (e seu próprio pai) tiveram aos seus sonhos (cf. Gên. 37:7-10).

2. A atitude de Jesus no momento da Cruz (cf. João 19:25-27).

Se Maria tivesse outros filhos, de modo algum Jesus a teria deixado sob os cuidados de João, o discípulo amado. O texto mostra claramente que Maria, agora viúva e sem seu único filho, ficaria desamparada na sociedade machista de sua época. Para protegê-la, Jesus pede que Seu apóstolo mais querido cuide dela, o que é prontamente atendido.

Também no Antigo Testamento encontramos diversos relatos que comprovam a determinação cultural de que um irmão deveria assumir as obrigações de outro que falecesse. Caso Maria tivesse mesmo outros filhos além de Jesus, como defendem os evangélicos, então a preocupação de Jesus em Seus minutos finais teria sido totalmente infundada (cf. Gên. 38:8; Deut. 25:5-10).

Se não bastassem estas fortes evidências na própria Bíblia, ainda temos as declarações do Espírito de Profecia, conforme o Senhor revelou a Ellen White:

"Desde mui tenra idade, começara Jesus a agir por Si na formação de Seu caráter, e nem mesmo o respeito e o amor aos pais O podiam desviar de obedecer à Palavra de Deus. "Está escrito", era Sua razão para cada ato que destoasse dos costumes domésticos. A influência dos rabinos, porém, tornou-Lhe amarga a vida. Mesmo na mocidade teve que aprender a dura lição do silêncio e da paciência no sofrimento.

Seus irmãos, como eram chamados os filhos de José, tomavam o lado dos rabinos. Insistiam em que a tradição deveria ser atendida, como se fossem ordens divinas. Consideravam até os preceitos dos homens como mais altos que a Palavra de Deus, e ficavam sobremaneira aborrecidos com a clara penetração de Jesus em distinguir entre o falso e o verdadeiro. Sua estrita obediência à lei de Deus, condenavam como obstinação. Ficavam surpreendidos do conhecimento e sabedoria que revelava em Suas respostas aos rabis. Sabiam que não recebera instruções dos sábios e, no entanto, não podiam deixar de ver que era para eles um instrutor. Reconheciam que Sua educação era de mais alta ordem que a deles próprios. Não discerniam, entretanto, que havia tido acesso à árvore da vida, fonte de saber para eles desconhecida" (DTN, pág. 86).

"Os filhos de José longe estavam de ter simpatia pela obra de Jesus. As notícias que lhes chegavam aos ouvidos acerca de Sua vida e trabalhos, enchiam-nos de surpresa e terror. Ouviram que dedicava noites inteiras à oração, que durante o dia era oprimido por grande quantidade de gente, e não Se permitia sequer o tempo necessário para comer. Os amigos achavam que Se estava consumindo por Seu incessante labor; não podiam explicar a atitude que tinha para com os fariseus, e alguns havia que receavam pelo equilíbrio de Sua razão.

Isso chegou aos ouvidos de Seus irmãos, bem como a acusação dos fariseus de que Ele expulsava demônios pelo poder de Satanás. Sentiram vivamente a vergonha que lhes sobrevinha devido a seu parentesco com Jesus. Sabiam que tumulto Suas palavras e obras ocasionavam, e não somente se alarmavam com as ousadas declarações dEle, mas ficavam indignados com a acusação que fazia aos escribas e fariseus. Resolveram persuadi-Lo ou constrangê-Lo a deixar esse método de trabalhar, e induziram Maria a unir-se a eles, pensando que, em vista de Seu amor por ela, poderia conseguir levá-Lo a maior prudência" (DTN, pág. 321).

"Quando os filhos de José faziam seus preparativos para assistir à festa dos tabernáculos, viram que Cristo não dava nenhum passo que Lhe indicasse a intenção de a ela assistir. Observavam-nO com ansiedade. Desde a cura de Betesda, Ele não concorrera mais às reuniões nacionais. Para evitar inúteis conflitos com os chefes em Jerusalém, restringira Seus labores à Galiléia. Seu aparente desprezo das grandes assembléias religiosas e a inimizade para com Ele manifestada pelos sacerdotes e rabis, eram causa de perplexidade para os que O rodeavam, mesmo os próprios discípulos e parentes. Acentuara em Seus ensinos as bênçãos da obediência à lei de Deus e, não obstante, parecia Ele próprio ser indiferente ao serviço divinamente estabelecido. O misturar-Se com publicanos e outros de má reputação, Seu menosprezo pelas observâncias dos rabis e a liberdade com que punha de lado as exigências tradicionais quanto ao sábado, tudo parecendo colocá-Lo em antagonismo com as autoridades religiosas, despertava muita indagação. Seus irmãos pensavam ser um erro de Sua parte alienar de Si os grandes e doutos da nação. Achavam que esses homens deviam ter razão, e que era erro de Jesus colocar-Se em oposição aos mesmos. Tinham, porém, testemunhado Sua vida irrepreensível e, conquanto não se classificassem entre Seus discípulos, haviam sido profundamente impressionados por Suas obras. A popularidade dEle na Galiléia aprazia-lhes às ambições; ainda esperavam que desse um testemunho de poder que levasse os fariseus a ver que era o que pretendia ser" (DTN, pág. 405).

Conclusões

1. Maria teve apenas Jesus como filho.

2. Ela não permaneceu virgem, pois a Bíblia diz que José a "conheceu" depois do nascimento de Jesus.

3. Os irmãos e irmãs de Jesus eram filhos de José apenas, sendo, portanto, mais velhos que Jesus.

Se você ainda não leu o livro DESEJADO DE TODAS AS NAÇÕES, não sabe o que está perdendo! Este livro maravilhoso vai mudar sua vida com Deus.

"e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32).

Autor: Prof. Gilson Medeiro

sábado, 27 de outubro de 2012

O que significa a expressão “o sangue de Jesus tem poder”?


A expressão “o sangue de Jesus tem poder” se refere ao sacrifício de Jesus realizado no calvário em benefício da salvação do homem. Na verdade, esta expressão ficaria melhor da seguinte forma: o sacrifício que Jesus realizou na cruz derramando Seu sangue por mim, tem poder para me salvar e me libertar de todo o pecado.
É bom demais sabermos que o Senhor Jesus Cristo nos salvou! Não podemos rejeitar tão grande salvação! Que esta expressão (o sangue de Jesus tem poder) seja uma realidade na sua e na minha vida. Eis a promessa bíblica: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Basta aceitar a Jesus como senhor e salvador e nossa salvação estará garantida, desde que não desistamos do Senhor e da decisão que tomamos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Por que Jesus é chamado de “cordeiro de Deus”?



Vamos então ver a origem da aplicação do título “Cordeiro de Deus” para Jesus.
Quando Adão e Eva pecaram, uma das primeiras providências de Deus foi os vestir com peles de cordeiro (Gênesis 3:21). Isto indica que um cordeiro foi sacrificado para que isto acontecesse. O cordeiro, “antes da fundação do mundo” ( I Pedro 1:18-20) foi usado por Deus para simbolizar a Jesus Cristo, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Por que? Para representar o caráter imaculado de Jesus ao morrer pelo ser humano. Assim como um cordeirinho inocente pagava pelos pecados do povo no antigo Israel o imaculado “cordeiro de Deus”, o inocente Jesus Cristo, pagaria a pena pelos pecados da humanidade (Êxodo 12:1-28).

Quando nossos primeiros pais vestiram as peles do cordeiro, estavam aceitando a vestimenta de Deus para os salvar; aceitaram o sacrifício do cordeiro . Assim, cremos que Adão e Eva serão salvos, pois teologicamente falando, aceitaram a justiça imputada por Cristo.
O nome “cordeiro” aparece aproximadamente 102 vezes na Bíblia, indicando que o sacrifico de Cristo em nosso favor é o centro de tudo o que Deus faz por nós; a maior prova de Seu amor pelo ser humano. Quero deixar pra você alguns textos que indicam ser Jesus o cordeiro de Deus, e que os escritores bíblicos tinham uma compreensão acerca deste simbolismo: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1:18-20). “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. (Apocalipse 13:8). “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento.
Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”. (1 Coríntios 5:7-8)
Resumindo, podemos dizer que Jesus é chamado de “cordeiro de Deus” porque Seu sacrifício é o “meio providenciado por Deus para salvar o ser humano”; os cordeirinhos sacrificados no passado simbolizavam a Jesus, que viria morrer por nós no futuro. Ao sacrificar este animalzinho, a pessoa demonstrava crer na salvação pela graça de Deus. Os sacrifícios eram uma maneira de Deus ensinar ao povo que a fim de serem salvos, deveria haver o derramamento de sangue, pois sem este não há remissão (Hebreus 9:22). Podemos dizer que este ritual (juntamente com o ritual do santuário) era o “evangelho em símbolos”.

Via Rádio NT

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Retrato de Jesus



Gostaria de saber se o retrato ao lado foi pintado por solicitação de Ellen White após a visão que ela teve de Jesus ou se esse retrato já existia e se aproximava muito do que ela tinha visto durante as visões? Alguns dizem que essa imagem “se aproxima muito” da realidade, outros dizem que é exatamente o Salvador. Esse retrato já existia ou ela mandou alguém fazer? O que está certo afinal? – L.


Prezado irmão L., na legenda de outra cópia dessa foto, também disponível no Centro de Pesquisas Ellen G. White, é dito o seguinte: “Ellen G. White, quando visitava a Sra. Abbie Kellogg Norton, sempre contemplava na parede da sala um quadro de Jesus, de autoria de John Sartain, e comentava: ‘Sim, sim, ele parece o Salvador como me tem sido mostrado em visão – é o mais semelhante do que qualquer outro que tenho visto.’”

Nesse texto, você tem a resposta para suas duas perguntas. Em primeiro lugar, o quadro foi produzido por John Sartain. Ele não era adventista e não realizou a obra por influência de Ellen White. Veja mais sobre a vida dele aqui. Em segundo lugar, Ellen White dizia ser “o mais semelhante” quadro que já tinha visto. Obviamente, quem não viu pessoalmente a Jesus não poderia produzir um retrato exatamente igual a Ele.

(Matheus Cardoso)Via Criacionismo

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Profecias Messiânicas e Seu Cumprimento

PR. NEUMOEL STINA

Podemos nós confiar nas profecias? Mesmo a Bíblia sendo considerada, por alguns, um livro tão velho, como poderá ser ela útil para nós? O livro de Deus tem ainda, mesmo para um mundo tão moderno, mensagens importantes? Você acredita nas profecias?

Vamos analisar alguns fatores: 1) Há uma unidade de ensino na Bíblia. Seus 40 autores, que viveram durante 1600 anos em culturas diferentes escreveram 66 livros cuja mensagem está em perfeita harmonia; 2) A Bíblia se adapta perfeitamente de acordo com as necessidades de todos os povos; 3) Há um grande poder contido nas Escrituras e isto evidencia sua origem divina; 4) Os achados e descobertas da arqueologia confirmam com exatidão os nomes, lugares, funções, fatos e costumes narrados na Bíblia.

No programa de hoje, desejamos apresentar fortes evidências da veracidade da Bíblia, e mostrar profecias nela contidas e que foram comprovadas pela História Universal, demonstrando assim que Deus – O Conhecedor do Futuro – foi quem revelou as verdades preciosas contidas nas Sagradas Escrituras.

Está cada vez mais comum nos dias de hoje, as pessoas se apegarem no que dizem os advinhos, médiuns, astrólogos, prognosticadores, e futurólogos.

Consultam búzios, necromantes, a bola de cristal, as cartas, o tarô, etc. Mas todos estes “meios” de conhecer o futuro são humanos, falhos e na maioria dos casos oriundos de “misteriosas forças ocultas” (a saber, satânicas!)

Recentemente fiz uma pesquisa, pegando vários jornais diferentes, e nas folhas onde se encontram os horóscopos pude ver que cada horóscopo trazia uma mensagem diferente de um jornal para o outro.

A astrologia e os horóspocos movimentam somente no Brasil uma soma superior a 100 milhões de reais anualmente, e nos Estados Unidos o valor passa de 200 milhões de dólares.

Nossa única fonte de verdade é a Bíblia, pois ela teve sua origem em Deus, que é o Deus da verdade, o único que conhece o futuro. Ele mesmo declara: – “Eu sou o Senhor,…a minha glória,…não darei a outrem…Eis que as primeiras predições – já se cumpriram e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir.” Isa. 42:8 e 9.

Nestes versículos mencionados, Deus reserva para Si próprio, exclusivamente, o conhecimento e a revelação de fatos futuros.

Através das profecias bíblicas referentes à Cristo temos forte e convincente evidência, de que sem dúvida nenhuma a Bíblia foi inspirada por Deus.

As profecias são bem numerosas, e o seu cumprimento é cabal e completo.

A primeira profecia sobre Cristo foi dada a Adão e Eva, ainda no Jardim do Éden: o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Gên.3:15. Em Gálatas 3:16 encontramos o cumprimento em Cristo.

Jacó antes de expirar profetizou que da descendência de Judá viria Siló, o princípe da Paz. Gên. 49:10. Esta profecia teve o seu cumprimento nAquele que – só Ele – podia dizer ” Deixo-vos a paz…” João 14:27.

No salmo 22, Davi apresenta a profecia que fala dos sofrimentos do Messias ( e, lembremos bem, esta profecia foi escrita por Davi, inspirado por Deus, cerca de 1000 anos A.C.). Nela encontramos fatos estupendos como os seguintes:

Os sofrimentos do Messias seriam extremos (V.14); suas mãos e pés seriam traspassados (V.16); seria despido, suas vestes seriam repartidas e sua túnica sorteada (Vs 17 e 18); as pessoas presentes zombariam dEle(V.7); sua angústia seria culminada por terrível sede (V.15); e o Seu grito, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (V.1) também foi predito.

O nascimento virginal de Cristo foi anunciado sete séculos antes de ocorrer, pelo profeta Isaías. (Mat. 1:22, 23) e (Isaías 7:14)

A profecia indicou também que Aquele menino que nasceria em favor do mundo seria o próprio Deus – Emanuel, que quer dizer Deus conosco! (S.Mat.1:23)

O profeta Isaías, no capítulo 53 apresenta uma das mais formidáveis profecias sobre o ministério de Cristo: o de morrer pelo pecador e a expiação dos nossos pecados.

Miquéias anunciou o local do seu nascimento. Miquéias 5:2. A matança dos inocentes, levada a efeito por Herodes, conforme Mateus 2:16-18 também foi profetizada com exatidão por Jeremias, no capítulo 31:15.

O profeta Isaías declarou ainda qual seria o conteúdo principal do ministério de Cristo. Pregar boas novas aos quebrantados, curar os enfermos, oferecer liberdade aos cativos do inimigo, consolar os aflitos, oferecer alegria e paz aos que estariam tristes e inconsoláveis.

Cristo, cumprindo esta profecia de Isaías 61:1-3, era o Único que podia dizer “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei,… e achareis descanso para vossas almas:” (S.Mateus 11.28-30).

A profecia também indicava que a morte não poderia retê-lo na sua prisão. Disse o salmista, “pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”

A ressurreição de Cristo, pelo Seu próprio poder (S. João 10:17,18) demonstrou a veracidade das Escrituras.

Desta maneira nós vimos que as profecias do Antigo Testamento oferecem detalhes minuciosos – por antecipação – da vida, ensinos, e obra de Jesus Cristo. Sua genealogia, Seu nascimento, Sua divindade, Seu poder de operar milagres.

A salvação que Ele nos oferece, Seu sacrifíco expiatório, o modo como foi traído, pregado, morto, enterrado e até mesmo a ressurreição e ascensão, tudo foi antecipadamente comunicado para que pudéssemos crer em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.

Estas profecias messiânicas – que se cumpriram em Jesus Cristo comprovam que Deus conhece o fim desde o princípio; só Ele conhece e sabe o que irá acontecer em breve.

Você gostaria amigo ouvinte, de entregar sua vida nas mãos de um Deus que conhece todas as coisas?

Quando tudo aqui terminar você não gostaria de estar ao lado de alguém que sabe tudo que vai acontecer?

Confie sua vida a Deus.
Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jesus é um anjo, uma criatura de Deus ou Ele é Deus?


Em Judas no verso 9 é dito que Jesus não teve poder para combater o Diabo?
Rom. 14:17 e 20 afirma que podemos comer qualquer alimento?
Quando começa o sábado? É a meia – noite ou ao pôr – do –sol?
O poder nossa fé pode mudar a vontade de Deus para a nossa vida?
Na leitura da Bíblia, todas as aplicações devem ser tomadas para nosso tempo?
Jesus foi o primeiro a ser ressuscitado e subiu ao céu?
Se Jesus foi gerado pelo Espírito Santo como Ele chama Deus de Pai?
Onde fica o espírito de uma pessoa que fica em possessão demoníaca?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Pérola de Grande Valor



Tendo sido descobertas há aproximadamente 5 mil anos, próximo ao Golfo Pérsico, no Mar Vermelho e no Oceano Índico, há 25 séculos as pérolas já eram utilizadas em países do Oriente para pagamento de impostos. Têm sido empregadas, desde então, como ornamento e material precioso.


JÓIAS QUE NASCEM NO MAR
Ao saírem para comprar uma lembrança para suas esposas ou namoradas, políticos e homens de negócios que visitam o Japão surpreendem-se ao verificar que um colar de 40 cm, com pérolas de apenas 7 mm de diâmetro e da qualidade mais modesta, não custa menos de cerca de US$ 1.500, mesmo naquele país, onde começaram a ser cultivadas, e que ainda é responsável  por aproximadamente 80% da produção mundial. Sua história e produção artificial apresentam dados realmente surpreendentes.

No final do século XIX, o japonês Kokitchi Mikimoto deu início a um processo que até então só era cumprido pela Natureza e pelo "acaso", ao introduzir um pedacinho de mexilhão em uma ostra que, para se defender do corpo estranho, recobriu-o com finas camadas de nácar, até formar uma pérola.

Após demoradas e pacientes tentativas, em julho de 1.893 Mikimoto conseguiu a primeira safra de "pérolas cultivadas" da história, que mais tarde foram aperfeiçoadas até tornarem-se esféricas e produzidas em massa. Foram comercializadas a partir de 1.921, dando origem a uma das atividades comerciais mais prósperas e curiosas: a cultura de pérolas.

Ao contrário de outras gemas, que devem ser lapidadas para que finalmente mostrem seu encanto, as pérolas não são fabricadas, mas nascem belas, ao surgir do interior das ostras que habitam as águas do mar.

A FORMAÇÃO DAS PÉROLAS
A pérola natural começa a se formar quando um grão de areia ou um parasita penetra em uma ostra perlífera, inflamando sua carne sensível. A ostra, por não conseguir expulsar o corpo estranho, combate a inflamação cobrindo-a com camadas de nácar, uma substância dura e lisa, que é depositada ano após ano sobre o corpo intruso.

As ostras segregam cerca de três ou quatro camadas diárias de nácar, levando mais de dois anos para terminar uma pérola, que é, assim, formada por cerca de mil películas concêntricas com alguns milésimos de milímetro de espessura.

Estas gemas marinhas são compostas quase totalmente de carbonato de cálcio e podem ser naturais, quando a matéria inflamante penetra acidentalmente na ostra, ou cultivadas, quando o material é introduzido pelo homem  e o processo é concluído pela natureza.

Entre as dezenas de espécies de ostras que vivem nos mares, somente algumas são perlíferas. As ostras cultivadas são mantidas em viveiros até atingir sua fase adulta, embora possam viver até 12 anos, a partir dos dois é o melhor momento para a formação das pérolas.

PÉROLAS FAMOSAS
Uma das pérolas naturais mais famosas do mundo, e para alguns também a mais bela, é a Peregrina, pescada no século XVI, nas águas que separam as ilhas venezuelanas de Cubahua e Margarita, região que abrigava a maior ostraria do mundo, hoje esgotada.

Ela foi levada para a Espanha, onde se converteu em uma das jóias prediletas das rainhas espanholas. Seu paradeiro tornou-se desconhecido por muito tempo e, segundo a lenda, ela teria sido amaldiçoada e quem a possuísse estaria condenado a morrer de forma dolorosa. Entretanto, a maldição parece não ter atingido a atriz Elizabeth Taylor, que a recebeu de presente de casamento de Richard Burton.

A maior do mundo é a Pérola de Lao-Tsé ou Pérola de Alá, que pesa 6,37 kg e mede 24 cm de comprimento por 14 cm de diâmetro, tendo sido encontrada em uma ostra gigante nas Filipinas, em 1.934. Foi avaliada, no século XX, entre US$ 40 e 42 milhões pelo Gem Laboratory, de San Francisco, Califórnia, EUA.

O mais alto preço pago por uma pérola foi de aproximadamente US$ 850 mil. Trata-se da pérola oval La Régente, que fez parte das jóias da coroa francesa e foi vendida na Christie"s de Genebra, Suíça, em 1.988.

Não existem duas pérolas idênticas, e seu valor é estabelecido de acordo com cinco características básicas: tamanho, brilho, forma, cor e perfeição. Nem todas as pérolas têm a cor branca habitual, também existem as de tons rosa, branco-rosado, dourado, verde, azul e negro-fosco, resultante da refração da luz nas películas de nácar e da reação química gerada pelas quantidades microscópicas dos diferentes pigmentos existentes em suas camadas. As raras pérolas negras são as mais procuradas em todo o mundo. São oriundas da Austrália e da Polinésia.

A PÉROLA DE GRANDE PREÇO
As bênçãos da graça remidora, nosso Salvador as compara a uma preciosa pérola: "O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma Pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou" (Mateus 13:45-46). Pode-se supor que o negociante era um hábil conhecedor de pérolas e que se propunha comprar só as mais raras.

O negociante da parábola representa uma classe que anela sinceramente a verdade. Em todas as nações, ao longo da história, têm havido homens e mulheres autênticos, sedentos e que buscam na literatura, na ciência e na religião aquilo que poderiam receber como o tesouro da alma. Com veemência, anseiam algo espiritual, enobrecedor.

A PÉROLA DE GRANDE VALOR, em Quem "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da Ciência, é Cristo. Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da alma humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado nEle. Nosso Redentor é a Pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser reputado como perda."

O tamanho, o brilho, a forma, a cor e a perfeição da pérola são os elementos de sua avaliação. A perfeição do caráter e a plenitude do amor divino de Jesus constituem Sua preciosidade. O negociante de pérolas deve ter experimentado uma satisfação indescritível ao adquirir essa PÉROLA inigualável! Aquele que encontra em Cristo a resposta a todos os anseios de sua alma, que acha nEle a razão da existência, logra o maior tesouro da vida.

"VENDEU TUDO E A COMPROU"
"Ah! Todos vós, os que tende sede, vinde às águas, e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai" (Isaías 55:1). A salvação é um dom gratuito, contudo deve ser vendida e comprada, sem ouro e sem prata, pois ela pertence a Deus.

A paz com Cristo custa tudo o que o homem tem, porém, vale infinitamente mais (Romanos 5:10-11). O preço é a entrega voluntária e sem reserva da vida a Cristo como sua propriedade adquirida. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós com todos os tesouros do Céu. ADQUIRIMOS A PÉROLA DE GRANDE PREÇO!


Pastor Vagner Alves Ferreira
Jubilado - Associação Norte Paranaense/IASD

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Você deixa Eu ser o seu amigo?


terça-feira, 31 de julho de 2012

O espírito de Moisés apareceu a Jesus no Monte?


Acerca do argumento apresentado por seu amigo (Espírito de Moisés no Monte), quero apresentar algumas dicas de como responder a ele.

- Deverá usar os textos Bíblicos de Deuteronômio 34:6 e Judas, verso 9.

Judas 9 diz que, para que Moisés fosse para o céu, teve de ser ressuscitado. O mesmo texto diz que houve uma disputa (entre Cristo e satanás) acerca do ‘corpo de Moisés’; não diz que houve uma disputa acerca do ‘espírito dele’. O texto de Judas, verso 9,  prova que:

- Para uma pessoa ir para o céu, terá de ser ressuscitada (I Tessalonicenses 4:13-16, Lucas 14:14).

- Que Moisés ao ir para o céu não o foi “após a morte” mas sim “após ter sido ressuscitado”.

- Que na ressurreição, nosso corpo será transformado e levado para o céu. (I Coríntios 15:51-54).

- Que Moisés, ao ir para o céu, foi com seu corpo e não apenas com o ‘Espírito’ (Judas, verso 9).

Se Moisés foi para o céu com seu corpo, isto quer dizer que ele apareceu no monte a Jesus em sua forma corpórea glorificada e não em ‘espírito’. Deve-se ressaltar também que o texto (Mateus 17:1-8) não diz que ‘o espírito de Moisés e Elias apareceram a Jesus’, mas sim que ‘Moisés’ e ‘Elias’ apareceram, isto é, pessoalmente.

Quando formos para o céu, seremos pessoas reais e não espíritos desencarnados (veja o texto de Mateus 8:11, onde ensina que iremos nos alimentar no céu). Nosso corpo será transformado à semelhança do corpo glorioso do Senhor Jesus (Filipenses 3:21). Quando a bíblia diz que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (I Coríntios 15:50) não está insinuando de que não teremos carne e sangue no céu.

A Bíblia usa o termo “carne” em vários sentidos, em especial para referir-se à natureza pecaminosa do homem, sua propensão interior para o mal. Neste texto “carne e sangue é uma expressão figurada para referir-se a uma pessoa desta terra (Mateus 16: 17; Gálatas. 1:16; Efésios 6:12); portanto, não deve reduzir-se a um significado literal.  Paulo está simplesmente afirmando que o corpo atual do homem é inadequado para entrar no reino de Deus.  Que os corpos dos ressuscitados terão carne e sangue pode deduzir-se razoavelmente pelo fato de que nossos corpos serão semelhantes ao corpo glorioso de Cristo em sua ressurreição (Filipenses 3: 20-21), que era de “carne ” e “ossos” (Lucas 24: 39)”[1].

Acredito que com tais explicações, mencionando e mostrando os textos bíblicos, seu amigo irá entender. Será fundamental que seja cristocêntrico em sua explanação do assunto. A apresentação de uma doutrina só será eficaz se esta vier acompanhada da essência da mesma: o Senhor Jesus Cristo. Diga-lhe que Jesus o ama muito e que Ele tem algo melhor a oferecer a seus filhos do que uma vida desencarnada em uma dimensão irreal. Ele tem a nos oferecer um corpo transformado com o qual poderemos usufruir as belas e boas coisas do paraíso e também uma cidade real na qual poderemos morar e admirar as paisagens (Apocalipse 21:2). Basta o aceitarmos como nosso salvador pessoal e Senhor de nossa vida (Marcos 16:16; Romanos 10:9).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Jesus foi criado?


“Jesus foi criado?”
“O povo hebreu foi escravo no Egito por 400 ou 430 anos?”
“O texto de Lucas 16:9 está incentivando o enriquecimento ilícito?”
“Porque os Adventistas dão tanta ênfase a Ellen White? Isso não é idolatria?”
“Porque o piso do cenário é branco e preto? Isso não é um símbolo maçom?”
“Por que Deus permitiu que os hebreus tivessem escravos?”
“O Sábado ainda deve ser guardado? Isso não valia apenas para o povo do Antigo Testamento?”
“Por que Jesus, ao realizar alguns milagres pedia que não contassem o que Ele havia realizado?
“Onde, no Novo Testamento está escrito que não podemos comer carne de porco?”

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Por que os apóstolos batizavam em nome de Jesus?


Se Jesus disse que o batismo deveria ser realizado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19), por que os apóstolos batizavam em nome de Jesus (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5)?

Antes de estudar o que o Novo Testamento ensina sobre o batismo, precisamos entender o que significava um “nome” para os primeiros cristãos. Para nós, essa é apenas uma palavra que permite identificar alguém ou alguma coisa. Mas, na Bíblia, “nome” tem um significado muito mais profundo e belo. Ele representa todas as qualidades de alguém, seu verdadeiro caráter, tudo aquilo que a pessoa realmente é (ver Gn 11:3; 27:36; Êx 5:23; Nm 1:2; 26:53; 1Sm 17:45; 18:30; 2Sm 8:13; 1Rs 21:8; Is 56:5; Mc 6:14; Lc 6:22; At 1:15; Fp 2:9; Ap 3:1, 4).[1]

O que significa “em nome de Jesus”? – Muitas vezes o Novo Testamento fala sobre o “nome de Jesus”. À luz do que vimos acima, o “nome de Jesus” representa Suas qualidades e caráter. Por exemplo, crer no nome de Jesus é confiar no próprio Jesus (At 4:12; 1 Co 6:11). Ser curado por meio do nome de Jesus é ser curado pelo poder que existe nEle (At 4:7; 16:18). Portanto, ser batizado em nome de Jesus significa entregar-se completamente a Ele e ter um relacionamento com Ele (At 8:16; 19:15; 1 Co 1:13).[2]

A Bíblia de Jerusalém, erroneamente citada por alguns contra a autenticidade de Mateus 28:19, esclarece o que significa ser batizado “em nome de Jesus”: “O batismo é dado ‘em nome de Jesus Cristo’ (cf. [At] 1,5+) e é recebido ‘invocando-se o nome do Senhor Jesus’ (cf. [At] 2,21+; 3,16+; 8,16; 10:48; 19,5; 22,16; 1Cor 1,13.15; 6,11; 10,2; Gl 3,27; Rm 6,3, cf. Tg 2,7). Essa maneira de falar talvez não vise tanto à fórmula ritual do batismo (cf. Mt 28,19), quanto ao significado do próprio rito: profissão de fé em Cristo, tomada de posse, por Cristo, daqueles que doravante Lhe são consagrados.”[3] Ou seja, “nome de Jesus” não era necessariamente uma expressão exata pronunciada por alguém. Essas palavras significam que a condição para ser batizado era aceitar a Jesus como Salvador.

Quantas “fórmulas batismais” existiam? – A Bíblia apresenta três expressões relacionadas ao batismo: (1) “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19); (2) “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38; 10:48); e (3) “em nome do Senhor Jesus” (At 8:16; 19:5). Como o livro de Atos apresenta uma fórmula batismal fixa e precisa, que sempre deveria ser utilizada, se esse livro menciona duas expressões diferentes? A explicação mais natural é que, “dadas as variações na linguagem do Novo Testamento, claramente não havia uma fórmula batismal definida” nos primórdios do cristianismo.[4] Negar isso é tentar negar o óbvio.

Os apóstolos eram infalíveis?[5] – Algumas pessoas parecem crer que o livro de Atos é um infalível “manual da Igreja”, ou seja, tudo que os primeiros cristãos fizeram era correto e deve ser imitado por nós. Mas é necessário lembrar que a revelação da verdade é progressiva (Mc 4:33; Jo 16:12, 13; 1Co 3:2) e que a própria compreensão da revelação é progressiva (Mc 9:32; Lc 2:50; 9:45; 18:34; Jo 12:16). Em outras palavras, Deus não revelou toda a verdade em um momento. Mas, mesmo as verdades já reveladas e explicadas demoravam certo tempo para ser entendidas e obedecidas pelo povo de Deus.

Vários exemplos do Novo Testamento ilustram essa verdade. Antes de subir ao Céu, Jesus disse que o evangelho deveria ser pregado a “todas as nações” (Mt 28:19). Apesar da clareza dessa ordem, o livro de Atos mostra que os cristãos demoraram muito tempo para compreendê-la. As palavras do próprio Jesus também poderiam sugerir que, logo após a descida do Espírito Santo, o “reino” seria restaurado “a Israel” e viria o fim (At 1:6-8, 11).

No dia de Pentecostes, da perspectiva daqueles crentes, o evangelho foi pregado às pessoas “de todas as nações debaixo do céu” (At 2:5). Como, para eles, o fim estava perto, venderam todos os seus bens – as posses materiais eram totalmente irrelevantes e os cristãos possuíam um fundo comum para suas posses (At 2:44; 4:32). Essa atitude precipitada levou a igreja na Judeia a severas dificuldades financeiras (Rm 15:25-28; 1Co 16:1-4; 2Co 8-9).

Outro exemplo é a discussão sobre quais grupos de pessoas constituíam a igreja. Vários anos depois da morte de Cristo, os cristãos ainda criam que apenas os judeus eram o povo de Deus. Os próprios líderes em Jerusalém pensavam que apenas os judeus poderiam ser salvos (At 11-12), e muito tempo passou antes que oportunidade de salvação fosse entendida aos não judeus (At 14:27). Mesmo depois os cristãos pensavam que uma pessoa deveria praticar todos os rituais judaicos para seguir a Cristo (At 15; Gl 2).

O próprio Paulo, que falou sobre Israel e a Igreja (Rm 9-11; Gl 2, 3), se submeteu às práticas do voto de nazireado (At 18:18), circuncidou a Tito (Gl 2:3) e praticou sacrifícios e rituais de purificação (At 21:17-26). É verdade que Paulo agia “como judeu, a fim de ganhar os judeus” (1Co 9:20); no entanto, Paulo praticou esses rituais não por simpatia aos judeus não cristãos, mas devido aos líderes cristãos em Jerusalém. No fim da vida de Paulo, nem todos os cristãos judeus compreendiam ainda que a morte de Cristo havia dado término à lei cerimonial.

Alguém poderia indagar: Então os primeiros cristãos eram ímpios e rebeldes contra a vontade de Deus? Não, pois eles viviam à altura da compreensão que possuíam, e isso era o mais importante para Deus. Os primeiros cristãos entendiam a mensagem básica do cristianismo: que Cristo havia morrido, ressuscitado e triunfado sobre o mal; e essa era a mensagem que anunciavam desde o início (At 2:32-36; 13:33-34).

Em que devemos basear doutrinas e práticas? – Um estudo mais aprofundado da Bíblia mostra que existe clara distinção entre textos descritivos e textos prescritivos. Textos descritivos mencionam as práticas das pessoas. Mesmo o povo de Deus pode cometer atitudes que não estão de acordo com o ideal, mas que são toleradas por Deus. Esse conceito é verdadeiro sobre o povo de Deus no Antigo Testamento (por exemplo: poligamia, guerra, divórcio, etc.) e também no Novo (ver acima).

O povo de Deus não está imune aos erros, como é visto na experiência individual de todos nós. As doutrinas e estilo de vida dos cristãos devem estar baseados nos textos prescritivos da Bíblia, ou seja, naqueles que contêm um mandamento ou prescrição, um claro “assim diz o Senhor”.

Por que, então, os cristãos em geral não utilizam as palavras “em nome de Jesus”, mas “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”? Como em outros casos relacionados à prática cristã, essa não é uma escolha entre certo e errado, mas entre bom e melhor. A prática dos apóstolos era boa, mas a ordem de Jesus é melhor.

A doutrina cristã deve ser baseada nos textos prescritivos da Bíblia. Todo genuíno cristão concordará que a expressa ordem de Cristo é muito melhor que as práticas de um ser humano imperfeito (ainda que esse ser humano seja apóstolo ou profeta). Como hoje compreendemos as instruções de Jesus em Mateus 28:18-20, esse texto deveria ser suficiente para encerrar toda discussão sobre o assunto.

Conclusão – Um estudo do Novo Testamento mostra que (1) ser batizado em “nome de Jesus” significava aceitá-Lo como Salvador e Senhor, e não necessariamente usar essas palavras durante o batismo; (2) Mateus 28:19 e o livro de Atos mencionam três expressões diferentes relacionadas ao batismo, o que mostra que os primeiros cristãos provavelmente não possuíam uma fórmula definida e precisa; (3) os apóstolos não eram infalíveis, porque cometeram vários equívocos doutrinários e de comportamento; e (4) devemos basear nossa doutrina em instruções explícitas da Bíblia, e não no que seus personagens fizeram ou deixaram de fazer.[6]

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)

Referências:

[1] G. F. Hawthorne, “Name”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 3, p. 480-482.
[2] H. Bietenhard, “Nome”, em Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, ed. Lothar Coenen e Colin Brown (São Paulo: Vida Nova, 2000), v. 2, p. 1.400.
[3] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.904 (nota sobre At 2:38) (ênfase acrescida).
[4] John Nolland, The Gospel of Matthew: A Commentary on the Greek Text, The New International Greek Testament Commentary, ed. I. Howard Marshall e Donald A. Hagner (Grand Rapids. MI: Eerdmans, 2005), p. 1.268.
[5] O restante deste artigo é baseado em uma aula de Wilson Paroschi, Ph.D., professor de Novo Testamento no Unasp, campus Engenheiro Coelho.
[6] Para estudo adicional, veja Ángel Manuel Rodríguez, “The right words”; e Alberto R. Timm, “Em Nome da Trindade”
Fonte: Criacionismo

domingo, 8 de julho de 2012

Este é o verdadeiro amor

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Jesus guardava o sábado pelo fato de ser judeu?


Se estudarmos detidamente esse assunto da guarda do Sábado por Jesus, veremos que o objetivo de Jesus guardar este dia era o fato deste “ser um mandamento de Deus”, dado no princípio, antes de haver o pecado (João 15:10; Gênesis 2:1-3). O Sábado é uma das únicas instituições (a outra é o casamento) que ainda possuímos de um mundo sem pecado.
Ao terminar o mundo em seis dias, estabeleceu um dia – e este é o sábado – para que o ser humano parasse com suas atividades e repousasse neste dia e para que este lembrasse do Deus Criador. Vejamos o que dizem as Escrituras: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”. (Gênesis 1:31). “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. (Gênesis 2:1-3).
Deus estabeleceu o sábado para que este fosse um “memorial da do Criador” e um “memorial da Criação”. É também um “memorial da redenção”. Quando guardamos o sábado, estamos lembrando de que há um Deus Criador, e que não estamos no mundo por acaso; estamos dizendo que cremos no Deus Eterno e que admiramos os seus feitos na criação e na redenção do homem.
O sábado é um momento em que podemos ter um lindo encontro com o Senhor Jesus Cristo”. A cada final de semana podemos desfrutar deste maravilhoso companheirismo com o Senhor Jesus, Deus o Pai e com o Espírito Santo. É um dia que podemos também estar na companhia da família. Durante a semana pouco falamos com nosso cônjuge ou filhos e o sábado é um a oportunidade para restabelecermos os laços familiares, na companhia dos familiares e do Senhor Jesus.
Este é um mandamento que faz parte do decálogo e, assim, como os outros nove não poderiam ser observados por Jesus só ‘porque era judeu’. Fora escrito, assim como os demais mandamentos, pelo próprio dedo de Deus (Êxodo 31:18). O objetivo do Senhor ao guardar o sábado era o amor a Deus; o mesmo devemos fazer. João 14:15 diz que se O amamos guardamos os seus mandamentos.
Em Atos 16:13 temos um episódioem que Pauloguardou o sábadoem território Macedônico. Istoé uma prova fortíssima de que Paulo não guardou o sábado nesta cidade para agradar aos judeus; o fez porque fazia parte do mandamento de Deus. Se Paulo não guardou o sábado para agradar aos judeus mas sim porque este era parte do decálogo, o mesmo fez o Senhor Jesus. Billy Graham, grande pregador evangélico, é sincero em afirmar que este texto (Atos 16:13) é um dos “pontos fortes em favor do sábado”.
Outro fator que leva-nos a crer que Jesus não guardou o sábado para agradar aos judeus é o fato do Sábado existir “antes dos judeus”. Quando Deus estabeleceu o sábado, não havia judeus na face da terra, mas apenas Adão e Eva (Gênesis 2:1-3). Isto indica que o sábado é “do Senhor” (Êxodo 20:10) e não “dos judeus”.
Jesus guardou o sábado a fim de obedecer ao mandamento divino; o fez a fim de celebrar a criação de Deus, pois sabia que este é um memorial do Criador. Ele ensinou enquanto esteve na terra a guardá-lo do modo correto e não da maneira fanática e extremista dos fariseus.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Caráter de Jesus Cristo !




Nota: Os textos trascritos foram retirados do livro “O Desejado de Todas as Nações”, de Ellen G. White. As referências das páginas foram colocadas ao lado de cada declaração.


Sua Compaixão


“Em todos os tempos e lugares demonstrava amorável interesse pelos homens, irradiando em torno a luz de uma animosa piedade” (Pág 86).


“Jesus trabalhava para aliviar todo caso de sofrimento que via” (Pág 87).


“Dirigia aqui e ali uma palavra de simpatia, ao ver criaturas fatigadas, vergadas ao peso de duras cargas” (Pág 90).


“A vida de Cristo foi assinalada pelo respeito e o amor à Sua mãe” (Pág 90).


“O poder curativo do amor – dEle saía para os enfermos e aflitos” (Pág 92).


“Jesus via em cada alma alguém a quem devia ser feito o chamado para Seu reino. Aproximava-Se do coração do povo…Ia-lhe ao encontro em suas ocupações diárias, e manifestava interesse em seus negócios seculares” (´Pág 151).


“Cristo falava com tão solene dignidade, e tanto o olhar como a inflexão da voz exprimiam tão sincero amor que Nicodemos não se ofendeu ao compreender sua humilhante condição” (Pág 173).


“Sua terna compaixão caía como um toque de saúde nos corações cansados e aflitos” (Pág 254).


“a amabilidade de Seu caráter e, sobretudo, o amor expresso no olhar e na voz, atraíam para Ele todos” (Pág 254).


“Quando via homens recusarem a mensagem de paz, isso Lhe traspassava o coração” (Pág 255).


“Seu coração, que amava e se compadecia, é de imutável ternura” (Pág 319).


“O coração transbordava-Lhe de amor por toda a raça humana, mas nunca era condescendente para com seus pecados” (Pág 356).


“Seu amor não devia limitar-se a qualquer raça ou nação” (Pág 402).


“Procura não condenar, mas salvar…profere palavras de conforto e esperança” (Pág 462).


“Jesus sempre foi amante de crianças. Aceitava-lhes a infantil simpatia, e seu amor franco, sem afetação” (Pág 511).


“Seu terno, compassivo coração está sempre pronto a compadecer-se perante o sofrimento” (Pág 533).


“Os inimigos…No calmo e solene rosto de Jesus, leram amor, benevolência e serena dignidade” (Pág 581).


“Durante cada hora da peregrinação de Cristo na Terra, o amor de Deus dEle brotava em irreprimíveis correntes” (Pág 678).


“O semblante… exprimia brandura e resignação, e a mais terna piedade para com os cruéis inimigos” (Pág 735).


Seu Altruísmo


“Firme como a rocha em questões de princípios, Sua vida revelava a graça da abnegada cortesia” (Pág 69).


“Desde a mais tenra idade, possuía-O um único desígnio: vivia para beneficiar os outros” (Pág 70).


“Trabalhava fervorosamente pela humanidade” (Pág 86).


“Jesus não contendia por Seus direitos” (Pág 89).


Sacrificava-se “Se pelo bem dos outros” (Pág 90)


“Tão plenamente vazio do próprio eu era Jesus, que não elaborava planos para Si mesmo” (Pág 208).


“Tão plenamente estava Cristo submetido à vontade de Deus, que unicamente o Pai aparecia em Sua vida” (Pág 389).


“Toda a vida de Cristo fora de abnegado serviço” (Pág 642).


“Não pensava em Si mesmo. O cuidado pelos outros era o que predominava em Sua mente” (Pág 643).


Sua Delicadeza e Tato


“Jesus punha em Seu trabalho alegria e tato” (Pág 73).


“Aproximava-Se do coração do povo, misturando-Se com ele como alguém que lhe desejava o bem-estar” (Pág 151).


“O Salvador não enfrentou argumento com argumento” (Pág 171).


“Possuía tato para Se aproximar do espírito mais cheio de preconceitos” (Pág 254).


“Tornava bela a verdade, apresentando-a da maneira mais positiva e simples” (Pág 253).


“Em todo o Seu trato com homens rudes e violentos, nunca empregou uma expressão desagradável ou descortês” (Pág 515).


Quando reprovava suas palavras eram proferidas com a máxima brandura (Pág 535).


“Não era propósito de Cristo humilhar os oponentes” (Pág 594).


Sua Humildade e Mansidão


“Jesus fugia à ostentação” (Pág 74).


“Possuía dignidade e individualidade inteiramente isentas de orgulho terreno ou presunção; não lutava por grandeza mundana e achava-se contente até na mais humilde posição” (Pág 88).


“Jesus não contendia por Seus direitos” (Pág 89).


“Extirpava da vida toda vaidade” (Pág 91).


“Suas maneiras eram suaves e despretensiosas” (Pág 138).


Na vida de Jesus “nenhuma ruidosa disputa, nenhuma ostentação de culto, nenhum ato visando a aplausos foi jamais testemunhado” (Pág 261).


“Nunca Se exaltou por aplauso, nem ficou abatido por censuras ou decepções” (Pág 330).


“Permaneceu fiel à sorte humilde que aceitara” (Pág 571).


“Cada traço exprimia brandura e resignação, e a mais terna piedade para com os cruéis inimigos” (Pág 735).


Sua Paciência e Coragem


Nunca manifestou uma palavra ou olhar impaciente (Pág 88).


Não se queixava, nem ficava desanimado (Pág 89).


“Não Se vingava, quando rudemente tratado, mas sofria com paciência o insulto” (Pág 89).


“Entre as maiores oposições e o mais cruel tratamento, ainda Ele estava de bom ânimo” (Pág 330).


Quando interrompido, ou prejudicado em Seu repouso, não ficava impaciente (Pág 364).


“Não proferiu palavras de vingança” (Pág 619).


Seu coração imaculado, paciente e brando, não se irritava (Pág 700).


Sua Pureza


“Ganho ou prazer, aplauso ou reprovação, não O podiam levar a condescender com uma ação má” (Pág 72).


“Era prudente para discernir o mal, e forte para a ele resistir” (Pág 72).


“Não aborrecia Ele senão uma coisa no mundo, e isso era o pecado” (Pág 88).


“Não podia testemunhar uma ação injusta, sem uma dor que Lhe não era possível disfarçar” (Pág 88).


“Sua presença criava em casa uma atmosfera mais pura, e Sua vida era como um fermento operando entre os elementos da sociedade” (Pág 90).


“Ele era a personificação da pureza” (Pág 243).


“Ele vivia entre os homens como exemplo de imaculada integridade” (Pág 243).


“Sua linguagem era pura, refinada e clara como a água de uma fonte” (Pág 253).


“Mesmo entre a turbulência de inimigos furiosos, era circundado por uma atmosfera de paz” (Pág 254).


“No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmonia com Deus, havia paz perfeita” (Pág 330).


Sua vida foi uma repreensão aos pecados dos homens (Pág 587).


Sua Dignidade e Hombridade


“Firme como a rocha em questões de princípios” (Pág 69).


“Possuía dignidade e individualidade inteiramente isentas de orgulho terreno ou presunção” (Pág 88).


Falava com solene dignidade (Pág 173).


“Não comprou nunca a paz mediante transigências” (Pág 356).


Seus inimigos “No calmo e solene rosto de Jesus, leram amor, benevolência e serena dignidade” (Pág 581).


“Através de toda a ignominiosa farsa de julgamento, portara-Se com firmeza e dignidade” (Pág 742).


Seu Zelo e Diligência


“Em Sua laboriosa vida não havia momentos ociosos para convidar a tentação” (Pág 72).


“Era perfeito como operário, da mesma maneira que o era no caráter” (Pág 72).


“Trabalhava fervorosamente pela humanidade” (Pág 86).


“Um sábio desígnio guiava todos os atos de Cristo na Terra” (Pág 206).


Sua vida era assoberbada de trabalho e responsabilidade (Pág 362).


Seu Ministério


“Ele não entrava em discussão, todavia o exemplo que dava era uma lição constante” (Pág 89).


“Não considerava ninguém indigno, mas buscava aplicar a toda alma o remédio salvador” (Pág 91).


“A essas almas, desanimadas, enfermas, tentadas e caídas, Jesus costumava dirigir palavras da mais terna compaixão, palavras cuja necessidade era sentida, e que podiam ser apreciadas” (Pág 91).


“Ele não trairia os segredos que Lhe desafogassem nos compassivos ouvidos” (Pág 92).


“Jesus via em cada alma alguém a quem devia ser feito o chamado para Seu reino” (Pág 151).


“Não sermoneava, como fazem os homens hoje em dia. Sempre que os corações se achassem abertos para receber a divina mensagem, desdobrava as verdades do caminho da salvação” (Pág 152).


“Podiam-Lhe compreender as palavras, e seu coração era aquecido e confortado. Ele falava de Deus, não como de vingativo juiz, mas de um terno pai” (Pág 205).


“Jesus nada tinha que ver com as várias dissensões existentes entre os judeus. Sua obra era apresentar a verdade” (Pág 253).


“Jesus ensinava as Escrituras com indubitável autoridade” (Pág 253).


“Era mais fervoroso do que veemente” (Pág 254).


“Apreciava reunir o povo em torno de Si, sob o céu azul, em alguma relvosa encosta, ou na praia do lago” (Pág 291).


“Jesus descansou pela fé no cuidado do Pai” (Pág 336).


Sua vida era assoberbada de trabalho e responsabilidades; todavia, quantas vezes estava Ele sempre em oração! (Pág 362).


Cristo ensinou os discípulos a não se colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem estabelecida (Pág 434).


Não era presunçoso, nem Se precipitava no perigo, nem apressava a crise (Pág 451).


“Não era propósito de Cristo humilhar os oponentes” (Pág 594).


Cristo pousa para ser retratado em cada discípulo ( O Desejado de Todas as Nações, pág 827).


“Ele aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando ocaráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus” (Parábolas de Jesus, Pág 69)


Extraído do site Revival and Reformation. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia www.setimodia.wordpress.com

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