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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O pão levedado e a Adoração


Em Levítico 7:13 é dito aos israelitas sobre as “ofertas pacíficas que alguém pode oferecer a JAVÉ” (:11), que entre os ingredientes deveria aparecer, “por sua oferta, pão levedado”. A lei é estranha, pois em todas as cerimônias onde a massa de farinha estaria presente (especialmente na Páscoa), o fermento não deveria constar! “Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes a JAVÉ, se fará com fermento” (2:11). Qual é a lição de Deus para Seus filhos aqui?

(I) Tanto o Senhor Jesus como Paulo comparam o fermento ao pecado: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lc 12:1). “Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes” (Mc 8:15). “Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus” (Mt 16:12). “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Co 5:6-8). Se tal é o significado do “pão levedado”, por que colocá-lo junto da “oferta de gratidão”?

(II) “Esta é a regulamentação da oferta de comunhão que pode ser apresentada a JAVÉ: Se alguém a fizer por gratidão, então, junto com sua oferta de gratidão, terá que oferecer bolos sem fermento e amassados com óleo, pães finos sem fermento e untados com óleo, e bolos da melhor farinha bem amassados e misturados com óleo. Juntamente com sua oferta de comunhão por gratidão, apresentará uma oferta que inclua bolos com fermento” (Lv 7:11-13, NVI). Retornando ao texto em análise vemos que o pecador traria como gratidão pães asmos (ou sem fermento). A oferta aceita seria aquilo que JAVÉ havia ordenado – pães ou bolos sem fermento! Agora, “com os bolos oferecerá pão levedado como sua oferta, com o sacrifício de louvores da sua oferta pacífica” (:13, ARC). O elemento principal da “oferta de gratidão” ou do “sacrifício de louvores” era a massa sem fermento que Deus ordenara, não o acompanhamento, o pão levedado. Além disso, as “ofertas pacíficas” ou “oferta de comunhão” eram o “sacrifício pacífico” de um animal (veja Lv 3), símbolo do “Cordeiro de Deus” (Jo 1:29), sem o qual não haveria “comunhão”, nem “gratidão” e muito menos aceitação. Ou seja, mesmo na demonstração de alegria e gratidão do pecador a Deus, é o Senhor Jesus quem torna sua satisfação e seu louvor aceitáveis a Deus, enquanto ele coopera obedecendo-Lhe os mandamentos!   

Aplicações Mesmo vindo de um coração agradecido, desejoso de ofertar e agradar a Deus, a lei deixa claro que o oferecimento deveria satisfazer algumas condições estipuladas pelo próprio Deus. Não era o ofertante quem decidia o que ou como demonstrar seu louvor de gratidão, mas o Ofertado! Observe como esse princípio de adoração a JAVÉ ficaria registrado na mente dos israelitas, caso eles levassem a sério as palavras de Deus pronunciadas por Moisés. O mesmo vale para os adoradores do século XXI. Não é nossa gratidão o mais importante na adoração coletiva ou particular, mas se a expressamos do jeito que o Motivador e Alvo de nossos louvores – Deus – ordenou em Sua Palavra, por meio dos profetas! Isso fica ainda mais sério quando nos lembramos do acompanhamento do “pão levedado”. Mesmo priorizando o Cordeiro e  satisfazendo todas as condições divinas, o pecador ainda carrega consigo o pecado, a natureza pecaminosa, o caráter imperfeito e a atração pelo que é do mal! “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado”. “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”; “mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.” (Rm 7:14, 18, 19 e 23). Vamos refletir nos exemplos que seguem para enxergarmos as verdades espirituais que nosso Deus por meio do “pão levedado” ensinou ao antigo Israel e certamente deseja ensinar aos adoradores hodiernos.

Exemplo 1 “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lc 18:11 e 12). Aqui o “pão levedado” foi o elemento principal da adoração, em vez de ser apenas o acompanhante inseparável (pelo menos até a glorificação! I Co 15:50-53). Observe que este pecador não levou “bolos sem fermento e amassados com óleo, pães finos sem fermento e untados com óleo, e bolos da melhor farinha bem amassados e misturados com óleo” (Lv 7:12, NVI). Ou seja, ele não obedeceu à ordem do Ofertado de levar perante Ele “os asmos da sinceridade e da verdade (I Co 5:8)”. Semelhante ao adorador Caim, ele levou para Deus ofertas do seu gosto fermentado! (Gn 4:3-5). Resultado: não foi aceito e nem sua adoração ou oferta (Lc 18:14).


Existe um mito no meio cristão que é expresso em afirmações como “dê a Deus o que você tem de melhor” ou “dê a Ele o seu melhor”. Segundo a Bíblia, o melhor do homem está fora dele! “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos” (I Cr 29:14). Até a obediência que precisamos ter para oferecer um louvor aceitável a Deus, não está em nós: “JAVÉ, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no coração do teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo... dá coração íntegro para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos e os teus estatutos” (versos 18 e19). O certo é dar ao Todo-poderoso o que Ele pede, do jeito que Ele pede e reconhecendo que, mesmo assim, Ele é o Ofertante de nossas ofertas, o Compositor de nosso louvor e o Autor de nossa adoração! O que vem de nós é apenas o permitir ou (o atrapalhar) Deus atuar.

Exemplo 2 “E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: [...] Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe. Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude. E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (Mc 10:17-22). Neste exemplo, o pecador se ajoelha, apresenta sua oferta (uma falsa obediência) e depois se sai “triste”. Primeiro, se ele estivesse acostumado a obedecer aos mandamentos de Deus, como alegou, ele também obedeceria à ordem de Jesus (veja Mt 25:21). Ou seja, sua desobediência a Cristo revela sua desobediência a Lei! Esse pecador não enxergava que vivia agarrado ao “pão levedado” e ao mundo e pensava que adorava a Deus de verdade. Talvez ele esperasse do Senhor Jesus um elogio. Mas, a sua reação ao que ele recebeu revelou sua incompleta, imperfeita e inaceitável “oferta de gratidão”. Resultado: sua não santificação (secularização) o impediu de rogar a Deus forças para confiar em Jesus e obedecer-Lhe o mandado. Abandonou o Ofertado e não Lhe entregou seu “pão levedado”!

Exemplo 3 “Na cidade de Cesaréia havia um homem chamado Cornélio, que era comandante de um batalhão romano chamado Batalhão Italiano. Ele era um homem religioso; ele e todas as pessoas da sua casa adoravam a Deus. Cornélio ajudava muito os judeus pobres e orava sempre a Deus. Um dia, ali pelas três horas da tarde, Cornélio teve uma visão. Ele viu claramente um anjo de Deus, que chegou perto dele e disse: — Cornélio! Ele ficou olhando para o anjo e, com muito medo, perguntou: — O que é, senhor? O anjo respondeu: — Deus aceitou as suas orações e a ajuda que você tem dado aos pobres e ele não esqueceu você” (At 10:1-4, NTLH). Aqui vemos um pecador que, embora não pertencesse a Israel, oferecia a Deus adoração e outras ofertas. O grande missionário divino, o Senhor Espírito, iluminou a mente de Cornélio e este escolheu cooperar com Deus! Ensinou aos de sua própria casa, a outros também próximos a si, ajudou aos pobres, era dedicado no que fazia e “orava sempre a Deus”. Resultado: o Céu o aceitou por meio do Cordeiro aqueles “asmos” mesmo juntos do fermento! E um anjo foi comissionado para usar aquele “pão levedado” aceito para ensinar lindas lições a Pedro (versos seguintes).

Conclusão É impossível oferecer uma adoração isenta de pecado a Deus. Mas, Ele sabe disso e quer que Seus adoradores também compreendam isto! A verdadeira gratidão a Jesus envolve obediência completa aos Seus mandamentos. No entanto, até esta obediência completa vem dEle, do Cordeiro que torna a oferta aceitável! Não devemos escolher o que ofertar ao Senhor. Devemos fielmente examinar Sua Palavra e obedecê-la. Isto é gratidão, ainda que estejamos em luta com o pecado. Só Jesus ofereceu a Deus uma oferta de gratidão sem pão levedado e foi aceito (Jo 8:46)! Os demais homens, devemos reconhecer que, mesmo em submissão ao Criador, mesmo temendo-O, dando-Lhe glória e adorando-O (Ap 14:7), carecemos de Sua graça para sermos aceitos, pois nada que façamos muda o fato de possuirmos o fermento do pecado permeando toda nossa vida e é nosso privilégio entregar a Deus este fermento enquanto procuramos seguir Seus reclamos, e sermos conduzidos por Ele para ensinar essa e outras lições para outros pecadores, enquanto Ele nos purifica “de toda injustiça” (I Jo 1:9). 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pecado Imperdoável: O Ponto de Não Retorno !

Quando um pára-quedista caminha à beira da porta do avião e pula para fora, ele sabe que não há como voltar atrás. Ele foi longe demais, e se ele se esquecer de puxar a corda de seu pára-quedas, nada poderá salvá-lo e ele certamente irá despencar para a morte. Que tragédia! Mas há algo ainda pior que pode acontecer a uma pessoa. Na verdade, muito pior é chegar num ponto de não retorno no seu relacionamento com Deus. Ainda assim, milhões estão se aproximando deste ponto e não fazem idéia disso! É possível que você seja um deles? Qual seria o pecado terrível que poderia levar a tal destino? Por que Deus não pode perdoá-lo? Para obter uma resposta clara e penetrante, mas também cheia de esperança, reserve alguns minutos com a leitura deste fascinante Guia de Estudo.

1. Qual é o pecado que Deus não pode perdoar?

“Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada” (Mateus 12:31).
R: O pecado, que Deus não pode perdoar é a “blasfêmia contra o Espírito Santo”. Mas o que é “blasfêmia contra o Espírito Santo”? As pessoas têm muitas crenças diferentes sobre este pecado. Algumas crêem que seja o assassinato; outras que seja o amaldiçoar o Espírito Santo; outras crêem que seja o cometer suicídio, outras crêem que seja matar um feto, outras crêem que seja negar a Cristo, outras que seja um ato horrível e hediondo, ou ainda a adoração a um falso deus! A pergunta seguinte irá lançar alguma luz útil sobre esta questão crucial.

2. O que a Bíblia diz sobre o pecado e blasfêmia?

“Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens” (Mateus 12:31).
R: A Bíblia diz claramente que todos os tipos de pecado e blasfêmia serão perdoados. Assim, nenhum dos pecados listados na resposta anterior é o pecado que Deus não pode perdoar. Nenhum ato único de qualquer tipo é o pecado imperdoável.
Parece contraditório
Sim, soa contraditório, mas ambas as instruções a seguir são verdadeiras:
A. Todo e qualquer tipo de pecado e blasfêmia serão perdoados.
B. A blasfêmia ou o pecado contra o Espírito Santo não será perdoada.
Jesus fez ambas as declarações
Jesus fez ambas as afirmações em Mateus 12:31, então não há nenhum erro aqui. Para harmonizar as declarações devemos descobrir a obra do Espírito Santo.

3. Qual é a obra do Espírito Santo, ou Espírito?

“Ele [Espírito Santo] convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” “Ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:8, 13).
R: A obra do Espírito Santo é convencer-me do pecado e me guiar a toda verdade. O Espírito Santo é a agenda de Deus para a conversão. Sem o Espírito Santo, ninguém sentiria tristeza pelo pecado, nem se converteria.

4. Quando o Espírito Santo me convence do pecado, o que devo fazer para ser perdoado?

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
R: Quando convencido do pecado pelo Espírito Santo, confesso meus pecados, a fim de ser perdoado. Quando eu os confesso, Deus não só me perdoa, mas Ele também milagrosamente me purifica de toda injustiça. Deus está pronto e esperando para me perdoar por todo e qualquer pecado que eu tenha cometido (Salmos 86:5), mas somente se eu confessá-lo e abandoná-lo.

5. O que acontece se eu não confessar os meus pecados quando convencido pelo Espírito Santo?

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
R: Se eu não confessar os meus pecados, Jesus não pode perdoá-los. Assim, qualquer pecado que eu não confessar é imperdoável até que eu o confesse, porque o perdão sempre segue a confissão. Ele nunca a precede.
O terrível perigo de resistir ao Espírito Santo
Resistir ao Espírito Santo é terrivelmente perigoso, porque isso facilmente conduz à rejeição do Espírito Santo, que é o pecado, o qual Deus não pode perdoar. Trata-se de passar do ponto de não retorno. Desde que o Espírito Santo é a única agência dada para trazer-me a convicção, se eu permanentemente rejeitá-lo, meu caso está posteriormente perdido. Este assunto é tão importante que Deus o ilustra e explica de muitas formas diferentes nas Escrituras. Preste atenção a essas diferentes explicações ao continuar explorando este Guia de Estudo.

6. Quando o Espírito Santo me convence do pecado ou me conduz a uma nova verdade, quando eu devo agir?

R: A Bíblia diz:
A. “Ao ouvirem de mim, logo me obedecem” (Salmo 18:44).
B. “Apressei-me, e não me detive, a observar os teus mandamentos”(Salmo 119:60).
C. “eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).
D. “E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor” (Atos 22:16).
A Bíblia afirma repetidamente que quando eu estou convicto do pecado, devo confessá-lo de uma vez. E quando eu aprender uma nova verdade, devo aceitá-la sem demora.

7. Que aviso solene Deus dá sobre Seu Espírito Santo?

“Meu espírito não permanecerá para sempre com o homem” (Gênesis 6:3).
R: Deus solenemente adverte que o Espírito Santo não continuará indefinidamente convencendo uma pessoa a abandonar o pecado e obedecer a Deus.

8. Em que ponto o Espírito Santo para de trabalhar com uma pessoa?

“Por isso lhes falo por parábolas; porque eles…ouvindo, não ouvem nem entendem” (Mateus 13:13).
R: O Espírito Santo deixa de falar com uma pessoa quando essa pessoa torna-se surda à Sua voz. A Bíblia descreve isso como ouvir e não escutar. Não há nenhuma vantagem em ajustar o alarme de um relógio no quarto de uma pessoa surda. Ela não irá ouvi-lo. Da mesma forma, uma pessoa pode condicionar-se a não ouvir um toque do despertador ao repetidamente desligá-lo e não se levantar. Finalmente chega o dia, quando o alarme dispara e ela não o escuta.
Não desligue o Espírito Santo
Assim é com o Espírito Santo. Se eu continuar a ignorá-Lo, um dia Ele vai falar comigo e eu não vou ouvi-Lo. Quando esse dia chegar, o Espírito, infelizmente, se afastará de mim, porque me tornei surdo à Sua voz. Neste dia terei então passado o ponto de não retorno. Que solene e inquietante alerta é dado, aos que resistem a voz do Espírito!

9. Deus, através do Espírito Santo, traz luz (João 1:9) e convicção (João 16:8) para cada pessoa na Terra. O que devo fazer quando eu recebo luz do Espírito Santo?

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão: não sabem eles em que tropeçam” (Provérbios 4:18-19). “Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem” (João 12:35).
R: A regra da Bíblia é que quando o Espírito Santo me traz uma nova luz ou a convicção do pecado, devo agir de uma vez – obedecer sem demora. Se eu obedecer e andar na luz, quando eu a receber, Deus continuará me dando a luz. Se eu me recusar, até a luz que eu tenho se extinguirá, e serei deixado na escuridão. A escuridão que vem de uma recusa persistente e definitiva em seguir a luz é resultado da rejeição do Espírito, e isso me deixará sem esperança.

10. Pode qualquer pecado tornar-se o pecado contra o Espírito Santo?

R: Sim, se eu prontamente me recusar a confessar e abandonar qualquer pecado, acabarei por me tornar surdo para o que o Espírito Santo está pedindo e, assim, passar do ponto de não retorno. Acompanhe alguns exemplos da Bíblia:
A. O pecado imperdoável de Judas foi a cobiça (João 12:6). Por quê? Foi porque Deus não poderia perdoá-lo? Não! Este pecado tornou-se imperdoável somente porque Judas se recusou a ouvir o Espírito Santo e a confessar o seu pecado de avareza. Assim, ele tornou-se surdo à voz do Espírito.
B. Os pecados imperdoáveis de lúcifer foram o orgulho e a auto-exaltação (Isaías 14:12-14). Deus poderia perdoar tais pecados. Lúcifer poderia ter sido perdoado e purificado, mas ele se recusou a ouvir até que ele não podia mais escutar a voz do Espírito.
C. O pecado imperdoável dos fariseus foi a recusa em aceitar a Jesus como o Messias (Marcos 3:22-30). Eles foram convencidos repetidamente com profunda e sincera convicção, que Jesus era o Messias – o Filho do Deus vivo do céu. Mas eles endureceram o coração e teimosamente se recusaram a aceitá-Lo como Salvador e Senhor. Finalmente, eles tornaram-se surdos à voz do Espírito. Então um dia, após outro grande milagre de Jesus, os fariseus disseram a multidão que Jesus recebia o Seu poder do diabo. Cristo uma vez lhes disse que ao atribuirem Seu poder milagroso ao diabo, indicavam que já tinham passado o ponto de não retorno e haviam blasfemado contra o Espírito Santo. Deus poderia tê-los alegremente perdoado. Mas eles se recusaram, até que ficaram completamente surdos ao Espírito Santo e não podiam mais ser alcançados.
Eu não posso escolher as conseqüências
Quando o Espírito Santo faz seu apelo, Eu posso escolher responder ou recusar, mas eu não posso escolher as conseqüências. Elas são fixas. Se eu responder de forma consistente, eu vou ser como Jesus. O Espírito Santo me selará ou marcará na testa como um filho de Deus (Apocalipse 7:2, 3) e, assim, me assegurar um lugar no reino celestial de Deus. Se eu persistentemente me recusar a responder, vou entristecer o Espírito Santo, Ele irá embora e me deixará para sempre, selando meu destino. Que solene advertência é feita aos que estão a ignorar o Espírito Santo!

11. Depois que o rei Davi cometeu o terrível duplo pecado de adultério e assassinato, que oração angustiada Ele fez?

“Não retires o teu Espírito Santo de mim” (Salmo 51:11).
R: Ele pediu a Deus para não tirar o Espírito Santo dele. Por quê? Porque Davi sabia que se o Espírito Santo o deixasse, ele estaria condenado a partir daquele momento. Ele sabia que somente o Espírito Santo poderia levá-lo ao arrependimento e à restauração, e ele tremeu com o pensamento de tornar-se surdo à sua voz. A Bíblia nos diz em outro lugar que Deus finalmente deixou Efraim sozinho, porque ele se juntou aos seus ídolos (Oséias 4:17) e não ouviu o Espírito. Ele tinha se tornado espiritualmente surdo. A coisa mais trágica que pode acontecer a qualquer pessoa é Deus ter que se afastar e deixá-lo sozinho. Não deixe isso acontecer com você!

12. Que grave e pesada advertência Paulo deu à igreja em Tessalônica?

“Não extingais o Espírito” (1 Tessalonicenses 5:19).
R: A persuassão do Espírito Santo é como um fogo que queima na mente e no coração de uma pessoa. O pecado tem o mesmo efeito sobre o Espírito Santo como água sobre o fogo. Quando passo a ignorar o Espírito Santo e continuo no pecado, eu derramo água sobre o fogo do Espírito Santo. As palavras de Paulo aos Tessalonicenses também se aplicam a nós hoje. Não extingua o fogo do Espírito Santo, repetidamente recusando atender a voz do Espírito. Se o fogo se apagar, você terá passado o ponto de não retorno.
Qualquer pecado pode apagar o fogo
Qualquer pecado não confessado ou não abandonado pode em última instância, extinguir o fogo do Espírito Santo. Pode ser a recusa de guardar o sábado santo de Deus do sétimo dia. Pode ser o uso do tabaco. Pode ser a falta de perdoar alguém que o tenha traído e ferido. Pode ser a imoralidade. Pode ser reter o dízimo de Deus. A recusa em obedecer a voz do Espírito Santo em qualquer área derrama água sobre o fogo do Espírito Santo. Não apague o fogo. Tragédia maior não poderia ocorrer.

13. Que outra chocante, quase inconcebível declaração Paulo fez aos cristãos de Tessalônica?

“E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça” (2 Tessalonicenses 2:10-12).
R: Que poderosas e chocantes palavras! Deus diz que aqueles que se recusam a receber a verdade e convicção trazida pelo Espírito Santo (depois que o Espírito os abandona) recebem uma forte ilusão em acreditar que o erro é a verdade.

14. Que experiência dolorosa alguns dos que receberam esta operação do erro enfrentarão no dia do julgamento?

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:22-23).
R: Aqueles que estão chorando: “Senhor, Senhor!” ficarão chocados e surpresos por terem sido excluídos. Eles tinham absoluta certeza de que estavam salvos. Jesus em seguida, sem dúvida, os lembrará dos momentos cruciais em suas vidas quando o Espírito Santo lhes trouxe uma nova e verdadeira convicção. A qual era clara e obviamente verdadeira. Ela os mantinha de noite acordados, incomodando-os a tomarem uma decisão. Como o coração ardia dentro deles! Finalmente, eles disseram: “Não!” E se recusaram a ouvir o Espírito Santo. Depois, lhes sobreveio uma forte ilusão que lhes fez pensar que estavam salvos quando na verdade estavam perdidos. Poderia haver tragédia maior do que esta?

15. Que palavras especiais de advertência Jesus dá para nos ajudar a evitar de acreditar que somos salvos, quando na verdade estamos perdidos?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
R: Jesus advertiu solenemente que nem todos os que têm o sentimento de segurança entrarão no Seu reino, mas sim, somente aqueles que fazem Sua vontade. Todos nós desejamos a certeza da salvação. É um imperativo divino. No entanto, há uma oferta falsa de garantia varrendo a cristandade hoje que promete salvação enquanto as pessoas continuam vivendo em pecado e não manifestando qualquer mudança em seus estilos de vida.
Pastores Alarmados
Mais e mais proeminentes líderes da igreja estão alarmados que os edifícios de tantas igrejas estejam cheios de pessoas que têm o sentimento de “garantia”, embora ainda não tenham sido verdadeiramente transformadas por Jesus Cristo. Nem a Ele obedecem.
Jesus purifica o ar
Jesus diz que a verdadeira certeza de salvação é apenas para aqueles que fazem a vontade do Pai. Quando eu aceito a Jesus como Senhor e Rei da minha vida, minha vida muda radicalmente. Eu me torno uma criatura completamente nova (2 Coríntios 5:17). Tenho prazer em guardar os Seus mandamentos, e fazer a Sua vontade (João 14:15), e alegremente sigo por onde Ele me conduz (1 Pedro 2:21). Seu fantástico poder de ressurreição (Filipenses 3:10) transforma-me à sua imagem (2 Coríntios 3:18). Sua gloriosa paz inunda a minha vida (João 14:27). Quando Jesus habita em mim através do Seu Espírito (Efésios 3:16, 17), “Eu posso fazer todas as coisas” (Filipenses 4:13) e “nada será impossível” (Mateus 17:20).
Fabulosa e verdadeira garantia versus garantia falsificada
Quando eu sigo, por onde o Salvador me conduz, Ele promete que ninguém pode me arrebatar de Sua mão (João 10:28) e que a coroa da vida me espera (Apocalipse 2:10). Que incrível, gloriosa e verdadeira segurança Jesus dá aos Seus seguidores! Garantia prometida em quaisquer outras condições é falsificada. Ela levará as pessoas para o julgamento do Céu, sentindo que são salvas quando estão, de fato, perdidas (Provérbios 16:25).

16. Qual é a bendita promessa de Deus aos seus fiéis seguidores que O coroam como o Senhor de suas vidas?

“Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6). “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:13).
R: Louvado seja Deus! Àqueles que fazem de Jesus, o Senhor e Rei de suas vidas, Jesus promete que irá vê-los em segurança através de Seu reino eterno. Nada poderia ser melhor do que isso!

17. Que promessa gloriosa adicional Jesus faz a todos nós?

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).
R: Jesus promete entrar em nossas vidas quando nós abrimos a porta de nossos corações para ele. É Jesus quem bate na porta do seu e do meu coração por meio de Seu Espírito Santo. O Salvador do mundo, toma tempo das suas funções como governante do universo para nos visitar regularmente de forma amorosa e amigável, olhando por nós e nos aconselhando. Que ignorância, que calamidade terrível é estarmos sempre muito ocupados ou muito desinteressados em estabelecer uma amizade cordial, amorosa e duradoura com Jesus! Aqueles que são amigos íntimos de Jesus não correm o risco de serem rejeitados no Dia do Juízo. Jesus pessoalmente lhes dará as boas-vindas ao seu reino (Mateus 25:34).

18. Você está decidido a sempre abrir a porta de seu coração quando Jesus bater nela e segui-lo com disposição para onde Ele te levar?

Uma palavra de despedida
Este é o Guia de Estudo final de nossa série de 27. Nosso desejo amoroso é que você seja conduzido a presença de Jesus e tenha um novo e fantástico relacionamento com Ele. Desejamos que você ande mais perto do Mestre a cada dia e em breve se junte ao alegre grupo, que será transladado para Seu abençoado reino em sua vinda. Se nós não nos conhecermos nesta Terra, vamos concordar em nos conhecer nas nuvens naquele grande e glorioso dia.
Guia de Estudos nr 27, extraído do site amazing Facts. Crédito da tradução: Blog Sétimo Dia http://setimodia.wordpress.com/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Pessoa do Espírito Santo

 
Introdução: “A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é ouro”. (Ato dos Apóstolos, 28).
- Vivemos numa época onde o Espírito Santo ao mesmo tempo é realçado pelo (Pentecostalismo) e por outros é tido como inferior - dizem que Ele é uma força ativa – testemunhas de Jeová.
- A tradição do termo “espírito” leva a pensar que o Espírito Santo é algo sem forma e sem personalidade.
- Devemos estudar sobre o Espírito Santo com as nossas mentes voltadas para Cristo. I Cor. 12:3 “Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo”.
- É o Espírito Santo que traz a Trindade para perto de nós neste mundo de pecado.
I – A Pessoa do Espírito Santo
A- Personalidade do Espírito Santo
a) Inteligência: I Coríntios 2:10-11; Efésios1:17; Isaías.11:2: “Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.”
b) Sensibilidade: Efésios 4:30 “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”.
c) Vontade Soberana: I Coríntios 12:11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
d) Criador: Génesis 1:2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
e) Capaz: Zacarias 4:6: “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.”
f) Professor: João.16:13: “…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.”
g) Diretor e Guia: Isaías 48:16 e Romanos 8:14: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”
h) Confortador: João 14:26 “…mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”
i) Conduz à Salvação: João.16:8: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.”
j) Retém o pecado: Génesis 6:3:” Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.”
l) Líder: Atos 8:29: “Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.”
m) Associado ao ser humano: Actos 15:28: “Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais.”
II – O Espírito Santo é Objeto Pessoal de Fé
A- Há pecado contra o Espírito Santo: Isaías 63:10: “Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles.”
B- Pode ser entristecido: Efésios 4:30: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.”
C- É reverenciado: Salmo 51:11: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.”
D- Deve ser obedecido: Actos 10:19-21: Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.”
III – Deidade do Espírito Santo
A- Possui vida em si mesmo: Romanos 8:2: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”
B- Omnipresença: Salmo 139:7: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”
C- Omnisciência: I Coríntos 2:10-11: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.”
D- Omnipotência: Lucas 1:35: “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.”
E- Criador: Génesis 1:2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
F- Santo: Lucas 11:13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
G- Eterno: Hebreus 9:14: “…muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”
H- Revelador: II Timóteo 3:16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.”
Conclusão: O Espírito Santo é um ser Pessoal, não uma força activa. É divino e deve receber a mesma honra prestada às outras Pessoas da Trindade. É um com o Pai e com o Filho, mas ao mesmo tempo é um Ser distinto com vida em si mesmo.
Preparado e adaptado por: Pr. Yuri Ravem Guilherme Vasconcelos e Paiva

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Se o Espírito Santo não erra, por que há distorções quanto à interpretação do Evangelho?

 
O fato de existirem distorções quanto à interpretação do evangelho não insinua nem de perto que o Espírito Santo seja imperfeito, pois Ele não orienta ninguém a desvirtuar a Palavra de Deus. Se as pessoas o fazem, é porque escolheram isto por conta própria, pois todos têm o livre arbítrio. No momento certo, Deus julgará estas pessoas “conforme as suas obras” (Mateus 16:27; Apocalipse 22:12).
Não devemos culpar o Espírito Santo por isto, pois Ele guia a todos para a verdade (João 16:13) e, se a pessoa não está seguindo a verdade, ou está distorcendo o evangelho, é porque não permitiu que Ele a instruísse; mas isto não é por negligencia do Espírito Santo.
Tenhamos cuidado para que não sejamos do tipo de pessoas que questionam constantemente a Deus; os amigos de Jó, por falarem mal acerca de Deus, quase foram destruídos (Jó 42:7-9).
Deus é Santo e Perfeito; jamais deveríamos colocar em dúvida sua dignidade, ação e trato para com o pecado e  pecadores. Devemos confiar nEle:
“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”. (Provérbios 3:5).
“Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá”. (Salmos 32:10).
“O justo se alegra no SENHOR e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam”. (Salmos 64:10).
“Ó SENHOR dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia”. (Salmo 84:12).
Nosso Deus jamais falhou; entregue totalmente seu coração a Ele, e verá o quanto sua vida irá mudar.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Em Manuscript Releases, vol. 14, págs. 23 e 24, estaria Ellen White sugerindo que Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa? (jul-set/2005)


No livro Manuscript Releases, vol. 14, págs. 23 e 24, aparece a seguinte declaração de Ellen G. White: “Limitado pela humanidade, Cristo não podia estar pessoalmente em toda parte; portanto, era para benefício deles que Ele os deixasse, fosse para o Seu Pai, e enviasse o Espírito Santo para ser o Seu sucessor na Terra. O Espírito Santo é Ele próprio despojado da personalidade humana e independente dela. Ele representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente. 
‘Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse (embora invisível para vós) vos ensinará todas as coisas e  vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito’ [João 14:26]. ‘Mas Eu vos digo a verdade: convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros;  se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei’ [João 16:7].” 
Para entendermos essa declaração é indispensável que interpretemos corretamente a segunda e a terceira sentenças, que, no original em inglês, aparecem da seguinte forma: “The Holy Spirit is Himself divested of the personality of humanity and independent thereof. He would represent Himself as present in all places by His Holy Spirit, as the Omnipresent.” Isoladas do seu contexto, essas sentenças acabam se tornando ambíguas. 
Conseqüentemente, o pronome reflexivo “Himself”, que aparece na expressão “the Holy Spirit is Himself”, poderia ser interpretado como se referindo ao Espírito Santo ou a Cristo. Se optarmos pela primeira alternativa, então teremos que entender a sentença da seguinte forma: O próprio Espírito Santo é despojado da personalidade humana e independente dela. Mas, nesse caso, os pronomes “He”, “Himself” e “His” da sentença seguinte teriam que ser interpretados como também se referindo ao Espírito Santo, o que nos obrigaria a entender a sentença como segue: O Espírito Santo representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente. 
Mas tal interpretação é destituída de sentido e, portanto, inaceitável. A despeito de qualquer ambigüidade, o contexto confirma que em ambas as sentenças os pronomes “He”, “His” e “Himself” se referem a Cristo e não ao Espírito Santo. Assim sendo, as sentenças podem ser entendidas da seguinte forma: O Espírito Santo é Cristo despojado da personalidade humana e independente dela. Cristo representaria a Si mesmo como presente em todos os lugares pelo Seu Espírito Santo, como o Onipresente.” Essa interpretação é confirmada por uma declaração paralela encontrada em O Desejado de Todas as Nações, pág. 669, na qual é dito que “o Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente”. 
Alguns pretendem que, ao afirmar que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White estaria afirmando que o Espírito Santo é uma mera energia despersonalizada que emana de Cristo. Mas tal interpretação não é corroborada pelo contexto em que aparecem as referidas expressões. Ao asseverar que o Espírito Santo é Cristo “despojado da personalidade humana e independente dela”, Ellen White sugere uma clara distinção entre a natureza  divina do Espírito Santo e a natureza  divino-humana de Cristo. Além disso, as declarações de que o Espírito Santo seria enviado pelo Pai em nome de Cristo (João 14:26) e pelo próprio Cristo (João 16:7), citadas no mesmo parágrafo, confirmam que o Espírito Santo é distinto, tanto do Pai como do Filho. Para ser enviado por ambos, o Espírito Santo precisa ter uma personalidade distinta de ambos, pois ninguém se auto envia. 
Ao sugerir que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White empregou uma força de expressão semelhante à que Cristo usou ao dizer “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). 
Essas expressões enfatizam a unidade essencial entre o Espírito Santo e Cristo, e entre Cristo e o Pai, respectivamente, sem com isso negar a distinção de personalidade de cada um deles. Para serem consistentes, os que interpretam literalmente essas declarações deveriam interpretar da mesma forma também a expressão “Eu sou a videira verdadeira” (João 15:1) e várias outras semelhantes. Portanto, ao dizer que o Espírito Santo é Cristo, Ellen White sugere que a presença do Espírito Santo no mundo, como representante de Cristo, não representaria qualquer perda para os discípulos. Por mais que alguns busquem endosso para suas teorias antitrinitarianas na declaração de Manuscript Releases, tais tentativas jamais conseguirão ofuscar os claros ensinos bíblicos e de Ellen White a respeito da Divindade como formada por três Pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo. 


Revista do Ancião (julho – setembro de 2005) 
Dr. Alberto Timm 
Reitor do Salt e coordenador do Espírito de Profecia na Divisão Sul-Americana, é quem responde.

Meu Amigo, O Espírito Santo – Tema 8: A FONTE


Texto Bíblico: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4:14



Citação: “O que bebe da água viva perceberá que ela é “nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. João 4:14. O Espírito de Cristo é, dentro dele, como uma nascente manando no deserto, fluindo para refrigerar a todos e tornando os que se acham prestes a perecer ansiosos de beber da água da vida.” EGW, Review & Herald, 24 dez, 1908.


Ilustração:
Mostrar foto de uma nascente, poço, fonte, ou
Mostrar um copo com água


Você já viu uma nascente (fonte, mina) de água? A nascente é o lugar onde a água brota ou sai da terra, normalmente é um buraco bem pequenino em uma rocha ou na terra. A água vai saindo dali, depois ela vai aumentando e se torna em um riacho, a água vai crescendo e se torna um rio, e o rio vai levando a água até chegar no mar. De um pequeno buraquinho na rocha passa a ser um rio enorme com muita água.


História: (João 4)
Certo dia Jesus estava viajando com seus discípulos pela terra de Samaria. Ao chegar perto de uma cidade chamada Sicar. Jesus parou ao lado de um poço para descansar enquanto os discípulos foram perto da cidade comprar alimento. Enquanto ele estava ali, chegou uma mulher samaritana para tirar água do poço. Jesus lhe disse: Por favor, me dá um pouco de água. A mulher olhou assustada e disse: Como o Senhor que é judeu pede água para mim que sou samaritana?


Os judeus não gostavam e nem conversavam com os samaritanos, mas Jesus era diferente, Ele amava todas as pessoas não importa de onde eram ou o que faziam. Jesus lhe disse então: Se você soubesse quem é que lhe pede água, você lhe pediria e Ele lhe daria água viva. A mulher lhe disse: Água viva? Mas o Senhor nem tem balde para tirar água e como é que pode me dar água viva? Jesus lhe disse: Quem beber dessa água vai ter sede de novo, mas quem beber da água que Eu der nunca mais terá sede, pelo contrário, a água que eu lhe der será nele como uma fonte a jorrar para a vida eterna.


A mulher ficou confusa, pois não entendia o que Jesus queria dizer. Jesus queria que ela soubesse que quando nós bebemos da água viva que é Ele mesmo, isto é, quando aprendemos sobre Ele, temos cada vez mais vontade de aprender e o Espírito Santo dentro do nosso coração, vai nos ajudar a falar para os outros e eles também vão ter vontade de conhecer mais a Jesus. Então nós seremos como uma fonte jorrando Água Viva (Jesus) para as pessoas que estão perto de nós.


E vocês sabem o que a mulher samaritana fez depois que Jesus conversou com ela? Ela foi correndo para casa e convidou seu esposo, seus vizinhos e todas as pessoas que encontrava para irem até o poço conhecer Jesus. O Espírito Santo trabalhou no coração dela como uma fonte e ela levou a Água Viva para mais e mais pessoas até que toda a cidade ficou conhecendo Jesus. Você também quer ser como uma fonte para levar outras pessoas até Jesus? Então vamos orar?


Oração: Querido Deus, envie o Teu Santo Espírito ao meu coração. Eu quero que Ele seja dentro de mim como uma fonte, jorrando água viva para que outras pessoas também conheçam o Teu amor através de mim. Em nome de Jesus, Amém.


Atividade de Fixação: Visitar uma nascente, riacho ou poço e conversar sobre a história. Fazer um desenho sobre a história da mulher samaritana.


Meu Amigo, O Espírito Santo – Tema 7: A CHUVA


Textos Bíblicos: “Pedi ao SENHOR chuva no tempo das chuvas serôdias, ao SENHOR, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro e a cada um, erva no campo.” Zacarias 10:1



Citação: “Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de uma etapa para outra, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. …” Testemunho para Ministros, p. 506.


No Oriente a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. Sob a influência dos fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a foice. O Senhor utiliza esses elementos da natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de uma etapa para outra, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo.” EGW, Review and Herald, 2 de março de 1897.


Ilustração:


Mostrar a chuva caindo, ou
Foto/desenho da chuva ou orvalho, ou
Usar um spray para espirrar água, ou


Você gosta de tomar banho de chuva? Eu gosto, a chuva é fresquinha e nos faz sentir bem. Mas sabe quem mais gosta da chuva? As plantas. Quando nós plantamos uma sementinha ela precisa ser aguada regularmente para começar a germinar e crescer. Mesmo as plantas grandes, as árvores precisam de água, e é por isso que Deus manda a chuva para que elas cresçam e produzam frutos na época certa. Quando as plantas não recebem chuva elas ficam secas, às vezes não produzem frutos e podem até morrer.


História: (Marcos 4:27-29)


A Bíblia fala de dois tipos de chuva que são muito importantes para as plantações. A primeira é a “chuva temporã”. Na região onde Jesus morava a chuva temporã caía na época em que as sementinhas eram colocadas na terra. Os agricultores aproveitavam para plantar nesta época porque aquela chuva ajudava a semente a germinar e a planta então começava a crescer. O segundo tipo de chuva que a Bíblia fala é a “chuva serôdia”. A chuva serôdia caia perto da época da colheita. Essa chuva ajudava o grão a amadurecer e o preparava para a colheita.


A Bíblia compara essas duas chuvas com o trabalho do Espírito Santo em nossa vida. A chuva temporã aconteceu quando a igreja cristã foi “plantada” na terra. Quando os discípulos iniciaram sua missão especial depois que Jesus foi para o Céu. Foi naquele dia especial conhecido como Pentecostes que Deus enviou o Espírito Santo, quando os discípulos estavam se preparando para anunciar ao mundo as boas novas da salvação. E sabe o que aconteceu? Eles falaram de Jesus com coragem e milhares de pessoas O aceitaram em seus corações.


Na Bíblia diz que um pouco antes da volta de Jesus, Deus vai enviar a segunda chuva especial, a chuva serôdia, que vai ajudar no “amadurecimento” da igreja em preparo para a colheita que é a volta de Jesus. Você e eu vamos ter o privilégio de fazer parte dessa chuva especial. Tudo que precisamos fazer é entregar nosso coração a Jesus, confessar nossos pecados, nos arrepender e pedir que Deus nos envie a chuva serôdia que é o Espírito Santo, para podermos mostrar o amor de Jesus ao mundo através das nossas palavras e ações. Vamos orar agora mesmo e pedir que Deus nos envie essa chuva especial?


Oração: Querido Deus, por favor, envie o Teu Santo Espírito ao meu coração. Eu quero receber essa chuva especial, quero ser cada dia mais parecido com Jesus e mostrar o Seu amor ao mundo. Em nome de Jesus, Amém.


Atividade de Fixação: Plantar uma semente e acompanhar o crescimento. Tomar banho de chuva. Fazer um desenho da chuva molhando uma plantação.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O selo de Deus é o sábado ou o Espírito Santo?

Algumas pessoas têm dificuldade de harmonizar a função do Espírito Santo e o papel do sábado no selamento final do povo remanescente de Deus. Não resta dúvida de que a habitação do Espírito Santo na vida do crente é a maior evidência de que este se encontra em estado de salvação (ver Rom. 8:1-17; Gál. 5:16-26). Por esse motivo, o apóstolo Paulo se referiu ao Espírito Santo como “penhor” (II Cor. 1:21 e 22) e “selo” (Efés. 1:13; 4:30) da salvação. Ellen G. White acrescenta que “a todos os que aceitam a Cristo como um Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha”. – Atos dos Apóstolos, pág. 49.
Além disso, o Espírito Santo é também o agente selador e capacitador dos crentes para o cumprimento da missão evangélica. Comentando os derradeiros momentos antes da ascensão de Cristo, Ellen G. White diz que “a visível presença de Cristo estava prestes a ser retirada dos discípulos, mas uma nova dotação de poder lhes pertencia. O Espírito Santo ser-lhes-ia dado em Sua plenitude, selando-os para a sua obra” (Atos dos Apóstolos, pág. 30). Em relação ao Pentecostes, a mesma autora afirma que “os que creram em Cristo foram selados pelo Espírito Santo”. – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.055.
O processo de restauração das verdades bíblicas pelos pioneiros adventistas do sétimo dia também foi selado, ou seja, aprovado pelo Espírito Santo. “Muito bem sabemos nós como foi estabelecido cada ponto da verdade, e sobre ele posto o selo pelo Espírito Santo de Deus” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 103 e 104). Descrevendo sua participação em algumas reuniões em South Lancaster, Massachusetts, na década de 1880, a Sra. White menciona que “o Senhor ouviu nossas súplicas, e Seu Espírito colocou o Seu selo à nossa obra” (Review and Herald, 15 de janeiro de 1884, pág. 33). Ainda hoje, Deus “deseja que Sua obra seja levada avante com proficiência e exatidão, de modo que possa pôr sobre ela o selo de Sua aprovação”. – Atos dos Apóstolos, pág. 96.
Mas a função seladora do Espírito Santo no plano da salvação não conspira contra a identificação do sábado como “o selo do Deus vivo” (Apoc. 7:2; 9:4) no desfecho da grande controvérsia entre a verdade e o erro (ver Apoc. 12:17; 14:9-12). Em realidade, o Espírito Santo é concedido aos que obedecem a Deus (Atos 5:32) e, por essa razão, Ele é chamado por Cristo de “o Espírito da verdade” (João 14:17; 15:26; 16:13). Sua obra é conduzir os seguidores de Cristo “a toda a verdade” (João 16:13), da qual faz parte o quarto mandamento do decálogo, que ordena a observância do sábado (Êxo. 20:8-11; cf. Sal. 119:142).
Ellen G. White afirma que “o sábado foi inserido no decálogo como o selo do Deus vivo, identificando o Legislador, e tornando conhecido o Seu direito de governar. Era o sinal entre Deus e Seu povo, um teste de sua obediência a Ele. Moisés foi ordenado a lhes dizer da parte do Senhor: ‘Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica’ [Êxo. 31:13]. E quando alguns do povo saíram no sábado a recolher o maná, o Senhor indagou: ‘Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?’ [Êxo. 16:28].” – Sings of the Times, 13 de maio de 1886, pág. 273.
“A obra do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. O mundo só será advertido ao ver os que crêem na verdade sendo santificados pela verdade, agindo por princípios altos e santos, demonstrando em sentido alto e elevado a linha divisória entre aqueles que guardam os mandamentos de Deus e aqueles que os pisoteiam a pés. A santificação do Espírito demarca a diferença entre aqueles que têm o selo de Deus e aqueles que guardam um dia de repouso espúrio.” – Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 980.
Portanto, a habitação santificadora do Espírito Santo na vida é o selo da salvação do crente, que permanece nele enquanto este permitir que o Espírito Santo o conduza “a toda a verdade” (João 16:13). No conflito final entre a verdade e o erro, a humanidade acabará se polarizando entre os que observam o sábado bíblico instituído por Deus e os que veneram o domingo de origem pagã. Nesse contexto, o sábado assumirá a função de sinal escatológico de lealdade incondicional a Deus.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm Revista do Ancião (janeiro – março de 2007). Via SetimoDia

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Meu Amigo, O Espírito Santo – Tema 6: A POMBA


Texto Bíblico: “E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.” João 1:32



Citação: “Cristo é nosso exemplo em todas as coisas. Em resposta à Sua oração ao Pai, o Céu se abriu e o Espírito desceu como pomba e pousou sobre Ele. O Santo Espírito de Deus comunica-Se com o homem e habita no coração dos obedientes e fiéis. Luz e força virão aos que sinceramente as buscam a fim de terem sabedoria para resistir a Satanás e para vencer em ocasiões de tentação. Devemos vencer assim como Cristo venceu.” EGW, Signs of Times, 24 jul, 1893.


Ilustração:
Mostrar uma pomba de verdade, ou
Foto ou desenho de pomba


Você já viu uma pomba? A pomba é um pássaro que gosta de ficar nas praças e parques das cidades, pois lá onde encontram alimento. As pombas também ajudam o homem. Você se lembra da história do dilúvio? Quando Noé percebeu que tinha parado de chover, Ele enviou uma pomba para fora da arca para ver se a água do dilúvio já tinha secado. A pomba voou e trouxe uma folhinha para ele. No passado os pombos-correio eram muito usados. Eles levavam mensagens de um lugar a outro. Um dia Deus também usou uma pomba para representar o Espírito Santo em uma missão muito especial


História: (João 1)
Quando Jesus veio à terra Ele nasceu como um bebezinho e cresceu como nós crescemos e quando Ele estava grande e pronto para iniciar Sua missão, ele foi até o rio Jordão encontrar seu primo João Batista e pedir que João o batizasse. Apesar de Jesus não ter cometido nenhum pecado Ele queria ser batizado para que todas as pessoas entendessem que este é um passo importante na vida de quem ama a Deus.


Deus sabia que logo após o batismo Jesus passaria algum tempo no deserto, e Satanás, o inimigo, tentaria Jesus para que Ele desistisse de nos salvar. Deus então enviou o Espírito Santo para ajudar Jesus a vencer as tentações. E sabe como o Espírito Santo veio? Na forma de uma pomba. Quando Jesus acabou de ser batizado, a Bíblia diz que uma luz bem forte brilhou no Céu e uma pomba desceu e pousou sobre Ele? Uma voz então falou do Céu: “Este é o meu filho querido que me dá muita alegria”. Era Deus que estava falando, Ele queria que Jesus soubesse que Ele estaria ao seu lado durante sua missão na terra.


E você sabe o que aconteceu no deserto quando Jesus foi tentado? Ele venceu o inimigo! E durante a Sua vida aqui na terra, todas as vezes que o inimigo Lhe tentava, Jesus buscava força em Deus e vencia, foi só assim que Ele pode morrer na cruz para nos salvar. Mas sabe de uma coisa, Deus prometeu que o Espírito Santo estaria conosco e nos ajudaria a vencer as tentações também. Então vamos orar e pedir que Ele nos ajude a buscar força nEle, como Jesus fazia?


Oração: Querido Deus, pedimos que nos envie o Teu Santo Espírito para que através dEle, possamos vencer as nossas tentações. Muito obrigado por nos ajudar e estar conosco todos os dias. Em nome de Jesus, Amém.


Atividade de Fixação: Tentar encontrar penas de pomba. Desenhar a cena do batismo de Jesus.


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