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segunda-feira, 29 de junho de 2015

A linha de montagem de fabricação do espermatozoide



Linhas de produção surgem do nada?

Os testículos humanos são verdadeiros mestres da produção em massa, cuspindo espermatozoides a uma taxa de 200 milhões por dia. Esse número fica mais impressionante quando se aprende que o processo não é nada rápido – leva 64 dias para fazer um espermatozoide. O órgão mantém a contagem alta com uma linha de montagem muito eficaz, que dimensiona o desenvolvimento de esperma. Cerca de 300 “pacotes” de túbulos seminíferos se escondem debaixo da parede fibrosa de um testículo. Cada pacote contém 1 a 3 túbulos. Os túbulos são ocos, e a maior parte do desenvolvimento do espermatozoide acontece nas suas paredes. A parede do túbulo é constituída por dois tipos de células: as células de Sertoli e as espermatogônias. Espermatogônias são células germinativas: as células-mãe que dão origem a todos os espermatozoides. Elas se amontoam na borda exterior da parede, rodeadas pelas células de Sertoli.

Quando uma espermatogônia começa a se tornar espermatozoide, se divide e divide seus pares de cromossomos, tornando-se primeiro dois espermatócitos e então quatro espermátides. Conforme faz isso, células de Sertoli adjacentes cercam cada conjunto de células filhas movendo-as, como uma correia transportadora biológica, em direção ao centro do túbulo. Durante todo esse tempo, as células de Sertoli secretam proteínas para nutrir o espermatozoide em desenvolvimento e empurrá-lo para a maturação.

À medida que as espermátides amadurecem, condensam seus cromossomos e crescem as caudas que usarão para nadar, também abandonam a maior parte de seu citoplasma e outras organelas celulares a fim de ficarem menores e mais velozes. Por conta disso, as células de Sertoli também atuam como “governantas”, absorvendo toda a gosma que as espermátides jogam fora.

Quando você olha atentamente para o interior de um túbulo seminífero, é possível ver a linha de montagem de espermatozoide em ação. Entre cada par de células de Sertoli, ao longo de cada túbulo, espermatócitos em desenvolvimento são empilhados no início da cavidade, e milhões de espermátides se preparam para se mover por conta própria no final da linha.

(Hypescience)

Nota: Se eu lhe dissesse que surgiu por acaso – por meio de mutações aleatórias selecionadas naturalmente – uma linha de montagem automatizada capaz de produzir 200 milhões de nanomáquinas por dia, com um grau de precisão impressionante, você acreditaria nisso? E mais: se eu lhe dissesse ainda que toda essa maquinaria evoluiu de modo independente em um tipo de organismo, e que outra maquinaria igualmente impressionante, mas totalmente distinta, evoluiu em outro tipo de organismo, e que ambas as maquinarias evoluídas de modo distinto são perfeitamente compatíveis, capazes de gerar outro ser com suas próprias maquinarias... Você acreditaria? Mas sabia que tem gente que acredita? E eu que sou crente... [MB]

Via Criacionismo

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Descobertos tubos magnéticos ao redor da Terra




Usando um instrumento construído para observar galáxias a bilhões de anos-luz de distância, astrônomos australianos detectaram estruturas tubulares a umas poucas centenas de quilômetros acima da superfície da Terra. “Por mais de 60 anos, os cientistas acreditavam que essas estruturas existiam, mas, ao produzir imagens delas pela primeira vez, nós fornecemos evidências visuais que elas estão realmente lá”, disse Cleo Loi, da Universidade de Sydney. As estruturas tubulares são a versão real das linhas tradicionalmente utilizadas para ilustrar o campo magnético terrestre. Na verdade, não são linhas, mas tubos de formatos muito dinâmicos, de várias espessuras, que ficam mudando o tempo todo - de fato, a equipe conseguiu fazer um filme, mostrando todo esse dinamismo ao longo de uma noite.

Os astrônomos fizeram as observações com o radiotelescópio MWA (Murchison Widefield Array), que foi projetado para observar as galáxias do Universo primordial, assim como estrelas e nebulosas dentro de nossa própria galáxia. Mas usaram essa radiação distante para detectar alterações em nossa própria atmosfera. Conforme a luz de uma galáxia passa através das camadas na magnetosfera da Terra, o caminho da luz - e, portanto, a posição aparente da galáxia - é alterado por variações na densidade dessas camadas. O efeito é similar a olhar para cima do fundo de uma piscina, vendo as distorções causadas pelas ondas na superfície. Mapeando as variações nas posições de múltiplas fontes de rádio ao longo de uma noite, foi possível mapear as distorções e decifrar a forma e as dimensões das estruturas tubulares.

Os dutos observados, imediatamente acima do radiotelescópio MWA, estão entre 500 e 700 km acima da superfície, alinhados com o campo magnético da Terra e seguindo a curvatura esperada conforme ascendem ou mergulham a partir do planeta.

As estruturas tubulares estão na plasmasfera, uma camada logo abaixo da ionosfera. Agora que a técnica de observação foi desenvolvida, outros radiotelescópios poderão mapear os tubos magnéticos em outros pontos da Terra, eventualmente chegando a um mapa planetário completo das estruturas.

“As estruturas são extraordinariamente organizadas, aparecendo como tubos regularmente espaçados alternando subdensidades e sobredensidades, fortemente alinhados com o campo magnético da Terra. Estes resultados representam a primeira evidência visual direta da existência de tais estruturas”, escreveram os pesquisadores.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Puro acaso ou design inteligente? Só para lembrar: o campo magnético protege a Terra da radiação letal do Sol. Agradeça a Deus por ele. [MB]

Via Criacionismo

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Selo do fabricante


Algumas evidências de que fomos projetados podem estar em nossas células

DNA-Helix

A resposta para saber se estamos ou não sozinhos no Universo pode estar bem debaixo do nosso nariz, ou, mais literalmente, dentro de cada célula do nosso corpo. Pelo menos é o que dizem os pesquisadores Vladimir I. Sherbak e Maxim A. Makukov, respectivamente da al-Farabi Kazakh National University, do Cazaquistão, e do Fesenkov Astrophysical Institute. Segundo eles, nossos genes podem conter um “selo do fabricante” escrito há bilhões de anos, segundo a cronologia evolucionista. E o fabricante, na hipótese desses cientistas, poderia ser uma civilização alienígena que teria nos precedido há muitos milhões ou bilhões de anos.

Scherbak e Makukov sugerem que o sinal inteligente embutido no nosso código genético seja uma mensagem matemática e semântica que não pode ser explicada pela evolução darwiniana. Eles dizem que, uma vez fixado, o código pode permanecer inalterado por muitos milênios, representando uma excelente assinatura inteligente.

Para testar a hipótese, os pesquisadores disseram que quaisquer padrões no código genético devem ser altamente significantes e ter características inteligentes e inconsistentes com qualquer processo natural. Eles argumentam que a análise detalhada do genoma humano revela uma ordem minuciosa de precisão entre os nucleotídeos do DNA e os aminoácidos. Há ali padrões aritméticos e ideográficos de uma linguagem simbólica, incluindo o uso da notação decimal, transformações lógicas e o uso do abstrato símbolo do zero.
É interessante notar que, quando pesquisadores sugerem que o design inteligente da vida seria produto de mentes alienígenas, há os que até os levam a sério. Mas afirmar que a assinatura matemática provém do Deus da Bíblia é demais para os naturalistas, com seu preconceito localizado.

MICHELSON BORGES é jornalista, editor na Casa Publicadora Brasileira e mantenedor do blog www.criacionismo.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cientistas enfim descobrem como camaleões mudam de cor



Nanotecnologia de ponta

A mudança de cor no corpo dos camaleões é impressionante. Como ela acontece? Isso passou muito tempo sem uma resposta convincente dos cientistas. Agora, pesquisadores finalmente identificaram uma fina camada de nanocristais deformáveis ​​na pele do animal, que lhe permite mudar de cor. Por muito tempo, acreditava-se que os camaleões mudavam de cor porque tinham células especiais, que dispersavam pigmentos abaixo da sua pele externa transparente – algo semelhante aos polvos. No entanto, uma equipe de cientistas na Universidade de Genebra (Suíça) observou que os camaleões possuem uma camada de células epiteliais que contêm nanocristais flutuantes. Esses cristais ficam relativamente bem distribuídos dentro da matriz celular, e à medida que se aproximam ou se afastam, eles refletem a luz em comprimentos de onda diferentes. Os pesquisadores também descobriram que os camaleões podem alterar o espaçamento entre os cristais, e por isso mudam de cor diante de nossos olhos.

A equipe liderada pelo professor Michel Milinkovitch analisou o camaleão-pantera e descobriu que há uma camada sob a pele composta por células chamadas iridóforos. Elas contêm os nanocristais, que são feitos de guanina – um dos componentes do DNA.

A pesquisa revela que, quando os cristais repousam em uma forma de malha, eles refletem principalmente a luz azul e verde. Mas, quando agitadas, as células permitem que a malha se expanda, aumentando a reflexão da luz amarela e vermelha.

É exatamente isto que acontece quando um camaleão macho encontra uma fêmea para acasalar: sua pele normalmente verde muda para um amarelo mais vívido. Confira no vídeo abaixo:





Os camaleões não mudam de cor apenas para acasalamento ou camuflagem: isso também depende da temperatura, e do que eles querem sinalizar para os outros. Por exemplo, camaleões tendem a apresentar cores mais escuras quando estão irritados, ou quando querem assustar ou intimidar outros animais.

O efeito ainda depende das camadas superiores da pele, que filtram a luz refletida pelas células, mas são os cristais que causam a mudança de cor relativamente rápida. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

Por que levou tanto tempo para os cientistas descobrirem tudo isso? É que a mudança de cor acontece com moléculas muito pequenas. Um microscópio comum não consegue visualizá-las, e microscópios eletrônicos funcionam apenas com amostras de tecido morto.

Neste estudo, os cientistas tiveram que combinar o vídeo de um animal vivo a imagens de microscopia eletrônica de uma biópsia recente do animal. Tudo isso só foi possível graças a avanços na tecnologia.

Uma questão se mantém, no entanto: ainda não está claro exatamente como os camaleões causam essa mudança na estrutura de nanocristais dentro da pele. Esse é o próximo passo para a equipe; mas, por enquanto, já sabemos como as cores de um camaleão vão e vêm.

(Gizmodo)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Abelhas, vespas e formigas têm “RG químico”




Assim como os vinhos, as flores e os perfumes, os insetos sociais – abelhas, vespas e formigas – possuem um buquê aromático específico, que varia de acordo com a espécie, o sexo, a idade e a função desempenhada na colônia. Esse odor particular funciona como um “RG químico” desses animais, facilitando a identificação por seus companheiros. Com ele, é possível saber se pertencem ou não à colônia, se são macho ou fêmea, novos ou velhos, rainhas ou operárias. As descobertas foram feitas por pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), durante uma série de estudos realizados no âmbito do projeto “Mediação comportamental, sinalização química e aspectos fisiológicos reguladores da organização social em himenópteros”, apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.

“Constatamos que cada inseto tem um odor específico e isso funciona como uma espécie de código de barras químico”, disse Fábio Santos do Nascimento, professor da FFCLRP-USP, à Agência FAPESP. “Ao ler esse código de barras químico, é possível identificar a espécie, o gênero, a idade e a função desempenhada pelo inseto na colônia”, afirmou o pesquisador, que é coordenador do projeto.

De acordo com Nascimento, o que confere essa identidade química para os insetos sociais é uma classe de compostos químicos, chamados hidrocarbonetos cuticulares, formados por cadeias de carbonos lineares e moléculas de hidrogênio (alcanos, alcenos e alcanos metilados).

Encontrados sobre a última camada do revestimento externo (cutícula) que recobre o corpo de insetos sociais, esses compostos químicos, na forma de cera, têm a função primária de evitar a perda de água e, consequentemente, a desidratação desses animais, além de servir de barreira protetora contra microrganismos.

Ao analisar a composição química dos hidrocarbonetos cuticulares de diferentes espécies de formigas, vespas e abelhas, os pesquisadores constataram, contudo, que a composição química dos hidrocarbonetos cuticulares varia de acordo com a espécie, o sexo e a função do inseto na colônia, e que essa variabilidade química auxilia na comunicação entre esses animais.

Em um estudo publicado na revista Apidologie com abelhas Melipona marginata – conhecidas popularmente como manduri –, os pesquisadores observaram que os machos mais velhos, as rainhas e as operárias dessa espécie brasileira de abelha sem ferrão, encontrada nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Bahia, têm diferentes perfis de hidrocarbonetos cutilares que podem ser percebidos pelos membros.

As operárias – normalmente estéreis e incapazes de se tornar rainhas – apresentaram menor porcentagem de alcanos (ceras saturadas), como hentriacontanes e tetratriacontanes, em comparação com machos, rainhas e as abelhas da casta destinada à realeza.

“Apesar de a estrutura química dos hidrocarbonetos cuticulares ser bastante estável, a sua composição nos insetos sociais varia também de acordo com a função que eles ocupam na colônia”, disse Nascimento. “Cada colônia também apresenta um perfil químico diferente”, afirmou.

A fim de avaliar a capacidade de insetos sociais reconhecerem os membros de suas colônias pelo odor, os pesquisadores fizeram um experimento com abelhas sem ferrão Melipona asilvai. Foram colocadas operárias e forrageiras dessa espécie – conhecida popularmente como uruçu-mirim ou rajada – na entrada de uma colônia à qual não pertenciam para verificar a reação das abelhas guardiãs do ninho.

Os resultados do experimento, descrito em um artigo publicado no Journal of Chemical Ecology, indicaram que as abelhas guardiãs exibiram um comportamento flexível de acordo com o grau de semelhança da identidade química com as abelhas “intrusas”. Elas foram mais permissivas e barraram muito menos a entrada na colônia de abelhas intrusas com perfis químicos altamente semelhantes aos delas – o que, de acordo com os pesquisadores, deve-se ao fato de, provavelmente, as terem confundido com suas “companheiras”. Em contrapartida, foram seletivas e restringiram muito mais a passagem de abelhas com perfis químicos diferentes dos seus.

“Uma colmeia possui muitos recursos, como néctar na forma de mel, o pólen e as crias. Se o sistema de reconhecimento das abelhas guardiãs for falho, isso pode possibilitar a pilhagem desses recursos por abelhas de colônias vizinhas”, disse Nascimento.

Os pesquisadores fizeram um experimento semelhante com formigas da espécie Dinoponera quadriceps: colocaram operárias forrageiras e enfermeiras (que cuidam de ovos) dessa espécie de formiga – conhecida popularmente no Brasil como falsa-tocandira – na entrada de uma colônia diferente das suas para avaliar quanto tempo demoravam para ser reconhecidas como intrusas por formigas guardiãs.

Os resultados do estudo, publicados no Journal of Insect Behavior, demonstraram que as formigas guardiãs demoraram mais tempo para reconhecer as formigas enfermeiras como “usurpadoras” do que as operárias. As operárias receberam significativamente mais mordidas e outros golpes violentos das formigas guardiãs do que as enfermeiras. Além disso, as formigas guardiãs levaram mais tempo para reagir contra as enfermeiras do que contra as operárias forrageiras.

Uma das hipóteses para explicar essas diferenças de comportamento, corroborada com análises da composição de hidrocarbonetos dos insetos utilizados no estudo, é que as formigas enfermeiras da mesma espécie e de colônias distintas podem compartilhar uma maior quantidade de compostos químicos.

“As antenas dos insetos possuem receptores específicos, na forma de pequenos pelos, por meio dos quais captam os sinais químicos desses hidrocarbonetos cuticulares – que nós chamamos de feromônios de contato – de outros insetos”, disse Nascimento. “No contato com outro inseto da mesma espécie, eles conseguem identificar a composição cuticular dos hidrocarbonetos e de outros compostos químicos e reconhecer se ele faz ou não parte da colônia”, explicou.

Os pesquisadores também descobriram que os insetos sociais podem mudar o perfil de seus buquês aromáticos de acordo com a alimentação, o que pode dificultar o reconhecimento pelos outros membros de sua colônia.

Em um estudo publicado na revista Insects, eles realizam um experimento em laboratório em que alimentaram um grupo de formigas saúva (Atta sexdens) operárias com folhas e pétalas de rosa e outro grupo de formigas da mesma colônia com folhas de extremosa ou resedá (Lagerstroemia sp.). Ao juntar as formigas, as que foram alimentadas com extremosa ou resedá passaram a rejeitar e agredir as companheiras alimentadas com folhas e pétalas de rosa por causa da mudança do odor. “O ditado que diz que somos o que comemos também parece ser válido para os insetos sociais”, avaliou Nascimento. 

(Agência Fapesp)

Nota: São pesquisas muito interessantes e que reforçam o que já se sabe sobre a complexa vida dos insetos sociais. Esse tipo de ser vivo depende de interações químicas e comportamentos inatos e aprendidos, instintos, etc., a fim de poder viver em colônias. A pergunta é: Como tudo isso pôde “evoluir” aos poucos se são elementos necessários à sobrevivência desses insetos e deveriam funcionar bem desde o começo? É bom lembrar, também, que insetos como as formigas dependem de GPS magnéticos presentes em suas antenas. Esses “aparelhos” enviam sinais que são decodificados no cérebro da formiga. Ela depende disso, também, para sobreviver. O sistema de GPS humano levou vários anos para ser colocado em operação ao custo de dez bilhões de dólares. O sistema de GPS das formigas não gasta energia, não polui o meio ambiente e funciona bem há milhares de anos. [MB]

Via Criacionismo

sábado, 4 de abril de 2015

Abelhas usam “piloto automático biológico”




As abelhas possuem uma espécie de piloto automático biológico que permite à espécie aterrissar sem problemas, concluiu um estudo divulgado nesta terça-feira na Austrália, que analisou essa habilidade nos insetos com o objetivo desenvolver novos sistemas de aterrissagem em robôs aéreos. O neurocientista australiano Mandyam Srinivasan, da Universidade de Queensland, e sua equipe analisaram a habilidade de aterrissar com precisão das abelhas, que têm um cérebro do tamanho de uma semente de gergelim e não possuem visão binocular. De acordo com a emissora local ABC, os cientistas utilizaram câmeras de alta velocidade para gravar as aterrissagens das abelhas em suas colmeias e posteriormente calcular as diferentes velocidades utilizadas em pontos distintos da trajetória aérea.

Srinivasan explicou que quando uma pessoa vai em direção a um objeto, ele vai se parecendo maior. E quando o movimento de aproximação é feito a um ritmo constante, o objeto vai aumentando a uma velocidade cada vez maior e em um ritmo exponencial conforme se aproxima do objeto. Porém, as abelhas não permitem que isso aconteça porque ajustam a velocidade reduzindo-a à medida que se aproximam do objeto e fazem com que a velocidade seja proporcional à distância do ponto de aterrissagem, explicou a ABC.

“E se a distância é duplicada, as abelhas aumentam na mesma proporção sua velocidade de aproximação”, acrescentou o cientista ao enfatizar que esse mecanismo de regulação é como um “belo piloto automático”.

Além disso, os cientistas utilizaram também uma pista de aterrissagem com o design de uma espiral giratória para alterar a impressão do tamanho do objeto de acordo com o ângulo de aterrissagem, o que em alguns casos fez com que as abelhas freassem ou acelerassem até cair na superfície.

Atualmente, Srinivasan e seus colegas tentam aplicar esses conhecimentos para desenvolver sistemas de aterrissagens para aparelhos voadores autônomos que não dependam de radares ou sonares.

(Terra)

Nota do blog Criacionista Consciente: “Imagine se uma pessoa, ao visitar a Embraer e ver os testes de pousos e decolagens de uma aeronave, chegasse até um engenheiro e exclamasse: ‘Incrível como essa aeronave e todo o seu aparato sofisticado, como o piloto automático, evoluíram ao longo de milhões de anos pelo acaso e pela seleção natural!’ Certamente o engenheiro pensaria que a pessoa estivesse com problemas mentais. O que dizer, então, da origem das abelhas com seus sistemas muito mais sofisticados e eficazes que uma máquina feita pelo homem, como no caso do referido ‘piloto automático biológico’? Será mesmo que o suposto empilhamento de novas informações genéticas feitas por mecanismos da seleção natural teria dado às abelhas essa ‘mãozinha’ nos pousos? Se é difícil explicar até mesmo como teriam surgido novas informações genéticas boas e os mecanismos de aprimoramento, o que diremos, pois, quanto aos supostos ancestrais das abelhas modernas terem vivido sem recursos tão importantes ao voo como esse ‘AP’ a bordo? Do contrário, as abelhas se chocariam constantemente com as superfícies de pouso, em lugar de realizar um pouso suave, podendo danificar suas asas. É mais racional entender que as abelhas foram criadas com todos os sistemas que possuem e que são essenciais a um voo seguro. Deus é fantástico em Suas criações, não acha?”

quinta-feira, 26 de março de 2015

40 fatos surpreendentes sobre o corpo humano




1. Um glóbulo vermelho comum vive por 120 dias.

2. Há 2,5 trilhões (mais ou menos) de glóbulos vermelhos em seu corpo a qualquer momento. Para manter esse número, cerca de dois milhões e meio de novos precisam ser produzidos a cada segundo por sua medula óssea. Isso é como uma nova população da cidade de Toronto a cada segundo.

3. Considerando todos os tecidos e células no seu corpo, 25 milhões de novas células estão sendo produzidas a cada segundo. Isso é um pouco menos do que a população do Canadá – a cada segundo!

4. Um glóbulo vermelho pode circunavegar o seu corpo em menos de 20 segundos.

5. Impulsos nervosos viajam a mais de 400 km/h.

6. Um espirro gera um vento de 166 km/h, e uma tosse sai a 100 km/h.

7. Nosso coração bate em torno de 100.000 vezes por dia ou cerca de 30 milhões de vezes em um ano.

8. Nosso sangue viaja 96.000 quilômetros por dia.

9. Nossos olhos podem distinguir cerca de 10 milhões de cores e absorverá mais informações do que o maior telescópio conhecido pelo homem.

10. Nossos pulmões inalam mais de dois milhões de litros de ar por dia. Sua área de superfície é grande o suficiente para cobrir um lado de um campo de tênis.

11. Nós “damos à luz” mais de 200 bilhões de glóbulos vermelhos a cada dia.

12. Quando tocamos algo, nós enviamos uma mensagem para o nosso cérebro a 200 km/h.

13. Nós exercitamos pelo menos 36 músculos quando sorrimos.

14. Somos cerca de 70% água.

15. Nós produzimos cerca de 1 a 1,6 litros de saliva por dia.

16. Nosso nariz é o nosso sistema de ar condicionado pessoal: ele aquece o ar frio, esfria o ar quente e retira impurezas.

17. Em um polegada quadrada de nossa mão, temos 2,74 metros de vasos sanguíneos, 600 sensores de dor, 9.000 terminações nervosas, 36 sensores de calor e 75 sensores de pressão.

18. Temos cobre, zinco, cobalto, cálcio, manganês, fosfato, níquel e silício no nosso organismo.

19. Acredita-se que o objetivo principal das sobrancelhas é manter o suor longe dos olhos.

20. Uma pessoa pode respirar cerca de 20 quilos de pó em sua vida.

21. Há mais organismos vivos na pele de um ser humano do que há seres humanos sobre a superfície da Terra.

22. A partir dos 30 anos, os seres humanos começam gradualmente a diminuir de tamanho.

23. Seu corpo contém ferro suficiente para fazer um ponto forte o suficiente para manter o seu peso.

24. A área de superfície de um pulmão humano é igual à de um campo de tênis.

25. A maioria das pessoas perde 50% de suas papilas gustativas quando atinge os 60 anos.

26. A quantidade de carbono no corpo humano é o suficiente para fabricar cerca de 9.000 lápis.

27. Um centímetro quadrado de pele humana contém 625 glândulas sudoríparas.

28. Quando você se envergonha, seu estômago também se avermelha.

29. O corpo humano tem menos músculos do que uma lagarta.

30. Se você pudesse salvar todas as vezes que seus olhos piscam em um tempo de vida e usar todas as piscadas de uma vez, você veria a escuridão por 1,2 ano.

31. A vida útil de uma papila gustativa é de 10 dias.

32. É impossível espirrar com os olhos abertos (não tente fazer isso).

33. Aperte o máximo que conseguir uma bola de tênis. Você está usando mais ou menos a mesma quantidade de força que seu coração usa para bombear o sangue para todo o corpo.

34. A aorta, a maior artéria do corpo, tem quase o diâmetro de uma mangueira de jardim.

35. Os vasos capilares, por outro lado, são tão pequenos que é preciso 10 deles para igualar a espessura de um cabelo humano.

36. Seu corpo tem cerca de 5,6 litros de sangue, que circulam pelo organismo 3 vezes a cada minuto.

37. O coração bombeia cerca de 1 milhão de barris de sangue durante uma vida média – que é o suficiente para encher 2 superpetroleiros!

38. Os bebês começam a sonhar mesmo antes de nascer.

39. Os seres humanos são os únicos primatas [sic] que não têm pigmentação nas palmas das mãos.

40. 10% do peso seco humano vem de bactérias.

(Mistérios do Mundo)

Computador leva 40 minutos para “pensar” um segundo




Um supercomputador japonês fez a simulação mais precisa da atividade cerebral humana já realizada. A máquina precisou de 40 minutos para calcular o equivalente a 1 minuto do que acontece no cérebro humano. Os pesquisadores utilizaram o K, considerado o quarto computador mais potente do planeta, para simular a atividade do cérebro humano. O computador tem 705.024 processadores e 1,4 milhão de GB de memória RAM, mas ainda precisou de 40 minutos para processar as informações de um segundo da atividade cerebral. O projeto, realizado pelo grupo de pesquisa japonês RIKEN, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Okinawa e o Forschungszentrum Jülich, um centro de pesquisa interdisciplinar alemão, foi a maior simulação da rede neural já realizada. Ele usou a ferramenta de código aberto Neural Simulation Technology (NEST) para reproduzir uma rede equivalente a 1,73 bilhão de neurônios unidos por 10,4 trilhões de sinapses.

Apesar de gigantesca no tamanho, a reprodução representa apenas 1% da rede neural no cérebro humano. O objetivo do projeto, mais do que realizar novas descobertas sobre o órgão, era testar os limites da tecnologia de simulação e as capacidades do computador K.

Os pesquisadores foram capazes de obter informações que irão ajudar na construção de um novo software de simulação. A pesquisa também irá oferecer a neurocientistas uma prévia do que poderá ser conseguido no futuro com a próxima geração de computadores, que irá usar os chamados processos de exoescala.

Os computadores de exoescala conseguem realizar um quintilhão de operações de pontos flutuantes por segundo, capacidade considerada equivalente à do cérebro humano. Espera-se que, com essas máquinas, a ciência consiga realizar uma simulação em tempo real da atividade cerebral.

A Intel afirma que planeja lançar até 2018 um computador que consiga realizar processos de exoescala. “Se computadores de petoescala como o K são capazes de reproduzir 1% da rede de um cérebro humano, acreditamos que será possível reproduzir todo o cérebro, com todos os seus neurônios e sinapses, com computadores de exoescala”, afirmou Markus Diesmann, um dos cientistas do projeto.

(Exame)

Nota: Três centros de pesquisas com tecnologia de ponta, muitos pesquisadores bem inteligentes e grande soma de dinheiro foram necessários para tentar imitar (muuuuuito de longe) a capacidade de processamento de um órgão ultracomplexo que surgiu por acaso... [MB] 
Via Criacionismo

segunda-feira, 2 de março de 2015

Vida artificial ou comprovação de design?


Os milagres registrados nos evangelhos combinam curas orgânicas e existenciais. Foto: Fotolia
O que os cientistas têm conseguido é provar que mesmo a cópia da vida necessita ser projetada

Poucos anos atrás, os principais jornais brasileiros anunciaram que o ser humano havia “criado” vida em laboratório. O Globo foi o mais enfático: “Criada vida artificial.” A Folha de S. Paulo também deu a manchete: “Ciência cria primeira célula sintética.” O artigo original foi publicado na revista Science, e a história não é bem assim.

O que os cientistas financiados pela empresa americana Synthetic Genomics fizeram foi copiar o DNA de uma bactéria e depois introduzi-lo em uma bactéria de outra espécie. Esta passou a se reproduzir, replicando as características impressas pelos pesquisadores. Foi, sem dúvida, uma grande façanha científica, mas não uma “revolução”, como alguns jornais apontaram.
Conforme ironizou Luciano Martins Costa, em artigo publicado no site Observatório da Imprensa, “talvez seja mesmo mais fácil criar vida sintética nas páginas do jornal do que encontrar vida inteligente no mundo real”.

William Dembski, no site Uncommon Descent, também comentou: “A retórica é interessante. O que eles fizeram foi enfiar um genoma sintético dentro de uma célula não sintética. No entanto, eles falharam ao falar de ‘síntese de célula bacteriana’. De fato, uma manchete diz: ‘A primeira célula sintética autorreplicante’. Isso é enganador. Se alguma coisa vai ser chamada de ‘sintética’, não devia a totalidade dessa coisa ser sintetizada, e não apenas uma parcela minúscula da mesma? E não sabemos que essa célula evidencia design e, em caso afirmativo, por que não haveriam as células que não foram tocadas pela Synthetic Genomics fazer o mesmo, ou seja, implicar design?”

Menos entusiasmo

A revista Veja da semana seguinte ajudou a diminuir o entusiasmo dos jornalistas sensacionalistas que anunciaram a criação de “vida sintética” em laboratório. Na matéria “Eles ainda não são deuses”, a semanal explicou: “O extraordinário anúncio de Craig Venter exige uma explicação que, para ser bem clara, deve começar pelo que a pesquisa com o genoma do Mycoplasma mycoides não é:

“Ela não é a criação artificial da vida, nem a criação de vida artificial. Isso significa que Venter não partiu de matéria inanimada e com ela produziu um ser vivo. Tampouco produziu um ser com base em alguma química vital misteriosa desconhecida da ciência.

“Não é a criação de célula ou bactéria sintéticas. A equipe americana conseguiu, sim, desenhar, sintetizar e montar o genoma de uma bactéria e inserir esse material em uma bactéria diferente. O genoma é o conjunto completo do material hereditário que a maioria dos seres vivos carrega e utiliza para produzir descendentes da mesma espécie. Portanto, não houve a criação sintética de um organismo vivo completo, mas apenas de seu núcleo genético.

“Não é a invenção de um novo genoma. Venter e equipe recriaram um genoma que já existe na natureza. A metáfora mais clara e obrigatória é com alguém que desmonta um relógio, depois remonta as peças, instala o conjunto em um estojo diferente e o mecanismo volta a funcionar normalmente. Ainda assim, para fazer o mecanismo genético sintético funcionar na nova célula a equipe americana precisou enxertar sua criação com DNA natural da célula receptora.

“Não é o maior avanço genético de todos os tempos. O título fica ainda com Crick e Watson, pais da biologia molecular. Craig Venter levaria o título se tivesse criado o primeiro ser vivo artificial, sem um antepassado, portanto, a partir de matéria inanimada. Isso ainda é privilégio da natureza. Continua de pé o repto lançado por Charles Darwin, pai da teoria da evolução, morto em 1882, segundo o qual todo o seu trabalho poderia ser jogado na lata de lixo se lhe apontassem um ‘único ser vivo que não tivesse um antepassado’.”

O fato é que os cientistas não criaram nada, mas provaram que mesmo a cópia da vida tem que ser projetada. [Créditos da imagem: Fotolia]

Michelson Borges é jornalista, editor na Casa Publicadora Brasileira e mantenedor do blog www.criacionismo.com.br

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Evidência de Planejamento de Deus: Saara despeja areia na Amazônia!

Veja a viagem que a poeira do Saara faz em direção ao continente americano, até depositar seus nutrientes na floresta amazônica, recriada pela NASA em 3D:



Um vídeo criado pela NASA mostra que, apesar dos mais de 2.500 quilômetros de distância, o deserto do Saara e a floresta amazônica estão mais ligados do que parece.

A agência espacial americana coletou dados entre 2007 e 2013 que mostram a relação entre o deserto, que ocupa um terço do território africano, e a maior floresta tropical do mundo.

O estudo mostra que cerca de 182 milhões de toneladas de poeira atravessam o oceano Atlântico todos os anos, saindo do Saara para o continente americano. É a primeira vez que a NASA consegue quantificar quanta poeira faz essa viagem.

Do total, 27,7 milhões de toneladas caem na floresta, trazendo diversos nutrientes, como o fósforo.

A região amazônica recebe em média 22 mil toneladas de fósforo, que funciona como um fertilizante e é fundamental para o crescimento das plantas, compensando as perdas desse nutriente durante as chuvas e inundações.

O estudo também mostra que a quantidade de poeira transportada depende das chuvas que ocorrem no Sahel, região ao sul do Saara. Quando as chuvas aumentam, a quantidade de poeira transportada no ano seguinte para a floresta é menor.

A descoberta faz parte de uma pesquisa que visa compreender o papel da poeira e outros agentes no meio ambiente e no clima local e global.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Descoberta proteína que pode corrigir outras proteínas


O processo mais importante realizado dentro das células é a fabricação das proteínas. Todas elas feitas utilizando as instruções que estão no DNA. Esse processo para a fabricação de proteínas era tido como único e definitivo no campo da biologia molecular. Mas uma pesquisa da Universidade de Utah, publicada em 2/1/2015 pela revista Science, mostra que existem exceções para ele: algumas proteínas conseguem fazer outras proteínas. Normalmente, as proteínas são feitas a partir de aminoácidos que ficam dentro das estruturas celulares chamadas de ribossomos. O design de cada proteína, que fabricam de anticorpos até músculos, é codificado no DNA e entregue aos ribossomos por moléculas chamadas de RNA mensageiro (RNAm). Nelas, essas informações genéticas são usadas por outra molécula parecida, o RNA transportador (RNAt), para construir a proteína.

A pesquisa publicada nesta sexta-feira encontrou uma nova forma pela qual uma proteína é construída dentro das células. Uma proteína chamada Rqc2 faz o trabalho que normalmente seria feito pelo RNAm. Ela se conecta ao RNAt, pedindo que os ribossomos insiram uma sequência aleatória de aminoácidos na cadeia de proteínas. Esse processo parece ser parte de uma “reciclagem” que ocorre quando existe uma falha no processo de construção de uma proteína.

Quando um erro é introduzido na cadeia de aminoácidos, os ribossomos param de trabalhar e chamam um grupo de proteínas que fazem um controle de qualidade, incluíndo o Rcq2.

Ao observar esse processo, os pesquisadores perceberam que o Rqc2 se liga ao RNAt e pede que ele insira uma sequência aleatória de dois aminoácidos dentro da cadeia de 20 aminoácidos. Os pesquisadores acreditam que o comportamento do Rqc2 possa ser um fator essencial para manter o organismo livre de proteínas defeituosas.

É possível que ele seja o responsável pela marcação das proteínas que devem ser destruídas pelo organismo, e que a inserção da cadeia de aminoácidos com erro possa ser apenas um teste para definir se o ribossomo está trabalhando corretamente.

A ciência já sabe que pessoas com doenças como Mal de Alzheimer, por exemplo, possuem defeitos nesse “controle de qualidade de proteínas”.

Entender as condições exatas nas quais o Rqc2 é ativado, e porque ele não é acionado em alguns momentos, é o próximo passo nessa pesquisa, que poderá ser importante no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças degenerativas.

Via (Info e Science, via Raciocínio Cristão)

Nota do blog Raciocínio Cristão: “Será que esse 'controle de qualidade molecular e automático' presente no ser humano é resultado de um processo acidental do acaso e do tempo? Ou seria um projeto de criação elaborado pelo Arquiteto da vida?”

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O ajuste preciso do universo - William Lane Craig

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Design Inteligente Rio - Conferência 4: O Big-Bang demostra a existência de Deus? Evandro Mello


Design Inteligente Rio - Conferência 3: O Terceiro Elemento da Vida: Prova... Marcos Eberlin

Design Inteligente Rio - Conferência 2: Ciência e Religião: como (re)conciliá-las! Enezio de Almeida


Design Inteligente Rio - Conferência 1: Existe conflito entre Fé e Ciência? Wellington Silva


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Terra tem um “muro invisível” contra a radiação

Acaso ou design inteligente

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânicaNature. Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.

A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.

Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.

Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.

Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveramsoftware para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.

A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.

Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.

(Mensageiro Sideral, Folha.com)Nota: O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora, descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais, reveladoras de um projeto intencional? [MB]

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Coração: uma obra de engenharia fantástica - acaso, mera necessidade ou design inteligente?


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vídeo: A aranha que usa sua teia para se catapultar e capturar presas

A acrobacia bizarra da aranha foi notada primeiramente pelo estudante do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) Troy Alexander, no Centro de Pesquisa Tambopata, na selva amazônica do Peru.
O aracnídeo minúsculo mede não mais do que 3 milímetros de largura e pertence à família Theridiosomatidae. Embora essa família tenha sido identificada cerca de 80 anos atrás, muito pouco se sabe sobre estas pequenas criaturas.
A equipe de pesquisa acredita que essa aranha em particular possa ser da espécie Naatlo splendida, mas ainda precisa coletar amostras para ter certeza, de acordo com Phil Torres da Universidade Rice (EUA), que documentou o comportamento do animal.
O minúsculo artrópode constrói uma teia bastante incomum, do tamanho da palma de uma mão humana. No meio, cria um cordão de seda que afixa a uma superfície próxima sólida, e puxa as pontas, de maneira que a teia adquire uma forma de cone.
Uma vez preparada a teia, a aranha espera até que uma presa se aproxime (os pesquisadores creem que ela sente as vibrações das batidas de asas dos insetos), e, em seguida, libera o cordão. “A teia voa, bem como aranha”, conta Jeff Cremer, o fotógrafo que capturou o movimento do animal.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Design Inteligente nas Pequenas Criaturas

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