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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Dízimo é Santo

sábado, 8 de dezembro de 2012

Entendendo melhor o Sistema de Dízimo apresentado na Bíblia.


Foto: Entendendo melhor o Sistema de Dízimo apresentado na Bíblia. (Hudson)

O sistema de dízimos aprovado pela Bíblia tem como objetivo a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação do evangelho (I Coríntios 9:14). O dízimo deve ser entregue à igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial única e remunera seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. É assim que opera a Igreja Adventista do 7º Dia e por isso, tem sido elogiada por outras denominações.
Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Somos somente seus mordomos! Quando entregamos o dízimo não estamos dando nada a Deus, estamos apenas devolvendo aquilo que pertence a Ele. Deus nos entrega 100% (valor bruto) e pede que devolvamos apenas 10%. O objetivo principal do dízimo é tirar o egoísmo do nosso coração, e nos ajudar a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado deste relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar nosso dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo assim diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.
Finalizamos com o conselho do apóstolo Paulo: "Ora, os que querem ficar ricos, caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (I Timóteo 6:9 e 10, 17-20).
O dízimo é um dinheiro sagrado e não compete a nós estabelecermos um critério de entrega diferente daquele proposto pela igreja, mesmo que seja com motivos nobres.
O sistema de dízimos aprovado pela Bíblia tem como objetivo a manutenção dos pastores de tempo integral e dedicação exclusiva à pregação do evangelho (I Coríntios 9:14). O dízimo deve ser entregue à igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial única e remunera seus pastores de modo equitativo, de maneira que o pastor de uma igreja pequena ganhe igual ao de uma grande. É assim que opera a Igreja Adventista do 7º Dia e por isso, tem sido elogiada por outras denominações.
Não podemos esquecer que tudo o que possuímos pertence a Deus. Somos somente seus mordomos! Quando entregamos o dízimo não estamos dando nada a Deus, estamos apenas devolvendo aquilo que pertence a Ele. Deus nos entrega 100% (valor bruto) e pede que devolvamos apenas 10%. O objetivo principal do dízimo é tirar o egoísmo do nosso coração, e nos ajudar a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus. Como resultado deste relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar nosso dinheiro, pois adquirimos uma perspectiva correta da nossa escala de valores, sabendo assim diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, jamais o contrário.
Finalizamos com o conselho do apóstolo Paulo: "Ora, os que querem ficar ricos, caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (I Timóteo 6:9 e 10, 17-20).
O dízimo é um dinheiro sagrado e não compete a nós estabelecermos um critério de entrega diferente daquele proposto pela igreja, mesmo que seja com motivos nobres.

por Hudson Cavalcanti, colunista do Site Bíblia e a Ciência

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Devemos devolver o dízimo hoje em dia?


“Devemos devolver o dízimo hoje em dia? Como o dízimo deve ser utilizado?”
“Se a lei cerimonial foi abolida da cruz, o dízimo é válido hoje?”
“Gálatas 3: 10-14 afirma que não estamos mais debaixo da lei?”
“O que o Bíblia diz sobre as artes marciais?”
“O evolucionismo de Darwin e o espiritualismo tem alguma ligação com Lúcifer?”
“Se eu devolvo o dízimo, posso saber como ele é utilizado?”
“As profecias de Joel e Atos podem ser aplicadas aos fundadores da Igreja Adventista?”
“Se Deus criou todos os animais, por que a Bíblia afirma que alguns são imundos?”
“Se o mal continua existindo, por que Deus destruiu o mundo com o dilúvio?”
“Davi teve a autorização de Deus para adulterar?”

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Dízimo e o Sábado

Estes dois assuntos, aparentemente diferentes e desconexos, são na realidade frutos da mesma razão e lógica. O princípio básico, logo que compreendido, não deixa dúvidas sobre a importância da devolução da décima parte do que recebemos, e sobre a observância do sétimo dia como especial e santo. Para podermos entender melhor cada um desses princípios, vamos começar falando sobre o dízimo, pois este tem gerado menos controvérsias e é geralmente aceito por todos os cristão, embora, muitas vezes, de maneira automática.
O dízimo, às vezes, é encarado como uma obrigação, o que nos faz lembrar antigos rituais pagãos, onde se ofereciam de tudo para apaziquar a ira seus deuses.
Muito cristãos tem oferecido o dízimo com o objetivo de satisfazer a Deus ou garantir para si e sua família conforto e prosperidade.
O principio bíblico para o dízimo muitas vezes é mal interpretado e leva muitos a crer na necessidade de “pagar” ao Senhor.
Por que devolvemos os dízimos?
A própria Bíblia nos responde nos seguintes versos:
“ Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contêm, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a Ele sobre os mares e sobre suas correntes os estabeleceu.”
Salmos 24:1,2
“...porque do Senhor é a terra e a sua plenitude.” I Corintos 10.26
“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais vaLeis vós do que muitos pardais.”
Mateus 10.29-31
Nesses versos, podemos ver que Deus é o criador e o mantenedor de todas as coisas e seres viventes. Se cremos na Bíblia e na criação, sabemos que todo ouro, toda prata, todas as riquezas da terra, enfim, tudo foi criado segundo a vontade do Pai.
Por esses versos também chegamos à conclusão de que vêm do Criador a saúde, o trabalho, e todas as oportunidades que temos para enriquecer. Consequentemente, não só nosso corpo, mas também nossas vidas e tudo o que temos devemos a Ele. Teoricamente, como mordomos fiéis e súditos leais de Deus, deveríamos devolver tudo ao legítimo proprietário. Mas não é isto que Ele nos pede.

“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Mal. 3.10
“Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.” 1 Coríntos 9.14
Interessante! Deus não pede tudo. Ele pede de volta somente a décima parte do que recebemos a fim de que as pessoas, que vivem totalmente da pregação do evangelho, tenham sustento.
Nada mais justo!
Mas será que Deus não poderia, de alguma outra forma, sustentar Seus servos que pregam o evangelho? A resposta é “sim”. Mas acontece que esta não é a única razão do dízimo.
Como em tudo o que Deus ordena, o principal objetivo deste mandamento é o beneficio do próprio homem. Como? Veja este verso:
“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ageu 2.8
Através da devolução voluntária da décima parte dos nosso lucros, nos nunca nos esqueceremos de nossa total dependência do Criador. Nunca nos esqueceremos de que quem é toda prata e todo ouro. Nunca nos esqueceremos de que nossa vida e nossa saúde dependem de Deus.
Enfim, nunca seremos ingratos. Em tudo daremos graças a Deus. Este é o principal objetivo.
Outro beneficio do dízimo é na luta contra nosso próprio egoísmo. A tendência do ser humano, desde a mais tenra idade, é a de manter tudo o que puder para si.
Para comprovar este fato, basta observar a atitude de qualquer criancinha brincando com outra. O Eu, pelo próprio instinto de sobrevivência, está sempre em primeiro lugar.
A devolução do dízimo nos ajuda a colocar o Eu em seu devido lugar. Assim, estaremos sempre mais dispostos a ajudar o semelhante, não importa a situação em que nos encontremos.
O dar é a melhor maneira de aprender a amar.
Então você me pergunta:
O que o Dízimo e o Sábado têm em comum?
E eu respondo:
O Sábado e o dízimo têm o mesmo principio.
Apesar de o Sábado representar 1/7 (um sétimo) das horas semanais, ele também foi criado para que os homens possam se lembrar de quem foi o Criador de todas as coisas.
Vamos reler o quarto mandamento:
“Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20. 8-11
Deus relembra aqui qual é a origem do sábado. Em seis dias, Ele criou tudo o que temos em redor, mas, no sétimo dia, Ele nada fez; e o separou para o descanso do homem e para que este medite nas obras e no poder de Deus. Foi Ele que nos criou. Por isso, separando um dia para a sua adoração, e abdicando de fazer a nossa própria vontade, nesse dia em especial, o Sábado, estamos dizendo a Deus que reconhecemos Sua soberania e a necessidade de sua presença protetora em nossas vidas.
Não é um fardo, é uma bênção especialmente se amamos a Deus. É mais uma vez a luta contra o Eu e contra o egoísmo, que pretendem utilizar todo o tempo que nos resta para nosso próprio proveito e alegria.
E o nosso semelhante?
E aquele que necessita de uma visita especial?
Que tempo dedicaremos aos desafortunados, se estamos somente interessados no trabalho e no acúmulo de dinheiro? O sábado não é para nós e, sim, para os outros.
Jesus disse:
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12.12
Devemos nos lembrar de que, da mesma forma que o dízimo, o sábado também foi criado para o nosso próprio bem.

Não duvide. Creia nisso.

Reveja a promessa de Deus:

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao Sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58.13-14
Deus nos dá uma promessa.
Ele nos diz que, se guardarmos o seu dia, nos dará alegria sem par. Mas será que faz mesmo diferença guardar ou não o Sábado, e deixar de fazer nele as nossas próprias coisas? Então olhe ao seu redor e veja quantos estão hoje enfermos ou morrendo por excesso de trabalho ou preocupação; quantos não sofrem de doenças cardíacas originadas no stress e na fadiga;
Quantas famílias não estão sendo destruídas pela falta de dialogo ou pela falta de tempo juntos sem ser na frente da televisão; Quantos filhos não estão crescendo sem um contato real com seus pais, a não ser na hora de acordar ou dormir.
Preste atenção!
Mais um vez, Deus promove um mandamento que tem como objetivo beneficiar o próprio homem.
Jesus disse:
“O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.”
Marcos 2.27
É evidente que o sábado foi feito para beneficiar o homem. Se, durante 24 horas, o ser humano deixar de lado todas as suas atividades normais, todas as suas preocupações diárias, toda sua correria atrás de compromissos e dedicar o seu pensamento para a sua família, para o seu semelhante e para louvor de seu Deus, é evidente que sua saúde será recompensada.
Nosso Deus é um Deus de razão, e tudo o que faz tem um objetivo claro e prático.
Quando deixamos de separar o seu Santo Dia, privamo-nos a nós mesmos da saúde,
do companheirismo e do amor que Ele planejou para nós.
E qual de nós é tolo o suficiente, para deixar de lado algo que nos faz bem, e vai nos produzir uma vida mais feliz?
Experimente separar o próximo Sábado para meditação sobre as obras de Deus,
para o convívio com a sua família e para ajudar aos que precisam de você.
Tenho certeza de que sua vida será outra, desse dia em diante. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 7

sexta-feira, 30 de março de 2012

O Dinheiro e a Religião

quarta-feira, 21 de março de 2012

38 Perguntas sobre o Dízimo


1. O que significa o dízimo?
Significa a décima parte dos lucros e entradas que o crente destina para uma finalidade sagrada. Essa décima parte é devolvida a Deus como um sinal da aliança e da sociedade com Ele, reconhecendo-O como o criador e proprietário de todas as coisas. Gênesis 14:18; Levítico 27:30 e 32; Malaquias 3:7-10


2. Dizimar está relacionado a um mandamento de Deus ou à vontade humana?
Está relacionado com um mandamento de Deus, pois como Soberano do Universo, reservou para Si o dízimo, e logo o estabeleceu como um concerto: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" Malaquias 3:10. "Dever é dever, deve ser realizado por amor a ele". CSM, 90. "A negligência ou adiamento desse dever, provocará o desagrado Divino." – CSM, 67. Sendo que o governo de Deus respeita o livre arbítrio, dizemos que Ele não obriga ninguém a segui-Lo. Este acordo poderá não ser executado nem aceito, mas quem procede assim terá que enfrentar as consequências. O princípio do dízimo se baseia em princípios tão duradouros como a lei de Deus.


3. Com que finalidade Deus estabeleceu o sistema de dízimo?
• Para beneficiar o homem. "A fim de que o homem se pudesse tornar como seu criador de índole benevolente e abnegada." – CSM, 15


"Vi que o sistema do dízimo desenvolverá o caráter e manifestará o verdadeiro estado do coração." – I TS 237.


• Para expressar a Deus a nossa lealdade e obediência à soberania divina. "Exige Ele esse tributo como prova de nossa fidelidade a Ele" – CSM 72


• Para reconhecer a Deus como dono e doador de tudo. I Crônicas 29:11-14


• Para habilitar-nos a receber bênçãos de Deus. Malaquias 3:10 – 12


• "Para avanço da obra de Deus na Terra" – CSM 77


4. Qual o único destino que Deus dá ao dízimo?
Através dos tempos, Deus estabeleceu que o dízimo seria destinado, somente, para o sustento de seus ministros, os levitas. Assim aconteceu no antigo testamento: os levitas e sacerdotes foram sustentados com os dízimos (Números 18:21 e 24.) No Novo Testamento e na atualidade, o dízimo é para o sustento do ministério evangélico (I Corintios 9:14; I Timóteo 5:18)
5. Que significa a expressão "sustento do ministério evangélico"?
Ministério evangélico é um cargo ou ocupação de tempo integral, daqueles que se dedicam a uma função evangelizadora. O dízimo dedica-se ao sustento e a uma função evangelizadora. Isto compreende os pastores, professores que dão ensinamento bíblico, e também inclui todos os gastos da denominação, derivados da atenção às igrejas, tanto pelas Associações/ Missões, como pelas Uniões, Divisões e a Associação Geral.


6. Quantas vezes aparece a palavra dízimo na Bíblia?
No Antigo Testamento aparece 35 vezes. E os textos são:


Gênesis 14:20; 28:22; Levítico 27:30, 31 e 32; Números 18:21, 24, 26 e 28; Deuteronômios 12:6, 11, , 17; II Crônicas 31:5, 6 e 12; Neemias 10:37 e 38; 12:44; 13:5 e 12; Amós 4:4; MAlaquias 3:8-10.
No Novo Testamento aparece 10 vezes, e os textos são: S. Mateus 23:23; S. Lucas 11:42 e 8:12; Hebreus 7:2, 4-6, 8 e 9.


"O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado, pois pressupõem a validade de ambos, e explica sua profunda importância espiritual." CSM 66


7. Que significa "Casa do Tesouro" em Mal. 3:10?
Significa: Depósito (Salmo 33:7), armazém (I Crônicas 27:28), Casa de provisões. Com frequência usa-se como sinônimo de tesouraria (Neemias 12:12). Pode referir-se a tesouraria da igreja local como um depósito temporário, de onde se enviam os dízimos para a Missão / Associação, depois para a União, Divisão e para a Associação Geral, entidades que representam a igreja organizada, de onde se administram os usos e destinos dos dízimos. Esta é a verdadeira "Casa do Tesouro".


"Aqueles que se encontram à testa dos negócios na sede da causa, têm de examinar detidamente as necessidades dos vários campos, pois eles são os mordomos de Deus, destinados a estender a verdade, a todas as partes do mundo. Eles são inescusáveis, se permanecem em ignorância com respeito às necessidades da obra." O.E. 454,455.8. Qual era a situação política e religiosa da nação israelita nos dias de Malaquias?
Malaquias viveu no final do período do cativeiro babilônico. Neemias havia acabado de liderar o povo no retorno do cativeiro e empreendido uma reforma política ao reorganizar a nação e reconstruir os muros da cidade e uma outra reforma espiritual ao restaurar o templo e os tesouros do Senhor, saqueados pela infidelidade do povo.


Em seu livro Malaquias denuncia a infidelidade do povo para com os serviços da casa do Senhor restaurados por Neemias. (Nee. 12:44-47; 13:10-13.)


É importante salientar o fato que os livros de Crônicas, Esdras e Neemias tratam do mesmo tema de Malaquias. "Casa do Tesouro", portanto, pode ser melhor compreendido à luz desses livros.


9. Como ficou o sistema financeiro organizado por Neemias nos dias de Malaquias?


• Neemias estabeleceu "câmaras" ou tesourarias em várias cidades de Israel, para recolherem temporariamente, os dízimos e ofertas, que eram as porções dos sacerdotes e levitas. (Nee. 12:44)


• Ele fez cuidadosa separação entre dízimo e oferta. (Nee. 12:44)


• Estabeleceu tesoureiros para cada "câmara" ou tesouraria, como nos dias de Ezequias. (II Cr.31:19)


• Esses tesoureiros foram escolhidos dentre os próprios levitas. Dessa maneira não seriam vítimas do jogo de interesses alheios à função. Se eram dignos de serem ministros do santuário, também o seriam para administrarem os fundos para seu próprio sustento com fidelidade. (II Cr.31:19)


• A distribuição dos dízimos e ofertas era controlada a partir de Jerusalém. Os tesoureiros das "câmaras" que haviam espalhadas por todo o país, enviavam o produto recolhido para a "Casa do Tesouro" em Jerusalém e de Jerusalém voltava para os levitas espalhados por todo Israel. (II Cr. 31:4-6; Nee.12:44)


• Havia uma equipe encarregada da distribuição em Jerusalém e outra para o resto do país. (Nee.13:13)


• Os levitas eram assistidos conforme o registro de suas famílias, mulheres e crianças (II Cr 31:19). Essa assistência financeira e material não considerava como prioridade os lugares que eram os maiores doadores, para que ali ficassem retidos os dízimos, mas as necessidades de manutenção dos indivíduos e da obra em Israel como um todo. Assim que, todos os levitas recebiam sua manutenção de acordo com as necessidades de suas famílias (II Cr 31:17-19).


• Pode-se depreender dos registros bíblicos que essa unificação do sistema gerido pelos próprios levitas: 1) proporcionava igualdade de tratamento e proporcionalidade na manutenção do ministério; 2) Concedia uma visão global unificada gerando um senso nacional de missão e unidade entre os sacerdotes; 3) Procurava evitar ambições financeiras na liderança espiritual da igreja israelita.


Portanto, na Bíblia, os dízimos e ofertas dos sacerdotes não ficavam em cada vila ou cidade, ou na posse do próprio adorador. Os relatos bíblicos disponíveis indicam que tanto no período pré como pós-exílio, sempre que o sistema de manutenção dos sacerdotes foi reformado sob direção profética, a casa do tesouro foi uma tesouraria centralizada em Jerusalém e administrada pelos próprios levitas. Para esta "casa do tesouro" Malaquias apelava para que fossem conduzidas todas as dádivas. A partir desse centro administrativo todos os levitas recebiam auxílio conforme o registro de "suas famílias" (II Cr 31:17 -19).


10. Há nos escritos de Ellen G. White referência à possibilidade de pessoas ou igrejas locais agirem separadamente da organização?


"Alguns têm apresentado a ideia de que, ao aproximarmo-nos do fim do tempo, cada filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há isso de cada qual ser independente. As estrelas do céu estão todas sujeitas às leis, cada uma influenciando a outra a fazer a vontade de Deus, prestando obediência comum à lei que lhes dirige a ação. E, para que a obra do Senhor possa avançar sadia e solidamente, Seu povo deve unir-se." O. E. 487.


O DÍZIMO EM GERAL


PARA QUE NECESSIDADES EXISTENTES NA IGREJA NÃO SE DEVE USAR O DÍZIMO?
1. O Dízimo pode ser usado para atender os gastos da igreja?
"Foi-me mostrado que é um erro usar o dízimo para atender a despesas ocasionais da igreja" – CSM 103


"Mas estais roubando a Deus cada vez que pondes a mão no tesouro, a fim de tirar fundos para atender as despesas correntes da igreja." – CSM 103


"Seu povo de hoje precisa lembrar que a casa de culto é propriedade do Senhor, e que deve ser escrupulosamente cuidado. Mas o fundo para essa obra não deve provir dos dízimos." – CSM 102


2. O dízimo pode ser usado para atender despesas de escolas ou assalariar colportores?
"Um raciocina que o dízimo pode ser aplicado para fins escolares. Outros argumentam ainda que os colportores devam ser sustentados com o dízimo. Comete-se grande erro quando se retira o dízimo do fim em que deve ser empregado – o sustento dos ministros" CSM 102


3. Os pobres da igreja podem ser atendidos com o dízimo?
"O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levando a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito" – CSM 103


4. Podemos usar os dízimos para ajudar estudantes pobres dos nossos colégios?
"… Mas este dinheiro não deve ser extraído do dízimo, se não de um fundo separado para este propósito." – EGW, carta 40, 1897
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO DÍZIMO
1- Devolver o dízimo é um ato de adoração?
Sim, é um ato de adoração. Ao Jacó devolver ao Senhor seus dízimos, ele estava adorando-O (Gênesis 28:22). O povo de Israel levava a Deus parte de seus bens, como um ato de adoração (Êxodo 23:15; Deuteronômio 16:16).


Ao nos apresentarmos diante do Senhor com o dízimo, estamos identificando-nos como seus adoradores. Através da devolução do dízimo, entregamos a Deus não apenas dinheiro, mas, sobretudo, o coração, a própria vida como um reconhecimento de Sua propriedade. II Cor. 8:5


2- Há alguma diferença entre admitir e demonstrar que Deus é dono de tudo?
Em forma teórica, muitos admitem que Deus é o dono de todos os seus bens, mas não o demonstram ou expressam de maneira tangível e concreta. Não basta falar do dízimo, é necessário praticá-lo. A Bíblia nos adverte em Isaías 29:13; Romanos 10:10 e 15:6


3. Por que se usa a expressão "Roubar a Deus" para referir-se ao ato de não dizimar?


Porque a Bíblia dá esta ênfase. Malaquias emprega esta palavra com muita clareza (Malaquias 3:8-10). Roubo equivale a apropriar-se de algo que foi deixado em confiança. É uma apropriação indevida.


"Defraudar o Senhor, (nos dízimos e nas ofertas) é o maior crime de que o homem pode ser culpado". CSM 86


4. Qual a diferença existente entre dízimo e oferta?


Dizimo:


• Deus declara que é propriedade exclusiva Dele. Levítico 27:30: "Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são do Senhor, santas são ao Senhor".


• Nisto não temos o direito de escolher. Deus exige obediência total. As ordens têm de ser cumpridas. (Malaquias 3:10, Deuteronômio 14:22) fazendo-se uso do livre arbítrio.


• Deus aceita tanto o bom como o mau. Levítico 27:32 e 33. Aqui Deus se preocupa não tanto pela qualidade, mas pela quantidade, pela parte que Ele reclama como Sua.


• Embora o dízimo seja um dever, Deus espera que esta obrigação tenha a motivação do amor, um amor responsável, um amor que leva a obediência. S. João 14:15 e 15:10


Oferta:


• É "propriedade" do homem. Nós sabemos que o ser humano não é proprietário de nada. Sem dúvida, Deus nos permite considerar os nove décimos (depois do dízimo) como nossos, pois podemos usá-los conforme a nossa vontade. É por esta razão que podemos ofertar voluntariamente. Deuteronômios 16:10


• A quantia que damos está determinada pelo critério espiritual de avaliação e proporção das bênçãos recebidas, I Corintios 16:2; Deuteronômios 16:17; S. Lucas 12:48. Aqui também usamos a faculdade de escolha.


• Deus somente aceita a oferta que é perfeita, porque esta representa a Cristo. Aquilo que mais preocupa a Deus é a qualidade. Malaquias 1:8; Levítico 22:21 e 22.


• A motivação do amor é a única que Deus aceita, ainda que a oferta seja da melhor qualidade. A motivação está no doador. Deus olha o doador e sua oferta. Gênesis 4:4 I S. João 3:16. S João 15:13.


5. Por que o dízimo é visto como um mandamento se não está contido no decálogo?
Ainda que não esteja expressamente mencionado no Decálogo, sabemos que sua não devolução implícita é uma violação do oitavo e décimo mandamento do Decálogo. 1 Tim. 6:10, Col. 3:5. Por sua parte, Levítico 27:34 diz: "São estes mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no Monte Sinai".


Foi no mesmo lugar em que foram dados os 10 mandamentos, que Deus deu a ordenança dos dízimos. "Este não é um pedido de um homem, é um dos mandamentos de Deus, pelo qual Sua obra pode ser sustentada e levada adiante no mundo." – TM 312


"O sistema ordenado aos hebreus não foi rejeitado ou afrouxado por Aquele que lhe deu origem. Em vez de haver perdido agora seu vigor, deve ser mais plenamente cumprido e dilatado, pois a salvação em Cristo unicamente deve ser apresentada em maior plenitude na era Cristã" – CSM 75;76


6. É justo que um pobre dê dízimos de suas pequenas entradas?
Sim é, porque: "para o pobre, o dízimo será de uma importância comparativamente pequena, e suas dádivas serão de acordo com a sua possibilidade" – CSM 73
"O Plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade." – CSM 73 "Não é devolver ao Senhor o que é Seu que torna o homem pobre, reter é que leva a pobreza." – CSM 36
Frequentemente os que recebem a verdade se acham entre os pobres do mundo. … "E quando Ele vê um fiel cumprimento do dever na devolução do dízimo, muitas vezes em Sua sábia providência, proporciona meios pelos quais seja aumentado." – OE 222 e 223


7. O dízimo deve ser calculado de forma exata ou pode ser um valor aproximado?
"O Senhor pede que Seu dízimo seja entregue em Seu tesouro. Escrita, honesta e fielmente, seja-Lhe devolvida esta parte." – CSM 82


"Quanto a importância exigida, Deus especificou um décimo da renda" – I TS, 373


8. Herança, presentes ou dinheiro achado devem ser dizimados?
Considerando que a herança constitui um aumento ou ganho patrimonial, deveríamos devolver o dízimo correspondente. No caso de presentes, se estes são úteis para o momento atual, estando o seu valor incluído no orçamento familiar, deve dizimar-se. Se o dinheiro achado se incorpora ao patrimônio daquele que o encontrou, deve dizimar-se.


9. É correto descontar impostos antes de calcular o dízimo?
Não. Não deveríamos descontar os impostos antes de calcular os dízimos, porque os impostos, quer sejam federais, estaduais ou municipais, outorgam serviços ao cidadão, que se constituem em benefícios indiretos. Em conseqüência, deveriam dizimar-se as somas de dinheiro destinadas a pagar os impostos.


10. Deve-se dizimar o dinheiro que se tem recebido como empréstimo?
Não, porque o dinheiro emprestado não é ganho. Em caso de a pessoa obter lucros do dinheiro emprestado, então sim, deveria dizimar-se.


11. Deve-se dizimar ganhos da venda de um imóvel comprado com dinheiro dizimado?
Sim. Deve-se dizimar, podendo-se agir das seguintes maneiras:


• Caso não haja inflação no país, dizima-se o lucro da venda.


• Havendo inflação, pode fazer a correção monetária. Se houver lucro, dizima-se o mesmo. Não havendo, não há necessidade de dizimar.


12. O filho que é dependente financeiramente dos pais deve dizimar?
Como meio educativo e de conscientização seria de grande benção que dizime o dinheiro que recebe para o seu uso pessoal, ainda que esse dinheiro tenha sido previamente dizimado.


13. A mensalidade que os esposos dão às esposas deve ser dizimada?
Ao tratar-se de uma mensalidade que já foi dizimada, a esposa não necessita voltar a dizimá-la. Agora, se esta mensalidade provém de um esposo crente e ele não dizimou o seu salário, então a esposa pode ser de grande ajuda para o esposo, ajudando-o a dizimar. Pode existir o caso de um esposo não crente, que se incomode grandemente se imaginar que sua esposa dizima dinheiro do viver diário. Então é melhor atuar com prudência. É preferível que a esposa desista de fazê-lo.


14. O que a pessoa deverá fazer diante da consciência, que por descuido ou infidelidade, deixou de dizimar?
"Se tiverdes recusado lidar honestamente com Deus, eu vos suplico que penseis em vossa deficiência, e sendo possível, façais restituição. Caso não seja possível fazê-lo, com humildade e arrependimento orai para que Deus vos perdoe, por amor de Cristo, a grande dívida" – CSM 100


15. Que princípio devo usar ao dizimar, se não tenho certeza do lucro exato obtido?
"Ao determinar a proporção de oferta para a causa de Deus, deveis de preferência exceder as exigência do dever a não cumpri-las." – 1 TS, 563. Em caso de dúvida é preferível "errar" do lado da fidelidade e generosidade do que da mesquinharia e avareza, pois Deus é magnânimo com Seus filhos.


16. Como dizimar?
Antes de fazer qualquer gasto, separe a décima parte de todas as suas entradas e coloque esta quantia em um envelope de dízimo. "Não Lhe devemos consagrar o que resta de nossas rendas, depois que todas as nossas necessidades reais ou imaginárias tenham sido satisfeitas; mas antes de qualquer parte ser gasta, devemos pôr de parte aquilo que Deus especificou como Seu" – CSM 81


17. Não sinto a alegria que as outras pessoas sentem ao dizimar. Porque dizimar é tão difícil para mim?
Dizimar é difícil, não pelas quantias em jogo, mas pelos motivos. Se você tem achado que é muito difícil pode ser que você esteja dizimando por motivos errôneos.


Se você esta dizimando porque seu amor a Deus o leva a cumprir esta responsabilidade e porque ama almas que se perdem, seu motivo é puro, espiritual e desinteressado, e você descobrirá que o dízimo é um caminho de vida comovedor e abundantemente recompensador.


18. Como deve dizimar aquele que se dedica a atividades agropecuárias ou similares?
Deveria guardar um registro da venda de seus produtos e acrescentar a este total o valor dos produtos do estabelecimento consumidos em seu lar e os juros ou aluguéis recebidos de outros. Isto constitui uma entrada bruta. Logo deverá deduzir todos os gastos. O resultado é o ganho que deverá ser dizimado.


19. Como um comerciante deve dizimar?
Um comerciante deve devolver o dízimo de seus lucros líquidos. Para calcular este ganho, deve somar a sua venda do mês e outras entradas como: juro por dinheiro investido, aluguel de propriedades, etc. Logo deve restar o custo das mercadorias vendidas, os gastos que tenham tido com relação a sua atividade comercial. Esta diferença será o lucro líquido, sobre o qual deve devolver o dízimo.


20. Poderia apresentar um exemplo concreto sobre a maneira em que arrendadores, agricultores ou comerciantes devolvem periodicamente o dízimo?
Alguns proprietários adventistas pegam mensalmente um saldo igual ao que os demais membros da família que trabalham com eles. Isto provê uma entrada mensal e lhes permite devolver regularmente o dízimo e dar suas ofertas. Estes salários estão baseados na colheita dos últimos anos. Periodicamente (uma vez ao ano, cada seis meses) computam as entradas e ajustam qualquer diferença que houver.


21. Como proceder para devolver o dízimo quando não se pode calcular exatamente os ganhos mensais, como no caso de comerciante ambulante?
O comerciante ambulante deveria separar o dízimo calculando a diferença entre o total das vendas e o total das compras de mercadorias do dia, semana, etc. Se tem gastos com transportes, armazenagens, etc… pode deduzi-los e dizimar a diferença.


22. Como deveria dizimar um industrial que comprou maquinárias com um empréstimo bancário?
Deverá devolver mensalmente o dízimo da parte da quota mensal que paga ao banco e que corresponde a amortização do capital emprestado (a parte da quota mensal que corresponde a juros poderia ser considerada como um gasto e em consequência não sujeita a dízimo). Igual critério deveria seguir um taxista que compra um veículo com um empréstimo bancário, um técnico ou profissional que compra em iguais condições seu equipamento para o trabalho, etc.


23. Deveria ensinar-se às crianças a dizimar seus escassos recursos?
Cada um deveria dizimar, não importa quão abundante ou escasso sejam seus recursos. Toda pessoa que tem idade suficiente para entender e escrever tem geralmente uma pequena quantia de dinheiro e é responsável perante Deus pela maneira que a administra. "Ensine-os a devolver dízimos e ofertas" – LA cap. 63


24. É correto devolver o dízimo de uma só vez no final do ano?
Não é o melhor por 3 razões:


• A Associação /Missão que recebe seus dízimos tem sérias obrigações para sustentar aos pastores, e estas não podem esperar até o fim do ano.


• Você necessita das bênçãos e da fortaleza divina que vem cada mês do ano


• Devido à inflação seu verdadeiro valor se reduz.


25. Devo devolver meu dízimo na Igreja onde sou membro?
Sim, você deveria devolver o dízimo na igreja que você é membro.


26. Necessito devolver o dízimo ainda que não assista regularmente à igreja?
Deus diz que devemos levar todos os dízimos à casa do tesouro. Você paga o aluguel de sua casa ou os impostos, mesmo quando está de férias, não é verdade? Deus espera que você dizime seus ganhos cada vez que os recebe independentemente de você estar ou não em condições de ir à igreja. Dizimar é uma prova de reconhecimento da soberania e propriedade de Deus sobre tudo o que existe, e nada tem haver com a possibilidade física de assistir ou não a igreja.


27. Eu posso administrar o dízimo em vez de levá-lo para igreja?
Não. Sua igreja necessita do dízimo. A regra é esta: "Ninguém se sinta na liberdade de reter o dízimo, para empregá-lo seguindo seu próprio juízo. Não devem servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes pareça justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor" – CSM 101


28. Posso reter os dízimos se não concordo com a maneira como ele é usado?
"Alguns se tem sentido mal satisfeitos, e dito: "Não pagarei mais o dízimo, pois não confio na maneira porque as coisas são dirigidas na sede da obra". Roubareis, porém, a Deus, por pensardes que a direção da obra não está direita? Apresentai vossa queixa franca e aberta, no devido espírito, e as pessoas competentes. Solicitai em vossas petições que se ajustem as coisas e ponham em ordem, mas não vos retireis da obra de Deus, nem vos demonstreis infiéis porque outros não estejam fazendo o que é direito." – CSM 93 e 94


29. Devo dizimar, apesar de minhas dívidas?
Sim, pois nossa primeira maior dívida é com Deus. Ele nos dá todas as coisas independentemente das obrigações financeiras com seus semelhantes. O dizimista cristão, inteligente e fiel, sempre se considera endividado em primeiro lugar com Deus, pois Ele é o proprietário de tudo o que lhe confiou como mordomo. É uma grande injustiça usar o dízimo de Deus para pagar dívidas a seres humanos. Não se pode pagar alguns, roubando a outros.


30. Devo dizimar, mesmo ganhando o insuficiente para atender as minhas necessidades?
O Senhor não nos pede que dizimemos do que não recebemos e sim do que ganhamos, sendo muito ou pouco. Aquele que cumprir a disposição de Deus no pouco que lhe tem sido dado, receberá a mesma recompensa que aquele que dá de sua abundância. "Aquele que segue o plano de Deus no pouco que lhe foi dado, receberá a mesma recompensa que aquele que oferta de sua abundância." – OE 223


31. Deveria Dizimar quando minha primeira obrigação é para com a minha família?
"Algumas pessoas se sentem sob sagrado dever para com os filhos. A cada um devem dar seu quinhão, mas se acham incapazes de conseguir meios para auxiliar a causa de Deus. Dão a desculpa de que têm um dever para com os filhos. Pode isso ser certo, mas seu primeiro dever é para com Deus… Não permitais que vossos filhos roubem vossas ofertas do altar de Deus, usando-as para seu próprio proveito." – CSM 94


32. Tenho razões particulares para não dizimar. Certamente não se espera que eu dizime, não é verdade?
Muitos creem erroneamente que o dízimo realmente lhes pertence, em lugar de reconhecerem que pertence a Deus como o expressa Levítico 27:30. "Exigia um décimo e isto Ele requer como o mínimo que o homem Lhe deve devolver. Diz: "Dou-vos nove décimos, ao passo que exijo um décimo; este é o Meu. Quando os homens o retém, estão roubando a Deus." I TS 373


33. Uma vida de oração substitui a devolução dos dízimos?
"A oração não tem o fim de operar qualquer mudança em Deus; ela nos põe em harmonia com Ele. Não ocupa o lugar do dever. Por mais frequentes e fervorosas que sejam as orações feitas, jamais serão aceitas por Deus em lugar do nosso dízimo. A oração não paga nossas dívidas para com o Senhor." CSM 99.


34. Alguém que não seja fiel nos dízimos pode ser oficial da igreja?
Os dirigentes da igreja devem dar exemplo na devolução dos dízimos. "Aquele que não procede de acordo com esse padrão de liderança, não deve continuar como oficial de igreja ou obreiro da Associação / Missão" Manual da igreja pág 138


35. Quem são os responsáveis na igreja por incentivar a fidelidade na devolução do dízimo?
De acordo com o manual da igreja são responsáveis:


• O pastor


• O ancião


• O tesoureiro


• O presidente da comissão de mordomia


36. Para que se destinam os 10% de dízimos que cada organização recebe e envia a organização superior?
Para cobrir os gastos que sustentam o ministério e a direção da obra nessas organizações. "Assim, a Associação ou Missão local, a União e a Associação Geral ficam providas de fundos para suster os obreiros empregados e atender aos gastos de dirigir a obra de Deus em suas respectivas esferas de responsabilidade e atividade" – Manual da Igreja, 136.


37. Como se usa o dízimo que recebe o Campo local (Associação / missão) em que porcentagem?


• 10,00% – Divisão Sul Americana.


• 10,00% – União Central Brasileira.


• 2,00% – Internatos – Professores de bíblia.


• 2,00% – Escolas do campo – Professores de bíblia.


• 2,00% – IAJA – jubilação dos obreiros.


• 1,50% – UNASP – Teologia.


• 2,00% – SISAC – Mantenedora da Voz da Profecia e Está Escrito.


• 70,50% – Associação Paulista Sul


• 100,00% – Total


38. Pode dedicar-se um templo construído com dízimos?
Não. Assim como apresentar a Deus uma casa de culto com uma dívida constitui uma negação da fé, porque fala de uma mordomia infiel, de igual maneira e ainda pior, todavia, é o fato de que seja construída utilizando a porção do Senhor. O Espírito de Profecia diz: "Mas estais roubando a Deus cada vez que pondes a mão no tesouro, a fim de tirar fundos para atender as despesas correntes da igreja" – CSM 103.


Fonte: ESTUDOS BIBLICOS ADVENTISTAS

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O dízimo deve ser dado em dinheiro ou em alimentos?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Série Verdades Bíblicas com Cid Moreira - 19 Dízimos e Ofertas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Alegria em dar o dízimo

Quando o assunto e dízimo e oferta, muitos de nós mudam até de humor.
Conhecemos as promessas do Senhor, mas, falemos sério, é na hora do culto em que muitos fazem cara de paisagem e fingem que não estão vendo e nem ouvindo o momento do ofertório.
Bom... Te convido a assistir um momento de dízimos e ofertas sem igual; onde os irmãos se alegram com intensidade.
A alegria deles chama atenção, mas também é muito engraçado, nunca vi nada assim.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Dízimo, a Casa do Tesouro e a IASD

Quando se trata da devolução do dízimo, a “casa do tesouro” [Mal. 3:10] é a Associação local ou a igreja local? Alguns creem que a casa do tesouro é a igreja local, enquanto a igreja mundial considera a associação/missão como depositária dos dízimos e ofertas. Qual das duas proposições é a bíblica? Infelizmente a Bíblia não oferece uma resposta clara. Ao se rever a aplicação do princípio da casa do tesouro no tempo do antigo Israel, podemos avaliar melhor qual é o tipo de prática que o Israel moderno deve seguir. 

A Casa do Tesouro no Antigo Testamento A mais antiga referência sobre o assunto diz respeito à devolução do dízimo de Abraão ao sumo sacerdote Melquisedeque. (Gên. 14:20) Neste caso, Abraão considerou que Melquisedeque era a casa do tesouro. Antes da travessia do Rio Jordão, os israelitas foram instruídos pelo Senhor a devolver todos os dízimos a Ele (Lev. 27:30, 32) e Ele daria aos filhos de Levi “todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. (Núm. 18:21) Os próprios levitas também foram instruídos a dizimar (v. 28)”. Após a conquista de Canaã, dado o fato de que os levitas não receberam “herança quando a terra foi dividida entre as tribos, nem possuíam “renda própria” (Núm. 18:20), passaram a morar em áreas dispersas, geralmente em 48 cidades especialmente designadas para eles. (Núm. 35:6) Logo após a travessia do Jordão, os israelitas armaram o tabernáculo em Gilgal, e mais tarde em Siquém, Siló, Nobe e Gibeom. Todos os homens israelitas eram convocados a se reunir em um desses lugares para adorar pelo menos três vezes em festas anuais (Êxo. 23: 17) e eram instruídos a trazer ofertas consigo pois ninguém deveria se apresentar de mãos vazias perante o Senhor (v. 15). Os sacrifícios poderiam ser oferecidos somente nos locais designados por Deus. (Deut. 12:11) Os que consideram a igreja local como casa do tesouro podem argumentar citando Deuteronômio 14:22-29. Tal posição é vista pelos eruditos judeus como o “segundo dízimo” [1]. Ellen White concorda com tal interpretação considerando que assim como havia muitos sábados cerimoniais mas apenas um único Sábado santificado semanalmente, assim também havia outros dízimos junto com o dízimo sagrado usado apenas para o sustento dos levitas. [2] 

Período da monarquia Nos primeiros anos do seu reinado, Davi trouxe a arca sagrada para Jerusalém (II Sam. 6) e, posteriormente, seu filho Salomão construiu um belo templo que se tornou um local permanente para a recepção de dízimos e ofertas (I Reis 6). Com o passar do tempo, a prática de devolver dízimos e ofertas às 48 cidades designadas aos levitas foi interrompida. Parece que todos os israelitas passaram a devolver os dízimos e as ofertas diretamente à tesouraria do templo. Observe a prática em voga durante o reinado de Ezequias: “Além disso ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e levitas para que pudessem dedicar-se à lei do Senhor. Logo que se divulgou essa ordem, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias do cereal, do vinho, do azeite, do mel, e de todo produto do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.  Os filhos de Israel e Judá que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas, e dízimos das cousas que foram consagradas ao Senhor seu Deus; e fizeram montões e montões. No terceiro mês começaram a fazer os primeiros montões; e no sétimo mês acabaram. Vindo pois Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel. Perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerta daqueles montões. Então o sumo sacerdote Azarias, da casa de Zadoque, lhe respondeu: desde que se começou a trazer à casa do Senhor estas ofertas, temos comido e nos temos fartado delas, e ainda há sobra em abundância; porque o Senhor abençoou ao seu povo, e esta grande quantidade é o que sobra. Então ordenou Ezequias que se preparassem depósitos na casa do Senhor. Uma vez preparados, recolheram neles fielmente as ofertas, os dízimos e as cousas consagradas”. (II Crô. 31:4-12) Esta passagem sugere que depois da divisão das 12 tribos, as 48 cidades especialmente designadas para servir de habitação aos levitas não mais funcionavam como cidades durante o período dos juízes. Naquele momento, sob condições diferentes, era mais oportuno devolver os dízimos e ofertas diretamente ao Templo em Jerusalém. 

Cativeiro pós-babilônico Após o cativeiro babilônico, sob a liderança reformatória de Neemias, o sistema de remessa e devolução dos dízimos foi restaurado conforme a prática no passado. “O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas do cereal, do vinho e do azeite”. (Ne. 10:38,39) [3] “Ainda no mesmo dia se nomearam homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos para ajuntarem nelas, das cidades, as porções designadas pela lei para os sacerdotes e para os levitas; pois Judá estava alegre, porque os sacerdotes e os levitas ministravam ali”. (Ne. 12:44) Mais tarde, entre as duas gestões de Neemias como governador, as pessoas caíram em apostasia e pararam de devolver o dízimo; por isso, Neemias protestou contra os líderes e o povo por negligenciarem a casa de Deus (Ne. 13:11). Eles se arrependeram e reinstauraram o sistema do dízimo (verso 12). Foi durante esse tempo que Deus, através do profeta Malaquias, convocou Seu povo para uma reforma tanto no estilo de vida individual como corporativo. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”. (Mal. 3:8) Naquele momento, sob condições diferentes, era mais oportuno devolver os dízimos e ofertas diretamente ao Templo em Jerusalém. Então, segue-se a ordem de Deus e a promessa: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”.(v.10). Observe as palavras “casa do tesouro” e “minha casa”, ambas referem-se ao mesmo lugar.Onde era então a casa do tesouro? Obviamente no templo de Jerusalém. A estocada das palavras de Malaquias e a compreensão do povo a respeito delas era clara. Ambas compreendiam a palavra “casa do tesouro” como uma referência ao santuário, o Templo em Jerusalém. Pode haver alguma validade no argumento de que a remessa local dos dízimos aos levitas ocorria em pequenas vilas e cidades em determinadas épocas no passado; contudo, no tempo de Neemias e Malaquias, compreendia-se inequivocamente que o texto de Malaquias referia-se ao Templo em Jerusalém como a casa do tesouro. 

A prática do Novo Testamento Apenas 11 passagens no Novo Testamento referem-se ao dízimo e nenhuma delas contém alguma informação sobre a casa do tesouro. Assim, não temos dados suficientes para afirmar como os crentes desse período praticavam o princípio da “casa do tesouro”. O Novo Testamento nos afirma, de fato, que Paulo coletava fundos de algumas congregações para auxiliar os crentes pobres em Jerusalém que passavam fome (II Cor. 8:19). Afora alguns poucos exemplos sobre ofertas, não há informações sobre a coleta do dízimo e desse modo, o que nos resta é confiar no Antigo Testamento para compreender o significado de “casa do tesouro” e sua utilização. 

Uso denominacional [IASD] Dois anos antes da organização da Associação Geral, um pequeno grupo de líderes e crentes reuniram-se em Battle Creek, de 26 a 29 de abril de 1861, para estruturar e organizar a editora. Antes desse encontro, muitos membros sentiam que era tempo de considerar também a organização oficial da denominação. (Havia muitos que se opunham à organização formal da igreja) Portanto, durante a reunião, votou-se que nove pastores presentes escrevessem um artigo para a  Review and Herald sobre aquele tema. O resultado foi um documento cuidadosamente preparado, intitulado “Organização”, assinado por J. H. Waggoner, José Bates, Tiago White, J. B. Frisbie, J.N. Loughborough, M.E. Cornell, E.W. Shortridge, Moses Hull e John Byington. Desde então, os princípios básicos que têm guiado a denominação encontram-se nesse documento. Os autores propuseram (1) uma organização mais completa das igrejas locais; (2) organização adequada de associações por Estado ou regiões”, que asseguraria as credenciais do ministério; e (3) e a união de “associações gerais” “plenamente credenciadas” como representantes da vontade das igrejas. O artigo foi publicado na  Review and Herald, na edição de 11 de junho de 1861. A igreja local deveria nomear anciãos e diáconos. Em nível estadual, seria atribuição da Associação autorizar a licença de ministros para a pregação, pagar-lhes o salário, manter em seu poder os documentos das propriedades da igreja e  receber o dízimo. A associação geral devia ser uma assembléia de delegados de todas as associações estaduais e refletir a vontade e o pensamento de todas as igrejas locais. Em outubro de 1861 a primeira Associação da futura Igreja Adventista do Sétimo Dia foi organizada – a Associação de Michigan. Uma dos primeiros itens foi fixar e prover um salário para os pastores daquela associação. Credenciais que deveriam ser renovadas anualmente também foram expedidas e os recursos financeiros vieram dos membros das igrejas que compunham a nova associação. Tal resolução, na essência, teve o efeito prático de fazer da associação a casa do tesouro. Dois anos mais tarde, em 1863, A Associação Geral foi organizada formalmente e na mesma reunião um modelo de constituição para as associações estaduais foi preparado e recomendado aos delegados presentes. O Artigo III da constituição dizia que os recursos deveriam ser obtidos através de um plano de Benevolência Sistemática e outras doações e relatados regularmente ao tesoureiro da associação. Esse artigo nos informa que nossos pioneiros pretendiam que os membros das igrejas constituintes da associação local deveriam ser a fonte de recursos; portanto, o dízimo e as ofertas formariam a base financeira da associação e seriam utilizados para apoiar a obra ministerial/evangélica. A obra da Associação Geral foi primeiro financiada por remessas irregulares de verbas das associações. Em 1878, porém, a comissão administrativa da Associação Geral recomendou que as associações pagassem um dízimo de sua renda a ela. Mais tarde, quando as associações-uniões foram organizadas em 1901, as associações pagavam um dízimo de sua renda às uniões que, por sua vez, pagavam um dízimo à Associação Geral. [4] Deve-se observar que as igrejas locais não empregavam nem pagavam os ministros; tampouco autorizava suas licenças ou credenciais. As associações assumiam tais responsabilidades. Hoje, as igrejas locais não são entidades legais, mas as associações sim. As igrejas unem-se para formar uma associação/missão que serve às suas necessidades como uma corporação legalmente reconhecida para empregar e supervisionar o ministério, pagar os salários dos obreiros e coletar dízimos e ofertas das igrejas para apoiar empreendimentos evangelísticos. As igrejas locais, não tendo status legal, delegam à associação local a responsabilidade de empregar pastores individualmente. No presente, igrejas locais recém-organizadas são aceitas na “irmandade de igrejas” na associação local com base nas mesmas condições. Isso é feito regularmente nas chamadas reuniões distritais Como Ellen White compreendia o assunto 

Como Ellen White entendia a expressão “casa do tesouro?” Muito pouco pode ser encontrado em seus escritos sobre o princípio da "casa do tesouro" simplesmente porque isso não era um problema para ela. No entanto, note o que escreveu: “Se nossas igrejas assumirem sua posição ao lado da palavra do Senhor e forem fiéis na devolução do dízimo ao Seu tesouro, mais trabalhadores serão incentivados a assumir a obra ministerial.” [5] O contexto sugere claramente que por “tesouro” ela entende a associação local. Menção deve ser feita ao tempo em que o Dr. Kellogg devolvia à associação local o dízimo dos obreiros do sanatório e estava considerando interromper essa prática. A Sra. White ficou tremendamente aborrecida por isso. “Para ele, separar o dízimo do tesouro”, ela escreveu, “seria uma necessidade que me muito me apavora”. [6]

Vantagens de ter a Associação como Casa do Tesouro Sugerir que a igreja local se torne a casa do tesouro é possível, mas a que preço? Como sabemos, isso romperia seriamente a estrutura organizacional e o governo da denominação. Destruiria, na pior das hipóteses, um dos sistemas financeiros mais notáveis da igreja praticado por mais de um século e meio. O programa missionário mundial, como o conhecemos, pararia de funcionar. Somos gratos porque o Senhor guiou os líderes adventistas pioneiros no estabelecimento de um sistema financeiro para a igreja. Ao adotar o conceito de associação local como casa do tesouro, um pequeno grupo de crentes estabeleceu o alicerce necessário para apoiar o desenvolvimento miraculoso de nossa igreja em um dos movimentos missionários mundiais mais notáveis na atualidade. Baseia-se no princípio bíblico de devolver um dízimo fiel e designar a associação local como a casa do tesouro. Ellen White jamais discordou desse procedimento, uma prática que a seguiu paralelamente cerca de 50 anos do seu ministério. A Srª White defendia o princípio de designar a associação local como a casa do tesouro. Se isso estivesse moralmente errado, certamente ela teria muito a dizer para consertar o erro, mas este não é o caso. 

Conclusão Nossa discussão leva-nos às seguintes conclusões: 
1. A Bíblia ensina que o dízimo deve ser devolvido à casa do tesouro. 
2. A prática de remessa do dízimo sempre envolvia ou a casa do tesouro do tabernáculo ou a casa do tesouro do Templo em Jerusalém. 
3. No Antigo Testamento a localização da casa do tesouro nem sempre era permanente, porque o tabernáculo movia-se de um lugar para o outro até se estabelecer permanentemente em Jerusalém. 
4. No lugar da casa do tesouro do Templo em Jerusalém, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, em assembléia geral, decidiu a localização da casa do tesouro. 
5. Decisões tomadas por nossos pioneiros designam a associação local como a casa do tesouro de acordo com a vontade de Deus. Nenhuma mensagem inspirada veio de Ellen White para contrariar tal decisão. O que de fato ela escreveu foi para que os membros obedecessem à voz da igreja porque Cristo delegou à Sua igreja o direito de decisão. [7]
6. Não há proibição na Escritura para designar a associação ou a igreja local como a casa do tesouro, e a 
partir da organização formal da Igreja Adventista, a associação local foi designada como a casa do tesouro. 

Referências: 
1. Veja “Tithe in Rabbinical Literature”, Jewish Encyclopedia.
2. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 530. Deuteronômio 14:28 indica que havia um “terceiro dízimo”. 3. Esses versos dão a impressão de que o único dízimo trazido a Jerusalém era o dízimo levítico e que o restante era depositado em vilas locais. Entretanto, Neemias 12:44 não parece tão claro como gostaríamos, pois o significado não é exato. “As porções designadas para os sacerdotes e para os levitas” foram trazidas ao Templo. Essas porções incluíam o dízimo, conforme o verso 47 sugere: “Todo o Israel, nos dia de Zorobabel, e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e consagrava as cousas destinadas aos levitas, e os levitas as destinadas aos filhos de Arão”.Todos esses dízimos eram armazenados no templo. Talvez Neemias 10:38 esteja simplesmente dizendo que os levitas trouxeram seu próprio dízimo dos dízimos ao templo, e as pessoas traziam o seu aos depósitos locais nas vilas. A outra passagem indica que todos os dízimos eram levados para serem armazenados em Jerusalém. 
4. A informação dos seis parágrafos precedentes foi extraída de “Organization, Development of, in the Seventh-day Adventist Church” e “Tithe”, Seventh-day Adventist Encyclopedia (Hagerstown, Md.: Review and Herald Pub. Assn., 1996), vol. 11, pp. 258-270, 778-780. 
5. Ellen G. White, Testimonies for the Church (Mountain View, Calif.: Pacific Press Pub. Assn., 1948), vol. 9, p. 249. 
6. Ellen G. White, Manuscript Releases, vol. 7, p. 366. 
7. Veja “The Unity of the Church”, Bible Echo, setembro de 1888.

Fonte: Centro White. Revisão ortográfica e edição por Hendrickson Rogers

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