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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A mais incrível foto já tirada agora em 3D [Video]

Tradução da narração:


Em 1996 o Telescópio Espacial Hubble foi direcionado para um ponto no céu aparentemente vazio, do tamanho de um grão de areia se você segurasse um grão com o braço esticado em direção ao céu.
Incrivemente eles conseguiram detectar fótons, partículas de luz, que estavam viajando através do universo pelos últimos 13 bilhões de anos. Foram descobertas 3 mil galáxias no detector do Hubble, nesta simples foto. Esta foi a foto mais profunda de toda a humanidade. Cada um dos pontos na foto abaixo contem centenas de bilhões de estrelas, assim como a nossa Via Láctea.
Em 2004 os astrônomos fizeram isto novamente, apontando o telescópio para a constelação de Órion. Mais de 10 mil galáxias apareceram desta vez na foto que ficou conhecida como o “ultra deep field”, ou campo ultra-profundo, em tradução livre. Esta imagem representa o mais distante que já conseguimos enxergar no nosso universo.
Estes fótons foram emitidos no inicio do universo para encerrarem sua jornada no obturador da câmera do Hubble depois de 13 bilhões de anos. Mas estas galáxias estão se afastando de nós, em alguns casos mais rápido que a velocidade da luz. Quanto mais distante está uma galáxia mais a sua luz muda para o vermelho e mais rápido ela parece se mover. Esta é uma maneira de medir a velocidade e distância das demais galáxias com relação à nossa.
Usando as medidas das mudanças para o vermelho de todas as galáxias na imagem os cientistas criaram um modelo tridimendional do campo ultra-profundo do Hubble. E é assim que esta parte do universo se parece (aos 3 minutos do vídeo acima) quando são aplicadas as distâncias das galáxias na fotografia mais importante já feita.
Há mais de 100 bilhões de galáxias no universo. Simplesmente falar este número não significa muito para nós, pois dá nenhum contexto. Nossos cérebros não conseguem colocá-lo em uma perspectiva que tenha qualquer significado. Mas quando olhamos no vídeo acima e pensamos no contexto de como foi feita e realmente entendemos o que ela significa, nós instantâneamente entendemos esta perspectiva e somos modificados permanentemente por ela.
Apontamos o telescópio mais poderoso já construído para um minúsculo ponto vazio apenas por curiosidade e descobrimos que ocupamos um espaço minúsculo no espaço.
hubble ultra deep field

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Sol como você nunca viu antes


Muitas fotografias e vídeos do espaço são coloridos artificialmente, dentre outras “manobras” para torná-las mais didáticas, visíveis ou mesmo bonitas. É o caso desse vídeo incrível do sol.
Suas imagens foram feitas pelo Observatório Solar Dinâmico (SDO, na sigla em inglês) da NASA, mas receberam processamento adicional para melhorar as estruturas visíveis. “Não há ciência por trás do vídeo, mas ele é muito bonito”, disse Scott Wiessinger, astrofísico e produtor de vídeo da NASA.
De fato, a transformação não tem valor científico, mas resultou em uma imagem do astro rei como nunca vimos antes; é de tirar o fôlego.
A gravação original – 24 horas de atividade solar, do dia 25 de setembro de 2011 – está em 171 ångstrom (171Å) de radiação ultravioleta extrema, que é uma medida de comprimento de onda de luz, nomeada em homenagem ao físico e astrônomo sueco Anders Jonas Ångström.
Tal comprimento de onda mostra o plasma da atmosfera solar, chamado de coroa, que tem cerca de 326.850 graus Celsius – isso porque a coroa solar representa apenas um milionésimo do brilho do sol, ficando visível apenas quando há eclipse sem escurecimento total; daí inclusive o aspecto de coroa.
Os “loops” (movimentos circulares que se repetem) são plasmas que são mantidos em seu lugar por campos magnéticos. Eles estão mais presentes nas “regiões ativas” do sol, onde os campos magnéticos são mais fortes. As regiões ativas solares geralmente aparecem em luz visível como manchas solares. [Gizmodo, NASA, Youtube]

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas?
Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar.
E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho.
Paralaxe
A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso, um poste, uma árvore. Daí, sem mover o braço e sem sair do lugar, espie com o outro olho: o dedo não vai estar mais alinhado com o objeto. Esta diferença de posição que você percebeu é a paralaxe, e sabendo a distância do olho ao dedão, e a diferença de posição, você poderia usar isto para calcular a distância a que se encontra o objeto que você estava mirando.
Este é o método usado pelos astrônomos para medir as distâncias das estrelas mais próximas, que estão a cerca de um parsec de distância, até algumas centenas de parsecs (um parsec equivale a aproximadamente 3,26 anos-luz ou cerca de 30,85 trilhões de quilômetros).


Lâmpada Padrão
O método da lâmpada padrão funciona assim: se você conhece o brilho de uma certa lâmpada a uma certa distância, pode medir o brilho dela a outras distâncias e calcular esta distância, relacionando os brilhos: o brilho é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
Só que os astrônomos não usam lâmpadas, eles usam estrelas cefeidas. Estas estrelas tem o brilho variável, cada uma pulsando em um determinado ritmo. O que os astrônomos descobriram é que medindo o ritmo do pulsar da estrela, eles podem calcular o valor do brilho absoluto dela, como se ela estivesse em uma distância padrão. Comparando o brilho padrão com o brilho medido, dá para calcular a distância em que se encontra a estrela.
Até onde dá para esticar esta régua? Até onde a gente conseguir ver estrelas cefeidas individuais. O telescópio Hubble conseguiu encontrar estrelas cefeidas até 108 milhões de anos-luz de distância.


Desvio para o vermelho
O desvio para o vermelho é o método usado para distâncias enormes, tipo “muito, muito, muito longe” até “o fim do universo”. Ele está associado com a expansão do universo, e basicamente funciona assim: quando a luz viaja pelo espaço que está em expansão, suas ondas são “esticadas”. Quanto mais ela viaja pelo espaço em expansão, mais as ondas são “esticadas”.
Este “esticamento” significa comprimentos de onda maiores, e significa que as cores são deslocadas em direção ao vermelho. A medida do deslocamento para o vermelho, ou “redshift”, pode ser relacionada diretamente à distância em que se encontra o objeto em questão.
Os três métodos de medição estão amarrados: a régua que usa o redshift foi feita usando a régua das estrelas cefeidas. A régua das estrelas cefeidas foi feita usando a régua da paralaxe. E a régua da paralaxe? Ela é feita em cima da lei do seno, da matemática, e do conhecimento do diâmetro da Terra e da órbita da Terra. Cada degrau da Escada de Distâncias Cósmicas está amarrado no degrau anterior.[Vimeo]

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ponto de Exclamação no Universo

O objeto conhecido como VV 340, também chamado de Arp 302, nos fornece um exemplo, de uma colisão de galáxias vista nos primeiros estágios da sua interação. A galáxia que aparece de frente para a Terra na parte superior da imagem é a VV 340 Norte e a galáxia que aparece de lado para nós na Terra na parte inferior da imagem é chamada de VV 340 Sul. O VV 340 está localizado a aproximadamente 450 milhões de anos-luz de distância da Terra. Devido ao seu brilho na luz infravermelha, o VV 340 é classificado como sendo uma Galáxia Infravermelha Luminosa, ou LIRG. Essas observação parte do grande projeto chamado de Great Observatories All-Sky LIRG Survey, ou GOALS, que combina dados do Hubble, do Chandra, do Spitzer e do GALEX, além de telescópios baseados em Terra. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

1 BILHÃO de vezes maior que o sol!!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Há mais planetas que estrelas na Via Láctea

Há mais planetas que estrelas na Via Láctea
Planetas são a regra, não a exceção


Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a técnica de microlente gravitacional para determinar quão comuns são os planetas na Via Láctea.


Após uma busca que durou seis anos, com a observação de milhões de estrelas, a equipe concluiu que os planetas em torno de estrelas são a regra e não a exceção.


Durante os últimos 16 anos, os astrônomos detectaram mais de 700 exoplanetas confirmados - o telescópio espacial Kepler já possui milhares de "candidatos a exoplanetas", que ainda precisam ser confirmados.


Alguns desses planetas extrassolares já começam a ser estudados em profundidade: em 2010, os astrônomos conseguiram pela primeira vez captar a luz direta de um exoplaneta e analisar a atmosfera de uma super-Terra.


Embora o estudo das propriedades dos exoplanetas individuais seja extremamente importante, uma questão básica ainda permanecia: quão comuns são os planetas na Via Láctea?


Microlentes gravitacionais


A maioria dos exoplanetas conhecidos foram encontrados ou pelo efeito gravitacional que exercem sobre a sua estrela hospedeira ou quando de sua passagem em frente do seu sol, o que diminuindo ligeiramente o brilho da estrela.


Ambas as técnicas são muito mais sensíveis a planetas que ou são de grande massa ou se encontram próximo das suas estrelas. Por consequência, muitos planetas não podem ser encontrados por estes métodos de detecção.


Uma equipe internacional de astrônomos procurou exoplanetas utilizando um método totalmente diferente - as microlentes gravitacionais - que permite detectar planetas num grande intervalo de massas e também os que se encontram muito mais afastados das suas estrelas.


"Durante seis anos procuramos evidências de exoplanetas a partir de observações de microlentes. Curiosamente, os dados mostram que os planetas são mais comuns na nossa Galáxia do que as estrelas. Descobrimos também que os planetas mais leves, tais como super-Terras ou Netunos frios, são mais comuns do que os planetas mais pesados," afirma Arnaud Cassan, do Instituto de Astrofísica de Paris.


Os astrônomos utilizaram observações nas quais os exoplanetas são detectados pelo modo como o campo gravitacional das suas estrelas hospedeiras, combinado com o de possíveis planetas, atua como uma lente, ampliando a luz de uma estrela ao fundo.


Se a estrela que atua como uma lente tem um planeta em órbita, esse planeta pode contribuir de forma detectável para o efeito de brilho provocado na estrela de fundo.


Há mais planetas que estrelas na Via Láctea
A maior parte das observações desta pesquisa utilizou um telescópio dinamarquês instalado no observatório La Silla, no Chile, coordenado pelo Observatório Europeu do Sul. [Imagem: ESO/Z. Bardon]


Exoplanetas encontrados


As microlentes gravitacionais são uma ferramenta com potencial de conseguirem detectar exoplanetas que não poderiam ser descobertos de outro modo. No entanto, é necessário o alinhamento, bastante raro, entre a estrela de fundo e a estrela que atua como lente para que possamos observar este evento.


E, para descobrir um planeta, é preciso ainda que a órbita do planeta se encontre igualmente alinhada com a das estrelas, o que é ainda mais raro.


Embora encontrar um planeta por meio de microlente esteja longe de ser uma tarefa fácil, nos seis anos de procura, três exoplanetas foram efetivamente detectados: uma super-Terra e dois planetas com massas comparáveis à de Netuno e à de Júpiter.


Uma super-Terra tem uma massa entre duas a dez vezes a da Terra. Até agora foram publicados um total de 12 planetas detectados pela técnica de microlente, utilizando diversas estratégias observacionais.


Em termos de microlente gravitacional este é um resultado excepcional.


Ao detectar três planetas, ou os astrônomos tiveram imensa sorte e acertaram em cheio, apesar da baixa probabilidade, ou os planetas são tão abundantes na Via Láctea que este resultado era praticamente inevitável.


Mais planetas do que estrelas


Os astrônomos combinaram seguidamente a informação sobre os três exoplanetas detectados com sete detecções anteriores e com um enorme número de não-detecções durante os seis anos do trabalho.


A conclusão foi que uma em cada seis estrelas estudadas possui um planeta com massa semelhante à de Júpiter, metade têm planetas com a massa de Netuno e dois terços têm super-Terras.


O rastreio era muito sensível a planetas situados entre 75 milhões de quilômetros e 1,5 bilhões de quilômetros de distância às suas estrelas (no Sistema Solar estes valores correspondem a todos os planetas entre Vênus e Saturno) e com massas que vão desde cinco massas terrestres até dez massas de Júpiter.


A combinação destes resultados sugere que o número médio de planetas em torno de uma estrela seja maior que um. Ou seja, os planetas serão a regra e não a exceção.


"Anteriormente pensava-se que a Terra seria única na nossa Galáxia. Mas agora parece que literalmente bilhões de planetas com massas semelhantes à da Terra orbitam estrelas da Via Láctea," conclui Daniel Kubas, co-autor do artigo científico.


Bibliografia:


One or more bound planets per MilkyWay star from microlensing observations
A. Cassan et al.
Nature
12 January 2012
Vol.: Published online

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 52 - HIPÓTESES SOBRE A ESTRELA NATAL; O REGISTRO DE GIOTTO

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 51 - NA SOMBRA DA TERRA; AQUECIMENTOS E CONGELAMENTOS

Espaçonave Terra - SEMANA 50 - EM QUE DIREÇÃO ANDA A TERRA? POR QUE EXISTE A NOITE?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 49 - COMO OS ASTROS ESTÃO LIGADOS ENTRE SI; VÊNUS GIRA AO CONTRÁRIO

domingo, 11 de dezembro de 2011

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante


O universo é mais chique do que 
pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante.


Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”.
Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós.
“Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.
Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra tão hospitaleira para a vida.
Os pesquisadores recriaram as temperaturas e pressões da camada média mais baixa da Terra, chamada de manto, para estudar como os diamantes se formam lá. Eles usaram esses resultados para construir modelos de computador simulando como os minerais poderiam se formar em planetas alienígenas com mais carbono do que o nosso.
“É possível que planetas tão grandes quanto quinze vezes a massa da Terra sejam metade de diamante”, disse Unterborn Cayman, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual de Ohio, EUA.
Se a ideia soa completamente improvável, não é. Geólogos já suspeitavam que o manto inferior da Terra, pouco acima de seu núcleo, contém uma camada rica em diamante. No entanto, planetas alienígenas que contêm mais carbono do que a Terra poderiam ter muito mais diamante.
“Nossos resultados são surpreendentes, na medida em que sugerem que planetas ricos em carbono podem formar um núcleo e um manto, assim como a Terra fez”, disse Panero. “No entanto, os núcleos seriam provavelmente muito ricos em carbono, e o manto também seria dominado por carbono, muito na forma de diamante”.[LiveScience]

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar

 Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol.
Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares.
A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido.
Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol.
Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de pelo menos 0,7 vezes a extensão da Terra ao sol (cerca 150 milhões de quilômetros). [LiveScience]

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estrela mais rápida que se conhece gira a 2 milhões de km/h

 Giro rápido


Astrônomos identificaram a estrela em rotação mais rápida já vista até hoje.


Estrela mais rápida que se conhece gira a 2 milhões de km/h
A estrela jovem, brilhante e de elevada massa, situa-se na galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 160.000 anos-luz de distância.

Os astrônomos acreditam que esta estrela pode ter tido um passado violento, tendo sido ejetada de um sistema de estrelas duplas pela sua companheira em fase de explosão.


A estrela, chamada VFTS 102, gira a mais de dois milhões de quilômetros por hora - um avião viajando a esta velocidade levaria cerca de 1 minuto para dar uma volta na Terra ao longo do equador.


Isto é mais de 300 vezes mais rápido do que o Sol e muito próximo do ponto onde a estrela seria desfeita em pedaços devido às forças centrífugas. A VFTS 102 é a estrela em rotação mais rápida que se conhece até hoje.


Estrela fugitiva


Os astrônomos descobriram também que a estrela, que tem cerca de 25 vezes a massa do Sol e é cerca de cem mil vezes mais brilhante, desloca-se no espaço a uma velocidade muito diferente da velocidade das suas companheiras.


A VFTS 102 desloca-se a cerca de 228 quilômetros por segundo, 40 quilômetros por segundo mais devagar do que estrelas semelhantes situadas na mesma região.


A diferença de velocidades pode indicar que a VFTS 102 seja uma estrela fugitiva - uma estrela que foi ejetada de um sistema de estrelas duplas depois da sua companheira ter explodido sob a forma de supernova.


Esta hipótese é corroborada por mais duas pistas adicionais: um pulsar e um resto de supernova a ele associado, encontrados na vizinhança da estrela.


Os pulsares têm origem nas explosões de supernovas. O núcleo da estrela colapsa, criando uma estrela de nêutrons muito pequena, que gira muito depressa, emitindo jatos de radiação muito intensos.


Estes jatos dão origem a uma "pulsação" regular observada a partir da Terra, à medida que a estrela roda em torno do seu eixo. O resto de supernova associado consiste em uma nuvem de gás característica, "soprada" pela onda de choque, que resulta do colapso da estrela numa estrela de nêutrons.


Roteiro para estrelas


A equipe desenvolveu um possível cenário evolutivo para esta estrela tão incomum.


O objeto poderia ter começado a sua vida como uma componente de um sistema estelar binário.


Se as duas estrelas estivessem próximas uma da outra, o gás da companheira poderia ter fluído continuamente na sua direção, fazendo com que a estrela começasse a rodar mais e mais depressa, o que explicaria o primeiro dos fatos incomuns - o porquê da sua rotação extremamente elevada.


Após um curto espaço de tempo na vida da estrela, de cerca de dez milhões de anos, a companheira de elevada massa teria explodido como uma supernova - o que explicaria a nuvem de gás característica, conhecida como resto de supernova, que se encontra nas proximidades.


A explosão teria também dado origem à ejeção da estrela, o que poderia explicar a terceira anomalia - a diferença entre a sua velocidade e a das outras estrelas da região.


Ao colapsar, a companheira de grande massa ter-se-ia transformado no pulsar que observamos hoje, completando assim a solução do quebra-cabeças.
Inovação Tecnológica

Confirmado planeta extrassolar na zona habitável

Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada. [Imagem: NASA]


Terra 2.0

Astrônomos da NASA confirmaram a existência de um exoplaneta com características similares à da Terra, em uma "zona habitável", girando em torno de uma estrela ainda desconhecida.

O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos-luz de distância.

A temperatura média da superfície do planeta extrassolar foi calculada pelos cientistas em 22º C.

Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se ele é feito de rochas, gás ou líquido.

Apesar disso, o exoplaneta já está sendo chamado de "Terra 2.0" pelos cientistas da NASA.

Durante a coletiva de imprensa, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas "habitáveis".


Localização de planetas

A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu que compreende até 150 mil estrelas.

O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual ele gira, escurecendo parte da luz da estrela.

As sombras são então investigadas a partir da imagem de outros telescópios, até se confirmar se trata-se ou não de novos planetas.

O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela NASA em fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta.

Outros planetas habitáveis podem ser anunciados no futuro, já que há outros locais com características potencialmente similares à da Terra.

Vida extraterrestre

A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual ele gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol.

Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada.

O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra.

Uma outra equipe de cientistas do SETI (busca por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios de vida no planeta, como confirmou o diretor do instituto, Jill Tarter.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Telescópio da Nasa encontra 1º planeta habitável!

 
A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar. 

No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.
A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.
"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.
"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."
O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.
A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.
via Yahoo
Nota do Site Bíblia e a Ciência
Isso nada mais que confirma o que a profetiza do Senhor Ellen G. White já havia dito à mais de cem anos atrás:
"Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Criador. Livro Santificação pág. 77


Acharam apenas um planeta habitável, porém ainda existem "milhões" de mundos não só habitáveis más com vida  conforme Ellen White nos diz. Que maravilhoso!!

Espaçonave Terra - SEMANA 48 - O CREPÚSCULO; COMO DISTINGUIR SÍRIUS DE VÊNUS?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 47 - VIDA FORA DA TERRA; EXISTIU VIDA EM MARTE?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 46 - SATURNO E SEUS ANÉIS; O GIGANTE GASOSO

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Imagens da Terra vista da ISS


Earth | Time Lapse View from Space, Fly Over | NASA, ISS from Michael König on Vimeo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Espaçonave Terra - SEMANA 45 - REFERÊNCIAS PARA OBSERVAÇÕES; O VERDADEIRO MOVIMENTO DA LUA

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