Marcadores: Artigos Da Bíblia, Caim e Abel, Revista Adventista
Marcadores: Artigos Da Bíblia
Marcadores: Amazing Facts, Artigos Da Bíblia, Jonas
Marcadores: Artigos Da Bíblia, Salvação
Marcadores: Artigos Da Bíblia, Saúde
Marcadores: Artigos Da Bíblia, Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Islamismo, Jainismo, Judaísmo, Taoismo, Zoroastrismo
Você já teve curiosidade de saber por que Cam (ou Cão em algumas versões da Bíblia) foi duramente amaldiçoado por seu próprio pai? Será que ter visto o pai nu seria tão pecaminoso a ponto de ter sua descendência condenada à servidão?
Uma vez ouvi dizer que Cam teria se deitado com a mulher de seu pai, mas não havia muitas evidências, mesmo citando Levítico 20:11 que diz: “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai”. A maioria dos comentaristas da Bíblia simplesmente afirmam que Cam viu o pai nu e isso foi falta de respeito.
O objetivo deste artigo é fazer uma análise bíblica e do Espírito de Profecia para descobrir o que foi esse pecado. Antes, leiamos o texto a ser estudado:
Genesis 9:21 a 25: “Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos”.
É interessante notar que Noé, pai de Cam, não estava sóbrio, ou seja, seu filho teria se aproveitado de uma situação de embriagues do pai para fazer algo abominável, pois foi dura sua punição.
O que significa ver a nudez? Quando Moisés (o mesmo autor de Genesis) se refere às leis dos pecados sexuais em Levítico, usa o mesmo termo de Genesis para “nudez” (‘erevat). Leia atentamente os textos seguintes para responder o que significa ver ou descobrir a nudez de alguém no pensamento de Moisés:
Levítico 20:17 a 20: “Se um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe, e vir a nudez dela, e ela vir a dele, torpeza é; portanto, serão eliminados na presença dos filhos do seu povo; descobriu a nudez de sua irmã; levará sobre si a sua iniqüidade. Se um homem se deitar com mulher no tempo da enfermidade dela e lhe descobrir a nudez, descobrindo a sua fonte, e ela descobrir a fonte do seu sangue, ambos serão eliminados do meio do seu povo. Também a nudez da irmã de tua mãe ou da irmã de teu pai não descobrirás; porquanto descobriu a nudez da sua parenta, sobre si levarão a sua iniqüidade”.
Ver ou descobrir a nudez é mais do que simplesmente observar com os olhos alguém nu, a expressão é um eufemismo para contatos íntimos ou até mesmo relações sexuais. Assim, provavelmente, o que Cam fez foi mais do que ver seu pai nu.
Não pretendo definir na prática como foi o acontecido, mas fica claro que ele ofendeu a honra do pai, e por isso, ele e sua geração foram amaldiçoados por isso.
Os descendentes de Cam, os Cananitas, perpetuaram práticas homosexuais, e anos mais tarde Deus destruiu Sodoma e Gomorra por causa de perversões, dentre elas, desta mesma natureza. Em Genesis 19 vemos que os cananitas queriam cometer atos homosexuais com os anjos que foram visitar a cidade, e só não fizeram por que foram impedidos pelo poder de Deus.
A escritora Ellen G. White inspirada por Deus comenta o seguinte sobre o pecado e condenação de Cam:
“Seguindo a linhagem de Cão, por meio do filho em vez de o pai, declarou ele: ‘Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.’ Gên. 9:25. O atentado aos sentimentos de afeição natural por parte de Cão, declarou que a reverência filial muito tempo antes havia sido repelida de sua alma; e revelou a impiedade e vileza de seu caráter. Estas más características perpetuaram-se em Canaã e sua posteridade, cujo delito, continuado, atraiu-lhes os juízos de Deus”. E.G. White, Patriarcas e Profetas, 117.
A expressão usada por ela é “atentado aos sentimentos de afeição natural” ou em inglês “unnatural crime”. Essa mesma expressão “unnatural crime” se refere ao pecado de Ruben (Patriarcas e Profetas, 238), que foi de ordem sexual; e ao pecado de Amnon (Patriarcas e Profetas, 727), também de ordem sexual. Ou seja, quando ela diz que o pecado de Cam foi um “unnatural crime”, ela está se referindo a um pecado de ordem sexual.
Em Romanos 1:26 e 27 Paulo usa uma terminologia semelhante quando fala que homens e mulheres mudaram seu contato ou modo natural, e ele se refere explicitamente ao homossexualismo. Leia: “semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Romanos 1:27).
Note também que ao falar do pecado de Cam Ellen White enfatiza “impiedade e vileza de seu caráter” e que “estas más características perpetuaram-se em Canaã e sua posteridade, cujo delito, continuado, atraiu-lhes os juízos de Deus”. Não poderíamos supor que ver alguém nu seria tão abominável para ser descrito como lemos. E como foi mencionado, os descendentes de Cam realmente foram punidos por essas práticas homossexuais.
Assim, o pecado de Cam pode ter sido o de homossexualismo. Desta forma, fica mais um alerta sobre esta questão que é condenada na Bíblia.
Pr. Yuri Ravem
Marcadores: Artigos Da Bíblia, Cam, Homossexualismo
Marcadores: Artigos Da Bíblia
por Bonita J. Shields:
Para a mente de uma criança, a igreja de minha cidade natal era enorme. Lembro-me da longa escada que levava até a minha sala de escola sabatina. O salão social era vasto porque lá podíamos até jogar “futebol de caranguejo”. O playground era a última palavra.
Quando ainda na adolescência, subitamente percebi que minha igreja não era tão grande. Não era a menor igreja, mas definitivamente também não era a grande estrutura que eu imaginara em minha infância.
A vida de fé de Moisés não começou em Hebreus 11, o “Quem é Quem da Fé”. Ela se iniciou junto a um arbusto ardente, em conversa com Deus. Moisés não disse ousadamente: “Sim, Senhor, que Tua vontade seja feita”. A conversa foi mais ou menos como: “Senhor, não podes enviar outra pessoa?”
A imagem poderosa de um príncipe egípcio, profeta e chefe militar que libertou milhões de pessoas da escravatura é aquela que nos vem das histórias de nossa infância. Víamos a figura de um caráter supra-real e pensávamos: “Puxa! Nunca poderia ser como ele”. Mas uma leitura acurada da narrativa bíblica nos ajuda a ver Moisés sob luz mais realista. É essa imagem, sem diminuir o impacto que ela teve na história do mundo e da salvação, que me dá esperança, coragem e fé.
Moisés cresceu como um príncipe do Egito, mas fugiu de Faraó depois de se ter interposto numa briga entre um hebreu e um egípcio e matado esse último. Tendo ficado exilado no deserto por cerca de 40 anos, Moisés, com 80 anos a esta altura da narrativa, estava pastoreando ovelhas próximo ao monte Horebe, quando viu algo estranho. Chamas subiam de um arbusto, mas esse não se queimava(Ex 3:2). Ao Moisés aproximar-se do arbusto, ouviu uma voz chamando-o pelo nome. A voz identificou quem falava: “Eu Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.” Deus, então, participou Seu plano a Moisés: Ele tinha ouvido os clamores de Seu povo por causa da opressão da escravidão egípcia, e viera para resolver a situação. O Senhor queria que Moisés se unisse a Ele na libertação do povo (Êxodo 3:7-10). Neste ponto, Moisés começou a apresentar uma série de desculpas, algumas das quais podem parecer familiares a você.
Desculpa N° 1: “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (verso 11).
Boa pergunta. Moisés tinha estado apascentando ovelhas durante 40 anos, e o pensamento de um pastor, a quem os egípcios desprezavam, ir falar com um rei era contrário ao protocolo usual.
A resposta de Deus: “Eu irei contigo; e isto te será por sinal de que Eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (verso 12).
Deus não somente prometeu Sua presença; Ele também deu a Moisés a certeza de que sua missão seria bem-sucedida. Mesmo na presença de um rei terrestre, ele não tinha razão para temer ou sentir-se inferior. Contudo, Moisés não entendeu a coisa dessa maneira.
Desculpa N° 2: “Eis que quando for aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o Seu nome? Que lhes direi?” (verso 13).
Outra boa interrogação. Se você for dizer a centenas de milhares de pessoas que foi convidado a comandar sua libertação, seria bom ter o nome da pessoa de quem você recebeu tal autoridade. Também, os nomes eram muito importantes para a mentalidade semita, porque descreviam o caráter do indivíduo.
A resposta de Deus: “Eu Sou o que Sou” (verso 14).
Nas Escrituras, depois de Deus Se ter revelado a Seu povo, eles freqüentemente O descreviam de uma nova maneira, à medida que O iam conhecendo (ver, por exemplo, Salmo 140:7, “meu forte libertador”; Salmo 71:5, “minha esperança”; II Coríntios 1:3, “Deus de toda consolação”). Os judeus sempre reconheceram Eu Sou como o nome que distinguia o Deus verdadeiro dos deuses falsos. Não havia engano sobre quem enviava Moisés em sua missão. Deus não apenas disse quem Ele era, mas também exatamente a quem falar, o que dizer, e lhe deu a garantia de que eles o ouviriam. Agora Moisés está pronto para sua missão. Bem, ainda não!
Desculpa N° 3: “Mas eis que me não crerão” (Êxodo 4:1).
Notemos isto: Deus acabara de assegurar a Moisés que os líderes do povo o ouviriam. Está ficando bem claro que Moisés não era um sujeito bem disposto. Contudo, Deus sabia que a fé de Moisés ainda precisava ser fortalecida. Assim Ele operou através dele para transformar uma vara numa cobra, para tornar sua mão leprosa e depois curá-la, e transformar água em sangue.
Não gostaríamos, por vezes, que Deus nos mostrasse sinais sobrenaturais, e então prometeríamos confiar nEle e obedecê-Lo? Sua Palavra parece não ser suficiente. Egito: eis que chegamos ao destino! Bem, não exatamente.
Desculpa N° 4: “Ah, Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao Teu servo, porque sou pesado de boca, e pesado de língua. “(verso 10).
À luz do que estava acontecendo — Deus lhe prometera Sua companhia, assegurou-lhe do êxito de sua missão e forneceu-lhe sinais miraculosos — a relutância de Moisés não era um sinal de humildade ou reconhecimento da própria incapacidade. Ela revelou incredulidade na capacidade divina.
Quando recusamos a nos unir a Deus em Sua obra, estamos revelando falta de confiança em Sua habilidade de operar em nós. A Palavra de Deus é cheia de promessas e garantias de Sua presença e competência de agir em nós e por nós. Precisamos aprender a tomá-Lo pela Sua Palavra.
Houve tempos quando cheguei a perguntar a Deus, “Por que o Senhor me deu esta incumbência? Há tantas outras pessoas que não têm as fraquezas que eu tenho. Por que o Senhor não as usa?” Mas então vem a resposta: “A minha graça te basta porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12:9). Se nos sentimos fracos, limitados ou inadequados, somos o melhor instrumento mediante o qual o poder de Deus pode operar.
Isso não significa que Deus nos queira manter sob Sua tutela como fracos. Ele Se ocupa do crescimento das pessoas. Deseja que sejamos confiantes e tenhamos um forte senso de valor próprio. Contudo, em lugar de nossa confiança e sentimentos de valor virem de coisas ou de outras pessoas, eles devem ser o resultado de nosso relacionamento com Ele.
A resposta de Deus: “Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não Sou Eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e Eu serei com tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (versos 11 e 12).
Aparentemente, Moisés não tinha compreendido bem que o Deus que criou sua boca, ouvidos e olhos era plenamente capaz de fazê-los funcionar. Por vezes nos esquecemos de que estamos lidando com o Criador do Universo.
Agora, Deus ordena que Moisés vá e promete estar com ele. Está Moisés pronto?
Desculpa N° 5: “Ah, Senhor! envia por mão daquele a quem Tu hás de enviar” (verso 13).
Em nossa tradução tais palavras soam como uma queixa, mas no original hebraico repercute como rudeza: “Por favor, envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.” Em outras palavras: “Não gostaria de dar essa informação a uma pessoa que vai aceitar o encargo?”
Quando Deus contestou todas as desculpas de Moisés, seus motivos secretos foram revelados: Ele não queria a designação. Acho que Moisés queria unir-se a Deus em Sua obra — apenas tinha dificuldade em crer que Deus poderia torná-lo suficientemente capaz para o trabalho.
O mesmo que sucede com muitos de nós. Quando somos relutantes em obedecer a Deus, não é que não queremos. É que não nos sentimos suficientemente capazes. Mas é aí que precisamos tomar a Deus em Sua palavra. Precisamos confiar nEle o bastante para crer que Ele é capaz de nos qualificar para a obra à qual nos chama. E quando estamos dispostos a avançar pela fé e a obedecê-Lo, vamos sentir a Deus como nunca antes.
A resposta de Deus: “Que tal teu irmão Aarão?” (verso 14).
Deus estabeleceu um relacionamento com Moisés. Ele desejava que Moisés se unisse a Ele na obra em favor de Seu povo. Assim o Senhor estava disposto a encontrar-Se com Moisés justamente onde esse se achava. Infelizmente, o poder que Deus prometeu a Moisés não lhe foi suficiente. Ele somente aquiesceu quando a ajuda de uma criatura finita lhe foi oferecida. Moisés falaria mediante Aarão e isso o limitava em sua obra.
O que acontece com você? Tem você se valido de qualquer das desculpas de Moisés no diálogo com Deus? Está tendo dificuldade de confiar que Ele é capaz de qualificá-lo para o trabalho ao qual o chamou?
Se Deus quisesse criaturas perfeitas para cooperar com Ele, poderia ter usado anjos. Mas, em vez disso, Ele nos escolheu. Se permitirmos que o Senhor trabalhe por nosso intermédio, tornar-nos-emos uma evidência inquestionável de Seu poder. Pela obediência, Moisés tornou-se um líder poderoso — poderoso o suficiente para mudar o curso da história. Ainda mais importante: ele se tornou um possante homem de fé, que participou com Deus da história da salvação e que foi ressuscitado e levado para o céu porque Deus o considerou “Seu amigo” (Êxodo 33:11).
Marcadores: Artigos Da Bíblia, Moisés, Sermões
You can replace this text by going to "Layout" and then "Page Elements" section. Edit " About "