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terça-feira, 5 de maio de 2015

Igreja Adventista nos EUA publica declaração sobre pré-candidatura de Ben Carson


Nota divulgada depois da oficialização da pré-candidatura do neurocirurgião adventista, nesta segunda-feira, 4 de maio, reforça posição da igreja sobre a política partidária.

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Diante da entrada oficial de Ben Carson na disputa pela indicação republicana para as eleições presidenciais de 2016, a sede da Igreja Adventista nos Estados Unidos (Divisão Norte-Americana) divulgou uma nota oficial em que reafirma sua posição quanto à política partidária. No documento, a organização reafirma sua postura histórica em “não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo”. Segundo o comunicado, levando em conta a necessidade de uma separação entre Igreja e Estado, “deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.”
A seguir, reproduzimos na íntegra a nota oficial.

“À medida que o ciclo eleitoral de 2016 nos Estados Unidos começa, a Igreja Adventista do Sétimo Dia está ciente do crescente interesse na esperada candidatura presidencial do Dr. Ben Carson. A história do Dr. Carson é bem conhecida para a maioria dos adventistas. Ele é um médico muito respeitado e conceituado, com grande destaque em sua profissão.

A Igreja Adventista sempre assume a posição não apoiar ou se opor a qualquer candidato a cargo eletivo. Os membros da igreja são livres para apoiar ou opor-se a qualquer candidato como bem entenderem, mas a igreja, como instituição, não empresta seu nome como palanque eleitoral. Deve-se tomar cuidado para que o púlpito e toda a propriedade da igreja permaneçam como espaço neutro quando se trata de eleições.

A igreja confirma sua posição clara sobre a separação entre Igreja e Estado, tendo trabalhado diligentemente para proteger os direitos religiosos de todas as pessoas de fé, não importa qual seja a sua afiliação denominacional.

“Devemos, portanto, trabalhar para estabelecer uma liberdade religiosa robusta para todos e não devemos usar nossa influência com os líderes políticos e civis tanto para avançar a nossa fé ou inibir a fé dos outros. Os adventistas devem levar a sério as responsabilidades cívicas. Contudo, os adventistas não devem enfatizar a política ou utilizar o púlpito para ou as nossas publicações para promover teorias políticas”. (Da declaração oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, adotada pelo Conselho de Relações Intereclesiásticas/inter-religiosas da IASD, em março de 2002.)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia valoriza o Dr. Carson como valoriza todos os membros. No entanto, é importante para a igreja manter o seu apoio histórico de longa data para à separação entre Igreja e Estado ao não endossar ou se opor a qualquer candidato.”

Saiba mais

A Igreja Adventista já possui um documento que trata de seu posicionamento quanto à política. O texto, que também traz recomendações práticas aos membros, está disponível na internet. Para acessá-lo, clique aqui. [Márcio Tonetti e Willian Vieira, equipe RA / Foto: Wikicommons]

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Origens do adventismo: uma viagem histórica

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Posição Oficial da Igreja Adventista Sobre o Serviço Militar



A Batalha: Devem os Adventistas Servir às Forças Armadas?
Por Ted N. C. Wilson

A questão do serviço militar surgiu cedo na história da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Oficialmente organizada em 1863, no auge da Guerra Civil Americana, a nova denominação precisou lidar com a maneira como seus membros responderiam a convocação para a guerra. 

Da mesma forma como em outras questões difíceis, os lideres pioneiros estudaram o assunto usando a Bíblia como guia e concluíram que a posição consistente com os princípios bíblicos era a de não combatente (por questão de consciência, objeção ao porte de armas). A razão principal para essa posição era que os adventistas, servindo as forças armadas americanas, poderiam ser forçados a transgredir sua lealdade a Deus caso obedecessem aos comandantes de suas companhias. Dois mandamentos bíblicos estavam diretamente relacionados a questão: o quarto, sobre a guarda do sábado, e o sexto, “não mararás".

A Posição de não Combatente

Por um tempo, as congregações adventistas ajudaram seus rapazes a evitar o serviço militar, pagando a taxa de comutação de 300 dólares. Mas em 1864, a jovem igreja apelou com sucesso para o governo federal dos Estados Unidos para uma designação oficial de não combatente. Essa posição, atualizada ao longo dos anos, declara que o “serviço não combatente” significa:

a. “Serviço em qualquer unidade das forças armadas que seja desarmada em todos os momentos";

b. “Serviço no departamento médico em qualquer setor das forças armadas";

c. “Qualquer outra atribuição da função primordial que não requeira o uso de armas em combate, desde que a outra atribuição seja aceitável para o individuo em causa e não requeira o porte de armas ou que seja treinado a usa-las".¹

Ao tomar uma posição oficial de não combatente, a igreja abriu o caminho para que seus membros convocados para o serviço militar, servissem em funções em que pudessem levar cura e restauração. Desde esse tempo, milhares de homens e mulheres adventistas tem servido nas forças armadas de seu país como padioleiros, médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde. Muitos outros conseguiram ocupar cargos no serviço civil em lugar do serviço militar compulsório.

Serviço Compulsório

No entanto, a opção de não combatente não existe em alguns países e os adventistas têm a obrigação de prestar o serviço militar de seu país. Mesmo assim, esses jovens adventistas têm buscado maneiras de ser fiéis a Deus enquanto servem sua pátria.

Durante a II Guerra Mundial, Franz Hasel. um fiel adventista da Alemanha, foi convocado para o exército alemão. Sofrendo todos os tipos de provocações e abusos de seus colegas soldados e comandantes devido a sua fidelidade a Deus, Franz passou a ser respeitado pela excelente pontaria durante o treinamento. Porém, quando foi enviado para as linhas de frente, Franz tirou sua pistola do coldre e secretamente a jogou em um lago, substituindo-a por uma pistola de madeira. Dos 1.200 soldados de sua unidade, apenas sete sobreviveram ao exército russo. Franz foi um deles.²

No teatro do Pacífico, Sigeharu Suzuki, de 16 anos de idade, foi convocado pela marinha japonesa e designado para a infame unidade dos Kamikazes. Todas as noites, enquanto seus amigos pilotos militares saiam para beber, Sigeharu ficava para engraxar as botas dos colegas. Por quê? Porque sua avó adventista o havia ensinado a, sempre que possível, fazer algo bom.

Vinte anos após a guerra, durante uma reunião de sobreviventes da unidade Kamikaze, Sigeharu soube que o fato de engraxar as botas havia salvado sua vida. “Todas as noites eu via você engraxando as botas de seus amigos soldados disse-lhe o comandante aposentado da Companhia, “e sempre que seu nome aparecia nos registros de voo, eu o trocava para o fim da lista".

Serviço Militar Voluntário

Em tempos mais recentes, o serviço militar voluntário, em lugar do compulsório, tem sido cada vez mais a opção de muitos países. Como incentivos para servir, os governos oferecem muitos benefícios como bolsa de estudos, cursos profissionalizantes, bônus financeiros e muito mais. Além desses benefícios, algumas pessoas têm o desejo de servir seu pais como uma expressão de patriotismo ou de seus ideais políticos.

A pergunta é: Como nós, adventistas e como igreja mundial, devemos nos posicionar em relação ao serviço militar voluntario?

Gary Councell, diretor do Ministério Adventista de Capelania, aborda a questão em seu livro, Seventh-day Adventists in Military Service (Adventistas do Sétimo Dia no Serviço Militar): "Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia defenda a posição de não combate, o pacifismo, o serviço militar, ou a posição de não combatente não são testes para os membros da igreja. A denominação não age como a consciência de qualquer membro ou comandante militar, mas procurará informar a consciência e o comportamento de ambos, a fim de que as decisões possam ser tomadas com máxima reflexão e compreensão".³

Assim, enquanto a posição oficial da igreja é a de não combate - por questão de consciência, objeção ao porte de armas - a decisão de prestar ou não 0 serviço militar e portar armas é deixado a critério da consciência de cada indivíduo. No entanto, a igreja não incentiva ninguém a ingressar no serviço militar por razões que incluem o conceito bíblico do não combate, da dificuldade para observar 0 sábado e outros desafios independentemente da decisão individual de cada um, a igreja tem 0 compromisso de prestar assistência pastoral e apoio a todos os seus membros, inclusive aos que estão no serviço militar e respectivas famílias.

Posição Reafirmada

A posição oficial de não combate da igreja foi reafirmada na década de 1950, e mais uma vez no Concilio Anual da Associação Geral de 1972.

Uma parte do documento diz 0 seguinte:

“O cristianismo genuíno é manifestado pela boa cidadania e lealdade ao governo civil. A declaração de guerra entre os homens não altera em nada a fidelidade e responsabilidade suprema do cristão para com Deus nem modifica a sua obrigação de praticar suas crenças e colocar Deus em primeiro lugar.

“Essa parceria com Deus, por meio de Jesus Cristo que veio a este mundo não para destruir a vida dos homens, mas para salva-los, faz com que os adventistas do sétimo dia defendam  a posição de não combate[...] .”4

O Heroísmo de um Opositor por Questão de Consciência

Provavelmente 0 soldado adventista não combatente mais conhecido foi Desmond Doss, que serviu como enfermeiro padioleiro no Exército dos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial. O Cabo Doss, cuja história heroica foi contada em um filme de 2004, “The
Conscientious Objector" (O Objetor de Consciência), é muito conhecido pelo fato de salvar a vida de 75 de seus colegas soldados durante uma batalha feroz, na ilha de Okinawa. Sob constante fogo inimigo, Doss recusou procurar abrigo. Pelo contrário, carregou os soldados feridos, um a um, colocando cada um deles em uma maca amarrada com corda, que ele mesmo tinha inventado, Cada homem ferido foi conduzido para um local seguro, quase onze metros abaixo do local em que estava acontecendo a batalha.

Esse ato de coragem conferiu a Desmond Doss a mais alta honra que seu pais podia conceder - a U.S. Congressional Medal of Honor. Ele foi o primeiro e um dos três únicos objetores de consciência a receber essa honra.

Testemunha da Paz

Os adventistas do sétimo dia tem mantido seu testemunho histórico em favor da paz e do não combate pelos 151 anos de existência da igreja. Essa posição nunca foi escondida: da maneira mais pública possível, os líderes da igreja tem solicitado periodicamente aos líderes do mundo que evitem os conflitos e procurem o Príncipe da Paz. Observe a carta aberta, publicada três anos após o fim da I Guerra Mundial, na capa interna da Advent Review and Sabbath Herald
(Revista Adventista e Arauto do Sábado), a revista oficial da igreja. A Carta foi assinada pelo presidente, secretário e tesoureiro da Associação Geral:

"Como adventistas do sétimo dia, em acordo com outros grupos religiosos, defendemos sobremaneira a limitação de armamentos e, se fosse possível no presente estado da sociedade, defenderíamos a abolição de todas as guerras entre as nações dos homens. Somos forçados a essa posição pela própria lógica de nossa crença nAquele que é o Príncipe da Paz, e de nossa experiência como súditos de Seu reino".5

Pessoas de Oração

Como adventistas do sétimo dia, necessitamos ser um povo de oração. Enquanto o mundo esta envolvido em batalhas que podem ser vistas, todos os dias acontecem muitas batalhas reais do grande conflito, porém invisíveis. Satanás e seus anjos estão guerreando contra cada um de nós, lutando para, finalmente, declarar que este mundo lhes pertence. As profecias de Daniel e Apocalipse nos dizem que estamos vivendo no fim dos tempos. Jesus está chegando!

Precisamos orar por nosso país, onde quer que estejamos no mundo, e pelos líderes de nosso país, para que tomem decisões sábias e defendam a liberdade religiosa e de consciência. Precisamos orar uns pelos outros e por aqueles que se encontram em situações muito difíceis em todo mundo. Mas, acima de tudo, precisamos orar pela paz - a paz que somente Jesus pode oferecer agora e no Seu reino vindouro, onde não haverá mais guerras.

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap. 21:4, ARA).

É hora de nos levantarmos e proclamar a Cristo, o Príncipe da Paz, nosso Rei que está voltando. 


1 Da posição oficial da lgreja Adventista do Sétimo Dia sobre o não combate, http://www-adventistchaplains-org.gcnetadventist.org/noncombatancy
2 Veja Mil Cairão ao Teu Lado, por Susi Hasel Mundy e Maylan Schurch, Casa Publicadora Brasileira, 2003.
3 Seventh-day Adventists and Military Service, por Gary R. Councell, Adventist Chaplaincy Ministries, 2011, p. 30, 31.
4 Posição oficial sobre o não combate, http://www-adventistchaplains-org.gcnetadventist.org/noncombatancy
5 ("Adress to President Harding," Advent Review and Sabbath Herald, 8 de dezembro de 1921, p. 2).

Fonte: Artigo retirado da revista Adventist World, agosto de 2014, páginas 8 a 10.


Imagens da Revista



quarta-feira, 25 de março de 2015

Sede mundial adventista apresenta declaração inédita sobre vacinação

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A Igreja Adventista apresentou uma declaração oficial intitulada “Imunização”. A recomendação oficial da denominação é favorável ao uso de vacinas. A resolução considera que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia coloca forte ênfase na saúde e bem-estar” e que “a ênfase adventista quanto à saúde se baseia na revelação bíblica, nos escritos inspirados de Ellen White (cofundadora da Igreja) e em literatura científica submetida à revisão de pares”. Por meio do documento, a organização encoraja “a imunização/vacinação responsável”, reiterando que “não há qualquer razão religiosa ou baseada na fé para não incentivar nossos adeptos a participarem responsavelmente em programas de proteção e prevenção de imunização”. Segundo a declaração, a valorização da saúde e a segurança da população incluem a manutenção da “imunidade do rebanho”. 

 [Fonte: Márcio Basso, equipe ASN / Foto ilustrativa: William de Moraes].

domingo, 15 de março de 2015

O Pioneiro da Esperança: Filme Adventista - História da Igreja em Sergipe e Região


O Mini Filme Documentário: STORCH - O Pioneiro da Esperança, relata a história real de um jovem missionário que trouxe a mensagem Adventista para a cidade de Aracaju/Sergipe.

"Diante de tamanho crescimento que o
Senhor nos deu, não podemos
esquecer-nos dos pioneiros. Homens
e mulheres valentes que deram seu
tempo, dinheiro e talentos para
sermos o que nós somos hoje."

Confira essa história de fé e amor pelo retorno de Jesus.

(Vídeo produzido para o programa de celebração dos 90 anos da mensagem adventista no Estado de Sergipe. Programa realizado no dia 20 de setembro de 2014).



quarta-feira, 11 de março de 2015

Jovens Pioneiros - 150 Anos da Igreja Adventista

Vídeo documentário dos jovens pioneiros da Igreja Adventista.
150 anos de organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

sábado, 7 de março de 2015

A cada 3,5 horas nasce uma nova congregação adventista no mundo


iasd-astoria-tatui-SP
Ritmo de abertura de novas congregações é considerado histórico

A cada 3 horas e 58 minutos uma nova congregação adventista é aberta no mundo. Os dados fazem parte de um relatório recém-divulgado pelo setor de Arquivos, Estatística e Pesquisa da sede mundial da organização. Em 2005, esse intervalo era de 3,71 horas e, em 2013, de 4,25 horas. O ritmo de abertura de novas igrejas é considerado recorde em 152 anos de história da denominação. Somente no ano passado, 2.446 igrejas abriram as portas.

Para Gary Krause, coordenador da área de Missão Global, departamento cujo foco é a proclamação do evangelho em locais desafiadores e sem presença adventista, “estas estatísticas sugerem que a Igreja Adventista do Sétimo Dia está caminhando na direção certa em sua missão e deve manter esse foco”.
Krause afirma que inúmeros estudos têm mostrado que o plantio de igrejas é a forma de crescimento mais sustentável, o que, segundo ele, corrobora o testemunho que pode ser encontrado no livro de Atos e também os conselhos de Ellen White que via nesse modelo praticado pela igreja cristã primitiva um exemplo a ser seguido.

Comparativos

O número de congregações abertas em 2014 bateu o recorde que até então era de 2002, ano em que foram registradas 2.416 novas igrejas. Pelo décimo ano consecutivo as novas congregações superam a casa das duas mil.
Segundo informou o diretor do setor de Arquivos, Estatística e Pesquisa da sede mundial adventista, David Trim, o organização encerrou o ano passado totalizando 78.810 igrejas.

Total de adventistas

Os dados oficiais mostram que o número de pessoas que abraçaram a fé adventista em 2014 também foi recorde (1.167.796). Isso significa que 3.197 novos membros aderiram à igreja por dia, 133 a cada hora, e 2,22 a cada minuto. No final de 2014, o total de adventistas no mundo era de 18.479.257 fieis.

 [Da redação, equipe RA / Foto: William de Moraes / Com informações de Andrew McChesney, da Adventist Review]

terça-feira, 3 de março de 2015

Em que consiste a mensagem de saúde Adventista? | Igreja Adventista


O Dr. Fred Hardinge palestra sobre a mensagem de saúde Adventista no II Simpósio da Editora CePLIB.
tradução: Pr. Marcos Bomfim

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Documentário sobre os Adventistas


domingo, 20 de abril de 2014

Alerta "Urgente" aos Adventistas do Sétimo Dia

Por quarenta anos a incredulidade, murmurações e rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do moderno Israel na Canaã celeste. Em nenhum dos casos as promessas de Deus estiveram em falta. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo do Senhor que nos têm conservado neste mundo de pecado e dor por tantos anos. 

MENSAGENS ESCOLHIDAS VOL 1 PAG. 69 - ELLEN G. WHITE

sábado, 12 de abril de 2014

Como funciona a Igreja Adventista do Sétimo Dia

sábado, 11 de janeiro de 2014

Documentário: Os Adventistas | Igreja Adventista

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Assista o filme "A Criação - A Terra é testemunha"

Vídeo sobre a Criação do Mundo produzido pela Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo dia. Esse vídeo nos apresenta como foi realmente criado o mundo em que vivemos, esse mesmo mundo, que cada vez mais esquece de quem o criou.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Posição da Igreja Adventista sobre Apocalipse 17:9-10


Com a morte do papa, reascendeu aqui em nossa congregação a teoria dos sete reis. Poderia comentar alguma coisa sobre essa teoria? Qual, por exemplo, seria sua principal fragilidade?


A posição da IASD com respeito a Apocalipse 17:9 e 10 continua sendo a mesma de antes da morte de João Paulo II. Respeitando o sistema de interpretação profética que ela assume, o historicismo, interpretamos de duas maneiras os “sete reis” relacionados nesse texto:

Primeira: Eles representam sete formas de governo romano desde a fundação de Roma, as quais são: realeza, consulado, decenvirato, ditadura, triunvirato, império e  papado.
Quando o Apocalipse foi escrito – as cinco primeiras formas haviam passado – a História registrava o domínio da sexta, e o domínio da sétima (o papado) ainda viria; ou 

Segunda: Os “sete reis” representam sete reinos ou impérios que perseguiram e maltrataram o povo de Deus no transcurso da História, começando com o Egito, e prosseguindo com a Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal. Da mesma forma, no tempo do apóstolo João, os cinco primeiros desses reinos, ou poderes,
haviam passado, o sexto dominava e o sétimo ainda viria. O verso 11 também fala do “oitavo rei”, que “procede dos sete”. O único dos sete, que de fato retornará, é o papado, que, quando plenamente curado de sua ferida mortal, exercerá a supremacia em todo o mundo (Apoc. 13:3).
Contrariando a posição historicista da Igreja, ultimamente tem sido ventilada uma forma de interpretação distinta, conhecida como teoria do sexto rei, e que lamentavelmente tem sido apresentada como verdade em alguns círculos adventistas:“Os sete reis de Apocalipse 17:9 e 10 são os sete papas que assumem a direção do Romanismo desde 1929.”
Por que desde 1929? Porque nesse ano o Cardeal Gasparri e Benito Mussolini, premier italiano entre 1922 e 1943, assinaram o Tratado de Latrão estabelecendo o Estado do Vaticano e assegurando à Santa Sé independência absoluta e soberania de caráter civil e político. Supõe-se que aí tenha ocorrido a cura da ferida mortal infligida à besta (Apoc.
13:3, p.p.). Mas, se realmente a cura ocorreu em 1929, por que o papado até hoje não logrou um domínio mundial? Pois a profecia afirma que, uma vez efetivada a cura, “toda a
terra se maravilhou, seguindo a besta” (v. 3, u.p.).

Segundo a teoria, o sexto rei é João Paulo II, e seu sucessor, Joseph Ratzinger, o sétimo. O “oitavo” virá em seguida, como o último a exercer o primado; isto é, ele avançará até a volta de Jesus. Mas, segundo a profecia, o oitavo e último será um dos sete anteriores. Pergunto: Se os seis primeiros papas já morreram (e, segundo a própria teoria, não será o “sétimo” que retornará), como então um deles será o “oitavo”? Como se cumprirá a profecia que afirma
que o “oitavo procede dos sete”?  A “fragilidade principal” dessa teoria é precisamente seu erro fundamental: o ter ela se desviado do pensamento profético interpretativo da Igreja, o historicismo, e descambado para um dispensacionalismo, ou futurismo disfarçado(o  dispensacionalismo interpreta as profecias jogando a maior parte de seu cumprimento para o futuro). Toda vez que isso ocorrer, estaremos subestimando a luz que Deus, desde o princípio, fez incidir sobre nós, e o resultado não será bom. Jamais deveríamos esquecer que o historicismo transparece na forma como nosso Salvador tratou as profecias de Daniel (ver o discurso escatológico registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), e na forma com que o
apóstolo Paulo se referiu à vinda do anticristo em II Tessalonicenses 2. E, claro, Ellen G. White, como mensageira do Senhor, não poderia adotar outro sistema. É suficiente uma olhadela no livro O Grande Conflito para se constatar que ela, de fato, foi historicista em sua abordagem profética.

Faz algum tempo, estive em Curitiba dialogando com um dos defensores da teoria; alguém que, anos antes, havia lançado um livro a respeito desse assunto. Nessa obra, ele afirmara que João Paulo II iria renunciar e seria sucedido por um papa que governaria por pouco tempo (pois seria um desastre para a Igreja) e, então, o mesmo João Paulo II retornaria ao poder como o “oitavo”, cumprindo assim o detalhe profético da procedência dentre os sete.
Na oportunidade, afirmou-me o autor estar consciente de que, se o papa viesse a morrer, sua teoria se mostraria um equívoco. E não deu outra coisa. Agora existem aqueles que, não reconhecendo o fracasso da teoria, querem coser um tampão na “brecha”, tentando, face ao falecimento do papa, adaptá-la ao novo contexto; andam afirmando que o recém-falecido papa será clonado, ou que o diabo irá contrafazer uma ressurreição dele, ou, ainda, que esse papa, uma vez canonizado, “aparecerá” (naturalmente por imitação maligna) para, novamente, assumir o trono do Vaticano! É assim que “um abismo chama outro abismo” (Sal.
42:7). Mas, como geralmente acontece em artimanhas do tipo, é muito provável que o remendo aqui, como diz o ditado, venha a ser “pior que o soneto”. Essas e outras fantasias afins são ótimas para Hollywood (e seus filmes de ficção), mas não para o povo de Deus.
Por que esses “adventistas”, amantes do ineditismo e do sensacionalismo, não vão pregar aos perdidos que anseiam pelo Evangelho puro, límpido, fundamentado num insofismável “assim diz o Senhor”, e não rompem, de vez, com idéias especulativas que só geram confusão? 

Quando vão acordar para o fato de que devem construir e não demolir?
Comissionado pelo grande Mestre, o povo de Deus tem uma missão a cumprir em todo o mundo. Não trabalhamos com meras conjecturas. Há uma verdade clara e objetiva para ser proclamada ao mundo, uma verdade incorporada na tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14.
Não é hora de nos aventurarmos com fantasias inconseqüentes, de gastarmos o precioso tempo que nos resta com produtos secundários, oriundos de mentes irrequietas. –

José Carlos Ramos, diretor de pós-graduação do Salt, campus Engenheiro Coelho, SP, extraído da Revista Adventista de Junho de 2005

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Documento: Estilo de Vida e Conduta Cristã



O que é, e qual é o propósito do Documento

Uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã. O objetivo é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao comportamento de um cristão diante de diferentes situações da sua vida cotidiana como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia do documento não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas.
A intenção foi resumir, em uma linguagem simples mas clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Segue abaixo o documento na íntegra:

Introdução

A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece a importância do sacrifício de Cristo na cruz como o preço pago pela nossa salvação. Deus, em Seu infinito amor pelo mundo, “deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ele “prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8), e nos convida a aceitar esse sacrifício de amor, a entregar-Lhe totalmente a vida e a nascermos de novo em Cristo (Jo 3:3-15).
A pessoa que passou por essa experiência com Jesus deve agora andar em “novidade de vida”, entregando-Lhe todo o seu ser e todos os aspectos de sua vida (Rm 6:1-11). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Uma vida renovada leva o cristão a um alto padrão de comportamento através de um estilo de vida que O glorifique e que evidencie publicamente a fé e o compromisso que ele tem com Cristo Jesus. Dois ensinos bíblicos fundamentam a importância do estilo de vida para o cristão adventista: 1) a restauração da imagem de Deus no ser humano; e 2) a missão profética específica da Igreja Adventista no final dos tempos.
A restauração da imagem de Deus. Segundo as Escrituras, o ser humano foi criado à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1:26, 27). Essa realidade foi manchada pelo pecado (Gn 3). Desde a queda, no entanto, Deus tem trabalhado pela restauração plena dessa imagem no ser humano (Rm 8:29; 1Co 15:49; 2Co 3:18; Ef 4:22-24; Cl 3:8-10) através da redenção em Cristo Jesus e da atuação do Espírito Santo na vida e mente daqueles que respondem positivamente ao Seu convite à salvação (Jo 1:12, 13; 3:3-16). Nesse processo de restauração, Deus chama Seus filhos a um reavivamento e reforma através do compromisso com a santidade. “Sede santos porque Eu sou santo” (Lv 11:44, 45; 19:2; 20:26); “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48).
Essas exortações bíblicas são muitas vezes mal-interpretadas e usadas como base de um legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo. No entanto, no Sermão da Montanha (Mt 5:43-48), Cristo deixou claro que “ser santo” e “ser perfeito” como Deus, é ser um canal divino de Sua graça, amor e bondade aos seres humanos. O cristão torna-se um canal de Deus ao amar sinceramente todos os indivíduos com quem ele se relaciona, orando por eles e ajudando-os, mesmo sendo seus inimigos ou aqueles que o perseguem.
O chamado do cristão é imitar a Deus em todos os aspectos de sua vida (1Pe 1:13-16). Para que isso seja possível, Deus concede aos Seus filhos o Espírito Santo, o Consolador, que opera na mente e coração dos seres humanos, envolvendo o cultivo de atributos internos (amor, bondade, compaixão, justiça, verdade, pureza, honestidade, responsabilidade, altruísmo, etc.) e externos (modéstia, decência, temperança, boas obras, etc.). Esses atributos representam a restauração do caráter divino evidenciado pelo fruto do Espírito na vida dos filhos de Deus (Rm 12:1-13:14; Gl 5:16-26; Ef 4:17-5:21; Cl 3:1-17; 1Ts 4:1-12; 1Tm 2:8-3:13). A missão profética da Igreja Adventista.
O segundo ensino bíblico que realça a importância de um estilo de vida consagrado a Deus é a missão específica da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde seus primórdios, os Adventistas do Sétimo Dia se consideram um movimento profético, com a missão especial de preparar um povo para a Segunda Vinda de Jesus. Esse movimento foi profetizado em Isaías 40:1-5, como a “voz do que clama no deserto” preparando o caminho do Senhor; em Isaías 58:12, como o “reparador de brechas e restaurador de veredas” que restabeleceria verdades bíblicas esquecidas, entre as quais a santificação do sábado; em Malaquias 4:4-6, como o Elias que antecederia a vinda do Messias. Seu cumprimento foi predito em Apocalipse 14:6-12, com a tríplice mensagem angélica pregada nos últimos dias da história humana pelos “santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
A missão da Igreja Adventista é a mesma de João Batista — preparar um povo para a vinda de Jesus, e ambos são objetos das profecias específicas de Isaías 40 e Malaquias 4. João Batista é, portanto, um modelo profético da Igreja Adventista, e grande ênfase é dada ao seu estilo de vida, especialmente em relação à comida, bebida e vestimenta (Mt 3:4; Mc 1:6; Lc 1:15). Isso pressupõe que um estilo de vida específico, ordenado por Deus, é um aspecto importante no cumprimento da missão do mensageiro profético que prepara a vinda do Senhor.

Recomendações

Com base nessa percepção das verdades bíblicas, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma seu compromisso com um estilo de vida cristã que represente seu chamado e sua missão diante do mundo e que seja uma resposta de coração à graça e ao amor de Deus. E, com o propósito de aconselhar e incentivar seus membros a crescerem na fé, a aprofundar sua experiência com Deus e a avançar no cumprimento da missão evangélica, faz as seguintes recomendações:

1. Vida de santificação

O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as consequências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).

2. Crescimento espiritual

A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).
3. Pureza moral

Todo filho e filha de Deus deve conservar puros o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).

4. Recreação e mídia

Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista. Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
a falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
a psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
o fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de ideias e valores contrários à fé cristã;
o tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
o testemunho negativo que a frequência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.

5. Vestuário.

O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).

6. Joias e ornamentos

Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).

7. Sexualidade humana

A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15). As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:
o sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
o adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
a prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
a relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
a relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
o travestismo (Dt 22:5);
e a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).
As Escrituras também condenam:
o assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
o exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
a impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).
O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).

8. Saúde

O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).
Conclusão

As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de Suas verdades e de Sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos que nos foram transmitidos pelo ministério profético de Ellen G. White nos exortam, como Adventistas do Sétimo Dia, a viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).

Fonte - Reavivamento e Reforma

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Globo destaca virada de ano adventista


sábado, 3 de novembro de 2012

Os adventistas creem no dom da cura?



Sim, cremos! Segundo as Escrituras, Deus pode ouvir nossas orações e curar aqueles por quem oramos (Tg 5:13-15). Alguns têm dificuldade de compreender a natureza desse dom, por duas razões, pelo menos: Primeira, pode parecer que hoje, a manifestação desse dom não seja tão comum quanto nos tempos apostólicos; segunda, nossa percepção foi manchada pelo que vemos entre as igrejas cristãs carismáticas. Alguns tendem a crer que esse dom deveria se manifestar entre nós do mesmo modo como é manifesto entre essas comunidades cristãs.

1. É um Dom de Deus: Um fenômeno interessante nas Escrituras em relação aos milagres e curas é que há muito poucos descritos ali! A história registrada na Bíblia cobre um período de vários milhares de anos. Examinea-a como um todo, e logo concluirá que os milagres e curas não eram tão comuns quanto pensamos. Se você contar, verá não apenas que o número deles é limitado, mas que também tendem a ocorrer em sequência em determinadas conjunturas históricas. Por exemplo, um número significativo de milagres aconteceu durante o êxodo do Egito. Aquele foi um momento de crise quando Deus teve que manifestar o Seu poder para mostrar que Ele era o Deus verdadeiro. Aconteceu um número incomum de milagres durante o ministério de Elias e Eliseu. Aquela também foi uma época de grande apostasia em Israel e Deus estava demonstrando que Ele era o verdadeiro Deus de Israel.

Testemunhamos outra grande manifestação de milagres de curas durante o ministério de Cristo e dos apóstolos. Aquela demonstração singular do poder divino tinha vários propósitos. O principal era validar a missão divina e a autenticidade da obra de Jesus. Mas, por toda a história bíblica, também encontramos manifestações esporádicas do dom da cura. Em outras palavras, o dom era permanente entre o povo de Deus, mas Deus escolhia quando esse dom devia ser manifestado de maneira mais poderosa ou intensa. Isso acontecia em momentos de crise, quando Deus estava revelando que Ele estava ativo no ministério de Seu povo, dando-lhe credibilidade e assistindo os que estavam em dúvida.

2. Experiência Presente e Futura do Dom: O dom ainda está em Sua igreja; mas o Senhor escolhe quando e como deve manifestá-lo. Os milagres de cura acontecem entre o povo remanescente de Deus, em todo mundo, como resposta às orações fervorosas de pastores e membros. Isso ocorre esporadicamente, isolados uns dos outros, por meio da silenciosa presença do Espírito entre nós. O Senhor provavelmente escolheu que fosse assim porque no final do conflito cósmico, as forças do mal usarão os milagres para validar seus atos como vindos de Deus (Ap 13:13; 16:14). Nossa segurança não está em
milagres e nas curas, mas nos ensinamentos das Escrituras.

Ao nos aproximarmos do final do conflito cósmico, a apostasia e a confusão atingirão dimensões globais e Deus manifestará o poder do Espírito gloriosamente. Ele intensificará a manifestação de Seu Espírito entre nós e a profecia de Joel finalmente se cumprirá (Joel 2:28-32). Deus confirmará a mensagem e a missão do Seu povo remanescente por meio das Escrituras e por meio de magnífica demonstração do poder do Espírito.

3. A Cura e a Medicina: Hoje, experimentamos o dom da cura por meio dos serviços médicos, sim, serviços médicos. Jesus combatia os poderes do mal por meio de suas curas, e hoje, Ele pode fazer a mesma coisa por meio daqueles que encontram maneiras de prevenir, tratar e curar doenças. Os que estão envolvidos na obra médico-missionária e em pesquisas, estão participando do conflito cósmico em nível celular e o Senhor lhes dá sabedoria para que O ajudem a levar cura a um mundo em perigo e em sofrimento. A sabedoria concedida pelo Senhor é Seu dom para Sua igreja a fim de beneficiar a humanidade. Portanto, a obra médico-missionária, realizada por pessoas consagradas ao Senhor que se dedicam a dar-Lhe glória somente, é a verdadeira manifestação do dom da cura de nosso soberano Senhor, que transpõe os limites da igreja.

Ángel Manuel Rodríguez aposentou-se recentemente como diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Crescimento da Igreja pelo mundo

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As 28 doutrinas bíblicas no livro de Daniel



1. AS ESCRITURAS SAGRADAS. Daniel exaltava a Palavra de Deus todas as vezes que Deus lhe revelava Sua vontade. É possível identificar a exaltação da Palavra de Deus em cada capítulo de Daniel (Dn 1:8, 9).

2. A TRINDADE. Em Daniel, é possível visualizar a atuação da Trindade: Deus no trono do Universo, tendo sob Seu controle todos os reinos e impérios, estabelecendo e removendo reis (Dn 2:21). Deus o Pai é o provedor e fonte da redenção; Jesus, o Filho do homem, está no trono da graça intercedendo por nós diante do Ancião de Dias. Deus o Filho é o realizador da nossa salvação na cruz do calvário (Dn 7:13; 9:26). Jesus efetuou nossa redenção; o Espírito Santo está no trono do coração humano. E deu a Daniel o Seu poder (Dn 4:7, 8). O Espírito Santo aplica a salvação à nossa vida (Dn 4:37).

3. DEUS PAI. Daniel exalta a pessoa de Deus o Pai (Dn 2:23; 5:23; 9:4; 7:9). Por meio do testemunho de Daniel e de seus companheiros, tanto Nabucodonosor quanto Dario também exaltaram a Deus (Dn 3:28-30; 4:34-37; 6:25-28). O nome de Deus é bendito para todo o sempre (Dn 2:20). O povo de Deus se chama pelo Seu nome (Dn 9:19).

4. DEUS FILHO. Daniel exalta Jesus na pessoa de Miguel (Dn 10:13, 22; 12:1). Na literatura Bíblica, Miguel é introduzido em Daniel 10:13, 21 e 12:1 e reaparece em Judas 9 e Apocalipse 12:7. Em Daniel 7, Jesus é o Filho do homem.

5. DEUS ESPÍRITO SANTO. Daniel tinha o “Espírito do Deus Santo”. A versão de Teodócio diz: “Que tem em si o Santo Espírito de Deus.” Quem reconhece esse fato não é Daniel, mas Nabucodonosor (Dn 4:8, 9). Nada é difícil para quem tem o Espírito Santo. Em Daniel 9, Daniel ora por si e pelo povo. Reconhece o pecado do seu povo e é inclusivo ao pedir perdão. Quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo? (Jo 16:8).

6. A CRIAÇÃO. Como Criador, Deus muda os tempos e as horas, revela o profundo e o escondido, conhece o que está nas trevas, e com Ele mora a luz. Deus está nos céus (Dn 2:20-22, 28).

7. A NATUREZA DO HOMEM. Daniel não fala sobre os detalhes da natureza do homem, mas enaltece o fato de que Deus é Todo-Poderoso e o homem é especial para Deus, porém, limitado e dependente dEle. Para Daniel, é Deus quem dá conhecimento, inteligência, cultura e sabedoria. O homem não é um fim em si mesmo (Dn 1:17). É de Deus toda a sabedoria e força (Dn 2:20). É Deus quem dá o reino, o poder, a força e a majestade a Nabucodonosor (Dn 2:37). Para Nabucodonosor, enquanto ele era rei de reis, o Deus de Daniel era Deus dos deuses e Senhor dos reis. Deus envia Seus anjos para nos erguer quando caímos (Dn 8:17, 18; 10:8-10). Em Daniel, fica claro que Deus ama o homem (Dn 10:11, 19). Sem auxílio de mãos, Deus estabelecerá o Reino de Seus filhos. Deus não está dizendo que não precisa dos homens, mas que o mais importante é confiar em Seu poder (Dn 1:45).

8. O GRANDE CONFLITO. No decorrer da história e a da profecia, há um grande conflito entre o bem e o mal. É Possível identificar o grande conflito em cada capítulo do livro de Daniel:

Existe uma dieta pagã e uma dieta divina (Daniel 1).
Existem reinos e impérios deste mundo e o reino eterno de Deus (Daniel 2).
Existem os deuses e o Rei de reis e o Senhor dos Reis (Daniel 2:37, 47).
A verdadeira adoração e a falsa adoração. A música divina e a música humana (Daniel 3).
A grandeza do homem e a grandeza de Deus (Daniel 4).
A resposta dos astrólogos e a resposta de Deus (Daniel 1 e 5).
O Leão da tribo de Judá e o leão que deseja nos tragar (Daniel 6).
O chifre pequeno e o Altíssimo (Daniel 7).
Um santuário pisado pelos homens e purificado por Deus (Daniel 8).
O pecado do homem e o perdão de Deus. O homem se degenera e Deus restaura (Daniel 9).
Uma guerra entre o príncipe do reino da Pérsia e o príncipe Miguel. Uma luta entre o anjo Gabriel e Lúcifer (Daniel 10).
Uma batalha final (Daniel 11).
Os purificados, embranquecidos e provados e os ímpios procedendo impiamente diante de suas respectivas heranças (Daniel 12:10, 13).

9. VIDA, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO. Quase no fim dos 490 anos tirados dos 2.300 anos proféticos, mais precisamente no ano 31 de nossa era, Jesus morre na cruz do calvário para nos salvar e fazer cessar todos os sacrifícios cerimoniais. Daniel nos diz que Jesus é Filho do homem, à destra de Deus, intercedendo por cada um de Seus filhos (Dn 7:13). Fica subentendido no texto Bíblico que Jesus ressuscitou, pois, em outra cena, posterior à morte dEle, Ele é visto no Céu, numa cena de julgamento. Em Daniel 12, Miguel é o instrumento divino para proteger os Filhos de Deus e ressuscitá-los (Dn 12:2). Jesus só pode ressuscitar porque Ele ressuscitou primeiro.

10. A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO. O livro de Daniel fala de salvos e perdidos: os sábios deste mundo e os sábios segundo Deus (Dn 1:20). O rei Belsazar se perdeu, mas Nabucodonosor se salvou (Dn 5:30; 4:37). Na mesma cova dos leões, Daniel foi preservado e seus acusadores destruídos (Dn 6:22, 24). O chifre pequeno é queimado pelo fogo e os santos do altíssimo recebem o reino (Dn 7:11, 18). A conversão de Nabucodonosor é um exemplo do que a salvação faz na vida das pessoas. Nasce o reconhecimento de que todas as obras de Deus são verdade e os Seus caminhos são justos (Dn 4:33-37). Muitos viverão eternamente e muitos serão condenados à vergonha e ao desprezo eterno (Dn 12:2). Os salvos são sábios e resplandecem como o fulgor do firmamento (Dn 12:3). Os salvos ensinam a justiça; essa é a missão deles (Dn 12:3). Deus concede graça a Seus filhos, por Seu amor e desejo de salvar (Dn 9:24; 490 anos de graça).

11. A IGREJA. Daniel nos mostra que Deus tem um povo. Esse povo o representa aqui na Terra. Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-nego fazem parte do povo de Deus. O livro de Daniel nos fala repetidamente sobre o estabelecimento do Reino de Deus. Esse reino é formado por sua Igreja. A Igreja de Deus no livro de Daniel é chamada de “povo santo do Altíssimo” (Dn 7:18, 27). A Igreja de Deus se aproxima, a cada dia, do Reino a partir do momento que prega as verdades restauradas após 1844 (Dn 8:14).

12. O REMANESCENTE E SUA MISSÃO. Daniel nos ensina que existiria um povo remanescente que jamais abriria mão da verdade e lutaria por ela. O próprio Daniel é o melhor exemplo. Ele cria inabalavelmente que Deus é o Senhor de todas as respostas. Ele revela o profundo e o escondido. Pessoas como Daniel são cada vez mais raras. Existe apenas “um resto”. Sadraque, Mesaque e Abede-nego também criam que Deus liberta Seus filhos e anda com eles em meio ao fogo (Dn 3:17). O remanescente tem uma missão: ensinar a justiça (Dn 12:3).

13. UNIDADE NO CORPO DE CRISTO. Não podemos ter dúvidas da unidade desses jovens hebreus, representando com brilho a unidade no corpo de Cristo. A unidade é o mais poderoso testemunho que a Igreja pode oferecer. A unidade ajuda o mundo a discernir os genuínos cristãos. Eles não eram iguais, mas eram unidos no propósito de glorificar a Deus e exaltar Seu nome (Dn 1:12; 2:16-18; 3:16-18). Há força e poder na unidade. A fonte da unidade é Jesus.

14. O BATISMO. Daniel não nos fala diretamente sobre o batismo. Mas nos fala dos resultados de uma vida entregue a Jesus. Partindo da visão das 2.300 tardes e manhãs e chegando ao seu cumprimento profético, já em nossos dias, podemos ver que o batismo por imersão é restaurado como verdade evangélica (Dn 8:14). A unção de Jesus está profundamente relacionada com o batismo dEle. Daniel diz que o Ungido seria “cortado”. Jesus foi ungido por ocasião do Seu batismo (Lc 3:21, 22; 4:18, 19; At 10:37, 38).

15. A CEIA DO SENHOR. Daniel não menciona a Ceia do Senhor como a praticamos, mas é como se mencionasse. Daniel não fala do lava-pés, mas demonstra a importância de um coração humilde e submisso, que abandona o orgulho (Dn 5:22; 4:32, 37). Todos os feitos maravilhosos são atribuídos a Deus de forma humilde e graciosa (Dn 2:27, 28). Daniel não fala de Jesus como o pão da vida, mas fala de Jesus o erguendo quando fraco, sem energia, sem forças (Dn 10:5-11). Daniel não fala de Jesus como o vinho, mas fala do sangue de Jesus derramado na cruz do calvário por cada um de nós (Dn 7:27). Ele fala do lugar em que estaremos para sempre com Aquele que disse: “Desta hora em diante, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de Meu Pai” (Mt 26:29; veja Dn 2:44; 6:26; 7:27; 12:1-3,10, 13).

16. DONS E MINISTÉRIOS ESPIRITUAIS. Os dons espirituais são habilitações especiais dadas por Deus a Seus filhos, preparando-os para serem úteis à Igreja no cumprimento da divina missão que ela recebeu. Daniel possuía muitos dons: o dom do conhecimento (Dn 1:17); o dom da sabedoria (Dn 1;17); o dom profético (todos os sonhos e visões que Daniel teve demonstram isso); o dom do discernimento de espíritos (Dn 2:27); o dom da liderança (Dn 1:21; 2:48; 4:9; 5:29; 6:28); o dom da misericórdia (Dn 9:3-23); o dom missionário (Dn 1:1-4); o dom da oração (Dn 2:16-19; 6:10; 9); o dom do serviço (Daniel estava em Babilônia a serviço de Deus; Dn 6:20). Os dons espirituais se manifestam no serviço de amor.

17. O DOM PROFÉTICO. Daniel era um profeta de Deus com evidências substanciais: sua mensagem se harmonizava com a Palavra de Deus (compare Daniel e Apocalipse); as predições se cumpriram com precisão matemática (Dn 4 e 5; 7:25; 8:14); Daniel reconhecia que Jesus viria em carne (Dn 9:27); a vida dele produzia frutos excelentes – aliados e inimigos reconheciam isso (Dn 2:46-49; 4:8, 9; 5:10-12; 6:3-5; 6:26; 9:23; 10:11; 12:13).

18. A LEI DE DEUS. Daniel nos orienta profeticamente e diz que um poder surgiria de Roma e mudaria os tempos e a lei (Dn 7:25); Daniel reconhece que o cativeiro Babilônico se deu devido à desobediência à lei de Deus (Dn 9:4, 5, 7, 10, 11, 13); Daniel ensina que Jesus morreria na cruz do calvário, provando que a lei de Deus é perfeita e restaura a alma (Dn 9:27). “Foi para expiar a transgressão da lei pelo homem que Cristo depôs a Sua vida. Se a lei pudesse ser mudada, Jesus não precisaria ter morrido. Por Sua vida, honrou a lei de Deus, por Sua morte, a estabeleceu. Cristo não Se sacrificou para criar uma norma inferior, mas para que a justiça fosse mantida e a lei permanecesse imutável” (Parábolas de Jesus, p. 314). Daniel exalta a obediência e amplia o valor da lei de Deus, deixando claro que, no reino eterno, viveremos uma vida de obediência (Dn 7:27); Daniel relacionou a desobediência com rebeldia e com o ato de não caminhar segundo a lei de Deus (Dn 9:9, 10).

19. O SÁBADO. A palavra “sábado” não é mencionada no livro de Daniel. Entretanto, como o sábado é o quarto mandamento da Lei de Deus, e no contexto profético seria rejeitado e mudado pelos desobedientes, visualizamos esse santo dia em Daniel 7:25. Só Deus pode mudar os tempos e as horas (Dn 2:21). De certa forma, mudar o dia de adoração do sábado para o domingo é mudar um “tempo fixo” (tradução literal possível do original) e adiantar em 24 horas o dia separado para a adoração exclusiva.

20. MORDOMIA. Daniel era um mordomo/administrador fiel. Daniel era fiel no uso do tempo – ele separava tempo inegociável para Deus, mesmo diante das perseguições. Ele orava, rogava a Deus, jejuava e se arrependia de seus pecados e dos pecados de Seu povo. Estudava a Bíblia (Dn 3:10, 11; 9:2, 3, 5, 18, 19). O corpo de Daniel era templo do Espírito Santo – ele tinha uma dieta Bíblica (Dn 1:8, 12, 13, 15, 16, 17, 20, 21). Daniel dedicava seus talentos (capacidades naturais) e dons (capacitação divina) – todas as potencialidades deles estavam voltadas para o progresso da obra de Deus: o dom do conhecimento (Dn 1:17); o dom da sabedoria (Dn 1;17); o dom profético (todos os sonhos e as visões); o dom do discernimento de espíritos (Dn 2:27); o dom da liderança (Dn 1:21; 2:48; 4:9; 5:29; 6:28); o dom da misericórdia (Dn 9:3-23); o dom missionário (Dn 1:1-4); o dom da oração (Dn 2:16-19; 6:10; 9); o dom do serviço (Dn 6:20). Daniel estava em Babilônia a serviço de Deus. Era um homem disponível, um “vaso” para o Senhor usar. Daniel reconhecia que todos os tesouros (recursos) pertencem a Deus – para Daniel a sabedoria e a força pertenciam a Deus (Dn 2:20). Deus dá sabedoria e força quando pedimos (Dn 2:23). Deus esmiúça todos os metais preciosos deste mundo com o estabelecimento de Seu reino eterno (Dn 2:45). Deus move os homens a conceder a Seus filhos grandes dádivas (Daniel 2:48; 5:29). As bênçãos e as respostas de Deus não estão à venda, mas são oriundas de Sua graça (Daniel 5:16, 17). Deus contraria os planos dos poderosos, quando estes não reconhecem que todo o ouro é dEle (analise a história da estátua de ouro, que representava Nabucodonsor [Dn 3:1]; em lugar de Nabucodonosor honrar a Deus com o ouro que possuía, conclamou os povos a adorarem o ouro, na forma de estátua (Dn 3:1-6). Deus espera que nos desfaçamos dos nossos pecados pela justiça, usando de misericórdia para com os pobres (Dn 4:27; a ideia não é se salvar pela prática de boas obras, mas nos desfazer das riquezas que nos conduzem à perdição, pois onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração). Nossa honestidade e integridade moral podem nos levar a posições de destaque para a honra e glória de Deus e testemunho às nações e poderes deste mundo (Dn 6:1-5). A santa obsessão do povo de Deus é viver no reino eterno, nossa mais valiosa herança (Dn 7:18, 27; 12:13).

21. CONDUTA CRISTÃ. Como era a conduta cristã de Daniel? Sua conduta era intocável e honrava a Deus poderosamente. Na conduta cristã, vivemos por princípios. Ele era um templo vivo do Espírito Santo (Dn 1:8, 17, 20). Daniel pede legumes, verduras e água e rejeita bebidas alcoólicas (Dn 1:8, 12; 5:23). Daniel caminhava e contemplava a natureza (Dn 10:4). Ele estudava boa literatura e era culto (Dn 1:4, 17). O caráter dele era sua real beleza. Não era possível achar ocasião ou culpa contra ele (Dn 6:1-5).

22. MATRIMÔNIO E FAMÍLIA. Daniel fala sobre casamento e família? Muito pouco, mas o suficiente para nos abençoar! Daniel fazia parte das principais famílias de Judá. Entendemos que ele obteve uma base espiritual satisfatória desde a infância até a juventude. Vida espiritual saudável não é um acidente. Cremos que Daniel teve uma família “cristã”. Daniel nos fala de casamentos políticos (Dn 2:43; 11:17). Imagine reinos políticos querendo se manter, e, para tornar as coisas mais fáceis, a filha do rei da Grécia, por exemplo, se casa com o filho do rei de Babilônia, por motivos políticos, para manter os reinos em família e sólidos. Deus disse que essas coisas não funcionam. Será o mesmo que tentar unir ferro com barro. Há aqui uma lição espiritual a ser extraída: o texto está falando de junções políticas. Deus espera que Seus filhos jamais se casem por motivos errados. Você deve conhecer casais que são como ferro e barro, por não terem as bênçãos de Deus na vida. Casaram-se por motivos errados. Ou se casaram por motivos corretos, mas querem se manter por meio de instrumentos errados. Seja qual for a sua história, cuidado!

23. O MINISTÉRIO DE CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIAL. Daniel é o homem usado por Deus para fortalecer nossa fé com respeito ao ministério de Cristo no santuário celestial. Daniel nos ensina a respeito da unção e purificação do santuário celestial (Dn 8:13, 14; 9:24-27); Daniel nos concede uma visão do cenário em que está ocorrendo o juízo investigativo e suas consequências (Dn 7:9-28); Daniel também nos fala da vindicação do caráter de Deus e de Seu povo, culminando com a salvação (Dn 7 e 8); Daniel nos leva ao passado, quando o santuário começaria a ser profanado. Visto que nele visualizamos o plano da salvação, um plano rival surgiu obscurecendo o ministério de Jesus em nosso favor (Dn 7:23-26; 8:9-12). Daniel também nos leva ao futuro, e nos dá a certeza profética de que o mal será destruído e de que Jesus vai reinar (Dn 7:27; 8:25).

24. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Daniel não diz com todas as letras “Jesus vai voltar”, mas diz a mesma coisa de forma diferente. Ele usa “sinônimos teológicos”. O Deus do Céu levantará um reino que jamais será destruído e será estabelecido para sempre (Dn 2:44); o reino e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão e Lhe obedecerão (Dn 7:28); o Príncipe dos príncipes, sem esforço de mãos humanas, destruirá e quebrará todos os outros reinos (Dn 8:25); muitos viverão eternamente; refulgirão como as estrelas sempre e eternamente (Dn 12:2, 3).

25. MORTE E RESSURREIÇÃO. Daniel nos fala da morte e da ressurreição. Ele não dá uma aula teológica sobre a morte e a ressurreição, mas fala essencialmente de resultados práticos: os sábios, encantadores, mágicos, adivinhos já estão sentenciados à morte. Eles continuam a não ter respostas (Dn 2:8, 9). Os homens que jogaram os servos de Deus na fornalha de fogo ardente morreram (Dn 3:22).  Belsazar, o homem que sabia, mas não quis, morreu (Dn 5:30). Os inimigos de Daniel foram jogados na cova dos leões, e foram estraçalhados em seus delitos e pecados (Dn 6:2). Muitos santos de Deus já descansam no pó da terra (Dn 9:26, 27). Muitos viverão eternamente, e muitos morrerão eternamente (Dn 12:2).

26. O MILÊNIO E O FIM DO PECADO. Daniel não usa a palavra “milênio”, mas fala sobre o que acontecerá durante o milênio. “E foi dado o juízo aos santos do Altíssimo, e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino” (Dn 7:22). Os santos tomarão parte na obra de julgamento durante os mil anos (O Grande Conflito, p. 657, 658; 1Co 6:2, 3; Ap 20:4). O fim do pecado é notório nos escritos de Daniel: o reino de Deus jamais será destruído; após o juízo, os inimigos do povo de Deus serão destruídos, serão desfeitos até o fim (Dn 7:26); o mal será quebrado (Dn 8:25; 11:45); somos convidados a, juntamente com Daniel, irmos até o fim. Alguns descansarão no pó da terra, mas todos receberão a sua herança (Dn 12).

27. A NOVA TERRA. Daniel morreria, ressuscitaria e receberia a herança (Dn 12:13). Essas são as últimas palavras do livro e a última realidade histórico-profética. Qual é a herança de Daniel? O fruto do seu trabalho, o resultado de ser instrumento nas mãos de Deus: milhares e milhares de salvos, pelo poder da Palavra de Deus.

28. CRESCIMENTO EM CRISTO. Pela Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele subjugou os espíritos de demônios durante o Seu ministério terrestre e quebrou seu poder, tornando certo o destino final deles. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que continuam procurando nos controlar, enquanto nós caminhamos com Ele em paz, alegria e temos a garantia do Seu amor. Agora o Espírito Santo mora conosco e nos dá poder. Continuamente comprometidos com Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos livres do fardo dos nossos feitos passados. Não mais vivemos na escuridão, com medo dos poderes do mal, da ignorância e da falta de sentido de nosso antigo estilo de vida. Nessa nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer na semelhança de Seu caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nisso e em Sua providência, cantando Seus louvores, reunindo-nos juntos em adoração, e participando na missão da Igreja. À medida que nos entregamos ao serviço de amor àqueles que estão ao nosso redor e ao testemunho da salvação em Jesus, Sua constante presença vai conosco na missão da Igreja. Sua constante presença conosco por meio do Espírito transforma cada momento e toda tarefa numa experiência espiritual. Daniel e seus companheiros eram dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores de Babilônia (Dn 1:20). As forças do mal não têm poder para revelar a verdade (Dn 2:10-12). Deus revela Sua vontade a Seus servos (Dn 2:19-28). Deus nos dá a vitória sobre as forças do mal (Dn 3:15, 24-30; 6:16, 18, 20, 26, 27; 8:25; 9:21; 10:21; 11:45; 12:1-3; 12:13). O mundo reconhece o caráter e a santidade dos filhos de Deus (Dn 4:8, 9; 5:11, 12). Os filhos de Deus O servirão e Lhe obedecerão eternamente (Dn 7:27).

Guilherme McPherson foi vítima de uma explosão aos 17 anos de idade, enquanto trabalhava em uma pedreira. Os médicos conseguiram salvar-lhe a vida, mas ele ficou sem braços e completamente cego. Sua grande frustração era não mais poder ler a Bíblia por si mesmo, tendo sempre que depender da boa vontade de outros. Certa ocasião, Guilherme ouviu o pastor de sua igreja relatar a experiência de uma idosa senhora entrevada que, não podendo mais segurar a Bíblia, a beijou, despedindo-se dela. A ideia de encostar os lábios na Bíblia levou Guilherme a crer que ele mesmo poderia voltar a ler as Escrituras se tão somente usasse a ponta da sua língua para aprender o método Braile de leitura para cegos. Durante muito tempo, Guilherme tocava com a ponta da língua e com os lábios os caracteres em alto relevo de sua Bíblia em Braile, para aprender a ler. Em muitas ocasiões, as páginas ficaram manchadas de sangue, pelas feridas provocadas por esse método incomum de leitura. Mas aos 46 anos de idade ele já havia lido quatro vezes a Bíblia completa para cegos, composta de 59 volumes grossos. A vida de Guilherme McPherson revela um amor incondicional às Escrituras Sagradas, que deveria ser imitado por todos aqueles que estão se preparando para a volta de Cristo.

O mundo em que vivemos se caracteriza pela globalização das informações, em que o fascínio pelo elemento visual está suplantando o conhecimento teórico da realidade. Mas, como cristãos adventistas, não podemos permitir que os recursos da mídia nos distanciem do conhecimento da Palavra de Deus. Precisamos voltar a ser reconhecidos como o “Povo da Bíblia”. Temos que enfrentar os dias finais da história humana, alicerçados sobre a Palavra de Deus (Is 40:8) e com o olhar fixo em Jesus, “o Autor e Consumador da fé” (Hb 12:2).

(Marcos Almeida Souza, diretor do Instituto de Desenvolvimento do Estudante Colportor [Idec], no Iaene e na Faama)
Via Criacionismo

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