sábado, 27 de dezembro de 2014

Criacionismo e evolucionismo no "Vejam Só"


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Da carne ou do espírito?



A redução no número de frequentadores em igrejas é uma realidade nos EUA, e, para tentar atrair mais público, uma campanha de financiamento coletivo pretende atrair mais fiéis oferecendo hambúrgueres com fritas. O projeto McMissa (McMass, em inglês) quer levantar US$ 1 milhão em contribuições pelo site Indiegogopara bancar a abertura de uma filial do McDonald's em uma igreja.

“Combinando uma igreja com o McDonald's nós podemos criar uma igreja popular, autossustentável e engajada com a comunidade”, diz o texto de apresentação do projeto, liderado por Paul Di Lucca, que trabalha na agência Lux Dei, especializada em criação de marcas para igrejas.Segundo o projeto, apenas nos EUA, cerca de 3 milhões de pessoas deixam de frequentar igrejas por ano, e, em 2013, 10 mil paróquias fecharam as portas naquele país. Por outro lado, o McDonald's serve 70 milhões de refeições todos os dias, atraindo 9 milhões de famílias aos restaurantes da rede.

— O cristianismo é incapaz de capturar públicos modernos — disse Di Lucca, à emissora NBC. — Existe uma falta de inovação e "design thinking" nas comunidades paroquiais.

Segundo Di Lucca, as igrejas são pontos ideais para a abertura de novas filiais da marca, já que elas precisam de uma fonte de renda para se sustentarem, precisam de público e possuem linda arquitetura e boa localização.

“Esses atributos são desperdiçados sem um público”, afirma Di Lucca. “Nós precisamos resolver esse problema rapidamente ou as comunidades paroquiais como conhecemos vão deixar de existir. É hora de as igrejas se unirem ao empreendedorismo”.

Até o momento, a campanha prevista para ser encerrada em 16 de janeiro de 2015 arrecadou meros US$ 192. Em troca das contribuições, o projeto oferece brindes que vão desde um “Amém” — para doações de US$ 1 — à colocação de um tijolo com o nome do doador em uma parede da primeira filiam da McMissa — doações acima de US$ 1 mil. A igreja escolhida para receber a filial do McDonald’s só será escolhida caso a campanha seja bem-sucedida.

Fonte: O Globo

Download Livro Missionário 2015 "Viva com Esperança"


Sob o título, Viva com Esperança, o livro missionário 2015 aborda os segredos para ter saúde e qualidade de vida, evitando doenças como o câncer, diabetes, problemas do coração e obesidade. Além disso, o leitor descobrirá os reais benefícios da boa nutrição para o corpo e a mente. Ao percorrer as páginas deste livro, você certamente será desafiado a fazer ajustes no rumo de sua vida. Coloque em prática os princípios revelados neste best-seller e você ficará surpreso com os incríveis resultados.

A obra, de autoria do pastor e conferencista Mark Finley - autor de dezenas de livros, e do escritor e cardiologista nuclear Peter Landless, faz parte do projeto de distribuição anual de livros missionários iniciado na América do Sul no ano de 2007. Em oito anos de atividade do projeto, já foram distribuídos, em oito países da América do Sul, 109 milhões e 85 mil livros. O que dá uma média de um livro para cada 2,7 habitantes.


Música Tema do Cd Jovem 2015



Baixe aqui o executável com a música tema (arquivo não oficial)

Baixe aqui o arquivo em .mp3

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dica de filme: Arremesso de Ouro


Sinopse: Uma verdadeira história inspiradora de autodescoberta, segundas chances e triunfo pessoal em face da adversidade. Em um último esforço para salvar sua carreira, o agente esportivo JB Bernstein (Jon Hamm) sonha alto em encontrar o próximo grande lançador da Liga de Beisebol dentro de um grupo de jogadores de críquete na Índia. Ele logo descobre dois jovens que podem lançar uma bola rápida, mas não sabem nada sobre o jogo de beisebol. Uma incrível e emocionante viagem que mudará todos – especialmente JB, que aprende valiosas lições sobre o trabalho em equipe, comprometimento e família.

Situação continua crítica aos cristãos norte-coreanos

Há 12 anos consecutivos, a Coreia do Norte ocupa o primeiro lugar na Classificação da Perseguição Religiosa no mundo. No país, a fidelidade a Cristo é vista como a maior ameaça ao governo, religião e regime político, o que acarreta em tortura, morte e perseguição aos cristãos.


Espalhados pela Coreia estão cerca de 60 mil cristãos detidos em campos e prisões e os demais, ainda livres, sabem que também podem enfrentar um destino semelhante, ou até pior, se descobertos. O governo totalitarista e o budismo predominante no país, fazem piorar as condições dos cristãos no país, que vivem sob pressão social, política e, sobretudo, religiosa.Em maio de 2014, a prisão do norte-americano Jeffrey Fowle, por ter esquecido uma Bíblia em um hotel – o evangelismo cristão é considerado crime no país – os olhos do mundo e da Organização das Nações Unidas se voltaram para a Coreia do Norte. Com o julgamento e a extradição do cidadão americano, a Coreia se comprometeu a suavizar a perseguição, mas segundo informações que vêm de bases de Portas Abertas Internacional, isso não aconteceu e não houve, sequer, uma trégua nas leis que regem o país. Ou seja, a perseguição dos cristãos norte-coreanos continua.Ore pela Coreia do Norte: 1.Para que Deus abrande o coração dos seus governantes e que eles conheçam o verdadeiro amor de Cristo.2. Pelo fim dos campos de prisioneiros, em sua maioria cristãos 3. Clame a Deus para que conceda sabedoria à Comunidade Internacional em lidar com a Coreia do Norte e suas violações dos Direitos Humanos.4. Suplique a Deus pelos cristãos perseguidos na Coreia, para que Deus continue firmando sua fé e que, mesmo em meio ao sofrimento, o relacionamento com Deus se fortifique.

FontePortas Abertas Internacional

sábado, 13 de dezembro de 2014

O Mártir Estêvão- Desenhos e Atividades




Paulo - Sua Conversão - Desenhos e Atividades






 





Pedro é Liberto da Prisão - Desenhos e Atividades







Igreja de Antioquia - Desenhos e Atividades




Pedro e o Centurião Cornélio - Desenhos e Atividades




Cachorros vão para o Céu? Para o papa, sim


A Bíblia nada diz sobre o destino deles

É fato que praticamente tudo o que o sai da boca do líder da Igreja Católica vira tópico para longos debates. Ainda mais quando uma figura popular como a do papa Francisco é quem está diante dos fiéis, sem medo de tocar em temas tabus. Imagine então o alvoroço causado por uma fala de Francisco envolvendo animais? A fala fez parte de uma recente catequese na Praça de São Pedro, na qual Francisco falou: “É bom pensar no Céu. Todos nos encontraremos lá, todos. [...] A Sagrada Escritura nos ensina que o cumprimento desse projeto maravilhoso não pode deixar de abranger tudo o que está ao nosso redor e que saiu do pensamento e do coração de Deus. O apóstolo Paulo afirma isso de forma explícita, quando diz que ‘também ela (a criação) será libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus’.”

O pontífice falou ainda da renovação do universo e ressaltou: “Não se trata de aniquilar o cosmos e tudo o que nos circunda, mas de levar todas as coisas à sua plenitude de ser, de verdade e de beleza.” O jornal Corriere della Sera destacou que as palavras do pontífice “ampliaram a esperança de salvação e beatitude escatológica dos animais e de toda a criação”.

O resultado pôde logo ser verificado nas associações de defesa dos animais. “Minha caixa de mensagens ficou lotada”, disse ao jornal The New York Times Christine Gutleben, diretora da Sociedade Humana, maior grupo de proteção animal dos Estados Unidos.“Quase imediatamente, todo mundo estava falando sobre isso.”

Charles Camosy, professor de ética cristã da Universidade Fordham, em Nova York, considera difícil saber com precisão o que Francisco quis dizer, uma vez que ele falou “em linguagem pastoral que não é realmente feita para ser dissecada por acadêmicos”. No entanto, questionado se as palavras do sumo pontífice haviam provocado debate sobre se os animais têm ou não têm alma e vão ou não vão para o Céu, respondeu sem relutar: “Com certeza.”

Contudo, teólogos advertiram para a animação em torno da fala de Francisco. “Todos nós dizemos que haverá uma continuidade entre este mundo e um mais alegre no futuro, mas também uma transformação”, disse ao jornal britânico The Guardian Gianni Colzani, professor emérito de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma. “O equilíbrio entre as duas coisas é que nós não estamos em condição de determinar. Por esta razão, eu acho que nós não devemos fazer o papa dizer mais do que ele disse.”

O Corriere lembra que o tema é recorrente na Igreja Católica, e que o papa Paulo VI teria consolado um menino pela morte de seu cachorro dizendo que “um dia, vamos rever nossos animais na eternidade de Cristo”. Por outro lado, o papa Bento XVI disse em uma homilia em 2007 que “em outras criaturas que não são chamadas à eternidade, a morte significa apenas o fim da vida sobre a Terra”.

O debate também envolve certa dose de oportunismo, com Sarah Withrow, diretora da organização pró-animais Peta, dizendo que as palavras de Francisco podem influenciar os hábitos de consumo dos católicos. “Eu não sou uma historiadora católica, mas o mote da Peta é que os animais não são nossos, e os cristãos concordam com isso. Os animais não são nossos, são de Deus”, disse ao NYT.

Dave Warner, porta-voz do Conselho Nacional de Produtores de Suínos, rebateu: “Como aconteceu com outras coisas que o papa Francisco disse, seus comentários recentes sobre todos os animais irem para o Céu foram mal interpretados. Eles certamente não significam que abater e comer animais é pecado.”

(Veja.com)Nota: (1) É impressionante como qualquer declaração do papa Francisco tem o poder de girar o mundo quase instantaneamente e gerar discussão; imagine quando ele começar a falar mais abertamente sobre a guarda do domingoe contra os que ele considerafundamentalistas...; (2) o papa disse: “É bom pensar no Céu. Todos nos encontraremos lá, todos.” Com essas palavras, ele parece anular a necessidade de um Salvador e minimizar o problema do pecado. A Bíblia é clara em afirmar que “todo aquele que nEle [em Jesus] crer será salvo” (João 3:16), e que muitos ficarão fora do Céu por livre e espontânea vontade. Todos aqueles que desejarem e aceitarem os termos de Deus estarão no Céu; (3) a discussão enveredou para a questão: Animais têm ou não têm alma? A Bíblia é clara em dizer que tanto os seres humanos quanto os animais sãoalma e não têm alma; que tanto seres humanos (Gênesis 2:7) quanto animais (Gênesis 1:30; 6:17; 7:15,22) têm o sopro da vida. A diferença fundamental entre seres humanos e animais é que o homem é feito à imagem e semelhança da Deus (Gênesis 1: 26, 27) e possui espiritualidade. Assim, mais uma vez, a declaração papal levou a discussão para longe da Bíblia e para perto do espiritualismo; (4) a Bíblia afirma que na Nova Terra haverá, sim, animais, chegando a mencionar o lobo, o leão, o cordeiro e serpentes. Mas nada diz sobre a ressurreição de animais de estimação. Nem o papa nem ninguém pode ir além do que as Escrituras revelam e afirmarque nossos animaizinhos estarão ou não lá. No entanto, tenho minha “teoria”, que se trata apenas de uma opinião: para Jesus, devolver à vida o animalzinho de estimação de uma pessoa salva, em resposta ao pedido dela, não seria dificuldade alguma. Assim, resta-nos chegar lá para saber se isso será possível, e confiar na justiça e na bondade de Deus; (5) finalmente, quanto à declaração do porta-voz dos produtores de suínos, é lógico que eles se defenderão dizendo que matar animais para comer não é pecado, mas será que é necessário em todos os lugares e para todas as pessoas? Ou se trata apenas (no caso da maioria das pessoas) da satisfação de um mero prazer gastronômico? [MB]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Número recorde de judeus convertidos a Jesus em Israel

Deus tem planos para eles tambémNas últimas décadas, o judaísmo messiânico, movimento de judeus que aceitaram Yeshua (Jesus) como Messias, vem crescendo de forma constante, especialmente nos Estados Unidos. A maioria deles continua mantendo as tradições do judaísmo, desagradando os judeus praticantes e muitas vezes alguns segmentos cristãos. Estudiosos do assunto asseguram que o movimento se fortaleceu quando Israel se tornou uma nação novamente em 1948. Sua atuação em solo israelense sempre foi difícil, mas diferentes ministérios tem tido sucesso no alcance de judeus. As missões focadas em apresentar Yeshua como Messias existem há décadas, mas vem se multiplicando: King of Kings, Centro Caspari, Judeus para Jesus, The Christian Jew Foundation, Chosen People Ministries, Joseph Storehouse, Christian Witness to Israel, Fundação Jewish Christian, e Maoz, entre outras menos conhecidas, têm centenas de testemunhos sobre judeus convertidos nos últimos 20 anos.

O trabalho evangelístico em Israel está sendo realizado através de congregações messiânicas locais. Os maiores estão em Tiberias, K’far Saba, Netanya, Jerusalém e Joffa. Existem mais de 150 congregações. O maior índice de conversão está entre os judeus que imigraram de países da antiga União Soviética. O crescimento no número de judeus que têm “voltado para casa” faz com que messiânicos de diferentes países fortaleçam as comunidades já existentes.

Esse aumento no número de participantes não passou despercebido pelos grupos religiosos tradicionais da nação israelense. Seu trabalho de ação social, incluindo apoio aos que tiveram perdas durante as guerras com o Líbano e com o Hamas, por causa da doação de alimentos, roupas, remédios e outros suprimentos faz com que eles sejam bem aceitos pelos judeus em geral.

A maioria dos pastores dessas igrejas messiânicas em Israel contam das dificuldades que passam, mas acreditam que está acontecendo uma transformação nos dias de hoje. Aumentou o reconhecimento e a aceitação dos messiânicos. Relatam ainda que tantos conflitos políticos e religiosos na região geram uma busca por respostas, que abrem portas para que a boa-nova seja espalhada.

O rabino messiânico Barry Rubin relata que “hoje, os cidadãos israelitas estão mais abertos para falar sobre Yeshua e considerar seriamente a possibilidade de que Ele realmente é o Messias”. Ele acha difícil estabelecer com certeza o número de judeus que seguem a Jesus, pois em muitas famílias a pressão continua grande. Ainda há casos de perseguição severa.

Estatísticas de 2013 apontam que o número de judeus messiânicos em todo o mundo já passa de 300.000. Destes, aproximadamente 20.000 vivem atualmente em Israel. Registros oficiais indicam que é um número recorde. Existiam no país menos de 100 judeus messiânicos conhecidos em 1948, eram 250 em 1967, em 1987 chegaram a 3.000, em 1997 a comunidade cresceu para 5.000, ultrapassando 15.000 em 2008. 

(Protestante Digital, Charisma News e Jewish Israel, via Gospel Prime)

Nota: Há mais de cem anos, Ellen White escreveu sobre isso: “Haverá muitos conversos entre os judeus, e esses conversos ajudarão a preparar o caminho do Senhor, e fazer no deserto caminho direto para nosso Deus. Judeus conversos hão de ter parte importante a desempenhar nos grandes preparativos a serem feitos no futuro para receber a Cristo, nosso Príncipe. Nascerá uma nação em um dia. Como? Por homens que Deus designou se converterem à verdade. Ver-se-á ‘primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga’. Cumprir-se-ão as predições da profecia” (Manuscrito 75, 1905;Evangelismo, p. 579).


Rosetta: água da Terra não veio de cometas


Um dos instrumentos da sonda Rosetta descobriu que a água expelida pelos jatos do cometa 67P é muito diferente da água da Terra. Isso complica a ideia que os cientistas vinham acalentando há alguns anos de que a água dos oceanos da Terra teria sido trazida pelos cometas, uma vez que as [supostas] temperaturas escaldantes no período de formação do nosso planeta fizeram qualquer água primordial evaporar-se. A água na Terra tem uma assinatura distinta: embora consista primariamente de oxigênio e hidrogênio, ocasionalmente um átomo de hidrogênio é substituído por seu isótopo deutério - a proporção é de três átomos de deutério para cada 10.000 moléculas de água. Essa água tem as mesmas propriedades físicas da molécula H2O normal, mas é mais pesada. Já a água expelida pelo cometa 67P tem uma proporção de deutério três vezes maior, sugerindo que, se a água da Terra veio mesmo do espaço, não foram os cometas que a trouxeram. A medição foi feita pelo instrumento Rosina (Rosetta Orbiter Sensor for Ion and Neutral Analysis), cujos dados já haviam mostrado que o cheiro do cometa não é nada agradável. [...]

Como não se conhece nenhum processo físico, químico ou geológico que possa explicar a formação da água na Terra, então os cientistas presumem que toda a água do planeta deve ter chegado aqui depois que a Terra esfriou, água que teria então sido trazida por asteroides ou por cometas.

Os cometas eram os candidatos ideais porque - pelo menos até a chegada da sonda Rosetta ao cometa 67P - acreditava-se que cometas eram bolas de gelo sujas. Assim, os dedos dos astrofísicos agora começam a apontar para os asteroides como candidatos naturais. A rigor, a informação de um só cometa é pouco para descartar uma hipótese - e uma medição que ainda não é a ideal porque os pesquisadores haviam planejado um estudo que dependia dos dados do robô Philae, que não funcionou como esperado.

O cometa 67P possui uma proporção deutério/hidrogênio que é três vezes superior à da água da Terra, e ainda mais elevada do que as registradas em cometas originários da nuvem de Oort - o Hartley 2 e o 67P são da família Júpiter, formados no interior do Sistema Solar.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Curiosa mesmo foi a chamada da matéria sobre o mesmo assunto, publicada no site da revista Veja: “Missão Rosetta: asteroides, não cometas, teriam trazido água para a Terra”. Note como, descartada a teoria anterior (que era tão certa!), eles já afirmam com certeza a nova teoria. O fato é que a teoria naturalista do surgimento da vida em nosso planeta não “fecha as contas”. Há muitos buracos que a tornam um verdadeiro “queijo suíço”. Como a água é imprescindível para a vida, e como se assume que o planeta primordial era uma bola incandescente, essa água toda não pode ter se formado aqui. Logo, deve ter sido trazida do espaço. Note que uma hipótese gera a outra e nenhuma delas está exatamente baseada em fatos. Existem contraevidências que sugerem que a formação do nosso planeta não ocorreu como alguns cientistas creem. Mas a fé deles continua firme e forte, lutando contra as evidências. Descartada (em parte) a hipótese do abastecimento de água por “caminhões pipa” cometários, ganha força a ideia de que essa água tenha sido trazida a bordo de asteroides. Tudo para fugir da ideia de que, quando Deus começou a modelar este planeta, a água já estava aqui em abundância. [MB] 

Ellen White na lista de americanos mais influentes



Foi divulgada em novembro uma inusitada lista com os nomes dos 100 norte-americanos mais influentes de todos os tempos. A listagem é um trabalho da Smithsonian Magazine, uma publicação que pertence ao Smithsonian Institute, e inclui a escritora adventistaEllen White. Essa instituição, criada em 1846, reúne um grupo de museus e centros de pesquisa administrados pelo governo dos Estados Unidos. Conforme a revista, foi adotada uma metodologia criada por Steven Skiena e Charles Ward. Skiena é professor da Universidade Stony Brook e pesquisador na área de computação, e Ward é um engenheiro da Google especializado em metodologias de classificação. Os dois desenvolveram um método algorítmico para classificar figuras históricas, como o Google classifica páginas da web. Só que Skiena e Ward resolveram catalogar as pessoas de acordo com a sua importância histórica, o que eles definem como “o resultado de forças sociais e culturais que agem sobre a massa de realização de um indivíduo”.

Para se chegar a esse grupo, foram pesquisadas fontes como a Wikipedia, que tem mais de 840 mil páginas dedicadas a pessoas de todos os tempos e lugares, além de dados extraídos dos 15 milhões de livros que a Google digitalizou. Eles analisaram os dados para produzir um escore único para cada pessoa e usaram uma fórmula que incorpora o número de links para cada página, o número de páginas visitadas, a duração de cada entrada e a frequência das edições para cada página.

Ellen White integrou a área que eles chamaram de figuras religiosas, ao lado de outros nomes conhecidos. A listagem completa tem gente do nível de Abraham Lincoln, George Washington, Martin Luther King, Thomas Jefferson, Oprah Winfrey, entre outros.

No próximo ano, a Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo vai relembrar o centenário de morte dela, que é considerada uma das maiores escritoras cristãs. Para o doutor Alberto Timm, diretor associado do Ellen White Estate, “ela é, sem dúvida, a adventista mais conhecida e influente. Sem haver ocupado qualquer função administrativa na Igreja Adventista, os conselhos de Ellen White continuam dando forma a muitos programas e a quase todas as instituições em todos os níveis da denominação. Seus escritos exaltam a Cristo e estimulam a lealdade à Bíblia como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas”.

 Fonte: Felipe Lemos, ASN

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Design Inteligente Rio - Conferência 4: O Big-Bang demostra a existência de Deus? Evandro Mello


Design Inteligente Rio - Conferência 3: O Terceiro Elemento da Vida: Prova... Marcos Eberlin

Design Inteligente Rio - Conferência 2: Ciência e Religião: como (re)conciliá-las! Enezio de Almeida


Design Inteligente Rio - Conferência 1: Existe conflito entre Fé e Ciência? Wellington Silva


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Terra tem um “muro invisível” contra a radiação

Acaso ou design inteligente

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânicaNature. Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.

A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.

Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.

Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.

Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveramsoftware para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.

A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.

Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.

(Mensageiro Sideral, Folha.com)Nota: O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora, descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais, reveladoras de um projeto intencional? [MB]

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mais muçulmanos sonham com Jesus e se convertem

Deus tem planos para eles

É provável que mais de 5% da população muçulmana no mundo tenha tido um sonho com Jesus – o que representa cerca de 80 milhões de sonhadores, afirma editor do site onde os muçulmanos postam seus relatos. “Eu estava no deserto sozinha, perdida. Não havia nada em vista, apenas areia. Eu sentia a areia nos meus pés descalços. Então eu vi algo extraordinário: no meio dessa aridez, uma imensa cruz de madeira emergiu da terra, se levantando e derramando a areia de volta à terra.” Assim começa a narrativa de um sonho que Emina Emlonic, uma adolescente muçulmana da Bósnia, teve. Um sonho sobre Jesus. Ela continua: “Me senti uma espectadora do meu próprio sonho, e a visão da cruz não me deu medo, nem alegria. Mas eu era uma curiosa e me aproximei, quase flutuando, em direção a ele, o mais magnífico. Era algo que eu nunca tinha visto ou imaginado. Como cheguei mais perto da cruz, de repente vi um homem andando na minha direção: tinha ombros largos, andava a passos largos, com uma pele escura, cabelos longos, e vestindo uma túnica branca. E eu, de repente, deixei de ser uma testemunha do meu sonho. Eu estava nele, caminhando na direção do homem que também estava andando na minha direção. Eu o reconheci imediatamente. Ele era Jesus. Sem saber por que, eu caí de joelhos. Ele, em pé, tocou meu rosto com a mão direita.”

Os relatos de encontros com Jesus por meio de sonhos e visões têm sido publicados com frequência, de acordo com o pastor Frank Costenbader, editor do site Isa Dreams (“Sonhos de Isa”, em tradução livre). Isa é um nome árabe que se encontra no Alcorão, e corresponde a Jesus.

“O número de sonhos com Isa têm crescido tremendamente desde 2000, e depois de 2005 o ritmo parece ter diminuído”, disse Costenbader. “Mas houve uma explosão de testemunhos na internet nos últimos dois anos sobre as pessoas que encontram Jesus em sonhos e, depois disso, se tornam seguidoras de Jesus.”

Um homem saudita disse que seu sonho começou com uma cena horrível. “Uma noite, enquanto eu dormia, tive um sonho horrível onde eu estava sendo levado para o inferno. O que eu vi lá me trouxe um medo real, e esses sonhos continuaram vindo para mim quase todas as noites. Eu estava realmente querendo saber por que eu estava vendo o inferno dessa maneira”, escreveu ele no site Answering-Islam. Ele disse que Jesus apareceu para ele e disse: “Filho, Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Entregue sua vida para Mim, e siga-Me. Gostaria de salvá-lo do inferno que você já viu.”

“Isso veio como uma surpresa para mim, pois eu não sabia que era Jesus. Ele é mencionado no Alcorão e no livro Surata Maria. Ele é indicado como um dos nossos profetas, mas não como um salvador que poderia nos salvar do inferno. Então eu comecei procurar por algum cristão que me desse explicações sobre esse Jesus que eu vi.”

Ele disse que teria que chegar até um cristão egípcio, porque o cristianismo é “totalmente proibido na Arábia Saudita, e se um cristão é pego evangelizando um muçulmano, é quase certeza que ele será decapitado.”

Os muçulmanos não são os únicos que relatam tais encontros notáveis. Costenbader diz que muitos hindus também têm postado muitos relatos no site. Ele disse que, independentemente do cenário, uma característica comum dos sonhos com Jesus é o sentimento de paz. “Isso é muito diferente do que impõe o sistema cheio de medos do Islã”, disse Costenbader.

Christine Darg, co-apresentador de um programa de televisão do Jerusalém Channel, afirma que esse é o cumprimento de uma profecia bíblica. “Esse fenômeno está acontecendo todos os dias. É parte da profecia do profeta Joel, que nos últimos dias Deus derramará Seu Espírito sobre todas as pessoas – vossos filhos e filhas profetizarão, jovens e velhos irão experimentar sonhos e visões”, disse Darg.

Darg observou que pelo menos um quarto de todos os crentes muçulmanos já experimentou algum tipo de sonho ou visão sobrenatural com Jesus.

Costenbader disse que o número de sonhos é incalculável. “Ninguém pode obter estatísticas perfeitas, mas, com base em toda a nossa investigação, acreditamos que bem mais de um milhão de sonhos e visões de Jesus ocorreram desde 2000. Isso significa cerca de 200 sonhos, todas as noites, entre os 1,6 bilhão de muçulmanos em todo o mundo.”

Ele disse que “é possível que mais de 5% da população muçulmana no mundo possa ter tido um sonho – o que seriam cerca de 80 milhões de sonhadores.”

Darg aponta que muitos muçulmanos “não relatam suas experiências facilmente por medo de represálias”.

Via (CPAD News)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Coração: uma obra de engenharia fantástica - acaso, mera necessidade ou design inteligente?


A Natureza Humana de Jesus: Sem Pecado



Um dos temas mais controvertidos no meio adventista  tem sido o tema da natureza de Jesus em sua dimensão humana. Alguns tendem a pensar que Jesus veio completamente idêntico a nós. Isso inclui a tendência para o pecado. Mas como disse o Pr. Amin Rodor, a Bíblia não é nem um pouco elogiosa para com o homem caído. Basta ler textos como o Sl 51:5, Rm 3:10, Jr 17:9, Ef 2:3b. Este último afirma que "por natureza, somos filhos da ira".Mas acerca de Jesus se diz que desde o ventre de sua mãe, ao contrário do homem natural que é concebido no pecado (Sl 51:5), era um "Ente santo" (Lc 1:35). Também Hb 7:26 afirma que Ele era "imaculado...separado dos pecadores".

Ellen White afirmou as duas dimensões da natureza humana de Jesus. Para ela, Ele não foi contaminado pela tendência pecaminosa:

“Cristo não tinha natureza pecaminosa.” Sign of the Times, 29 de maio de 1901.

“Nem por um momento existiu nEle uma propensão má.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.

Ao mesmo tempo ela também afirma que Ele veio com a natureza física do homem caído:

“A natureza de Deus, cuja lei tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, se reuniram em Jesus – o Filho de Deus e o Filho do homem.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895

O que ela busca dizer na verdade é que Ele era tanto igual a Adão antes da  Queda (puro em seus desejos, vontades e atitudes - sem tendência para o pecado) quanto que era igual a Adão depois da Queda (em sua dimensão física, afetado pelas fraquezas humanas - como fome, cansaço, sede, dor e medo). Isso se harmoniza com o texto de Hb 2:17 que afirma que Ele era em tudo semelhante a nós (em sua aparência carnal, cf Hb 2:14), mas ao mesmo tempo, "separado dos pecadores", em Hb 7:26.

Via Crendo e Compreendendo

Todos os outros planetas do sistema solar caberiam no espaço entre a Terra e a lua



Aqui está um fato interessante que você talvez nunca imaginou ou parou para pensar: dá para colocar todos os 7 outros planetas do sistema solar no espaço que há entre a Terra e a lua.A distância máxima entre a Terra e seu satélite é de 405.500 km. O diâmetro equatorial de Mercúrio é 4.879 km, Vênus tem 12.104 km, Marte 6.792 km, Júpiter 142.984 km, Saturno 120.536 km, Urano 51.118 km e Netuno 49.528 km. Somando tudo, dá 387.941 km.

Claro que esta conta só funciona perto do apogeu lunar porque, em média, a distância entre a Terra e a lua é de 384.400 km. No perigeu, a lua está a “meros” 363.300 km.Aposto que você não sabia que cabia tanta coisa entre a lua e a Terra.
Via  [Gizmodo, OBA, Nasa]

Livro da Turma da Mônica prega o espiritismo

Doutrinação nos quadrinhos

A Turma da Mônica, grupo de personagens de histórias em quadrinhos criado pelo cartunista Maurício de Sousa, será usada para difundir as crenças espíritas sobre Jesus e o Evangelho.  O livro Meu Pequeno Evangelho traz histórias do grupo de personagens infantis escritas em parceria com o espírita Luis Hu Rivas, um designer peruano, e Alã Michell, que desde os 15 anos de idade é adepto da religião. De acordo com o jornalista Felipe Patury, essa não é a primeira vez que Sousa publica histórias religiosas da Turma da Monica. “O que nunca tinha feito é um livro que juntasse Monica, Cebolinha, Cascão, Magali, Anjinho e Penadinho em histórias de cunho espírita”, pondera Patury. Em pré-venda, o livro Meu Pequeno Evangelho é descrito na sinopse da Boa Nova Editora – especializada em publicações espíritas – como uma obra de mensagens positivas a respeito do Evangelho.

“Neste livro, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo do Cascão que vai apresentar para as crianças conceitos do Evangelho que todos podemos usar no dia a dia, independentemente da religião que praticam. Meu Pequeno Evangelho traz lindas mensagens de amor, caridade e humildade, contadas de forma divertida com os personagens mais queridos do Brasil”, diz o resumo.

O espiritismo é uma doutrina derivada do cristianismo [sic] criada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec, que mistura ciência, filosofia e fé na busca por uma “melhor compreensão não apenas do universo tangível (científico), mas também do universo a esse transcendente (religião)”, de acordo com o resumo do Wikipédia.

No Brasil, uma das principais difusoras das mensagens do espiritismo são as novelas da TV Globo que tratam sobre vida após a morte, reencarnação, almas gêmeas e outros assuntos pertinentes a essa doutrina.

(Gospel Mais)

Nota: Na verdade, como se pode perceber nas ilustrações abaixo, a pregação espírita não é novidade nas produções de Mauricio. A apologia dessa filosofia (que não deriva do cristianismo, como diz a Wikipédia, pois ensina a reencarnação e não a ressurreição, e afirma que Jesus é um “espírito iluminado” e não Deus) vem sendo cada vez mais forte nas mídias populares, como novelas, filmes, seriados e quadrinhos. Praticamente todas as pessoas hoje em dia creem na imortalidade da alma, mesmo aqueles que creem também na Bíblia Sagrada. Mas isso não surpreende. Já estava profetizado. [MB]



domingo, 16 de novembro de 2014

Se os judeus não aceitam Jesus como Messias, por que o sacrifício parou?

Se os judeus não aceitam Jesus como Messias, por que o sacrifício parou?
Se eu fizer um voto a Deus e não cumprir, Ele me perdoará?
Baseado no texto de 1 Timóteo 4:1-5, os adventistas ensinam doutrinas de demônios?
A doutrina da trindade é bíblica ou foi criada pela igreja?
Os anjos podem assumir formas humanas? 
O que fazem os anjos?
Se o corpo vira pó e o espírito volta para o Criador, quem dorme? A alma?
O que a bíblia orienta sobre o juízo? Ele ocorrerá em que momento?
É pecado achar que estamos salvos? Podemos ter a certeza da salvação?
A salvação das crianças depende da vida do pai e da mãe?
Não podemos pecar no sábado?Como que o evangelho será pregado a todo mundo?



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O que aconteceu com a epístola dos Laodicenses, que foi extraviada? Colossenses 4:16


O PROBLEMA: Paulo refere-se à epístola "de Laodiceia" como sendo uma carta que ele escreveu e que deveria ser lida pela igreja de Colossos, assim como a carta inspirada aos Colossenses deveria ser lida pelos laodicenses. Entretanto, não existe tal epístola aos Laodicenses, do primeiro século (embora haja uma falsa, do século IV). Mas é muito estranho que um livro inspirado tenha desaparecido. Por que Deus inspiraria uma carta assim, para a fé e a prática da igreja (2 Tm 3:16-17), e depois permitiria que fosse destruída?

A SOLUÇÃO: Há quatro possibilidades.
 Primeiro, é possível que Deus não pretendesse incluir na Bíblia todos os textos inspirados e com autoridade divina. Lucas refere-se a outros Evangelhos (Lc 1:1), e João afirmou que houve muitas outras coisas que Jesus fez, que não foram registradas no seu Evangelho (Jo 20:30; 21:25). Assim, é possível que Deus tenha pretendido que figurassem no cânon das Escrituras apenas os livros inspirados que ele, com sua providência, preservou.

A segunda possibilidade é que há razões muito boas para se acreditar que a epístola "de Laodiceia" na verdade não tenha sido perdida, mas que seja realmente o livro de Efésios. Em primeiro lugar, o texto não a chama de epístolaaos laodicenses, mas de epístola "deLaodicéia"(4:16), o que dá a entender que ela provinha dessa cidade, não importando o nome que pudesse ter tido.Segundo, sabe-se que Paulo escreveu Efésios na mesma época em que ele escreveu Colossenses, e que a enviou a outra igreja daquela mesma região.

Terceiro, há evidências de que o livro de Efésios originalmente não tinha esse nome, mas era uma carta circular que foi enviada às igrejas da Ásia Menor. É interessante que em alguns dos primeiros manuscritos não consta a expressão "em Éfeso", de Efésios 1:1. Certamente é estranho que Paulo, tendo antes passado três anos ministrando aos efésios (At 20:31), não lhes tenha enviado nenhuma saudação pessoal, se é que a carta aos Efésios era destinada exclusivamente a eles. Em contraste, Paulo ainda não tinha ido a Roma, mas enviou saudações a muitas pessoas em sua carta aos Romanos (Rm 16:1-16).

Quarto, nenhuma epístola aos Laodicenses é jamais citada pelos primitivos pais da Igreja, embora suas citações do NT sejam superiores a 36.000, e incluam todos os livros e quase todos os versículos do NT.Uma falsa epístola aos Laodicenses apareceu no século IV, mas os eruditos não crêem que ela seja a carta a que Paulo se referiu. Com efeito, ela é basicamente uma compilação de citações de Efésios e de Colossenses, a qual o Conselho de Nicéia (787 a.D.) chamou de "falsa epístola".

Extraido do MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler - Thomas Howe

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Isaías foi mesmo serrado ao meio?



O profeta Isaías é o autor do livro que leva o seu nome. Filho de Amoz e descendente da linhagem real, ele foi chamado na juventude para o ofício de profeta, no final do reinado de Uzias (Azarias, 790-739 a.C), durante a corregencia de Jotao (PR, 305). Isso sugere que o chamado ocorreu entre os anos 750 e 739 a.C. Seu ministério continuou por pelo menos 60 anos (PR, 310), abrangendo os reinados de Uzias, Jotao, Acaz e Ezequias (ver Is 1:1).O fato de Isaías não mencionar Manassés, cujo reinado começou em 686 a.C, e de ter estado entre "um dos primeiros a cair" no massacre liderado por Manassés sobre os que permaneciam fiéis a Deus (Profetas e Reis, 382; 2Rs 21:16), indica que seu ministério terminou logo após a morte de Ezequias, em 686 a.C.

Isaías era casado e tinha dois filhos, "Um-Resto-Volvera" e "Rápido-Despojo-Presa-Segura" (Is 7:3; 8:3). Em Jerusalém, cenário principal de suas obras, tornou-se pregador da corte e exerceu influência consideravel. Por muitos anos foi conselheiro político e religioso da nação. Seu ministério profético, junto com o de Miquéias, e, possivelmente também, a influência direta de Oséias no reino do Norte contribuiram para as reformas realizadas por Ezequias. Manassés, porém, seguiu a política ímpia de seu avô Acaz. Ele aboliu as reformas de seu pai Ezequias e tirou a vida de homens que tinham encorajado a adoração ao verdadeiro Deus. Segundo o Talmude babilonico, Isaías foi morto por Manassés (ver Profetas e Reis 382). As palavras de Hebreus 11:37, de que alguns foram "serrados ao meio", sugerem o destino de Isaías.

Vejamos o comentário da escritora Ellen White no "Signs of the Times" de 17/02/1898 que deixa ainda mais claro:

"Isaías,  a quem o Senhor permitiu ver coisas maravilhosas, FOI SERRADO AO MEIO, porque reprovou fielmente os pecados da nação judaica. Os profetas que vieram cuidar da vinha do Senhor foram, de fato, surrados e mortos. "Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)" [Hb 11:37, 38]."

Extraído do Comentario Bíblico Adventista vol.4 pág. 71 e 1251 por Bíblia e a Ciência

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Lúcifer realmente foi regente do coro celestial?


O uso incorreto dos escritos de Ellen White tem dado origem a muitas lendas e mitos adventistas. A maneira como isso ocorre é semelhante à brincadeira do telefone sem fio. Você sabe como é o jogo, a simples frase “Maria foi nadar na piscina” torna-se no fim da roda em “Azarias não jogou nada na latrina”.

Quando trabalhei como Assistente de Pesquisas no Centro White, Unasp-2, publiquei um artigo na Revista Adventista (“Revisão de Arquivo” RA, Abril de 1995) em que abordei algumas dessas citações “apócrifas” do Espírito de Profecia, e mais recentemente no artigo “Órion e os Eventos Finais”. Tenho aprendido que o problema não está com certas declarações de Ellen White e sim com a maneira em que seus escritos são lidos, descontextualizados e abusados.

Uma das interpretações que tem se tornado quase proverbial em nosso meio é a idéia de que Lúcifer era “regente do coro celeste”. A idéia é baseada na seguinte citação de Ellen White:

“Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota; então todo o exército angelical havia-se unido a ele, e gloriosos acordes musicais haviam ressoado através do Céu em honra a Deus e Seu amado Filho. Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” (História da Redenção, 25).

Primeiramente, é importante ressaltar que a revelação Bíblica, a luz maior, em nenhum momento retrata Lúcifer como regente do coro celeste. Isso já seria razão suficiente para sermos cautelosos ao fazer afirmações categóricas sobre as atividades de Lúcifer no céu antes de sua queda.
Mas alguns textos bíblicos são usados para provar a idéia de que Satanás era músico; veja Ezequiel 28:13-15:

“Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade.”

A passagem acima faz parte de um juízo proferido sobre o rei de Tiro, portanto, a intenção original de Ezequiel não é tratar de Lúcifer em seu estado não caído e por isso, precisamos respeitar o contexto. Mesmo que haja certos paralelos entre a altivez do rei de Tiro e Lúcifer, a linguagem não trata deles de forma literal. Por exemplo, porque o texto trata de instrumentos musicais, alguns concluem que isso se refere ao dom musical de Lúcifer no céu, enquanto outros até vêem aí uma prova de que havia “tambores” no céu. Mas a linguagem aqui é poética, simbólica e metafórica e o hebraico é de difícil tradução e inconclusivo ao falar de instrumentos, é necessária cautela.

Podemos, no entanto, aplicar os princípios da queda do rei de Tiro como símbolo da queda de Lúcifer, já que há alguns paralelos óbvios, tais como “eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (v. 12). Mas ao mesmo tempo em que há paralelos, há também disparidades entre os dois personagens que nos impedem de criar um paralelo literal entre cada elemento do texto de Ezequiel com Lúcifer. Assim, tentar literalizar a passagem de Ezequiel nos traz dificuldades já que se Lúcifer era músico e tocava “tambores e pífaros” (v. 13) no céu, então ele também era coberto de jóias preciosas literalmente, se engajou em “comércio” lá (v. 16, 18), profanou os seus próprios “santuários” (v. 18) e Deus o expulsou em direção à “terra” (que supostamente ainda não havia sido criada!) e o expôs perante “reis” (v. 16, 17). O disparate exegético deveria ser óbvio.

Concluir, portanto, que Lúcifer era regente do coro celestial ou até mesmo músico com base nos instrumentos citados na passagem de Ezequiel é forçar o texto bíblico. Isso não quer dizer necessariamente que Lúcifer não era músico no céu, a Bíblia contém muitas cenas de louvor oferecido pelos anjos a Deus. Mas querer precisar que função Lúcifer tinha no céu é ir além da revelação.O outro texto citado é Jó 38:4-7, que mostra que fala do “coro celestial”:

“Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? ... quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo?” 

O texto pode estar se referindo a um coro de anjos cantando nas eras sem fim da eternidade, mas não trata de Lúcifer em específico. Acima de tudo, assim como Ezequiel, o texto de Jó é poético e simbólico.

"Pessoalmente, não tenho nenhum problema a priori com a idéia de que Lúcifer possa ter sido "regente do coro celestial", assim como não teria problema com a idéia de que ele possa ter sido compositor, pintor, escultor ou mesmo arquiteto das cortes celestiais. O problema é ter base escriturística para fundamentar tais afirmações."

É interessante notar que a idéia de que Lúcifer tivera posição de líder dos anjos não é original de Ellen White. Esse conceito parece ter se tornado parte da tradição cristã e era idéia comum para alguns autores no tempo de Ellen White.[1] Ela estaria apenas refletindo uma idéia periférica da sua época neste ponto (como fez em muitos outros[2]) para expressar um ponto mais importante sobre a atuação de Lúcifer.

Com esse breve pano de fundo bíblico e histórico, voltemos então à passagem de Ellen White. Uma leitura mais cuidadosa da passagem indica que Ellen White não pretendeu fazer uma declaração sobre a posição de regente musical de Lúcifer. Ela escreveu que “Satanás tinha dirigido o coro celestial. Tinha ferido a primeira nota,” o que expressa uma ação pontiliar num passado distante e não uma ação constante necessariamente. Note que a conclusão que Satanás tinha a posição estabelecida de “regente do coro” não está no texto. Essa nuance é importante para o entendimento da intenção de Ellen White.

 "Ela claramente não está fazendo uma declaração sobre a função de músico de Lúcifer ou como a música é executada nas cortes celestiais, mas está ressaltando sua posição em relação aos anjos: ele era o anjo mais exaltado, tinha primazia em termos de criação e função."

Lúcifer é retratado aqui como aquele que, dentre os anjos, primeiro sentiu em seu coração o desejo de louvar a Deus, ele iniciou o louvor, feriu a "primeira nota" e os anjos seguiram. Assim, a metáfora da música celestial é usada por Ellen White para criar um forte contraste entre a submissão de Lúcifer a Deus ao alçar louvores a Ele e a rebelião que começava a surgir em seu coração através da discórida e desarmonia. Veja que ela continua dizendo “Mas agora, em vez de suaves notas musicais, palavras de discórdia e ira caíam aos ouvidos do grande líder rebelde.” Aqui Lúcifer abandonara o desejo de louvar a Deus. Dessa forma, a metáfora musical é usada para fins primordialmente homiléticos, para expressar um ponto mais importante, a saber, a exaltação de Lúcifer perante os anjos e sua repentina queda.

"O detalhe musical sobre Lúcifer é informação periférica, é como a moldura de um quadro, que se for retirada, não impacta a apreciação da arte. Em outras palavras, Ellen White poderia ter dito, "Lúcifer foi o primeiro anjo a apreciar a beleza do céu, seguido pelos outros anjos. Mas agora, em vez de apreciar a beleza do céu, ele começou a criticar tudo" O ponto central é o mesmo: Lúcifer foi privilegiado mas caiu pelo orgulho ou arrogância."

O objetivo de Ellen White aqui não é descrever a posição musical de Lúcifer e sim traçar um contraste entre sua posição de fidelidade a Deus e sua subsequente atitude de rebelião.

 Além da precariedade do argumento do ponto de vista bíblico e o fato de que Ellen White não disse que Satanás era "regente" do coro celeste, a idéia de que Lúcifer tinha esse função específica também esbarra em problemas lógicos. O primeiro deles é o tamanho do coro celeste; se houvesse mesmo a necessidade de um regente, deveria haver milhares de sub-regentes para um coro de milhares, milhões ou bilhões de anjos, como ocorre com grandes corais aqui. O problema é que a necessidade de um regente nos moldes de um diretor de coral terrestre fere o conceito bíblico de que os anjos são perfeitos em todos os sentidos e superiores ao homem (Salmo 8:5; Heb 2:7). Por quê?

"Anjos perfeitos em poder não devem necessitar de um regente que indique o compasso, mudanças de dinâmica, cadência, rallentandos, pianissimos ou mezzo fortes, se é que a música celeste sequer pode ser descrita nos moldes terrestres!"

Nem mesmo deve ser necessário que alguém lhes dê a “primeira nota” nos padrões de um regente terrestre, como se os anjos precisassem disso para se manterem no tom. Existem seres humanos que possuem o que chamamos de “ouvido absoluto”, ou seja, não precisam que ninguém lhes toque ao piano ou sopre num diapasão um Dó ou Fá, eles ouvem a nota automaticamente em seu ouvido e cantam no tom. Quanto mais os anjos que foram criados de forma superior ao homem! E até mesmo em nossa esfera decaída, há muito coral profissional por aí que não necessita de regente. Creio que deu para entender os problemas com uma leitura rígida da passagem em questão.

Em conclusão, nosso estudo revela que Ellen White se valeu de certa forma de uma idéia comum em seu tempo, a saber, de que Lúcifer era líder do anjos, inclusive nos louvores, para ilustrar um ponto mais importante, o da sua posição elevada e repentina queda. Também não há nada na passagem que indique que esse conceito fora parte de uma revelação especial a Ellen White.

"Se Lúcifer era ou não "regente do coro celestial" é irrelevante, já que ele não caiu de sua elevada posição por rebelião ao governo de Deus em questões musicais. Assim, devemos ler a passagem sobre Lúcifer e o coro celeste mais por sua força retórica sobre a exaltação e subsequente queda de Lúcifer, e não como uma declaração de qual função musical ele exercia no céu ou como é realizada a música celeste".

 Cabe aqui também uma palavra de exortação. Infelizmente, a intenção de muitos que usam a passagem de Satanás como suposto “regente do coro celeste” é quase sempre demonizar (literalmente) a música sacra contemporânea. Ouvem-se afirmações do tipo “Satanás é músico, temos que ter cuidado com avanços na música adventista.” Assim, cria-se um espantalho ao redor da música adventista para coibir, oprimir e ostracizar músicos. Nossos músicos não têm liberdade para trabalhar porque sempre correm o risco de se tornar culpados por associação com Lúcifer, o músico par excellence, o “regente do coro celeste”.

 Com certeza Satanás deve ter um vasto conhecimento da música celeste e bem como da terrestre, mas ele não foi originador da música, Deus o é. Não entreguemos a Satanás algo que pertence a Deus, o dom da música, e não façamos os músicos da Igreja culpados por associação porque um suposto “regente do coro celeste” caiu em rebelião.

"E, ironicamente, Satanás sempre alcança seu objetivo de espalhar desarmonia na igreja quando, no afã de evitar o complexo do “regente Lúcifer”, caímos em extremos na questão da música sacra, julgando a intenção dos nossos irmãos, impondo nossas idéias pessoais do que Deus aceita ou não ("Se eu não gosto, Deus não gosta também"), criticando e condenando."

No fim das contas, o maior problema dos músicos e adoradores adventistas não é tanto “musical” e sim “relacional”, seja no relacionamento com Deus ou com nosso próximo, como foi para Lúcifer. Cultive relacionamentos saudáveis na questão da música sacra para não cair no mesmo problema daquele anjo caído.

Um abraço!André Reis__
Via Adoração Adventista

_[1] Veja, por exemplo, John Milton, Paradise Lost (Londres: 1674), Livro IV, 600-605; ibid., Livro VII, 130; Daniel Defoe, The Political History of the Devil (1726), p. 49, ibid., The Life and Adventures of Robinson Crusoe (1800), p. 119, Emily Percival, The Token of Friendship(1852), que usa linguagem bem semelhante à de Ellen White: “Lúcifer pode haver sido o líder daquele coro celeste” (p. 26).
[2] Como por exemplo, 6.000 anos para a idade da terra, idéia comum no século 19 hoje questionada por cientistas criacionistas e arqueólogos Adventistas. A história da civilização humana tem pouco mais de 6.000 anos, talvez 10.000. Ellen White nunca procurou estabelecer a idade da terra, ela usou o cômputo para ressaltar um ponto mais importante, a saber, a longa odisséia do pecado na terra.

domingo, 2 de novembro de 2014

Transformou-se o grande rei Salomão em um homossexual?


“Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai. Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas. Assim, fez Salomão o que era mau perante o Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Nesse tempo, edificou Salomão um santuário a Camos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses”. (I Reis 11:3-8)

O capítulo 11 de I Reis descreve como Salomão se afastou de Deus e se tornou idólatra.De acordo com a história, a distância de Deus somada à busca por preencher o vazio com prazer o levou ao que é anti-natural.Embora não encontremos detalhes sobre os cultos realizados aos deuses pagãos, é fato de que a idolatria geralmente era acompanhada de uma crua imoralidade, e esta era considerada antigamente como uma parte da religião.A história confirma a prática destes vícios anti-naturais (homossexualismo) na sociedade pagã, sociedade esta a qual Salomão fez parte.Depois de haver sido um dos maiores reis que já empunharam um cetro, Salomão tornou-se um libertino, instrumento e escravo de outros. Seu caráter, outrora nobre e viril, tornou-se debilitado e efeminado. Sua fé no Deus vivo foi suplantada por dúvidas ateístas. A incredulidade mareou sua felicidade, enfraqueceu-lhe os princípios e degradou-lhe a vida. A justiça e magnanimidade dos primórdios de seu reinado, transmudara-se em despotismo e tirania. Pobre, frágil natureza humana Pouco pode Deus fazer por homens que perdem o senso de dependência dEle.Veja como a descrição de Paulo sobre as conseqüências de quem se afasta de Deus e busca a idolatria confirma o estado de Salomão:“Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.” (Romanos 1:21-27 NTLH)* Quando os pagãos voluntariamente se apartaram de Deus e o eliminaram de sua mente e coração, o Senhor os deixou que caminhassem em suas próprias sendas de autodestruição (Sal. 81:12; Atos 7: 42; 14:16). Isto é parte do preço de nossa liberdade moral. Se os homens insistem em seguir em seus maus caminhos, Deus permitirá que o façam retirando sua bondosa ajuda e restrição. Nesse caso são deixados para que colham os resultados de sua rebelião, sendo escravizados cada vez mais profundamente sob o poder do pecado.

*SDBAC – Comentário Bíblico
Equipe Biblia Online

sábado, 1 de novembro de 2014

Por que o santuário celestial é importante?


Um estudo sobre o significado do templo celestial deve examinar a natureza de Deus, Sua interação conosco e a veracidade dessa relação. A interação com Deus e Sua presença em relação às Suas criaturas são temas teológicos sumamente importantes, e o templo celestial desempenha papel fundamental para que eles sejam compreendidos.

1.Natureza de Deus: Deus é único e singular. Dentro do Universo, tudo pertence à esfera do que foi criado, menos Ele. Os teólogos se referem a essa dimensão de Deus como Sua transcendencia; em outras palavras, Ele está acima e independente dos cosmos. A criação não é grande o suficiente para conte-Lo (1Rs 8). Com relação à Criação, Deus é, por natureza, o Ser distante. A criação não emanou dEle, mas veio à existência por meio de Sua palavra, que está fora dEle. Uma vez que que Ele tem vida em Si mesmo, nada na natureza pode contribuir para Sua existência ou é necessário para que Ele preserve a Si mesmo. A natureza é o habitat exclusivo das criaturas finitas.
Embora, por natureza, Deus seja transcendente, por opção Ele é Aquele que está sempre presente. Os teólogos se referem a essa caracteristica como a imanência divina. Deus está presente com Sua criação. Essa é uma rejeição ao deísmo, segundo o qual Deus criou o Universo para, em seguida, abandona-lo à sua própria sorte. Nesse caso Deus seria um Criador absolutamente ausente. A imanência de Deus está claramente retratada em Gênesis 2, onde Ele é descrito como sendo ativo dentro da Criação, enquanto cria seres humanos. O Deus bíblico escolheu viver perto de Suas criaturas, no espaço que Ele criou para elas. A criação é uma expressão do Seu amor.

2.Proximidade de Deus:  A pergunta seguinte é: Como Deus está presente em Sua criação? Diferente e, às vezes, complexa, esta pergunta já recebeu diversas respostas. Uma das mais comuns é a onipresença, que quer dizer que Ele está em todos os lugares. Essa resposta elimina a heresia do panteísmo - na qual Deus é uma força impessoal que permeia tudo e, portanto, em último sentido, tudo é divino.
Mas o Deus bíblico é uma pessoa. A Bíblia fala sobre a onipresença de Deus no senso de que nada no cosmos acontece fora da Sua presença e em total independencia de Suas ações. Essa compreensão de onipresença presume que Ele está em toda parte, porque Ele está em algum lugar em particular. Ele Se coloca dentro do espaço de Suas criaturas em um lugar especifico. O Deus transcendente Se torna o Deus imanente ao entrar em nosso espaço em um determinado local. Descrevendo o que aconteceu no princípio, o salmista declara com segurança:"O Teu trono está firme desde a antiguidade; Tu existes desde a eternidade" (Sl 93:2). Deus "estabeleceu Seu trono nos Céus, e como rei domina sobre tudo o que existe" (Sl 103:19). Para o salmista o trono de Deus está no templo celestial (Sl 11:4).
O fragmento único de espaço onde o infinito e o finito se cruzam entre si, e onde a proximidade de Deus é vista e sentida por Suas criaturas inteligentes, é o que chamamos de templo celestial. Sua majestade e grandeza permanecem misteriosas e inimagináveis para nós. Esse local é tão antigo quanto a própria criacao.

3.Um Templo Real: O templo celestial não é um detalhe incidental na teologia bíblica, ou uma especulacao desnecessária. É um lugar real que revela o caráter pessoal de Deus e Seu intenso amor por Seus filhos. Esse templo não foi feito por mãos humanas, mas é um ato singular da criação divina. Sua existência é afirmada pelo fato de que é um centro cósmico de adoração para incontáveis seres inteligentes (Sl 89:5, 6; Dn 7:9, 10; Ap 4:2-7)  e o centro do Reino cósmico de Deus (Sl 103:19). De lá, Ele revela Sua vontade para Suas criaturas (Sl 103:20, 21). Desse majestoso templo, Deus trabalha na resolução do conflito cósmico por meio de julgamento (Sl 11:4-6; 33:13-15). De lá, Ele desce e liberta Seu povo da opressão do inimigo (Sl 18:6-9, 16, 17), concede perdão para o pecado (1Rs 8:30, 38, 39), abençoa e justifica Seu povo (Dt 26:15; 1Rs 8:32). Nesse espaço singular, Cristo intercede por nós diante do Pai (Hb 7:25). Por intermédio de Cristo, Deus veio ao nosso mundo pecaminoso e podemos desfrutar de Sua proximidade salvadora (Jo 1:14).

Por Ángel Manuel Rodriguez, extraído da Revista Adventist World de março de 2014.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Papa defende a Evolução e despreza o Criacionismo


O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira (27), durante discurso na Pontifícia Academia de Ciências, que a teoria da evolução e o big bang são reais e criticou a interpretação das pessoas que leem o Gênesis, livro da Bíblia, achando que Deus “tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas”. Segundo ele, a criação do mundo “não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor”. “O big bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige”, disse o pontífice na inauguração de um busto de bronze em homenagem ao papa Emérito Bento XVI. O big bang é, segundo aceita a maior parte da comunidade científica, a explosão ocorrida há cerca de 13,8 bilhões de anos que deu origem à expansão do Universo. Já a teoria da evolução, iniciada pelo britânico Charles Darwin (1809-1882), que prega que os seres vivos não são imutáveis e se transformam de acordo com sua melhor adaptação ao meio ambiente, pela seleção natural. O papa acrescentou dizendo que a “evolução da natureza não é incompatível com a noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem”.Ele criticou que quando as pessoas leem o livro do Gênesis, sobre como foi a origem do mundo, pensam que Deus tenha agido como um mago. “Mas não é assim”, explica.Segundo Francisco, o homem foi criado com uma característica especial – a liberdade – e recebe a incumbência de proteger a criação, mas quando a liberdade se torna autonomia, destrói a criação e o homem assume o lugar do criador.“Ao cientista, portanto, sobretudo ao cientista cristão, corresponde a atitude de interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra; de construir um mundo humano para todas as pessoas e não para um grupo ou uma classe de privilegiados”, concluiu o pontífice.(G1 Notícias)

Nota: O papa, que já condenou o “fundamentalismo” daqueles que leem os primeiros capítulos da Bíblia de forma literal (confira aqui), volta e meia vem “alfinetando” os que creem na criação segundo a Bíblia. Esta é a primeira vez que, assim como fizeram Bento XVI e João Paulo II, Francisco defende abertamente a teoria da evolução. Com todo o respeito, ou ele não leu direito a Bíblia, ou não entende o evolucionismo. Dizer que ambos não se contradizem é promover um grande erro. Se a teoria da evolução estivesse correta, a morte seria elemento constitutivo da criação de Deus, uma vez que, até o surgimento do primeiro ser humano, outros milhões de organismos teriam morrido. Além disso, se a história dos primeiros capítulos do Gênesis não são literais, que sentido teria a morte de Cristo por um pecado que não ocorreu? Por que cargas d’água Jesus teria Se referido a Adão e Eva como personagens históricos (assim como fez também com Noé), comparando, inclusive, Sua vinda com os dias anteriores ao dilúvio? Que árvore da vida seria aquela prometida pelo Apocalipse aos salvos, se a correspondente árvore da vida do Gênesis fosse apenas um mito? Se o papa realmente crê no Deus todo-poderoso, por que não crer que Ele poderia ter criado a vida na Terra em seis dias? Faria diferença se Ele houvesse criado em seis horas ou seis segundos? Por que Ele dependeria do processo evolutivo? Por que depender de um processo que envolve sobrevivência dos mais fortes/aptos e morte de incontáveis indivíduos desfavorecidos pela seleção natural? Que Deus seria esse? Segundo a Bíblia, a morte é um inimigo que será finalmente destruído por Jesus, não um elemento constitutivo natural da criação. Quanto ao big bang, essa teoria não é unanimidade absoluta e foi inicialmente proposta por um padre. Há quem discorde dela em bases científicas. E se houver no futuro uma reviravolta cosmológica, como ficará a igreja? Será que a igreja católica não aprendeu nada com o erro de defender o aristotelismo geocentrista? O fato é que cada vez mais aumenta a polarização entre o criacionismo bíblico e o evolucionismo teísta defendido pelo papa e outros religiosos. [MB]

sábado, 25 de outubro de 2014

O Salmo 150 e o uso da percussão no louvor


Enviei um e-mail para os estudiosos da SBB e pude contar com a intermediação do irmão Denis, da Secretaria de Tradução e Publicações, para manter contato com o Dr. Vilson Scholz, consultor de Traduções da SBB.

Fiz duas perguntas a ele e fui muito bem atendido. E, por se tratar da resposta mais equilibrada que já li sobre o assunto, irei publicá-la na íntegra, em forma de entrevista, com a devida autorização.

- Vamos a pergunta, a primeira questão que apresentei à SBB foi:

Necessito de uma explicação sobre o Salmo 150, pois, há teólogos questionando a tradução do mesmo. Eles alegam que o instrumento conhecido como “adufe” não está presente no original do texto. Porém, creio que a SBB tem razões linguísticas para traduzir assim o verso [...] 

Dr. Scholz: [...] O texto hebraico traz a palavra “tôf” que, em Êxodo 15.20, foi traduzida por “tamborim”. Vejo que um grande número de traduções – a rigor, todas as que pude consultar rapidamente – trazem um termo parecido com “adufe” ou “tamborim”. Poderia ser, também, pandeiro. Às vezes essa palavra, que ocorre 17 vezes na Bíblia Hebraica, é traduzida por tambores, tamboril. O mesmo termo ocorre também em Jz 11.34, naquele episódio da filha de Jefté. Ali é traduzida por adufe. Não há nenhuma dúvida quanto ao significado desse termo. Quanto a “adufe”, o Dicionário Houaiss registra que se trata de “um tipo de pandeiro quadrado de origem árabe, usado por portugueses e brasileiros”. Portanto, algo do contexto oriental, bem ao sabor do mundo bíblico. E, além disso, algo que os portugueses e brasileiros supostamente conhecem. 

Estranho que pessoas tenham dúvidas quanto a essa tradução. O que eu tenho ouvido – e recebido em forma de crítica – é a presença da palavra “danças”, em Sl 150.4, na Almeida Revista e Atualizada. Acontece que a Almeida Revista e Corrigida, por uma razão que ignoro, traz “flautas” naquele lugar. E há uma diferença entre dança e flauta! Mas o termo hebraico é, claramente, “dança”, por mais que isto incomode algumas pessoas. E as traduções tendem a seguir na linha da Revista e Atualizada. 

Espero que isto o ajude na resposta àqueles que perguntam a respeito desse texto bíblico. 

Grande abraço fraterno!


- A segunda pergunta feita ao Dr. Scholz, foi esta:

[...] É verdadeira a afirmação de que, entre os instrumentos tocados no templo (inclusive no segundo), os adufes não mais estavam presentes? 

Dr. Scholz: Esta é uma argumentação baseada na diferença entre o que afirmam dois textos: 2Crônicas 29.25-26 (acrescido de Ed 3.1) e Salmo 150, colocados numa suposta ordem cronológica. Há dois problemas envolvidos nessa discussão: a questão da cronologia e os argumentos tirados do silêncio. 

Comecemos com a questão da cronologia. Somos nós que colocamos os textos numa sequência cronológica (na medida em que eles se apresentam sem data, no cânone) e somos nós que interpretamos o silêncio dos textos neste ou naquele particular. Se a colocação de Sl 150 após 2Crônicas é vista como fruto de pré-concepção, não menos preconcebida (e difícil de sustentar, em termos históricos) é a ideia de que Sl 150 é anterior a 2Crônicas. (Será difícil encontrar um biblista que pensa que o Salmo 150 é de “algum período pré-Santuário”. O fato de encerrar o Livro de Salmos sugere que foi escrito mais adiante, na história de Israel. Mas, de novo, não há como comprovar isso.) A colocação de Sl 150 antes de 2Crônicas se deve, não a argumentos históricos, mas ao desejo de provar que, a partir de certo momento, os tambores foram excluídos do culto, mesmo que o texto não afirme isso. 

A questão do argumento do silêncio dos textos também é problemática. O fato de 2Crônicas não mencionar “adufes” não significa que não os houvesse naquele momento (tampouco que não vieram a existir ou a serem usados depois; é possível que, no período posterior a Ezequias, os adufes foram incluídos entre os instrumentos usados no culto). Mas o mais importante é que um texto não “desmente” o outro abertamente. Se 2Crônicas dissesse, com todas as letras, “revogando o que havia anteriormente, conforme o Sl 150”, o problema estaria resolvido. Acontece, porém, que o texto não diz isso. Tampouco o Sl 150 diz: “aumentando a lista de 2Crônicas”. Assim, do mesmo modo como é possível argumentar a favor da sequência: “presença de adufes” (Sl 150) seguida de “ausência de adufes” (2Crônicas), é igualmente possível argumentar pela sequência “ausência de adufes” (2Crônicas) – “presença de adufes” (Sl 150). Os textos, em si, não estabelecem um diálogo; quem os coloca lado a lado é o intérprete. E, em termos históricos, a sequência 2Crônicas – Sl 150 é mais crível do que a sequência contrária. 

A rigor, temos textos bíblicos que mencionam os adufes e textos que não os mencionam. E não temos nenhuma indicação no sentido de que, a partir de certo momento, adufes não podiam mais ser usados. Na medida em que esses instrumentos são citados, são lícitos (ou eram lícitos em determinado momento). E enquanto não se disser, no texto bíblico, que não são lícitos, não podemos concluir que não sejam. 

É claro que existem duas maneiras de argumentar (e aqui já passo à aplicação disso aos nossos dias): Primeiro, que só se pode usar o que é citado (ou ordenado) na Bíblia. Neste caso, nenhum instrumento elétrico ou eletrônico poderia ser usado! Segundo, que tudo que não é proibido na Bíblia, é lícito para uso. (Eu me identifico com este ponto de vista.) Como a Bíblia não proíbe os adufes ou tambores, que sejam usados por quem entender que é bom e possível usá-los. (É claro, há quem argumente que o Novo Testamento não ordena o uso deste ou daquele instrumento, no culto, o que poderia sugerir que não se deve usar instrumento algum. Por outro lado, o Novo Testamento não proíbe o uso de nenhum instrumento. No Apocalipse, aparecem harpas e trombetas.) 

Diante do silêncio do texto, vale o princípio de que “Tudo é lícito, mas nem tudo convém”. E o que não convém é aquilo que destrói, em vez de edificar; que ofende, em vez de animar. Como saber? Isto depende de onde se está e quem está envolvido na situação. Em outras palavras, não existe como definir de antemão aquilo que “não convém”. Se as pessoas se sentirem mortalmente ofendidas com a presença de um pandeiro, a ponto de deixarem a igreja, é preferível que saia o pandeiro, pelo menos até que essa situação seja esclarecida e as pessoas possam entender por que o pandeiro faz parte da banda. Se as pessoas não estão “nem ligando” e falta animação na banda, por que não incluir um pandeiro ou dois? Mais do que ter argumentos, nestes casos é preciso ser sábio. 

Dr. Vilson – SBB


PALAVRAS FINAIS 

Gostei muito da resposta bem embasada do Dr. Scholz e poderia destacar vários aspectos dela. Porém, me atenho ao bom senso que ele apresentou, ao levar em conta (1) o princípio bíblico de que não devemos “escandalizar” nossos irmãos (1Co 8:1-13; 10:32, 33; 11:1), bem como (2) o contexto sócio-religioso em que cada cristão se encontra.

Se tanto tradicionalistas quanto liberais (inclusive eu, que tento ficar entre o meio termo) seguirem tal princípio, e não esquecerem que o amor é uma das características distintivas dos seguidores de Jesus (Jo 13:35), haverá nos debates menos disputa (para se ter razão) e mais preocupação com aquilo que o outro sente durante o debate.

Creio que Deus quer isso.

Leandro Quadros

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