quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

As Leis Sanitárias de Moisés

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1.“Foi outrora proporcionado aos Hebreus um conhecimento incomum em matéria de medicina, por meio de seu profeta Moisés. Rudolph Virchow, conhecido como ‘pai da patologia moderna’, disse: ‘Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu’. Dependendo de conhecimento revelado e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desinfecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto, e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho”. – Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn., Nashville, Tenn., 1939).

“Os hebreus eram antigamente o povo mais asseado, e mesmo hoje seus padrões antigos não dão muita margem para aperfeiçoamento. O israelita tomava pelo menos um banho por semana, pois era-lhe ordenado fazer uma limpeza geral na véspera do Sábado. Se um doente cuspisse numa pessoa, esta tinha de banhar-se. (Lev. 15:8). Era obrigatório o banho para a pessoa que tocasse num cadáver, quer animal, quer humano”. – Charles D. Willis, “Moses and Medicine”, em Signs of the Times, 17 de abril, 1951, p. 6.
“Moisés ordenou que todas as pessoas portadoras de doenças contagiosas fossem isoladas. Por certo que a ciência não pode aperfeiçoar esta praxe. Não só ao paciente era imposta a quarentena, mas a todos os que com ele tinham tido contato” – Ibidem.

2. O estudo meticuloso dos escritos de Moisés revela conceitos médicos e princípios sanitários muito avançados em relação aos que prevaleciam em seus dias. Quanto à função do sistema circulatório: “A vida da carne”, escreveu ele, “está no sangue”. Lev. 17:11.

O médico britânico Dr. Wm. Harvey (1578-1657), conseguiu pela primeira vez rastrear o sistema circulatório no organismo humano: O sangue é o veículo da vida. Essa descoberta é considerada um marco notável na ciência médica, entretanto o mesmo princípio já se achava incorporado no texto acima dos escritos de Moisés, há mais de 3.000 anos.

Moisés e o isolamento

3. O eminente cientista francês Louis Pasteur (1822-1895), o “pai da bacteriologia”, foi o primeiro a descobrir alguns segredos da vida microbiana. Essa descoberta revolucionou a moderna terapêutica médica; e baseados neste importante aperfeiçoamento, os princípios do isolamento foram adotados e aplicados, sendo que Moisés já havia dedicado dois capítulos inteiros, Lev. 13 e 14, orientando sobre os princípios que deveriam ser tomados em caso de enfermidades (como a lepra - que era o flagelo do Oriente).

A Cirurgia Moderna e os Escritos de Moisés
4. A cirurgia moderna “nasceu” em 1842, quando o Dr. Crawford W. Long pela primeira vez aplicou a anestesia, por ele inventada.

5. Entretanto, mesmo a cirurgia moderna e seu uso da anestesia encontram um ilustre precedente nos escritos de Moisés. Em Gên. 2:21, 22, encontramos:

“Então o Senhor D’us fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor D’us tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe”.

6. D’us efetuou essa operação, aplicando a “anestesia” – “o Senhor fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu” – no paciente, Adão. Convém lembrar que isso que pode ser chamado cirurgia se efetuou cerca de 6.000 anos antes que a ciência médica sequer sonhasse com as potencialidades da cirurgia.

Alimentos Limpos e Alimentos Imundos

7. As leis dietéticas de Moisés estão registradas em Lev. 11 e Deut. 14. faria bem a humanidade se descartasse todos os alimentos aí proibidos.

8. “Quanto aos crustáceos, o tifo atribuível à ingestão de ostras infectadas é tão comum que dispensa comentário, e do uso de lagostas, caranguejos e outros alimentos proibidos resultam não infreqüentemente casos graves e às vezes fatais de indigestão aguda, provando a base higiênica e a justeza das instruções dadas por Moisés”.Dr. O. S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 8

Quanto aos peixes que não tenham escamas nem barbatanas, “o Dr. Davi Macht, notável autoridade em matéria de tóxicos de drogas e animais, espremeu os tumores orgânicos de 70 espécies de peixes e os injetou em ratos, usando-os também em plantas novas. Extratos dos tecidos de peixes tóxicos mataram alguns dos ratos e retardaram o crescimento das plantas. Constatou-se que os extratos de peixes comestíveis não tinham efeitos nocivos, nem em ratos nem em plantas. Analisados os resultados desse estudo, descobriu-se que todos os extratos tóxicos provinham de peixes sem escamas, e em alguns casos também sem barbatanas. Concluiu o Dr. Macht: ‘Parece existir alguma base científica para a antiga classificação de peixes comestíveis e não comestíveis, isto é, os que têm escamas e os que não as tem’ – C. D. Willis, “Moses and Medicine”, em Signs of the Times, 17-04-1951, pp. 5, 6.

9. Quando Moisés tirou os filhos de Israel do Egito, para o deserto, deparou-se-lhe o problema de salvaguardar-lhes a saúde. Fê-lo, primeiro de tudo, proibindo o comer vários animais impuros, como o porco, o coelho e os mariscos. Só em 1847 foi que José Leidy descobriu no porco o germe parasita Trichinella spiralis.

10. A carne de porco infectada pela triquina, não cozida suficientemente, muitas vezes produz a triquinose, cujos horrores deviam ser conhecidos de todos. Não menos de uma pessoa dentre cinco, nos Estados Unidos, sofre de alguma forma de triquinose. De quando em quando se lê ou ouve de inteiras famílias que foram extintas por essa temível enfermidade.

11. “Muito rigorosa inspeção dos alimentos era efetuada pelos sacerdotes, que serviam como funcionários sanitaristas. Ainda hoje recorremos a Moisés como autoridade em matéria de alimentos cárneos chamados limpos e imundos. ... nos Estados Unidos a ocorrência da triquinose entre adultos se calcula em 25%, segundo pesquisa de dois médicos de S. Francisco (McNaught e Anderson), publicada no Journal of the American Medical Association. Exames post-mortem feitos por esses médicos em pedaços de músculos do diafragma de 100 corpos, mostraram que 23 tinham triquinas, e em outros 100 puderam demonstrar 25 casos positivos. Durante a vida, nenhuma dessas pessoas tinha suspeitado a triquinose, e no entanto de todas elas, independente da extensão de tempo decorrido desde a infecção, se observaram sob microscópio larvas vivas, enrolando-se e desenrolando-se. De cada cinco lingüiças de porco, dos melhores mercados, uma continha triquinas vivas.” – Dr. O. S. Parett, Diseases of Food Animals, pp. 7, 8.

12. “... Uma jovem de 18 anos ficou tão mal que foi levada ao hospital, onde, devido à grave infestação do diafragma, sua dispnéia se agravou tanto que ela teve que receber inalações de oxigênio três vezes, a fim de conservar a vida. Um pedacinho de músculo tirado de seu deltóide, ou músculo do ombro, acusou infestação de triquinas. Suspeitava-se a princípio que a família tivesse gripe ou reumatismo muscular. Esse erro é provavelmente cometido muitas vezes em casos leves de triquinose, que provavelmente afeta uma pessoa dentre quatro, no campo.” – Ibidem, pp. 8,9

13. “Comida a carne de porco infestada, os germes são pela digestão gástrica, liberados no estômago do hospedeiro, onde se unem machos e fêmeas, seguindo-se a produção de grande número de larvas. Através da corrente do sangue ou dos vasos linfáticos essas larvas rapidamente migram para os tecidos, encontrando alojamento especialmente no músculo do diafragma. Na maioria dos casos são precisos mais de mil larvas para produzir sintomas.” Idem, pp. 9, 10.

14. “No esforço de afastar os porcos infestados de triquinas, ou os piores dentre eles, fez-se por algum tempo uma tentativa de examinar microscopicamente os tecidos de cada porco. Esse esforço teve de ser abandonado como impraticável e por demais oneroso, e assim o departamento da Agricultura, em um boletim sobre triquinose, diz que ‘nenhum sistema viável já se descobriu, para proteger do perigo da triquinose os que ingerem carne de porco crua ou cozida insuficientemente’. No mesmo boletim mostra-se que na Alemanha, onde é efetuado sistematicamente o exame microscópico da carne de porco, em dezessete anos ocorreram 6.329 casos de triquinose, 32% dos quais foram de carne inspecionada, que fora liberada como isenta de infestação de triquinas.” Idem, pp. 10, 11.

15. Nos tempos antigos, os que ousavam passar por alto a proibição divina, de comer carne de porco, eram por Deus designados como:

*“Povo que de contínuo Me irrita abertamente, ... come carne de porco, e tem no seu prato ensopado de carne abominável.” Isa. 65:3, 4.

16. Os que têm a carne de porco como fina iguaria, alegam que sob as leis sanitárias modernas, a carne de poço é diferente do que era nos dias de Moisés. Essa alegação é raciocínio fantasioso, pura ficção. As leis sanitárias não podem mudar a natureza do porco, que é pelo D’us de Israel declarado imundo.
Proibido o Sangue como Alimento 17.“Qualquer homem... que comer algum sangue, contra ele Me voltarei e o eliminarei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue. Eu vô-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida”. Lev. 17:10, 11.

O sangue constantemente transporta impurezas que se acumulam no tecido muscular dos animais, e visto como as enfermidades no reino animal estão aumentando em proporção relativamente alarmante, o sangue acha-se carregado de germes de muitas espécies.

Proibida a Ingestão de Gordura Animal

18. Veja Lev. 7:23, 24.

Muito se tem dito e escrito ultimamente sobre o colesterol, elemento do corpo que pode aumentar grandemente pela ingestão de gordura animal. O resultado desse estado é muitas vezes o endurecimento das artérias. Este mal se relaciona com enfermidades como angina péctoris e é causa de doença cardíaca da coronária, muitas vezes seguida de morte súbita, e causa freqüente de perturbações dos rins e apoplexia.

19. Em seu Commentary on The Authorized Daily Prayer Book (edição revista), o antigo Rabino-Chefe do Império Britânico, Dr. José H. Hertz, diz: “Um antigo motejo, revivido modernamente e usado como argumento final contra as leis dietéticas é ‘Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim contamina o homem’. ... sustem ele que um veneno que entre pela boca, por certo que contamina, e classifica a intoxicação de grupos como uma especialmente detestável espécie de homicídio. Semelhantemente a ciência condena as frutas imaturas, o leite adulterado, alimentos deteriorados – coisas que entram pela boca. Mesmo muitas igrejas cristãs têm, por mais de 100 anos, travado acérrima luta contra o inimigo que os homens levam aos lábios para entorpecer o cérebro, isto é, o álcool. E quanto às palavras ‘o que sai da boca contamina o homem’, basta recordar o fato de que da boca vêm palavras que erguem o homem acima dos irracionais, a oração que une o homem ao seu Criador, palavras de animação e fé dirigidas aos tomados de tristeza.

“... Demais, como é no sangue que circulam os germes ou esporos de doenças contagiosas, a carne deve ser limpa de sangue. Isto é, efetivamente, praticado pela Shechitah, amaneira judaica de abater animais para consumo. Esse método de drenagem do sangue, apenas produz no animal instantânea insensibilidade. E essa drenagem do sangue é completada pelo ‘kasherut’, o tratamento tradicional do animal abatido segundo o sistema "kosher", quando preparado para alimento. As estatísticas têm demonstrado que os judeus, como classe, são imunes a certas doenças, ou menos suscetíveis; e autoridades competentes não têm hesitado em atribuir essas características sadias à influência das leis dietéticas”.– P. 961 (Bloch publishing Co., Nova Iorque, 1948)

20. A pessoa descobre logo se sua própria inclinação, apetite e desejos, são o princípio dominante de sua vida. Somos levados face a face com o preceito: “Não terás outros deuses diante de Mim”. Êxo. 20:3.

21. Em Lev. 11:1-23, mostra-nos o que é lícito comer, e o que não devemos comer. Note as palavras que “Falou o Senhor a Moisés e a Arão...”.

22. O Senhor prometeu a Israel que, se fossem obedientes a todas as Suas leis e estatutos, Ele não deixaria que nenhuma das doenças dos egípcios os afligisse.

23. Leia em Êxo. 15:26 a afirmação acima.

24. A saúde pública era questão muito preeminente no acampamento de Israel. Por certo que contribuía para que, com a bênção de D’us, não houvesse: “entre as suas tribos... um só inválido”.Salmo 105:37 (H).

25. Nosso Pai celestial deseja que Seus filhos gozem abundante saúde. Isto nós melhor conseguimos se obedecermos às instruções que nos são dadas nas Santas Escrituras, as quais contêm a sabedoria e o conselho d'Aquele que declara: “Eu sou o Senhor que te sara”.Êxo. 15:26.

Que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó ajude cada um de nós a ver a plena formosura das leis sanitárias, tão graciosamente providas à humanidade! Sejamos inabaláveis, mental, moral e fisicamente ao aderirmos às provisões do Céu! Deste modo seremos abençoados fisicamente, e também receberemos de D’us as bênçãos espirituais.

Fonte: INSTITUTO DA HERANÇA JUDAICA
Caixa Postal: 60836 - AG. C. Limpo
CEP 05788-360 / São Paulo – SP
http://montesinai0.tripod.com/AsLeisSanitarias.htm

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Por que no mundo há pestilências, sendo que a Bíblia diz que Emanuel “levou sobre si as nossas enfermidades, e que pelas suas pisaduras fomos sarados…”?

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Primeiramente, vamos ler Isaías 53:4 e 5: “Certamente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Este verso deve ser entendido à luz da própria Bíblia. Podemos usar vários textos sobre o mesmo assunto, mas vamos estudar o que está mais paralelo: Mateus 8:16-17. “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes;  para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças”.
Podemos ver que o verso de Isaías não é em si uma garantia de Deus de que no mundo não mais existiriam as doenças pelo fato de Jesus ter vindo; a expressão “tomou sobre si as nossas enfermidades” refere-se ao ato de Jesus curar as pessoas após Sua primeira vinda. Este verso é uma profecia acera do que o Messias prometido iria fazer a Israel (curar suas doenças). Por Jesus ter curado muitas pessoas no passado (e continua curando), ele “tomou sobre si nossas enfermidades”.
Aplicando o texto à nossa vida, podemos dizer que Jesus tomou sobre si nossas enfermidades no sentido de que Ele nos cura de nossas doenças (toda vez que somos curados de uma doença é Jesus quem o faz). A doença existe como conseqüência do pecado. Às vezes se dá porque cultivamos na vida maus hábitos. Podemos estar certos de que Jesus não tem culpa disto; Ele morreu por nós a fim de um dia nos dar a oportunidade de termos a vida eterna.
Vale a pena confiar em Jesus Cristo; Ele prometeu que um dia nos levará com Ele para o céu, onde não haverá mais morte ou doença. (João 14:1-3; Apocalipse 21:4).

domingo, 18 de fevereiro de 2018

A Bíblia de Melquisedeque

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Tempo, Fé e Fósseis de Baleias

Raúl Esperante

(Ph.D. pela Loma Linda University) é paleontólogo do Geoscience Research Institute, em Loma Linda, Califórnia, EUA. E-mail: resperante@univ.llu.edu

O tempo tem sido um assunto importante na maioria das controvérsias relacionadas à fé e à ciência, desde que, no princípio do século XIX, foram propostos os primeiros modelos não-bíblicos para a origem da Terra. Geólogos e naturalistas como Hutton, Lyell e outros, divisavam longos períodos de tempo em muitas características do registro geológico, incluindo o resfriamento das rochas ígneas, a deposição das camadas sedimentares e a sucessão da flora e da fauna em tempos passados. Darwin e Wallace foram aparentemente bem-sucedidos em conectar as linhagens evolutivas de organismos a longos períodos de tempo, durante os quais a morte do mais fraco e a sobrevivência do mais apto abriram caminho para organismos mais complexos, intrincados e adaptados. Se as alterações (tanto no âmbito biológico como no geológico) ocorreram segundo a velocidade que presenciamos hoje, então a Terra e a vida devem ser muito antigas para que as mudanças acumuladas produzissem novas formas. Esse círculo vicioso é reiterado na breve sentença : “O presente é a chave para o passado”. As longas eras foram apoiadas posteriormente pelo desenvolvimento de técnicas radiométricas, em meados do século XX, que permitiram o cálculo de taxas de desintegração dos elementos instáveis presentes nas rochas ígneas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Um sábado em Marte

Embora pareça ficção, a possibilidade de ter pessoas vivendo em outro planeta parece ser uma questão de tempo

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Imagem do foguete da SpaceX

Mais um passo foi dado em direção ao sonho que muitos têm de poder viver em outro planeta. Na tarde de hoje, a SpaceX lançou, pela primeira vez, seu maior foguete, o Falcon Heavy, do Kenedy Space Center, localizado na Florida (EUA). Desde 2002, quando fundaram a SpaceX, Elion Musk e sua equipe sonham com a possibilidade de desenvolver uma tecnologia que seja potente, eficiente e barata o suficiente para tornar o ser humano uma “espécie interplanetária”.

Conforme Musk tem divulgado nos últimos anos, seu sonho é de poder colocar o ser humano em Marte até 2024. Para isso, ele precisa desenvolver foguetes que sejam reutilizáveis – objetivo que já foi alcançado em março de 2017. Musk também precisa desenvolver foguetes que sejam capazes de transportar cargas mais pesadas, permitindo viagens mais distantes a planetas como Marte. Por isso, o lançamento do Falcon Heavy é uma etapa fundamental para realizar o sonho do CEO da SpaceX. Esse foguete, além de contar com três núcleos reutilizáveis, é capaz de transportar cargas de até 64 toneladas – o dobro que o ônibus espacial usado pela NASA era capaz de carregar. Com o sucesso desse lançamento, o sonho que parecia distante está se tornando cada vez mais palpável. 

Colonizar o planeta vermelho

Embora para a maioria das pessoas esses fatos sejam totalmente irrelevantes, há um segmento da população que realmente planeja fazer parte da primeira colônia humana em Marte. Já existem até comunidades e encontros internacionais com o objetivo de divulgar as novidades do ramo, instruir pessoas interessadas e fomentar o sonho.

Mesmo assim, ainda há aqueles que duvidam da possibilidade de o ser humano um dia habitar no segundo menor planeta do nosso sistema solar. Se muitos duvidaram da possibilidade de pisarmos na Lua, quanto mais em Marte! Lembro-me de ter ouvido, certa vez, a história de um pregador que, na década de 1960, rejeitava a ideia de o homem ir à Lua. Para ele, o pecado deveria ser circunscrito à Terra, e por isso, o ser humano não seria capaz de pousar no satélite natural do nosso planeta. Se isso acontecesse, ele prometeu que lançaria sua Bíblia no rio e abandonaria sua religião. Bem, não sei se ele chegou a jogá-la no rio, mas Neil Amstrong pisou na Lua!

Estou relatando essa história porque, para muitos adventistas, ir e viver em outro mundo soa quase como ficção. No entanto, estamos vivendo num tempo em que o interesse pelo espaço está cada vez maior, e a possibilidade de ter pessoas (e quem sabe até adventistas) em Marte não é algo tão absurdo assim. É apenas uma questão de tempo.

Uma curiosidade

Ter seres humanos vivendo em Marte gera uma série de perguntas: Como seria o dia-a-dia, as atividades ou os relacionamentos dessas pessoas? Haveria casamentos? E se um bebê nascesse, ele receberia qual nacionalidade?

Para mim, como adventista, a pergunta mais intrigante seria: e se um adventista (ou judeu) morasse em Marte, como ele guardaria o sábado? Essa pergunta pode parecer trivial para alguns adventistas, até porque não paramos para pensar na possibilidade de colonizar Marte, muito menos em evangelizar as pessoas que poderão viver nesse planeta. Nossa verdadeira ambição está em “colonizar” o céu e participar da adoração que já existe lá.

Das duas possibilidades, que venha o Céu primeiro! No entanto, se Cristo não vier antes que a vida seja possível no planeta vermelho, como resolver a questão do sábado em Marte? Essa é uma pergunta interessante, e confesso que não tenho uma resposta pronta. A dificuldade em responder essa pergunta está no fato de que um dia em Marte não tem a mesma duração que na Terra. Enquanto nossos dias são de 24 horas, um sol (nome dado ao “dia” marciano) é de 24 horas e 39 minutos. Isso significa que, se um adventista (ou judeu) mantivesse o siclo semanal baseado em sete sois, em pouco tempo ele estaria guardando o sábado quando, na Terra, seria domingo. Segundo minhas contagens, aproximadamente a cada 36 dias, o calendário terrestre ganharia um dia em comparação com o calendário marciano.

Para astronautas que orbitam a Terra, isso não é um problema, pois o ponto de referência que eles mantêm para fazer a contagem de dias e horas é sempre um lugar na Terra – no caso da Estação Espacial Internacional, o Cabo Canaveral. Mas e se estiverem em Marte, qual será o ponto de referência?

Possíveis soluções

Se a questão da sincronização for realmente crucial, a solução para manter ambos os calendários aproximadamente sincronizados seria de manter o ponto de referência no planeta Terra e acrescentar um sol a cada 36 dias – uma estratégia semelhante ao ano bissexto. Assim, os sábados poderão ser guardados em ambos os planetas, embora os horários possam divergir. No entanto, essa proposta não me parece a mais prática. Afinal de contas, por ser um problema “sabatista”, apenas os adventistas (e judeus) sincronizariam seu calendário com a Terra, enquanto o restante da colônia manteria seu calendário marciano – uma confusão desnecessária, a meu ver.

Há outra proposta que me parece mais funcional, e acaba refletindo, de certa forma, o que acontece no planeta Terra. Embora um dia contenha 24 horas, o fuso horário em que o sábado começa e termina varia de lugar para lugar. Façamos uma comparação, por exemplo, entre a Austrália e o Brasil. No momento em que os australianos começam a guardar o sábado, nós brasileiros ainda estamos em nossa correria de sexta-feira. Quando estamos em pleno sábado, eles já estão recebendo o domingo. Cada um acorda, vai à igreja, almoça e faz o culto de pôr-do-sol em momentos diferentes, mas, desde que em sua localidade você esteja guardando o sábado corretamente, está tudo ok. Ninguém se incomoda com o fato de os adventistas de Hong Kong estarem jantando em uma pizzaria enquanto os adventistas no Brasil estão começando o culto. Essa diferença de fusos horários faz parte de nossa realidade globalizada.

Nesta segunda proposta, a questão da sincronização não é tão relevante quanto o acerto do fuso horário. Usando esse mesmo mecanismo em Marte, o sábado começaria no pôr-do-sol de sexta-feira a partir do momento em que os colonos marcianos começarem a contagem. Nesse sentido, o ponto de referência para a contagem semanal estaria no próprio planeta Marte. Se o sábado acontecer em momentos diferentes na Terra ou em Marte, o que importa é que em cada localidade, ele esteja sendo guardado.

Essa proposta me parece ser mais simples e prática do que a proposta da sincronização. Devemos nos lembrar que o sábado também será guardado no Céu durante o milênio, e não faria sentido ficarmos sincronizando o calendário celestial com os movimentos da Terra.

Qual seria sua proposta? Eu estou curioso em conhecer sua opinião!

GLAUBER ARAÚJO é pastor, mestre em Ciências da Religião e editor de livros na Casa Publicadora Brasileira

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O Espaço Cósmico e o Tempo


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Gerardus D. Bouw
Ph. D. é professor assistente de Matemática e Ciência da Computação no Baldwin-Wallace College, Berea, Ohio, 44017, Estados Unidos.

Neste artigo a teoria da grande explosão inicial é apreciada criticamente. Os pontos considerados incluem problemas que têm a ver com as condições iniciais, a entropia, a taxa de expansão inicial, a abundância relativa de matéria e anti-matéria, a formação das estrelas e galáxias, a interpretação do desvio para o vermelho em escala cósmica, a massa ausente, as incertezas que pesam sobre a relação de Hubble e sobre a constante de Hubble, a distribuição dos quasars, a síntese dos elementos e o raio Schwarzhild do universo. Conclui-se que a teoria do “big bang” não provê explicação satisfatória para o universo.

Escolha-se ao acaso um artigo contemporâneo escrito por qualquer autor evolucionista versando sobre o assunto da cosmologia, para ficar-se impressionado com a certeza demonstrada quando ao conhecimento das transformações sofridas pelo universo e seus constituintes, bem como das suas idades. Entretanto, por baixo dessa aparência exposta ao público, esconde-se uma história bastante diferente. Há um considerável número de problemas que as modernas teorias cosmogônicas não têm sido capazes de resolver, a despeito de seu grande grau de sofisticação. Certamente não existirá nenhuma visão evolucionista abrangente do universo que possa escapar de elementos super-miraculosos que estarão apontando para o Criador.
Hoje em dia o modelo cosmológico mais aceito é o da grande explosão inicial, a teoria do “big bang”. Como teoria, ela resultou da observação de que quase todas as galáxias tênues, e presumivelmente distantes, parecem estar se afastando da Terra com velocidades que aumentam com a sua distância até nós. Partindo das paralaxes trigonométricas e passando pelas estrelas Cefêidas variáveis, e indo até os membros mais brilhantes dos grupamentos de galáxias, foi construída uma escala de distâncias cósmicas. Esta escala envolveu bilhões de anos-luz e permitiu traçar uma relação mais ou menos linear (Ver em seguida) entre o desvio para o vermelho observado na luz emitida pelas galáxias (presumivelmente uma medida da velocidade da galáxia na direção da sua linha de visada) e a distância delas até nós. A inclinação da reta resultante dessa relação corresponde à constante de Hubble, e o seu inverso, que tem a dimensão de tempo, é considerado como a medida da idade do universo. Tal interpretação da relação acima implica que todo o universo, com tudo que nele existe, esteve uma vez compactado em um único ponto. Como a interpretação do efeito Hubble é que a matéria que constitui o universo está atualmente em expansão centrífuga a partir daquele ponto, os evolucionistas especulam que toda a matéria explodiu violentamente a partir daquele ponto, esta grande explosão inicial recebendo o nome de “big bang”.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre a promulgação do Código do Sistema Penal na Bolívia

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A Igreja Adventista do Sétimo dia sustenta que a liberdade religiosa é um direito humano, conforme afirmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em outros instrumentos internacionais e nacionais, e entende que restringir esse direito é uma restrição à dignidade humana.

A Igreja se relaciona com as autoridades nacionais e locais na defesa desta prática, com o objetivo de proporcionar um ambiente positivo para o livre exercício desse direito e motiva todas as pessoas a serem defensoras desse princípio. A Igreja percebe com preocupação qualquer ameaça a esse direito humano fundamental.

Na promulgação do novo Código do Sistema Penal, o Departamento de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Bolívia, em coordenação com a IRLA (Associação Internacional de Liberdade Religiosa), com sede na América do Sul, está monitorando a validade deste regulamento. Atualmente, está em contato e diálogo com outras organizações públicas e privadas que compartilham essa visão, a fim de analisar os efeitos desta norma legal e definir as ações a serem tomadas para defender esse direito humano.

Este é um momento de prudência e diálogo. Por esta razão, a Igreja convida todas as pessoas e organizações a se juntarem a nós em oração. Que Deus conceda sabedoria aos nossos governantes sobre o assunto em discussão.

Leia o posicionamento oficial em espanhol

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O Carvão: Como Se Originou?

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Harold G. Coffin

(Ph.D., Universidade do Sul da California) tem trabalhado como professor de Biologia no Canadá e nos Estados Unidos, e pesquisador principal no Geoscience Research Institute, em Loma Linda, California. Tem escrito dezenas de artigos e vários livros, entre outros Creation: Accident or Design? (1969), Earth Story (1979) e Origin by Design (1983).


Bem podemos chamá-lo de diamante negro. Toda cesta é poder e civilização." --Ralph Waldo Emerson

Chamem-no diamante negro. Chamem-no cesta de poder. Ou chamem-no carvão. É um dos recursos naturais mais úteis na Terra. É composto de matéria vegetal modificada pelo calor, pressão, atividade catalítica e decomposição. Mas como se originou a matéria vegetal? A questão tem sido ponto de controvérsia. A maioria daqueles que estudaram o carvão crêem que seja derivado de acumulação orgânica natural tais como turfeiras e brejos que ficaram enterrados. Uma minoria sugere que parte do carvão procede de matéria vegetal transportada de outro lugar.

Durante o século 17 e começo do século 18, geólogos achavam que o carvão veio de matéria vegetal enterrada durante uma catástrofe (o Dilúvio). Estes indivíduos apontavam para evidência que parecia sugerir que a formação do carvão não se parecia com nenhum processo moderno. Observaram que os pantanais modernos e áreas semelhantes não são comparáveis a camadas de carvão em extensão lateral, profundidade e composição. 1

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A Busca dos Ancestrais de Adão

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Elaine Kennedy
(Ph.D., University of Southern California) é geóloga no Geoscience Research Institute. Ela é a autora de vários artigos, entre eles “Os Intrigantes Dinossáuros” (Diálogo 5:2). Seu endereço é: Geoscience Research Institute; Loma Linda University; Loma Linda, CA 92350; E.U.A.

Biólogos evolucionistas estão convencidos de que os humanos descendentes de criaturas semelhantes a macacos. A despeito de número de disputas sobre teorias de linhagens macaco-humanas, os paleoantropólogos são unânimes. A resposta cristã a estas asserções tem variado. Algumas organizações cristãs concordam com a comunidade científica sobre a origem do homem, mas mantêm que em algum momento do passado seres humanos adquiriram uma alma imortal, discernimento moral, e/ou a habilidade de raciocinar. Outros, incluindo os adventistas do sétimo dia, aceitam o relato de Gênesis como a expressão de evento histórico.
De onde veio Adão? Foi ele formado do pó da terra por um Criador inteligente, ou ele descendeu de um ser semelhante ao macaco? Sabemos o que a Bíblia diz. Concorda com isto o “livro da Natureza”?

Determinando o que é humano

Embora alguns donos de animais de estimação possam argumentar, traços tais como senso estético e moral, livre arbítrio e uma linguagem complexa distinguem os humanos dos animais. 1 Fósseis semelhantes a humanos não podem fornecer este tipo de informação. Como os cientistas não podem falar com os organismos que se pretende sejam nossos ancestrais para averiguar quão humanos eles eram, pesquisadores dependem de características estruturais dos ossos dos fósseis e de informação genética de macacos e humanos modernos.
Os humanos de hoje se distinguem por diversas características do crânio. Três características podem ser facilmente reconhecidas: (1) Na frente da maxila inferior, os humanos modernos têm uma parte maxilar que se salienta para formar o queixo. (2) O ângulo da face é muito obtuso porque os humanos não têm focinho e têm uma testa não batida para trás. (3) A porção superior do crânio nos humanos de hoje é mais larga do que a base do crânio. Determinar se um fóssil é um humano moderno não parece ser muito difícil.

Os homínidas

Homínida é o nome dado aos primatas bípedes, incluindo todas as espécies no gênero Australopithecus e Homo. Os australopitecinos incluem o gênero Australopithecus e, para alguns pesquisadores, o Paranthropus. Os homínidos têm que ver com os membros do gênero Homo.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O Dilúvio: Apenas uma Catástrofe Local?

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William H. Shea
(M.D., Loma Linda University; Ph.D., Universidade de Michigan) é diretor-associado do Instituto de Pesquisa Bíblica na Associação Geral. Seu endereço: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, MD 20904-6600; E.U.A.

Um exame da evidência arqueológica e das tradições linguísticas e literárias mostra que a simples inundação de um vale da Mesopotâmia não pode explicar adequadamente o dilúvio bíblico.

Criacionistas e evolucionistas discordam quanto ao Dilúvio. Os criacionistas argumentam que a Bíblia é um documento divinamente inspirado e que seu registro do Dilúvio descreve um acontecimento histórico real, um dilúvio universal. Os evolucionistas respondem à narrativa bíblica de diversos modos. Alguns a rejeitam como não histórica e indigna de consideração séria. Outros, contudo, dão uma explicação que não concorda com a opinião criacionista. Sugerem que houve um acontecimento histórico que fornece a base para a história, mas que a história tem sido muito exagerada em relação ao acontecimento original. Pensam que houve uma inundação local grave no rio Tigre ou no Eufrates (ou em ambos), e que essa inundação foi ampliada de tal modo que quando o relato chegou ao escritor ou escritores bíblicos, foi considerado um dilúvio universal.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Um Planeta Adequado à Vida

Imagem relacionadaWilliam J. Tinkle 
Ph.D. e Professor Emérito de Biologia no Anderson College, Indiana, U.S.A. Reside atualmente em Eaton, Indiana, U.S.A.
As propriedades físicas e químicas da água e da atmosfera mostram uma "adequação" do ambiente para a vida, como já ressaltado de maneira interessante por William Whewell e J. Henderson. Este artigo contém uma recapitulação dessa evidência, em testemunho da criação divina do ambiente físico e químico adequado à vida.
Suponhamos que se esteja passeando num campo, entre árvores e arbustos, e que alguém invisível atire uma pedra numa das árvores.
Se isso acontecer somente uma vez, pensar-se-á que a pedra foi atirada a esmo. Porém se a mesma árvore for acertada nove vezes em dez, ter-se-á certeza de que o alvo é mesmo aquela árvore. A pedra estará sendo atirada com um propósito. 

A Terra e a Vida Ajustam-se
É bem sabido que os seres vivos são constituídos de tal maneira que se ajustam perfeitamente ao seu modo de vida. Assim, as aves aquáticas têm pés membranosos, as aves de água rasa têm pernas e bicos compridos; as plantas têm folhas em que a luz solar combina a água e o gás carbônico para formar açucares para utilização da planta.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Argumentos Contra a Origem Aleatória da Simetria e do Planejamento ou Projeto

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Howard B. Holroyd

Ph.D e aposentou-se na chefia do Departamento de Física do Ausgustana College, Rock Island Illinois. Seu endereço é 24 Brittany lane, Rock Island, Illinois 61201, USA.

A teoria da evolução, quer na forma original dada por Darwin, quer na forma moderna surgida após a introdução das mutações, resume-se, em última análise, na afirmação de que as formas de todas as criaturas viventes existentes no mundo surgiram por acaso.

 A objeção óbvia é que nos casos em que os cientistas podem acompanhar o que está se passando, planejamentos ou projetos complexos não surgem por acaso. O autor enfatiza este ponto referindo-se aos desenhos feitos com areia por algumas tribos de índios. Poderia ser contestado que, se fossem misturadas areias de diferentes cores, ao acaso, poderia resultar um quadro. Contudo, ninguém em gozo de suas faculdades mentais esperaria que tal coisa acontecesse. Como as criaturas viventes são mais complexas do que qualquer pintura com areia, com muito mais razão jamais poderiam ter surgido por acaso!

sábado, 6 de janeiro de 2018

O HEXAMERON

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por Guilherme Stein Jr.


A instituição do sábado ou do repouso do sétimo dia tem sua justificação no hexameron ou na obra de seis dias da criação. Assim rezam as Escrituras: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus ... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra ... e ao sétimo dia descansou ... por isso abençoou o Senhor o dia sétimo e o santificou” (2). É isto, do ponto de vista bíblico, um fato que não admite nenhuma contestação. A dificuldade, porém, que modernamente contra ele se tem suscitado, é que, segundo os resultados de investigações científicas e de descobertas modernas, feitas mormente no domínio da geologia, esses dias não podem ser interpretados como dias literais, devendo representar períodos mais ou menos longos.


Não é aqui o lugar para entrarmos na apreciação das teorias que levaram a esta conclusão, muitas das quais, seja isto dito de passagem, exigem um maior esforço de fé para ser acreditadas ou tomadas a sério do que a narração genesíaca dos seis dias literais. Elas têm sido de sobra discutidas e ventiladas em todos os seus aspectos, quer os mais graves e mais ou menos aceitáveis, como os absurdos e cômicos. Excusado é nos referirmos também aos múltiplos erros, reconhecidos ou não, a que essas teorias têm dado lugar, e às profundas divergências por elas determinadas entre os próprios cientistas, com relação aos chamados períodos geológicos, alguns dos quais, de concessão em concessão, têm chegado a estabelecer para o mundo uma idade bastante aproximada da que lhe assina a Bíblia (3).

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Dias Literais ou Períodos de Tempo Figurados?

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por Gerhard F. Hasel.


I. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas o destaque crescente que tem sido dado ao criacionismo, à “ciência criacionista” (1), à “ciência das origens” (2), e à “ciência teísta” (3), tem criado um clima em que perguntas antigas têm surgido com enfoques específicos e nova sofisticação. Uma delas refere-se ao significado que se dá ao termo “dia” nos primeiros capítulos de Gênesis.


A natureza do relato da criação com os seus seis “dias” (Gênesis 1:5-31) seguidos do “sétimo dia” (Gênesis 2:2-3) é de interesse especial, porque costumeiramente esse período é entendido como significando o curto lapso de uma semana literal. Com base na moderna teoria da evolução natural, tem sido questionado esse curto intervalo de tempo apresentado no relato bíblico da criação. Há um contraste entre o curto período de tempo do relato da criação e as longas eras exigidas pela evolução natural.

Este artigo tentará desincumbir-se de várias tarefas interrelacionadas:

1. Prover algumas observações metodológicas, com um breve histórico da interpretação bíblica pertinente;

2. Citar opiniões representativas recentemente publicadas sugerindo que os “dias” da criação constituem longos períodos de tempo, ou épocas, e não dias literais de vinte e quatro horas;

3. Apresentar os dados encontrados em Gênesis 1 no seu relacionamento com outros dados do Velho Testamento; e

4. Aplicar na análise dos dados de Gênesis 1 a metodologia usual das pesquisas lingüísticas e semânticas, levando em conta o mais apurado conhecimento atual.


II. OBSERVAÇÕES METODOLÓGICAS E A HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

No Princípio - Deus

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Harold Coffin

Ph.D., foi professor de Paleontologia da Andrews University, em Berrien Springs, Michigan, U.S.A., e pesquisador do Geoscience Research Institute, em Loma Linda, California, U.S.A. Este artigo corresponde ao Capítulo 1 de seu livro intitulado “Origin by Design”, publicado em 1983 pela Review and Herald Publishing Association.



A mente humana não é capaz de compreender o infinito. Quando pequeno, deitava-me na poltrona estofada da sala de visitas e punha-me a meditar profundamente sobre os conceitos de infinitude do tempo e do espaço. Depois de ter-me envolvido com considerável turbulência na discussão desses mesmos assuntos, pareço agora acordar de um pesadelo pronto para escrever algo a seu respeito. Os anos trouxeram-me maturidade, mas não estou mais perto de ser capaz de resolver esses problemas - o que faço pela fé, apesar de a astronomia e a matemática hoje tornarem mais compreensíveis alguns aspectos do tempo e do espaço - do que estava antes.



“Tudo que é humano tem um princípio. Somente Aquele que se assenta sobre o trono, o soberano Senhor do tempo, não tem princípio nem fim. As palavras introdutórias das Escrituras estabelecem assim um impressionante contraste entre tudo que é humano, temporal e finito, e aquilo que é divino, eterno e infinito. ... Gênesis 1:1 afirma que Deus existe antes de todo o mais, e que Ele é único, e a única causa de todo o mais” (1).

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Semana da Criação: Do Primeiro ao Quinto Dia

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Frank Lewis MarshPh. D. em Biologia pela Universidade de Nebraska, foi um dos fundadores do Geoscience Research Institute. Residia em Berrien Springs, Michigan até seu falecimento no ano passado. Este artigo corresponde ao capítulo 13 do seu livro “Estudos sobre Criacionismo”, página 194 a 217, edição sem data, da Casa Publicadora Brasileira, Santo André, S. P.

A Origem da História da Criação - A Bíblia não dá nenhuma explicação da origem do relatório da criação contido no Gênesis. É razoável supor que Deus mesmo comunicasse os fatos a Adão e Eva. Deles, provavelmente, passou por tradição para Moisés, que escreveu os fatos sob a inspiração divina, omitindo quaisquer erros ou inexatidão que se tivessem intrometido na história em seu tempo. A história é de todo o ponto de vista completa e satisfatória. O crítico bíblico, Skinner, diz: “É uma coisa ousada desejar um tratado mais digno do tema, ou mais impressivo no efeito, do que o que achamos no bosquejo rigorosamente cinzelado e nas cadências majestosas do primeiro capítulo de Gênesis” (1). As Escrituras mesmas consideram este relatório como história verdadeira. Notai as seguintes passagens: Êxodo 20:9-11; 31:17; Salmos 8 e 104; S. Mateus 19:4-6; II S. Pedro 3:5; Hebreus 4:4 (2).

I. O PRIMEIRO DIA

a. A Criação das Substâncias da Terra

“No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora, no que respeita à terra, estava sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas”. Gênesis 1:1 e 2. (As sentenças em negrito são citadas do livro Exposition of Genesis, de H. C. LEUPOLD. São suas traduções do texto original hebraico).

Dragões fato ou fábula?

Dragões fato ou fábula?

“Assim, o valente cavaleiro matou o dragão que lança fogo e partiu com a bela princesa para o castelo. E eles viveram felizes para sempre. ”

“Pai, essa foi uma história muito boa! Mas os dragões são reais? ”

“Não meu filho. Não há tais coisas como dragões. Isso é ficção. Agora fecha os olhos. Doces sonhos”

Dragões e humanos – Juntos?
Para os evolucionistas, as lendas de homens matando dragões devem ser míticas porque na sua linha de tempo tem criaturas como dinossauros mortos, 60 milhões de anos antes que o humanos existissem. Mas os relatos sobre dragões não são tão fáceis de descartar como mera fantasia.

Os dragões são imortalizados nas lendas, narrativas históricas e obras de arte no mundo inteiro. Para mencionar alguns, há uma descrição Aborígene de um monstro da água que se assemelha a um plesiossauro, um antigo relato histórico de serpentes no Egito com asas de morcego, no poema épico Beowulf com sua narrativa de uma serpente voadora, e nativos americanos petróglifos (gravuras em pedra) que se assemelham a dragões. Os dragões são descritos em bandeiras, emblemas, tapeçarias, mapas, cerâmica, pictogramas, e muito mais.

Embora provenham de culturas desconectadas, as descrições são notavelmente similares – talvez porque os dragões são reais? Saiba mais na nova exposição de dragões no Creation museum (museu da criação). Repleto de arte colorida e artefatos, intrigantes lendas de dragões, e alguns dragões chineses de 18 metros de comprimento, esta exposição expõe aos visitantes a pergunta, "os dinossauros eram dragões?"

Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum
Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum

Começando com a Bíblia
Criacionistas bíblicos não estão surpresos pelos artefatos descrevendo dragões ou a quantidade de relatos mundiais de dragões vivendo entre humanos ao redor do mundo – essa ideia é consistente com a Bíblia. Gênesis 1 nos diz que no quinto dia da criação Deus criou as “grandes criaturas do mar” (Palavra em hebreu tanninim vamos explorá-la abaixo) e as criaturas que voam, então isto teria incluído plesiossauros e pterodáctilos voadores, que chamaríamos de dragões. Deus fez os animais terrestres, incluindo dinossauros e outros dragões terrestres, no sexto dia, o dia que Ele criou o homem. Sendo assim, o homem viveu junto com estas maravilhosas criaturas desde o começo.

A Biblia menciona dragões? Usada várias vezes na escritura, a palavra em hebreu tannin é definida pelo dicionário Enhanced Brown-Driver-Briggs Hebrew and English como “serpente, dragão, monstro marinho”. e provavelmente refere-se a certos répteis, incluindo criaturas marinhas gigantes e serpentes terrestres. Embora traduzidas de várias maneiras e diferindo na precisão do significado baseado no contexto, tannin pode denotar um dragão e portanto pode potencialmente se referir a um dinossauro já que todos os dinossauros são dragões (embora nem todos os dragões são dinossauros por definição). A maioria de tannin/tanninim terrestres na escritura provavelmente se referem a criaturas descritas neste artigo semi-técnico, o qual lista todos os usos da palavra tannin na escritura.

Por que tannin não é traduzido como “dragão“ nas versões recentes em inglês? Talvez se deve a muitos mal-entendidos sobre o que dragões eram realmente. Em outros casos similares nós encontramos que a tradução lista elefantes ou hipopótamos nas notas de rodapé em Jó 40 quanto se discute beemote. Vamos olhar mais de perto o beemote para dar a você um contexto. No livro de Jó, Deus descreve o beemote que “come erva como um boi“ e “move sua cauda como o cedro“ com ossos que “são como tubos de bronze“ (Jó 40: 15–18). O animal descrito na passagem se encaixa bem com algo semelhante a um dinossauro saurópode como Brachiosaurus.

Depois, Deus o descreve com comprimento de um leviatã, um monstro marinho que cospe fogo em escalas impenetráveis que ninguém poderia enfrentar exceto seu Criador. Leia Jó 41 e veja se você imagina um furioso réptil marinho como um Kronosaurus. Leviatã é mencionado em 5 passagens da Escritura e é identificado como um tipo de tannin em Salmos 74:13–14 e Isaías 27: 1. Os dragões são reais – criaturas criadas, alguns dos quais aterrorizavam nas águas e outros que vagavam pela terra e pelo ar.

Então, como se explicam os dinossauros?
A palavra dinossauro não existia até que o cientista Sir Richard Owen a introduziu a meados de 1800. Antes disso, grandes répteis eram chamados de dragões. Mas, o termo dinossauro é mais limitado, só se refere a répteis terrestres cujas estruturas de quadril os levantam do chão. Assim então, podemos dizer que os dinossauros são um tipo específico de dragões.

Mas, lançador de fogo?
Peso dos animais do sul. Para a terra de aflição e de angústia (de onde vem a leoa e o leão, a víbora, e a serpente ardente, voadora) levarão às costas de jumentinhos as suas riquezas, e sobre as corcovas de camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitará. (Isaías 30:6)
Muitos legendas de dragões como os que encontramos fora da Biblia podem ter sido embelezados, mas as características básicas dos dragões podem ser encontradas em criaturas conhecidas. Algumas descrições de dragões se encaixam bem com certos dinossauros. Os fósseis do pterossauros revelam asas como de dragão. Certos besouros atiram produtos químicos que queimam, então um dragão que solta fogo pela boca é realmente um exagero?

O que aconteceu com os dragões?
Dragões terrestres e aéreos, teriam sido levados na arca de Noé e provavelmente existiram algum tempo depois desse acontecimento, baseado nas descrições que nós vemos na Bíblia, nas lendas e artefatos ao redor do mundo. Mas eles morreram por causa do pecado, com fatores tais como ambientais, mudanças de habitats, problemas na fonte de alimentos, mutações genéticas e doenças. Além disso, o homem provavelmente desempenhou um papel na extinção dos dragões, como lemos nas lendas de assassinos de dragões.

Um dragão mortal ainda está rondando!
Nós temos um inimigo muito real que é chamado de dragão (Apocalipse 12:9). Suas artimanhas conduziram a raça humana ao pecado, e ele ainda está enganando e devorando hoje (1 Pedro 5:8, 1 João 5:19). Em João 1, podemos encontrar um inquietante teste que divide as pessoas em um dos dois campos – os filhos do diabo ou os filhos de Deus:

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus. (1 João 3:8-10)

Você não pode vencer a este dragão com suas próprias forças. Como foi profetizado em Gênesis 3:15, nós precisamos que Jesus esmague a cabeça desta serpente. Através do arrependimento, da fé em Jesus Cristo, da Sua obra na cruz, e Sua ressurreição dos mortos podemos ser chamados filhos de Deus (João 1 :12). Então podemos nos regozijar com o apóstolo João como vencedores “Porque aquele que está em vós é maior do aquele que está no mundo“ (1 João 4:4).

Via ANSWERSINGENESIS

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Reportagem do Domingo Espetacular sobre Design Inteligente


domingo, 24 de dezembro de 2017

O Mistério do selo de Deus e os 144 mil

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Vamos tratar de um capítulo parentético. O capítulo 7 é um parêntesis e foi escrito entre o 6º e o 7º Selos, a fim de responder a uma questão levantada pelos ímpios que clamam: “Chegou o grande Dia da Ira de Deus e do Cordeiro, e quem é que pode suster-se?”

Para os ímpios em desespero, não há escape, não há salvação para ninguém. Mas eles não conhecem nem o Cordeiro, nem aqueles que são numerados como 144.000. Portanto, a resposta de Deus para esses ímpios é esta: Somente os 144.000 podem se sustentar diante das 7 Pragas, porque eles estão protegidos pelo sangue do Cordeiro e são assinalados pelo Selo de Deus.

sábado, 23 de dezembro de 2017

🎄🌟Comemorar o Natal é o mesmo que observar o domingo?


sábado, 16 de dezembro de 2017

Baraminologia e especiação rápida após o dilúvio



Nos últimos meses uma polêmica se instaurou na mídia, principalmente naqueles canais de divulgação parciais dominados pelo partidarismo evolucionista e ateu que, de maneira alguma, aceitam ter sua fé na teoria naturalista confrontada. Trata-se de um artigo publicado em uma revista científica estrangeira intitulada Academia Journal of Scientific Research.

O periódico está avaliado, indexado e classificado na lista do Qualis Periódicos da Capes, sistema oficial de classificação da produção científica brasileira dos programas de pós-graduação, nas áreas de Biotecnologia, Ciências Biológicas II e Medicina I e II, o que por si só justifica a atenção dada ao artigo publicado. Vale lembrar que o estudo, até ser publicado, passou por várias etapas, tais como levantamento e sistematização de referenciais atuais sobre o tema, escrita e reescrita, inúmeras vezes, revisão de orientadores, especialistas, editores, enfim, toda uma rede de pessoas que tornou isso possível.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Chuva antes do dilúvio?


Genesis 2:5-6 diz que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda brotado; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.”

Gênesis 2:8-10: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.”

A Bíblia nos fornece poucas informações sobre as condições climáticas pré-diluvianas. A partir de uma análise exclusivamente bíblica, portanto, não podemos afirmar se choveu ou não antes do dilúvio. O que podemos fazer é apresentar os argumentos em favor e contra a presença de chuva e verificar qual parecer é o mais sustentável a partir de uma análise em conjunto de todas as hipóteses concorrentes.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A verdade sobre os Magos do Oriente e a Estrela de Belém


Ellen G. White, em O Desejado de Todas as Nações, no capítulo 6, "Vimos a Sua Estrela", pp. 33 a 38 e A Verdade Sobre os Anjos, p. 161, faz o relato do que aconteceu naqueles dias. Vejamos alguns trechos:
"Tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está Aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a Sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-Lo”. (Mateus 2:1, 2)

Os magos do Oriente eram filósofos. Faziam parte de uma grande e influente classe que incluía homens de nobre nascimento, bem como muitos dos ricos e sábios de sua nação. Entre estes se achavam muitos que abusavam da credulidade do povo. Outros eram homens justos, que estudavam as indicações da Providência na natureza, sendo honrados por sua integridade e sabedoria. Desses eram os magos que foram em busca de Jesus. 

Pelas Escrituras hebraicas, os magos tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a "Consolação de Israel" (Lucas 2:25), mas uma "luz para alumiar as nações" (Lucas 2:32), e "salvação até aos confins da Terra" (Atos 13:47).

Os sábios haviam estudado as profecias e sabiam que se achava às portas o tempo em que Cristo deveria vir. Achavam-se ansiosamente aguardando por algum notável sinal deste grande evento, para que pudessem encontrar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Rei celestial e adorá-Lo. 

Estes sábios haviam contemplado os céus iluminados com a luz que irradiara dos mensageiros celestiais que anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores de Israel. Depois que a multidão angélica retornara ao Céu, uma brilhante estrela aparecera. A aparência incomum da grande e luminosa estrela, que nunca antes haviam observado, pendente no Céu como que significando um sinal, atraiu a atenção dos magos, e o Espírito de Deus moveu-os a saírem à procura dAquele que viera do Céu para visitar o mundo caído.
"Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino." (Mateus 2:9)

Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: 
“Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel." (Números 24:17) 
Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe.

Em Belém, não encontraram nenhuma guarda real a proteger o recém-nascido Rei. Não havia a assisti-Lo nenhum dos grandes da Terra. Jesus estava deitado numa manjedoura. Os pais, iletrados camponeses, eram Seus únicos guardas. Poderia ser Este Aquele de quem estava escrito que havia de restaurar “as tribos de Jacó”, e tornar a “trazer os remanescentes de Israel”; que seria “luz para os gentios”, e “salvação [...] até à extremidade da Terra”? (Isaías 49:6). 
“E, entrando na casa, acharam o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram.” (Mateus 2:11)

Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas — “ouro, incenso e mirra”. Que fé a sua! Como do centurião romano, mais tarde, poder-se-ia haver dito dos magos do Oriente: “Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé” (Mateus 8:10).

Por meio dos magos, Deus chamara a atenção da nação judaica para o nascimento de Seu Filho. Suas indagações em Jerusalém, o despertar do interesse popular, e o próprio ciúme de Herodes, que forçou a atenção dos sacerdotes e rabis, dirigiu os espíritos para as profecias relativas ao Messias, e ao grande acontecimento que acabava de ocorrer.

Megaphone Adventista

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Existia um único supercontinente antes do dilúvio?

Muitas pessoas têm curiosidade acerca da origem dos continentes. O planeta antes do dilúvio possuía ou não apenas um continente, o que atualmente os cientistas chamam de Pangeia? Este tema realmente é complexo e tem suscitado dúvidas entre os nossos leitores. Essas dúvidas foram, então, sintetizadas na forma de cinco questões norteadoras para a realização dessa entrevista concedida pelo geólogo e professor Dr. Marcos Costa à Origem em Revista.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

17 alimentos que fazem você envelhecer 20 anos

Há diversos fatores que influenciam a forma como você envelhece – a genética, o hábito de fumar, a exposição ao sol, o seu ambiente, e muito mais. Mas o que você come tem um papel crucial na sua aparência e na maneira como você se sente conforme se torna mais velho. 

Pode parecer que a mudança acontece da noite para o dia: um dia você ouve que parece cinco anos mais jovem do que realmente é, e no seguinte ninguém estranha quando você compartilha a sua idade, mas a verdade é que nossas escolhas vão moldando a forma como envelhecemos dia após dia. A boa notícia é que você pode assumir o controle do que você vê no espelho. Pedimos que nutricionistas renomadas revelassem quais alimentos aceleram o surgimento das rugas, prejudicam a aparência dos dentes e da pele, e envelhecem o organismo. Confira a seguir:

1. Margarina. Esperamos que você tenha abandonado este substituto da manteiga há alguns anos. Caso contrário, fique atento! “Nem todas as gorduras são iguais, e a margarina parece dar às [outras] gorduras uma má reputação”, diz a Dra. Tasneem Bhatia, também conhecida como Dra. Taz, especialista em perda de peso e autora dos livros What Doctors Eat e The 21-Day Belly Fix. “O culpado na margarina é a gordura trans, que destrói a hidratação. Quanto menos hidratada estiver a sua pele, mais rápido surgirão as rugas.”

domingo, 19 de novembro de 2017

Argumentos falaciosos para a defesa de um universo jovem

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Há uma corrente filosófica expressiva no criacionismo que defende que o universo tem de 6 a 10 mil anos de idade. Pessoas que advogam essa linha de pensamento buscam argumentos bíblicos e evidências físicas para defender sua hipótese. Outra corrente criacionista defende que a vida na Terra é jovem, mas o universo é antigo. Essa linha também apresenta argumentos bíblicos e evidências físicas. Ambas as linhas defendem que a semana de Gênesis 1 foi de sete dias literais de 24 horas sem intervalos entre si. Ambas as linhas não podem estar simultaneamente corretas quanto à idade do universo. Ou será que podem? Na verdade, há um modelo desenvolvido por Russel Humphreys que tenta harmonizar ambas as posições. Mas esse é um tema mais complexo, que foge ao nosso escopo do momento.

É saudável que haja diferenças de opinião e que cada um defenda da melhor forma possível seu ponto de vista a fim de que se possam pesar os argumentos e chegar a conclusões mais realistas. O problema surge quando emergem argumentos inválidos e, mesmo quando são apontadas inconsistências, tais argumentos continuam a ser utilizados.

A linha criacionista que defende que o universo é jovem tem afirmado que a palavra “céus” em Gênesis 1 significa “espaço sideral”, “universo”, e que a palavra “terra” significa planeta Terra. Portanto, Gênesis 1 iniciaria falando da criação do universo.

A linha criacionista que defende que o universo é mais antigo do que a Terra cita passagens bíblicas que defendem seu ponto de vista. Entre elas, podemos citar Provérbios 8, que em seu desenvolvimento recua gradativamente no tempo até falar de uma época em que nem sequer o princípio do pó deste mundo existia. Outra passagem bastante citada é Jó 38, que menciona seres inteligentes celebrando a criação da Terra (então o universo já existia). Nessa linha, há também quem argumente que as palavras usadas em Gênesis 1 para céus e terra são definidas no próprio capítulo (céus = o que separa as águas de cima, da chuva, das águas de baixo, líquidas; terra = porção seca) e, juntas, fazem referência ao planeta e arredores (parte seca, atmosfera e alguns objetos observáveis através da atmosfera). Gênesis 1 chega a mencionar a criação do Sol e da Lua, mas não a das estrelas, por exemplo – o texto em hebraico diz que Deus fez o luminar grande para dominar o dia e o pequeno para dominar a noite e as estrelas, não fala em criação das estrelas.

Pelo simples fato de haver dúvidas sobre se “céus” podem significar universo (de acordo com o pensamento atual) ou se significam apenas atmosfera (conforme definido em Gênesis 1:8) já não se podem fazer afirmações sobre a criação do universo com base em Gênesis 1.

A ideia de que o universo é jovem baseia-se na hipótese de que o universo foi criado no primeiro dia da semana de Gênesis 1. Como isso não é possível de ser estabelecido biblicamente, trata-se mais de uma questão de tradição ou de preferência em termos do que acreditar, apesar de isso criar tensões com outras passagens e ensinos bíblicos. Mas até aí pode-se considerar uma questão de preferência intelectual.

O problema surge quando são usadas informações truncadas a respeito de observações do mundo físico como argumentos em favor do modelo conceitual do universo jovem. A seguir, comentaremos alguns a título de exemplo:

1. Existe material interestelar com temperaturas não tão baixas (nuvens de poeira, nebulosas). Se o universo fosse antigo, esse material já estaria muito frio.

2. Se levarmos em conta a velocidade das estrelas em cada galáxia, constataremos que as galáxias não são estáveis e não podem durar muito, pois as estrelas se dispersarão pelo espaço ao longo do tempo.

3. Galáxias chocam-se entre si. Se o universo fosse antigo, todas as galáxias já teriam se chocado.

4. Galáxias espirais não podem ser antigas, pois as espirais se desfazem depois de algum tempo.

Existem outros argumentos que, como esses, podem parecer razoáveis a leigos, mas soam absurdos para quem conhece mais detalhes desses assuntos.

Imagine alguém usando o seguinte argumento: a superfície da Terra constantemente irradia energia térmica para o espaço. Se a Terra tivesse dezenas de dias de idade, até a atmosfera da Terra já estaria toda congelada. Portanto, a Terra não pode ter mais do que uns poucos dias de idade. O que está errado nesse argumento? Simplesmente ignora a energia que o Sol fornece à Terra constantemente. Este argumento é análogo ao do material estelar que teria esfriado se o universo fosse antigo. Há grandes quantidades de radiação aquecendo o material interestelar.

Imagine outro argumento: os planetas do sistema solar se movem a grandes velocidades. Portanto, após uns poucos anos, estarão muito longe uns dos outros e do Sol. A Terra, em particular, percorre quase 500 milhões de quilômetros por ano. Como ainda estamos a uns 150 milhões de quilômetros do Sol, o Sistema Solar não pode ter mais do que uns poucos meses de idade. O que está errado neste quadro? O argumento ignora que os planetas orbitam o Sol. Se não girassem em torno do Sol a uma velocidade suficiente, aí sim é que o Sistema Solar seria instável. É mais ou menos esse o tipo de lógica por trás do argumento 2 acima. Ignora que os componentes de uma galáxia precisam circular a velocidades relativamente altas para evitar que todos se acumulem e colapsem no centro de cada galáxia. O argumento usa justamente o que dá estabilidade às galáxias para tentar estabelecer que elas são instáveis.

Quanto ao argumento 4, a questão é: Em que eles se basearam para afirmar que as galáxias espirais não permanecem espirais por muito tempo? Intuição (falsa ciência) na verdade, pois os cálculos necessários para isso exigem uma tremenda capacidade de processamento. Aliás, esses cálculos têm sido repetidos com cada vez mais precisão em clusters de processadores, e quanto mais precisos são os cálculos, mais parecidos ficam os resultados com a realidade. E o que encontramos? Galáxias espirais se formando como consequência da gravidade e do momentum angular do material e se mantendo por bilhões de anos, assim como outros tipos de galáxias.

E aquela história de que as galáxias não duram muito porque colidem? Ok, carros também colidem frequentemente. Então carros não podem existir há muito tempo porque senão todos já teriam colidido, certo? Sim, existem colisões de galáxias formando novas galáxias, mas também existe um enorme número de galáxias que não teve oportunidade de colidir em bilhões de anos. Só porque existe uma ou outra colisão em meio a bilhões de galáxias não significa que todas colidam rapidamente. Aliás, uma colisão tipicamente demora bilhões de anos. E se houve tempo para haver colisões entre galáxias é porque o universo é antigo.

Note que interessante: um fenômeno que demora bilhões de anos para acontecer é usado como “evidência” de que o universo é jovem. Evolucionistas têm acusado criacionistas de desonestidade intelectual quando se deparam com argumentos assim. Podemos culpá-los por isso?

Tudo isso poderia ser evitado se houvesse mais atenção às regras de exegese e hermenêutica no estudo da Bíblia, assim como atenção aos detalhes técnicos de argumentos supostamente científicos. O resultado do uso de argumentos inconsistentes é um tiro no pé.

(Eduardo Lütz é físico e engenheiro de software)Via Criacionismo

sábado, 11 de novembro de 2017

10 perguntas a se fazer antes de entrar em um debate teológico

Um dos maiores equívocos que a cultura popular já inventou é que “religião não se discute”. Convenhamos: debater sobre religião é muito legal. É gostoso, enriquecedor, empolgante. Lógico que religião se discute! E, com o surgimento da Internet e, em especial, das redes sociais, essa atividade ganhou um forte impulso: agora você pode debater sobre questões teológicas deitado no seu sofá, sem ter de tomar banho ou pentear o cabelo, com muitas pessoas ao mesmo tempo, sobre os mais variados temas da teologia. Ficou fácil demais se engajar em discussões doutrinárias, participar de rodas de conversa teológicas, expôr seu ponto de vista religioso. Portanto, religião se discute, sim, e mais do que nunca. 

Diante dessa realidade, será que devemos ter critérios para selecionar de que debates devemos participar e como precisamos nos posicionar? Mais ainda: será que há ponderações bíblicas que nos ajudem a decidir o que debater e como debater?

Acredito que sim. Por isso, gostaria de compartilhar com você dez perguntas que levo em conta, com base na Bíblia, que me fazem, na maioria das vezes, conter meu ímpeto de ingressar em um debate teológico. Espero que lhe seja útil. Se você concordar ou discordar, seus comentários são muito bem-vindos. O que sugiro é que, ao ser tentado a entrar em alguma discussão acerca da fé, antes de entrar você sempre se faça estas dez perguntas (leia com extrema atenção as citações da Bíblia):

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Criacionistas admitem: extraterrestres existem!


Uma caminhada noturna por entre o milharal. De repente uma poderosa luz brilhante parte do céu para beijar a superfície. E você é abduzido por uma estranha presença oculta. Mais tarde, reaparece em outro lugar sem saber o que aconteceu nas últimas horas. O clichê dos filmes e livros que retratam abduções alienígenas reflete a expectativa humana de que haja algo ou – melhor dizendo – alguém para além da atmosfera terrestre. Pois desde que o ser humano aprendeu a olhar para as estrelas, ele passou a se perguntar se estava realmente só nesse vasto universo. A procura por respostas a essa arcaica inquirição tornou-se o tema principal do século presente: encontrar vida fora dos limites do planeta Terra é a proposta da vez no meio científico. Nunca antes tivemos tamanhos investimentos na pesquisa fora de nosso hábitat quanto está sendo investido agora.[1] E não só o campo científico está empolgado em divulgar mais sobre o que há para além daqui, mas também a indústria midiática tem contribuído poderosamente para chamar a atenção da população para esse assunto. Embora o cinema e a literatura já tenham retratado os seres de outros planetas das mais variadas formas – de humanoides a formas gosmentas, – ainda esse ano, o filme de título Vida foi lançado trazendo a estória de seis astronautas em missão que encontraram um ser vivo unicelular em Marte, sendo intensamente celebrada a descoberta. O fato de que o alienígena fosse um ser procarionte entrou em concordância com o que os pesquisadores acreditam existir fora daqui. E mesmo que o enredo esteja repleto de ficção, alusivamente ele retrata muito bem as esperanças atuais de se descobrir vida em outros lugares.

domingo, 5 de novembro de 2017

O mundo pré-diluviano


Sabemos que havia uma vida muito mais exuberante, diversificada e abundante sobre a terra antediluviana do que depois. Isto é suportado pelos enormes depósitos fósseis de vida vegetal e animal com dimensões individuais e coletivas muito maiores de altura naquela época em relação a vida que conhecemos hoje, além dos enormes depósitos de carvão. Tudo isso dependeria de condições ambientais distintas das que o planeta apresenta atualmente.

Nesse texto, tentaremos reconstruir brevemente as condições de um mundo anterior ao episódio bíblico do dilúvio, em consonância com que diz acerca deste tema o Dr. Henry Morris,1 presidente-fundador do Institute for Creation Research: “uma imagem do mundo antes do dilúvio é, em parte, especulação, porque não há como verificar isso cientificamente. Sempre haverá problemas, mas podemos tentar imaginar o que era o mundo pré-diluviano através do quadro bíblico e à luz dos recentes dados científicos que temos. Uma coisa que não devemos fazer é mudar ou distorcer o que a Palavra de Deus diz. Os dados geológicos estão sujeitos a diferentes interpretações, mas não podemos fazer isso com a Bíblia.”

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