segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A morte da vida privada ainda vai matar nossa vida social


Os limites do que precisa ser exposto não existem mais.

Não nos preocupamos em preservar nossos queridos que estão acamados, nem nos atentamos que as crianças também precisam ser preservadas, e nem todos os olhos precisam vê-las. 

Precisamos tanto compartilhar nossas passagens pelo céu e pelo inferno, que nem paramos para notar que se apenas Deus e o Diabo soubessem, já estaria suficiente.

Conquistas que poderiam ficar no privado pra não deixar nossa carência por auto-afirmação tão evidente acabam sendo alardearas desnecessariamente.

Transformamos internações, luto, algumas horas tomando soro, um acidente automobilístico em eventos similares a um martírio, se não podemos ser protagonistas heróis, que sejamos protagonistas vitimizados.

Parece que estamos todo tempo em busca de um recorte extraordinário, de ser manchete, mesmo que isso tire de nós o direito de sofrer ou rir apenas com as pessoas que amamos, e que de fato se importam. 

Quando que o amor dos que temos por perto se tornou tão insuficiente? 
Quando foi que passamos a precisar tanto de que quase desconhecidos comentem com  e nos acolham por 5 segundos?

Expomos tudo, e os mais cristãos ainda, o fazem como se fosse um pedido de oração; e talvez seja mesmo, talvez seja um clamor desesperado por livramento, mas em certa medida há um clamor desesperado por ser notado, para que minha dor seja vista. 

Afinal, cada vez mais, em um mundo caótico, somos apenas mais um sangrando.

O problema ainda se torna maior, porque ao deixar de ter vida privada, perdemos o direto a limitar a intromissão, pois não existe mais intromissão, tudo da minha vida é de todos. 

E há ainda aqueles que entendem que ninguém pode ter vida privada, que nada pode ficar vetado a necessidade humana de saber por saber; entram, stalkeiam, vasculham a vida alheia, pegam alguns sinais e criam notícias da vida alheia pra que nada fique encoberto; somos ratos entrando em espaços proibidos querendo estragar o pouco que alguém deixou guardado pra si na dispensa da alma.

Cada manhã o circo é montado, a platéia de hoje ficará indignada por ser o palhaço amanhã. O que se coloca no centro do picadeiro falará de tudo, se humilhará, não deixará nada guardado em busca de alguns poucos aplausos, esquecendo que as luzes se apagam, e a plateia se esquece do palhaço, do mágico e de todo o espetáculo, porque eles querem apenas entretenimento.

Vamos assim matando a vida privada, achando que isso é rede social, sem notar que se matarmos a vida privada, mataremos a vida social; pois ninguém saberá lidar com tudo sendo acessível a todos, sem nenhum espaço para ser meu.

Por favor, encarecidamente; preserve as pessoas que você ame, entre na vida apenas das pessoas que te convidarem; controle sua curiosidade e sua capacidade demoníaca de suprir com a sua criatividade, lacunas não contadas das histórias; recolha-se vez ou outra; leve suas dores aos que você sabe que as sentirão contigo. 

Valorize sua vida social recolocando sua vida privada no devido lugar!

Tiago Rodrigues (via facebook)

domingo, 29 de outubro de 2017

A segunda vinda de Cristo será em 2018, pelo menos no cinema


Misturando porções bíblicas com relatos ficcionais, ao estilo de “Deixados para Trás”, o filme “A Segunda Vinda de Cristo” deseja despertar o interessante das pessoas sobre as profecias dos fins dos tempos. Misturando presente, passado e futuro, semelhantemente ao Livro de Apocalipse, o longa fala sobre desastres naturais que vão se desenrolando sobre a Terra, resultando em um “efeito dominó” que mostra os animais e as pessoas morrendo, a fome e a peste se alastrando pelo planeta, quando um “salvador” surge no cenário político.

A sobrevivência dos que ficaram na terra é o ponto central da trama, que mostra como a fé em Deus separou os justos dos injustos. A personagem principal é a cientista Beatrix Cera (interpretada por Diana Angelson) que tem dificuldades em discernir as mensagens bíblicas apesar de ver seu cumprimento diante de seus próprios olhos.

O filme deveria ter estrear no Natal de 2017, mas por problemas de distribuição só chegará às telas nos EUA em março de 2018. Até o momento não há previsão de lançamento no Brasil. (Gospel Prime/IMDB)

Assista o trailer:


A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo. (Crença Fundamental nº 25 da IASD)


Via Megaphone Adventista

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cristianismo Pagão


por: Patrike Wauker

Todos nós nos achamos gênios ao sermos introspectivos. Investigar a si mesmo nos dá um senso de importância às vezes errôneo. Não tentamos aplicar nossas ideias ao mundo e acabamos vivendo em ar fantasioso. Talvez por isso eu tenha achado genial a ideia de escrever um conto chamado O caso do púlpito perdido.

Há muitas maneiras de não conhecer a Deus, e a primeira forma é tentar senti-lo. Essa seria a minha premissa. Seria a história de uma igreja que ao tentar ser mais pós-moderna e relevante, empreende um culto jovem regado à uma dose extra de sentimentalismo e vazio existencial.

Todo culto pós-moderno, é importante ressaltar, precisar retirar o púlpito da igreja. Afinal, igreja não pode ter cara de igreja, já que os pós-modernos não querem nada com a igreja, – assim como Cristo não precisa ter a cara de Cristo, Cristo se revela aos cristãos para que os cristãos o escondam dos pós-modernos. Para que a igreja se pareça mais como um cinema, ou teatro – algo mais cult – retira-se, então, o púlpito.

O culto acontece como deve acontecer: canta-se, pula-se, chora-se, lamenta-se, fotografa-se, faz-se pose, edita-se no photoshop, e todos saem da mesma forma que entraram: alegres, cheios, preenchidos, – pelo êxtase.

Um belo dia, um diácono ao arrumar a igreja percebe que o púlpito sumiu, e assim, começa-se a caçada ao púlpito perdido. Onde estaria ele? O lugar mais provável não vê nem sinal dele: o fundo da igreja. E de quem seria a culpa pela perda? A igreja conseguiria continuar sem o púlpito? Não seria melhor retirá-lo logo de todos os cultos? Afinal, se a sociedade é pós-moderna em todo o tempo, a igreja o deve ser sem cessar. Não seria esse sumiço orquestrado pelos jovens para que os cultos fossem sempre realizados dessa forma?

Admito, não é tão interessante quanto pensei. Mas ela me ajudou a entender uma verdade sobre nossos cultos. Sempre que vejo uma imagem de publicidade ligada a culto de qualquer igreja cristã, observo que a imagem é sempre a mesma: mãos levantadas, um palco à frente, e um escuro que é contrastado com as luzes do palco. Afinal, por que o culto cristão sempre tem que ser retratado como um local onde se encontrará êxtase?

Um dos meus maiores pecados literários é ainda não ter lido Cristãos em Busca do Êxtase, do Vanderlei Dorneles. Eu realmente acho esse título bom, dos melhores. Não sei se já li um título tão descritivo quanto esse. O cristianismo de hoje é um cristianismo de êxtase. O problema é que o cristianismo não é uma religião de êxtase. Nunca foi.

O cristianismo é uma religião racional. Não racionalista, me entenda. Racional por acreditar que Deus fala ao homem através da razão. Obviamente, há espaço para a fé, pois ela não é contrária à razão. Contudo, a fé cristã consiste em confiar em Deus além das circunstâncias, ou seja, além do êxtase. A fé não é o motor do êxtase, ela é seu carrasco. Os cristãos nunca precisaram do êxtase, pois sempre tiveram Cristo. O Desejado de Todas as Nações torna o êxtase indesejável.

Uma igreja que tem a dar ao mundo apenas o êxtase precisa mesmo aprender a ser relevante. Meu conto inexistente centrava-se no púlpito perdido porque o cristianismo passou por essa transformação: deixou de ter como marca representativa o púlpito, para ser representada por várias mãos estendidas. Se antes um cartão de publicidade da igreja se centraria na tentativa de mostrar que o culto era um local de estudo da palavra, hoje tenta-se mostrar que é um local de sentir Deus.

A fé não sente Deus. A fé transcende o sentir. E é por isso que ela se apega à Palavra, pois a Palavra transcende o Homem. O êxtase é o substituto satânico para aqueles que nunca conheceram a Cristo. É disto que a igreja tem que se lembrar: enquanto ela tiver êxtase, ela nunca terá Cristo.

Fonte: Reação Adventista

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música


Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas, “as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7). O Livro do Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apoc. 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8). Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos. O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Lição 11 Lições do Santuário Verdade Presente

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 10 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Lição 9 - Lições do Santuário – Verdade Presente

domingo, 15 de outubro de 2017

Lição 8 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sábado, 14 de outubro de 2017

Lição 7 - Lições do Santuário – Verdade Presente

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Lição 6 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Lição 5 - Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 4 - Lições do Santuário – Verdade Presente

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fantástico é duramente criticado

Lição 3 - Lições do Santuário – Verdade Presente

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lição 2 - Lições do Santuário – Verdade Presente


domingo, 8 de outubro de 2017

Lição 1- Lições do Santuário – Verdade Presente

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Estruturas conceituais: Qual cosmovisão oferece uma melhor resposta?

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Conceituar ciência não constitui uma tarefa difícil. Basta apenas considerar cada uma das principais etapas normalmente desenvolvidas na metodologia científica. Poderíamos até afirmar que a ciência traduz, em sua prática, uma linguagem universal que possibilita contatos produtivos, repetição de experimentos, envolvendo, em muitos casos, pessoas com princípios morais e religiosos totalmente diversos. Essa é uma das fortes razões do progresso contínuo da ciência.
Infelizmente, o mesmo não ocorre com a religião. Não existe uma doutrina única. O relativismo, a subjetividade e a grande variedade de doutrinas imperam de tal forma que dificulta sobremaneira a nobre tarefa do sincero pesquisador, que está em busca de algo mais além daquilo que a ciência ou outras atividades humanas lhe possa proporcionar.
A situação pode complicar-se ainda mais quando alguém se propõe a associar, equivocadamente, a ciência e a religião. Assim, em uma primeira análise, pareceria bem mais seguro e vantajoso envolver-se exclusivamente com a ciência. No entanto, por mais que se tente negar, a realidade é que o ser humano é essencialmente religioso, inclusive os ególatras e aqueles que idolatram a ciência e se dizem ateus.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O mistério dos 4 cavaleiros

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Queremos nós saber o que aconteceu no passado com a igreja? Podemos aprender alguma coisa da História do Povo de Deus no passado? Evidentemente. Em que época estamos vivendo hoje? Por que existem tantas igrejas? Por que vemos tantas religiões, em nossos dias? O que Deus nos revela quanto ao futuro de Sua Igreja?

Quem são os 4 Cavaleiros dos 7 Selos, e qual é o seu mistério? Podemos encontrar a resposta a estas perguntas em Apocalipse 6, onde encontramos os 7 Selos de um Grande Livro, o misterioso Livro do Destino, escrito por dentro e selado por fora, com 7 selos.

Mas, quem abre o 1º Selo?

domingo, 1 de outubro de 2017

12 frases que você já ouviu, mas que não estão na Bíblia

É comum observar em conversas entre cristãos, letras de música, e até mesmo em mensagens de pregações, os “ditados bíblicos” que não estão na Bíblia. Ainda que estas frases não sejam leais às Escrituras Sagradas, muitas delas são coerentes aos princípios bíblicos – se usadas corretamente.

Veja abaixo, os doze versículos imaginários mais populares, conhecidos entre cristãos e não-cristãos:

1. "Vinde a mim como estás."
Jesus faz o convite aos cansados, mas não com estas palavras. O correto é: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês." (Mateus 11:28)

2. "O cair é do homem, mas o levantar é de Deus."
Essa frase, que é muito conhecida, não está na Bíblia. O versículo que remete a este texto é: “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." (Provérbios 24:16)

3. "Quem não vem pelo amor, vem pela dor.”
Embora a ideia seja verdadeira, este não é um versículo bíblico. Em muitas situações, o sofrimento se torna um instrumento para conduzir o homem ao arrependimento.

4. "O dinheiro é a raiz de todos os males.”
A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas sim o amor ao dinheiro. Veja: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." (1 Timóteo 6:10)

5. "Esforça-te, e eu te ajudarei.”
O termo "esforça-te" é, de fato, encontrado várias vezes na Bíblia, mas em nenhum momento está acompanhado de “e eu te ajudarei”. Veja exemplos: "Esforça-te, e faze a obra." (1 Crônicas 28:10); "Esforça-te, e clama." (Gálatas 4:27). 

6. "Eu venci o mundo, e vós vencereis.”
No texto correto da Bíblia, não está escrito "e vós vencereis”. O correto é: "Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

7. "Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és.”
Embora o livro de Provérbios traga essa ideia, este versículo não existe. Veja: "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom." (Provérbios 16:29)

8. "É dando que se recebe.”
Muitos mencionam esta frase, em confusão com o seguinte versículo: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” (Atos 20:35)

9. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
Na verdade, o que a Bíblia diz é: "... todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão." (Mateus 26:52)

10. "Não cai uma folha da árvore sem que Deus queira."
Está ideia é bíblica. Deus não só controla, mas determina todas as coisas. No entanto, este versículo não existe, podendo ser confundido com a ideia do seguinte: “... mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá.” (Lucas 21:18)

11. “Fazei o bem sem olhar a quem.”
Também não está na Bíblia. O versículo mais parecido que encontramos é: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé." (Gálatas 6:10)

12. “Quem dá aos pobres, empresta a Deus.”
O mais próximo que encontramos na Bíblia é: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e esse lhe paga o seu benefício." (Provérbios 19:17)

sábado, 30 de setembro de 2017

Sete fatos científicos que aprovam que a Terra NÃO é plana


Por mais que o ser humano já saiba que a Terra é redonda há centenas de anos, algumas pessoas ainda aparentam mostrar dúvidas sobre a questão. Por isso separamos sete fatos científicos que vão te ajudar a convencer aquele colega que não tem tanta certeza sobre o formato do nosso planeta, de que ele não é – e não pode ser – plano.

Observe um barco - Quando um barco desaparece no horizonte ele não vai ficando menor e menor até não conseguimos vê-lo. Na realidade, o que ocorre é que partes da estrutura vão sumindo antes das outras: primeiro o casco da embarcação e só no fim a ponta da vela. Isso ocorre justamente porque a Terra é redonda. Para compreender melhor, basta utilizar um binóculo ou telescópio para observar o horizonte na sua próxima ida à praia.

Olhe para as estrelas - Aristóteles descobriu esse fato cerca de 350 anos antes de Cristo e nada mudou desde então. Diferentes constelações são visíveis de diferentes latitudes. Provavelmente, os dois exemplos mais marcantes são o Big Dipper e a Southern Cross. O Big Dipper, um conjunto de sete estrelas que se parece com uma concha, é sempre visível em latitudes de 41 graus Norte ou superior, mas não abaixo de 25 graus sul. Essas diferentes visões só fazem sentido se você imaginar a Terra como um globo, de modo que olhar “para cima” realmente significa olhar para uma faixa de espaço diferente do hemisfério sul ou norte.

Assista a um eclipse - Aristóteles também provou sua teoria com a observação de que, durante os eclipses lunares, a sombra da Terra na face do Sol é curvada. Uma vez que essa forma curva existe durante todos esses fenômenos, apesar do fato de que o planeta está girando, o filósofo intuiu corretamente a partir da penumbra que a Terra é curvilínea por toda parte – em outras palavras, uma esfera.

Escale uma árvore - Se a Terra fosse plana, seria possível enxergar tudo independentemente de onde você está, mas, ao contrário disso, quanto mais altos estamos mais podemos visualizar. Um bom exemplo são as estrelas: podemos vê-las, mesmo elas estando milhares de quilômetros distantes. Ao olhar para os lados de Salvador, por exemplo, não é possível ver as luzes de Belo Horizonte, que está a uma distância bem menor do que estamos dos astros. A explicação? A Terra é esférica.

Faça uma viagem ao redor do mundo - Se você tiver a sorte de ter uma visão desobstruída do horizonte e um voo comercial suficientemente alto, você pode até mesmo descobrir a curvatura da Terra a olho nu. De acordo com um artigo de 2008 na revista Applied Optics, a curva da Terra torna-se sutilmente visível a uma altitude de cerca de 35.000 pés, desde que o observador tenha pelo menos um campo de visão de 60 graus (o que pode ser difícil a partir de uma janela do avião do passageiro). A curvatura torna-se mais visível acima de 50.000 pés. Os passageiros de um jato supersônico, por exemplo, tem uma visão do horizonte curvo enquanto voam a 60.000 pés.

Compre um balão meteorológico - Em janeiro de 2017, estudantes da Universidade de Leicester, no Reino Unido, amarraram algumas câmeras em um balão meteorológico e enviaram-no para o céu. O balão subiu 77.429 pés (23,6 quilômetros) acima da superfície, bem mais que o nível necessário para ver as curvas do planeta. O instrumento a bordo do balão enviou imagens deslumbrantes que mostram a curva do horizonte.

Compare sombras - A primeira pessoa a estimar a circunferência da Terra foi um matemático grego chamado Eratóstenes, que nasceu em 276 a.C. Ele fez isso comparando os tamanhos de sombras no dia do solstício de verão onde hoje fica Assuão, no Egito, com uma cidade mais a leste de Alexandria. Ao meio dia, quando o sol estava diretamente sobre a cabeça em Assuão, não havia penumbra, entretanto, uma vara colocada no chão da outra cidade lançou uma sombra. Em uma Terra plana, não haveria nenhuma diferença entre o comprimento das sombras. A posição do sol seria a mesma, em relação ao solo. Apenas um planeta em forma de globo explica por que a posição do sol deve ser diferente em duas cidades a poucas milhas de distância.

(LiveScience, via Galileu)


Nota do físico Eduardo Lütz: "Essa das sombras os terraplanistas explicam dizendo que o Sol está bem perto da Terra e é pequeno. Isso explicaria (grosso modo) ângulos diferentes da sombra em locais diferentes. Mas quero ver conseguirem uma explicação não absurda para a existência da noite. Se o Sol ficasse sempre circulando acima do disco da Terra, jamais haveria noite e o Sol seria sempre visível. E outra, se a Lua ficasse na mesma altitude do Sol, sempre a veríamos parcialmente iluminada (como nas fases minguante ou crescente), e não haveria Lua cheia ou nova. Para haver Lua cheia, ela teria de estar muito mais alta do que o Sol e aparecer durante o dia próxima à posição do Sol (o que nunca acontece). E nunca haveria eclipse da Lua. E só haveria Lua cheia. Se estivesse muito abaixo, só haveria Lua nova, mesmo que a Lua estivesse em oposição ao Sol."
Via Criacionismo

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