quarta-feira, 31 de maio de 2017

1844: coincidência ou providência?

Foram os eventos ocorridos no ano de 1844 apenas um acidente? Ou tem esse ano um significado mais profundo na compreensão bíblica do plano de Deus na história da redenção? Como adventistas do sétimo dia, deveríamos aceitar a segunda posição. Para nós, 1844 é o ano em que terminou a profecia dos 2300 dias de Daniel 8:14, o marco que assinala o início do julgamento pré-advento no céu, e a culminação do mais longo período profético da Bíblia, proclamando ao mundo que o fim não vai demorar e que a segunda vinda de Jesus está próxima.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Sete mentiras sobre Deus

Saiba quais são alguns dos equívocos mais populares sobre a natureza e os atributos divinos

Créditos: Fotolia

Primeiro de abril é conhecido como o dia da mentira. Tradicionalmente, pessoas pregam peças em amigos e desconhecidos e passam “trotes” com a desculpa de que é o dia da mentira. Às vezes, a brincadeira não traz consequências, e a pessoa iludida ri por ter acreditado, durante alguns instantes, em uma farsa. Outras vezes, a travessura leva alguém a ser prejudicado por imaginar que a ilusão fosse real.

Entre as mentiras com consequências mais trágicas, estão as mentiras sobre Deus. Deus é o Deus da verdade (Is 65:16), e é avesso à mentira (Pv 12:22; Hb 6:18). No entanto, o diabo existe e é o “pai da mentira” (Jo 8:44). Ele tem se empenhado em espalhar falsidades sobre Deus, a fim de que tenhamos um conceito incorreto de sua Pessoa divina (At 13:10; Gn 3:4, 5). As informações erradas sobre Deus são produto da especulação de filósofos sem compromisso com a revelação bíblica e justificativa para dogmas religiosos não fundamentados nas Escrituras Sagradas. Infelizmente, esses mitos levam muita gente a ter atitudes equivocadas para com o Único que pode salvar (At 4:12).

Com palavras poéticas, o profeta Isaías descreveu o estado de perdição espiritual em que se encontra quem crê numa mentira a respeito daquele que é a Verdade: “O seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?” (Is 44:20).

A seguir, menciono sete mentiras muito populares sobre Deus, com a respectiva apresentação do que a Bíblia tem a dizer sobre quem o Senhor realmente é.

1. Deus determina tudo o que acontece. Muita gente entende mal um dos atributos de Deus: a sua soberania. Imagina que o Todo-Poderoso, que tem autoridade sobre todo o Universo, comande tudo o que acontece em sua vasta criação a ponto de determinar cada coisa que vai acontecer. Na verdade nem tudo o que acontece é por que Deus quer. Se Deus realmente determinasse tudo, seria impossível desobedecer-lhe!

Deus intervém na história humana (Dn 2:21), mas não determina tudo. Ele concedeu ao ser humano a faculdade de tomar as decisões que determinarão seu próprio destino (Dt 30:15-20; Js 24:15; 1Rs 18:21). Pessoas podem optar por dedicar a vida a Deus (Mc 9:24; At 8:37; At 16:13), ou podem escolher permanecer sob o domínio do pecado (Gn 4:6, 7; Is 66:3, 4), mesmo que a vontade de Deus seja que todos escolham o arrependimento e a salvação (2Pe 3:9). Deus deixa as pessoas praticarem sua própria vontade, mesmo que a vontade humana seja contrariar a vontade de Deus (Rm 1:24, 25). Ele dá liberdade para você e eu escolhermos se queremos acreditar ou não nele (Jo 3:16).

2. Quando alguém morre, é porque foi a vontade de Deus. Muito ao contrário, Deus não quer que ninguém morra, mas que se arrependa e tenha a vida eterna (2Pe 3:9). Quem deseja que pessoas morram é o diabo, que “vem para roubar, matar e destruir”. Mas Deus quer nos dar “vida completa” (Jo 10:10, NTLH).

Para Deus, a morte de uma pessoa que tem a vida entregue a Ele é um momento especial (Sl 116:15). É algo comparado a um sono, do qual Deus deseja despertar-nos (Jo 11:11; 1Ts 4:14). Portanto, Deus, além de não desejar a morte de ninguém, ressuscitará aqueles que pertencem a Ele (1Ts 4:16).

3. Deus é energia. No imaginário popular, Deus frequentemente é descrito como sendo uma “energia”, uma “luz”, que permeia o Universo; uma espécie de grande fantasma, invisível, sem forma, um espírito sem corpo que está em todos os lugares, algo impessoal. Nada poderia estar mais longe da verdade. A Bíblia descreve Deus com um Ser pessoal, com aparência física, apesar de diferente da nossa natureza humana, e extremante grandioso (1Co 15:40; 1Rs 8:27).

Deus, o Pai, é apresentado na Bíblia como tendo boca (Nm 12:8), costas (Êx 33:18-23), cabeça (Ez 1:26; Dn 7:9), rosto (Lv 10:1; Dt 5:4, 1Ts 1:9), olhos (Am 9:8), dedo (Êx 8:19; 31:18; Dt 9:10), mão (Êx 9:3), pés (Êx 24:10), se assentando num trono (Is 6: 1-6; Ez 1:26-28), usando roupas (Is 6:1; Dn 7:9), com cabelos brancos (Dn 7:9); enfim, com aparência de um ser humano (Ez 1:26). E não é para menos que Ele seja parecido conosco, uma vez que nos fez semelhantes à sua imagem (Gn 1:26, 27). Apesar de Ele ser agora invisível para nós (Cl 1:15; 1Tm 1:17; Hb 11:27), um dia os salvos verão a Deus (Mt 5:8).

Deus também tem uma personalidade. Ele tem desejos (Ef 5:17), sente ira (Dt 6:15), faz reconsiderações (Gn 6:6), se compadece (2Rs 13:23), enfim, Deus tem emoções e gostos. Deus é pessoal, conhece nossa experiência. Por meio de seu Espírito Santo, pode estar em todos os lugares (Sl 139), e podemos nos aproximar dele e conversar com Ele (Hb 4:16).

4. Deus nunca vai desistir de alguém. Essa afirmação é muito próxima da verdade, mas não deixa de ser incorreta. Deus deseja que todos se salvem (2Pe 3:9), enviou Cristo para morrer por todas as pessoas do mundo (Jo 3:16), e trabalha para persuadir cada uma a aceitar a salvação (Rm 2:4). Mas, como há pessoas que desistem completamente de Deus, não há nada que Ele possa fazer para convencê-las a se arrependerem de sua vida de pecado (Hb 6:4-7).

A Bíblia descreve algumas pessoas que, apesar de Deus ter demonstrado seu favor para com elas e de terem sido agraciadas com ricos privilégios espirituais, rejeitaram de modo tão obstinado a vontade de Deus para sua vida que o Senhor não pôde fazer mais nada para salvá-las. Um exemplo bíblico claro é Saul, que rejeitou a Palavra de Deus e foi, por isso, rejeitado por Deus (1Sm 15:26).

5. Deus é Deus de bênção, não de maldição! Esse lema pode até trazer segurança para o fiel, mas trata-se de uma inverdade. Deus abençoa aqueles que lhe obedecem e fazem a sua vontade (Dt 28:1, 2), mas adverte que maldições estão reservadas para os que não guardam os seus mandamentos (Dt 28:15-68).

6. Muitos caminhos levam a Deus. Não! Só há um único caminho, que é Jesus Cristo, e ninguém pode se achegar a Deus a não ser por meio dele (Jo 14:6). Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5). Outras alternativas espirituais além de Jesus Cristo são “vaidade. Suas obras não são coisa alguma” (Is 41:29), e quem procurar se aproximar de Deus por outros caminhos, além de Jesus Cristo, está percorrendo “caminhos de morte” (Pv 14:12; 16:25), ou “caminho que conduz para a perdição” (Mt 7:13).

7. Deus não condena ninguém. Deus não enviou Cristo ao mundo “para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17). No entanto, pessoas que rejeitam a salvação oferecida a elas por Deus receberão a condenação reservada aos desobedientes e incrédulos (Jo 3:18-21). Um dia, Deus, por meio de Jesus Cristo, vai julgar os segredos de todos (Rm 2:16), e castigará aqueles que terão rejeitado Cristo como seu Salvador (Hb 10:29), condenando-os à morte eterna (Mt 25:41).

Infelizmente, muita gente tem sido enganada com mentiras sobre Deus. Mas a Palavra de Deus é “em tudo verdade” (Sl 119:160). E, na Bíblia, a Palavra de Deus, podemos conhecer a verdade sobre Ele, ser libertos pela verdade (Jo 8:38), e ter a vida eterna, que advém de conhecer verdadeiramente a Deus (Jo 17:3).

FERNANDO DIAS é pastor e editor da Casa Publicadora Brasileira

Via Revista Adventista

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Quem são os 24 anciãos de apocalipse 4:4?

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Dr. Mario Veloso

A referência aos 24 anciãos é feita por João em Apocalipse 4:4:

“Ao redor do trono há também vinte e quatro tronos e assentados nele vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.”

Os comentaristas bíblicos tem dado várias interpretações a estes 24 anciãos. Dentre elas destacaremos as seguintes:

1) Eles representam os homens redimidos;

2) Representam o ministério do sacerdócio levítico;

3) Simbolizam Israel em sua plenitude - dois anciãos para cada tribo, um deles representando Israel literal, e o outro representando o povo de Deus após a cruz, a Igreja Cristã. Nesta interpretação os 24 anciãos seriam a soma dos 12 patriarcas e dos 12 apóstolos;

4) São anjos que ministram as orações dos santos;

5) São os santos que ressuscitaram de seus sepulcros quando Cristo ressuscitou (Mt. 27:51-53: E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.)

A interpretação de que os 24 anciãos representam os santos que ressuscitaram quando Cristo ressuscitou, é a mais aceita pelos adventistas. Baseia-se no fato de que os capítulos 4 e 5 de Apocalipse apresentam uma visão do trono de Deus. Como os capítulos 4 e 5 falam do começo do Juízo Investigativo, isto coloca esta visão na data de 1844. Nessa data não existiam outros seres humanos no Céu, além dos que ressuscitaram quando Jesus ressuscitou.

Vale também ressaltar que na Bíblia, coroas só aparecem em duas pessoas: no próprio Deus e nos santos.

Leitura adicional: - “Profecia Bíblica”, apostila feita pelo Dr. José Carlos Ramos, informações sobre interpretações proféticas do livro de Daniel e de Apocalipse, é usada no programa de Pós-Graduação e no curso de Teologia.

- “Uma Nova Era Segundo as Profecias de Apocalipse”, por Mervyn Maxweel, livro que apresenta dados históricos precisos sobre o cumprimento das profecias apocalípticas, uma excelente ferramenta para o estudante das profecias do tempo do fim.


Fonte: Explicação feita pelo Dr. Mario Veloso que se encontra na Revista Adventista Fevereiro de 1984.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Não seria errado um cristão usar cerveja sem álcool?

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O uso ou não da cerveja sem álcool está mais ligado à consciência de cada um não sendo, portanto, um ponto doutrinário que envolva moralidade.

Prova disso encontramos, por exemplo, na obra “O Poder Medicinal dos Sucos e Shakes“, lançada em 2016 pela Casa Publicadora Brasileira. 

Na p. 31, o Dr. Jorge Pamplona lista os benefícios da cerveja sem álcool para a saúde, tendo como base estudos científicos sérios. Veja:

Estimula a produção de amilase e de outras enzimas digestivas, algo que não é produzido nem mesmo pela cerveja comum (alcoólica).

Previne a trombose.

Favorece a produção de leite nas mães que estão amamentando.

Curioso é que o uso de refrigerantes, que possuem enorme quantidade de açúcar refinado (venenoso) e que tornam o organismo ácido – criando assim um ambiente favorável para o desenvolvimento de doenças – não é tão criticado quanto o uso de uma cerveja não alcoólica. Não seria isso “coar o mosquito e engolir o camelo”? (cf. Mt 23:24). Creio que sim.

Por esses motivos, creio que um cristão que bebe cerveja sem álcool deve ser respeitado em sua opinião, bem como aqueles que optam por não fazer uso.
Alem disso, é importante considerar que muitos cristãos fazem uso do levedo de cerveja como suplemento alimentar, devido ao valor nutricional que possui. 
Portanto, o problema não está no “nome” cerveja em si, mas na presença de álcool, que traz sérios danos à saúde (cf. Pv 20:1; Pv 23:29-32; Hc 2:15; Ef 5:18).

Alguns pensam que se a pessoa usar a cerveja não alcoólica, deve ter algum cuidado para evitar a “aparência do mal” (1Ts 5:22) estando num ambiente público, onde dificilmente se distinguirá o que a pessoa está realmente usando.
Todavia, independente da opinião e postura que adotemos, devemos considerar as instruções apostólicas a seguir: 

“Aceitem o que é fraco na fé sem discutir assuntos controvertidos. Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Aquilo que é bom para vocês não se torne objetivo de maleficência. Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:1, 10, 16-17 – Nova Versão Internacional).

Leandro Quadros

domingo, 21 de maio de 2017

10 homens com quem uma mulher cristã não deve casar-se



Minha esposa e eu criamos quatro filhas – sem espingardas em casa! – e três delas já se casaram. Nós amamos nossos genros, e é óbvio que Deus escolheu a dedo cada um deles para combinar com os temperamentos e personalidades das nossas filhas. Eu sempre achei que Deus gosta de agir como “casamenteiro”. Se Ele pôde fazer isso por minhas filhas, Ele pode fazer por você.

Hoje, eu conheço muitas amigas solteiras que gostariam bastante de encontrar o cara certo. Algumas me dizem que as opções são escassas em suas igrejas, então, então se aventurado no mundo dos encontros online. Outras desistem em desespero, imaginando se ainda resta algum cristão decente por aí. Elas começam a questionar se deveriam baixar seus padrões para encontrar um par.

Meu conselho permanece: não se conforme com menos que o melhor de Deus. Muitas cristãs têm terminado com um Ismael porque a impaciência as empurrou para um casamento infeliz. Por favor, aceite meu conselho paternal: você está muito melhor solteira do que com o cara errado!

Falando de “caras errados”, aqui estão os 10 tipos principais de homens que você deveria evitar ao procurar por um marido:

1. O incrédulo. Por favor, escreva 2 Coríntios 6:14 em um post-it e cole-o em seu computador do trabalho. O texto diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”. Essa não é uma regra religiosa antiquada. É a Palavra de Deus para você hoje. Não permita que o charme, o visual ou sucesso financeiro de um homem (ou a disposição dele de ir à igreja com você) te leve a comprometer o que você sabe que é certo. “Namoro missionário” nunca é uma estratégia sábia. Se o rapaz não é um cristão regenerado, risque-o da sua lista. Ele não é o certo para você. Ainda estou para encontrar uma mulher cristã que não se arrependeu de casar-se com um incrédulo.

2. O mentiroso. Se você descobrir que o homem com quem você namora tem mentido sobre o passado, ou que está sempre cobrindo seus rastros para esconder segredos de você, fuja para a saída mais próxima. Casamento deve ser construído sobre um fundamento de confiança. Se ele não pode ser confiável, termine agora antes que ele te engane com uma decepção ainda maior.

3. O playboy. Eu queria poder dizer que se você encontra um cara legal na igreja, pode assumir que ele vive em pureza sexual. Mas esse não é o caso hoje. Tenho ouvido histórias tenebrosas sobre solteiros que servem na equipe de música no sábado, mas agem como Casanovas durante a semana. Se você se casa com alguém que estava dormindo por aí antes do seu casamento, pode ter certeza de que ele estará dormindo por aí depois do casamento.

4. O caloteiro. Há muitos cristãos firmes que experimentaram o fracasso conjugal anos atrás. Desde o divórcio, eles vêm experimentando a restauração do Espírito Santo e, agora, desejam casar-se novamente. Segundos casamentos podem ser muitos felizes. Mas se você descobre que o homem com quem namora não tem cuidado de seus filhos de um casamento anterior, uma falha falta foi exposta. Qualquer homem que não pague por seus erros do passado ou sustente filhos de um casamento anterior não tratará você com responsabilidade.

5. O viciado. Homens de igreja que têm vícios com álcool ou drogas aprendem a esconder seus problemas – mas você não quer esperar até sua lua-de-mel para descobrir que ele é um bebum. Nunca se case com um homem que se recusa a pedir ajuda por seu vício. Insista que ele consiga ajuda profissional e afaste-se. E não entre em um relacionamento codependente em que ele afirma que precisa de você para ficar sóbrio. Você não pode consertá-lo.

6. O vagal. Eu tenho uma amiga que percebeu depois de casar-se com o namorado que ele não tinha planos de arrumar um emprego fixo. Ele tinha elaborado uma ótima estratégia: ele ficaria em casa o dia todo e jogaria videogame, enquanto sua esposa trabalhadora labutava e pagava todas as contas. O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” (2Ts 3:10) A mesma regra aplica-se aqui: se um homem não quer trabalhar, não merece casar com você.

7. O narcisista. Eu sinceramente espero que você encontre um rapaz que é bonito. Mas, seja cuidadosa: se seu namorado gasta seis horas por dia na academia e regularmente posta fotos de seus bíceps no Facebook, você tem um problema. Não se apaixone por um cara egocêntrico. Ele pode ser bonito, mas um homem que está apaixonado pela aparência e por suas próprias necessidades jamais conseguirá te amar sacrificialmente, como Cristo ama a igreja (Ef 5:25). O homem que está sempre se olhando no espelho nunca perceberá você.

8. O abusador. Homens com tendências abusivas não conseguem controlar sua raiva quando a situação esquenta. Se o rapaz que você namora tem a tendência de perder as estribeiras, seja com você ou com outros, não fique tentada a racionalizar seu comportamento. Ele tem um problema e, se você se casar com ela, terá de navegar por esse campo minado todos os dias evitando desencadear outra explosão. Homens irritados machucam mulheres – verbal e, às vezes, fisicamente. Procure um homem que seja gentil.

9. O crianção. Pode chamar-me de antiquado, mas eu suspeito de alguém de 35 anos que vive com seus pais. Se sua mãe ainda está fazendo a comida, a limpeza e passando as roupas dele, pode ter certeza de que ele está parado no tempo. Você está pedindo por problemas se acha que pode ser esposa de um cara que não cresceu. Recue e, como amiga, encoraje-o a encontrar um mentor que possa ajudá-lo a amadurecer.

10. O controlador. Alguns cristãos pensam que casamento se trata de superioridade masculina. Eles podem citar a Escritura e soar super-espirituais, mas, por trás da fachada de autoridade há profunda insegurança e orgulho que pode transformar-se em abuso espiritual. 1 Pedro 3:7 manda que os maridos tratem suas esposas como semelhantes. Se o homem com quem você namora te rebaixa, faz comentários degradantes sobre mulheres ou parece esmagar seus dons espirituais, recue agora. O poder lhe subiu à cabeça. Mulheres que casam controladores religiosos frequentemente terminam em um pesadelo de depressão.

Se você é uma mulher de Deus, não venda sua primogenitura espiritual casando-se com um rapaz que não merece você. A melhor decisão que você pode tomar na vida é esperar por um homem que se entregou a Jesus.

J. Lee Grady - Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
Megaphone Adventista

8 mulheres com quem um homem cristão não deve casar-se



Aqui estão algumas mulheres que eu digo a meus filhos espirituais evitarem:

1. A incrédula. A Bíblia é absolutamente clara nesse ponto: Cristãos não devem se casar com incrédulos. 2 Coríntios 6:14 diz: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”. Fora a decisão de seguir a Cristo, o casamento é a decisão mais importante que você tomará. Não estrague tudo por ignorar o que é óbvio. Você precisa de uma esposa que ame Jesus mais do que te ama. Coloque maturidade espiritual no topo de sua lista de qualidades que deseja em uma esposa.

2. A mimadinha. Um amigo meu estava namorando uma garota de uma família muito rica. Ele economizou algum dinheiro por meses para comprar um anel, mas quando a pediu em casamento, ela disse que ele precisava voltar à joalheria e comprar um diamante maior. Ela forçou seu noivo a se endividar por conta de um anel que alcançasse suas expectativas. Ela desejava um estilo de vida Tiffany com um orçamento de C&A. Eu alertei meu amigo de que eles estava caminhando rumo a problemas muito sérios. A não ser que você queira viver endividado pelo resto de sua vida, não se case com uma garota que tenha cifrões em seus olhos e oito cartões de crédito em sua bolsa da Gucci.

3. A diva. Alguns rapazes machões gostam de se achar e agirem como se fossem superiores às mulheres. Divas são a versão feminina desse pesadelo. Elas pensam que o mundo gira ao seu redor e não pensam duas vezes antes de machucar alguém para provarem seu argumento. Suas palavras são duras e seus estalos nos dedos para exigirem todo tipo de coisas são irracionais. Algumas dessas mulheres podem acabar assumindo posições de liderança na igreja, mas não se engane com seu papo de supercrente. Verdadeiros líderes são humildes. Se você não enxerga humildade piedosa na mulher que está namorando, se afaste e continue buscando.

4. A Dalila. Lembra-se de Sansão? Ele foi ungido por Deus com força sobre-humana, mas perdeu seus poderes quando uma mulher sedutora descobriu seu segredo e deu a seu homem o corte de cabelo mais famoso da história. Como Dalila, uma mulher que não submete sua sexualidade a Deus irá cegá-lo com seu charme, partir seu coração e te tirar do rumo. Se a mulher “cristã” que você conheceu na igreja se veste de forma provocativa, flerta com outros rapazes, posta comentários sexualmente inapropriados no Facebook ou te diz que não vê problemas no sexo antes do casamento, saia desse relacionamento antes que você caia em sua armadilha.

5. A mulher rixosa. Um jovem rapaz me disse recentemente que namorava uma garota que tinha sérios problemas de ressentimento em seu coração por conta de feridas passadas. “Antes de pedi-la em casamento, disse a minha noiva que ela precisava lidar com isso”, ele me disse. “Era pegar ou largar, mas houve avanços notáveis e agora vamos nos casar”. Esse rapaz percebeu que amargura não resolvida pode arruinar um casamento. Provérbios 21:9 diz que “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. Se a mulher que você está namorando está afundada em raiva e falta de perdão, a vida de vocês será arruinada por brigas, batidas de portas e drama sem fim. Insista em orarem juntos e buscarem aconselhamento com pessoas mais experientes na fé.

6. A controladora. O casamento é uma parceria meio a meio, e a única forma de funcionar é quando tanto o marido quanto a mulher se submete um ao outro nos termos de Efésios 5:21. Assim como alguns rapazes pensam que podem levar o casamento como se fosse uma ditadura, algumas mulheres tentam manipular as decisões para realizarem suas vontades. É por isso que o aconselhamento pré-marital é tão importante! Você não quer esperar até estarem casados por duas semanas para descobrir que sua esposa não confia em você e quer tomar todas as decisões sozinha.

7. A filhinha da mamãe. É normal que uma mulher recém-casada ligue para sua mãe em busca de aconselhamento e suporte. Não é normal que ela fale com a mãe cinco vezes por dia sobre cada detalhe do casamento, inclusive sobre a vida sexual. Isso é bizarro. Entretanto, tenho aconselhado rapazes cujas esposas permitem que suas mães (ou pais) tenham total controle de suas vidas. Gênesis 2:24 diz que o homem deve deixar seus pais e viver com sua esposa. Os pais devem observar de longe o casamento de seus filhos. Se sua namorada não busca cortar o cordão umbilical, prossiga com cautela.

8. A viciada. Muitas pessoas na igreja hoje em dia não foram discipuladas apropriadamente. Muitos ainda lutam contra todo tipo de vícios – álcool, drogas ilícitas, remédios controlados ou pornografia – seja porque não confrontamos esses pecados do púlpito ou porque oferecemos apoio compassivo o suficiente para quem passa por isso. Jesus pode libertar completamente alguém desses hábitos, mas você não quer esperar até estar casado para descobrir que sua esposa não consegue ficar sóbria. Vocês podem até se casar futuramente, mas não é sábio juntarem as trouxas até que tenham enfrentado de forma séria esse tipo de problema.

A melhor regra a seguir ao escolher uma esposa está em Provérbios 31:30: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada”. Olhe além das qualidades exteriores que o mundo diz serem importantes, e olhe para o coração.

J. Lee Grady | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Megaphone Adventista

sábado, 20 de maio de 2017

Adorador ou Expectador? - Pr. Elias Brenha


segunda-feira, 15 de maio de 2017

TERRA PLANA E O VOO IMPOSSÍVEL PARA O SUL

sábado, 13 de maio de 2017

Dr. Rodrigo Silva não é terraplanista (óbvio!)


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Os segredos matemáticos do Triângulo de Pascal - Wajdi Mohamed Ratemi

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Encontraram a arca da aliança?


Em julho de 1981, os moradores de Israel foram surpreendidos com uma notícia extraordinária. Moti Éden, um repórter da Rádio Israelense, anunciava em seu programa noturno que dois rabinos haviam encontrado a arca da aliança e que, ele mesmo, era uma testemunha ocular do ocorrido.

O que Éden tinha de fato presenciado foi a escavação clandestina de um grupo de judeus ortodoxos que acreditavam estar a caminho de encontrar o valioso tesouro. Eles criam que um túnel lateral ao muro das lamentações os levaria ao antigo lugar santíssimo do Templo, embaixo do qual estariam escondidas as tábuas da lei e outros artefatos originais. Hoje, o que vemos no local do antigo Templo são as edificações islâmicas do Domo da Rocha e da mesquita de Al Aksa.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O louvor que agrada a Deus


Há pessoas que falam de música sacra como se tivessem a fórmula da música que agrada a Deus. Elas garantem que só os hinos sem acompanhamento de guitarras ou percussão são aceitos por Ele. De outro lado, alguns afirmam que qualquer sonoridade contemporânea é capaz de satisfazer o Criador. Para esse grupo, a letra cristã santifica qualquer ritmo e melodia.

No entanto, o que ambos os lados esquecem é que a postura de agradar a Deus com esse ou aquele tipo de música não tem nenhuma base bíblica. Mas há um livro antigo que revela o estilo de louvor que Ele espera. Embora não encontremos na Bíblia um versículo sequer identificando o estilo musical preferencial ou exclusivo para louvar a Deus, ela faz várias referências à atitude de quem louva ao Senhor. Isto é, as Escrituras não dizem com qual música é possível agradar a Deus, mas elas são bem claras quanto à conduta do adorador.

domingo, 30 de abril de 2017

O Cristianismo é incompatível com a física quântica?


Para explicar de forma bem simples a física quântica (ou mecânica quântica, se preferir), vou pedir a você que imagine um jogo de basquete. Nesse esporte, há três tipos de cesta. Há a cesta de um ponto, a de dois pontos e a de três pontos, certo? Na medida em que as cestas são feitas, o placar vai aumentando, mas sempre de ponto em ponto, no mínimo. É verdade que se a cesta for da linha de três pontos, de uma só vez o placar aumentará três pontos. O que não é possível é que um jogador faça meio ponto, ou então 0,75 ponto, não é mesmo? Como o menor valor que o placar pode aumentar é de um ponto, podemos dizer que um ponto é o quantum da pontuação no basquete.

Mas como isso se aplica a física? Simples. Max Planck descobriu que, ao aquecer um material, a radiação que ele emite não cresce, digamos, de forma contínua. A radiação vai aumentando de pulo em pulo, vai aumentando como se fosse em pacotes de energia. A esses pacotes de energia, ele deu o nome de quantum.

Vimos o que quer dizer quantum, que obviamente dá origem ao termo “quântica”, mas você pode estar-se perguntando: sim, mas como isso virou física quântica? Bom, isso se deveu principalmente a outra pessoa: Niels Bohr.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Porque Moisés Não Entrou na Terra Prometida?

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Quarenta anos antes, logo após a saída do povo de Israel do Egito, em Horebe, faltou água (Êxodo 17). O povo contendeu com Moisés e com Deus, Moisés feriu a rocha e dela brotou água límpida e salutar. Agora, às portas de Canaã, em Cades, novamente o Senhor testou a confiança daquela nova geração – seus pais tinham perecido no deserto – e eles falharam fragorosamente ao contenderem com Deus e Moisés, da mesma forma que seus pais. 

Moisés, com 120 anos, sendo que 40 deles suportando a ingratidão e estupidez daquele povo rebelde, feriu a rocha, ao invés de apenas falar-lhe, como mandara o Senhor. Ainda assim, a água brotou, transbordante e salvadora, mas, Moisés sofreu a perda do direito de entrar com o povo na Canaã prometida. 

Cristo, simbolizado pela rocha, morreu apenas uma vez pelos pecados do mundo, e Moisés não deveria tê-lo ferido segunda vez, contrariando o plano e a orientação de Deus. Sua graça já estava estendida e disponível, bastando apenas aceita-la, toma-la, apossar-se dela pela fé. 

Muitos sermões já foram feitos e matérias escritas sobre esse episódio, todos enfatizando o entendimento acima, muito pertinente e adequado. Mas há uma outra reflexão também, simples e tocante, que se pode fazer de tudo aquilo. 

Moisés, o grande libertador, tipificando o papel de Cristo Jesus, deixou de entrar na terra, mas milhares de outras pessoas entraram. Destaque-se que aquela geração era tão má e impenitente quanto seus pais, não eram em nada melhores que eles. A grande diferença é que seus pais não fizeram uso da graça estendida desde a saída das pocilgas do Egito, mas nesses agora, Deus identificou de alguma forma, que fizeram uso da graça ao beber a água, tanto que a Bíblia diz, desse segundo episódio: “...e o Senhor Se santificou neles”. Num. 20:13. 

Como veio a dizer Caifás tempos depois de forma inspirada, a respeito de Jesus, “convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.” (João 11:50), não entrando na Canaã terrestre, livrando-se da morte como queria, Moisés mais uma vez simbolizava a Cristo Jesus, cumprindo ali o mesmo papel substituto de morrer para que outros vivessem e obtivessem graça plena. 

Interessante notar que, da mesma forma que seu antítipo, Cristo, morreu fora das portas de Jerusalém, Moisés morreu fora dos limites da terra prometida. De igual modo, também foi chamado da morte por Deus (Judas 1:9) para que adentrasse os portais eternos e visse assim o que o seu papel simbólico de libertador e substituto ensinou de forma clara para o entendimento da graça soberana de Deus pelo homem pecador. 

Maravilhosa graça!
Autor: Mário Jorge Lima

Livro criacionista da SCB sai em formato digital

A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) acaba de lançar, agora em formato digital, a obra Em Seis dias: Por que 50 cientistas decidiram aceitar a criação. O livro foi organizado pelo australiano John Ashton e consiste em uma coletânea de depoimentos de 50 cientistas influentes a respeito de razões que os levaram a crer na criação do mundo tal como descrito no relato bíblico de Gênesis. A versão impressa já estava disponível no site da SCB. Na coletânea de depoimentos, são apresentados argumentos científicos em várias áreas do conhecimento humano, como biologia, engenharia, física, química, geologia e outras. Todos os autores possuem doutorado obtido em universidades públicas de prestígio na Austrália, EUA, Reino Unido, Canadá, África do Sul e Alemanha. São professores universitários e pesquisadores, geólogos, zoólogos, biólogos, botânicos, físicos, químicos, matemáticos, pesquisadores biomédicos e engenheiros. “A minha experiência ao organizar esse livro é que existe um número crescente de cientistas academicamente bem qualificados, com espírito crítico, que têm sérias dúvidas a respeito das evidências a favor da evolução darwinista, e que escolheram acreditar na versão bíblica da criação”, comenta Ashton no prefácio do livro.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O rebatismo é bíblico? Quando ele deve ser aplicado?

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A Bíblia diz que há um só batismo, isto é, apenas uma forma de batismo (por imersão), mas podemos compreender pelas Escrituras que há respaldo bíblico para o rebatismo quando alguém compreende mais profundamente as Escrituras Sagradas.

O rebatismo é mencionado especificamente apenas em Atos 19:1-7, onde o apóstolo o sanciona para um grupo de crentes cujo batismo de arrependimento tinha sido feito previamente por João. Em adição ao arrependimento, o batismo cristão está associado a uma compreensão e a um comprometimento pessoal em relação ao evangelho e aos ensinamentos de Jesus e ao recebimento do Espírito Santo. Com esse discernimento ampliado e compromisso, o rebatismo é aceitável. 

Indivíduos Vindos de Outras Comunidades Cristãs

Com bases bíblicas, pessoas de outras comunidades cristãs que tenham abraçado as crenças adventistas do sétimo dia e que tenham sido previamente batizadas por imersão podem solicitar o rebatismo. Os exemplos abaixo, no entanto, sugerem que o rebatismo pode não ser obrigatório. 

É evidente que o episódio de Atos 19 foi um caso especial, pois é relatado que Apolo tinha recebido o batismo de João (At 18:25), e não há registro de que tenha sido rebatizado. Aparentemente, mesmo alguns dos apóstolos receberam o batismo de João (Jo 1:35-40), mas não há informação de que tenham sido rebatizados. 

Se um novo crente aceitou novas verdades importantes, Ellen G. White apoia o rebatismo à medida que o Espírito induz o novo crente a pedi-lo. Isso se enquadra no padrão de Atos 19. Uma pessoa que experimentou previamente o batismo por imersão avaliará sua nova experiência religiosa e decidirá se deseja o rebatismo. Não se deve insistir nesse ponto. 

“Isto é um assunto em que cada indivíduo precisa conscienciosamente tomar sua atitude no temor de Deus. Deve ser cuidadosamente apresentado no espírito de benignidade e amor. Portanto, o dever de insistir não pertence a ninguém senão a Deus; dai-lhe oportunidade de atuar por meio de seu Espírito Santo na mente, de modo que o indivíduo seja perfeitamente convencido e satisfeito no que respeita a esse passo avançado.” (Evangelismo, p. 373)

Apostasia e Rebatismo

Embora tivesse havido apostasia na igreja apostólica (Hb 6:4-6), as Escrituras não comentam a questão do rebatismo. Ellen G. White apoia o rebatismo de pessoas que se afastaram da igreja e que então se reconvertem e desejam se unir novamente ao povo de Deus. 

“O Senhor requer decidida reforma. E quando uma pessoa está verdadeiramente reconvertida, seja ela rebatizada. Renove ela seu concerto com Deus, e Deus renovará seu concerto com ela.” (ibid., p. 375)

Rebatismo Impróprio

Com base nos ensinamentos bíblicos e na orientação de Ellen G. White, o rebatismo deverá ocorrer apenas em circunstâncias especiais e será relativamente raro. Administrar o batismo repetidamente ou com motivação emocional deprecia seu significado e representa incompreensão da solenidade e significado que as Escrituras atribuem a ele. Um membro cuja experiência espiritual se tornou fria necessita de um espírito de arrependimento que o conduzirá ao reavivamento e reforma. Essa experiência será acompanhada pela participação na cerimônia da comunhão para indicar uma purificação renovada e comunhão no corpo de Cristo, fazendo com que o rebatismo seja desnecessário.

domingo, 23 de abril de 2017

A Adoração de Isaías: um Exemplo para Nós



por: Ramon Tessmann
Um dos maiores exemplos de adoração que encontramos na Palavra de Deus está em Isaías 6, 1-7. Este texto nos revela atitudes que devemos ter quando estamos diante de Deus: Ter temor de Deus, reconhecer o pecado, ser sincero com Deus e dar atenção somente a Deus.

Temor de Deus:
Algo que nos chama a atenção nesta visão de Isaías é a maneira como os anjos se comportavam diante do Senhor. “Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam.” (vers. 2) Por que os serafins cobriam seus rostos e pés, se eles são seres santos, que ministram louvor a Deus sem cessar?! Por que eles cobriam os rostos: Os serafins cobriam os rostos porque não estão acostumados com a glória de Deus e não se acham dignos de olhar para o Senhor. Por que eles cobriam os pés: Os serafins tapavam os pés como um sinal de reverência e respeito diante de Deus. Esta passagem nos ensina o quanto devemos ter reverência na presença de Deus, pois os próprios serafins, que são seres santos e puros, temem a Deus a ponto de se acharem indignos de estarem em Sua presença. Claro que temos liberdade para adorar a Deus, mas muitas vezes deixamos de nos admirar com a presença de Deus. Tratamos a Deus como um ser comum e depois não entendemos porquê não conseguimos mais sentir a presença do Senhor. Um exemplo disso é a falta de reverência que apresentamos inúmeras vezes quando chegamos na igreja antes de um culto ou celebração. Quantas vezes entramos na casa de Deus e corremos para conversar com os irmãos ou afinar os instrumentos e só vamos falar com Deus quando o culto já “começou”?! A primeira coisa que devemos fazer ao chegar na casa de Deus é orar pedindo misericórdia ao Senhor!

Reconhecer o pecado:
No instante em que Isaías percebe que está diante de Deus, ele, imediatamente, reconhece e confessa o seu pecado. Às vezes achamos que confessar pecados e adorar a Deus não estão relacionados, mas isso não é verdade. Muito pelo contrário, o arrependimento está intimamente ligado à adoração. Se nosso coração não estiver quebrantado, estaremos apenas louvando a Deus da boca para fora. Não adianta nada chegarmos na igreja e começarmos a louvar, erguer as mãos e glorificar a Deus, se estamos cheios de pecados não confessados.

Sinceridade na presença de Deus:
Ser sincero com alguém é falar a verdade, não esconder nada e se mostrar como você é. Quase sempre temos vergonha de falar para Deus quem nós somos de verdade. Queremos aparecer limpos e puros diante do Senhor, mas esquecemos que é Ele quem nos limpa e purifica. Precisamos chegar a Deus sujos e mostrar a Ele nossa sujeira, para que Ele possa nos lavar e, aí sim, estaremos limpos. Foi exatamente o que Isaías fez! Ele mostrou a Deus quem ele era: “… sou um homem de lábios impuros…” Deus conhece o nosso coração, por isso não devemos esconder nossas falhas diante Dele. Pode parecer difícil, mas temos que chegar para Deus e falar: “Senhor, eu sou um invejoso”, ou “Meu Deus, eu sou uma fofoqueira.” Seja qual for o nosso erro, devemos declará-lo para Deus, pois só depois que Isaías assumiu a sua falha é que ele foi transformado.

Ser sincero com Deus também é ser simples. Isaías podia ter dito muitas palavras bonitas ao Senhor, mas ele foi simples e expressou o que realmente estava em seu coração: “Ai de mim, estou perdido!” (vers. 5) Diante da grandeza de Deus, não adianta querermos falar bonito e tentar impressionar a Deus. Deus quer simplicidade e sinceridade e não palavras bonitas! Também temos que dizer a Deus aquilo que queremos realmente. Ser sinceros quando pedimos algo a Ele. Não minta para Deus! Por exemplo, se você quer aprender a tocar guitarra muito bem, peça para Deus te ensinar a tocar muito bem! Não fique dando uma de modesto para Deus pois Ele, mais do que ninguém conhece o seu coração.

Dar atenção somente a Deus:
Quando Isaías recebeu aquela visão de Deus, ele viu muitas coisas: viu os serafins, viu as colunas do templo tremerem, viu a fumaça que encheu o lugar… Mas quando ele avistou o Senhor, sentado sobre seu trono, ele não deu atenção a mais nada, apenas ao Senhor! Tanto que ele afirmou: “Ai de mim, estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios: e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (vers. 5) O profeta poderia ter relatado todas as outras coisas que tinha visto, mas o que tomou toda a atenção dele foi a visão do Deus Todo-Poderoso! Foi depois de ver a Deus é que Isaías se reconheceu como pecador. Temos que dar mais atenção à Deus do que às bênçãos Dele! Direcione toda a sua atenção ao Senhor, assim como fez Isaías.

Resumo da preleção de Ramon Tessmann na noite de adoração de 30 de Novembro de 2002 em Araranguá, Santa Catarina. Editoração de Juliana Dacorégio.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Textos Falsificados de Ellen White pelos Reformistas



Os reformistas publicam em seus estudos dois textos que não são de Ellen White, mas são falsos.

A bíblia diz que na boca dos 144 mil não se achou engano, como os reformistas serão salvos entre os 144 mil com essas mentiras?

1º Texto falso:

terça-feira, 18 de abril de 2017

Posição Oficial da Igreja Adventista sobre transgenerismo


A visão teológica adventista sobre sobre transgêneros foi expressa de maneira oficial em um documento votado na última terça-feira (12) pelo comitê executivo da denominação durante o Encontro da Primavera, evento anual que acorre no mês de abril na sede da igreja, em Silver Spring, Maryland (EUA).

Fruto de dois anos de estudos e discussões sobre o tema, a declaração foi redigida pela Comissão de Ética do Instituto de Pesquisa Bíblia (BRI
Fruto de dois anos de estudos e discussões sobre o tema, a declaração foi redigida pela Comissão de Ética do Instituto de Pesquisa Bíblia (BRI, na sigla em inglês), com a participação de teólogos, sociólogos, psicólogos e membros da comunidade médica.A visão teológica adventista sobre sobre transgêneros foi expressa de maneira oficial em um documento votado na última terça-feira (12) pelo comitê executivo da denominação durante o Encontro da Primavera, evento anual que acorre no mês de abril na sede da igreja, em Silver Spring, Maryland (EUA)

De acordo com o doutor Elias Brasil, diretor do Biblical Research Institute, o documento teve pelo menos 21 versões diferentes antes da oficial. “Consultamos dezenas de pessoas, entre elas médicos, psiquiatras, teólogos e psicólogos. Lemos documentos, artigos científicos e materiais diversos sem ignorar o que a ciência diz a respeito. A preocupação do documento foi a de oferecer uma posição teológica e prover princípios bíblicos que ajudem a igreja a lidar com o assunto e, de forma cristã, com as pessoas envolvidas diretamente com o assunto”, esclarece.

Ao conduzir a votação, o pastor Ted Wilson, líder mundial da igreja, também frisou que a última coisa que a igreja quer é afugentar as pessoas de Cristo e dos templos. “Desejamos que elas venham aos pés da cruz e para Sua graça transformadora”, sublinhou.

Conforme diz a declaração, os adventistas creem que “a Escritura provê princípios para orientação e aconselhamento aos transgêneros e à igreja, transcendendo as convenções e a cultura humanas”. Para ler a versão em português do documento (que também será publicada integralmente na edição de maio da Revista Adventista), clique aqui. [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos, da ASN] na sigla em inglês), com a participação de teólogos, sociólogos, psicólogos e membros da comunidade médica.

De acordo com o doutor Elias Brasil, diretor do Biblical Research Institute, o documento teve pelo menos 21 versões diferentes antes da oficial. “Consultamos dezenas de pessoas, entre elas médicos, psiquiatras, teólogos e psicólogos. Lemos documentos, artigos científicos e materiais diversos sem ignorar o que a ciência diz a respeito. A preocupação do documento foi a de oferecer uma posição teológica e prover princípios bíblicos que ajudem a igreja a lidar com o assunto e, de forma cristã, com as pessoas envolvidas diretamente com o assunto”, esclarece.

Ao conduzir a votação, o pastor Ted Wilson, líder mundial da igreja, também frisou que a última coisa que a igreja quer é afugentar as pessoas de Cristo e dos templos. “Desejamos que elas venham aos pés da cruz e para Sua graça transformadora”, sublinhou.

Conforme diz a declaração, os adventistas creem que “a Escritura provê princípios para orientação e aconselhamento aos transgêneros e à igreja, transcendendo as convenções e a cultura humanas”. Para ler a versão em português do documento (que também será publicada integralmente na edição de maio da Revista Adventista),

[Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos, da ASN]
Declaração sobre Transgêneros

A crescente familiaridade com as necessidades e desafios que homens e mulheres transgêneros enfrentam e o aumento das questões sobre transgêneros, com proeminência social no mundo todo, levantam perguntas importantes não apenas para os afetados pelo fenômeno transgênero, mas também para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Embora as lutas e os desafios daqueles que se identificam como transgêneros tenham alguns elementos em comum com as lutas de todos os seres humanos, reconhecemos a singularidade de sua situação e a limitação de nosso conhecimento em casos específicos. Contudo, cremos que a Escritura provê princípios para orientação e aconselhamento aos transgêneros e à Igreja, transcendendo as convenções e a cultura humanas.

O fenômeno transgênero

Na sociedade moderna, a identidade de gênero denota tipicamente “o papel público (e geralmente reconhecido legalmente) vivido como menino ou menina, homem ou mulher”, enquanto o termo sexo se refere “aos indicadores biológicos de macho e fêmea”[1]. Geralmente, a identificação de gênero se alinha com o sexo biológico da pessoa no nascimento. Porém, pode ocorrer um desalinhamento nos níveis físico e/ou mental-emocional.

No nível físico, a ambiguidade na genitália pode resultar de anormalidades anatômicas e fisiológicas, de modo que não é possível estabelecer claramente se a criança é do sexo masculino ou feminino. Essa ambiguidade da diferenciação sexual anatômica é muitas vezes chamada de hermafroditismo ou intersexualidade.[2]

No nível mental-emocional, o desalinhamento ocorre com transgêneros cuja anatomia sexual é claramente masculina ou feminina mas que se identificam com o gênero oposto de seu sexo biológico. Eles podem se descrever como estando presos em um corpo errado. O transgenerismo, no passado clinicamente diagnosticado como “desordem de identidade de gênero” e agora definido como “disforia de gênero”, pode ser entendido como um termo geral para descrever a variedade de formas pelas quais os indivíduos interpretam e expressam sua identidade de gênero, diferentemente daqueles que determinam o gênero com base no sexo biológico.[3] “A disforia de gênero é manifesta de várias formas, incluindo o forte desejo de ser tratado como outro gênero, ou ser libertado de suas características sexuais, ou uma forte convicção de possuir sentimentos e reações típicos do outro gênero.”[4]

Devido a tendências contemporâneas de rejeitar o binário bíblico de gênero (homem e mulher) e substituí-lo por um crescente espectro de tipos de gênero, certas escolhas desencadeadas pela situação transgênera passaram a ser consideradas como normais e aceitas na cultura contemporânea. Porém, o desejo de mudar ou de viver como uma pessoa de outro gênero resulta em escolhas de estilo de vida biblicamente impróprias. A disforia de gênero pode, por exemplo, resultar no uso de roupas do sexo oposto,[5] cirurgia de redefinição de sexo e o desejo de ter um relacionamento conjugal com uma pessoa do mesmo sexo biológico. Por outro lado, o transgênero pode sofrer calado, vivendo no celibato ou se casando com um cônjuge do sexo oposto.

Princípios bíblicos relativos à sexualidade e o fenômeno transgênero

Visto que o fenômeno transgênero deve ser avaliado pela Escritura, os seguintes princípios e ensinos bíblicos podem ajudar a comunidade de fé a se relacionar com pessoas afetadas pela disforia de gênero num modo bíblico e semelhante a Cristo.

1.Deus criou o ser humano como duas pessoas que são respectivamente identificadas como homem e mulher em termos de gênero. A Bíblia associa inseparavelmente o gênero ao sexo biológico (Gênesis 1:27; 2:22–24) e não faz distinção entre os dois. A Palavra de Deus afirma a complementaridade, bem como as claras distinções entre homem e mulher na criação. O relato da criação de Gênesis é fundamental para todas as questões da sexualidade humana.

2.A partir da perspectiva bíblica, o ser humano é uma unidade psicossomática. Por exemplo, a Escritura repetidamente chama o ser humano como um todo de alma (Gênesis 2:7; Jr 13:17; 52:28-30; Ezequiel 18:4; At 2:41; 1Co 15:45); um corpo (Efésios 5:28; Romanos 12:1–2; Apocalipse 18:13); carne (1Pedro 1:24); e espírito (2Timóteo 4:22; 1João 4:1–3). Portanto, a Bíblia não endossa o dualismo no sentido de uma separação entre o corpo e a percepção da sexualidade. Além disso, a Bíblia não ensina que existe uma parte imortal nos seres humanos, porque somente Deus possui a imortalidade (1 Timóteo 6:14-16) e Ele a concederá àqueles que crerem nEle, por ocasião da primeira ressurreição (1 Coríntios 15:51-54). Portanto, o ser humano também deve ser uma entidade sexual indivisível, e a identidade sexual não pode ser independente do corpo da pessoa. De acordo com a Escritura, nossa identidade de gênero, como designada por Deus, é determinada por nosso sexo biológico no nascimento (Gênesis 1:27; 5:1–2; Salmos 139:13–14; Marcos 10:6).

3.A Escritura reconhece, porém, que, devido à Queda (Gênesis 3:6-19), o todo do ser humano, ou seja, nossas faculdades mental, física e espiritual, foi afetado pelo pecado (Jeremias 17:9; Romanos 3:9; 7:14–23; 8:20–23; Gálatas 5:17) e necessita ser renovado por Deus (Romanos 12:2). Nossas emoções, sentimentos e percepções não são indicadores plenamente confiáveis dos propósitos, ideais e verdade de Deus (Provérbios 14:12; 16:25). Precisamos da orientação de Deus por meio da Escritura para determinar o que é de nosso melhor interesse e para viver de acordo com Sua vontade (2 Timóteo 3:16).

4.O fato de alguns indivíduos alegarem uma identidade de gênero incompatível com seu sexo biológico revela uma grave dicotomia. Essa debilidade ou angústia, sentida ou não, é uma expressão dos efeitos danosos do pecado sobre os seres humanos e pode ter diversas causas. Embora a disforia de gênero possa não ser considerada intrinsecamente um ato pecaminoso, pode resultar em escolhas pecaminosas. Esse é outro indício de que, no nível pessoal, os seres humanos estão envolvidos no grande conflito.

5.Desde que os homens e mulheres transgêneros estejam comprometidos em ordenar sua vida de acordo com os ensinos bíblicos sobre a sexualidade e o casamento, eles podem ser membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A Bíblia identifica clara e consistentemente qualquer atividade sexual fora do casamento heterossexual como pecado (Mateus 5:28, 31–32; 1 Timóteo 1:8–11; Hebreus 13:4). Estilos alternativos de vida sexual são distorções pecaminosas da boa dádiva da sexualidade dada por Deus (Romanos 1:21–28; 1 Coríntios 6:9–10).

6.Visto que a Bíblia considera os seres humanos como entidades integrais e não faz distinção entre sexo biológico e identidade de gênero, a Igreja veementemente adverte os homens e mulheres transgêneros contra a cirurgia de mudança de sexo e contra o casamento, se tiverem passado por esse procedimento. Do ponto de vista holístico bíblico da natureza humana, uma completa transição de um gênero para outro e a obtenção de uma identidade sexual integrada não podem ser esperadas no caso da cirurgia de transgenitalização.

7.A Bíblia ordena os seguidores de Cristo a amarem uns aos outros. Criados à imagem de Deus, todos devem ser tratados com dignidade e respeito. Isso inclui os homens e mulheres transgêneros. Atos de ridicularização, abuso ou bullying contra os transgêneros são incompatíveis com o mandamento bíblico “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:31).

8.Como a comunidade de Jesus Cristo, a Igreja deve ser um refúgio e um lugar de esperança, de atenção e de compreensão a todos que estão confusos, aos sofredores, aos que passam por lutas e solidão, pois a Bíblia diz: “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, […]” (Mateus 12:20). Todas as pessoas são convidadas a frequentar a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a desfrutar da comunhão de seus crentes. Aqueles que são membros podem participar plenamente da vida da igreja, desde que abracem a mensagem, a missão e os valores da Igreja.

9.A Bíblia proclama as boas-novas de que os pecados sexuais cometidos por heterossexuais, e por homens e mulheres envolvidos em homossexualidade, transgenerismo ou outros, podem ser perdoados, e a vida pode ser transformada pela fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 6:9-11).

10.Aqueles que experimentam desajuste entre seu sexo biológico e sua identidade de gênero são incentivados a seguir os princípios bíblicos ao lidar com sua angústia. Eles são convidados a refletir sobre o plano original de Deus de pureza e fidelidade sexual. Pertencendo a Deus, todos são chamados a honrá-Lo com seu corpo e suas escolhas de estilo de vida (1 Coríntios 6:19). Com todos os crentes, os homens e mulheres transgêneros são incentivados a esperar em Deus, e é-lhes oferecida a plenitude da compaixão divina, da paz e da graça, em antecipação da breve volta de Cristo, quando todos os verdadeiros seguidores de Cristo serão plenamente restaurados ao ideal de Deus. 

[Equipe ANN, com informações de Felipe Lemos]


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[1] Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5a. ed. (DSM-5TM), editado pela Associação Americana de Psiquiatria (Washington, DC: American Psychiatric Publishing, 2013), 451.

[2] Indivíduos nascidos com genitália ambígua podem ou não se beneficiar de tratamento cirúrgico corretivo.

[3] Ver DSM-5TM, 451–459

[4] Esta sentença faz parte de um resumo sucinto de disforia de gênero provido para apresentar o DSM-5TM que foi publicado em 2013: https://www.psychiatry.org/File%20Library/Psychiatrists/Practice/DSM/APA_DSM-5-Gender-Dysphoria.pdf (acessado em 11 de abril de 2017).

[5] O uso de roupas do sexo oposto, também referido como comportamento travesti, é proibido em Deuteronômio 22:5.

domingo, 16 de abril de 2017

Design Inteligente na morte?

Argumento evolucionista:
O design inteligente é capaz de verificar um projeto intencional nas garras e dentes de um leão que os utiliza para caçar e matar um antílope a fim de saciar sua fome? Em outras palavras: é capaz de identificar um projeto intencional na morte?

Argumento do design:
Alguns adeptos da Teoria do Design Inteligente (TDI) até poderiam levantar objeções de natureza moral a esse respeito, porque muitas vezes a intencionalidade desperta essa questão. Mas devemos nos restringir apenas ao campo científico. Nesse sentido, o design está especificamente comprometido com forma e função (Ex.: como lindas e eficientes facas de cozinha). A propósito, as espadas são projetos formidáveis (design para a morte).

Mas em relação a questionamentos como esse, precisamos separar o que é científico do que não é científico. Esse tipo de argumento é científico, mas a analogia não. Por quê? Porque estão sendo usadas duas coisas ontologicamente diferentes: uma teoria e um leão. Uma teoria científica é uma tentativa LÓGICA de nos levar ao conhecimento. O leão é um ser.

Essa pergunta científica se reduziria a pó numa análise filosófica. Por quê? Porque está atribuindo à TDI o status de TEORIA DO TUDO – capaz de identificar um projeto intencional de morte! Os proponentes do design buscam esclarecer que a TDI é uma teoria científica minimalista que IDENTIFICA sinais de inteligência. Só isso!

Quanto ao leão, se realmente suas garras e dentes foram projetados para matar, por que nem sempre ele mata um antílope? Quanto ao antílope, se suas pernas foram projetadas para correr, por que nem sempre sobrevive? Aqui entramos em outro ponto. É preciso entender que a TDI possui um comprometimento mínimo com o grau de otimização (eficiência) de um projeto. Aliás, esse comprometimento mínimo está relacionado às regras básicas de sistemas. Portanto, uma das predições da TDI é que existem fatores que podem vir a interferir no design de um projeto.

(Texto em coautoria com Junior Eskelsen, responsável pelo Portal tdibrasil.org)

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