domingo, 15 de novembro de 2015

Consumo de carne aumenta as chances de desenvolver Alzheimer, segundo pesquisa americana

alzheimer


‘’Comer carne e queijo é como ir adicionando balas num revolver para brincar de roleta russa, no que diz respeito a doença de Alzheimer.’’

A afirmação acima é do Dr. Neal Bernard, do Instituto de Aspen. Segundo ele, ‘’quem quiser reduzir drasticamente as chances de desenvolver Alzheimer precisa adotar uma dieta sem carne. Até completarem 85 anos, metade dos americanos terão desenvolvido a doença. Uma pesquisa desenvolvida nos últimos 20 anos mostram uma grande relação com o consumo de gorduras saturadas encontradas em carne e derivados e gordura trans de snacks e frituras.’’

O Instituto Chicago Health, na pesquisa, começou a monitorar a dieta de pessoas em 1993. Uma década depois, os resultados mostraram que quem tem um alto índice de consumo de gordura trans e gordura saturada tem entre 2 e 3.5 vezes mais chances de desenvolver a doença do que pessoas que consumem pequenas quantidades dessas gorduras. Se você tem um colesterol alto, as chances de se ter Alzheimer aumentam muito. A solução se baseia no fato de que o colesterol ruim só é encontrado em produtos de origem animal. As pessoas que também apresentaram uma quantidade saudável de vitamina E, segundo o estudo, também apresentam uma chance 50% menor de desenvolver a doença. A vitamina E pode ser encontrada em castanhas, vegetais e grãos.

‘’A prática de exercícios físicos é extremamente benéfica, mas elas não podem substituir os benefícios de uma boa dieta para a saúde.’’
Bernard é professor de medicina na Universidade George Washington em Washington DC e presidente do comitê de Medicina Responsável dos Estados Unidos.

Veggo

sábado, 14 de novembro de 2015

Cirurgião cardíaco de 101 anos revela: O veganismo é a receita da longevidade

Cirurgião cardíaco de 101 anos revela: O veganismo é a receita da longevidade


O Dr. Ellsworth Wareham é um ex cirurgião cardíaco americano aposentado há apenas 5 anos, quando tinha 96 anos.

O médico de 101 anos ainda dirige, garante que suas articulações estão perfeitas e seu equilíbrio continua impecável. ”Eu não preciso de nenhuma bengala para andar” – brinca ele em entrevista a CCTV America.

Dr. Ellsworth mora em uma das cinco chamadas ”áreas azuis”, lugares onde as pessoas vivem muito mais tempo do que a média. De acordo com o portal american vegnews.com, estudos mostram que as pessoas que vivem nessas áreas praticam mais exercícios e são mais adeptas ao veganismo.

Segundo Dr. Ellsworth, o segredo da longevidade com uma saúde perfeita é o Veganismo. ”Eu nunca me importei com produtos de origem animal. Adotar o veganismo foi uma tarefa muito fácil pra mim”. ”Acontece que o Veganismo pode fazer você ter um estilo de vida absolutamente saudável” conclui ele.

Rádio VivaZen

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Abrace a Deus nos momentos de perda

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“Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em Ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das Tuas asas, até que passe o perigo. Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o Seu propósito. Dos céus Ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Deus envia o Seu amor e a Sua fidelidade” (Salmo 57:1-3).

Em algum momento na vida podemos sofrer uma grande perda: um ente querido, casa, estabilidade financeira, saúde, reputação, sonhos, esperanças ou uma visão do futuro. Podemos nos conformar com algumas perdas, juntar os pedaços e seguir em frente; mas há outras que nos deixam completamente arrasadas e paralisadas.

Quem vivencia situações assim, logo imagina que Deus está bem distante. Engano. Ele nunca esteve mais perto. Ele permite que coisas difíceis nos aconteçam, e somente Ele sabe o porquê. Nunca culpe Deus por suas perdas. Mas quando nossa primeira reação à perda é buscar a Deus em louvor e adoração, abrimos um canal pelo qual Sua cura, restauração e redenção fluem.
Se você passou por uma perda, abrace a Deus. Isso não significa que você tem que negar a situação, fingindo que nada aconteceu ou acreditando que isso logo desaparecerá. Pelo contrário, é dizer que, independentemente do que aconteceu, Deus ainda está no controle. Ele ainda me ama. Ele ainda é maior do que aquilo que estou enfrentando. Ele entende plenamente o meu sofrimento. E Ele é capaz de trazer redenção à situação.

Um dos maiores sinais do amor de Deus é Seu consolo para nós nesses momentos. Ele nos envolve em um ato especial de misericórdia e graça para amenizar a dor, o desespero, o choque e a devastação. Seu amor sustêm-nos até a nossa recuperação. Do contrário, não conseguiríamos suportar.

Ore comigo: “Senhor, eu Te dou graças porque Tu És Deus de redenção e restauração. Eu Te entrego a tristeza decorrente de qualquer perda que eu tenha experimentado e Te louvo em meio a isso.  Independentemente do que tenha acontecido, cantarei louvores a Ti enquanto eu viver. Em nome de Jesus, amém!”

Tempo de Refletir

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Efeito do Observador confirmado: átomos não se movem se você estiver olhando


Efeito do Observador confirmado: átomos não se movem se você estiver olhando
Os átomos não se movem quando estão sendo observados, mas basta fazer as medições em intervalos maiores para que eles se movam. [Imagem: Y. S. Patil et al. - 10.1103/PhysRevLett.115.140402]

Efeito do Observador

Há poucos dias, em um experimento histórico, físicos finalmente mostraram de forma incontestável que Einstein estava errado ao menos em uma de duas de suas ideias fundamentais, uma delas envolvendo as incertezas e as leis probabilísticas da mecânica quântica.

Para não deixar margens a dúvidas, outra equipe finalmente demonstrou de forma inequívoca uma das previsões mais estranhas da teoria quântica - a previsão de que um sistema quântico não pode mudar enquanto o pesquisador o estiver observando, confirmando que o observador de fato influencia os experimentos quânticos.

Segundo os físicos da Universidade de Cornell, nos EUA, responsáveis pelo experimento, esse comportamento quântico foi bem ilustrado na série Dr. Who pelos "Anjos Lamentadores", criaturas predatórias que assumem a forma de estátuas e que apenas se movem e atacam quando não estão sendo olhadas.

Além de resolver uma disputa de longa data entre os físicos, o experimento abre o caminho para uma técnica fundamentalmente nova para controlar e manipular os estados quânticos de átomos - em um primeiro momento, permitindo ao menos a criação de novos tipos de sensores.

Efeito Zeno Quântico

Para testar a influência do observador sobre os experimentos quânticos, Yogesh Patil e Srivatsan Chakram resfriaram um gás contendo cerca de um bilhão de átomos de rubídio, no interior de uma câmara de vácuo, até próximo do zero absoluto, e suspenderam a massa usando feixes de laser. Nesse estado, os átomos se organizam em uma grade ordenada como se estivessem em um cristal sólido e funcionam como se fossem uma entidade única - por isso essa estrutura é muitas vezes chamada de "átomo artificial".

Em temperaturas tão baixas, os átomos podem tunelar de um lugar para outro na rede atômica. O famoso princípio da incerteza de Heisenberg diz que a posição e a velocidade de uma partícula estão relacionadas e não podem ser simultaneamente medidas com precisão.

Como a temperatura é uma medida do movimento de uma partícula, no frio extremo do quase zero absoluto a velocidade é praticamente zero, de forma que há muita flexibilidade na posição: quando você os observa, os átomos são tão susceptíveis de estar em um lugar na rede como em qualquer outro.

Os pesquisadores demonstraram então ser possível suprimir o tunelamento quântico - as mudanças de posição - meramente observando os átomos. Olhe para eles, e eles "congelam" no lugar; interrompa a medição, e eles voltam a tunelar. Isto foi feito repetindo rapidamente as medições: quanto mais rapidamente elas são feitas, menor é a probabilidade de os átomos terem saído do lugar.

Este assim chamado "Efeito Zeno Quântico" - ou "Efeito do Observador" - deriva de uma proposta feita em 1977 por George Sudarshan e Baidyanath Misra, da Universidade do Texas, que notaram que a natureza estranha das medições quânticas permite, em princípio, que um sistema quântico seja "congelado" por medições repetidas, feitas em sequência.

Efeito do Observador confirmado: átomos não se movem se você estiver olhando
Como os átomos se mostraram altamente sensíveis às menores forças externas - as forças envolvidas em sua medição - isto tornará possível desenvolver sensores mais precisos. [Imagem: Y. S. Patil et al. - 10.1103/PhysRevLett.115.140402]

Classicalidade emergente

"Esta é a primeira observação do Efeito Zeno Quântico por uma medição do movimento atômico no espaço real," disse o professor Mukund Vengalattore, orientador da equipe. "Além disso, devido ao alto grau de controle que conseguimos demonstrar em nossos experimentos, nós podemos 'sintonizar' gradualmente a maneira pela qual observamos esses átomos. Usando este ajuste, nós fomos capazes de demonstrar também um efeito chamado 'classicalidade emergente' neste sistema quântico."

Na classicalidade emergente, os efeitos quânticos desaparecem, e os átomos começam a se comportar da maneira prevista pela física clássica, que nos parece muito mais intuitiva.

A propósito, com o estabelecimento desses experimentos definitivos mostrando a realidade das esquisitices quânticas, as atenções começam a se voltar justamente para essa fronteira entre o clássico e o quântico - entre os "reinos" que obedecem às leis da física clássica ou às leis da mecânica quântica.

Embora tradicionalmente associados com as dimensões - o tamanho - das partículas envolvidas, alguns indícios apontam que a gravidade possa ser usada para explicar a fronteira clássico-quântico, enquanto outros físicos vão ainda mais longe, propondo que a física quântica emerge na fronteira entre múltiplos universos.

Bibliografia:

Measurement-Induced Localization of an Ultracold Lattice Gas
Y. S. Patil, S. Chakram, M. Vengalattore
Physical Review Letters
Vol.: 115, 140402
DOI: 10.1103/PhysRevLett.115.140402

Nondestructive imaging of an ultracold lattice gas
Y. S. Patil, S. Chakram, L. M. Aycock, M. Vengalattore
Physical Review Letters
Vol.: 90, 033422
DOI: 10.1103/PhysRevA.90.033422

Inovação Tecnológica

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Bactéria mortal se espalha entre gays nos EUA



Transmissão por sexo anal e pela pele
A variante de uma bactéria que pode levar à morte estaria se espalhando rapidamente entre a comunidade gay das cidades de São Francisco e Boston, nos Estados Unidos. De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas. Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora. A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos -, um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.

Outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.

A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sanguínea. Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais. Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe.

De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrência de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).

No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais.

Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.

Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, “a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional”.

(O Globo)

A maioria das estrelas tem planetas habitáveis

planetas zona habitavel

Ao analisar sistemas planetários já conhecidos, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália e do Instituto Niels Bohr em Copenhague (Dinamarca) calcularam a probabilidade das estrelas na Via Láctea terem planetas na zona habitável.

Os cálculos mostram que bilhões delas possuem de um a três planetas nessa zona, onde há o potencial para a água líquida e a existência da vida como a conhecemos.


A lei Titius-Bode

Usando o telescópio Kepler da NASA, os astrônomos descobriram cerca de 1.000 planetas em torno de estrelas na Via Láctea e cerca de 3.000 outros candidatos a planetas. Muitas das estrelas têm sistemas planetários com 2 a 6 planetas, de forma que poderiam existir mais além dos vistos pelo Kepler, um telescópio que é mais adequado para encontrar planetas grandes que orbitam relativamente perto de suas estrelas.


Assim, os pesquisadores tentaram calcular qual seria um número realista de planetas com base em um método 250 anos de idade chamado de “lei Titius-Bode”, bem como sua posição no sistema em que se encontram.
A lei Titius-Bode foi formulada por volta de 1770 e calculou corretamente a posição de Urano antes mesmo dele ser descoberto. A lei diz que há uma certa relação entre os períodos orbitais de planetas em um sistema solar. Assim, a relação entre o período orbital do primeiro e segundo planeta é a mesma que a relação entre o segundo e o terceiro planeta do mesmo sistema e assim por diante.
Portanto, se você sabe quanto tempo certos planetas levam em órbita em torno de uma estrela, você pode calcular quanto tempo leva para os outros planetas do sistema a orbitarem, calculando assim a sua posição. Também é possível perceber se está “faltando” um planeta na sequência por causa da relação entre os períodos orbitais.
Resultados

Os cientistas usaram este método para calcular as potenciais posições planetárias em 151 sistemas onde o Kepler tinha encontrado entre 3 e 6 planetas. Em 124 dos sistemas planetários, a lei bateu com a posição dos planetas.

Já em 27 sistemas, os planetas que tinham sido observados não bateram com a lei à primeira vista. Assim, os pesquisadores tentaram adicionar planetas que pareciam estar faltando entre os já conhecidos, prevendo um total de 228 planetas em 151 sistemas planetários.

“Nós, então, fizemos uma lista de prioridades com 77 planetas em 40 sistemas planetários para focarmos nossa pesquisa, porque eles têm uma alta probabilidade de fazer um trânsito por sua estrela, de forma que o Kepler vai poder vê-los. Se eles forem encontrados, é uma indicação de que a teoria está certa”, explica um dos autores do estudo, Steffen Kjær Jacobsen.


Planetas em zona habitável

Planetas que orbitam muito perto de sua estrela são demasiado quentes e planetas que estão longe de suas estrelas são muito gelados. A zona habitável intermediária, onde há o potencial de água em estado líquido e vida, não é uma distância fixa; é diferente em cada estrela, dependendo de quão grande e brilhante ela é.

Os pesquisadores avaliaram o número de planetas na zona habitável com base nos extras que foram adicionados aos 151 sistemas planetários. O resultado foi de que deve existir de um a três planetas na zona habitável de cada sistema planetário.

Quando esses cálculos são extrapolados, isso significa que, só na nossa galáxia, a Via Láctea, pode haver milhares de milhões de estrelas com planetas na zona habitável. 

Via [Phys]


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Zagueiro Vinicius, muda estilo de vida e procura guardar o Sábado

Zagueiro Vinícius mudou seu estilo de vida depois de virar seguidor da Igreja Adventista
Zagueiro Vinícius mudou seu estilo de vida depois de virar seguidor da Igreja Adventista



O pôr do sol na sexta-feira indica o momento de Vinicius Matos parar. Parar o trabalho, a correria, a televisão, o telefone... tudo aquilo que o conecta ao mundo louco que vivemos. É hora de silêncio e de orar para estar mais perto de Deus. A vigília semanal deve durar até o fim do sábado, como indicam os mandamentos da Igreja Adventista [na verdade, mandamentos de Deus registrados na Bíblia]. Vinícius quer seguir à risca e respeitar a história bíblica de que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou. Ele tenta e faz o que pode, mas não é perfeito porque comete (e assume) o pecado de trabalhar no sábado. Vinícius é zagueiro do Vitória, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, e costuma jogar aos sábados ou nas noites de sexta-feira. O jogador vive um dilema por causa disso. Para aliviar seu coração, ele conversa com o sogro que é pastor e se agarra à fé de que é algo passageiro. “O primeiro mandamento [sic] é guardar o sábado. A base que eu tenho agora é a da religião, para eu ficar bem espiritualmente preciso disso. É o momento só de refletir, de orar a Deus. Por enquanto está difícil conciliar isso, eu não consigo. Eu fico chateado, pecado é pecado de qualquer jeito, sei que estou pecando por não estar guardando o sábado. Mas o pai da minha namorada é pastor, eu converso com ele e ele diz para ter paciência, não ficar apavorado.”

A dor de ferir as próprias crenças o fez imaginar como seria a vida longe da profissão que ama. “No meio do processo, quando eu estava entendendo como funciona, eu pensei como ia fazer, cheguei a pensar em como seria a minha vida fora do futebol. Mas não adianta eu querer largar o futebol e seguir só Deus. Eu não tenho faculdade, não estou cursando nada, iria demorar para conseguir trabalho. Mas em certo momento vou conciliar.”

No meio do ano, Vinícius viu uma luz para resolver a situação depois de passar um mês no Sevilla, da Espanha, em período de observação e de quase ser negociado. No primeiro contato com o presidente do clube ibérico, ele fez a pergunta crucial: “Posso ser liberado nos sábados?” A resposta positiva o animou. No fim das contas, a janela de transferências fechou e o negócio acabou não dando certo, mas ainda existe uma chance na próxima abertura.

“A primeira coisa que eu perguntei para o presidente quando cheguei lá é se teria como guardar o sábado. E ele foi tranquilo, disse que aceitaria de boa. Lá é tudo muito respeitoso quanto à religião. E a maioria dos jogos é aos domingos. Eu poderia perder o treino do sábado que é só um recreativo, algo mais simples preparatório para o jogo.”

Vinícius deu os primeiros passos na Igreja Adventista há um ano por causa da namorada Karina. Antes disso, sua conexão com Deus se resumia à formação católica e às leituras solitárias da Bíblia em seu quarto. Nos primeiros convites, ele até resistiu, mas aos poucos foi cedendo e passou a frequentar os cultos com ela.

De lá para cá muita coisa mudou, principalmente o amadurecimento. Vinícius admite que se deslumbrou com o futebol em certo momento. As baladas viraram rotina na mesma medida que os atrasos nos treinos aumentaram. Para ele, não havia tempo ruim. Todo dia era dia de se divertir. O puxão de orelhas do técnico foi o primeiro alerta, mas a mudança mesmo veio com a fé.

“Eu saía muito para festas, bebia e saia muito. Antigamente tinha horas que eu não queria saber de nada, qualquer hora era para sair, fazer folia, era só chamar que eu ia, e eu chegava virado no treino. Isso atrapalhou um pouco, o rendimento estava caindo. Meu treinador conversou comigo e disse que eu tinha que dar uma parada. Ele perguntou: ‘Você quer ser jogador boleiro ou jogador profissional? Tem que saber o momento certo de curtir.’ Com o tempo fui parando, hoje não sinto falta de sair.”

O reflexo veio em campo e as coisas boas começaram a acontecer. Vinicius foi convocado para a Seleção Brasileira de Base, ganhou destaque no Vitória. Em campo, seu comportamento também mudou. Aboliu os palavrões e já influencia a postura dos colegas.

“Comecei a entender melhor as coisas, tudo na vida tem sentido. Comecei a me aprofundar nos estudos bíblicos e ver qual atitude eu tinha que ter em algumas situações como os palavrões. Dentro do jogo é difícil não xingar, ainda mais na posição de zagueiro que reclama muito com o time. Às vezes escapa, é difícil, mas estou trabalhando para parar com esse hábito. Já sei que você não pode ir pela emoção, tem que pensar um pouco antes de falar. Meus colegas repararam que eu parei de xingar, começaram a me elogiar e já tentam adotar isso na vida deles. Eu mudei meus hábitos, não saio mais, isso me ajudou dentro de campo, fui convocado para a Seleção. Várias coisas aconteceram, e nada acontece sem a permissão de Deus. Tenho que fazer minha parte, Deus ajuda quem se ajuda.”

Uol Esportes

O insecto que refuta o gradualismo evolutivo

Insectos conhecidos como alfaiates ("aranha-d'água" ou "insecto-Jesus" no Brasil, "water strider" nos EUA) passam a sua vida a deslizar suavemente por cima das superfícies das correntes. Cientistas da China descobriram algumas especificações arquitectónicas que se ajustam de modo perfeito nos pêlos que se encontram nas pernas do pequeno insecto e que lhe permitem caminhar sobre a água.
Alfaiate_Water_Strider


Os insectos são normalmente menores que 15mm, mas a menos que os pêlos nas suas pernas, com o nome de "setae", sigam uma fórmula particular especificando o comprimento, o espaçamento, e o ângulo de colocação, mesmo criaturas assim pequenas afundar-se-iam.

O professor Huiling Duan da Universidade de Pequim, autor-sénior do relatório publicado no "Proceedings of the Royal Society A", disse o seguinte à "ABC Science"

De facto, a repelência de água por parte das superfícies peludas depende do tamanho, do espaçamento, e da orientação dos cabelos à micro-escala. (1,2)

De que forma, portanto, é que as setae das pernas dos alfaiates se comparam com o arranjo ideal? Segundo a "ABC Science":

Eles apuraram que o espaçamento dos pêlos das pernas dos alfaiates, e os pêlos nas asas das moscas, encontram-se optimizadas de modo a que os pêlos fiquem suficientemente juntos uns dos outros para impedir que penetre a superfície aquática durante o impacto, mas não perto o suficiente para se tornem ineficientes. (2)

Agrupar as setae juntas iria causar a que as pernas do insecto se fixassem de maneira demasiado forte na superfície da água quando este as tentasse levantar durante a locomoção. Consequentemente, o espaçamento entre cada setae individual está feito de maneira perfeita - não demasiado longe, o que causaria a que o alfaiate se afundasse, mas também não demasiado perto, o que causaria a que ele não se movimentasse.

O que dizer das outras especificações das setae?

Não só os pêlos se encontram espaçados e maneira perfeita, como têm o ângulo e o tamanho perfeito para balançear os requerimentos da gravidade, a solidez estrutural, e a força capilar. Os pesquisadores escreveram o seguinte no "Proceedings":

A nossa análise deixa bem claro que as setae que se encontram sobre as pernas dos alfaiates ou sobre as asas de alguns insectos encontram-se num estado geométrico optimizado.

Dito de outra forma, não há forma deste design ter sido feito de maneira mais optimizada de acordo com as necessidades funcionais.

Quando tentam explicar o design sem se referirem ao Designer, os evolucionistas têm perante si uma tarefa complicado visto que estas três especificações - tamanho, ângulo e espaçamento - tinham que ocorrer ao mesmo tempo de modo a que o alfaiate não se afundassem e morressem.

Nós somos sempre capazes de ver engenharia intencional sempre que observamos a construção de máquinas com múltiplas especificações simultâneas - tal como no caso dos carros, dos aviões, e dos barcos. Porque é que as coisas têm que ser diferentes no caso destes insectos maravilhosos?

~ http://goo.gl/E3Y4lu

* * * * * * * *

Como forma de podermos usar o argumento de design de forma cientificamente válida, temos que saber enquadrá-la dentro dum argumento com pressupostos válidos.

1. Todos os sistemas cujas origens tenham sido observadas possuidoras da característica X são obra de design.
2. As formas de vida têm a característica X.
3. Com base no que sabemos, é válido fazer uma inferência para o design para as formas de vida porque a característica X só é encontrada em obras de design.

A força deste argumento pode ser vista nas respostas típicas dos evolucionistas, que tentam desesperadamente mudar o foco de X para o autor de X (embora nada do argumento fale do autor de X e nem faça qualquer alusão a ele ou eles).

Basicamente o que eles dizem é que não se pode fazer uma inferência para o design no que toca as formas de vida porque, segundo eles, primeiro temos que "provar a existência do Designer". Isto é cientificamente falso porque a inferência para o design não depende dos autores (ou do Autor) do design mas sim das propriedades do que se está a analisar.

Conclusão:

A engenharia presente na locomoção de alguns insectos aquáticos claramente aponta para o Designer Supremo (Deus). A interdependência, a mecanização, e o design óptimo destas estruturas claramente refutam o gradualismo evolutivo visto que a afinação do tamanho, do ângulo e do espaçamento tinham que ocorrer simultaneamente - e não gradualmente - para que o sistema funcionasse.

A ciência, quando interpretada longe dos constrangimentos anti-Bíblicos, está claramente do lado do Criacionismo.

Eu [Deus] fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço Estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos. Jeremias 27:5

Referências:
1. Xue, Y., et al. Enhanced load-carrying capacity of hairy surfaces floating on water. Proceedings of the Royal Society A. Published online before print, March 5, 2014.
2. Nogrady, B. Leg hairs hold secret to walking on water. ABC Science. Posted on abc.net on March 5, 2014, accessed March 18, 2014.

Darwinismo

Veja a incrível variedade dos exoplanetas nesse gráfico!


Clique na imagem para ampliar 4279 x 5678


A imagem acima é um gráfico incrível que mostra mais de 500 planetas extra-solares (cerca de um quarto do total já descoberto), encontrados desde 1988.

Esta visualização, criada pelo artista gráfico e escritor Martin Vargic da Eslováquia, baseia-se no raio estimado e temperatura dos planetas, mas outros fatores, como densidade, idade ou metalicidade estelar também foram levados em consideração.

Todas as várias classes conhecidas de exoplanetas são mostradas no gráfico, como as super-Terras, os Júpiteres quentes, os Netunos quentes, os mundos de água, anões gasosos e os planetas diamantes superdensos.


Universo majestoso

Segundo a agência espacial norte-americana, a NASA, 1.903 planetas extra-solares (fora do nosso sistema solar) foram descobertos desde 1988, até o registro de 22 outubro de 2015.


Há muitas maneiras de classificar exoplanetas. Eles variam em massa, período orbital, temperatura etc. Na visualização acima, os mundos com seus nomes estão posicionados de acordo com sua temperatura média e densidade (ver no canto inferior direito as indicações).

Segundo Vargic, o gráfico foi feito para ser o mais preciso possível levando em conta as informações que possuímos, mas a verdadeira natureza dos planetas pode ser radicalmente diferente.

Não é lindo ver quantos mundos, com tantas cores e formas, existem lá fora? 

Via [Phys]


domingo, 8 de novembro de 2015

CPB lança a primeira Bíblia de Estudo Adventista em português




Embora existam várias versões de Bíblias de estudo disponíveis em português, os adventistas no Brasil ainda não tinham à disposição nesse idioma um material produzido pela própria igreja. Buscando suprir essa necessidade, a Casa Publicadora lançou oficialmente nesta quinta-feira, 5 de novembro, a primeira versão em português da Bíblia de Estudo Andrews. O material foi apresentado para líderes sul-americanos no Concílio Quinquenal, que acontece em Brasília (DF).

Publicado originalmente em inglês, o volume foi editado pelo doutor Jon L. Dybdahl, em conjunto com um grupo de eruditos e teólogos da Universidade Andrews. A versão, que leva o nome do pioneiro da instituição educacional adventista norte-americana, inclui mais de 12 mil notas. A tradução para a língua portuguesa, feita por Cecília Eller Nascimento, contemplou a transposição da nova versão King James para a Almeida Revista e Atualizada.

Vários recursos
A Bíblia de Estudo Andrews oferece ao leitor vários recursos que ampliam a compreensão das Escrituras. Antes de cada livro, há uma introdução que traz detalhes sobre o autor, o tempo em que escreveu, bem como os principais temas abordados. Outra ferramenta de apoio é a sua coleção de mapas. Na parte final da Bíblia, há ainda uma seção temática que trata de diversos temas e estimula o leitor a passear por outras referências bíblicas sobre aquele mesmo assunto.

O coordenador da versão em português da Bíblia de Estudo Andrews afirma que o volume será uma ferramenta indispensável para todos os líderes da igreja que ensinam e pregam e, portanto, desejam cavar fundo nas Escrituras, avançando na questão linguística, contextual, histórica, arqueológica e interpretativa. Além de ser um material de referência para anciãos, líderes de departamentos, professores e estudantes de Teologia, ela também será de grande proveito para membros da igreja em geral que desejam, por exemplo, complementar o estudo da Lição da Escola Sabatina.

Como adquirir
Diagramada e impressa pela Sociedade Bíblica do Brasil, a Bíblia de Estudo Andrews estará disponível em duas versões: a de luxo, que custa R$ 189,00, e a de capa dura, que será vendida por R$ 129,00. Ambas as versões estarão à venda a partir do dia 22 de novembro, data do lançamento da CPB On-line. O volume (tiragem inicial de 20 mil exemplares), poderá ser adquirido através do site www.cpb.com.br, por meio do canal de televendas da editora (0800 979 06 06) e livrarias da CPB.

Maiores informações em Revista Adventista

Pela primeira vez, NASA acaba de avistar algo saindo de buraco negro




Ainda não se sabe exatamente o que é, mas uma coisa é certa: a NASA avistou algo estranho no poderoso buraco-negro supermassivo Markarian 335.

O conjunto do telescópio espectroscópico nuclear (NUSTAR), da NASA, como que por um milagre, avistou o halo de um buraco-negro "lançado" do buraco-negro supermassivo. Em seguida, um pulso maciço de energia de raios-X foi expelido. Então, o que exatamente aconteceu? Isso é o que os cientistas estão tentando descobrir agora.
"Esta é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda", disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary. "Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros supermassivos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo."
Principal pesquisadora do NUSTAR, Fiona Harrison, observou que a natureza da fonte energética é "misteriosa", mas acrescentou que a capacidade de registrar um evento como esse deve fornecer algumas pistas sobre o tamanho e estrutura do buraco-negro e novas informações sobre o papel dos buracos-negros no Universo.
Felizmente, para nós, este buraco-negro fica a 324 milhões de anos-luz de distância. Assim, não importa o quão estranho sejam estes novos achados, mas é bom saber que o Markarian 335 não deve ainda ter um efeito devastador sobre nosso cantinho do Universo.
Fonte: Blastr
Imagem: LackyVis/Shutterstock.com


Verme do porco é retirado do cérebro de homem nos EUA



Um homem que vive na Califórnia, nos Estados Unidos, foi surpreendido com um prognóstico pouco animador quando procurou os médicos de um hospital em Napa por causa de uma dor de cabeça agoniante. Em um escaneamento, o neurocirurgião que o atendeu, Soren Singel, detectou um verme vivo no cérebro de Luis Ortiz e disse ao paciente que ele teria apenas 30 minutos de vida. Ortiz foi imediatamente submetido a uma cirurgia de emergência. O verme tinha crescido e formado um cisto que obstruiu a circulação e o fluxo de água para o resto do cérebro. O paciente foi anestesiado e, com auxílio de câmeras, os médicos localizaram e retiraram o verme em forma de larva, uma tênia. “O médico disse que quando tirou aquilo, ainda estava balançando”, contou Ortiz.


Os Centros Americanos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dizem que cistos formados por larvas no cérebro – a chamada neurocisticercose – podem se desenvolver depois através da ingestão de ovos microscópicos, normalmente presentes em fezes de pessoas infectadas com a Taenia solium (tênia do porco).



A tênia do porco


Uma vez no corpo, esses ovos se abrem, e as larvas sobem até o cérebro. Segundo os CDC, aproximadamente mil pessoas são hospitalizadas por ano por algum problema de neurocisticercose. [...]

(BBC Brasil)

Nota: “Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver” (Lv 11:7, 8).

Nota do enfermeiro Everton Fernandes Alves: “Ellen White estava certa: ‘Pululam parasitas nos tecidos do porco.’ Porém, esses parasitas (cisticercos) presentes na musculatura dos porcos (e também dos bois) já estão na forma larval, e por isso causam nos humanos a chamada Teníase (solitária), e não a cisticercose do cérebro. Esses animais adquirem esses parasitas (quando estão na forma de ovos) ao ingerirem fezes humanas que contêm ovos da Taenia solium, os quais se transformam em larvas (cisticercos) depois, dentro deles, em seguida se instalam em seus músculos (onde produzem cisticercose) e em seus cérebros (neurocisticercose) (Sociedade Brasileira de Infectologia). Quando os humanos comem a carne do porco mal cozida, infectada com cisticercos já na forma de larvas, esses parasitas larvais evoluem para a forma adulta no intestino delgado humano, levando à doença chamada Teníase Intestinal, não à cisticercose do cérebro.

Mas então como o homem adquire a cisticercose? O homem contrai a cisticercose (na forma de ovos), na maioria das vezes, por meio do consumo de alimentos contaminados (com os ovos da tênia), tais como frutas, verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente (contaminados com fezes humanas), ou por meio do consumo de água contaminada. Os ovos podem ser encontrados também nas mãos contaminadas do ser humano, na região do ânus, nas roupas e até mesmo na mobília da residência, por isso é contraindicado roer unhas.

O curioso é que parece haver evidências, sim, de probabilidade, mesmo que pequena, de que a carne de porco também propicie a cisticercose diretamente em humanos (Jornal Cruzeiro, 2012). Entretanto, não é exatamente uma evidência científica, mas uma entrevista com um neurologista.

Referências:
Sociedade Brasileira de Infectologia. Teníase/Cisticercose. Disponível em: http://www.infectologia.org.br/teniasecisticercose/
Jornal Cruzeiro (2012). Entrevista com o neurologista Luiz Carlos Beda. Disponível em: http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/430711/neurocisticercose-e-causada-por-carne-de-porco-frutas-ou-verduras-contaminadas
Via Criacionismo

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Adventistas e o Cinema



por: Pr. Douglas Reis

Há razões bíblicas para não frequentarmos o cinema? Antes de analisar a questão, temos que admitir que o problema não é simples. Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia sustente que o cinema constitui um ambiente “mundano”, conclamando seus fiéis a não frequentá-lo, faz décadas que vêm sendo feitas objeções por parte de alguns de seus próprios membros. Em sua maioria, defensores e contrários à prática usam a mesma classe de argumentos, que se fundamentam na cultura e em detalhes técnicos do próprio cinema como mídia.

Aqui a abordagem não seguirá esse caminho, por um motivo bem simples: não é a cultura que determina o que deve ser praticado pelo cristão. Se fosse, a base de nossa fé seria insegura e mutável. Como adventistas, acreditamos em três princípios (ou pressupostos) para orientar nossa experiência e nossas escolhas: sola Scriptura (somente as Escrituras), tota Scriptura (as Escrituras em sua totalidade) e prima Scriptura (as Escrituras acima de tudo).
Nesse caso, quais princípios bíblicos poderiam ser evocados para defender a posição oficial da igreja? Com “posição oficial da igreja”, estou assumindo que a igreja ainda orienta seus membros a não ir ao cinema, uma alegação que pode ser comprovada consultando o manual da denominação e seus documentos envolvendo estilo de vida. Vale notar que edições mais antigas do manual empregavam a palavra textualmente, enquanto as mais recentes utilizam termos mais abrangentes, na tentativa de contemplar outros tipos de mídia que venham a existir.

Voltando à pergunta, reconheço não haver um claro “assim diz o Senhor” no tocante à frequência ao cinema, com todas as letras, por uma série de razões. A mais óbvia: não é um problema dos tempos bíblicos, pois se trata de uma tecnologia mais recente, com pouco mais de um século. Então, quer dizer que o assunto não deveria ser abordado biblicamente? Ora, as Escrituras não encerram apenas ordens diretas (“não matarás”, “lembra-te do dia de sábado”), mas falam de princípios. Eis alguns exemplos de questões não abordadas diretamente pelas Escrituras: Seria proibido consumir maconha? Seria errado viver de forma consumista? A prática da eutanásia seria moralmente aceitável? Em todos esses casos, é necessário mais do que “caçar versículos” para tratar do assunto. Exige-se um tratamento mais amplo.
Por isso, sugiro uma abordagem da teologia sistemática, aquela que faz mais do que simplesmente coletar textos. O ideal seria termos uma teologia da cultura (quando falamos de cinema, estamos procurando entender uma prática cultural à luz da Bíblia) que cobrisse alguns temas, entre os quais a frequência ao cinema. É óbvio que algo dessa natureza é complexo. Assim, não é meu objetivo desenvolver tal teologia neste momento. Primeiro, por causa do espaço; segundo, por achar que outros já fizeram isso com relativo sucesso, especialmente o professor Demóstenes Neves, do Iaene. Neves escreveu um pequeno livro intitulado Entretenimento e Mídia: Cinema, Televisão, Filmes e Internet, o qual traz pesquisa interessante sobre o assunto.
Os princípios elencados a seguir também poderiam servir para abordar outras temáticas que envolvam a matriz de nosso assunto (cultura à luz da Bíblia). Pense no seguinte:
1. A importância da contemplação. Somos transformados por aquilo que contemplamos (Jeremias 2:5; II Coríntios 3:18), o que nos mostra que há consequências espirituais para todo tipo de mídia que consumimos ou objeto a que passamos a nos devotar (ou simplesmente com o que gastamos tempo). Obviamente, alguns podem alegar que se trata de entretenimento, mas nada é produzido no vácuo; há sempre um conjunto de valores oferecidos e isso acaba tendo um efeito cumulativo sobre a mentalidade de quem assiste (não significa que assistir a filmes violentos fará alguém cometer crimes, por exemplo, mas poderá amortizar sua sensibilidade à exposição da violência).
2. O imperativo para renovar a mente. Isso implica fugir de padrões do mundo, que poderíamos igualar à perspectiva secular, capaz de moldar nossas percepções e valores (Romanos 12:2; Efésios 4:22-24), muitas vezes contrários ao plano que Deus tem para nós. Na perspectiva de que vivemos um grande conflito, é de se esperar que as artimanhas de Satanás sejam sutis e disseminadas, para atingir todos sem que percebam.
3. O princípio de filtrar todas as coisas. Devemos selecionar tudo de acordo com critérios do evangelho, constituídos por valores bem definidos (Filipnses 4:8), ao mesmo tempo que há de se cuidar com o “mito da imunidade”. A Bíblia nos ordena a sequer nomear algumas práticas pecaminosas (Efésios 5:3). Isso nos faz entender que filtrar não significa assistir, ler, praticar ou experimentar algo e, em seguida, ponderar (como se fôssemos imunes à exposição de práticas pecaminosas), mas, em alguns casos, nem tomar conhecimento da prática ou consumir a mídia em questão. Filtrar é dizer não ao que é claramente prejudicial, em lugar de tentar extrair lições de um conteúdo negativo.
4. A noção da dimensão imaginativa do pecado. Uso o termo “imaginativa” por ter relação com a imaginação e os pensamentos humanos, embora tal dimensão não seja menos real do que a dimensão prática do pecado, pois Jesus igualou ambas (Mateus 5:21, 22, 27, 28; Jó 31:1). Esse ponto tem estreita ligação com a ficção, pois é comum o envolvimento da pessoa com a mídia e a identificação solidária com personagens (a sensação de que estamos dentro da história). Logo, quando vejo ou leio algo de conteúdo contrário à Bíblia, os pensamentos assumem, por vezes acriticamente, aquela perspectiva (como no exemplo de quando torcemos para o herói matar seu inimigo ou quando queremos que o casal passe a noite juntos, após se conhecerem).
5. A admoestação de fazer uso adequado do tempo. Se o ser humano tem duração limitada de vida (Salmos 90:10; Isaías 40:6-8), ela deve ser muito bem aproveitada, não apenas pela busca de experiências significativas e satisfatórias (perspectiva secular), mas para encontrar verdadeiro significado e satisfação em ser vir ao Senhor (Romanos 14:8; Colossenses 4:3-5). Um fator que contribui para isso é que vivemos em contagem regressiva até o encontro com Jesus. Isso levou o apóstolo a insistir conosco para que vivamos de maneira qualitativamente distinta (Efésios 5:15, 16). O entretenimento, em geral, ocupa muito do tempo de nossa sociedade midiática, fazendo com que várias reflexões e experiências humanas fiquem desvalorizadas (não há tempo para elas). E o que dizer de nossos esforços para pregar o evangelho e para buscar viver o cristianismo? Será que tais preocupações não se perdem devido a interesses divididos, ao tempo que gastamos com diversão, muitas vezes fútil? Creio que é possível suscitar outras razões, embora tais princípios pareçam suficientes para justificar a orientação da igreja.
Obviamente, o assunto aguarda outras contribuições mais amplas. E ainda prescindimos de uma teologia abrangente que lide com questões relacionadas à cultura. Assim, a construção de um pensamento cristão fortemente estabelecido a partir da revelação ajudará a conter tanto o conservadorismo não embasado quanto o liberalismo que desprestigia (por vezes, inconscientemente) a revelação como critério para avaliar cada prática culturalmente aceitável.

Douglas Reis é professor no Instituto Adventista Paranaense

Fonte: Revista Adentista, Julho de 2014, pp. 20-21

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Oque é Ouvido Absoluto?

Você consegue imaginar como seria se qualquer som que você ouvisse fosse uma nota musical? Um despertador pode soar em Dó, um gato miar em Si bemol e um telefone tocar em Sol sustenido. Esta rara habilidade faz parte do universo de indivíduos com "ouvido absoluto". Mas quais as razões disso acontecer? Como vivem estas pessoas? É doença? A proposta deste documentário é abordar as diferentes opiniões a respeito deste assunto. "Escuta Só: Ouvido Absoluto" é o primeiro episódio da minissérie "Escuta Só", que procura mostrar os diversos fenômenos relacionados à música e à audição humana

A Trindade Explicada (com Razão)

Durante anos, os cristãos têm lutado para dar uma explicação clara da Trindade. No entanto, este vídeo faz isso, enquanto, ao mesmo tempo, refuta a idéia de que Deus poderia ser um ser unitário. Se Deus existe a única explicação é que Ele é uma Trindade.

sábado, 31 de outubro de 2015

O que acontece conosco quando morremos? A pessoa vai para o céu ou existe um lugar de espera?



Para a morte ser entendida, primeiramente a vida deve ser estudada. Deus é o criador da vida. Em Gênesis 2:7 há o relato: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.

O ser humano é “alma vivente”, fruto da junção do “pó da terra” com o “sopro” de Deus.

O termo sopro é traduzido do hebraico “ruach” (Velho Testamento) e do termo grego “pneuma” (Novo Testamento). Ambos se referem àquilo que é indispensável para dar vida ao corpo – O “Espírito”. Espírito, “pneuma” ou “ruach” são definidos simplesmente como “ar” ou “sopro”. Quando tal junção é desfeita, ocorre a morte.

O MOTIVO DA EXISTÊNCIA DA MORTE

Mas, por que existe a morte?

Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, dotado de livre arbítrio. Diz a Bíblia: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Genesis 2:15-17).

O que estava em jogo não era um fruto ou uma árvore, mas, a obediência a Deus. Caso não quisesse, o homem poderia afastar-se dEle – E assim o fez.

O inimigo de Deus, através de uma “serpente, disse à mulher: É certo que não morrereis” (Gênesis 3:4). E, com esse grande engano fundava o “espiritismo”. Foi através da primeira possessão que se tem registro na história e da mentira “não morrereis” que Adão e Eva comeram do fruto e levaram cativo consigo toda a humanidade. E esses princípios permanecem até dias atuais com a crença que, de alguma forma, o ser humano é imortal.

Adão e Eva não morreram imediatamente após a queda. Deus havia dito que conheceriam o bem o mal se comessem do fruto. E assim aconteceu. Presenciaram os frutos da desobediência – o sofrimento, a dor e a distância do Criador. Mas, em Deus só há verdade – Hoje eles não mais existem. O que Deus havia criado para a eternidade optara por ter um fim.

Falando sobre as conseqüências desse evento, diz Paulo: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5:12).

A morte é a conseqüência do pecado. A Bíblia é clara em relação a isso: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rom 6:23). O salário do pecado não é o sofrimento eterno ou a vida eterna, mas, a morte. E, mais que isso, Deus respeita a decisão do homem, permitindo que o pecado O afaste de Suas criaturas. Mas, o afastamento é uma das causas, não a inevitável conseqüência.

Ao pecar o homem mudou sua natureza. Deus o havia criado com tendência ao bem, porém, após a queda, passou a ter tendência ao mal. E, inevitavelmente, criou-se um abismo entre o Criador e a criatura.

O ESTADO DOS MORTOS

“É certo que morrereis”. A Bíblia não deixa margem para especulações quanto à morte. O que ocorre nela? A própria Bíblia responde:

“O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). Há o “desfazimento” do processo da vida. Em Ezequiel 18:4 Deus Se coloca como possuidor das almas e é claro em determinar: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”.

Da mesma forma que o ser humano não existia até a sua criação, ele deixa de existir após a morte. Apenas o fôlego de vida doado pelo Criador não concede ao homem a existência. Há necessidade do corpo. O corpo do ser humano é como uma lâmpada onde o sopro de vida é a energia. A luz só é gerada com a junção dos dois componentes.

Temos em Jó 33:4 a perfeita distinção: “O sopro do Todo-poderoso me dá vida”. O sopro não é uma vida independente!

Mais que isso, as escrituras não deixam argumentos para a crença na imortalidade da alma. “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó retornarão” (Eclesiastes 3:20).

Vale ressaltar: TODOS (HOMEM E ANIMAIS) TÊM O MESMO FÔLEGO DE VIDA. COMO MORRE UM, MORRE O OUTRO. A REFERÊNCIA AO ESPÍRITO É CLARA E INQUESTIONÁVEL. E, POR DERRADEIRO, É-NOS REVELADO QUE TODOS VÃO PARA O MESMO LUGAR – PROCEDEM DO PÓ E AO PÓ RETORNARÃO.

E esse posicionamento é ratificado diversas vezes: “Todavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem” (Salmos 49:12).

“O homem, revestido de honrarias, mas sem entendimento é, antes, como os animais, que perecem” (Salmos 49:20).

Como animais! Que expressão! O ser humano não possui o que é atribuído apenas a Deus – A imortalidade: “… o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém! (I Timóteo 6:16).

A Bíblia nunca definiu o espírito humano como imortal. E, além disso, a mesma Bíblia é clara em afirmar que Deus é o único que possui imortalidade.

E, por amor e misericórdia, Jesus morreu na cruz. Por não ter desobedecido a Deus, Sua morte é capaz de justificar a salvação dos que nEle crerem. Deus se fez homem e o céu tocou a terra para que nEle fosse concedido salvação à raça caída. Mas, o livre arbítrio continua existindo. A vida eterna não é imposta ao homem. Também não é uma herança a que tenha direito. É uma graça mediante o evangelho pelo sacrifício de Cristo.

Falando sobre esse assunto, dizem as escrituras: “E manifestada agora pelo aparecimento de nosso salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho.” II Timóteo 1:10.

Para que serviria a imortalidade trazida por Cristo se o homem já a possuísse? “Aquele que tem o Filho, tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (João 5:12). Todos nós estamos destinados à morte, mas, a graça de Cristo é capaz de nos conceder salvação e vida eterna.

EXISTE OBRAS/CONSCIÊNCIA APÓS A MORTE?

Por mais especulações que se tenha feito sobre o assunto, Deus concedeu ao mundo tal esclarecimento: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6).

Por 54 vezes a morte é chamada de “sono” pela Bíblia. É um sono profundo em que não há consciência e todos os sentimentos deixam de existir.

O livro de Salmos é repleto de esclarecimentos. O salmista questiona: “Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?” (Salmos 6:5).

“Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Salmos 146:4).

“Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais” (Jó 7:9 e 10).

“A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade” Isaías 38:19.

E, por fim, temos a afirmação: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem a região do silêncio” (Salmos 115:17)

Ora, se assim não fosse e os mortos continuassem vivos após a morte (gozando das bem aventuranças do céu ou, como acreditam alguns, contorcendo-se nas chamas do inferno), que necessidade haveria da ressurreição e do julgamento final amplamente divulgado pela Bíblia se a recompensa ocorre na morte?

CONSULTA AOS MORTOS

Em Deuteronômio 18: 10 e 11 é ordenado: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti”.

Da mesma forma, lemos em Isaias 8:19: “… a favor dos vivos se consultarão os mortos?” A Bíblia ainda retrata a história de Saul, que consultou os mortos e teve um trágico fim.

A Bíblia não ignora as manifestações sobrenaturais que ocorrem a volta da humanidade relacionada aos mortos, porém, é expressa em dizer que é ABOMINAÇÃO AO SENHOR. Longe de ser uma obra de Deus, é uma obra do inimigo de Deus e seus anjos, que com ele foram lançados do céu.

OS MORTOS ALGUM DIA VOLTARÃO À VIDA?

Cristo deu Sua vida para salvar a raça humana. Dizem as escrituras: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Quem terá a vida eterna? Aquele que crer no Filho unigênito de Deus. Falando sobre os que aceitaram ou aceitam a Cristo, diz Paulo:

“Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”.

Paulo inicia o texto revelando um mistério: Nem todos passarão pela morte. Na volta de Cristo, haverá fiéis sobre a face da terra, fiéis que não experimentarão a morte por fazerem parte da última geração desse mundo. E apenas os fiéis (que estiverem vivos ou forem ressuscitados) serão transformados e revestidos de imortalidade!

Paulo continua o texto afirmando que, com essa volta de Cristo, soará a trombeta e os mortos serão ressuscitados e, em seguida, TODOS os que nEle crerem serão transformados para estarem juntos com o Senhor. Que evento extraordinário! À vista de todos – Terra e Universo.

O mais intrigante é o que Paulo diz alguns versos antes: “Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O ÚLTIMO ADÃO, PORÉM, É ESPÍRITO VIVIFICANTE. MAS, NÃO É PRIMEIRO O ESPIRITUAL, E SIM O NATURAL; DEPOIS, O ESPIRITUAL” (I Coríntios 15:45-46).

Paulo é expresso em dizer que, após a vinda de Cristo, o ser humano deixará de ser alma vivente para ser “espírito vivificante. Mas, isso não ocorrerá sem que PRIMEIRO HAJA O CORPO NATURAL.

E quando tudo estiver consumado, a morte terá sido tragada pela vitória. João afirma: “Vi novo céu e nova terra… vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Apocalipse 21:1-2).

Após a vinda de Cristo, Ele mesmo “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).

E quanto aos que não aceitarem a Cristo? Diz a Bíblia: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12:2).

Sobre o mesmo evento, declara: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:13).

Diz Cristo: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” Apocalipse 22:12.

A promessa para a raça humana é a mesma feita a Daniel: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança” Daniel 12:13. A recompensa virá após o descanso e o fim dos dias, não no momento da morte.

Concluindo, apenas com a volta do nosso Salvador é que cada um receberá o seu galardão, sendo a vida eterna a graça de Cristo, concedida apenas os justos, que serão revestidos de imortalidade mediante o evangelho.

Biblia

O que Jesus Fez no Lugar Santo do Santuário Celestial por 1813 anos, do ano 31 d.C. a 1844 d.C.?



Quando Jesus completou a primeira fase da expiação, morrendo como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”  (Jo 1:29), ascendeu ao Céu para iniciar a segunda fase, o Ministério da Intercessão junto ao Altar de Incenso, no lugar Santo, (Ap 8:3-4). (Lv 8:1-12; Ex 30:25-29).
ocorreu, exatamente no dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a sua ressurreição. 

Ellen White descreve a festa de entronização de Jesus: 
“Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu... Ao aproximar-se da cidade de Deus, cantam...: ´Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória` (Sl 24:7-10). Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus... Ali está o trono... e o arco-íris da promessa”. 

“Ali estão os querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho..., todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei, mas Ele os detém com um gesto. 
Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida..., os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua Segunda vinda”.  (O Desejado de Todas as Nações, 796, 797).

As festas do Santuário Terrestre eram proféticas e sombras das coisas celestiais. Jesus morreu no dia da Páscoa, 14 de Nisã, e ressuscitou no dia das Primícias, 16 de Nisã, como “as primícias dos que dormem” ( I Co 15:20).
 Ao ascender ao Céu, o derramamento da chuva temporã do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2), foi uma confirmação de que Jesus tinha sido ungido e entronizado no Santuário Celestial. Vale a pena um estudo sobre as festividades dos israelitas.
A expiação do pecado no Santuário Terrestre era efetuada em três diferentes fases:

O pátio. 
Era o local onde o cordeiro era morto, no altar de sacrifício. No Apocalipse, o pátio do Santuário Celestial é mencionado somente uma vez (11:1-2); é o planeta Terra onde o Cordeiro de Deus foi morto, e o altar de sacrifício é o monte do Calvário.

O lugar Santo. 
Era o local onde se realizava o ministério da intercessão junto ao altar de incenso. Do Santuário Celestial o Apocalipse menciona: os castiçais (1:12-13); o Sumo-Sacerdote Jesus (1:13); as sete lâmpadas (4:5); o altar (8:3 e 5; 11:1; 14:18; 16:7); o incenso (8:5).

O Lugar Santíssimo.  
Era o local onde se efetuava a purificação do santuário, junto à Arca do Concerto. Era um dia de juízo para os israelitas. No Apocalipse há muitas referências ao Santíssimo: Ap 11:19 fala da Arca do Concerto; 4:1-11 apresenta a Sala do Juízo onde está o trono de Deus; 7:15 confirma que o trono de Deus está no Santuário; 5:1 menciona que Quem está assentado no trono tem em suas mãos um livro selado com sete selos, etc., etc.

O Santuário Terrestre foi dado para ser uma ilustração, ou alegoria do Celestial: “O primeiro tabernáculo... é uma alegoria para o tempo presente... Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo..., entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”. (Hb 9:11-12).
A expiação do pecado em suas três fases envolvendo o Santuário Celestial:
O pátio. 
Ao morrer no “pátio do Santuário, a Terra”, realizou a primeira fase da expiação. 

O lugar Santo. 
Durante o período histórico das sete igrejas, de 31 até 1844, Jesus realizou a segunda fase da expiação, através do Seu Ministério da Intercessão no Lugar Santo. 

O Lugar Santíssimo. 
A terceira fase seria a Purificação do Santuário Celestial ou Juízo pré-Advento, que teve início em 1844, ao final da profecia dos 2.300 anos de Dn 8:14. (Hb 9:11-12 e 23-26).

Pode-se dizer que Jesus esteve e esta à frente do Seu povo, e de Sua Igreja coordenando suas atividades através do Espírito Santo e de Seus anjos. Ver Apocalipse 1:20; 3:1; 5:6 etc. 
Ele dirigia e continua dirigindo os anjos celestes numa obra formidável em prol de nossa salvação (Hebreus 1:7 e 14). 
E, acima de tudo, Ele intercedia, como ainda intercede, pelos seres humanos junto ao Pai (1 João 2:1; e Hebreus 7:25; e 9:24).

Jesus Se tornou Sumo Sacerdote no ano 31 ou em 1844?
Concordamos que Jesus tenha sido investido no ofício sumo sacerdotal quando de Sua ascensão ao Céu em 31 d.C. 
Mas, é importante que se tenha em mente que o Sumo Sacerdote não atuava apenas no Dia da Expiação, quando entrava no Lugar Santíssimo do Santuário. 
Durante o ano, o Sumo Sacerdote também oficiava como um sacerdote comum, no átrio e no Lugar Santo. 
Assim, o fato de já ser chamado de Sumo Sacerdote a partir de Sua ascensão não quer dizer que Ele tivesse que cumprir, desde já, o ritual do Grande Dia da Expiação, e ter ido direto para o santíssimo antes de 1844.

Como se demonstra mediante a análise da estrutura e do mobiliário do Santuário Celestial em Apocalipse, Deus estava sentado num trono situado no Lugar Santo do Templo Celestial quando da ascensão de Jesus. 
Portanto, embora ministrando no Lugar Santo, Jesus possuía ACESSO IRRESTRITO a Seu Pai desde o ano 31 d.C. Ele não precisou esperar até 1844 d.C para ir à presença de Deus, como alguns imaginam, por causa da suposição errônea de que a arca da aliança seja um símbolo do trono de Deus. A arca e o trono constituem realidades distintas.

O Santuário Celestial possui um véu de separação entre o Santo e o Santíssimo?

Embora alguns entendem que “não”, a Bíblia dá testemunho de que “sim”. É aqui que os opositores da doutrina do Santuário sobre 1844 ficam sem saída! João viu uma “porta aberta” no Céu. 
Ao entrar por ela, João pôde contemplar o “trono”, as “sete lâmpadas de fogo” e o “altar de incenso” (Apocalipse 4:1, 2 e 5; 8:3 e 4; e 9:13). Ele nada falou da “arca da aliança”. Nada!!! 
Mas, ao abrir-se “o Santuário de Deus que se acha no Céu”, ele contemplou “a arca de Deus no Seu Santuário” (Apocalipse 11:19). Esse lugar que se abriu só pode ser o Santíssimo, onde ficava a arca da aliança. Portanto, existem, sim, 2 grandes divisões no Santuário Celestial. Isso é inegável!

Jesus consumou TUDO na Cruz?

Jesus era tipificado tanto pelos animais que eram sacrificados quanto pelos sacerdotes que oficiavam o sangue. Tanto uns quanto outros apontavam para Cristo, porém destacando aspectos distintos. O sacrifício dos animais figurava como símbolo do sofrimento e morte de Cristo, ao passo que o trabalho dos sacerdotes retratava Sua obra intercessória. 
É claro que a missão de Jesus como o Cordeiro de Deus foi consumada na Cruz; mas Sua função como nosso Sumo Sacerdote apenas começou quando Ele subiu ao Céu. Do contrário, Ele não precisaria ser investido em ofício algum.

Supremacia Profética

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Aves do Paraíso !

Contemple a beleza extraordinária desses lindos pássaros!













Entropia Genética - a rápida destruição do genoma humano (Legendas Embutidas)

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