sábado, 23 de janeiro de 2016

Datação - Origens 2ª Temporada - Ep.11

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Os 144 mil. Quem São?


os144mil - uniaoadventista

Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).

Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).

O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).

Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.

Por Alberto R. Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, julho de 1998, p. 29 (usado com permissão)
www.centrowhite.org.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

João 17 – a Divindade de Cristo e do Espírito Santo


João 17 - Jesus e o Espirito Santo

A Paz do Senhor Jesus Cristo, Pr. Leandro… Se na Trindade Jesus é Deus, por que ele esta à direita do trono do Pai? Em João cap. 17 vers 21 ele afirma: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Assim sendo, acho que Jesus Cristo esta se referindo neste texto sobre a unidade de Espirito e não necessariamente dizendo que existem três pessoas numa divindade…Gostaria de saber se estou certo.

Além disso, 1 joão cap 5 e vers 7 (Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um )….Testificar não significa que seja uma única Pessoa e sim que estes 3 são os que testificam. Amigo internauta, recado deixado no blog.

Olá, amigo,
Suas considerações são sempre bem-vindas.
O fato de Jesus estar ao lado direito do trono de Deus Pai – ou do esquerdo – em nada afeta a Divindade dEle, afirmada de forma clara em Colossenses 2:9 (entre muitos outros versos): “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.”
 Perceba que Cristo não é “um pouco Deus”, mas,plenamente Divino!
E, o sentar-se no trono, ao lado direito, na Bíblia significa autoridade. Se não fosse Divino, seria incoerente uma “criatura” comandar o universo (Hebreus 1:1-3) com o Criador.

A respeito de João 17, na oração de Cristo antes dEle subir ao Céu, o Senhor orou pela unidade dos discípulos. Ele não mencionou o Espírito Santo naquele contexto porque não era o mais relevante no ensinamento que Jesus quis passar (além disso, a revelação sobre o Espírito foi progressiva na Bíblia). Ao examinar o todo das Escrituras, você poderá ver que O Espírito Santo é mencionado junto com o Pai e o Filho (2 Coríntios 13:13; Judas 1:20) e, noutros textos, só Jesus e o Espírito são citados! Veja um deles:
“Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo[veja que o Espírito não É um poder: Ele TEMpoder!]; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo” Romanos 15:19.

Portanto, se João 17 indica que o Espírito Santo não existe como uma pessoa, o texto acima também indica que Deus o Pai não existe, pois Ele não é mencionado (afirmar isso seria uma blasfêmia).
Quando uma Pessoa da Divindade é mencionada na Bíblia e outra não, devemos levar em conta o CONTEXTO da declaração porque cada Pessoa Divina se enquadra melhor num. E, ao mesmo tempo, não ignorarmos os demais textos bíblicos que colocam o Espírito Santo no meu grau de Divindade que Cristo e Deus Pai (leia Atos 5:3, 4).

Sobre 1 João 5:7, não o usamos como defesa da doutrina da Trindade porque o que está entre colchetes é um comentário de um copista. É claro que o copista não acrescentou uma heresia no manuscrito, mas, preferimos usar Mateus 28:19, Efésios 4:4-6, 2 Coríntios 13:13, Judas 1:20, João 14:16, entre outros, para provar que a Divindade é formada por Três Pessoas.
Postarei no blog textos que mostram que Jesus é Deus e outros sobre o Espírito Santo. Espero que a leitura dos mesmos o ajude a crescer “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18).

Conte comigo sempre.

Um abraço,
Leandro Quadros
Jornalista – consultor bíblico

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quem tem tatuagens será salvo?


O que a bíblia diz sobre tatuagens?

“O que diz a Bíblia sobre o uso de tatuagens?” C. R., ouvinte da rádio Novo Tempo, por e-mail.

Podemos ver na Palavra de Deus pelos menos dois textos objetivos que tratam a respeito (há outros versos que podem ser bem analisados):

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Aqui vemos que o ser humano, coroa da criação de Deus, foi feito “à imagem e semelhança do Criador”. Isso indica que não precisa de “enfeites” em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito e belo do universo. Fazer algum tipo de marca que mude essa imagem e que traga dor naquilo que é considerado o “santuário do Espírito Santo” (o corpo – ver 1 Coríntios 3:16-17, 6:19-20) é demonstrar um certo descontentamento com a imagem de Deus, desrespeitando-O. O desejo de tatuar o corpo pode ser um indicativo de que a auto-estima precisa ser mais bem trabalhada.

Veja outro versículo a seguir:

“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” Levítico 19:28.

Sobre esse texto, assim se posiciona o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no vol. 1:
“Provavelmente se refira a tatuagens (assim traduz a versão da Bíblia de Jerusalém – BJ), costume que em si não é imoral, porém certamente indigno do povo de Deus, pois tende a danificar a imagem do Criador”.

A tradução na “Nova Versão Internacional” apoia a opinião do referido comentário:
“Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.
Do mesmo modo que o apóstolo Paulo, as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Cristo: “Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus.” Gálatas 6:17.

Se você tem uma (ou mais) tatuagem, não se atormente: Jesus apaga o seu passado. Ao demonstrar arrependimento (Atos 3:19) e aceitação pelos ensinos da Bíblia (Apocalipse 1:3), Deus lhe perdoa (Salmo 32:5) e o (a) considera como se NUNCA tivesse feito tatuagem alguma! (1 João 1:9). O perdão de Deus é maravilhoso e Ele coloca a sua disposição todos os recursos para melhorar a sua auto-estima (Filipenses 2:13) a fim de que consiga se sentir bem (e feliz) sem “desenhos” pelo corpo.

E, não esqueça: você é o desenho mais lindo que Deus já fez!
Podendo ajudar em mais alguma coisa, estou à disposição.

Com estima,
Leandro Soares de Quadros
Jornalista – consultor bíblico

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A ética e as leis nos tratamentos de fertilização



Entrevista com o Pastor Manuel Andrade (Associação Paulista Leste das Igrejas Adventistas)

“A perpetuação da família humana é um dos propósitos de Deus para a sexualidade humana.” (Gen.1:28)

A publicação do livro La Venida Del Mesias en Gloria y Majestad, impresso em 1812, agitou os meios religiosos e foi a precursora da ideia de que Jesus voltaria uma segunda vez. Entre as décadas de 1850 e 1860, nasce a Igreja Adventista do Sétimo Dia, concomitantemente nos Estados Unidos e Europa. O termo adventista é uma referência à crença no advento, segunda vinda de Jesus. No início do século passado, o movimento alastrou-se no seio das igrejas evangélicas, com atenção especial ao estudo da Bíblia, tanto do Novo como do Velho Testamento. Surgiu também a compreensão do dia do repouso bíblico de acordo com Êxodo 20, bem como o relato do Velho Testamento, confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento.

A observância do quarto mandamento da lei de Deus como uma homenagem semanal ao criador e ao salvador que vai voltar à Terra caracterizou também essa nova igreja. No Brasil, a mensagem Adventista chegou por meio de impressos que ingressaram nas colônias de imigrantes alemães e austríacos, nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Após a leitura de “Der Grosse Kampt” (O Grande Conflito), que descreve a história universal sob os enfoques religioso e bíblico, dando, além do vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base especialmente os livros de Daniel e Apocalipse, o jovem Guillerme Stein Jr, resolveu unir-se à igreja Adventista do Sétimo dia, tendo sido batizado no Brasil em 1985, nas proximidades de Piracicaba, São Paulo. Pesquisas mostram que hoje existem cerca de um 1,5 milhão de guardadores do santo sábado que congregam na igreja adventista no Brasil, o que representa pouco menos de 1% da população nacional (mais de 180 milhões, segundo dados do IBGE). No mundo existem cerca de 16 milhões de pessoas que se uniram à Igreja Adventista. Aproximadamente 2.800 novos adventistas são batizados diariamente. Este número indica que há um adventista para cada 425 pessoas no planeta. Os números deste ano refletem uma auditoria feita na divisão Sul Americana que resultou no declínio de mais de 300 mil membros. Entre 2003 e 2005, a Divisão Southern Asia-Pacific também perdeu 400 mil membros. Os padrões de crescimento da igreja indicam que a maior parte do aumento ocorreu em sociedades não-ocidentais. Cerca de 89% aconteceu em seis das 13 regiões do mundo: América do Sul, América Central, East-Central Africa, South Africa- Indian Ocean, Southern Asia e Southern Asia-Pacific.

A África e a América Latina são os continentes onde residem cerca de 70% dos membros da igreja. E ainda: 18% residem na Ásia, 7% na América do Norte e 5% na Europa e Oceania. Firmes em suas doutrinas, os adventistas têm com base os princípios de uma família tradicional regrada aos bons costumes. Para eles, o amor tem o propósito de oferecer e não de receber. Baseados nos escritos do livro Cânticos dos Cânticos da Bíblia, não repudiam o ato sexual como um pecado. Ciente de que a intenção de uma família feliz e completa pode ser interrompida por algum problema natural do homem ou da mulher, o Pastor Manuel Andrade acredita que os recursos hoje disponíveis pela medicina da reprodução podem e devem ser utilizados pelos casais que de algum modo enfrentam dificuldade para engravidar. Ele apenas observa que o tratamento deve ser programado dentro do casamento e sem consequências para o corpo, de acordo com os princípios bíblicos. Essa seria mais uma opção além da fé na providência divina.

O Pastor cita Gênesis: “a perpetuação da família humana é um dos propósitos de Deus para a sexualidade humana – Gen.1:28”, ao discorrer sua opinião sobre algumas técnicas da reprodução assistida. Ele afirma que desde que o casal esteja em comum acordo e com orientação médica, o coito programado é uma técnica aceita pela Igreja Adventista. Ainda nessa mesma linha de pensamento está de acordo com a inseminação artificial.

Em sua opinião, a fertilização in vitro é também um tratamento científico sério, aprovado pela medicina e respeitado pela Igreja Adventista. Sua única ressalva está no envolvimento de uma terceira pessoa (barriga de aluguel), para que se evitem problemas de caráter moral. Ele se mostra favorável ao congelamento de óvulos e embriões, baseado na liberdade de escolha que Deus nos deu, cabendo aos casais o uso responsável dela, e volta a declarar que tal técnica deve ter acompanhamento médico responsável e de qualidade. Já quando o assunto é a doação de sêmen, óvulos e embriões, por questões morais, uma vez que a criança gerada nessas circunstâncias manteria características biológicas de seus doadores, o Pastor não está de acordo com sua utilização. Novamente foi citada a liberdade de escolha, mas que neste caso esbarra na questão moral. Para ele a escolha de métodos para a procriação deve ter limites.


DESIGN INTELIGENTE na adaptação do corpo para a Gestação.


Via Media

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A vida interna da Célula (com legenda)

Este vídeo mostras os processos que ocorrem internamente à célula. É observado vários processos que ocorrem dentro de um leucócito antes, durante e depois do processo inflamatório. Muito interessante.

domingo, 17 de janeiro de 2016

O Calcanhar de Aquiles da Evolução


Basicamente os calcanhares de Aquiles da evolução são muitas vezes as próprias áreas amplamente consideradas como fortalezas inexpugnáveis ​​deste sistema de crença.

Estas áreas são os tópicos abrangidos sistematicamente neste documentário. Eles são:

- Seleção Natural;
- Genética e DNA;
- A Origem da Vida;
- O Registro Fóssil;
- O registro Geológico;
- Datação Radiométrica;
- Cosmologia;
- Ética e Moralidade.

O Documentário envolve 15 cientistas Ph.D.'s apresentando evidências devastadoras contra a evolução. Todos estes cientistas receberam seus doutorados de universidades seculares, semelhantes aos seus homólogos evolucionistas. Cada um é um especialista em diversas áreas relevantes.

Embora disfarçada como ciência, a Teoria da Evolução nada mais é do que um engano – um engano defendido somente para beneficiar a filosofia materialista; um engano baseado não na ciência, mas na lavagem cerebral, na propaganda e na fraude.


sábado, 16 de janeiro de 2016

O Calcanhar de Aquiles da Evolução - Teaser Trailer (Legenda Embutida)

15 cientistas Ph.D.'s apresentam críticas devastadoras contra a evolução.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O sábado na Bíblia


O sábado foi estabelecido no Éden, onde Deus o abençoou e santificou. É um memorial da criação:

“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.
E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gn. 2:2 e 3.

Quando o povo de Israel foi liberto do cativeiro egípcio, o Senhor os lembrou da santidade do sábado e a necessidade de descansar neste dia:

“Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR”; Ex. 16:23

      O sábado é o 4º mandamento da lei de Deus:

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” Ex. 20: 8-11

Observe esta estatística[1]‘:

1º –  Mandamento –    7 Palavras
2º –  Mandamento – 76 Palavras
3º –  Mandamento – 25 Palavras
4º –  Mandamento – 98 Palavras
5º –  Mandamento – 24 Palavras
6º –  Mandamento –    2 Palavras
7º –  Mandamento –    2 Palavras
8º –  Mandamento –    2 Palavras
9º –  Mandamento –    8 Palavras
10º –  Mandamento – 36 Palavras

[2]‘O quarto mandamento é o que contém mais palavras e, diferentemente dos demais, começa com o vocábulo: “Lembra-te”. Deus previu o engano humano, razão porque preocupou-Se com os detalhes neste mandamento, para que o homem não o olvidasse jamais. Nele,
Deus Se revela como o Criador do Universo.
[3]Cristo fez do sétimo dia da semana, ao estabelecê-lo como dia de repouso, o memorial de Seu poder criador. Fosse mesmo verdade que Cristo aboliu ou transferiu o dia de repouso, forçoso é crer que Cristo não estaria mais interessado em ser reconhecido “como Criador perante os habitantes da  Terra”, bem como daria razão aos ateus que dizem que “Deus não existe e que a Terra não foi criada por ninguém, mas surgiu por si só, mediante um processo evolutivo, bem como é dado aos homens o direito de posse definitiva e permanente do Planeta, e Ele, como legítimo Criador, nada mais seria aqui e jamais viria, como prometeu, para solucionar os problemas da civilização e estabelecer Seu reino.”
“Aquilo que é estabelecido como memorial de um certo acontecimento não pode ser empregado como memorial de outro acontecimento oposto. Assim, o repouso semanal original, estabelecido por Cristo como comemorativo de um ato Seu – a criação do mundo – jamais seria por Ele transferido para outro dia da semana, e muito menos para comemorar um outro ato Seu – a ressurreição.”.’

A respeito da lei (e isso inclui o sábado), disse Jesus:

“Não pensem que eu vim para acabar com a Lei ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo.
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei—nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas.” Mt.5:17 e 18 (NTLH)

Bem-aventurados são aqueles que guardam o sábado, e há uma linda promessa feita por Deus a estes:
Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal”. Is. 56:2
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse”. Is. 58:13 e 14

No céu o sábado será celebrado:

“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.
E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR. Is. 66:22 e 23

      O sábado é um sinal entre Deus e seu povo:

Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica. Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ez. 20:12 e 20

Jesus repreendeu severamente a maneira farisaica de guardar o sábado, ensinou que o sábado é um dia para ajudar o próximo, e se declarou Senhor do Sábado, ‘[4]portanto, qualquer mudança na
 observância do quarto mandamento só poderá ser feita por  Ele’:
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem.
Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor”. Mt.12:5 e 8

O sábado foi criado para o benefício físico, mental, social e espiritual do homem, ‘[5]para sua felicidade. O sábado não necessita do homem. O homem é que necessita do sábado. Trata-se de causa e efeito: A causa, o homem. O efeito, o sábado. Enquanto a causa (o homem) existir, o efeito (sábado) existirá como repouso de Deus para ele. O sábado foi feito por causa do homem, e não por causa do judeu. E a Palavra de Deus proclama a universalidade do sábado, porque o homem habita todo o nosso planeta.’ [6]“Deus ordenou o sábado para que fosse uma bênção, não uma carga,  e é do interesse do homem, e não em seu prejuízo, o observá-lo. Foi designado para aumentar sua felicidade, não para causar-lhe dificuldade.” 

“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.” Mc.2:27

Era costume de Jesus, e também do apóstolo Paulo ir à igreja (sinagoga) aos sábados:

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler”. Lc.4:16
Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, At.17:2
E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos. At.18:4

O sábado no Novo Testamento:


Sábado do Sétimo Dia da Semana – 59 referências
Sábado Cerimonial, abolido – 1 referência
Domingo (nome não bíblico) – 0 referência
Primeiro Dia da Semana  –  8 referências


Com relação ao domingo, em vários idiomas seu significado é dia do sol:

Inglês:                    sunday  – dia do sol.
Alemão:                 sonntag – dia do sol.
Dinamarquês:         søndag  – dia do sol.
Holandês :             zondag  – dia do sol.
Norueguês:            søndag  – dia do sol.
Sueco:                    söndag  – dia do sol.

É interessante notar a partir dos seguintes textos bíblicos, que quando o povo de Israel se afastou de Deus passou a adorar o sol:

“Em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas, e os altos, assolados; para que os vossos altares sejam destruídos e assolados, e os vossos ídolos se quebrem e cessem, e as vossas imagens do sol sejam cortadas, e desfeitas as vossas obras”. Ez. 6:6
“E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente”. Ez. 8:16
Nota[7]:O bezerro de ouro era uma imagem de Ápis, o boi sagrado ao qual os egípcios adoravam, e com o qual naturalmente se familiarizaram os israelitas durante sua estada no Egito (ver Êxodo 32). Encontramos as seguintes declarações com respeito ao deus Ápis e ao que ele simbolizava: “Ápis, o boi adorado pelos egípcios, os quis o consideravam como símbolo de Osíris, deus do Nilo, esposo de Ísis, e a grande divindade egípcia.” – Encyclopedia de Chamber. “Todos os mistérios dos egípcios e a doutrina referente a um estado futuro, põem-se em relação com esse culto (de Osíris). Identificavam a Osíris com o Sol... O culto do Sol foi a forma primitiva da religião egípcia, e talvez pré-egípcia.” – Encyclopaedia Britannica

 ‘[8]No capítulo 14 de Apocalipse, no verso 6, o apóstolo João nos leva a contemplar uma cena crucial do grande conflito entre o bem e o mal, dizendo:

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,”

Quem é esse anjo e a quem simboliza? Ao longo de todo o livro de Apocalipse são mencionados muitos anjos. Este “anjo” ou “mensageiro” representa, segundo os comentaristas bíblicos, “os servos de Deus empenhados na tarefa de proclamar o evangelho,” No Evangelho de Marcos, capítulo 16, os versos 14 e 15 dizem que a missão de pregar o evangelho, foi dada por Jesus aos seus discípulos  antes de o Mestre partir. Quer dizer que hoje, existe neste mundo um povo especial, com uma mensagem especial para ser dada aos moradores da Terra.
A mensagem que estas pessoas proclamam encontra-se em Apocalipse 14, verso 7:

“dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”

Compare isto com o quarto mandamento que ordena guardar o sábado; ali em Êxodo 20:11:

porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.”
Coincidência? Parece-lhe coincidência que o último chamado que Deus faz à humanidade tem quase as mesmas palavras que Ele pronunciou quando disse que o sábado era santo?’        

Queremos animar-lhe a por em prática essa mensagem esquecida por muitos, cumprindo assim o “ide” de Jesus.
Que o seu interesse pela verdade seja sempre crescente e que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida.

        Setor de Respostas Teológicas

A Voz da Profecia e “Está Escrito”





[1] Lourenço Gonzáles – Assim Diz O Senhor – pág. 134,
[2] Idem.
[3] Lourenço Gonzáles – Assim Diz O Senhor – págs. 135 e 136
[4] Idem – pág. 136
[5] Idem – pág. 172
[6] The  Sevent-Day Adventist Bible Comentary – Vol. 5, pág. 588.


[7] Itanel Ferraz – Segue-me,pág.148.
[8]  Pr. Alejandro Bullón – Esperança para o Terceiro Milênio

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Portas Abertas lança Classificação da Perseguição Religiosa 2016

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"Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês." (João 15.20b)

Existem hoje mais de 100 milhões de cristãos que são perseguidos por sua fé, eles compartilham de nossa fé, mas não de nossa liberdade. Confira a relação atualizada dos países mais fechados ao Evangelho em todo mundo e o que mudou em relação à perseguição religiosa.

Entendendo a Classificação
A Classificação da Perseguição Religiosa lista os 50 países com maior grau de perseguição para com aqueles que seguem a Cristo. Ela é atualizada anualmente com base em pesquisas da Portas Abertas Internacional, que consideram as leis no país, a postura das autoridades, da sociedade e da família em relação a cristãos, novos convertidos e igreja. Um questionário cobrindo esses aspectos determina a posição do país na Classificação.

Esse conteúdo nos ajuda a ter um conhecimento mais atual e preciso da perseguição aos cristãos; além de determinar onde a necessidade de apoio é mais urgente. Dessa forma, o planejamento de projetos e ações torna-se mais eficaz.

Perseguição X Liberdade Religiosa
A perseguição aos cristãos ocorre quando:
- São negados os seus direitos à liberdade religiosa;
- A conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas; 
- São forçados a deixar suas casas ou empregos temerosos da violência que pode lhes sobrevir;
- São agredidos fisicamente ou mortos por causa de sua fé; 
- São presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar Jesus.

Assista ao vídeo abaixo


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Grande Catástrofe - Origens Temporada 2 - Episódio 10

Pangeia - Origens Temporada 2 - Episódio 9

Vulcanismo - Origens Temporada 2 - Episódio 8

domingo, 10 de janeiro de 2016

Estou desviado


Porque pedir perdão é tão complicado?



O que importa é se livrar dos sentimentos negativos vinculados à quebra da amizade. Pedir desculpas e desculpar são gestos altruístas, que nos fazem muito bem. De certo modo, uma forma de agradecer à vida. Deixe fluir novos pensamentos, ao invés de ficar remoendo episódios desagradáveis, que fazem tanto mal. Siga o exemplo do Mestre, seja humilde e peça perdão a quem magoou e aceite também perdoar. Amém.
As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão. Amém.

Texto de Carlos Andrade

sábado, 9 de janeiro de 2016

A História de Calebe




Filho de Jefoné, foi um dos doze espiões enviados à terra de Canaã. Dos doze, apenas ele e Josué voltaram com boas notícias acerca do país que iam habitar; esse seu otimismo desagradou tanto ao povo israelita que por pouco Calebe não foi apedrejado.

Deus castigou a rebeldia do povo e determinou que, dos israelitas de vinte anos para cima, somente Calebe e Josué teriam permissão de entrar na terra prometida. Além disso, segundo a Bíblia, Calebe recebeu de Moisés um pedaço de terra no novo território do povo de Israel, por ter acreditado na promessa de Deus a seu povo. Calebe cobrou esta promessa de Josué após as Guerras...


Calebe é um homem da história porque foi um homem de fé. Quando tinha 40 anos, foi escolhido para representar sua tribo Judá e ir espiar as terra de Cannã. Havia 12 homens escolhidos, um de cada uma das tribos de Israel. Partiram de Cades Barnea, passaram Hebrom e chegaram ao riacho de Escol, lá apanharam um cacho de uvas tão grande que precisou ser carregado em um mastro por dois homens, sendo o tempo das primeiras uvas maduras. Levaram também romãs e figos quando retornaram, 40 dias depois de vascular a terra. Quando os 12 homens retornaram, mostraram o fruto da terra e disseram "É uma terra boa, onde emana leite e mel, mas não podemos ir e possui-la, como disse o Senhor. Está cheia de gigantes, e somos gafanhotos comparados a eles". Havia ainda esse grande homem chamado Calebe que acalmou o povo e disse, "vamos em frente e possuamos porque somos capazes". obviamente Calebe estava confiando na Palavra de Deus enquanto os outros homens estavam olhando apenas para os obstáculos. Houve apenas um homem que concordou com Calebe. Era um homem da tribo de Efraim chamado Oséias. Moisés o chamou Josué e esse é o nome pelo qual é conhecido. Bem, tragicamente os filhos de Israel acreditaram nos homens de fraca fé mais do que em Calebe e Josué. O povo passou a noite chorando e dizendo que  desejam ter morrido no Egito ou no deserto. Disseram,  "Vamos apedrejar Moisés, Arão, Josué e Calebe até a morte e apontar outro lider para conduzi-los de volta ao Egito." Deus ficou muito bravo com essa incredulidade e rebelião e, por isso, disse que deixaria Israel no deserto até que cada um dos homens adultos, exceto Josué e Calebe, morressem e, então, colocaria seus filhos na terra prometida. Por causa da fé de Calebe, 45 anos mais tarde recebeu a montanha que tinha espionadoFoi um dos homens de grande fé do Antigo Testamento, pois acreditou na promessa de Deus para sua vida. Aos 85 anos se dispôs a ir para a guerra, dizendo que tinha a mesma força de um homem de 40 anos.

Calebe era filho de Jefoné, que não era israelita, e sim do povo quenezeu (númeos 32.12; Gênesis 15.19). Porém, por ter mãe judia, herdou esta religião e a promessa divina.

Colégio Adventista de Cotia

Como Escolher uma Igreja

Por Doug Batchelor and Karen Lifshey



Um fato surpreendente: Em 1967 a cidade de Long Beach, Califórnia, comprou o navio Queen Mary da Companhia de Navegação Britânica Cunard Lines. Cerca de 63 milhões de dólares foram gastos para transformá-lo em um ponto turístico, com um museu, lojas, restaurantes e um hotel. Muitos na cidade de Long Beach olharam para este gigantesco navio, ancorado em frente do oceano, como um elefante branco flutuante. Sem possibilidade de navegar pelos mares, o Queen Mary era como propaganda enganosa, um navio cheio de atividade que nunca saia do porto.

Como Escolher uma igreja?


“E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. (Hebreus 10:24- 25).

Você pode ser cristão sem pertencer a uma Igreja se: Você conseguir ser uma abelha sem colméia, se você conseguir ser um soldado sem exército, se você conseguir ser um vendedor sem clientes, se você conseguir ser um político que é um eremita, se você conseguir ser um jogador de futebol sem um time.

Um homem que havia sido educado na Rússia, veio para os Estados Unidos, na esperança de se tornar um cidadão. Em seu desejo de misturar-se e ser um bom americano, ele tentou adaptar-se ao maior número de costumes possíveis.


“O que os americanos comem no café da manhã?” ele perguntou a um amigo certa vez.


“Bem, a maioria das pessoas comem cereais”, respondeu o amigo.

Assim, o imigrante russo indo ao supermercado mais próximo pediu ao balconista onde poderia encontrar o cereal. O balconista dirigiu-o para um corredor tão comprido quanto um terminal de aeroporto e disse: “Faça a sua escolha!”

Pilhas intermináveis de cereais de todos os tipos e cores estavam alinhadas de ambos os lados do corredor. Cereais quentes, cereais frios, caixas grandes, pequenas caixas de cereais para crianças com personagens de desenhos animados na frente ou com brindes dentro. Alguns cereais eram quase puro açúcar, alguns não tinham açúcar. Havia cereais instantâneos com Multigrãos e flocos de fibra.

Por mais de uma hora o homem vagava sem rumo para cima e para baixo no corredor sem saber como escolher uma caixa de cereal ou por onde começar a fazê-lo. Ele estava completamente atordoado tentando escolher qual cereal que levaria para casa.

Hoje em dia vemos, empresas como a Kellogg’s por exemplo fazendo dezenas de diferentes tipos de cereais matinais que apelam para o mais amplo espectro da sociedade possível. Desse modo, eles tem esperança de capturar uma fatia maior do mercado consumidor.

Da mesma forma, o diabo tem criado muitas religiões diferentes e muitas igrejas diferentes para capturar uma parte maior do mercado de adoração no mundo. Algumas pessoas pensam que o diabo é contra a religião. Errado! Ela é tudo para ele, contanto que seja falsa. Ele tenta capturar o homem através da introdução de falsos sistemas de adoração dizendo-lhe que não importa como uma pessoa adora a Deus, conquanto ela seja uma pessoa religiosa. Por ter um caleidoscópio de confusas e falsas igrejas, Satanás está tentando camuflar a verdadeira igreja. É como esconder um diamante em uma pilha de vidro quebrado.

Mais do que um Bom Nome


“…Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto.” (Apocalipse 3:1).

Um visitante em uma cidade estranha estava voltando de um jantar, quando viu uma tabuleta na janela dianteira de uma loja que chamou sua atenção. Lia-se “Lavanderia Chinesa”. Ele fez uma anotação mental do local porque tinha tido tempo suficiente para ter necessidade de uma boa lavanderia. Na manhã seguinte, ele chegou na loja com uma sacola cheia de roupas sujas. Ele empilhou as roupas no balcão antes do chocado balconista atendê-lo.

“O que é isto?” o atendente perguntou.


“A minha roupa”, veio a resposta. “Eu sempre ouvi dizer que as lavanderias chinesas fazem um trabalho excelente”. O balconista perplexo rapidamente informou ao visitante que o estabelecimento não era uma lavanderia chinesa.

“Mas o que aconteceu com a tabuleta na janela?” perguntou o visitante confuso.

“Ah, isso não é uma lavanderia, é uma loja de placas”, o atendente respondeu.

Algumas pessoas lutam com a desilusão porque escolheram uma igreja baseada em um bom nome na placa do edifício. Mas isso é como escolher um bom cereal matinal, por força de uma imagem bonita na caixa. Vamos enfrenrae a realidade, algumas igrejas têm grandes nomes: “Igreja de Deus”, “Santos dos Últimos Dias”, “Igreja de Cristo”, “Assembléia de Deus”, etc, mas uma vez lá dentro você pode encontrar nelas bingo, bazares, eventos sociais ao invés de um programa de limpeza da alma. A igreja, por vezes, envia sinais falsos sobre a sua finalidade. Pessoas carentes trazem sua “roupa suja” a elas apenas para descobrirem que a cruz do perdão nada mais é do que uma tabuleta na janela e que os atendentes não estão preparados para lidar com vidas sujas pelo pecado.


A Verdade é o que Importa


Desde o tempo do Jardim do Éden, Satanás tem conhecimento de que a humanidade foi criada com o desejo inato de adoração, e cria formas erradas de adoração para desviá-los. Cain caiu numa armadilha de Satanás. Ele fez uma oferta de acordo com sua própria concepção e, em seguida, matou seu irmão Abel. Os homens que crucificaram Jesus eram extremamente religiosos. A Bíblia nos diz que mesmo aqueles que receberem a marca da besta, nos últimos dias estarão adorando.

Satanás não é contra a religião. É por isso que ele até convidou Jesus para adorá-lo, mas ele é furiosamente contra a verdade da religião de Cristo, que expõe suas artimanhas para as pessoas que fazem a vontade de Deus.


O diabo ouviu Jesus dizer: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). É por isso que ele está trabalhando freneticamente para encobrir a verdade e confundir as pessoas sobre a forma como elas devem procurar pela verdadeira igreja.

Eu fiz uma pesquisa, para levantar às razões mais populares que levam as pessoas se juntarem a uma igreja, e aqui estão algumas das respostas que recebi em comum:

É a igreja dos meus pais.

• É perto de nossa casa.

• As pessoas são amigáveis e amorosas.

• A música é linda.

• O pregador é elegante ou dinâmico.

• Eles têm um programa de qualidade para crianças.

• A arquitetura do prédio é impressionante.

• Pessoas importantes ou influentes frequentam esta igreja.

• Os cultos são emocionantes

• A igreja precisa de mim.


Embora cada um desses elementos possa ser bom em si mesmo, nenhum, nenhum deles é a correta razão pela qual devemos participar de uma igreja. Isso significa que a maioria das pessoas se unem à igrejas pelo motivo errado.

Há apenas uma razão correta para se participar de uma igreja, os seus ensinos devem ser os mesmos ensinos da Bíblia e de Jesus e você estar empenhado em seguir a verdade.

À luz disto, você ficaria espantado como poucas pessoas podem dizer-lhe sobre os ensinamentos específicos de sua igreja. Ainda que seja sobre doutrinas básicas sobre Deus, a lei, o batismo, a salvação, a morte, a segunda vinda, o céu e o inferno, a maioria dos cristãos têm apenas um conhecimento superficial das posições de suas Igrejas sobre estas verdades fundamentais.

Infelizmente a maioria, das pessoas escolhem uma igreja da mesma forma que escolhem cereais matinais para seus filhos. Elas gostam da imagem na caixa ou querem o prêmio dentro dela, mas se esquecem do critério mais importante, a leitura dos ingredientes.

A primeira e mais importante pergunta que deve ser feita ao se escolher uma igreja é: “Quais são suas crenças?”


São os ensinamentos desta igreja coerentes com os ensinamentos de Jesus? Se as doutrinas desta denominação são coerentes com os ensinamentos de Cristo e da Bíblia, então esta é a igreja de Deus, e você deve se tornar um membro e ficar por lá, mesmo que: as pessoas sejam mal-humoradas e ranzinzas, a música se pareça com os ruídos da hora da alimentação no zoológico, o edifício da igreja seja uma lanchonete renovada, os sermões do pastor sejam tão entediantes que os morcegos deixam o campanário às 11 horas da manhã de cada sábado, os membros estejam tão divididos que existe uma linha fluorescente pintada no meio do santuário, as pessoas venham à igreja em tanques do exército.

O Objeto da Raiva de Satanás


“E o dragão ficou furioso com a mulher, e ele foi fazer guerra com o resto de sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo ” (Apocalipse 12:17, NVI).

Alguma vez você já se perguntou se a verdadeira igreja de Deus realmente existe? Suponha-se que Deus tem uma igreja em algum lugar especial que detém a verdade em seus ensinamentos fundamentais. Seria parecido com o “perfeito” da igreja? Será que todos os membros possuem auréolas e sorrisos piedosos? Será que o edifício tem uma estrela de Natal a pairar sobre cada noite com música angelical emanando de cada janela?


Ou o contrário, seria o supremo objeto de ódio de Satanás e atrairia sua atenção concentrada. O diabo tentaria introduzir tantos problemas e conflitos dentro da igreja quanto possível para desencorajar os membros e os recém-chegados. Ele provavelmente iria inspirar o mundo para os acusarem de serem uma seita da mesma maneira que as pessoas que viviam nos dias de Jesus disseram que Ele tinha demônio (João 7:20). Ele tenta seduzi-los a abandonar o navio, jogarem a toalha ou deixarem de combater o combate da fé.

Lembre-se que quando Jesus estava na terra Seus discípulos representavam a verdadeira igreja, mas eles estavam lutando pela posição mais alta, roubando fundos, e negando-O quando sob pressão. No entanto, eles eram a igreja verdadeira, nesse momento, porque eles tinham a Jesus, a verdade no meio deles! Ouvistes o que foi dito, “A igreja não é um hotel para os santos, é um hospital para pecadores”. E às vezes até mesmo o pessoal do hospital fica doente.

“Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações”. (Atos dos Apóstolos, pág 12).

Quando devido à sua falta de fé, murmurando, reclamando, e cobiçando o Egito, os filhos de Israel tiveram de deixar as fronteiras da Terra Prometida e foram forçados a retornar e vaguear no deserto, não foram sozinhos! Fiéis como Moisés, Aarão, Josué e Calebe não romperam com eles, mas permaneceram com os seus mais fracos, irmãos infiéis. Não só Moisés ficou com eles, Deus ficou com eles, também! Apesar de suas falhas freqüentes, os filhos de Israel estavam na igreja de Deus. Por quê? “Por que lhes foram confiados os oráculos de Deus” (Romanos 3:2).

Eles eram a igreja verdadeira, porque eles eram o Seu povo da profecia e tinham a verdade da Sua palavra. “É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir.” (Atos 7:38).

Será que devo Deixar a Igreja?


Dois irmãos adolescentes, Bo e Joe, decidiram aproveitar o tempo quente, e numa tarde de domingo foram de de carro até o cais do oceano para nadar.



“Eu não vejo a hora mergulhar”, disse Bo

“Nem eu”, respondeu Joe enquanto estacionavam o carro.

Eles colocaram suas sungas e foram em direção ao cais.


“Quem pular por último é um ovo podre”, gritou Bo, enquanto corria cais abaixo para pular.

“Ei, espere por mim”, Joe respondeu, correndo até o fim do cais e parando.


Sendo um pouco mais cauteloso do que seu irmão, Joe fez uma pausa para olhar o fim do cais antes de mergulhar. Lá, para seu horror, viu o corpo de seu irmão, flutuando no raso, com o pescoço quebrado por rochas que se escondiam um pouco abaixo da superfície da água. O adolescente perdeu a vida por meio de um mergulho na maré baixa.



Você pode pensar que Bo foi pouco inteligente por não parar para olhar antes de pular, mas, como Bo, muitos hoje estão mergulhando para fora da igreja como ratos correndo às cegas de um penhasco no mar. Eles nunca param para olhar antes de pular, nem pensam se existem ou não rochas abaixo. Eles só vêem problemas na igreja e acompanham aqueles que dizem, “quem sair por último é um ovo podre”.

É fácil ficar desanimado quando consideramos todos os possíveis problemas que podemos encontrar em uma igreja. Há tantas vozes lá fora, sempre lembrando-nos de toda a hipocrisia e fracassos. Alguns ministérios independentes estão sempre fornecendo informações de tablóide, regurgitando escândalos presentes e passados, o esbanjamento de dinheiro, falta do Espírito Santo, a fome da pregação bíblica real, etc, como razões para deixar a igreja.

Alguns perguntam: “Eu não posso ser parte da igreja de Deus, sem fazer parte de uma denominação ou a organização? Devo suportar pregações patéticas? Existe um tempo para sair da igreja?”


Sim, há um tempo para sair da igreja! E os critérios e princípios para se deixar uma igreja são os mesmas que para aderir.


Quando a doutrina oficial da Igreja já não são os ensinamentos de Cristo, quando você não está mais autorizado a ensinar e praticar a verdade entre seus amigos, então obviamente você não tem escolha senão ir para outro lugar.


Agora, perceba que membros da igreja não são um elevador para o céu, e que muitos, daqueles cujos nomes estão no roll de membros da igreja aqui na terra não podem ser cidadãos do reino de Deus no céu. Ao mesmo tempo, Satanás sabe que “unidos nós resistimos, mas divididos cairemos”, então ele está a trabalhar freneticamente para dividir o povo de Deus e dispersá-lo do exército até que se evapore o nosso poder. Se você realmente ama a Jesus e está comprometido com a verdade, você vai querer ser uma parte de seu corpo, e Ele quer que você se junte aos seus membros, ainda que com as falhas que possam ter.


Focar sobre alguns dos desafios que ameaçam as nossas igrejas pode deixar uma pessoa com a idéia de que os membros da igreja devam ter uma experiência negativa. Mas, na realidade, Deus tem projetado sua igreja como um ambiente muito positivo e amoroso. Mas este artigo é para nos lembrar que, mesmo que não seja, nós continuamos comprometidos com o movimento de Deus.


É por isso que é tão importante que grudemos nossas mãos no arado, e nunca olhemos nem voltemos para tráz. “Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.” (Lucas 9:62).

“Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1:16-17).

Artigo escrito pelo Pastor Doug Batchelor, do ministério adventista Amazing Facts. Traduzido do original “How to Choose a Church”.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Declaração da Casa Publicadora sobre a Bíblia de Estudo Andrews


Bíblia de Estudo Andrews

Há poucos dias, surgiu certa inquietação nas redes sociais relacionada à confiabilidade da interpretação profética apresentada pela Bíblia de Estudo Andrews quanto aos textos de Daniel 7:25 e Apocalipse 13:1-3. Comentários sem base factual postados inicialmente por um pastor insinuaram uma pretensa mudança de interpretação por parte dos editores da Bíblia de Estudo Andrews. Apresentamos as informações a seguir com o objetivo de esclarecer as dúvidas e demonstrar respeito pelos milhares de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia que prezam pela fidelidade à Bíblia e à sua mensagem.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a excelente Bíblia de Estudo Andrews não tem a pretensão de apresentar todos os pormenores de cada verso bíblico, o que tornaria sua publicação inviável. Por esse motivo, é necessário compreender que ela interage de maneira complementar com outras obras de referência como, por exemplo, o Comentário Bíblico Adventista. Ainda assim, possui milhares de notas explicativas que, atendo-se a detalhes textuais, enriquecem o estudo das Escrituras e ampliam a visão do leitor quanto à compreensão da Palavra de Deus.

No estudo de qualquer texto bíblico, considera-se o contexto em que ele está inserido. Da mesma forma, qualquer nota explicativa da Bíblia de Estudo Andrews deve ser lida em seu devido contexto. As informações de uma nota se relacionam com outras informações, gerando um estudo em cadeia temática. Ignorar esse fato poderá conduzir o leitor a um estudo deficitário e a conclusões precipitadas e equivocadas.

Por uma questão de transparência e lisura de nossa parte, para responder às perguntas referentes aos textos em debate, transcreveremos as notas relacionadas aos livros de Daniel e Apocalipse assim como elas se apresentam na Bíblia de Estudo Andrews (destacadas aqui em tom de cinza) e faremos apenas breves comentários. Isso ajudará o leitor a perceber que a questão levantada nas redes sociais não tem o menor fundamento.

1. Em Daniel 7:25, primeiro versículo questionado, a nota diz: “os tempos e a lei. Os tempos e a lei de Deus. Não seria profeticamente significativo o poder designado como ‘chifre pequeno’ tentar mudar leis e tempos humanos. Isso é algo comum na luta por domínio mundial. O conflito descrito nesta passagem é entre os Céus e a Terra. O chifre pequeno tenta mudar os tempos e a lei de Deus, vista com mais clareza nos dez mandamentos. Uma ilustração clara de um ‘tempo’ de Deus é seu sábado. Qualquer tentativa, por parte de um poder terreno, de mudar o sábado do Senhor é também uma tentativa de mudar sua lei, cujo centro é o próprio sábado. Por fim, as tentativas do chifre de mudar os tempos e as leis não são bem-sucedidas […] um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Também mencionado em 12:7 e Ap 12:14. Entende-se que significa três tempos e meio ou três anos proféticos e meio. Um ano profético equivale a 12 meses de 30 dias proféticos cada, ou seja, 360 dias proféticos. Os três anos e meio, também chamados de 42 meses (Ap 11:2; 13:5), ou 1.260 dias proféticos (Ap 11:3; 12:6), correspondem a 1.260 anos (sobre o princípio da equivalência dia-ano, ver Nm 14:34; Ez 4:4‑6). Portanto, o tempo predito para o reinado impiedoso do chifre pequeno é de 1.260 anos, que tem sido identificado como que se estendendo de 538 a 1798 d.C. (ver Ap 11:2; 12:6, 14)”.

Essa nota apresenta detalhes muito específicos em relação ao poder do chifre pequeno: o ataque à lei de Deus, com especial referência ao sábado, e o início e o fim de seu tempo de atuação. Uma das inquietações em relação à nota mencionada está relacionada com a identificação do “chifre pequeno”, algo distintivo da teologia adventista do sétimo dia. Para alguns, houve omissão da parte dos editores quanto a dizer quem, de fato, está representado por esse símbolo. Contudo, a nota explicativa de Daniel 7:7 começa a apresentar essa informação. Ela diz: “quarto animal, terrível, espantoso. Este monstro não se parecia com nenhuma espécie de animal que Daniel soubesse identificar. Seus dentes eram de ferro, metal forte e esmagador que simbolizava o quarto reino no cap. 2 (v. 40): Roma.” Observa-se aqui a identificação clara em relação ao quarto animal da profecia de maneira coerente com a interpretação adventista.

O texto continua aprofundando sua argumentação: “dez chifres. No simbolismo bíblico, os chifres representam poder contra os inimigos (Dt 33:17; 1Sm 2:1, 10; 2Sm 22:3 etc.). Neste caso, os chifres estão ligados a Roma. Em Dn 8, vemos que os chifres de um animal simbólico representam os poderes que formam um império (8:3, 20) ou partes nas quais o império se divide (8:8, 21, 22). O vasto império romano era formado de muitas partes, as quais se dividiram depois que a cidade de Roma foi conquistada pelos bárbaros em 476 d.C., conforme Dn 7:24 prevê (comparar com 2:41‑43).”

Continuando, Daniel 7:8 apresenta as características do chifre pequeno que, anteriormente, já havia sido identificado com Roma: “outro pequeno. Este chifre mais novo começa pequeno, mas cresce e fica maior do que os outros (v. 20; comparar com 8:9 — literalmente, ‘um chifre da pequenez’). diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados. A ascensão do poder do chifre pequeno depois da divisão do império romano envolve a queda de três outros poderes pós-romanos (ver 7:24). olhos, como os de homem, e uma boca que falava. Discernimento e comunicação como os de um ser humano (comparar com v. 4). com insolência. Discurso de blasfêmia contra o Deus Altíssimo (comparar com v. 25; para ‘Altíssimo’ como referência a Deus, comparar com 3:26; 4:2, etc.). O poder do chifre pequeno não é apenas orgulhoso. Também tem uma forte característica religiosa e é blasfemo.”

Como é característico das Bíblias anotadas, as notas interagem entre si, e isso aponta para informações mais amplas. Em meio às explicações de Daniel 2 (p. 1102), há uma tabela que mostra a relação dos símbolos proféticos descritos nas profecias de Daniel 2, 7 e 8. Nessa tabela, o “animal feroz com dentes de ferro, dez chifres e um chifre pequeno, com olhos de homem e uma boca”, descrito em Daniel 7, é claramente identificado com Roma.

Em relação a Daniel 7:25, diante das notas transcritas, apresentamos informações suficientes para demonstrar que em nenhum momento houve da parte dos comentaristas qualquer tipo de pensamento contrário à interpretação tradicional adventista. Assim, Roma, tanto em sua fase secular quanto em sua fase religiosa, está indicada no texto da Bíblia de Estudo Andrews.

2. A outra nota controversa se encontra em Apocalipse 13:1-3 e diz: “golpeada de morte. Literalmente, ‘ferida de morte’, uma alusão à cruz (v. 8). curada. Recuperação quase que milagrosa de uma ferida que tinha tudo para ser mortal. se maravilhou. O ressurgimento da besta no fim do tempo é uma surpresa.” Esse comentário está inserido no contexto mais amplo de Apocalipse 13 e precisa ser analisado como tal.

A nota que se refere a Apocalipse 13:1-18 apresenta as seguintes informações: “Esta passagem acrescenta detalhes ao cap. 12, sobretudo em relação à guerra do tempo do fim (de 12:17). Neste capítulo, o dragão reúne dois de seus aliados para o conflito final. Com o dragão, a besta do mar (uma aparente paródia de Cristo) e a besta da terra (uma aparente paródia do Espírito Santo) sugerem uma falsa trindade (16:13, 14) em conspiração para enganar o mundo (13:13, 14).”

O que significa a besta do mar ser uma “paródia de Cristo”? Paródia, de acordo com o dicionário, é uma “imitação engraçada ou crítica de uma obra (literária, teatral, musical)”. Desse modo, a besta que emerge do mar tenta ser uma imitação grotesca de Cristo. Observa-se nela as seguintes características: a besta recebe autoridade do dragão (que simula o Pai), assim como Cristo recebeu autoridade do Pai (Mt 28:18); a besta tem um ministério de 42 meses (três anos e meio), assim como Cristo teve um ministério de três anos e meio; a besta declara “quem é semelhante à besta?”, num contraste direto ao significado do nome Miguel, “quem é como Deus”; a besta quer ter poder para perdoar pecados, assim como Cristo tem o poder de perdoar pecados. Em outras palavras, a obra da besta é uma contrafação diabólica do ministério de Cristo.

Dito isso, quando a nota explicativa de Apocalipse 13:3 diz “literalmente, ferida de morte, uma alusão à cruz”, está dizendo que a besta, uma imitação grotesca de Cristo, também recebeu um golpe mortal, mas “ressuscitou” depois de um período, atraindo a atenção do mundo, do mesmo modo que Cristo morreu, ressuscitou e atraiu bilhões de seguidores ao longo da história. De acordo com a interpretação tradicional adventista, a “ferida de morte” ocorreu em 1798, data que foi mencionada na nota de Daniel 7:25, como fim do império do chifre pequeno, já identificado como Roma nos comentários mencionados acima.

Contudo, paira ainda sobre os comentaristas e editores da Bíblia de Estudo Andrews a suspeita de que houve omissão da identificação da besta que emerge do mar. Tal atitude não se sustenta quando se lê a nota explicativa de Apocalipse 13:1-7: “Escrita no passado, esta seção conta a história da besta que emerge do mar antes de sua atividade do tempo do fim. Ela surge depois do dragão (Roma imperial) e usurpa a obra de Cristo. Os eruditos protestantes ao longo dos séculos têm identificado esta besta com o papado da Idade Média (comparar as descrições com Dn 7:3-7, 25; 8:11-14).”

É possível observar que a nota não somente declara que a besta que emerge do mar é uma referência a Roma papal, como também menciona Daniel 7:25 como prova dessa afirmação.

Apesar de extensa, esta declaração demonstra factualmente que a posição interpretativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto aos símbolos proféticos de Daniel e Apocalipse colocados em questão se mantém intacta no conjunto de notas explicativas da Bíblia de Estudo Andrews.

Esperamos ter ajudado aqueles que, de alguma maneira, ficaram inquietos quanto a essa situação, provendo uma resposta adequada às dúvidas levantadas. A Casa Publicadora Brasileira tem como princípio prezar pela excelência editorial e, sobretudo, “pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (Jd 3).

Equipe editorial da Casa Publicadora Brasileira

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