quarta-feira, 2 de maio de 2012

A primazia de Cristo



Corria o ano 62 da Era Cristã. O apóstolo Paulo se encontrava preso em Roma, onde recebeu a visita de Epafras. Esse homem possivelmente se convertera ao cristianismo durante o ministério de Paulo em Efeso. Depois disso dedicara-se a evangelizar Laodicéia, Colossos e Hierápolis, cidades que ficavam no vale do rio Lico, na Asia Menor, hoje Turquia. Em cada uma havia uma igreja cristã, e Epafras era o seu pastor (Col. 1:7 e 8; 4:12 e 13).[1]


O Pastor Epafras fora buscar orientação e ajuda de Paulo para enfrentar um inimigo que começava a atacar o cristianismo [2] e que já havia afetado alguns membros da comunidade cristã de Colossos; uma heresia em desenvolvimento que procurava combinar o evangelho com outras doutrinas religiosas.[3]


Tendo como base o misticismo oriental,[4] incorporava elementos da fé cristã e idéias judaicas. Mais tarde, a partir do segundo século, receberia o nome de gnosticismo[5] — derivado no termo grego gnosis, que significa conhecimento.


O gnosticismo ensinava que Deus criara muitos seres espirituais e angelicais, de várias categorias, os quais haviam realizado a criação material [6] e serviam de intermediários entre Ele e a humanidade. Cristo era apenas um deles. [7]


Assim, negava a encarnação, a divindade de Cristo e a redenção efetuada por Ele na cruz. Afirmava que a salvação não deveria ser obtida por meio da fé, [8] mas através de um conhecimento superior, o qual era alcançado somente por uns poucos e que elevaria estes a um nível espiritual mais alto. [9]


Encarava a matéria como “fonte de todo mal”. [10] Incentivava o desprezo pelo corpo, valorizava a prática de cerimônias judaicas (jejuns e abstinências) e o culto aos anjos. Embora seus defensores apresentassem tais ensinos como filosofia,” a Bíblia os classifica como “vãs subtilezas” (Col. 2:8). Essa heresia assediou a Igreja por aproximadamente 150 anos. No Novo Testamento existem oito cartas que buscam desmascará-la. [12]


Após ouvir Epafras, Paulo escreveu uma carta à igreja de Colossos, na qual combate os ensinamentos gnósticos, expõe a majestade de Cristo e a perfeita redenção efetuada por Ele. Neste artigo analisaremos um parágrafo dessa carta, aquele que é considerado como a porção mais cristológica de toda a Bíblia. [13]


“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele.


“Ele é antes de todas as coisas. NEle tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nEle, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a Terra, quer nos céus.


“E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da Sua carne, mediante a Sua morte, para apresentar-vos perante Ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tomei ministro.” (CoI. 1:13-23).


Essa passagem apresenta três relações do Filho de Deus: com a divindade, com a criação e com a Igreja.


Cristo é Deus


Segundo o verso 13, Cristo é o Filho de Deus. A Bíblia foi escrita de acordo com a mentalidade oriental, que é diferente da nossa em muitos aspectos. Assim, se alguém dissesse que você é filho de seu pai, os orientais não pensariam que você é mais jovem do que seu pai, mas que você possui a mesma natureza que ele possui.


Desse modo, quando as Escrituras declaram que Jesus é o Filho de Deus, não querem ensinar que Ele é uma criatura de Deus e, sim, que Ele possui a mesma essência de Deus, que Ele é igual a Deus.


Sim, Jesus era o Filho de Deus — o Filho do Seu amor ou Filho amado. O próprio Deus deu testemunho disso ao dizer: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mat. 3:17; 17:5).


E Jesus Se alegrou quando Pedro fez a memorável confissão: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mat. 16:16 e 17).


Ele é a imagem de Deus (Col. 1:15). Adão foi criado à imagem de Deus; mas, depois, o pecado entrou no mundo e impregnou a natureza humana, de modo que o reflexo dessa imagem foi ofuscado.


Então veio o segundo Adão — Cristo Jesus — a perfeita e exata imagem de Deus. Não uma cópia, mas o próprio original; pois Ele é “a expressão exata do Seu ser” (Heb. 1:3). Enquanto que para os gnósticos Cristo era apenas um dentre os muitos seres espirituais, ou emanações, que serviam de intermediários entre Deus e os homens, para Paulo, Jesus é a manifestação de Deus, a mais completa e perfeita revelação do Pai, o único que pode tornar Deus visível para os homens. Ele disse: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (João 14:9).


Em Jesus Cristo reside a plenitude de Deus (Col. 1:19; 2:9). No pensamento gnóstico a plenitude da divindade era a soma de todas as emanações e todos os seres espirituais que ficavam entre Deus e o mundo material. [14] mas Paulo declara que unicamente em Cristo, encontra-se toda a plenitude de Deus. E, se isso é verdade, então Ele é eterno, onipotente, onisciente e onipresente.


Enfim, “nada há do caráter ou dos atributos de Deus que não esteja em Cristo” [15] e nada então Lhe pode ser acrescentado.


O texto se refere ao “reino do Filho” (Col. 1:13); portanto, Cristo é rei.


Enquanto vivemos no tempo da graça, Seu reino entre nós é espiritual e abrange todos aqueles que O aceitarem como Salvador e Senhor. Mas, quando o plano da salvação se concretizar, Seu reino será visível e glorioso, e abarcará todas as coisas e todas as criaturas em todo o Universo.


Senhor da criação


Jesus Cristo é o primogênito da criação (v. 15). Isso “não significa… que Cristo é parte da criação, o primeiro ser que Deus criou, O pensamento de Paulo é exatamente o oposto: seu objetivo é mostrar que Cristo não é um dos muitos intermediários que supostamente Deus tinha criado e colocado entre Si próprio e o homem, porque não somente Cristo não foi criado, mas Ele é mesmo o Criador”. [16]


Nas Escrituras Sagradas, a expressão “primogênito” algumas vezes denota posição. Quando Deus queria demonstrar que alguém era especialmente honrado aos Seus olhos, Ele o chamava de primogênito. Por isso Ele chama Israel de primogênito (Exo. 4:22) e também Davi (Sal. 89:20 e 27), embora este fosse o oitavo filho de Jessé (1 Sam. 16:10-13), mostrando o lugar de honra que possuíam diante dEle.


É nesse sentido que a expressão é aqui empregada em relação a Cristo. Paulo queria dizer que Ele tem uma posição de honra sobre toda a criação; ou seja, Ele é o cabeça, o criador de todas as coisas. Colossenses 1:16 confirma isso ao declarar que o motivo pelo qual Jesus é assim chamado é que Ele é o criador de todas as coisas.


Tudo foi criado por Ele. Segundo os gnósticos, existiam várias ordens de poderes angélicos os quais eram responsáveis pela criação material. Mas Paulo declara que todas as coisas visíveis como também aquelas invisíveis, na Terra e nos céus, foram criadas por Cristo, até mesmo todas as ordens de seres espirituais: tronos, soberanias, principados e potestades. Tudo foi criado para Ele, “para cumprir os Seus desejos, servir ao Seu propósito e promover a Sua glória”. [17] Tudo Lhe pertence. Ele é o Senhor da criação.


Jesus é antes de tudo. Cada coisa criada depende de algo anterior a ela mesma para a sua existência, mas não Cristo. Ele é antes de todas as coisas, auto-existente, não dependendo de nada e de ninguém. A Bíblia nos diz que Cristo é eterno, que Ele não teve princípio; Ele é o próprio começo. Eis Suas palavras: “Eu sou o alfa.., o primeiro… o princípio” (Apoc. 22:13).


Tudo o que existe possui uma causa anterior. Não assim com Jesus. Ele é a própria causa. Tem existência própria; não a deve a ninguém. Ele é o primeiro. A verdade é que tudo foi criado por Alguém que não foi criado por ninguém.


NEle tudo subsiste; nEle todas as coisas permanecem juntas. “NEle todas as coisas têm sua unidade e significado.” 8 Ele não apenas criou o Universo; Ele o mantém. E o responsável por seu funcionamento. “Pois, nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis.., tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é anres de todas as coisas. NEle, tudo subsiste.” (Col. 1:16 e 17).


Senhor da Igreja


Cristo é o cabeça da Igreja. Uma das graves conseqüências da aceitação dos falsos ensinos em Colossos era não reter a Cabeça (2:19). E Paulo enumera três razões pelas quais Cristo tem direito à autoridade suprema da Igreja: Sua ressurreição (“Ele é… o primogênito de entre os mortos”), o que é uma garantia de nossa própria ressurreição; Sua divindade (Col. 1:19; 2:9); e Sua obra redentora (porque Ele fez “a paz pelo sangue de Sua cruz”).


A Igreja é uma instituição fundada por Jesus com o objetivo de fazer discípulos, batizar e ensinar o que Cristo ordenou. Os líderes da Igreja não são sua cabeça; são membros do corpo. Não é um homem, nem são “alguns homens, nem mesmo os membros como um todo, que devem reger a Igreja”. Cristo é o chefe, o primeiro em posição, e deve continuar a ser o Cabeça de Sua Igreja. A estrutura de governo adotada por ela “só terá valor e significado na medida em que sirva e dê expressão à autoridade de seu Senhor”. [19]


“Nós não temos autoridade de fazer regulamentos quer individual quer coletivamente. A nossa missão como membros do corpo é discernir a vontade de Cristo, Sua Cabeça, quer a Sua vontade nos seduza ou não, quer aumente ou reduza os nossos números, quer nos torne populares ou impopulares, quer nos traga o louvor ou o desprezo dos homens.” [20]


O fato de Ele ser a Cabeça da Igreja significa que é também a Cabeça de cada cristão. Portanto devemos Lhe prestar uma obediência individual. Somente quando isso acontece é que a unidade do corpo se torna uma realidade. [21]


Jesus é o primogênito de entre os mortos. Mais uma vez a palavra primogênito é usada no sentido de posição e não de ordem; pois é evidente que Ele não foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos. Contudo, é o vencedor da morte, por meio de quem todos os fiéis que passarem pela morte viverão. Ele declarou:


“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Ao idoso João, em Patmos, disse: “Não tenha medo, Eu sou o primeiro e o último. Eu sou Aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Tenho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos” (Apoc. 1:17 e 18, BLH).


Como Cristo foi chamado de o primogênito da criação porque deu origem à criação natural, agora é chamado de primogênito dos mortos porque através dEle tem início uma nova criação. “Ele é o princípio” dessa nova criação assim como fora o princípio da antiga. E isso devido à Sua ressurreição dentre os mortos.


Ele nos libertou do império das trevas, ou seja, o estado de separação de Deus e ignorância espiritual em que o homem é escravo do pecado e do mal. Estado no qual uma força irresistível o arrasta para um abismo sem qualquer significado. E a condição de cegueira, ódio e miséria em que vivem os súditos do maligno. “Sua ética, seus ideais, mentalidade, sua tudo está em oposição a Deus.” [22]


Mas a luz brilhou nas trevas. Jesus veio a este mundo de trevas e o iluminou com a fulgurante luz de Sua presença e nos libertou, pagando o preço do resgate. Por isso nEle “temos a redenção, a remissão dos pecados” (v. 14). Também nos transportou para o Seu reino (v. 13).


Deixamos de ser escravos de um terrível tirano e fomos transportados para outro reino no qual, pela experiência do novo nascimento, passamos a fazer parte da família real e nos tornamos herdeiros do Rei.


Cristo Jesus é o reconciliador. Outra ilustração usada pelo apóstolo é a de que éramos estranhos para Deus e, mais do que isso, éramos Seus inimigos, tanto em nossos pensamentos como em nossa conduta. Todavia, Cristo, mediante Sua morte, nos reconciliou com Deus. Agora somos amigos de Deus; estamos em paz com Ele.


Para os gnósticos, o corpo era a sede do mal. Raciocinavam que Deus, em Sua pureza, jamais Se aproximaria da humanidade pecadora. Antes, utilizaria anjos desencarnados para atuarem na reconciliação. Todavia, Paulo assevera que o próprio Deus Se tornou um de nós e nos “reconciliou no corpo da Sua carne”. [23]


Também é verdade que Sua vinda em carne e sangue enobreceu o corpo humano, tornando-o um templo para a habitação de Deus.


O texto aponta a fonte, o alcance e as bênçãos da reconciliação. A fonte é a cruz de Cristo. A cruz é a iniciativa de Deus para nos atrair a Si. Ali se revelam o poder, a santidade, a justiça e o amor de Deus.


A cruz ocupa o lugar central no plano da salvação. O alcance da salvação abrange todas as coisas no Universo. Um dia o Universo foi perfeito, mas o pecado quebrou a harmonia existente em toda a criação. “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rom. 8:22). Contudo, Cristo fará voltar a completa harmonia em todas as obras de Deus.


Reconciliará consigo mesmo todas as coisas no céu e na Terra.


Mesmo os seres celestiais que não pecaram são beneficiados pela obra reconciliadora efetuada por Cristo, no sentido de que obtiveram uma visão muito mais nítida do amor e da sabedoria de Deus (Efés. 3:10), o que os aproximou ainda mais de seu Criador. [24] Devemos lembrar que foi somente após Cristo derrotar a Satanás na cruz que os habitantes do Céu puderam festejar, pois as ações do inimigo ficariam, dali em diante, confinadas a este mundo (Apoc. 12:10-12).


Tal reconciliação provê abundantes bênçãos para nós. A primeira delas é a paz com Deus. O pecador reconciliado sabe que foi perdoado e recebido como filho de Deus, e tem prazer em viver em Sua presença. A paz com Deus que o leva a ter paz consigo mesmo e a viver em paz com o seu semelhante.


Outra grande bênção alcançada pela reconciliação é a transformação do caráter. Por causa do sacrifício de Cristo na cruz, Deus nos considera e nos toma “santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (v. 22), ou seja, livres de manchas, defeitos e acusações.


Esperança e herança


Entre a reconciliação passada e a perfeição futura encontra-se a obra de Deus transformando a nossa vida e tornando-a mais e mais semelhante à de Cristo, o que não ocorrerá sem a nossa cooperação. O apóstolo apela no sentido de que permaneçamos “alicerçados e firmes” (v. 23). Essas são figuras emprestadas da construção.


O primeiro alicerce é a fé. Permanecer na fé garante a nossa vitória. Ela é o alicerce da vida espiritual. Devemos cuidar para não sermos enredados pelas novas versões do cristianismo. O segredo é o apego ao “evangelho que ouvistes”, a lealdade às nossas origens espirituais. Não devemos nos impressionar com os que recuam ou apostatam, pois nós “não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Heb. 10:39).


O segundo alicerce é a esperança do Evangelho. No verso cinco, Paulo falara “da esperança que vos está preservada nos Céus” e, no verso 12, referira-se à “herança dos santos na luz”. Essa esperança é a volta de Cristo ao mundo, com tudo aquilo que vamos receber a partir de então.


A salvação que Deus providenciou para nós é muito mais do que perdão e libertação do pecado. Envolve todas as riquezas de uma herança infinita, eterna e incomparável: uma vida sem tristezas, dores e decepções, num Universo completamente isento do mal; uma vida tão longa que se medirá com a vida de Deus.


Foi Deus quem nos tomou Seus filhos e, agora, nos está capacitando para participarmos um dia, alegremente, da herança celestial. “Graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz” (v. 12).


Somos filhos de Deus e assim temos deveres e obrigações. Mas, por isso mesmo, também temos privilégios. Somos Seus herdeiros e quando Cristo voltar receberemos nossa herança.


Paulo encerra seu apelo lembrando que o evangelho por ele anunciado não é uma doutrina exclusiva, que pode ser conhecida apenas por uns poucos, como o eram os ensinos gnósticos, [25] antes, tem um objetivo e alcance universais. Por isso “foi pregado a toda a criatura debaixo do Céu” (v. 23). Também não era invenção sua, porque era mais antigo do que ele. Na verdade, ele próprio era ministro, ou seja, um servo deste evangelho. [26]


Sendo Cristo o que é, em relação à divindade, à Igreja e ao Universo, como pode alguém querer fazer modificações ou acréscimos à salvação efetuada por Ele? Seria como sair ao ar livre em pleno meio-dia, debaixo de um céu sem nuvens, e erguer uma desprezível vela na intenção de ajudar o glorioso sol a brilhar. [27] Nele habita a plenitude da divindade e tanto a criação como a redenção são obras Suas. Por isso Ele é sem igual.


Se Ele é Deus, o Senhor da criação, o dono do Universo e o Cabeça da Igreja, nossa vida está em Suas mãos. Nada temos a recear. Nele temos vida plena e não precisamos de suplementos gnósticos ou de qualquer outra espécie. Cristo deve ser o primeiro em nossa vida.


Referências:


1. Silas Alves Falcão, Meditações em Colossenses (Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1956), págs. 14 e 15.
2. Ibidem, pág. 38.
3. Guy Appéré, o Mistério de Cristo (Essex: Edições Peregrino, 1990), pág. 11.
4. J. Sidlow Baxter, Examinai as Escrituras, 2a ed. (São Paulo: Vida Nova, 1995), vol. 6, pág. 214.
5. Silas Alves Falcão, Op. Cit, pág. 14.
6. R. N. Champlin e J. M. Bentes, “Colossenses”, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, 1995, vol. 1, pág. 791.
7. Ibidem, pág. 790.
8. R. N. Champlin e J. M. Bentes, Op. Cit., pág. 791.
9. Silas Alves Falcão, Op. Cit, pág. 11.
10. J. Sidlow Baxter, Op. Cit., pág. 215.
11. R. N. Champlin e J. M. Bentes, Ibidem.
12. Idem, pág. 790.
13. Idem, págs. 786, 787 e 793.
14. Clifton J. Allen, editor, Comentário Bíblico Broadman (Rio de Janeiro: Juerp, 1985), vol. 11, pág. 277.
15. Bíblia de Estudo Vida (São Paulo: Vida, 1999), nota sobre Colossenses 1:19.
16. Guy Appéré, Op. Cit., pág. 41.
17. Clifton J. Allen, Op. Cit., pág. 276.
18. E. F. Scott, citado em Allen, Op. Cit., pág. 276.
19. Guy Appéré, Op. Cit., pág. 49.
20. Idem, págs. 46 e 47.
21. Idem, pág. 47.
22. Silas Alves Falcão, Op. Cit., pág. 33.
23. Clifton j. Allen, Op. Cit, pág. 280.
24. R. Jamieson.
25. Clifton J. Allen, Op. Cit., pág. 281.
26. Ibidem.
27. J. Sidlow Baxter, Op. Cit., pág. 220.


Emilson dos Reis, Professor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (Unasp), Engenheiro Coelho, SP. Texto publicado na Revista Ministério, Novembro/Dezembro de 2001. 

O Lar no Céu



Quando Marco Pólo voltou para sua cidade natal, Veneza, depois de muitos anos no Oriente, seus amigos pensaram que suas longas viagens tinham lhe enlouquecido. Ele tinha algumas fábulas incríveis para contar. Marco tinha viajado para uma cidade cheia de prata e ouro. Ele tinha visto pedras escuras que queimavam, mas nenhuma se transformava em carvão. Ele tinha visto um pedaço de tecido que não pegava fogo, nem mesmo quando era jogado nas labaredas de fogo, mas ninguém nunca tinha ouvido falar de amianto. Ele falou de serpentes do tamanho de dez passos, com mandíbulas largas o suficiente para engolir um homem por completo, nozes do tamanho da cabeça de um homem, mas que por dentro eram brancas como o leite, e de uma substância que jorrava do solo e que conseguia manter as lâmpadas acesas. Mas ninguém nunca tinha ouvido falar de crocodilos, cocos e coqueiros ou óleo cru. Eles simplesmente deram risadas de tais histórias. Anos mais tarde, quando Marco Pólo estava vivendo seus últimos momentos de vida, um homem devoto ao lado de sua cama instou com ele para que recontasse todas aquelas grandes fábulas que ele já tinha contado antes. Mas Marco se recusou: “São todas verdadeiras – cada parte delas. Na verdade, não contei nem metade do que eu vi”.
Os escritores bíblicos que nos dão lampejos do céu parecem partilhar do sentimento de Marco Pólo. Em visão, eles viram um lugar tão brilhante e tão fantástico, que eram capazes de descrever apenas fragmentos do que viam. E enfrentamos o mesmo desafio que os amigos de Marco Pólo. Devemos buscar imaginar os “crocodilos e cocos” que nunca vimos, pois os relances que obtemos da Bíblia nos mostram que o céu é muito mais do que sentar em nuvens e tocar harpas.
1. O CÉU É UM LUGAR REAL?
Jesus está atualmente preparando para nós um lugar real num céu real.
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim [Jesus]. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois VOU PREPARAR-VOS UM LUGAR. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. João 14:1-3, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição. (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Jesus está vindo ao nosso mundo uma segunda vez para nos levar para uma mansão especialmente preparada para nós, numa cidade celestial cuja glória ultrapassa os nossos maiores sonhos: a Nova Jerusalém.
Depois de termos vivido ali por mil anos, Cristo pretende trazer o lar celestial para o planeta Terra. Quando a Nova Jerusalém descer, o fogo vai purificar o mundo inteiro. Nosso planeta renovado se tornará, então, o lar permanente dos salvos. (Apocalipse 20:7-15. Ver mais sobre isso na Lição 22).
O que João, o autor de Apocalipse, relata que acontecerá em seguida?
“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos, o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus”. Apocalipse 21:1-3
Depois da transformação por fogo, quem Jesus promete que vai ocupar a nova terra?
“Bem aventurados os humildes, pois eles receberão a Terra por herança”. Mateus 5:5 (Ver também Apocalipse 21:7).
Cristo promete restaurar Seu mundo, que já foi perfeito um dia, à sua beleza edênica original, e os humildes “herdarão a terra”.
2. TEREMOS UM CORPO REAL NO CÉU?
Quando Jesus apareceu aos Seus discípulos em Seu corpo ressuscitado e glorificado, como Ele descreveu esse corpo?
“Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”. Lucas 24: 39
Jesus tinha um corpo real; Ele convidou Tomé a tocá-lo (João 20:27). Nessa ocasião, Jesus entrou numa casa real, conversou com pessoas reais e até comeu comida real. (Lucas 24:43).
O Céu não é habitado por fantasmas, mas por pessoas reais que usufruem a vida espiritual, e que têm “um corpo glorificado”.
“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso”. Filipenses 3:20, 21
Podemos ter certeza de que nosso corpo celestial será tão sólido e real quanto o corpo ressurrecto de Cristo.
Reconheceremos nossos familiares e amigos no céu?
“Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido”. I Coríntios 13:12
No céu, seremos “plenamente conhecidos”. Nos entenderemos e nos apreciaremos muito mais profundamente do que jamais aconteceu aqui em nosso mundo atual.
Os discípulos de Jesus O reconheceram em Seu corpo celestial, aparentemente em virtude de Seus aspectos familiares (Lucas 24:36-43). Maria O conheceu no túmulo por causa do som familiar da Sua voz quando Ele a chamou pelo nome (João 20:14-16). Os dois discípulos em Emaús O identificaram por causa dos gestos familiares. Quando eles perceberam a maneira pela qual seu convidado abençoava a comida, eles O reconheceram como sendo Jesus (Lucas 24:13-35).
Os redimidos certamente experimentarão a alegria de encontros “face a face” no céu. Imagine a alegria em reconhecer o jeito especial de sorrir de seu cônjuge, ou um chamado familiar de uma criança que você foi obrigado a enterrar há muito tempo, ou perceber os gestos característicos de um amigo amado. Teremos uma eternidade para aprofundar os laços mais preciosos que nos unem, e a desenvolver amizades íntimas com as personalidades mais fascinantes do universo.

3. O QUE FAREMOS NO CÉU?
Teremos várias atividades para nos motivar no céu. Que tal projetar a sua própria casa dos sonhos?
“Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra,… vou criar Jerusalém para regozijo, e seu povo para alegria… Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto… Os meus escolhidos esbanjarão o fruto do seu trabalho”. Isaías 65:17-22
Jesus já está preparando lares personalizados para nós na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (João 14:1-3; Apocalipse 21). Esses versos sugerem que também projetaremos e construiremos outras casas – talvez casas no campo, com jardins maravilhosos, cheios da variedade sem fim de vida natural. E quem sabe, que aventuras de alta tecnologia nos aguardam na avançada civilização de Deus? Nossos avanços tecnológicos atuais e odisséias espaciais parecerão brincadeira de criança quando começarmos a explorar a “casa do Pai”.
Você gosta da beleza das borbulhantes quedas d’água, dos prados serenos, florestas abundantes, e flores delicadas?
“Com certeza o Senhor confortará Sião… Ele tornará seus desertos como o Éden, seus ermos, como o jardim do Senhor. Alegria e contentamento serão achados nela, ações de graça e som de canções”. Isaías 51:3
Deus transformará a terra num Jardim do Éden primitivo. Sem mais derramamento de óleo, ou poluição, ou seca; os lagos permanecerão límpidos como cristal, as árvores majestosas, e as encostas das montanhas sem fendas.
Não apenas a belezas do mundo; mas também nossa capacidade de absorvê-las será imensamente intensificada. Será como se estivéssemos saindo ao ar livre pela primeira vez depois de muito tempo doente de cama. A alegria dos primeiros minutos se estenderá por toda uma mágica eternidade.
Você gosta de experimentar coisas novas? Aprender? Criar?
“Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime… Todas as faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades. A aquisição de conhecimentos não cansará o espírito nem esgotará as energias. Ali, os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo. Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus”. Ellen G. White, O Grande Conflito (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, 2001), página 677.
4. O MAL IRÁ AMEAÇAR O CÉU DE NOVO?
“Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro”. Apocalipse 21:27
Deus eliminará completamente o pecado e suas terríveis conseqüências; isso nunca mais surgirá de novo. Quando Jesus aparecer, “seremos semelhantes a Ele” (I João 3:2). Ao invés de lutar contra os impulsos de matar, roubar, mentir e abusar, possuiremos a graça do céu em nossa vida.
“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. Apocalipse 21:4
Até mesmo o maior inimigo, a morte, será banida. O céu será uma terra de juventude eterna, onde os redimidos serão “imortais” (I Coríntios 15:53); nenhum habitante jamais sofrerá das conseqüências da velhice.
O céu não apenas destrói as conseqüências do pecado, mas também as transforma. Imagine como se sentirão aqueles que lutaram a vida inteira por serem portadores de necessidades especiais:
“Então se abrirão os olhos dos cegos e se destaparão os ouvidos dos surdos… Então os coxos saltarão como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria”. Isaías 35:5, 6
5. QUAL SERÁ A COISA MAIS EMOCIONANTE DO CÉU?
Imagine ver o Senhor do Universo face a face.
“Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus”. Apocalipse 21:3
O Deus Todo-Poderoso promete estar em nossa companhia e nos ensinar. Que alegria deve ser o de sentar-se aos Seus pés! Pense o quanto um músico estaria disposto a sacrificar para passar alguns momentos com Beethoven ou Mozart. Imagine quanto um cientista valorizaria a chance de se sentar com Albert Einstein, ou o que significaria para um pintor conversar com Michelangelo ou Rembrandt.
Agora pense, os redimidos terão um privilégio infinitamente superior. Eles irão conversar com o Autor de toda música, ciência ou arte. Eles terão conversas íntimas com a Mente mais inteligente e o Coração mais profundo de todo o universo. E essa relação resultará em adoração.
“De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim, diz o Senhor”. Isaías 66:23
No centro da cidade celestial se encontra o grande trono branco de Deus, envolto por um arco-íris esmeralda, Sua face brilha como um sol radiante. Por baixo de Seus pés, um rio de vidro se estende em todas as direções. Nessa superfície de cristal que reflete a glória de Deus, os redimidos se reunirão para exultarem em louvor a Deus.
“E os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cantos de alegria; duradoura alegria coroará sua cabeça. Júbilo e alegria se apoderarão deles, e a tristeza e o suspiro fugirão”. Isaías 35:10
Aqui está Alguém cuja bondade nunca deixa nada de fora. Sua fidelidade, paciência e compaixão atuam para sempre. Glória ao Seu santo nome!
6. PRECISAMOS ESTAR LÁ!
Jesus almeja por esse encontro face a face. É por isso que Ele deseja salvar você do pecado independente do preço que tenha que pagar. Você precisa pessoalmente se apoderar desse dom. Você precisa se comprometer com Cristo como seu Salvador e Senhor. Você precisa do perdão que é oferecido pela cruz, pois:
“Nela [na Nova Jerusalém] jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro”. Apocalipse 21:27
Jesus nos liberta do pecado, não no pecado. Precisamos vir a Ele, motivados pelo Seu poder que atua em nós e nos afastar da impureza e do profano. Jesus é a senha de acesso ao Seu reino vindouro.
E esse reino pode começar agora mesmo em sua vida. Quando Cristo nos liberta do pecado, Ele cria um novo céu em nosso íntimo. Ele pode nos ajudar a lidar com a preocupação, raiva, luxúria, medo e culpa que corroem o nosso coração. A esperança do céu não é uma fuga para os problemas da vida; ela ajuda a criar um céu aqui na terra. Uma pesquisa feita recentemente mostrou que “aqueles que acreditam haver vida no futuro, mesmo se a pessoa morrer, levam uma vida mais feliz e confiam mais nas pessoas do que aqueles que não acreditam”.
Nada terá um impacto maior em nossa vida atualmente do que um relacionamento de confiança com Jesus Cristo. Ouça como Pedro descreve o impacto de viver uma vida de fé:
“Mesmo não o tendo visto, vocês o amam, crêem nele e EXULTAM COM ALEGRIA INDIZÍVEL E GLORIOSA, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas”. I Pedro 1:8, 9
Você alcança isso – e o céu também. Você já descobriu o tipo de vida abundante que Cristo deseja que você experimente? Por favor, não vire as costas ao Seu convite gracioso.
“O Espírito [Santo] e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: “Vem!” Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida”. Apocalipse 22:17
Jesus está com você agora, falando ao seu coração através dessas linhas. Ele convida você: “Venha! Venha! Venha!” Ele não poderia estar mais desejoso e ser mais insistente. Se você ainda não fez isso, essa é a melhor oportunidade para aceitar essa oferta.
Diga a Ele que você aceita Seu precioso dom da graça e que deseja passar a eternidade com Ele. Diga-lhe que você O ama. Agradeça-o por tudo o que Ele tem feito por você, e tudo o que Ele ainda está planejando para sua vida. Se há alguma coisa entre você e Deus, peça para Ele lhe conceder o desejo de tirar isso da frente. Hoje, enquanto ouve a Sua voz, enquanto seu coração está atento ao seu chamado, entregue-se inteiramente a Ele. Abaixe sua cabeça nesse momento e diga: “Jesus, meu Senhor, venho a Ti. Te entrego toda a minha vida. Serei Teu para sempre”.
Lição 9. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

Óleo de coco emagrece mesmo?


Todos estão de olho nele, a bola da vez em termos de perda de peso. Mas sua eficácia divide opiniões. Fique por dentro e avalie se vale a pena investir no alimento.


Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo.


Para pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescreveram uma dieta de manutenção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção.


Em 45 dias, o resultado agradou: apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro. “Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos”, revela a nutricionista Christine Erika Vogel, uma das responsáveis pela investigação.


De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. E esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. “As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal”, explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energético, favorecendo, assim, a degola dos pneus.


As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. “Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade”, diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.


Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor – seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sacrifício. “Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento”, avalia Andréia.


Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. “Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso”, pondera. “É que as pessoas que o consumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagrecimento presumível.”


“Realmente, não adianta ingerir o óleo de coco e exagerar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida”, concorda Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do cardápio não fará com que o ponteiro da balança tombe.


“A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as presentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado”, avisa a nutricionista Ana Carolina.


Extravirgem ou refinado?


Se bater a dúvida, opte pelo primeiro sem pestanejar. “A versão extravirgem é obtida da carne do coco maduro, que pode ser fresco ou seco”, conta Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, em São Paulo. “Nesse processo, não são empregados solventes químicos nem altas temperaturas. “Por outro lado, o produto refinado, ou virgem, apresenta perda de uma parte dos antioxidantes. “Por isso, seus benefícios são comprometidos”, conclui Bruna.


Polêmica à vista


Além do aspecto da saciedade, os outros benefícios relacionados ao óleo de coco não são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem.


“De fato, eles são processados com maior rapidez. Mas gerar energia não é o mesmo que dissipá-la como calor”, informa Rosana Radominski, endocrinologista e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. “Ela pode ser usada para ajudar a acumular gordura no corpo, caso a ingestão calórica seja maior do que o gasto.”


O também endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo, vai na mesma toada: “Talvez a gordura saturada de cadeia média possa fazer menos mal do que a de cadeia longa. Daí a dizer que emagrece é absurdo. Ela engorda tanto quanto as outras”.


É bom frisar que rechear a mesa com alimentos gordurosos merece atenção redobrada não só porque dispara o risco de obesidade, epidemia que está por trás de uma série de doenças – de males cardiovasculares a câncer. A digestão vagarosa, por exemplo, pode ser um problema para certas pessoas. “Uma dieta rica em gordura é capaz de piorar os sintomas de quem já sofre com um processo digestivo mais lento ou tem histórico de refluxo”, conta o gastroenterologista Ricardo Barbuti, que integra a Federação Brasileira de Gastroenterologia.


Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. “Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema”, esclarece a nutricionista Andréia Naves.


Camuflado no prato


Não tem jeito: nem todo mundo é fã do sabor pronunciado da fruta. Se for desse time, anote a dica: “Antes de refogar os alimentos, deixe o óleo por mais tempo em fogo brando para que o aroma se dissipe”, aconselha a nutricionista Christine Erika Vogel, da UFRJ. Caso queira temperar saladas, o óleo pode ser misturado ao azeite. Já em pratos com peixes e frutos do mar, seu sabor entra como um excelente complemento.


E o coração?


Além de notar a redução de peso dos voluntários, os cientistas da UFRJ encontraram evidências de que o óleo de coco extravirgem ajudou a elevar as taxas do HDL, o bom colesterol, e freou o desenvolvimento do LDL, um algoz do peito. “Alguns estudos já demonstraram que os triglicerídeos de cadeia média reduzem a produção de uma lipoproteína chamada VLDL, associada ao aumento do LDL”, lembra a pesquisadora Christine.


Mas está aí outro tema que incita um acalorado debate. É que a gordura saturada, independentemente de ser de cadeia média ou longa, é reconhecida por aumentar os dois tipos de colesterol, especialmente aquele que ameaça a saúde. “Logo, o óleo de coco não é indicado nem para prevenir nem para tratar doenças cardiovasculares. Pior do que esse tipo de gordura, só a trans, já que estimula a produção de LDL e reduz o HDL”, adverte Ana Carolina, do Incor.


Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. “Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma”, diz Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.


Agora, quem quiser testar seus efeitos pró-emagrecimento antes que os pesquisadores batam o martelo deve se restringir a 2 colheres de sopa diárias. “Comece consumindo uma quantidade pequena para evitar desconfortos gastrointestinais como náuseas, cólicas e diarreia”, indica Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, na capital paulista.


As doses caem bem antes das principais refeições – para estimular logo a saciedade – ou adicionadas a saladas, pratos quentes, molhos, massas, sucos e shakes. Caso opte pelas cápsulas, saiba que são necessárias 12 delas para conquistar os possíveis efeitos de 1 colher de sopa do óleo de coco. Você decide.


Superbadalados


Os óleos que têm se tornado cada vez mais célebres por suas diversas propriedades nutricionais


Óleo de coco extravirgem. É rico em triglicerídeos de cadeia média, gorduras saturadas de rápida digestão. Por isso, ele teria o poder de gerar energia e favorecer o emagrecimento.


Óleo de canola. Guarda boas doses de gordura monoinsaturada e também de ômega-3. Mas alguns questionam seu uso por causa da origem transgênica. Pode ser radicalismo.


Óleo de linhaça. É famoso por ter muito ômega-3 e atuar como antioxidante e anti-inflamatório. Está associado a menor risco de diabete tipo 2, complicações cardiovasculares, doenças neurológicas, câncer.


Óleo de cártamo. Fonte de ácido linoleico, contribuiria para a quebra das células gordurosas. É considerado mais eficiente quando combinado a exercícios aeróbicos e dieta equilibrada.


Azeite de oliva extravirgem. Reúne gordura monoinsaturada, conhecida por reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, além de barrar processos inflamatórios e evitar doenças crônicas e degenerativas.


Revista Saúde

Cresce número de divórcios no Brasil e de casais que optam por apenas “morar junto”


Nos últimos dez anos, o número de divórcios no Brasil quase dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1% em 2010. Os números fazem parte de novos dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao mesmo tempo, o número de uniões consensuais, aquelas em que não há cerimônia no civil nem no religioso, também aumentou no país.


Segundo análise do instituto, no caso dos divórcios, a flexibilização da legislação colaborou para o aumento, o que já havia sido registrado anteriormente na pesquisa do Registro Civil, feita em 2011. Foi o que aconteceu, por exemplo, a partir de 2007, quando os divórcios puderam ser requeridos por vias administrativas, nos tabelionatos de notas, havendo consenso e inexistindo filhos menores de idade ou incapazes. Além disso, desde 2010 é possível requerer a dissolução do casamento a qualquer tempo, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa.








Pelo Censo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal são os Estados onde há mais divórcios no país: 4,1%, 4,1% e 4,2%, respectivamente. Por outro lado, o Maranhão é o Estado com menor indicador de pessoas divorciadas –1,2%.


Se por um lado os divórcios aumentaram, houve um crescimento significativo das uniões consensuais entre 2000 e 2010. Essas uniões são aquelas em que a pessoa vive em companhia de cônjuge sem ter casado no civil ou no religioso. A união estável com contrato registrado em cartório também é considerada consensual.


Em todo o país, 36,4% das pessoas declararam viver em união consensual em 2010, número superior ao registrado em 2000, que foi de 28,6%. Os números mostram uma redução no número de casais unidos através do casamento civil e religioso e daquelas unidas apenas no religioso, de 49,2% para 42,9%.


O Estado campeão quando o assunto é a proporção de pessoas vivendo em união consensual é o Amapá, na região Norte: em 2010, 63,5% das pessoas entrevistadas afirmaram viver dessa forma com seus parceiros.


Outros números da pesquisa mostram que, em 2010, houve redução na proporção de pessoas que nunca viveram em união –de 38,6% para 35,4%–, e aumento do número de pessoas que passaram pela dissolução de um casamento –de 11,9% em 2000 para 14,6% em 2010.


Censo 2010


Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 municípios brasileiros entre 1º de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de brasileiros, foram revelados em abril de 2011. Ao longo de 2012, serão produzidos novos resultados, apresentados em volumes temáticos.
(Fonte: UOL Notícias)


Nota: Jesus assegurou que o casamento deveria ser para toda a vida. ‘“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, “e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.’(Malaquias 2:16 – NVI) e ‘Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. De modo que já nãosão mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe ohomem.’ Mateus 19:5,6


Deus está disposto a ajudar o casal que, unidos, buscam a Deus através da leitura da Bíblia, oração e freqüência a igreja (Mateus 6:33).


Por outro lado, a banalização do casamento é também um dos sinais da volta de Jesus. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:37, 38).


Por isso, cuide do seu casamento. Ore com e pelo seu conjuge “porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade … Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.” (Malaquias 2:14,15). Pense nisto!


Pr. Evandro Fávero, Via Sétimo Dia

O que a Bíblia fala sobre a crítica construtiva?

 
A Bíblia diz que a crítica pode ser destrutiva.  Gálatas 5:15 “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.”
Ao criticar o outro corre o risco de também ser criticado.  Mateus 7:1-5 diz:“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.”
Estar disposto a perdoar é uma parte da crítica construtiva. É o que diz Lucas 17:3: “Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe.” Devemos também ter cuidado com a crítica.  Romanos 14:1 “Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos.”
A Bíblia ensina também que aqueles que criticam a outros também recebem críticas.  Lucas 6:37-38 “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós.” Os cristãos tornam-se mais sábios quando recebem uma crítica construtiva e válida.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Jesus virá buscar você


  Depois de anos de maus tratos, Armado Valladares tornou-se apenas uma sombra desfigurada do homem que já tinha sido um dia. Ele estava cumprindo uma pena de 30 anos em uma das prisões do Comandante Castro por ter orado na igreja no dia de Natal. Os guardas da prisão maltrataram, torturaram e humilharam aquele homem, mas ele se recusou a negar a sua fé.
Algo fez com que ele continuasse firme: uma promessa feita a uma jovem de nome Marta. Eles haviam se encontrado e se apaixonado enquanto ele estava na prisão. Ela ficou profundamente atraída à fé que ele demonstrava. Pouco tempo depois do casal se unir pela cerimônia civil num dos pátios da prisão, Marta foi forçada a imigrar para Miami, nos Estados Unidos.
Essa separação foi muito dolorosa para ambos. Mas Armando cuidou de enviar secretamente uma promessa para sua amada. Num pequeno pedaço de papel de rascunho, ele escreveu sua promessa: “Eu vou até você. As baionetas no horizonte atrás de mim não serão mais importantes que isso”.
Esse prisioneiro decidiu que de alguma maneira, ele e Marta fariam seus votos numa igreja, diante de Deus. Algum dia sua união seria completa. “Você está sempre comigo”, ele lhe disse.
A promessa de Armando fez com que ele continuasse firme durante todos os anos de maus tratos que teriam destruído o espírito de maioria dos homens. E também serviu para animar Marta. Ela trabalhou ininterruptamente para levar a opinião pública a conhecer a terrível situação de seu marido. Ela nunca desistiu de esperar.
1. A PROMESSA
De vez em quando, somos tentados a nos perguntar se será realmente possível que Cristo descerá do céu azul acima de nós para nos reunir. Estamos separados a tanto tempo. Tal final feliz para a longa e trágica história da terra pode parecer boa demais para ser verdade. Contudo, há uma coisa que pode manter a esperança viva em nosso coração. O segredo é a promessa feita por Jesus de que voltaria. Pouco antes de deixar Seus discípulos e subir ao céu, Jesus fez essa promessa:
“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for, e vos preparar lugar, VOLTAREI e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver”. João 14:1-3 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Antes de Jesus subir aos céus, Ele assegurou a Seus discípulos: “VOLTAREI!” Ele prometeu voltar e levar todos os que confiam nEle para um lugar especial que tem preparado para nós. As Escrituras falam da Sua segunda vinda aproximadamente 2.500 vezes. O fato de que Jesus está voltando ao mundo uma segunda vez é tão certo quanto foi real a Sua vida nessa terra há cerca de dois mil anos atrás.
Muito tempo antes de Jesus aparecer, Deus prometeu que um Messias viria, e Ele seria um Libertador que levaria sobre Si nossas iniqüidades e proveria perdão para o pecado humano. Essa promessa parecia muito boa para ser verdade para muitas pessoas que viviam no mundo antigo e enfrentavam as durezas da vida. No entanto, Jesus veio e morreu numa cruz. A promessa se tornou realidade mais gloriosamente do que as pessoas imaginavam que fosse possível. Sua promessa de voltar também se tornará realidade. Podemos confiar na promessa de Jesus baseada em Seu amor por nós, de que vai voltar e reunir aqueles por quem teve que pagar um preço infinito.
Durante seu aprisionamento, Armando continuou a “contrabandear” poemas, mensagens e desenhos para Marta. Por sua vez, ela procurou publicar alguns desses escritos. Sua eloqüência atraiu a atenção do mundo. Os governos começaram a pressionar Castro para que libertasse os prisioneiros presos por motivos de consciência. O presidente francês interviu e, finalmente, em outubro de 1982, Armando foi colocado num avião que seguiu para Paris. Ele não ousava crer que finalmente estava livre – nem mesmo quando o avião tocou o solo francês. Mas então, depois de duas décadas de sofrimento, anseios e espera, Armando correu para os braços de Marta.
Alguns meses mais tarde, um casal muito feliz se apresentava numa igreja em Miami e repetiam seus votos. Finalmente sua união estava completa. A promessa foi cumprida: “Eu vou até você”.
Dá para imaginar que reunião maravilhosa será aquela quando finalmente formos capazes de ver a Cristo face a face? Sua aparência gloriosa irá ofuscar todos os nossos sofrimentos e frustrações, e irá exterminar toda a dor que temos guardado no fundo de nosso coração. A volta de Jesus irá cumprir nossos anseios mais profundos e nossas mais entusiásticas expectativas. Entraremos numa eternidade de união íntima e pessoal com a personalidade mais maravilhosa que existe no Universo.
Jesus em breve virá! Está você ansiando esse dia?
2. COMO SERÁ A VINDA DE JESUS?
(1) JESUS VIRÁ SECRETAMENTE?
“Vejam que eu [Jesus] os avisei antecipadamente. Assim, se alguém lhes disser: ‘Ele está lá, no deserto’, não saiam; ou ‘Ali está ele, dentro da casa!’, não acreditem. PORQUE ASSIM COMO O RELÂMPAGO sai do Oriente e SE MOSTRA no Ocidente, ASSIM SERÁ A VINDA DO FILHO DO HOMEM”. Mateus 24:25-27
Um relâmpago riscando o céu é visível a grandes distâncias. Da mesma maneira, a volta de Jesus não será algum evento secreto ou subjetivo.
(2) JESUS VOLTARÁ REALMENTE COMO UMA PESSOA?
“E eles [os seguidores de Jesus] ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele [Jesus] subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: ‘Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? ESSE MESMO JESUS, que dentre vocês foi ELEVADO PARA O CÉU, VOLTARÁ DA MESMA FORMA como o viram subir”. Atos 1:10, 11
No dia em que deixou nosso mundo, os anjos asseguraram a Seus discípulos que o “mesmo Jesus” levado ao céu – não outra pessoa – voltaria da mesma forma, mas agora como Rei dos Reis. O mesmo Jesus que curou os doentes e abriu os olhos dos cegos. O mesmo Jesus que falou gentilmente à mulher em adultério. O mesmo Jesus que enxugou as lágrimas dos que choravam os seus mortos, e que recebeu as crianças em Seu colo. O mesmo Jesus que morreu na cruz do Calvário, descansou no túmulo, e ressuscitou dos mortos do terceiro dia.
(3) SERÁ QUE JESUS VIRÁ DE UMA FORMA QUE POSSAMOS VÊ-LO?
“Eis que ele vem com as nuvens, e TODO O OLHO O VERÁ”. Apocalipse 1:7 (primeira parte)
Todos os que estiverem vivos quando Jesus voltar, tantos os justos quanto os ímpios, serão testemunhas de Seu retorno.
Quantos, de acordo com o próprio Jesus, verão a Sua vinda?
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e TODAS AS NAÇÕES DA TERRA se lamentarão e VERÃO o Filho do Homem vindo nas nuvens de céu com poder e grande glória”. Mateus 24:30
Todos os vivos de nosso planeta verão a volta de Jesus.
(4) QUEM ACOMPANHARÁ JESUS QUANDO ELE VIER?
“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial”. Mateus 25:31
Imagine como será ver a Jesus voltando com todo o Seu esplendor, e rodeado por “todos os anjos”.
(5) PODEMOS PREDIZER O TEMPO EXATO DA VOLTA DE JESUS?
“Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai… Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam”. Mateus 24:36-44
Todos assistirão a chegada gloriosa de Jesus, mas muitos não estarão preparados para ela. Está você, pessoalmente, preparado para a volta de Jesus?
3. O QUE JESUS FARÁ QUANDO VIER OUTRA VEZ?
(1) JESUS AJUNTARÁ TODOS OS SALVOS (os eleitos)
“E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”. Mateus 24:31
Se você tiver permitido que Jesus prepare seu coração e sua vida, você o encontrará com alegria, pois estará encontrando Seu Salvador.
(2) JESUS RESSUSCITARÁ OS JUSTOS QUE MORRERAM
“Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO PRIMEIRO”. I Tessalonicenses 4:16
Jesus desce dos céus com um grito. Sua poderosa voz é ouvida por todo o mundo. Ela abre as sepulturas em cada cemitério e ressuscita milhões de pessoas que aceitaram a Jesus durante as eras. Que dia sensacional será esse!
(3) JESUS TRANSFORMARÁ TODOS OS JUSTOS NA SUA VIDA – não apenas os justos mortos, mas também os que estiverem vivos.
“Depois nós, os que estivermos vivos SEREMOS ARREBATADOS COM ELES nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares”. Verso 17
Para nos preparar para a eternidade, Cristo transforma nossos corpos mortais que são sujeitos à morte em corpos imortais gloriosos.
“Eis que lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas TODOS SEREMOS TRANSFORMADOS, num momento, num abrir e fechar de olhos, AO SOM DA ÚLTIMA TROMBETA. Pois a trombeta soará, OS MORTOS RESSUSCITARÃO INCORRUPTÍVEIS e NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é imortal, se revista de imortalidade”. I Coríntios 15:51-53
Quando Jesus vier, “todos seremos transformados”. Pense nisso: não haverá mais artrite, paralisia, ou câncer. Os hospitais serão fechados, e as casas funerárias desaparecerão. Cristo voltou!
(4) JESUS LEVARÁ OS JUSTOS PARA VIVER NO CÉU
O próprio Jesus fez esta promessa: “Virei outra vez e os levarei” para a casa do Meu Pai (ver João 14:1-3). Pedro fala da herança dos redimidos que está “guardada nos céus para vocês” (I Pedro 1:4). Podemos olhar para o futuro e imaginar as maravilhas da cidade de Deus, a Nova Jerusalém, e finalmente ver nosso Pai celestial.
(5) JESUS ELIMINARÁ O MAL E O SOFRIMENTO PARA SEMPRE
Os ímpios – aqueles que rejeitarem persistentemente a misericórdia oferecida por Jesus – estão na verdade se condenando. Ao olharem o rosto de Jesus vindo na direção deles, das nuvens, uma súbita percepção do seu pecado será muito dolorosa de se agüentar; eles clamarão para as montanhas e as rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro!” (Apocalipse 6:16). Eles preferem a morte a terem que encarar a glória maravilhosa de Jesus.
Eles sabem que a voz que agora irrompe pelo céu, já implorou suavemente a eles que aceitassem a graça divina. Aqueles que se perdem nessa louca corrida em busca de dinheiro, prazer ou status, perceberão ali que negligenciaram a única coisa que realmente valia na vida.
Essa é uma revelação esmagadora. Afinal, nenhum deles precisava ter se perdido. O próprio Deus não tem “prazer na morte dos ímpios” (Ezequiel 33:11). Ele não quer “que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3:9). Jesus implora: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. (Mateus 11:28). Mas, por incrível que pareça, alguns ainda evitam Seu convite maravilhoso.
4. VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A VOLTA DE JESUS?
Foi exigido de Jesus um grande preço para que pudesse nos garantir um futuro glorioso com Ele. Foi exigido dEle a Sua vida!
“CRISTO FOI OFERECIDO EM SACRIFÍCIO UMA ÚNICA VEZ, para tirar os pecados de muitos; e APARECERÁ SEGUNDA VEZ, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que O aguardam”. Hebreus 9:28
O Salvador que morreu na cruz para nos purificar do pecado “aparecerá uma segunda vez” e trará “salvação aos que O aguardam”. Cristo Se sacrificou a fim de oferecer salvação a cada um de nós. Mas, se não houvesse a Segunda Vinda, a cruz teria falhado. Cristo deseja nos dar um lar eternamente seguro com Ele. Para que isso aconteça, devemos permitir que Ele governe nosso coração como Salvador e Senhor agora mesmo.
Na manhã do dia 16 de agosto de 1945, no Norte da China, um menino passou correndo por um pátio de um campo de prisioneiros, gritando que tinha visto um avião no céu. Todos os prisioneiros que ainda tinha forças correram para fora e olharam para cima. Esses homens e mulheres tinham sofrido durante anos com o isolamento, a privação e a ansiedade, aprisionados pelos japoneses como cidadãos de nações inimigas. Para muitos, apenas uma coisa os mantivera espiritualmente vivos: a esperança de que algum dia a guerra terminaria.
Algo parecido com um choque elétrico passou por aquele grupo de 1.500 sobreviventes ao perceberem que esse avião poderia estar vindo para LHES BUSCAR. À medida que o barulho da aeronave ia se tornando mais alto, alguém gritou: “Vejam, há uma BANDEIRA AMERICANA pintada na lateral do avião!”. Então, num ânimo indescritível, várias vozes gritaram: “Vejam, eles estão acenando para nós! Eles sabem quem somos. Estão vindo para nos buscar”.
Nesse momento, o entusiasmo era maior do que esses maltrapilhos, fracos e saudosos sobreviventes podiam suportar. Um pandemônio instalou-se. As pessoas começaram a correr em círculos, gritar o mais alto que podiam, agitando os braços e chorando.
Repentinamente, a multidão parou e olhou em silêncio. A parte de baixo da aeronave subitamente se abriu e os homens começaram a se jogar de os pára-quedas. As pessoas que vinham para resgatá-los, não viriam simplesmente em algum dia no futuro; eles estavam vindo naquele momento, para estar no meio deles IMEDIATAMENTE!
A multidão se dirigiu para o portão daquela prisão. Ninguém parou para pensar nas armas apontadas para eles pelos vigias das torres. Depois de anos de frustração e solidão, nada mais importava. Eles arrebentaram o portão e correram para onde os pára-quedistas tinham pousado.
Logo, aquela multidão de gente se virou e voltou para a prisão – com os soldados nos ombros. O comandante da prisão se entregou sem lutar. A guerra estava realmente acabada. A liberdade tinha chegado. O mundo estava renovado!
Logo, NOSSO Deus, NOSSO Salvador, descerá nas nuvens dos céus para nos resgatar. A longa história de horror da crueldade humana para com seus irmãos chegará ao fim. Haverá júbilo naquele dia, gritos de alegria ao finalmente entendermos: “Ele está se aproximando; já posso ver os anjos tocando suas trombetas”. O som vai ficando mais e mais alto; a nuvem vai ficando mais brilhante, até quase não conseguirmos mais suportar. Mas, não conseguiremos parar de olhar até percebermos: “Ele está me vendo. Ele sabe quem eu sou”. E então, saberemos com grande alegria: “Esse é o meu Deus. Ele está vindo me buscar, não algum dia, mas hoje, agora mesmo!”.
Está você pronto para receber o Rei em toda Sua glória? Se não, por favor, convide Jesus a entrar pessoalmente em sua vida e tomar conta dela. Assim como a volta de Jesus a esse mundo irá solucionar os problemas que existem nele, a entrada de Jesus em seu coração ajudará você a lidar com seus problemas diários no presente. O maior Solucionador de Problemas pode libertar você da culpa e do peso do pecado, e lhe dar a vida eterna.
A entrada de Jesus em Sua vida pode mudá-la drasticamente, assim como a volta de Jesus transformará perpetuamente nosso mundo. Você pode depender de Jesus. Ele vai preparar você para Sua volta e lhe dará a maravilhosa certeza de que há uma vida de felicidade eterna esperando por você.
Lição 8. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

O Que Significa Esperar no Senhor


"Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)" (Mateus 1:20-23)

As implicações no nome Emanuel tanto nos confortam quanto nos incomodam. Confortam, porque Ele veio compartilhar os perigos e as lutas de nossa vida. Ele deseja chorar conosco e enxugar nossas lágrimas. E, o que nos parece mais estranho, Jesus Cristo, o Filho de Deus, deseja estar conosco em nossas risadas e, até mesmo, ser a fonte delas. Quer dar-nos a alegria que raramente sentimos.

Mas as implicações nos incomodam também. Uma coisa é dizer que Deus nos olha, à distância, e fala conosco (esperamos que Ele use o DDD). Mas, saber que Ele está bem aqui, isso coloca-nos em uma situação completamente diferente frente a Ele, que deixa de ser o observador calmo e benevolente que mora lá no Céu.

A caricatura de um velho com barba cessa de existir. A imagem de Deus passa a ser a de Jesus, que chorou e riu, jejuou e foi a banquetes, e que, acima de tudo, estava na companhia de seus amados o tempo todo. Estava lá com eles, e está aqui conosco...

Ele está conosco na nossa rotina cotidiana. Enquanto limpamos a casa ou vamos a algum lugar na caminhonete... Muitas vezes, durante a mais rotineira de nossas tarefas Ele faz-nos saber que está conosco. Entendemos, então, que não podem existir momentos "comuns" para aqueles que vivem com Jesus. - Michael Card.

Por que a breve volta de Jesus não é breve?


“No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?” Mateus 24:3


O capítulo 24 de Mateus relata o diálogo entre Jesus e os discípulos, onde estes lhe perguntam sobre os sinais que antecederiam Sua vinda. Os versos que se seguem relatam os sinais que indicam a proximidade deste evento, e no verso 33 lemos as palavras do próprio Jesus acerca de Sua breve volta: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.


O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses, escreveu: “Sejam amáveis com todos. O Senhor virá logo” (Fp 4:5 – NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Na carta aos Hebreus, também encontramos outra declaração: “Um pouco mais de tempo, um pouco mesmo, e virá aquele que tem de vir; ele não vai demorar” (10: 37). E ainda em Apocalipse 22, versos 7,12 e 20: “Escutem! — diz Jesus — Eu venho logo! Felizes os que obedecem às palavras proféticas deste livro! Escutem! — diz Jesus — Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito”. Aquele que dá testemunho de tudo isso diz: — “Certamente venho logo! Amém! Vem, Senhor Jesus!”


Alguns perguntam o porquê de Jesus ainda não ter vindo, se a promessa é de que Ele voltará em breve. 2 Pedro 3:8, 9 responde: “Meus queridos amigos, não esqueçam isto: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados”.


O tempo divino é diferente do nosso, e o desejo de Deus é que todos sejam salvos. Por isso, Ele dá a oportunidade de salvação a todos e espera com amor e paciência por aqueles que ainda não O aceitaram. Este é um dos motivos pelos quais Jesus ainda não voltou. É por causa do amor que Ele sente por você e por mim que está a esperar. Se Ele voltasse hoje, quantos seriam salvos? Estaríamos nós preparados? Hoje é um dia a menos para o Seu breve retorno e uma oportunidade a mais para nos prepararmos!


Que possamos expressar nossa gratidão a Deus, hoje, pelo dom da salvação demonstrando em nosso viver o quanto O amamos! E que o amor de Jesus seja a grande motivação da nossa vida.


Pr. Jair Góes - Ministerial – UCOB Via Sétimo Dia

segunda-feira, 30 de abril de 2012

9 Mitos Sobre a Salvação


O homem põe vários obstáculos para conquistar aquilo que Cristo oferece de graça.


MITO Número 1: Antes de ir a Jesus devo primeiro me arrepender.


Não pense que você só pode ir a Cristo após o arrependimento, e que o arrependimento prepara você para o perdão dos pecados.


É verdade que o arrependimento antecede o perdão. Contudo, somente o coração quebrantado e contrito sente necessidade de um Salvador. Mas será que é preciso esperar por isso, para depois ir a Cristo?


Não. A Bíblia não ensina assim. Ela simplesmente diz: “Vinde a Mim” (Mateus 11: 28). Cristo dá o poder que leva ao arrependimento. É tão impossível se arrepender sem Cristo como é impossível ser perdoado sem Ele. É a bondade de Deus que cria o desejo de mudar.


MITO Número 2: Estou bem do jeito que sou. 


Muitas vezes, bajulamos a nós mesmos com o pensamento de que realmente estamos muito bem, levamos uma boa vida moral e somos decentes. Não nos vemos como impuros e cheios de pecado, e assim não vemos a real necessidade de uma humilde renovação.


Errado.


Mesmo o profeta Daniel, a pessoa mais honesta, pura e fiel pelos padrões humanos, disse de si mesmo a Deus: “Temos pecado e cometido iniqüidade” (Daniel 9:5). Ele se sentia oprimido pelo senso de sua própria fraqueza e imperfeição.


Sem esquecer nosso valor perante Cristo que morreu por nós, quando nos aproximamos dEle, vemos como realmente somos: cheios de pensamentos, palavras e ações corrompidas.


Com respeito aos atos exteriores perante a lei de Deus, Paulo se considerava “irrepreensível” (Filipenses 3:6), mas, com relação ao caráter espiritual da lei, ele via a si mesmo como um pecador igual a qualquer um de nós.


MITO Número 3: Há pecados piores do que outros — e os meus não são tão ruins. 


A avaliação de Deus é diferente. Ele não considera todos os pecados de igual magnitude. Ele vê diferentes graus de culpa (embora nenhum pecado seja pequeno a Seus olhos).


Nós olhamos para o bêbado na sarjeta ou para o viciado em drogas, por exemplo, e dizemos: “Coitado, com isso que está fazendo nunca conseguirá chegar ao Céu.”


Cuidado: Deus julga as pessoas de forma diferente. A maneira como Cristo tratou os líderes religiosos de Seus dias, que eram aparentemente justos e moralistas, demonstra essa diferença.


Pecados como o orgulho, egoísmo e ganância, que geralmente não são vistos e, portanto, nunca censurados, são os que Deus realmente odeia. Por isso, Cristo não hesitou em chamar os fariseus e saduceus de hipócritas. Eles aparentavam uma vida de santidade, mas eram completamente cheios de justiça própria.


Mas isso gera um problema. Pelo fato de alguns pecados serem auto-evidentes, a pessoa sentirá vergonha e necessidade de graça. Mas o orgulhoso – pela própria natureza do seu pecado – não sente nenhuma necessidade e por isso não busca o perdão.


A história do publicano e do fariseu (ver Lucas 18:13) ilustra isso. “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”, disse o publicano, que considerava a si mesmo como um homem mau e grande pecador. Mas ele sentia uma necessidade, e foi buscar o perdão de Deus.


Por outro lado, o aparentemente justo, mas orgulhoso fariseu, com uma oração carregada da justiça própria, mostrou que seu coração estava fechado ao poder do Espírito Santo. Ele não sentia necessidade. Ele não esperava e não recebia nada.


MITO Número 4: Eu tenho que me purificar primeiro, antes de Deus me aceitar. 


Se você se considera um pecador, não espere se tornar melhor antes de ir a Cristo. Isso nunca acontecerá.


Os leopardos não podem mudar suas manchas. A única ajuda que você pode ter vem de Deus. Você não pode fazer nada por si mesmo.


Você tem que ir a Cristo do jeito que está. Não fique esperando por fortes apelos, um momento mais conveniente, ou mesmo um estado mental mais “santo”.


MITO Número 5: Deus, em Seu Infinito amor, vai salvar até os que rejeitarem Sua graça. 


Se você pensa assim, olhe para a morte de Cristo na cruz. Isso mostra como Deus considera o pecado. A verdadeira natureza do pecado pode ser vista na intensidade do sofrimento de Cristo. Cada pecado conduz à morte.


O amor e o sofrimento de Cristo ao agonizar por nossos pecados revelam que qualquer ato pecaminoso se opõe à salvação. É essencial aceitar a graça de Deus.


MITO Número 6: Em comparação com os outros, estou muito bem. 


Uma pessoa que pensa assim diz: “Olhe para outros que são chamados de cristãos, sou tão bom quanto eles.”


Às vezes, as pessoas apresentam essa justificativa como uma desculpa para o próprio comportamento. Mas isso não faz o menor sentido. Os pecados e defeitos dos outros não são uma desculpa para os nossos. Cristo é nosso único exemplo.


De fato, parece lógico pensar que aqueles que reclamam do comportamento dos outros possuem um senso de moralidade e decência mais elevado, e têm maior obrigação de viver uma vida melhor. Mas, se eles possuem um conceito tão alto do que constitui uma vida nobre, então cada erro deles não teria também uma dimensão muito maior?


MITO Número 7: Sempre há uma nova chance.


Em todos os aspectos da vida, cuidado com a procrastinação. Nunca se acomode em uma vida pecaminosa, deixando de buscar a graça e o perdão de Jesus. A vida é curta e incerta.


Mas há outro perigo a que todo mundo está sujeito: se você abafa a voz da consciência, e escolhe conviver com uma vida de pecado, você está se arriscando a ser dominado pelo pecado.


Cada vez que você satisfaz a si mesmo e acalma a consciência com o pensamento de que pode mudar amanhã, você corre o risco de neutralizar o poder do evangelho para operar em sua vida. A vontade de mudar vai diminuindo com o tempo. “Agora é o dia da salvação” (II Coríntios 6:2).


MITO Número 8: Se eu conheço e acredito, estou salvo. 


Uma religião Intelectual, sem que haja mudança de coração, é apenas uma formalidade sem substância. Alguns crêem em Cristo (e até os demônios crêem), e concordam mentalmente com os aspectos técnicos e legais do evangelho, mas falta um desejo sincero d’participar desse evangelho.


Essas pessoas precisam pronunciar a oração de Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro…” (Salmo 51: 10). Aplique isso com sinceridade a você mesmo.


MITO Número 9: A salvação é muito difícil. 


Ao olhar para você mesmo e ver a verdadeira natureza de sua vida cheia de pecado, você pode sentir-se tentado a entrar em desespero. Não faça isso. Cristo veio salvar você. E para Ele, isso é muito fácil. Afinal de contas, não somos nós que temos que reconciliar Deus conosco, mas Deus é quem nos reconcilia com Ele (II Coríntios 5:19).


Deus chama a Si mesmo de nosso Pai. Nem mesmo o melhor dos pais terrestres poderia ser tão paciente com os erros e culpas dos filhos como Deus o faz com Suas criaturas, isto é, conosco a quem Ele deseja salvar.


E se você pensa que sua vida é tão má que a salvação está muito além do seu alcance (exatamente como Satanás deseja que você acredite), pense na história de Maria Madalena, a ex-prostituta (ver Lucas 7). Simão, referindo-se ao passado dela, questionou sua aceitação por parte de Cristo.


Por isso, Cristo contou uma história a Simão, o acusador. “Havia dois devedores” (pecadores), começou Cristo. Um deles devia uma pequena quantia e o outro devia uma enorme e incalculável fortuna. Mas os dois foram absolvidos, e a dívida foi cancelada pelo credor. “Quem você acha que ficou mais agradecido?”, Cristo perguntou. A resposta é óbvia.


O que Cristo oferece a você é o mesmo que ofereceu a Maria e oferece a qualquer pessoa que se sente acusada: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). — Adaptado de ElIen White, Caminho a Cristo.


Fonte: Sinais dos Tempos, Dez. Via Sétimo Dia

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