quarta-feira, 4 de abril de 2012

Os dez maiores mistérios da evolução humana


Teóricos antigos, Charles Darwin, a genética e a ciência moderna ainda não foram capazes de solucionar completamente os mistérios relacionados à nossa evolução. Existe sólido conhecimento produzido sobre os conceitos de evolução [quando se trata de microevolução e seleção natural, por exemplo], mas o senso comum ainda desconhece a maior parte deles. Confira uma lista com dez desses pontos obscuros:


10. Por que não somos mais parecidos com os macacos? Coloque lado a lado o DNA do homem e o do chimpanzé e você descobrirá que existe uma diferença de pouco mais de 1% entre nós e eles. Até as cadeias de cromossomos de ratos e camundongos, por exemplo, têm menos em comum entre si do que nós e os outros primatas. Apesar disso, somos muito diferentes. A principal razão para isso é a própria genética. Quando se trata de cadeias de DNA, uma ínfima mudança de ordem pode incorrer em uma grande alteração no fenótipo. Apenas 1% difere entre chimpanzés e humanos, mas essas alterações se espalham por 80% dos nossos cerca de 30 mil genes. Dessa maneira, fica fácil haver duas espécies completamente distintas. [É bom lembrar que temos 50% de semelhança genéticas com as bananas, mas ninguém sugere parentesco, nesse caso.]


9. Por que nos tornamos bípedes? Os ancestrais do homem são bípedes há muito mais tempo do que se imagina. Darwin sugeriu que o ser humano passou a caminhar sobre duas pernas com o intuito biológico de deixar as mãos livres para a confecção de ferramentas. Cientistas posteriores, no entanto, derrubaram essa tese ao afirmar que o bipedalismo é quatro milhões de anos mais antigo que as primeiras ferramentas, logo, uma coisa está desvinculada da outra. Um exame evolutivo mais apurado, feito por vários pesquisadores, mostra que há várias razões para que nós tenhamos deixado de ser quadrúpedes. Em parte, pode haver vínculo com a velha seleção natural, em que os bípedes levavam vantagem entre brigar melhor, economia de energia ao se movimentar, etc. O bipedalismo teria começado em árvores ou outros ambientes em que os quadrúpedes precisam de maior habilidade de locomoção. [Convencido?]


8. Por que o desenvolvimento tecnológico foi tão lento? Uma descoberta relativamente recente (há cerca de duas décadas), em Afar, na Etiópia, mudou o modo como os cientistas enxergam a evolução dos instrumentos manuais. Lascas de pedra nesse local foram datadas de 2,6 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], muito mais antigamente do que se imaginava. A nova questão a intrigar os pesquisadores passou a ser o motivo de a revolução tecnológica seguinte levar tanto tempo para acontecer [será que o problema, na verdade, não estaria com os métodos de datação?]. Uma das razões foi o lento amadurecimento do sistema nervoso central. Nos dois milhões de anos posteriores ao aparecimento das primeiras ferramentas, o cérebro humano dobrou de volume, atingindo 900 centímetros cúbicos. Entre os ganhos nesse aumento, incluem-se as capacidades motoras, o que propiciou a evolução. [E o que dizer de descobertas “anômalas” para a hipótese evolutiva, que apontam tecnologia e inteligência em nossos ancestrais?]


7. Quando desenvolvemos a linguagem? Anatomicamente falando, o Homo sapiens não foi a única espécie do mundo a ter habilidade para a fala. Os Neandertais tinham língua e estruturas vocais e respiratórias próprias para a função de se comunicar [mas isso é claro, porque os neandertais eram, muito provavelmente, humanos; digite a palavra “neandertais” no buscador do blog, lá em cima, e leia as postagens que forem apontadas], e indícios apontam para a existência de fala na espécie há cerca de [supostos] 500 mil anos. O pontapé inicial da comunicação pode estar por volta dessa época. Apesar de não propriamente falarem, no entanto, hominídeos que teriam vivido na Terra algumas centenas de milhares de anos antes já gesticulavam. Ainda antes da fala em si, seu corpo já apresentava um órgão primitivo que se assemelhava a uma “caixa de voz”, e permitia a emissão de sons altos. [Como sabem tanta coisa a partir de fragmentos de ossos fossilizados? E o que dizer das complexas e específicas estruturas cerebrais que agem em sintonia fina com os órgãos fonadores a fim de que exista a fala? Quem “surgiu” primeiro: os órgãos da fala ou os neurônios especializados? E se surgiu tudo junto, o que diferenciaria um evento desses de um milagre?]


6. Por que nosso cérebro é tão grande? Alguns primatas, durante sua linha evolutiva, desenvolveram fortes músculos na mandíbula. Isso amplia a pressão sobre o crânio, inibindo o desenvolvimento físico do cérebro. O ancestral do ser humano, há cerca de dois milhões de anos, tomou o sentido contrário: uma mutação genética favoreceu o crescimento do cérebro [humm... simples assim]. Pouca gente imagina, mas um cérebro bem desenvolvido é literalmente faminto, ou seja, foi preciso que os hominídeos desenvolvessem uma dieta mais rica em vários nutrientes (derivados da carne, inclusive) para ampliar o próprio potencial. [Então as mutações, geralmente deletérias, como mostra a ciência experimental, foram responsáveis pelo desenvolvimento do quilo e meio de matéria mais complexa do Universo? Mutações são incapazes de criar nova informação complexa e específica, mas querem que acreditemos que essa máquina maravilhosa chamada cérebro teria sido resultado de mutações ocasionais? Minha fé não chega a tanto.]


5. Por que somos pelados? Uma ideia já levantada para o fato de os hominídeos terem perdido os pelos foi o fato de entrarem mais na água (em rios e lagos). Com a mudança de adaptação à temperatura externa, teríamos perdido a necessidade de tanta “cobertura”. A teoria mais aceita, no entanto, defende que nos livramos dos pelos porque estávamos superaquecendo, e não nos resfriando. Enquanto nos restringimos a florestas tropicais, onde a temperatura é amena devido à cobertura vegetal, ser peludo não era problema. Mas a partir do momento em que nossos ancestrais passaram a habitar áreas abertas e com a mesma alta temperatura, o único artifício para resfriamento corporal era o suor. Nessa etapa, os pelos se tornaram um entrave evolutivo, e foram pouco a pouco descartados. [Somente para, depois, os seres humanos que vivem em regiões muito quentes como os desertos terem que usar cobertura para se proteger dos raios solares e da perda excessiva de líquido. A evolução – na verdade, os evolucionistas – precisa decidir o que é bom ou não para o ser humano. O que eles querem, na verdade, é apenas nos convencer de que somos macacos pelados.]


4. Como aconteceu nossa diáspora? Já é famosa a postulação de que os hominídeos partiram da África em direção a outras regiões do planeta. Há cerca de 1,8 milhão de anos [sic] houve ancestrais na Ásia e há uns 800 mil, na Europa, mas essas espécies primitivas foram extintas. O ser humano se expandiu a partir do continente africano há cerca de 65 mil anos, um feito inédito para qualquer espécie animal. Uma das explicações para a diáspora foi a instabilidade climática que a África vivenciava naquela época. O que estimulou o crescimento populacional foram as conquistas materiais dos hominídeos, tais como o domínio do fogo e tecnologias rudimentares de defesa, transporte e obtenção de alimento. O fato de andar, conforme explicam os cientistas, não era suficiente. Era preciso saber transformar os novos ambientes conquistados. [Quando os historiadores estudam a história antiga, percebem quantas dificuldades há em se conhecerem todos os fatos, ainda que existam documentos escritos, achados arqueológicos e evidências importantes. No entanto, quando estudam a tal “pré-história”, baseados apenas em evidências mínimas e questionáveis, os darwinistas querem que aceitemos a interpretação “bonitinha” que eles inventam.]


3. Alguns humanos podem ser “híbridos”. A ideia de que todos os humanos de hoje possuem uma genética descendente de um ancestral único parece ser um erro. Estudos recentes mostram que os melanésios (etnia que habita ilhas no Pacífico Sul) têm 7% dos genes derivados do Hominídeo de Denisova, espécie primitiva descoberta recentemente, que teria sido extinta na região onde hoje está a Sibéria, na Rússia. Isso significa que diferentes espécies ancestrais do homem teriam acasalado entre si, e algumas diferenças de DNA permanecem até hoje. Dessa maneira, a grosso modo, nem todos seríamos completamente Homo sapiens. Mas essas teorias nunca foram completamente confirmadas e ainda enfrentam grande contestação da comunidade científica. [Na verdade, muitas das teorias que têm que ver com nossas origens jamais foram “completamente confirmadas” e vivem mudando com o tempo.]


2. Ainda há outros hominídeos vivos hoje? Provavelmente não. Embora haja lendas tais como o “Pé Grande” ou o Iéti (abominável homem das neves), de criaturas que lembram humanos, nada passou perto de ser comprovado. As supostas pegadas do Pé Grande (que habitaria a América do Norte), por exemplo, parecem ter sido simplesmente impressas por ursos, de acordo com pesquisas recentes. Apesar disso, alguns sinais apontam para a ideia de que certas espécies coexistiram com o Homo sapiens mesmo depois que ele já havia superado os estágios evolutivos e as espécies primitivas “clássicas”, como o Homo erectus, já estavam extintas há muito tempo. Uma delas, o Homo florensis, foi descoberta da Ilha de Flores, na Indonésia, e teria vivido há até 18 mil anos atrás. [Pergunte a um darwinista quantos esqueletos completos foram descobertos desses supostos hominídeos. Um evolucionista admitiu, certa vez, que se fossem reunidos todos os fragmentos fósseis desses tais ancestrais evolutivos, mal daria para encher um único caixão. Essas são as evidências da “historinha”.]


1. Nós matamos os Neandertais? Aparentemente, a culpa para a extinção dos Neandertais recai justamente sobre os ancestrais do Homo sapiens moderno [eu não tenho nada a ver com isso!]. Os Neandertais teriam se instalado há mais de cem mil anos em cavernas da Rocha de Gibraltar, na Espanha, e de lá se espalharam pela Europa e Ásia. Quando chegou a nossa vez de nos expandirmos a partir da África, no entanto, teríamos levado doenças que dizimaram pouco a pouco os Neandertais, até sua extinção há cerca de 24 mil anos [sic]. O cérebro deles, conforme apontam os estudos, era de tamanho semelhante ao nosso [tudo neles era semelhante a nós]. O que determinou nossa “vitória” sobre eles na face da Terra, no entanto, teriam sido diferentes atribuições da massa cerebral: enquanto eles dedicavam boa parte a habilidades como a visão noturna, nosso cérebro foi programado para tarefas mais versáteis em termos de adaptação. Dessa maneira, eles sucumbiram. [Volto a perguntar: Como sabem tanta coisa sobre os neandertais e “ancestrais humanos” baseados apenas em fósseis? Conhecem detalhes do desenho e do funcionamento cerebral deles, quando ainda hoje os neurocientistas se debatem para entender o cérebro humano que pode ser dissecado e investigado em minúcias. Pelo visto, a evolução continuará sendo um grande mistério não revelado. Dizer que são apenas dez os maiores mistérios dessa grande ficção científica é ser muito complacente com seus defensores. – MB]


(NewScientist, via Hypescience)

Conte tudo para Ele

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1 hora em 168 definitivamente não é suficiente! (Vídeo)

Vivemos num mundo em rápida transformação, uma era de avanços tecnológicos impactantes em que nossos filhos são denominados “a geração digital”. De 1998 a 2004, o uso da Internet cresceu mais de 1.400% em comparação aos 555% da população total com acesso a esse meio no mundo desenvolvido. Isso demonstra que a aceitação dessa mídia entre a população infanto-juvenil é dramática. Além dessa realidade, acrescentamos o fato de que uma criança passa, em média, de 24 a 30 horas por semana diante da televisão.


Você consegue imaginar que, das 168 horas semanais, nossos filhos passam, em média, apenas uma hora na igreja aprendendo sobre Jesus e realizando alguma atividade religiosa? Nas 167 horas restantes, eles realizam múltiplas atividades que muitas vezes os distanciam de Deus e da Sua Palavra.


Em muitos lares adventistas, durante a semana, a Palavra de Deus não é aberta para o culto familiar. Sob a desculpa de “não ter tempo”, passamos por alto o que realmente é essencial para o desenvolvimento da vida espiritual das crianças. Será que uma hora das 168 horas semanais é suficiente? Diante dessa realidade, o que devemos fazer? O Departamento do Ministério da Criança da Divisão Sul-Americana preparou um vídeo intitulado Um em 168 não é suficiente! Esse vídeo apresenta aos pais, professores e líderes a necessidade urgente de despertar para essa realidade e otimizar os recursos de que dispõem para preparar esta nova geração para o encontro real com Deus.


Se os pais não concordarem, lembrem-se de que o Senhor lhes deu, em primeiro lugar, a responsabilidade de ensinar a seus filhos o amor a Deus. Sua ordem é clara e específica: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 6:6-9).


Pais, criem um ambiente propício à adoração no lar. Em casa, repassem a lição da Escola Sabatina e ajudem os filhos a realizar as atividades nela sugeridas. Provejam para seu lar música de adoração a Deus, conforme a idade de seus filhos. Acima de tudo, procurem chegar cedo à igreja a cada sábado. Com o passar do tempo, vocês verão como essa atitude fará grande diferença nelas.


Se você é professor ou professora das crianças, a cada sábado tem a sublime responsabilidade que os anjos gostariam de ter: conduzir, com amor, os pequenos aos pés de Jesus. Com cuidado e carinho, prepare cada material, cada detalhe, cada lição bíblica. Seja exemplo de pontualidade. Isso marcará a vida de seus alunos. Estude o auxiliar com antecedência, pois os ensinamentos de Deus não devem ser improvisados.


O tempo que você passa com seus alunos na Escola Sabatina pode ser a única hora da semana em que eles ouvirão do amor de Jesus. Por isso, essa hora deve ser a melhor da semana. Ela poderá mudar a vida deles.


A oração e o preparo espiritual são fundamentais para que você esteja diante de seus alunos e lhes ensine o que é certo. Lembre-se de que você não pode dar o que não tem.


Qual é a responsabilidade dos líderes da igreja? Eles devem se certificar de que tudo funcione no âmbito do Ministério da Criança. A direção desse departamento deve ter competência em suprir as necessidades de cada faixa etária. Cada igreja deve ter um orçamento designado à aquisição dos materiais essenciais para o trabalho com as crianças.


Quando foi a última vez em que você visitou as salas do departamento infantil da sua igreja? Elas são adequadas e o espaço é suficiente para a realização das atividades da Escola Sabatina? Os móveis são apropriados para as diferentes faixas etárias? Há música adequada para cada classe?


A atitude de constante preocupação com o bem-estar das crianças transmite a elas a clara mensagem de que elas são importantes e a igreja realmente as ama. Contribua para que o período que as crianças passam na igreja seja a melhor hora da semana.


O tempo passa rapidamente, a grande crise se aproxima. O mundo que nossas crianças terão de enfrentar será mais violento e corrupto do que o de hoje. Faça sua parte na formação de uma geração com esperança, uma geração conforme o coração de Deus.


E lembre-se: 1 hora em 168 definitivamente não é suficiente!


Departamento do Ministério da Criança e do Adolescente da Divisão Sul-Americana.

Via Sétimo Dia

O Relevo da Palestina

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Única Coisa Que Consegue Parar Deus


"Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, logo se lhe estancou a hemorragia. Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro [com seus companheiros] disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem [e dizes: Quem me tocou?]. Contudo, Jesus insistiu:

Alguém Me tocou, porque senti que de Mim saiu poder. Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dEle, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada. Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz" (Lucas 8:43-48). 

O toque humano tem o poder de conter Deus.
Sim, de fazê-lO parar.
de detê-lO.
de fazê-lo consciente de seus problemas,
sua dor,
sua petição.

"Oh", diz você, "não é possível. Deus não Se importa comigo. Ele não se interessa pelo que acontece comigo, um indivíduo tão pequeno em meio à Sua enorme criação.
Quem sou eu, ou o que sou eu para que Deus repare em mim?"
Bem, está registrado.
Está escrito, preto no branco
que, detido pelo toque de uma mulher doente, Ele
Se virou

Aquele que conquistou a morte
Aquele que derrotou Satanás
Aquele a quem todas as legiões do inferno não conseguem deter
Aquele que é o Rei dos reis.
Ele se deteve, apenas por uma mulher doente,
e sem nome, que tocou a barra de Sua veste. - Peter Marshall. 

Prece ao Médico dos médicos

Ó mais bondoso dos Médicos,
Ajuda-me a entender que os sãos não se esforçaram para chegar a Ti.
Juntaram-se, formando multidões,
mas os que sofriam muito é que estenderam a mão para Te segurar...

Ajuda-me a compreender, Senhor Jesus,
que a fé da mulher que sofria de hemorragia foi forjada na bigorna do sofrimento,
durante doze longos anos.
Anos de decepções, de sonhos despedaçados.

Obrigado, Senhor Jesus, por olhares para todas as hemorragias de minha vida com olhos de miseric6rdia,
olhos que entendem, que enxergam toda a minha história.
Obrigado por Tua disposição para estancar meu sofrimento.
E obrigado porque posso depositar meus problemas a Teus pés
e seguir meu caminho em paz... - Ken Gire.

Por que a igreja disciplina?


Tenho percebido em minha igreja que, quase sempre que uma pessoa recebe disciplina da igreja, fica revoltada e faz muitas queixas à liderança. Será que, em uma socie­dade moderna e aberta como a nossa, a disciplina ainda cumpre seus objetivos? Será que continua sendo a melhor forma de lidar com os pecados e pecadores na igreja?
Em primeiro lugar, quero admitir que a disciplina ecle­siástica é um procedimento delicado, complexo e cheio de implicações. É necessário equilíbrio, paciência e amor para que seja aplicada adequadamente. Mas gostaria de fazer al­gumas ponderações:
A disciplina da igreja (censura ou remoção do rol de mem­bros) é bíblica. 0 próprio Senhor Jesus deu as orientações so­bre o assunto em Mateus 18:15-18. Portanto, os líderes da igreja têm a responsabilidade de administrá-la, conforme orienta a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia. Eilen G. White faz a seguinte declaração:
"À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É a agência de Deus para a conservação da ordem e disciplina entre Seu povo. A ela o Senhor delegou poderes para dirimir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem" {Testemunhos Seletos, v. 3, p. 203).
Os objetivos desse procedimento são pelo menos três:
a) Salvaguardar a honra da igreja. Comentando a respeito da disciplina por censura, o Manual da Igreja esclarece uma das razões para esse procedimento: "Permitir à igreja o pronuncia­mento de sua desaprovação de uma ofensa grave que trouxe desonra para a causa de Deus" [Manual da Igreja, p. 193).
b) Despertar a pessoa que cometeu o erro para a gravi­dade e o perigo de sua conduta. Assim, a disciplina é um instrumento para redimir e resgatar o pecador.
c) A disciplina ajuda os outros membros da igreja a per­ceber a gravidade do pecado e evitar cometerem erro se­melhante. Se um membro comete um erro de repercussão pública e nada é feito, a mensagem que é transmitida para os outros, especialmente os jovens, é que o pecado não é realmente grave e a igreja não sofre nada com isso.
Assim, os líderes da igreja precisam seguir a orientação inspirada. É como um pai quando disciplina um filho que está em um caminho perigoso. O pai não precisa ser santo para aplicar a disciplina, ele o faz porque ama e quer prote­ger o filho.
É possível corrigir eventuais injustiças. Se uma pessoa recebeu injustamente uma disciplina, pode solicitar reconsi­deração do voto tomado. Os líderes da igreja devem sempre ter uma atitude humilde e respeitar esse tipo de solicitação. Se, após séria consideração, se percebe que houve de fato injustiça, o reconhecimento do erro é uma atitude de gran­deza por parte da liderança e da própria igreja. Caso não se identifique a eventual injustiça, de igual forma, o membro disciplinado deve ter humildade em reconhecer seu erro e aceitar a decisão da igreja.
Por fim, cabe ressaltar que, estar sob disciplina eclesiásti­ca não é sinônimo de estar perdido. Deus conhece o coração de cada um e só Ele pode julgar o arrependimento e a since­ridade de uma pessoa.
Finalmente, reiteramos a verdade de que o amor de Deus é incondicional. Ele odeia o pecado, mas ama o pecador. To­dos nós temos falhas e estamos sujeitos ao erro. E o maior conforto que podemos ter é o fato de que sempre somos "aceitos no Amado".

Ranieri Sales

O que fazer ao pedir a proteção divina


Clamar ao Senhor. “Clamo ao Senhor, que é digno de louvor; e estou salvo de meus inimigos” (Salmo 18:3).


Crer na palavra de Deus e em Suas promessas de me manter em segurança. “Em paz me deito e logo adormeço, pois só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Salmo 4:8).


Esconder-me no Senhor. “Protege-me como à menina dos Teus olhos; esconde-me à sombra de Tuas asas, dos ímpios que me atacam com violência, dos inimigos mortais que me cercam” (Salmo 17:8-09).


Obedecer a Deus. “Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu O invocar. Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se” (Salmo 4:3-4).


Orar pedindo proteção. “Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Salmo 4:1).


Viver no temor do Senhor. “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os Seus filhos. O temor do Senhor é a fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (Provérbios 14:16-27).


Render graças ao Senhor. “Os Teus votos estão sobre mim, Ó Deus; eu te renderei ações de graças. Pois Tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para andar diante de Deus na luz dos viventes” (Salmo 56:12-13).


Confiar no Senhor. “Mas alegrem-se todos os que confiam em Ti; exultem eternamente, porquanto Tu os defendes; e em Ti se gloriem os que amam o Teu nome. Pois Tu, Senhor, abençoarás ai justo, circundá-lo-ás da Tua benevolência, como de um escudo” (Salmo 5:11-12).


Não tome por certo o cuidado de Deus ao deixar de orar pela proteção que Ele tem para você. Peça ao Senhor que o ajude a invocar o nome dEle, viver em obediência aos caminhos dEle, crer nas promessas de proteção da Palavra e ter o temor divino no coração.


(Stormie Omartian) Via Amilton Menezes

Jesus e o Sábado


Muitos crêem que, quando Jesus veio à terra, tudo mudou:
a vontade de Deus,
o caráter de Deus,
e seu plano de Salvação.
Mas, se você leu a primeira parte deste livro, você já sabe que não mudou; que nosso Deus é imutável, seu caráter é perfeito, que seu plano é completo.
As mesmas oportunidades são dadas a todos os homens, não importa a época em que tenham nascido.
Veja o que Jesus disse:
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.”
S. Mateus 5:17-18
“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai e no seu amor permaneço.”
S. João 15:10

Jesus não só confirmou que seu Pai em nada muda, como também se esforçou em fazer a Sua vontade, guardando os Seus mandamentos.
Em sua exortações, tanto em referência ao presente como ao futuro (após a sua morte), Jesus apoiava a guarda do Sábado.
“ Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”
Lucas 4:16
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é licito, nos sábados, fazer o bem.” Mateus 12:12
“Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”
Mat. 24:20 (Referindo-se à destruição de Jerusalém em 70 d. C)
Pense comigo:
Se Jesus tivesse qualquer intenção de modificar algum dos mandamentos, especialmente o que se refere ao Sábado, você acha mesmo que Ele daria tanta ênfase à sua guarda?
Se Jesus veio para ensinar o verdadeiro caráter de Deus, e estabelecer uma nova religião, não deveria Ele viver de acordo com seus “novos” ensinamentos?
Se nós nos chamamos de Cristãos, não deveríamos agir como Cristo agiu?
Então, saiba voce que Cristo não veio trazer nada de novo. O seu concerto com o homem é eterno.
Ele veio, isto sim, restaurar a compreensão daquilo que ele já havia ordenado.
O homem, através dos séculos, havia deturpado a sua santa Lei, acrescentando a ela regras e mais regras.
O que Jesus fez foi tirar da Lei todas as coisas colocadas pelo homem e mostrar como Deus queria as coisas.
Hoje, o Sábado não é diferente:
é o mesmo Sábado guardado por Jesus.
Seu mandamento é tão eterno como os outros mandamentos de Deus e Seu caráter.
Pág. 44
Repare que até nas profecias sobre a Nova Terra, o Sábado está presente como dia especial, como dia de honra dentre os outros da semana.
“Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda carne a adorar perante mim, diz o Senhor.”
Isaías 66:22-23
Neste ponto, você me pergunta:
Então, por que a maioria das religiões Cristãs tem o Domingo como dia de guarda?
A resposta está em seguida, no próximo capítulo. 
Extraído do Livro Sábado, O Selo de Deus de autoria de Peter P. Goldschmidt no capítulo 4

O Império Romano nos Tempos de Cristo

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Páscoa - Seu Início e Significado Hoje




Estamos nos aproximando de um dos feriados mais importantes do ano: a PÁSCOA! Você já parou pra pensar sobre o significado desta data? Será que a páscoa se limita a um feriado em que as famílias trocam ovos de chocolate? Com certeza não! Existe um motivo mais especial para se comemorar esta data, e esse motivo está na Bíblia.

Houve um tempo em que o povo escolhido de Deus (os israelitas) estava sendo escravizado no Egito. Esse foi um período de aproximadamente 450 anos. Os israelitas estavam sofrendo muito com essa situação, e Deus interveio de forma maravilhosa. O livro de Êxodo, na Bíblia, registra com detalhes esse evento (Êxodo 1 a 13).

Deus envia Moisés ao Egito com a finalidade de convencer Faraó a libertar os israelitas da escravidão, mas Faraó resistiu e não deixou o povo sair. A partir dessa resistência de Faraó e seu descaso com o Deus soberano Criador do céu e da Terra, algumas pragas começaram a cair no Egito. Tais sinais deviam evidenciar que Faraó (que era considerado por seu povo um deus vivo) não tinha o controle sobre a natureza ou sobre o mundo espiritual, e sim o Deus Criador, adorado pelos israelitas. O curioso é que as pragas não eram apenas meras coincidências da natureza, ou efeitos do clima da época, pois atingiam apenas os egípcios, enquanto nada acontecia aos israelitas escravizados...

Foram enviadas 10 pragas sucessivamente:
1. As águas tornam-se em sangue;
2. Aparecem muitas rãs, que contaminam toda a comida e empesteiam as casas;
3. Piolhos em grande escala atingem a todos os egípcios e seus animais – nem mesmo a elite da corte escapo ao infortúnio!
4. Enxames de moscas contaminam tudo o que havia ao redor;
5. Peste que causava mortandade nos animais;
6. Úlceras malignas que causavam dores horríveis aos egípcios;
7. Chuva de pedras que destruiu casas e plantações egípcias;
8. Gafanhotos que consumiram o pouco que havia restado das plantações;
9. Trevas e escuridão total por três dias consecutivos;
10. Morte dos primogênitos – desde os animais até aos filhos egípcios, nem mesmo o filho primogênito de Faraó escapou dessa calamidade...

Talvez o leitor desatento possa imaginar que essa sequência de eventos tenha acontecido sem que ninguém soubesse, pegando os egípcios de surpresa, mas não foi esse o caso... Deus enviava Moisés para falar com Faraó, e cada vez que o monarca impedia os israelitas de saírem do Egito, Moisés era incumbido de alertar que essa desobediente resistência causaria uma calamidade em sua nação, e avisava especificamente o que aconteceria. Mesmo assim Faraó não deixava o povo sair, e todos os egípcios sofriam a praga anunciada.

Ao término das nove pragas Faraó se mostrava tão inflexível como no início. Por isso o Senhor manda uma décima praga, a mais terrível de todas – a morte dos primogênitos. Isso era tão assombroso que Deus deu ordens expressas a seu povo para que seguissem uma cerimônia a fim de que seus filhos primogênitos não fossem mortos. Essa cerimônia está registrada nos capítulos 11 e 12 de Êxodo.

Um anjo destruidor passaria pelo Egito por volta da meia noite e tiraria a vida de cada primogênito, tanto dos animais como dos seres humanos. Para que os israelitas não sofressem essa calamidade, eles deveriam, na noite que antecederia a matança, se reunir em família e cearem juntos, mas de uma forma diferente: Deveriam sacrificar um cordeirinho de um ano, sem defeito, assar sua carne e comê-la com pães sem fermento e ervas amargas. Contudo, antes de participarem desse jantar, eles deveriam recolher um pouco do sangue do cordeiro que havia sido morto e passar esse sangue nos batentes das portas de suas casas. O sangue do cordeiro nos umbrais das portas seria um sinal para o anjo destruidor passar por alto aquela casa e não ferir o primogênito dali.

As ervas amargas eram um símbolo do período em que os israelitas serviram aos egípcios como escravos – tempo de sofrimento e amarguras... O pão sem fermento significava o estilo de vida que cada israelita deveria ter – sem o fermento do pecado. E o cordeiro representava a Cristo, que um dia viria a este mundo e verteria Seu Sangue para nos salvar!

Todos os israelitas obedeceram ao Senhor e realizaram a cerimônia indicada, e nenhum mau lhes sucedeu. Mas nas casas dos egípcios houve a morte do filho primogênito. Até mesmo o príncipe herdeiro morreu! Essa foi uma das noites mais tristes e desesperadoras na história do Egito.

Depois desse último incidente Faraó entendeu que o Deus YHWH (IAVÉ ou JAVÉ) é o único Soberano do Universo, e permitiu que os israelitas partissem do Egito em liberdade, rumo a Canaã, a terra prometida.

A atitude do anjo destruidor de passar por alto a casa dos israelitas fiéis seria celebrada em todos os anos seguintes com uma festa específica, a festa doPESAH (do hebraico, que significa, literalmente, “passar por cima” ou “passar por alto”). Essa seria a festa mais importante do calendário judeu, e tinha como objetivo relembrar a libertação que Deus providenciou aos israelitas. Uma curiosidade: a tradução para o português da palavra pesah é “páscoa”.

No Novo Testamento a páscoa adquire um significado especial para os cristãos, já que é interpretada como figura da obra redentora de Cristo, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


Logo após ter ceado a páscoa com seus discípulos, Jesus Cristo foi ao monte das Oliveiras para orar. Em seguida foi preso, torturado e morto no dia seguinte... Naquele final de semana se comemorava a páscoa judaica, algo a indicar que naquele ano o verdadeiro Cordeiro de Deus estava morrendo em lugar não apenas dos primogênitos, mas de toda a humanidade.

Portanto, a Páscoa representa muito mais que ovos de chocolate, ou um mero feriado para reunião familiar. A cada ano esta data deveria nos lembrar de que Cristo morreu por nossos pecados para que pudéssemos viver por Sua justiça. Esta é uma data que representa salvação a todos os seres humanos (não apenas aos israelitas, pois em Cristo, a salvação está disponível a todas as pessoas, independentemente de cidadania, idade, sexo ou condição social).


O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo) já derramou Seu Sangue para nos libertar. Já suportou sofrimento e desgraça por nós, oferece-nos agora Sua misericórdia e graça, e com ternura nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

Autor: Pastor Moisés Móra, Distrital de Chapecó-SC

Levantar as Mãos no Louvor ou Adorar a Deus Levantando as Mãos


Há base bíblica para a prática, cada vez mais comum, de levantar e movimentar as mãos durante o canto congregacional?

Essa pergunta pode parecer sem importância, porém revela que estamos muito interessados em um tipo de culto que esteja biblicamente fundamentado e que não viole as instruções bíblicas. Mostra, também, que o movimento das mãos enquanto cantamos está criando certa tensão. Vou falar do uso das mãos durante os atos de adoração. Ficará claro que, na Bíblia, o ritual do uso das mãos acontecia, principalmente, durante a oração.

1. Atos não-verbais. As expressões corporais desempenham papel importante na expressão de ideias e emoções. Estudos sobre o papel dos atos não-verbais na adoração nos ajudam a entender um pouco melhor seu significado.

Na Bíblia, temos apenas a linguagem da postura, gestos, movimentos e expressões faciais. As artes do antigo Oriente Médio ilustram muitos desses gestos. Os gestos das mãos, mencionados na Bíblia, eram também comuns no ambiente de adoração e culto no antigo Oriente Médio.

2. Levantar das Mãos. As expressões "levantar as mãos [yãdím]" ou "levantar as palmas (mãos)[kappayim]" são praticamente sinônimas. São usadas em diferentes contextos e, em alguns casos, expressam significados distintos. "O ato de levantar as mãos" é um gesto que expressa adoração no contexto do culto. Os que ministravam no templo eram exortados assim: "Levantem as mãos na direção do santuário e bendigam o SENHOR!" (SI 134:2, NVI).

O gesto indicava que o objeto de louvor era o Senhor e que todo o indivíduo estava envolvido nesse ato. Era também usado para apresentar ao Senhor as orações e súplicas (SI 28:2), como se a oração fosse colocada na palma da mão e levantada ao Senhor pedindo-Lhe que aceitasse (SI 141:2).

Em outros casos, o gesto aparece para expressar a vontade do adorador de receber do Senhor o que pediu (SI 63:4, 5; Lm 2:19). Mas o levantar das mãos parece expressar algo profundo, algo relacionado com o coração humano: "Derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para Ele as mãos" (Lm 3:41, NVI). O levantar das mãos correspondia ao levantar do íntimo do ser adorador ao Deus adorado, em comunhão com Ele.

3. Movimentar as Mãos. Neste caso, o verbo é pãrash ("acenar"), expressando a ideia de que as mãos acenam em frente da pessoa, não necessariamente levantadas. Às vezes, parece que o adorador acena as mãos em direção ao templo, ao Céu (l Rs 8:38, 39, 54; SI 44:20) ou ao Senhor (Êx 9:33).

O movimentar das mãos era usado, particularmente, durante as orações de súplica (l Rs 8:54; Is 1:15; Êx9:29; Lm 1:17) ou quando havia uma profunda necessidade da presença de Deus (SI 143:6). No salmo 88:9, lemos: "A minha vista desmaia por causa da aflição. SENHOR, tenho clamado a Ti todo o dia, tenho estendido para Ti as minhas mãos".

A necessidade do salmista é tão intensa que ele implora pela ajuda do Senhor. Embora em necessidade profunda, o adorador vai ao Senhor e estende as mãos a Ele, pedindo ajuda. Esse gesto mais intenso era uma expressão pessoal de dependência de Deus (SI 44:20) e a devoção do coração ao Senhor (Jo 11:13).

4. E Então? Tanto quanto posso apurar, não há aceno com as mãos durante o culto na Bíblia. O levantar das mãos é comum (cf. l Tm 2:8). A Bíblia não prescreve gestos das mãos na adoração, mas os descreve como prática comum aceitável.

A arte dos cristãos primitivos indica que eles costumavam orar com os braços e as mãos estendidas para os lados, formando um crucifixo com o corpo. Hoje, unimos nossas mãos, tanto atrás como na frente do corpo, ou simplesmente as deixamos soltas.

Ocasionalmente, podemos juntar as palmas das mãos e entrelaçar os dedos, uma prática comum entre os antigos romanos e sumerianos. Em outros tempos, as palmas eram colocadas juntas com os dedos estendidos, ato comum no budismo e hinduísmo.

A introdução de novidades em nossas igrejas, influenciadas pelo sistema carismático de adoração, pode perturbar um culto que deveria estar centrado em nosso Criador e Redentor e na Sua Palavra.

Seria melhor seguir as práticas comuns da congregação onde coletivamente adoramos o Senhor.  ©

Autor: Angel Manuel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia

Fonte: ADVENTIST WORLD, Fevereiro de 2009.

O Professor Batata


O professor de religião pediu aos seus alunos que levassem batatas e um saco plástico à aula e escrever nas batatas o nome de cada pessoa de quem sentiam mágoas ou tivessem ressentimentos. Uma batata para cada nome.


Pediu, também, para colocar as batatas dentro do saco plástico e guardá-las na mochila, junto com seus livros e cadernos.


A tarefa consistia em levar as batatas a todos os lugares onde fossem, por tempo indeterminado, até que o professor os autorizasse a se livrar delas.




Naturalmente, elas foram-se deteriorando. Além do peso, logo, também, o mau cheiro começou a incomodar os alunos, até o ponto em que não agüentaram mais:
- Professor, por favor, não dá mais. Podemos jogar esse lixo fora?


- Sim, podem jogar as batatas fora, mas, se junto com elas vocês também não jogarem fora toda a mágoa e ressentimentos que elas representam, o peso e o mau cheiro não sairá de seus corações.




Muitas vezes guardamos sentimentos desagradáveis com relação a outras pessoas, e nem percebemos que o mau cheiro fica impregnado em nós mesmos... Não vale a pena guardar rancor, mesmo quando nos ferem e machucam, pois ficar magoado com alguém é tão insensato como tomar um copo de veneno esperando que o outro morra. O melhor a fazer é perdoar e seguir a vida.
 por Moisés Móra

Personagens históricos da Bíblia Sagrada

No programa de hoje vamos conhecer algumas fontes extra-bíblicas que confirmam a existência histórica de personagens mencionados nas escrituras e que muitos diziam não existirem de verdade. É que por ser a Bíblia um livro bem mais preservado que outros documentos históricos do passado, muitos nomes de indivíduos só eram conhecidos - até pouco tempo -- através das páginas das escrituras. E como muitos céticos, é claro, não aceitavam a veracidade da Bíblia, declaravam abertamente que tais personagens (bem como a trama que os envolvia) não passavam de pura lenda ou ficção.

História da adoração 20 – A alma, evolução do conceito II


A origem do conceito de alma separável do corpo, como já vimos, vem do tempo do Jardim do Éden, quando Lúcifer mentiu a Eva de que desobedecendo a DEUS, isto é, comendo do fruto, mesmo assim não morreriam (Gên. 3:4). Lúcifer andava em busca de um império. Não fazia muito ele perdera a guerra no Céu, fora expulso dali, e agora estava no vazio do Universo a procura de algum planeta habitado para construir seu império. E como conseguiria isso senão mentindo? Por ventura algum ser inteligente o atenderia se dissesse algo assim: ‘olha, eu sou Lúcifer, fui expulso do Céu por rebeldia, me acolham aqui e serei vosso rei’. O que acha? Por isso ele mentiu, levou Eva a desobediência e por essa via conquistou a submissão dela, e logo depois também de Adão. Assim esse planeta passou do governo de DEUS para o governo de Lúcifer. E as desgraças que disto resultaram conhecemos bem. O princípio de governo da Terra não é o amor e sim o ódio.
Do Jardim do Éden o conceito de alma sem corpo passou aos antediluvianos e foi retomado pelas pessoas no tempo de Ninrod. De Ninrod, por meio da confusão de línguas, se disseminou pelo mundo, sendo maior o número de pessoas a crer na alma separável do corpo do que as que criam que alma é um corpo que respira. Em seqüência, se desenvolveram religiões coerentes com esse conceito, como as religiões pagãs. Mais tarde a crença da alma imortal entrou até mesmo entre os judeus, o povo de DEUS. Segundo a Enciclopédia Judaica, "a crença na imortalidade da alma chegou aos judeus através do contacto com o pensamento grego e principalmente através da filosofia de Platão (427-347 a.C.), seu principal expoente". Apartir de meados do 2.° Século d.C., os primitivos filósofos cristãos adotaram o conceito grego da imortalidade da alma. Nesse tempo a idéia da alma imortal invadiu o cristianismo, e até hoje permanece, mas não em todas as igrejas cristãs. Há cristãos que seguem a explicação da Bíblia, e ela merece ser considerada, afinal, ela é a Palavra de DEUS, aquele que nos criou.
Um dos povos que fortaleceu essa crença foram os egípcios. Eles criam que a alma fosse preexistente, que se tratava de apenas um espírito, sem matéria. Criam que esse espírito nunca morre. Eles criam que toda pessoa mais favorecida possuía um espirito protetor, que chamavam ‘ka’, diziam que ele permanecia com a pessoa durante a vida, para a guiar nessa vida por caminhos selecionados e que influenciava no futuro após a morte. Morrendo o egípcio, o seu ka o esperava do outro lado do Grande Rio.
Nos tempos mais antigos, acreditavam que só os reis possuíam o ‘ka’, por isso, os mumificavam e colocavam junto da tumba seus pertences pessoais, para o ‘ka’ os levar junto. Criam que o ‘ka’ dos reis iria para alguma estrela celestial. Por esse motivo os reis construíam pirâmides com uma pequena saída para que essa alma saísse em direção de sua estrela, conforme estudos do ‘National Geografic’. Mais tarde passaram a crer que todas as pessoas possuíam um ‘ka’.
Os hindus imaginaram o ‘atman’ que seria um espírito presente no corpo. Os chineses inventaram outra forma de crer, entendiam que havia dois aspectos no ser humano, o yahg e o yin, a alma e o espírito. Os budistas crêem em reencarnação até atingir o Nirvana, a paz absoluta. Os espíritas, que surgiram no séc. XIX, crêem na reencarnação da alma em busca da perfeição. Enfim, todas as crenças pagãs crêem em alguma forma de alma imortal, variando de uma crença para outra.
Há algo errado nessa forma de crer. Não é admissível que o homem possa ser explicado por inúmeras formas diferentes, e todas corretas. Além disso, essas crenças surgiram da imaginação de seres humanos. É preferível ficar com a Bíblia, explicação dada pelo próprio Criador, que diz que a alma se tornou mortal por causa do pecado.

Impérios Babilônico, Persa e Grego

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domingo, 1 de abril de 2012

Há um Lugar Reservado Para Hitler no Céu?


Não faz muito tempo, ouvi um comentário intrigante, para não dizer teologicamente revolucionário. Deus teria um lugar reservado para Hitler no Céu. Qualquer um, em sã consciência, diria que uma afirmação semelhante é um grande absurdo, uma afronta à própria humanidade. Até certo ponto não posso discordar. Esse homem cometeu tantas atrocidades que, ao menos do ponto de vista humano, seria no mínimo extravagante a ideia de encontrá-lo no Céu.

         Na classe da Escola Sabatina que frequento, meus colegas dizem que gosto de colocar sempre um pouquinho de pimenta no tempero das discussões. Parece que estou tentando fazer o mesmo com os leitores agora.

O que você responderia a alguém que fizesse uma afirmação dessa natureza?

Espere um pouco. Não seja tão rápido no gatilho! Pense bem, analise com calma todos os aspectos que envolvem a salvação de uma pessoa, a graça e a justiça de Deus...

Estou certo de que para um cristão sincero não seria fácil responder a essa pergunta.

É fácil explicar a razão. Primeiramente, nenhum de nós foi convidado por Deus para fazer parte do Seu júri, ao menos por enquanto. Não temos a atribuição de determinar quem será salvo e quem se perderá.

Mas alguém poderá justificar: há casos de iniquidade tão extrema que mesmo um ser humano com pouco conhecimento teológico não teria dificuldade em concluir que para determinados indivíduos a salvação seria impensável.

Vou logo avisando: cuidado para não interpretar incorretamente meus comentários. Não estou afirmando absolutamente que Hitler e outros tiranos semelhantes serão salvos. Também não tenho conhecimento suficiente para dizer que estão perdidos. Mas posso afirmar seguramente que algo foi feito em relação a ele: certamente Hitler foi convidado para ser salvo. O sacrifício de Cristo foi feito em favor de “todo o mundo” (João 3:17). Ele estava incluído nesse “todo”. Se ele teria aceitado o convite é outro capítulo. Não é possível saber. E se ele, antes de morrer tivesse feito o mesmo pedido que o ladrão na cruz? Quem pode ter certeza sobre isso?

Você pode perceber que essa questão de julgar as pessoas em relação a quem vai estar no Céu está completamente fora de nossa jurisdição?

Deixando Hitler de lado, que tal pensar num dos reis mais ímpios e tiranos que governou o antigo Israel? Trata-se de Manassés. A tradição diz que ele mandou serrar o profeta Isaías ao meio. Só em pensar nisso temos arrepios. Mas no finalzinho de sua vida ele se arrependeu e voltou-se para Deus. Imagine a surpresa de Isaías ao se encontrar com ele no Céu!

Pois bem, essa pimentinha que coloquei no tempero de nossa reflexão é apenas para que tenhamos muito cuidado em limitar a graça de Deus. Ela chega a ser “escandalosa”, nas palavras de alguns pregadores. Claro que Deus também é justiça e um dia Sua graça terá um ponto final.

Por isso não devemos jamais abusar de Sua maravilhosa graça continuando a recusá-la, achando que seremos salvos de qualquer jeito. O convite de Deus é estendido gratuitamente a todos, até para qualquer “Hitler” moderno. Aceitar, porém, o lugar que Deus tem reservado no Céu para nós faz parte de nosso livre arbítrio. É pegar ou largar!


texto de Wilson Almeida

Assistir Culto ou Prestar Culto?


“Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Mateus 4:10

 O culto é uma das mais belas e antigas formas do homem expressar sua devoção, gratidão e adoração a Deus. No entanto, muitos cristãos ainda não compreenderam que assistir a um culto é bem diferente que prestar um culto ao Senhor.

Sempre que vamos ao culto devemos lembrar que estamos ali para agradar ao Senhor e não para sermos agradados. O Pai procura adoradores e não expectadores. Quando eu vou ao templo para assistir um culto eu me torno um mero observador e expectador. Mas, quando vou ao templo para prestar um culto ao Senhor, passo a ser integrante e participativo em cada parte da liturgia.

Quando eu canto o cântico que diz: “Se não for pra te adorar, para que nasci? Se não for pra te servir, porque estou aqui?” eu coloco todo o meu coração neste louvor, procurando realmente expressar essa realidade diante de Deus, porque eu não estou ali por causa de obrigação ou hábito religioso, mas sim para adorar a Deus.

No entanto, percebo que nem sempre todos se envolvem com o que está acontecendo no transcorrer dos cultos. Isso me fez lembrar uma antiga ilustração que conheci, chamada: A Igrejinha. É assim a história:

- “Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica”.

O gerente do hotel explicou-lhe:
- “Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece”.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas.”

Através desta ilustração, Deus nos ensina como Ele quer que nós venhamos à Sua Casa. Se não formos capazes de brilhar quando estamos na presença da fonte de poder, que é o Espírito Santo; se nos sentirmos enfadados na Casa de Deus, como poderemos brilhar como luzeiros no mundo, conforme nos ensina a Palavra de Deus em Filipenses 2:14-15?

Amados, o verdadeiro culto valoriza a presença do Senhor. Não sinta vergonha de chorar, de clamar, de cantar e de expressar a sua alegria diante de Deus. Em cada momento culto não se distraia, não converse. Se formos sinceros e participativos nos cultos, Deus se manifestará entre nós! Aleluia!!!

Autor: Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Fonte: http://prgilbertorehder.blogspot.com.br/

O uso de dramatizaçőes na igreja


Especialistas na área de comunicação têm afirmado que aprendemos 83% das informaçőes do mundo exterior através da visão; 11% através da audiçăo; e 6% distribuídos entre o tato, o olfato e o paladar. Isto significa que nos lembramos muito mais daquilo que vemos do que daquilo que meramente ouvimos.


Se a visão é tăo eficaz no processo da comunicaçăo, deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia valer-se apenas de recursos auditivos na proclamação do "evangelho eterno" (Apoc. 14:6)? Até que ponto poderia esta denominação incorporar recursos visuais e dramatizaçőes em seus serviços religiosos, sem com isso infringir princípios expostos na Bíblia e nos escritos de Ellen White? 


A fim de respondermos a estas questões, consideraremos, inicialmente, alguns antecedentes do uso de dramatizações na literatura bíblica e nos escritos da Sra. White. Procuraremos, então, identificar alguns princípios básicos que poderăo nos ajudar a estabelecer parâmetros seguros sobre o assunto.


No Antigo Testamento


A liturgia do Antigo Testamento centralizava-se nos rituais simbólicos, primeiro, dos altares patriarcais; depois, do tabernáculo mosaico; e, por último, do tempo de Jerusalém. Esses serviços, ministrados por sacerdotes (cf. Êx 28 e 29; Lv 8), constituíam uma prefiguraçăo dramática da salvação que haveria de se concretizar através do sacrifício e do sacerdócio de Cristo. Animais representavam a Cristo; a imolação desses animais simbolizava a morte de Cristo; e o sangue deles prefigurava o sangue de Cristo. Também as festas de Israel eram marcadas por inúmeras dramatizações (ver Êx 12:1-27; Lv 16 e 23). Ellen White denomina todo esse sistema centralizado no santuário de "o evangelho em figura".


Outro ato religioso dramático do Antigo Testamento era a cerimônia da circuncisão. Esse ato foi ordenado por Deus como um símbolo exterior do concerto entre Ele e Seu povo.
Em Números 21:4-9, Deus ordenou que Moisés preparasse e levantasse uma "serpente de bronze", como um símbolo de Cristo. Todos aqueles que olhassem com fé para aquela serpente, viveriam.


Dramatizações săo encontradas também nos livros proféticos do Antigo Testamento. O próprio Deus usou recursos pictóricos para descrever realidades sócio-políticas e religiosas nas visőes proféticas registradas em tais livros, como Ezequiel, Daniel e Zacarias. Por exemplo, no capítulo 2 do livro de Daniel, a Segunda Vinda de Cristo é representada pela grande pedra que feriu os pés da estátua. Já no capítulo 1 de Oséias, encontramos Deus ordenando que o próprio profeta (Oséias) dramatizasse a apostasia espiritual de Israel, casando-se com uma prostituta.


Portanto, o uso de recursos visuais (incluindo dramatizaçőes) permeava o culto do Antigo Testamento. Tais recursos eram parte do serviço do santuário, da cerimônia da circuncisão e dos ensinos proféticos. Mas o emprego de tais recursos visuais não se limita apenas ao Antigo Testamento. 


No Novo Testamento


Os quatro Evangelhos apresentam inúmeras ocasiőes em que Cristo usou ilustraçőes vívidas da Natureza e da vida diária para ensinar liçőes espirituais. Ele năo apenas Se valeu do recurso didático das parábolas, mas até comparou-Se a Si mesmo com tais figuras como a água (Joăo 4:10), o păo (6:41 e 48), a luz (8:12), a porta (10:9), o pastor (10:14) e a videira (15:1-5).


A própria cerimônia do Batismo é uma dramatização simbólica, instituída por Cristo para marcar o início de uma vida de consagração a Deus. Cristo năo apenas submeteu-Se a essa cerimônia (Mateus 3:13-17), mas também ordenou que ela fosse ministrada a todos quantos aceitassem o evangelho (28:18-20).


Até mesmo Sua morte dramática sobre a cruz tinha propósitos didáticos. Ellen White declara que "a cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus". Ela acrescenta que "o Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigido para expiar a transgressão da lei divina".


Esse evento dramático ocorreu sobre uma cruz com o objetivo de tocar os "nossos sentidos embotados". Ele é relembrado simbolicamente através da cerimônia da Santa Ceia (ver Mateus 26:17-30; João 13:1-20), que é, por sua vez, uma dramatizaçăo litúrgica ordenada por Cristo para ser repetida periodicamente por Seus seguidores (cf. Joăo 13:13-17;  1Co 11:23-26).


À semelhança de alguns livros proféticos do Antigo Testamento, o conteúdo do Apocalipse de João é caracterizado por dramatizaçőes simbólicas, que descrevem pictoricamente o desenvolvimento do plano da salvação no contexto do grande conflito entre as forças do bem e os poderes do mal.


Por conseguinte, o Antigo e o Novo Testamentos estão permeados de dramatizaçőes simbólicas. Especialmente o Batismo e a Santa Ceia são dramatizaçőes do plano de salvaçăo, instituídas pelo próprio Cristo como parte da liturgia de Sua igreja.


Nos Escritos de Ellen White


Analisando-se os escritos de Ellen White, percebe-se, por um lado, que ela: (1) endossa reiteradas vezes as dramatizaçőes litúrgicas do Antigo Testamento (o cerimonial do santuário, etc.); (2) enaltece as dramatizaçőes litúrgicas do Novo Testamento (o Batismo, o Lava-pés, a Santa Ceia, etc.); (3) engrandece o ritual sacerdotal de Cristo no Céu; (4) năo criticou a dramatização a que assistiu na Escola Sabatina de Battle Creek, em 1888; (5) năo condenou a encenação do Natal de 1888, em Battle Creek, mas simplesmente expressou sua aprovação aos pontos positivos do programa e sua desaprovaçăo aos pontos negativos; e (6) não condenou o uso das bestas de Daniel e do Apocalipse como ilustraçőes evangelísticas.


Por outro lado, várias citaçőes de Ellen White desaprovam o uso de qualquer tipo de exibicionismo teatral. Estariam essas citaçőes condenando indistintamente todo tipo de dramatização? Eu creio que năo, pois, se assim fosse, teríamos que eliminar até mesmo o Batismo e a Santa Ceia de nossas igrejas.


É interessante notarmos que as próprias citaçőes de Ellen White que desaprovam o uso de exibiçőes teatrais, identificam também as características negativas básicas que a levaram a se opor a tais exibiçőes. Dentre essas características destacamos as seguintes: (1) afastam de Deus; (2) levam a perder de vista os interesses eternos; (3) alimentam o orgulho; (4) excitam a paixão; (5) glorificam o vício; (6) estimulam o sensualismo; e (7) depravam a imaginação.


Disto inferimos que dramatizaçőes săo aceitáveis, em contrapartida, quando: (1) aproximam de Deus; (2) chamam a atenção para os interesses eternos; (3) năo alimentam o orgulho; (4) năo excitam a paixăo; (5) desaprovam o vício; (6) năo estimulam o sensualismo; e (7) elevam a imaginaçăo.


Na Igreja Adventista


Grupos de dramatização têm participado frequentemente em vários programas de TV mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, ao redor do mundo. Elencos especiais de dramatização foram necessários também para a produçăo dos filmes e/ou videos Um em Vinte Mil (EUA), O Grande Conflito (Argentina), Heróis da Fé (Austrália), O Barquinho Azul (Brasil) e muitos outros. Evangelistas adventistas usam um número significativo de filmes em suas séries de conferências públicas.


Dramatizaçőes fazem parte ainda da vida da grande maioria dos internatos mantidos pela denominaçăo. Elas são usadas também em nível de igrejas locais, tanto em programas alusivos ao Dia das Mães e ao Natal, como nos departamentos infantis da Escola Sabatina.


Várias dessas dramatizaçőes tęm elevado espiritualmente tanto os apresentadores como aos que a elas assistem. Existem, no entanto, aqueles que pensam que os fins justificam os meios e que boas intençőes săo o único critério determinante para a aceitaçăo de um determinado programa. Mas se restringíssemos os critérios apenas ao nível das intençőes, certamente incorreríamos no grave erro de abrirmos as portas a todo e qualquer tipo de programaçăo "culturalmente" aceitável.


Critérios básicos


Cuidadosa consideração deve ser dada, năo apenas ŕs intençőes, mas também ŕ própria natureza do programa, ŕ escolha dos participantes, bem como ao tempo e local adequados tanto para o ensaio como para a apresentação da cena.


As dramatizaçőes devem: (1) evitar o elemento jocoso e vulgar; (2) evitar o uso de fantoches (animais e árvores que falam, etc.); (3) ser bíblica e historicamente leais aos fatos, como estes realmente ocorreram; e, acima de tudo, (4) exaltar a Deus e Sua Palavra (e năo os apresentadores da programação).


Já os apresentadores devem ser pessoas cuja vida espiritual e conduta estejam em plena conformidade com os princípios adventistas, e que estejam dispostos a acatar as orientaçőes da liderança da congregação local e das organizaçőes superiores da denominaçăo. Prudente seria que todos os participantes de um elenco de dramatização fossem escolhidos bom base nas diretrizes sugeridas pelo Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a seleção dos "membros do coro da igreja".


A liderança da igreja, por sua vez, é responsável por prover orientaçőes adequadas aos apresentadores de dramatizaçőes. A ela compete exercer uma função equilibradora, para que as programaçőes sejam um meio (e não um fim) de melhor glorificar a Deus e de mais efetivamente comunicar o evangelho ao mundo. Jamais deve permitir que dramatizaçőes venham obliterar a centralidade da pregação da Palavra na liturgia adventista.


Conclusão


Portanto, dramatizaçőes permeiam a liturgia tanto do Antigo como do Novo Testamentos. Ellen White, por sua vez, não condena todo tipo de dramatizaçăo, mas apenas as exibiçőes teatrais que afastam de Deus, levam a perder de vista os interesses eternos, alimentam o orgulho, excitam a paixão, glorificam o vício, estimulam o sensualismo e depravam a imaginação.


Se alegarmos que toda e qualquer dramatização é inapropriada, teremos, conseqüentemente, de suspender: (1) o uso de filmes, que são o produto de dramatizaçőes; (2) a maior parte das programaçőes dos departamentos infantis da Escola Sabatina (colocar coroas na cabeça das crianças, cenas do Céu, etc.); (3) todas as "cantatas" e grande parte das apresentaçőes musicais de nossas igrejas; e, até mesmo (4) a celebraçăo das cerimônias do Batismo e da Santa Ceia.


Por outro lado, devemos ser cuidadosos tanto na avaliação da natureza do programa, como na escolha dos apresentadores e do tempo e do local dos ensaios e da apresentação. O uso adequado de dramatizaçőes implica năo meramente agirmos em conformidade com nossa própria consciência (sendo ela santificada), mas também com base nos princípios bíblicos e dos escritos de Ellen White. Toda cena deve glorificar a Deus e não aos apresentadores.


Referências:


1. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 238.
2. Educação, pág. 263.
3. Caminho a Cristo, pág. 33.
4. Educação, pág. 263.
5. Para um estudo mais detido das declaraçőes de Ellen White sobre dramatizaçőes, ver Arthur L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas" (Documento disponível no Centro de Pesquisas Ellen G. White, Instituto Adventista de Ensino - Campus 2, Engenheiro Coelho, SP). Tais declaraçőes podem ser melhor compreendidas através da leitura do artigo intitulado "Divertindo as Massas", de Benjamin McArthur, em: Gary Land, ed., The World of Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1987), págs. 177-191.
6. A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas", pág. 1.
7. Idem, págs. 5 e 6.
8. As principais citaçőes de Ellen White nas quais ela expressa sua desaprovaçăo ao uso de exibiçőes teatrais, encontram-se no livro Evangelismo, págs. 136-140.
9. Ver A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas".
10. Ver Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8Ş ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), pág. 111


Alberto R. Timm - Publicado na Revista Adventista de setembro de 1996

O Veneno Está na Mesa

Você sabia que em média cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano? Sabia que desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?


Embora existam leis em nosso país que regulamentam o uso de defensivos e pesticidas nas lavouras, elas nem sempre são obedecidas e os produtos chegam ao consumidor com um teor de contaminação muito mais elevado do que o previsto. No entanto, mesmo os alimentos produzidos dentro dos limites permitidos contaminam o organismo, obviamente em grau menor, porém, ao longo do tempo, essas "pequenas" contaminações se revelam em doenças crônicas graves e até fatais. Assista este documentário muito bem produzido e informativo para saber o que de fato está acontecendo nas lavouras brasileiras.


Nosso Deus, que é onisciente, há tempos já se preocupou em nos avisar de que chegaria o tempo em que não seria mais seguro para a saúde consumir os produtos produzidos segundo as técnicas inovadoras de plantio. Por isso, deixou instruções claras para todos os Seus filhos. Entre elas, destaco algumas:


"O Senhor deseja que Seu povo se mude para o campo, onde se poderá estabelecer na terra, cultivar suas próprias frutas e verduras, e onde os filhos poderão estar em contato direto com as obras de Deus na Natureza. Minha mensagem é: Tirai vossas famílias das cidades..." (Maranata, p. 182).


"Vejo a necessidade de o povo de Deus se mudar das cidades para campos retirados [lugares], onde possam cultivar a terra e produzir sua própria provisão. Assim poderão criar os filhos com hábitos simples e saudáveis. Vejo a necessidade de se apressarem para terem todas as coisas prontas para a crise" (Vida no Campo, p. 31).


"Os pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas" (Ibid., p. 27).


Que possamos buscar sabedoria, conhecimento e o poder de Deus para praticar Seus conselhos.

O Império Assírio

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