segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dormir não só protege as memórias do esquecimento, mas também as torna mais fáceis de serem acessadas no futuro.




Dormir não só protege as memórias do esquecimento, mas também as torna mais fáceis de serem acessadas no futuro.

Os resultados dos experimentos que demonstram essa ligação sugerem que, após um bom sono, somos mais propensos a lembrar de fatos que não conseguíamos nos lembrar antes de ir dormir.

Palavras inventadas

Em duas situações experimentais, nas quais voluntários se esqueciam de informações ao longo de um período de 12 horas de vigília, uma noite de sono foi suficiente para promover o acesso aos traços de memória que tinham inicialmente sido fracos demais para serem recuperados mais tarde, antes de dormir.

O experimento acompanhou a lembrança de palavras novas - palavras inventadas - aprendidas ou antes de uma noite de sono, ou de um período equivalente de vigília. Os voluntários tentaram se lembrar das palavras imediatamente após tê-las visto, e depois novamente após o período de sono ou de vigília.

A principal diferença foi entre as palavras que os participantes conseguiram se lembrar tanto no teste imediato quanto no reteste depois de 12 horas, e aquelas das quais eles não se lembravam no teste, mas conseguiram se lembrar no reteste.

Recuperar mais do que reter

Em comparação com a vigília diurna, o sono ajudou a resgatar mais memórias não lembradas no primeiro teste do que evitar o esquecimento das palavras já lembradas no teste - dito de outra forma, foi mais fácil recuperar palavras esquecidas inicialmente do que reter aquelas inicialmente lembradas.

"O sono praticamente dobra nossas chances de lembrar de um material previamente esquecido. O impulso pós-sono na acessibilidade da memória pode indicar que algumas memórias são aguçadas durante a noite. Isso dá suporte à noção de que, durante o sono, nós ensaiamos ativamente informações marcadas como importantes," interpreta o professor Nicolas Dumay, da Universidade de Exeter (Reino Unido).

Diário da Saúde

O que Evitar no Namoro? - Sem Tabus

domingo, 30 de agosto de 2015

Câncer é "desligado" em células em laboratório


Câncer é
Com o uso dos microRNAs, as células cancerosas são reprogramadas para voltarem a ser células normais. [Imagem: Mayo Clinic/Panos Anastasiadis]


Uma equipe de pesquisadores norte-americanos acredita ter encontrado uma forma de transformar células cancerosas em células saudáveis, efetivamente "desligando" o câncer.

Por enquanto, o experimento foi feito apenas em células em laboratório, mas sugere que há uma possibilidade de restaurar a normalidade das células e suspender a reprodução descontrolada que caracteriza as células tumorais.

A equipe juntou dois ramos da pesquisa científica, chamados aderência entre células e biologia do microRNA.

Pensava-se que as moléculas de adesão eram simplesmente a cola que mantém as células juntas. Mas descobriu-se que elas podem ter um papel de sinalização, emitindo sinais através dos microRNAs para controlar o crescimento de células.

Se esse processo fica desregulado, as células crescem descontroladamente, o que pode impulsionar o câncer. Mas reabastecer as células com microRNAs pode solucionar esse problema.

Esperanças e cautela

"Ao administrar os microRNAs afetados em células cancerosas para restaurar seus níveis normais, devemos ser capazes de restabelecer os freios (ao câncer) e restaurar a função normal da célula," disse Panos Anastasiadis, da Mayo Clinic, líder da pesquisa. "Experimentos iniciais em alguns tipos agressivos de câncer são de fato muito promissores."


Contudo, apesar de os primeiros testes parecerem promissores, ainda não está claro se esta técnica poderá ser utilizada diretamente no tratamento de pessoas que tenham a doença, uma vez que o ambiente tumoral real é bem mais complexo do que as células isoladas em laboratório.

O resultado da pesquisa foi publicado na revista Nature Cell Biology.

Diário da Saúde

Dormir de lado ajuda a limpar resíduos do cérebro


Dormir de lado ajuda a limpar resíduos do cérebro
A via glinfática do cérebro limpa compostos químicos que se acumulam no cérebro. Seu funcionamento é mais intenso durante o sono.[Imagem: Stony Brooks University]
Lixo cerebral

Dormir de lado, em comparação com dormir de costas ou de bruços, é a forma mais eficaz para remover o "lixo cerebral", resíduos que se acumulam pelo funcionamento normal do cérebro.

Por isso, o decúbito lateral pode ser uma técnica simples, mas importante, para ajudar a reduzir as chances de desenvolver Alzheimer, Parkinson e outras doenças neurológicas.

"A análise nos mostrou de forma consistente que o transporte glinfático foi mais eficiente na posição lateral, em comparação com as posições decúbito dorsal ou ventral," disse Helene Benveniste, da Universidade Stony Brooks (EUA).

"Devido a esta conclusão, propomos que a postura corporal e a qualidade do sono devem ser consideradas quando da padronização de futuros procedimentos de diagnóstico de imagem para avaliar o transporte de CSF-ISF em seres humanos e, portanto, para a avaliação da limpeza das proteínas cerebrais prejudiciais que podem contribuir ou causar doenças cerebrais," defendeu a pesquisadora.

Rota glinfática

A equipe usou uma técnica de imageamento de ressonância magnética por contraste dinâmico para rastrear a rota glinfática do cérebro, um complexo sistema que remove resíduos e outros solutos químicos nocivos do cérebro.

Acredita-se que o acúmulo de resíduos químicos no cérebro possa contribuir para o desenvolvimento de doenças neurológicas.


"É interessante que a posição de dormir de lado já seja o mais popular entre os humanos e a maioria dos animais - mesmo os selvagens - e parece que adaptamos a posição lateral ao sono para limpar de forma mais eficiente nosso cérebro dos resíduos metabólicos que se acumulam enquanto estamos acordados," disse a professora Maiken Nedergaard, coordenadora da equipe.

Os resultados foram publicados no Journal of Neuroscience.

 Diário da Saúde

sábado, 29 de agosto de 2015

20 VERSÍCULOS QUE PROVAM QUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE ESTÁ CERTA!




Todos sabem que existem vários versículos que provam veementemente que a teologia da prosperidade está correta. Fiz uma pequena coletânea entre os milhares versos que existem e trouxe a vocês os 20 mais importantes.

1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)


2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)

3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)

4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1. 8)

5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)

6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)

7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)

8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2. 8)

9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)

10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)

11 – “deus quer te dar a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa… só não te deu ainda porque você não tem determinado isso a ele com fé” (Absurdicensses 1. 25)

12 – “Assim ordenou também o senhor que os que pregam o evangelho que fiquem ricos com o evangelho” ( I Falácia 1. 1)

13 – “Primiciar é mover a mão de Deus a seu favor e a favor dos donos da igreja” ( I Primicias 1. 1)

14 -“Confia no senhor, dê sua oferta, faça sacrifícios financeiros e os seus desígnios serão estabelecidos” (Absurdicensses 8. 32)

15 – “E Gesuis encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; parabenizou-os pelas boas vendas que faziam, porém, expulsou os que ali oravam e quebrantavam seus corações, mas não ofertavam e nem compravam nada, bem como todo pobre que ali estava, e disse-lhes: A casa me meu pai é casa de negócio e não um covil de doentes e pobres!” (Indireticensses 2. 8)

16 – “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar alguém que não oferta, que não primicia, que não faz sacrifícios financeiros, nas igrejas da teologia da prosperidade” ( Sofismas 3. 12)

17 – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as bênçãos” ( 1 Mamon 1. 1)

18 – “Sacrifícios agradáveis a deus são os dízimos e as ofertas; coração que determina e exige, não os desprezarás, ó deus” (Salmos de Mamon 119. 3)

19 – “O maior mandamento é: Amarás a Mamon, teu deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Honre e oferte aos seus líderes como a ti mesmo” ( 2 Leis de Mamon 2. 15)

20 – “Pelas suas ofertas o conhecereis. Pode, acaso, de um coração cheio de fé e do espírito, sair uma oferta pequena? (Apolion 15. 12)

E agora, sob o ponto de vista desses versículos, concorda que a teologia da prosperidade está certa?


***
Esboçando Idéias

Perfeição X Perfeccionismo - Está Escrito

10 Hábitos Comuns que Prejudicam Seriamente os Rins

Resultado de imagem para dor nos rins

Nossos rins são super importantes para nossa saúde. Eles filtram nosso sangue, produzem hormônios, absorvem minerais, produzem a urina, eliminam toxinas e neutralizam os ácidos. Então, como um dos órgãos mais importantes em seu corpo, seus rins merecem um pouco de amor.
O dano ou o declínio constante de seus rins muitas vezes podem passar despercebidos durante anos, uma vez que seus rins ainda podem fazer seu trabalho com apenas 20% da sua capacidade. A doenças renais, portanto, são muitas vezes referidas como “As Doenças Silenciosas”. É por isso que é tão importante cuidar deles antes que seja tarde demais.
Aqui está uma lista de 10 hábitos comuns que colocam muita pressão sobre seus rins e podem causar sérios danos ao longo do tempo.

1. Não beber água suficiente
A função mais importante do seu rim é a de filtrar o sangue e eliminar toxinas e resíduos. Quando você não bebe água pura suficiente durante o dia, as toxinas e os resíduos começam a se acumular e podem causar danos graves ao seu corpo.


2. Muito sal em sua dieta
Seu corpo precisa de sódio ou de sal para funcionar corretamente. A maioria das pessoas, no entanto, consomem muito sal, o qual pode aumentar a pressão arterial e pôr muito estresse sobre os rins. Como uma boa regra de ouro, não mais do que 5 gramas de sal devem ser consumidos diariamente.


3. Retardar os frequentes apelos da natureza
Muitos de nós ignoramos o desejo de urinar, porque estamos muito ocupados ou queremos evitar os banheiros públicos. A periódica retenção de urina aumenta a pressão da urina e pode levar à insuficiência renal, pedras nos rins, e à incontinência. Então, ouça seu corpo quando a natureza chamar.

4. Largue o vício do açúcar
Estudos científicos mostram que as pessoas que consomem 2 ou mais bebidas açucaradas por dia são mais propensas a ter proteína em sua urina. Ter proteína na urina é um sinal precoce que seus rins não estão fazendo seu trabalho como deveriam.

5. Deficiência de vitamina e minerais
Comer uma dieta de alimentos integrais, cheia de frutas e legumes frescos é importante para sua saúde geral e uma boa função renal. Muitas deficiências podem aumentar o risco de pedras nos rins ou insuficiência renal. As vitamina B6 e magnésio, por exemplo, são super importantes para reduzir o risco de pedras nos rins.

Estima-se que 70 a 80 por cento dos norte-americanos não estão recebendo bastante magnésio, por isso pode haver uma boa chance de você ser um deles. 

6. Muita proteína animal
O consumo exagerado de proteína, especialmente de carne vermelha, aumenta a carga metabólica em seus rins. Então, mais proteína em sua dieta significa que seus rins têm que trabalhar mais e isso pode levar a danos nos rins ou disfunção ao longo do tempo.

7. Privação do sono
Todos nós já ouvimos o quão importante é ter uma boa noite de descanso. A privação crônica de sono está ligada à muitas doenças e as doenças renais também estão na lista. Durante a noite, seu corpo repara o tecido renal danificado, para dar ao seu corpo o tempo para se curar e reparar.

8. Vício de café
Assim como o sal, a cafeína pode aumentar a pressão arterial e colocar uma pressão adicional sobre seus rins. Ao longo do tempo o consumo excessivo de café pode causar danos aos rins.

9. Excesso de analgésicos
Muitas pessoas tomam analgésicos para seus mal-estares e dores, embora existam muitos remédios totalmente naturais e seguros disponíveis. O uso excessivo ou abuso de analgésico podem levar a danos graves do fígado e rins.

10. Consumo de álcool 
Embora não haja nada de errado em apreciar uma taça de vinho ou de uma cerveja de vez em quando, a maioria de nós não para depois de apenas um copo. O álcool é, na verdade, uma toxina legalizada que coloca muito estresse em nossos rins e fígado.

Para se manter saudável e evitar problemas nos rins é importante comer muitos alimentos integrais frescos, e se você manter as informações acima em mente e evitar estes hábitos comuns, tanto quanto possível, seus rins não estarão sob constante estresse e seu corpo vai te agradecer por isso.

Via Noticias Naturais



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Como a pornografia cria o “cliente”




Atores do filme Uma Linda Mulher

Hoje eu quero falar sobre a construção social da masculinidade, especificamente da construção social do cliente. Vamos partir do princípio de que homens não “são assim mesmo”. Na verdade, são socializados para serem clientes, estupradores, agressores de mulheres e cafetões. Mas o que temos que entender e nos perguntar é: De onde vem isso? O que faz um homem chegar ao ponto de pagar por sexo com uma mulher que ele nunca viu na vida? Uma mulher que ele sabe muito bem que prefere estar em qualquer lugar do que ali e que provavelmente está nessa situação por ter sido abusada sexualmente, por ser pobre e estar desesperada. Um dos fatores – não o único – mas um fator-chave que leva os homens a procurarem prostitutas é a pornografia. A pornografia é a principal fonte de “educação sexual” nos dias de hoje; não há nada mais poderoso como educação sexual do que ela, e vou falar de como a pornografia, a mídia e a cultura pop criam os clientes. Mas como a mídia e a cultura pop fazem isso? Glamourizando a prostituição e ignorando, polindo e reabilitando clientes. Vamos começar lembrando do filme Uma Linda Mulher. 

Pense na história: um cliente que se apaixona pela prostituta e eles vivem felizes para sempre. Todos concordam que foi um sucesso, não? Faturou milhões. Bilhões, provavelmente. E o que Hollywood faz sempre que um filme fatura milhões? Faz de novo, faz a parte 2. Minha pergunta é: Cadê Uma Linda Mulher 2?  Vamos imaginar como seria: eles fazem um lindo casamento entre a prostituta e o cliente e eles vão viver em uma linda casa. E um dia eles brigam, e então do que ele vai xingá-la? “Sua p...!”
“Sua p... imunda!” “Não discuta comigo porque, senão, adivinha, te jogo de volta na rua de onde você veio!” Me responda uma coisa: Quantas prostitutas você acha que vivem felizes para sempre com seus clientes? Está vendo por que eles não podiam fazer Uma Linda Mulher 2?

Mulheres foram assistir a isso, não foram? E todo mundo amou, certo? Esse é um sinal de quanto as mulheres estão colonizadas, de como o patriarcado está nas nossas mentes e molda quem somos.

Outra pergunta: Que ator estrela de Hollywood bateu tanto em uma mulher que ela acabou no hospital e o processou? Saiu em todos os jornais britânicos, mas nos EUA nem uma palavra: Jack Nicholson.[1] Se você não acredita em mim, existe um laudo que está no processo feito pela prostituta. E o laudo diz como ele bateu e jogou ela de cabeça no chão porque não queria pagar pelo programa depois de ter feito sexo com ela e outra mulher. Viu como a mídia colabora com o silêncio para manter isso invisível? E naquele mesmo ano, depois disso ter acontecido, ele estava na primeira fila do Oscar e ninguém tocou no assunto.

Conhece Eliot Spitzer, o cliente mais famoso dos Estados Unidos?[2] Sabe o que ele era antes de ser desmascarado como um cliente? Governador de Nova York. Antes de ser pego gastando 10.000 dólares por mês com prostitutas, sabe o que ele estava prestes a lançar? Uma campanha anti-prostituição. Ele era tão violento como cliente que era difícil achar prostitutas que aceitassem sair com ele. Ainda descobriram que ele traficava mulheres de um estado para outro. Ele foi “reabilitado” e agora tem um programa de TV. E sua esposa o apoia.

Mas o que leva homens como Charlie Sheen, Tiger Woods, Eliot Spitzer, Hugh Grant, Jerry Springer e Eddie Murphy a se tornarem clientes? Vamos analisar uma das forças sociais que constroem a masculinidade: a pornografia.

1. É a legitimação cultural da compra e venda de mulheres.
2. É a prostituição filmada: mulheres sendo pagas para fazer sexo. A diferença entre prostituição e pornografia é que você pode continuar vendendo a mulher quantas vezes quiser, mesmo depois de morta você pode vender sua imagem várias e várias vezes. Não existe limitação física das mulheres na pornografia, pois o sexo prostituído está gravado.
3. É a representação visual do sexo prostituído.
4. É o uso de mulheres traficadas sexualmente.
5. É criadora de demanda.

Vou explicar como ela cria a demanda explicando como a indústria pornográfica funciona. Sempre que falo sobre pornografia, me dizem que ela sempre existiu, e eu concordo com isso. Desde o início dos tempos, sempre existiu pornografia. Mas o que eu quero falar é sobre a indústria pornográfica.

A industrialização do sexo

É necessário conhecer e entender a indústria pornográfica para mudar a visão que temos sobre o assunto. A indústria pornográfica começou em 1953 com a primeira edição da Playboy. Nunca antes na história uma revista pornográfica tinha circulado pelo mainstream do capitalismo. É por isso que temos que pensar nisso como uma indústria. Temos que analisar como um plano de negócios de um pequeno grupo de administradores de empresas pensando em como criar demanda e construir mercado.

É difícil ter estatísticas exatas, mas é uma indústria que movimenta aproximadamente 97 bilhões de dólares no mundo todo. E lembre-se de que 97 bilhões de dólares compram muitos políticos na América. O montante de dinheiro que os pornógrafos investiram para o desenvolvimento da internet foi crucial para a sua criação. A internet não comanda a pornografia, a pornografia comanda a internet:

- 37% da internet é pornografia.
- Existem mais de 26 milhões de sites pornôs.
- A indústria pornográfica fatura 3.000 dólares por segundo.
- 40 milhões de usuários consomem pornografia regularmente nos EUA.
- Uma a cada quatro buscas do Google são por pornografia.
- Mais de um terço de todos os downloads feitos são pornografia.
- A cada ano são lançados mais de 13.000 filmes pornôs.

Numa conferência recente, os pornógrafos anunciaram que estão investindo em desenvolvimento de celulares, pois em países em desenvolvimento muitas famílias têm apenas um computador em casa e os homens não conseguem baixar pornografia no meio da sala. Já com um celular, os homens podem achar um lugar sozinhos para assistir pornografia. E onde a pornografia chega, o tráfico de mulheres e a prostituição vão atrás.

Esse é o nível de pesquisa que eles fazem para entrar em países superpopulosos. “A ‘corporatização’ da pornografia não é algo que acontece ou que vai acontecer, é algo que já aconteceu – e se você ainda não se ligou nesse fato, não há mais lugar nessa mesa para você. É Las Vegas acontecendo de novo: os independentes, mafiosos renegados e empreendedores visionários sendo varridos pelas grandes corporações” (Adult Video News, 2009).

Pornografia não é um amontoado de imagens aleatórias, não é fantasia – fantasia acontece na cabeça, pornografia acontece nos bancos internacionais do capitalismo. Dois lugares completamente diferentes. O que significa fazer parte da indústria pornográfica hoje:

- Aumentar o capital.
- Contratar gerentes e contadores.
- Fazer fusões e aquisições.
- Fazer exposições comerciais.
- Fazer negócios com outras empresas (bancos, empresas de cartão de crédito, operadoras de TV a cabo, etc.).

Cada vez que um homem compra pornografia, isso vai para um cartão de crédito. Agora imagine quanto dinheiro as empresas de cartão de crédito ganham com isso. Agora pense nas conexões entre a mídia mainstream e a pornografia. Um exemplo de como essa conexão funciona são as RealDolls, mulheres de silicone “anatomicamente corretas”, cuja lista de espera para comprar é de seis meses. Todos os anos em Las Vegas acontece uma convenção pornô. Eu fui lá e entrevistei o cara que estava no estande da RealDolls e perguntei: “Por que você acha que os homens compram essas bonecas?” Ele me olhou direto nos olhos e disse: “Isso os ajuda a desenvolver relacionamentos com mulheres.” Ok. Então perguntei: “Você já assistiu ao filme A Garota Ideal (Lars and the real girl)? Sabe, o filme em que um cara se apaixona por uma boneca? Estrelando Ryan Gosling, uma grande estrela de Hollywood.” Ele me respondeu: “Se eu já assisti? Nós fomos os consultores do filme e no dia do lançamento nosso site caiu de tanto que os homens acessaram.”

Quando lidamos com a indústria pornográfica, estamos lidando com um poder cultural, social e político que tem a capacidade de definir o panorama sexual, pois trabalha como qualquer outra indústria. Concordamos que a indústria de alimentos molda a maneira como comemos, que a indústria da moda molda a maneira como nos vestimos, então como é possível que a indústria do sexo seja a única que não molda o comportamento humano? Se a indústria pornográfica não molda a maneira como nos comportamos, então tudo que sabemos sobre sociologia e psicologia está errado. Teríamos que concordar que todos nós nascemos com certa sexualidade e que ela se mantém intocada pela cultura, e sabemos que isso é impossível; sabemos que a sexualidade é construída pela cultura.

Quando falo em pornografia, que imagens vêm a sua cabeça? Revista Playboy? Pessoas fazendo sexo? A revista Playboy está falida e só sobrevive porque vende sua marca e investe em outras empresas mais hardcore sob outros nomes para manter sua marca “limpa”. A Penthhouse faliu e a Hustler se diversificou. [...]

É assim que a pornografia é hoje: não existe mais soft-porn (pornô leve) e hardcore (pornô pesado), o que existe é feature-porn (pornô “longa metragem”) e gonzo-porn (pornô “sem roteiros”). O soft-core não existe mais porque migrou para a cultura pop. O nível de hipersexualização das artistas pop atuais seria considerado soft-porn 15 anos atrás. Hoje olhamos para a mídia e ficamos dessensibilizados a um nível de hipersexualização que é totalmente novo. E por causa dessa hipersexualização da cultura pop a pornografia teve que ficar mais hardcore para se diferenciar da MTV, por exemplo.

Para a indústria, o feature-porn é o que eles chamam de “mercado para casais”. É um filme de uma hora e meia, música suave, às vezes tem história, mas o sexo é hardcore. Os homens costumam mostrar esses filmes para as namoradas para elas se acostumarem com sexo hardcore.

No documentário The price of pleasure (O preço do prazer), por exemplo, um rapaz fala sobre como ele quer apresentar sexo anal para sua namorada, mas não sabe como fazer. Então ele pega um filme feature-porn, que sempre tem sexo anal, e espera o momento certo para propor sexo anal a ela: o momento em que ela não fizer mais careta para as cenas. Ou seja, quando um homem sugere assistir um feature-porn com uma mulher, geralmente ele quer que ela se anime a fazer sexo hardcore com ele. Resumindo, é esse tipo de pornô que homens e mulheres costumam assistir juntos. Mas quando homens estão sozinhos, o que eles assistem mesmo é gonzo-porn (pornô “sem roteiros”): é assim que eles chamam o pornô pesado sem história nenhuma. O “pai” desse tipo de pornô é um homem chamado Max Hardcore. [...] Ele é um sádico sexual e um dos donos da indústria gonzo. Ele, na verdade, inventou a pornografia com vômito. Esse homem usa espéculos como instrumento de tortura em vaginas e ânus de mulheres.

Quando comecei minhas pesquisas 15 anos atrás e entrevistei pornógrafos da indústria, nenhum deles queria chegar perto do Max Hardcore; ninguém queria ser dono dessa empresa; ele era considerado muito extremo. Da última vez que estive em Las Vegas, ele tinha o maior estande no centro da convenção pornô e tinha a maior fila de autógrafos lá.  Ele agora é o centro da indústria pornográfica. 

Não existe um jeito melhor de contar a história da pornografia do que contar a história da marginalização de Max Hardcore até sua chegada ao topo. [...] Você não pode deixar que o cara que vai se masturbar assistindo aquele sexo violento veja qualquer sinal de humanidade naquelas mulheres; porque na maioria das vezes os homens que chegam até esses filmes pornôs não são sádicos. Mas a questão é como fazer homens que não são sádicos sexuais se masturbarem vendo sexo sádico? Isso é um problema na indústria, porque você concorda que a maioria dos meninos de 13 anos não é sádico sexual ainda, não é mesmo?

Isso é muito importante. Porque quando você faz tráfico de mulheres, você tem que mostrar que aquelas mulheres “são diferentes das que você conhece”. Você faz essa divisão porque, quando chega a hora de assistir tortura sexual, ninguém vai olhar nos olhos daquela mulher e ver um ser humano, mas sim uma p.... Homens com frequência discutem comigo dizendo que as mulheres que fazem esse tipo de filme amam o que estão fazendo, e eu sempre rebato: “Você já pesquisou? Conversou com as atrizes?” E eles respondem: “Dá para ver que elas gostam.” E o mais interessante é que, na verdade, você vê o contrário. Elas são péssimas atrizes. Podemos ver que elas estão chorando, que elas estão chateadas e que, no final, elas estão completamente acabadas. [...]

Agora imagine um menino de 11 anos, hormônios aflorando, ele digita “pornô” no Google imaginando que vai ver alguns seios e é isso que ele encontra. Como eles o mantêm no site? Os pornógrafos pensaram nisso muito bem: “Sabe o que a gente diz sobre romance e preliminares? A gente diz [...]! Esse site não é para meias-bombas tentando impressionar vadias metidas. A gente pega lindas p... e faz o que todo homem realmente gostaria de fazer. A gente faz elas engasgarem até a maquiagem borrar e... [impublicável]” (texto de um site pornográfico).

Imagine um menino de 12 anos, ele não sabe que vai assistir isso e se assusta, mas os pornógrafos planejaram isso muito bem, eles dizem: “Faça o que todo homem realmente gostaria de fazer.” Essa é a isca. Eles estão dizendo para o menino: “Você é um homem de verdade? Porque se você for, é isso que você realmente gostaria de fazer.” E o que você acha que um menino de 12 anos vai fazer? Vai fugir assustado porque não é um “homem de verdade”? Claro que não! Ele está construindo sua masculinidade. E como você a constrói? Você vaga pela cultura se perguntando o que significa ser um homem. É assim que eles conquistam os meninos. Assim como as mulheres vagam pela cultura se perguntando “O que significa ser uma mulher?”, e encontram Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna, eles vagam pela cultura e encontram isso. É como uma aranha espalhando a teia.

Os meninos acabam excitados e traumatizados. Essas crianças são vítimas da indústria pornográfica porque fazer isso com um menino de 12 anos é vitimá-lo e traumatizá-lo, pois não é isso que ele procura. Essa é a idade em que ele desenvolve suas preferências sexuais, e quanto mais ele desenvolve suas preferências sexuais pela pornografia, mais a pornografia define quem ele é. Quanto mais a pornografia define quem ele é, mais provavelmente ele vai se tornar um cliente. Porque quantas mulheres ele vai encontrar que vão fazer esse tipo de coisa? Ele vai querer fazer essas coisas. E é assim que a pornografia cria demanda. [...] Ninguém precisa ser PhD para entender o que isso significa: nojo e ódio às mulheres numa idade em que os meninos estão desenvolvendo suas preferências sexuais. [...]

Você tem noção de que um pequeno grupo de homens em Los Angeles está construindo a preferência sexual dos meninos pré-adolescentes no mundo todo? Isso é o que eu chamo de colonização cultural na sua pior forma. Porque quando você coloniza sexualmente uma cultura, você a coloniza por completo.

Um relatório médico da indústria pornográfica mostrou que atualmente as atrizes estão contraindo gonorreia na garganta e nos olhos e clamídia no ânus. Você acha justo que a cada ano um grupo de mulheres de cada geração tenha que lidar com isso? Você acha que elas são diferentes de mim e de você?

Antigamente, o que os meninos adolescentes faziam quando os hormônios começavam a agir? Roubavam a Playboy do pai. Você tinha acesso limitado à pornografia. Por pior que a Playboy fosse, ela não chegava aos pés do que a pornografia é hoje. Nunca antes uma geração de meninos foi criada com acesso 24 horas à pornografia pesada. Esse tipo de experimento social nunca foi feito antes. E esses meninos vão crescer e se tornar políticos, advogados, médicos, ou seja, os líderes da próxima geração, pois quando eles crescerem ainda viveremos numa sociedade patriarcal. E eu pergunto: Que tipo de pais, advogados, juízes vão se tornar esses homens criados pela pornografia gonzo? Esse tipo de pergunta não está sendo feita. E como socióloga e estudiosa de pornografia, posso garantir que haverá implicações que você ainda nem pode entender. Porque assim que você perde a habilidade de se conectar emocionalmente com alguém, que tipo de ser humano você se torna?


E qual é o futuro da pornografia? Bom, a pornografia está num beco sem saída. Sabe por quê? O problema que eles enfrentam hoje é o seguinte: eles já fizeram tudo o que podiam com o corpo de uma mulher, até quase matá-la. Não sobrou mais nada. E porque a pornografia é tão rentável, acessível e anônima, e porque tantos homens a usam todos os dias, se instaurou uma total dessensibilização. O que faz o sexo ser interessante? A pessoa com a qual você está fazendo sexo e a conexão que tem com ela. Mas a pornografia destruiu toda essa conexão e deu lugar ao nojo e ao puro ódio às mulheres.

Veja o que disse um diretor de filmes gonzo: “O problema com o mercado de sexo extremo, o sexo gonzo, é que tantos fãs querem ver coisas cada vez mais extremas que estamos sempre procurando novos caminhos para fazer coisas diferentes.” Bom, e sabe para onde a indústria pornográfica está indo?

Em 2003, a lei que proibia pornografia com mulheres de 18 anos que aparentavam ter menos de 18 anos foi derrubada. Do dia para a noite, houve uma explosão do que eu chamo de “pornografia infantil legalizada”. Estão na sessão “teen” dos sites pornográficos. O tipo de filme que temos hoje em dia é: Primeira vez com o papai, P... do papai, Tudo bem, ela é minha enteada 7. Você sabe quantas enteadas são estupradas? Isso não é coincidência. Pedófilos costumam ir atrás de mulheres com filhos. E aonde tudo isso está nos levando?

Um tempo atrás entrevistei estupradores de crianças que não eram pedófilos. Explico: nenhum deles se encaixava na descrição do que é um pedófilo – homens que em média aos 14 anos começam a molestar crianças e quando chegam à fase adulta deixam um rastro de centenas de vítimas. Esses homens que entrevistei estavam presos por posse de pornografia infantil e por estuprar uma criança depois dos 50 anos, e quando eu perguntei se eles eram pedófilos, eles ficaram ofendidos e disseram: “Claro que não! A gente prefere sexo com mulheres adultas!” Então eu perguntei: “Mas se vocês não são pedófilos, por que estupraram crianças?” E a resposta que eles me deram foi: “Ficamos entediados com a pornografia adulta e queríamos tentar algo novo.” E sabe quanto tempo eles levaram para estuprar uma criança depois de ver pornografia infantil? Um ano.

É isto o que a sociedade fez: abriu as portas para uma nova geração de homens que nunca antes havia considerado uma criança como vítima, e agora considera.

Você conhece o termo aliciamento, não? Aliciamento é quando um molestador foca numa vítima criança, mas ele não bate ou violenta, ele diz o quanto ela é especial, o quanto ela é legal, ele compra presentes, ele diz o quanto ela é gostosa até que chega um ponto em que a criança acredita que a coisa mais importante na vida dela é o quanto ela é atraente.

Nesse dia das entrevistas, eu aprendi uma lição valiosa sobre a nossa cultura, e ela não me foi dada por um acadêmico, mas por um estuprador que estava preso por violentar a enteada de 10 anos. Vou chamá-lo de Dick. Quando entrevistei Dick e perguntei como ele estuprou a criança, ele disse: “A cultura fez boa parte do aliciamento por mim.” Foi aí que a minha ficha caiu. Vivemos numa sociedade aliciadora. Não existe mais um único aliciador aliciando uma única criança de cada vez; o que existe é uma cultura inteira aliciando nossas meninas a se comportarem inapropriadamente de maneira sexual e aliciando nossos meninos a serem fãs de pornografia gonzo. Nossa cultura se tornou um aliciamento coletivo.

(Gail Dines, FestivalMarginal)

Mau uso da Sexualidade - Sem Tabus

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Quando o Espírito de Deus se Move em Mim, eu Danço Como o Rei Davi? |


Quando o Espírito de Deus se Move em Mim, eu Danço Como o Rei Davi? |

O título da postagem de hoje é bem engraçado, mas o papo é sério.
O vídeo abaixo falará quase por si só sobre a mudança no estilo de música e adoração que tem havido na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).

Preocupados com esse assunto selecionamos alguns trechos do Espírito de Profecia para mostrar o quão errados temos andado sobre isto e o quanto temos trazido o desagrado de Deus sobre sua igreja ao permitirmos e condescendermos com tais atitudes.

Será que nossas músicas têm sido produzidas com entendimento também?

“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos.” (Oséias 4:6 NVI)

Gostamos muito de citar a primeira parte desse verso, mas esquecemos com frequência da segunda. O povo perece porque os sacerdotes (líderes, pastores, diretores de música, cantores, etc) rejeitaram o conhecimento disponível (Bíblia e Escritos Proféticos) e esqueceram-se da Lei. Agora, levando-se em conta de que #somostodossacerdotes (I Pedro 2:9), o dever de ensinar recai sobre nós que possuímos o conhecimento. O que faremos a partir daqui é a grande questão.

Depois de assistir ao vídeo, não deixem de ler os textos, pois sera a voz do Espírito Santo falando a vocês.



Música: Maravilhas – CD Jovem 2013


Como a música foi usada na reunião campal de Indiana, em 1900
A descrição de pessoas que estiveram presentes.

Falso reavivamento

Há um grande poder no movimento [Carne Santa]*Maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados em Mensagens Escolhidas 2:31-39. que está sendo promovido ali. Quase todos são por ele influenciados, se não usam de cautela e se sentam e ouvem com toda a atenção, por causa da música que é executada na cerimônia. Eles possuem um órgão, um contrabaixo, três violinos, duas flautas, três tamborins, três trompas e um grande tambor, e talvez, outros instrumentos que eu não tenha mencionado. São tão treinados em sua linha musical como qualquer coro do Exército de Salvação. De fato, seu esforço de reavivamento é simplesmente uma cópia fiel do método utilizado pelo Exército de Salvação, e quando chegam a uma nota alta, fica impossível ouvir qualquer palavra da congregação em seu canto, nem ouvir outra coisa, a não ser grunhidos parecidos com os que são emitidos por deficientes mentais.

Após um apelo convidando a ir à frente para orações, alguns líderes sempre vão à dianteira para influenciar outros a irem; e então começam a tocar os instrumentos musicais até que não se consegue nem ouvir os próprios pensamentos, e sob o excitamento desses ruídos, eles levam grande parte da congregação para frente em todas as ocasiões. — Relatório de S. N. Haskell a Ellen G. White, 25 de Setembro de 1900.

Músicas dançantes com letra sagrada

Eles têm um grande bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, dois pequenos violinos, uma flauta e duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam músicas dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário, exceto quando os irmãos Breed ou Haskell pregam, então eles iniciam e terminam com um hino do nosso hinário, mas todos os outros hinos são do outro livro. Eles gritam “Amém”, “Louvado seja o Senhor” e “Glória a Deus”, como acontece nos cultos do Exército de Salvação. Isso causa aflição. As doutrinas pregadas correspondem ao resto. O pobre rebanho está verdadeiramente confuso. — Relatório de S. N. Haskell a Sara McEnterfer, 12 de Setembro de 1900.

Agitação e histeria

Eu assisti à reunião campal em Setembro de 1900, que se realizou em Muncie, onde presenciei em primeira mão o excitamento fanático e as atividades daquelas pessoas. Havia numerosos grupos de indivíduos, espalhados pelo acampamento, ocupados em discutir, e, então, quando os fanáticos conduziram as reuniões em um grande pavilhão, envolveram-se em um alto grau de excitamento pelo uso de instrumentos musicais, tais como: trompetes, flautas, instrumentos de corda, tamborins, um órgão e um grande tambor. Eles gritavam e cantavam suas canções até que se tornavam realmente histéricos. Muitas vezes, após essas reuniões matinais, ao se dirigirem para o refeitório, eu os via tremendo completamente como se estivessem com convulsões. — Relatório de Burton Wade a A. L. White, 12 de Janeiro de 1962.

Os comentários de Ellen G. White

Voltará a acontecer em nome do Espírito Santo

O que você descreveu como tendo acontecido em Indiana, o Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado de operação do Espírito Santo.

O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal confusão e ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. Teria sido melhor não misturar a adoração ao Senhor com música do que usar instrumentos musicais para fazer a obra que seria introduzida em nossas reuniões campais, como me foi apresentada em Janeiro último. A verdade para este tempo não necessita disso para conseguir a conversão de pessoas. Uma balbúrdia de barulho fere os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com alarido e barulho, para provocar um carnaval, e isso é chamado de ação do Espírito Santo.

Nenhum apoio deve ser dado a tal espécie de adoração. O mesmo tipo de influência se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Fizeram-se as mesmas espécies de representações. Os homens ficaram exaltados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus. (Mensagens Escolhidas, v. 2 pp. 36, 37)

Música usada por Satanás

O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e variedade de sons como me foram apresentados em Janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual devidamente dirigida seria um louvor e glória a Deus. Ele torna seu efeito qual a venenosa picada da serpente.

Esses acontecimentos do passado hão de ocorrer novamente no futuro. Satanás fará da música uma armadilha pela maneira como é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler, considerar e colocar em prática. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de dar origem a algo de novo dá em resultado doutrinas estranhas, e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera. — Mensagens Escolhidas 2:37, 38.
Esses [em Indiana] foram arrastados por um engano espírita. (Evangelismo, p. 595)

As pessoas pulavam, dançavam e gritavam

Fui instruída pelo Senhor de que esse movimento de Indiana é do mesmo caráter que os movimentos que apareceram no passado. Tem havido em nossas reuniões religiosas exercícios semelhantes aos que testemunhei nos movimentos anteriores.

Havia excitação, com ruído e confusão. Não se podia distinguir uma coisa da outra. Alguns pareciam estar em visão, e caíam por terra. Outros pulavam, dançavam e gritavam.

A maneira de dirigir as reuniões em Indiana, com barulho e confusão, não as recomendam a pessoas cuidadosas e inteligentes. Nada existe nessas demonstrações que convença o mundo de que possuímos a verdade. Mero ruído e gritos não são sinal de santificação ou da unção do Espírito Santo. As desenfreadas demonstrações só criam desagrado no espírito dos incrédulos. Quanto menos houver de tais demonstrações, tanto melhor para os atores e para o povo em geral.

Muitos movimentos dessa espécie surgirão neste tempo, quando a obra do Senhor deve ser mantida elevada, pura, sem superstições e fábulas. Precisamos estar atentos, manter íntima ligação com Cristo, para não sermos enganados pelos ardis de Satanás.

O Senhor deseja manter em Seu serviço ordem e disciplina, não agitação e confusão. Não somos agora capazes de descrever detalhadamente as cenas a serem representadas em nosso mundo no futuro; isto, porém, sabemos: que estamos no tempo em que precisamos vigiar em oração; pois o grande dia do Senhor está às portas. Satanás está arregimentando suas forças. Necessitamos estar atentos e ser calmos para contemplar as verdades da revelação. A agitação não é favorável ao crescimento na graça, à genuína pureza e santificação do espírito.

Deus convida Seu povo a andar com sobriedade e santa coerência. Todos devem ser muito cuidadosos para não representar mal e nem desonrar as santas doutrinas da verdade mediante estranhas exibições, por confusão e tumulto. Por essas coisas os incrédulos são levados a pensar que os adventistas do sétimo dia são um bando de fanáticos. Cria-se assim preconceito que impede pessoas de receber a mensagem para este tempo. Quando os crentes falam a verdade tal como é em Jesus, revelam uma tranqüilidade santa e sensata, não uma tempestade de confusão. (Mensagens Escolhidas, v. 2 pp. 33-36)

Fonte: Cooltura Adventista

Vídeo assustador mostra como o estômago (não) digere o miojo




Você já imaginou como seria o seu estômago durante o processamento dos alimentos que você ingere? Um grupo de estudantes conseguiu fazer um experimento pra lá de bizarro para mostrar como se comporta aquele macarrão instantâneo dentro de sua barriga – e as imagens não são nada apetitosas. Pior: o estudo ainda mostrou um comparativo entre esse tipo popular de massa que fica “pronta” em três minutos e uma massa de macarrão fresca. Enquanto a segunda se dissolve quase totalmente em 20 minutos, os miojos levam muito mais tempo para serem digeridos.

Confira a reportagem, em inglês:




O estudo foi liderado por Braden Kuo, do Hospital Geral de Massachusetts (EUA). Com uma microcâmera dentro de uma pílula, ele pode mostrar o processo de digestão dos dois tipos diferentes de macarrão: aqueles com massa fresca e os instantâneos.

A descoberta de Kuo foi que mesmo após duas horas o estômago ainda tinha dificuldades de digerir os pedaços do miojo. Sua conclusão foi de que o órgão não é capaz de processar a alta quantidade de sódio e gordura existentes nesses alimentos.

O especialista, entretanto, alega que seu estudo não quer impedir ninguém de comer os macarrões instantâneos – até porque isso seria praticamente impossível. Mas vale como alerta naquela hora que a fome bater e você pensar na coisa mais prática para comer, não é mesmo?

Leia este conselho de Ellen G. White: "Os órgãos digestivos desempenham parte importante na felicidade de nossa vida. Deus nos deu inteligência, para que pudéssemos saber o que usar como alimento. Não devíamos nós, como homens e mulheres ajuizados, analisar se o que comemos é próprio ou irá nos causar danos?" Manuscrito 41, 1908.

Fonte: First We Feast/Sienna Hill
Via Megaphone

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Holocausto: traumas foram passados para gerações futuras



Dor de pais para filhos: retrato da vida

Uma pesquisa em torno de pessoas que descendem de vítimas do Holocausto revelou grandes descobertas relacionadas à transmissão genética humana [leia mais aqui]. Segundo a pesquisa, foram encontrados vestígios de trauma transmitidos para os genes dos mais novos. As informações são do The Guardian. Realizada por um time do hospital Mount Sinai, em Nova York, nos Estados Unidos, a pesquisa analisou material genético de 32 judeus, homens e mulheres, que ficaram presos em campos de concentração nazistas, onde eram submetidos aos mais variados tipos de tortura psicológica e física. Logo após essa análise preliminar, foram analisados também os genes dos filhos dessas pessoas e comparados com os de famílias judias que viviam fora da Europa durante a Segunda Guerra. O que se encontrou foram desordens de estresse muito agudas, todas promovidas por mudanças genéticas.

Esse é um dos trabalhos mais claros em relação à transmissão de traumas para uma criança, em uma área chamada de “herança epigenética”. Basicamente, a tese defende que influências ambientais, como tabagismo, dieta e estresse podem afetar genes de gerações futuras.

A importância do estudo se dá principalmente pelo fato de que a ideia ainda gera muita controvérsia dentro da ciência. Durante muitos anos o impacto da sobrevivência ao Holocausto em gerações futuras tem sido estudado a fundo. Os especialistas, agora, comemoram a evolução.

“Esse estudo fez algum progresso útil. O que nós estamos começando aqui é o primórdio de uma compreensão de como uma geração responde às experiências de seus antepassados, descobrindo de que forma os genes interagem com o mundo e as mudanças constantes que acontecem”, afirma Marcus Pembrey, professor do University College of London e um dos entusiastas do tema.

(Yahoo Notícias)

Nota: Em Êxodo 20:5 e 6, lemos o seguinte: “Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que Me amam e aos que guardam os Meus mandamentos.”

Muitas vezes, atribuem-se a Deus consequências que Ele não evita e que derivam de nossas escolhas. Não estaria aí, nessas palavras do decálogo, uma prefiguração da epigenética? De qualquer forma, essa pesquisa da equipe do hospital Mount Sinai é mais um alerta, especialmente àqueles que pretendem ser pais, de que seus hábitos de vida podem influenciar os filhos e até os netos.

Há mais de um século, Ellen White escreveu: “Pai e mãe transmitem aos filhos suas características, mentais e físicas, e suas disposições e apetites” (Temperança, p. 173, 174). “Se antes do nascimento de seu filho, ela [a mãe] é condescendente consigo mesma, egoísta, impaciente e exigente, esses traços se refletirão na disposição da criança. Assim, muitas crianças têm recebido como herança quase invencíveis tendências para o mal” (A Ciência do Bom Viver, p. 372, 373). “Onde quer que os hábitos dos pais sejam contrários à lei física, o dano causado a si mesmos repetir-se-á nas gerações futuras” (Temperança, p. 173, 174).

Mas a boa notícia é esta: “Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja” (O Desejado de Todas as Nações, p. 671; grifo acrescentado).
Criacionismo

As anti-bem-aventuranças - Mensagem satânica para o homem de hoje





E Satanás, vendo as hostes diante dele, desceu para um vale ressequido. 
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

Bem-aventurados os independentes, autossuficientes e emancipados, o pessoal do “eu consigo com minhas próprias forças!”, pois deles é o reino do inferno.

Bem-aventurados os que não choram por seu pecado, que somente expressam um arrependimento superficial e mundano, porque seus corações serão endurecidos.

Bem-aventurados os que têm ar de superioridade, que derrubam os outros, que têm sua própria galera, que afirmam seus direitos, que batalham por seus próprios planos, porque herdarão o inferno.

Bem-aventurados os que são indiferentes à falta de piedade em suas vidas e ao seu redor, porque eles certamente terão seu quinhão de pecado nesta vida.

Bem-aventurados os que não têm misericórdia, que exigem que todo mal contra si seja corrigido, que facilmente se ofendem, e que contra-atacam seus oponentes com calúnia, fofoca, e brutalidade aberta, porque eles receberão o mesmo como troco.

Bem-aventurados os que permitem que muitas impurezas infiltrem-se em seu coração através de meios inocentes como a televisão, a internet, relacionamentos e seus smartphones, porque eles não verão a face de Deus.

Bem-aventurados os que causam conflito, criam divisões, apreciam a controvérsia, colocam um contra o outro, porque serão chamados filhos de Satanás.

Bem-aventurados os que procuram evitar a perseguição sendo silenciosos, “inofensivos”, evitando piedade pública, porque terão grandes mansões no inferno.

Bem-aventurados sois vós quando os outros pensarem que vós sois fantásticos, divertidos, legais e a alegria da festa por minha causa. Exultai e alegrai-vos, pois grande é a vossa dor no inferno, porque assim eles trataram os ímpios por toda a história.

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21| Original aqui

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ódio, Inveja e Ciúmes - Está Escrito

Conheça a galáxia mais distante já encontrada



Os astrônomos descobriram a galáxia mais distante do universo conhecido. A galáxia recém-descoberta, conhecida como EGSY8p7, fica a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra.

Os astrônomos estão agora a verificar que a massa de estrelas que a compõe já existia a apenas 600 milhões de anos após o Big Bang, que criou o universo.

Nenhuma outra galáxia descoberta pode fornecer uma janela tão profunda do passado remoto do universo, afirmam os membros da equipa de estudo, que usou um espectrógrafo infravermelho no Observatório Keck no Havaí para fazer a descoberta.

Basicamente, a descoberta passou por detetar "linha de emissão Lyman-alfa" do EGSY8p7 - que é, em termos simples, o gás de hidrogénio aquecido pela radiação ultravioleta a partir do streaming de estrelas recém-nascidas na galáxia.

Ver uma linha de Lyman-alfa a uma distância tão grande surgiu como uma surpresa para os pesquisadores. "Nós frequentemente vemos a linha de emissão Lyman-alfa do hidrogênio em objetos próximos, sendo um dos marcadores mais confiáveis ​​de formação de estrelas", disse Adi Zitrin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia e um dos principais autores do estudo.

"No entanto, à medida que penetramos mais fundo no universo e, portanto, voltamos a tempos anteriores, o espaço entre as galáxias contém um número crescente de nuvens escuras de hidrogênio, que absorvem esse sinal". O resultado inesperado pode lançar uma nova luz sobre como o universo evoluiu na sua juventude, disseram os pesquisadores.

Por exemplo, os astrônomos pensam que o universo era desprovido de emissões Lyman-alfa até cerca de 400 milhões de anos após o Big Bang, altura em que o hidrogênio foi difundido. Mas depois as coisas começaram a mudar, com as primeiras galáxias formadas a radiação das suas estrelas começaram a dividir o hidrogénio nos seus constituintes protões e electrões.

Este processo, conhecido como "reionização cósmica", provavelmente passou gradualmente, com o hidrogénio a ser queimado em numerosas bolhas localizadas, mas sempre em expansão, disseram os pesquisadores. Essas bolhas, eventualmente, encontraram-se e sobrepuseram-se, tornando o universo transparente à luz Lyman-alfa.

A detecção de emissão Lyman-alfa de EGSY8p7 sugere que o processo de reionização estava longe de ser uniforme, com alguns trechos de espaço a serem libertados de hidrogénio muito mais rapidamente do que outros (talvez porque as estrelas recém-nascidas em tais regiões foram excepcionalmente poderosas), disseram os pesquisadores.

"Em alguns aspetos, o período de reionização cósmica é a peça final que faltava na nossa compreensão geral da evolução do universo", disse Zitrin. "Além de empurrar a fronteira para uma época em que o universo tinha apenas 600 milhões de anos, o que é emocionante sobre a presente descoberta é que o estudo das fontes, tais como EGSY8p7 vai oferecer novos insights sobre como esse processo ocorreu". O estudo será publicado em breve na revista Astrophysical Journal Letters.

Via Ciência Online

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O inferno, lugar de fogo e tormento, existe?




por Júlio César Prado

O INFERNO - A palavra hebraica correspondente à “sepultura” é “sheol”, e a grega é “hades”. Essas mesmas palavras são também, muitas vezes, traduzidas por “inferno”. Sepultura e inferno são, por conseguinte, a mesma coisa. Ainda que frequentemente traduzido por “inferno”, “sheol” nunca significa “um lugar de tormento”. Tal lugar não existe. Em parte alguma a Bíblia fala desse lugar imaginário.

O patriarca Jacó esperava descer ao “sheol” quando morresse (Gênesis 37:35; 42:38), onde pensava se achasse seu filho José. Mas acreditava Jacó que seu filho estivesse nas chamas infernais da teologia popular? Queria ele acompanha-lo a esse suposto local? Até uma criança sincera compreenderia que não. Outro patriarca fiel, Jó, quando enfermo, desejava descer ao “sheol” (Jó 14:13). “Sim, a minha esperança”, disse ele, “descerá até os ferrolhos do sheol quando juntamente no pó teremos descanso” (Jó 17:15 e 16). Anelava e esperava o patriarca descer às chamas infernais? De maneira nenhuma!

Jonas relatando sua experiência, disse que havia estado no “inferno” – “sheol” – (Jonas 2:2), de onde clamara a Deus. Com isso ele não quis dizer que estivera num lugar de tormento, em chamas, mas sim no ventre de um grande peixe. A alma, que é a própria pessoa, morre e é sepultada. “Que homem há que viva, e não veja a morte, que haja de livrar a sua alma do poder do inferno (sheol)? (Salmos 89:48). Do inferno não há quem possa livrar sua alma, uma vez morta. Até a alma de Cristo foi posta no inferno, tendo ali sido ressuscitada no terceiro dia. “Pois não deixarás a Minha alma no inferno (sheol)”, disse Jesus pelo boca de Davi, “nem permitirás que o Teu Santo veja a corrupção” (Salmos 16:10).

Todo homem, bom ou mau, ao morrer, retorna para o pó da terra. Mas, com isto, não está tudo acabado, pois ao cristão resta a gloriosa esperança da ressurreição na segunda vinda de Cristo. “Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura”, disse Davi, “pois me receberá” (Salmos 49:15).

domingo, 23 de agosto de 2015

Dr. Naor explica os radiohalos do polônio


Os Incríveis Benefícios das Bananas

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Jesus Cristo - Violador do Sábado?



Por Júlio César Prado


Cristo observava o sábado não apenas para aproveitar a reunião dos judeus e a eles pregar, mas porque era um preceito da lei de Deus à qual obedecia plenamente. Caso contrário, como poderia alegar mais tarde: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai” (S. João 15:10). Ao ser acusado de transgredir o sábado por realizar curas nesse dia Ele Se defendia das acusações declarando realizar apenas atos lícitos.

A palavra “lícito” significa “de acordo com a lei”. Ele demonstrava que a prática de atos de misericórdia nesse dia não constituía transgressão da lei de Deus que tem por base o amor. Assim é que os hospitais adventistas por todo o mundo continuam prestando assistência aos enfermos no dia de sábado porque “é lícito... fazer o bem no sábado”. O que Cristo combatia não era o fato de os judeus observarem o sábado, e sim o fato de guardarem o dia de sábado erroneamente, com extremismos infundados. O mesmo problema existia com respeito a outros mandamentos (ver S. Marcos 7:9 a 13). Ele, portanto, não aboliu nem desrespeitou o mandamento que estabeleceu na criação. Antes corrigia a maneira de observar o dia do Senhor.

Nos dias de Cristo, o respeito a este mandamento da parte dos chefes religiosos, ultraconservadores, era extremo. Como não poderia deixar de acontecer, o Mestre muitas vezes entrou em choque com eles em razão de Sua atitude quanto à observância sabática.

O “mishnah”, coleção de antigas leis tradicionais do judaísmo, por exemplo, alinha 39 espécies de trabalhos que, na determinação dos líderes religiosos, não se podia realizar no sábado. Entre tais se proibiam: atar ou desatar um nó, escrever até duas letras do alfabeto ou apagar um espaço que permitisse escrever duas letras, acender ou apagar fogo, percorrer distância superior a aproximadamente 1 km, etc. Considerava-se também transgressão olhar para um espelho dependurado numa parede. Um ovo que uma galinha botasse no sábado podia ser vendido a um não-judeu, e este podia ser contratado para acender uma lâmpada ou o fogo nesse dia. Era considerado pecado o expectorar sobre a relva pois isto implicaria irrigação de plantas. Não se permitia transportar um lenço aos sábados, a menos que tivesse uma das pontas cosida à roupa. Nesse caso não mais seria tecnicamente um lenço, e sim uma parte do vestuário.

Os rabis judaicos faziam absoluta questão dessas normas com todas as minúcias, e ao realçarem dessa maneira uma religiosidade negativa, baseada em proibições desmedidas, magnificavam as formas exteriores em detrimento de sua substância espiritual.

Na concepção daquele povo escravizado pelo legalismo de seus dirigentes, o sábado não servia ao propósito para o qual fora inicialmente designado, ou seja – conceder ao homem uma oportunidade de comunhão mais plena com seu Autor pela dedicação de tempo à Sua adoração. Em vez de ser o memorial da criação, tornou-se uma recordação semanal da implacável autoridade, egoística e arbitrária, dos escribas e fariseus. Desse modo, Deus não poderia ser realmente honrado. Os sacerdotes que acusaram Cristo de violar o sábado foram os mesmos que o levaram para a cruz.

A Bíblia revela que a acusação assacada a Cristo foi das mais graves, tendo em vista a importância que os judeus, zelosos de suas tradições, atribuíam aquele dia. Acusavam-nO de que “violava o sábado” (João 5:18). Ainda hoje há quem dela se prevaleça para justificar certas atitudes quanto ao quarto mandamento da Lei de Deus.

A análise de alguns episódios bíblicos que revelam o comportamento do Senhor no sábado, expõe o grande ódio que contra Ele nutriam os acusadores, e traz em cena um Mestre sempre argumentando em defesa própria ou na de Seus discípulos, desmascarando, por outro lado, a hipocrisia e falsa hermenêutica dos pretensos “intérpretes da lei” de Seu tempo.

sábado, 22 de agosto de 2015

O perdão liberta



Apesar de doloroso, superar o ressentimento é possível e a única opção para quem experimentou a graça de Deus

A palavra grega para perdão significa algo como "jogar para longe", "libertar-se", "soltar". Créditos da imagem: Fotolia
A palavra grega para perdão significa algo 
como “jogar para longe”, “libertar-se”, “soltar”.
 Créditos da imagem: Fotolia

Na manhã de 19 de abril de 1995, uma caminhonete estacionou com 2 mil quilos de explosivos na garagem de um edifício do governo federal norte-americano, em Oklahoma. Após alguns minutos, a terrível explosão derrubou metade do prédio, matou 168 pessoas e feriu mais de 700. Foi o segundo maior atentado terrorista da história dos Estados Unidos.
Dois dias depois, o suspeito do crime foi preso. Timothy McVeigh, 27 anos, filho de uma família de classe média, assumiu a responsabilidade pelo ataque. Ele afirmou que sua atitude era uma reação à repressão do governo contra grupos radicais de extrema direita.
McVeigh foi julgado e condenado à morte. Segundo a revista Veja de 9 de maio de 2001, uma pesquisa mostrou que 71% dos americanos queriam que ele morresse. Até seu pai, Bill McVeigh, admitiu: “Como perdoar alguém que matou 168 pessoas?” Os familiares das vítimas pensavam a mesma coisa, principalmente os pais das 19 crianças que morreram no atentado.
Lendo ou ouvindo a história de McVeigh, surge inevitavelmente a pergunta: seria justo perdoar alguém como ele? O perdão não é uma atitude natural ao coração humano. Temos imensa dificuldade em experimentá-lo e muitos são os que consideram o perdão algo injusto. O escritor romano Públio Siro, que viveu no 1º século antes de Cristo, afirmou: “Quem perdoa uma culpa encoraja a cometer muitas outras.” Para alguns, o ato de perdoar significa deixar a justiça de lado e ceder ao sentimentalismo.
O ponto é que, sem o perdão, um ciclo funesto de sofrimento é iniciado, separando casais, amigos e povos por anos ou décadas. Há algum tempo, assisti perplexo a uma entrevista num programa televisivo. A pauta era sobre um casal de idosos do Nordeste que não se falava havia 40 anos. E tudo começou logo após o casamento deles, quando alguém disse para o marido que a esposa poderia estar traindo-o com outro homem da cidade. Nada ficou provado, mas o orgulho ferido contabilizou quatro décadas de total silêncio em represália à esposa.

ORIENTAÇÃO BÍBLICA

A palavra grega para perdão (aphiêmi), por exemplo, significa algo como “jogar para longe”, “libertar-se”, “soltar”. Inúmeros personagens bíblicos lidaram com o dilema do perdão. Pedro foi um deles. Enfrentando possivelmente uma batalha interior para perdoar alguém, ele perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete’” (Mt 18:21 e 22, NVI). Pedro deve ter se surpreendido com a resposta de Jesus, mas o Mestre não lhe deu alternativa: perdoar era a única opção.
Talvez Pedro tenha entendido melhor as palavras de Cristo depois de ter ouvido o doce som do perdão, quando esperava ser repreendido pelo Mestre diante dos demais discípulos (Jo 21). A atitude de Jesus mostrou que Deus abriu mão de seu direito de vingança contra um mundo pecador e idólatra, para exercer a graça. E, para ser justo, Deus exigiu um alto custo de quem serviu de substituto da humanidade, recebendo em si a penalidade que cabia a todos (2Co 5:21). Por meio de seu sacrifício vicário, Cristo garantiu o direito de pedir: “Pai, perdoa-lhes” (Lc 23:34).
José também perdoou. Quando governou o Egito, o filho predileto de Jacó teve a oportunidade de se vingar de seus irmãos. O poder para fazer “justiça” estava nas mãos dele. Contudo, em meio a abundantes e solitárias lágrimas
(Gn 43:30), ele percebeu que seu coração desejava ardentemente algo mais. E, quando José cedeu a essa convicção, o som do perdão foi ouvido em todo o Egito (Gn 45:15).
Depois de assistir à execução de McVeigh, a mãe de uma das vítimas disse num canal de TV: “A morte dele não me trouxe alívio algum.” O perdão pode parecer por vezes doloroso e aparentemente injusto, mas, quando entendemos essa atitude a partir da postura de Deus em relação a nós (Mt 18:23-35), esse gesto se torna possível e libertador.

FERNANDO BEIER é pastor em Hortolândia (SP) e autor do livro Crise Espiritual (CPB)

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