quinta-feira, 31 de maio de 2012

Assine pelo Desmatamento Zero

Canibalismo em Miami.Chocante!


Frame de vídeo do último sábado exibe policiais ao lado do homem nu (segundo à direita sob a ponte), que foi morto após se recusar a parar de mastigar o corpo de sua vítima

A vítima, que permanece em estado crítico no centro médico, perdeu quase 75% do rosto.
O agressor foi identificado como Rudy Eugene, de 31 anos. Ele estava completamente nu no momento dos fatos, e comeu as orelhas, o nariz e parte da testa do outro rapaz.
O crime aconteceu no sábado passado no viaduto McArthur, no centro da cidade, a caminho de Miami Beach, e tem deixado a população amedrontada.
O presidente do sindicato da polícia de Miami, Armando Aguilar, disse que pode haver semelhança entre este caso e outros recentes envolvendo "Sais de banho".
"As pessoas tiram a roupa, de repente adquirem uma força sobre-humana, se tornam violentas e ficam queimando por dentro", explicou Aguilar à "ABC".
Ele revelou que, em um dos casos envolvendo a droga, o sujeito estava caminhando sem roupa e foi atropelado por um taxista. O indivíduo pulou no teto do veículo e foram necessários 15 policiais para detê-lo.
No caso do homem que se alimentou do rosto de outro, uma testemunha que disse ter visto o ato de canibalismo quando andava de bicicleta pela área.
"O homem estava comendo o outro com a boca. Então lhe disse: 'sai daí'. O rapaz continuou cometendo o crime, arrancando a pele do cara", declarou Larry Vega ao canal "WPLG".
Vega chamou a polícia e, quando um agente chegou ao local e tentou deter o sujeito, este apenas lhe grunhiu e voltou a devorar a vítima, que estava deitada no chão, sem roupas.
O policial disparou uma vez, mas o indivíduo continuou mastigando o rosto da vítima e acabou morrendo após receber vários tiros.
"Nunca pensei que veria alguém devorando outra pessoa. Isso foi realmente espantoso", reconheceu Vega.
O terrível caso foi gravado pelas câmeras de segurança do jornal "The Miami Herald", cuja sede se encontra próxima ao local do crime.
As autoridades investigam se o agressor era morador de rua. O jornal "El Nuevo Herald" indicou nesta quarta-feira que policiais identificaram a vítima como Ronal Poppo, de 65 anos.
O leitor Gustavo Fontanella aponta outro detalhe curioso: além de o crime ter sido cometido com sol a pino, foi num sábado. Seria coincidência? Curiosamente, rituais de magia negra costumam ser realizados, também, nas horas do sábado (sexta-feira à noite). “O inimigo gosta de desafiar e ofender a Deus, e qual o melhor dia para fazer isso, senão no dia sagrado?”, pergunta Fontanella.
Foram necessários vários tiros para abater o agressor. Esses dois fatos – canibalismo e resistência aos tiros – fazem-nos lembrar dos zumbis, que, infelizmente, andam “na moda”, graças a filmes, seriados de TV, quadrinhos e videogames.
Fonte:Terra

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas?
Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar.
E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho.
Paralaxe
A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso, um poste, uma árvore. Daí, sem mover o braço e sem sair do lugar, espie com o outro olho: o dedo não vai estar mais alinhado com o objeto. Esta diferença de posição que você percebeu é a paralaxe, e sabendo a distância do olho ao dedão, e a diferença de posição, você poderia usar isto para calcular a distância a que se encontra o objeto que você estava mirando.
Este é o método usado pelos astrônomos para medir as distâncias das estrelas mais próximas, que estão a cerca de um parsec de distância, até algumas centenas de parsecs (um parsec equivale a aproximadamente 3,26 anos-luz ou cerca de 30,85 trilhões de quilômetros).


Lâmpada Padrão
O método da lâmpada padrão funciona assim: se você conhece o brilho de uma certa lâmpada a uma certa distância, pode medir o brilho dela a outras distâncias e calcular esta distância, relacionando os brilhos: o brilho é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
Só que os astrônomos não usam lâmpadas, eles usam estrelas cefeidas. Estas estrelas tem o brilho variável, cada uma pulsando em um determinado ritmo. O que os astrônomos descobriram é que medindo o ritmo do pulsar da estrela, eles podem calcular o valor do brilho absoluto dela, como se ela estivesse em uma distância padrão. Comparando o brilho padrão com o brilho medido, dá para calcular a distância em que se encontra a estrela.
Até onde dá para esticar esta régua? Até onde a gente conseguir ver estrelas cefeidas individuais. O telescópio Hubble conseguiu encontrar estrelas cefeidas até 108 milhões de anos-luz de distância.


Desvio para o vermelho
O desvio para o vermelho é o método usado para distâncias enormes, tipo “muito, muito, muito longe” até “o fim do universo”. Ele está associado com a expansão do universo, e basicamente funciona assim: quando a luz viaja pelo espaço que está em expansão, suas ondas são “esticadas”. Quanto mais ela viaja pelo espaço em expansão, mais as ondas são “esticadas”.
Este “esticamento” significa comprimentos de onda maiores, e significa que as cores são deslocadas em direção ao vermelho. A medida do deslocamento para o vermelho, ou “redshift”, pode ser relacionada diretamente à distância em que se encontra o objeto em questão.
Os três métodos de medição estão amarrados: a régua que usa o redshift foi feita usando a régua das estrelas cefeidas. A régua das estrelas cefeidas foi feita usando a régua da paralaxe. E a régua da paralaxe? Ela é feita em cima da lei do seno, da matemática, e do conhecimento do diâmetro da Terra e da órbita da Terra. Cada degrau da Escada de Distâncias Cósmicas está amarrado no degrau anterior.[Vimeo]

Deus cuida

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Salmos 91:11


Se você provou o pão que o diabo amassou...


quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Livro Perigoso

Tem Deus Uma Mensagem Especial para Nossos Dias?

Ramon Umashankar nasceu em Brahmin, na Índia. Os anciãos de sua aldeia lhe ensinaram desde pequeno que ele era um deus e que a fim de mostrar sua divindade deveria praticar ioga e meditação. Quando se tornou adolescente, Ramon começou a duvidar do fato de ser realmente possível encontrar a Deus através dos vários ídolos que eles adoravam nos templos hindus.

Ramon começou a examinar a Bíblia e as afirmações de Cristo. Ele sempre tinha respeitado Jesus por Sua humildade, mas agora Ramon aprendeu que esse Jesus também afirmava ser o único Filho de Deus. Ele percebeu que muitos cristãos aparentavam uma paz que ele não fora capaz de alcançar com anos de meditação. Ainda assim, Ramon estava determinado a encontrar a verdade dentro da sua própria religião, o hinduísmo.
Certo dia, ele assistiu a um filme sobre a vida de Cristo. Pela primeira vez percebeu que Jesus tinha experimentado sofrimento e medo quando humano. Antes disso, ele achava que Jesus tivesse usado de alguma maneira Seus poderes sobrenaturais para escapar à dor da crucifixão. Agora, ele não podia explicar a cruz. Ele se perguntou: Como foi possível que Jesus passasse por tamanha provação em prol de homens pecadores?
À medida que Ramon continuava a meditar sobre a morte de Cristo, ele ficou incrivelmente maravilhado por tal demonstração de amor. Então, ele decidiu desistir de seu tão cobiçado status na sociedade e entregar sua vida para Jesus, o Salvador. Em comparação com o sacrifício de amor de Cristo, disse Ramon, “tudo o mais perde seu valor”.
Esse jovem descobriu a verdade central do cristianismo: Jesus, o Salvador do mundo.

1. QUAL É A RELIGIÃO QUE SALVA?
Jesus é o único caminho para a salvação.
“Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4:12 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
A Bíblia claramente afirma que estamos perdidos no pecado. Assim, estamos sujeitos à pena do pecado: a morte (Romanos 6:23). Todos pecaram (Romanos 3:23), por isso, todos estão sujeitos à morte. Jesus é o Único – não há nenhum outro – que pode nos resgatar da condenação do pecado.
“Todo aquele que olhar para o Filho e nEle crer tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40
Há apenas uma religião verdadeira:
“Há um só Senhor, UMA SÓ FÉ, um só batismo”. Efésios 4:5

2. SERÁ QUE DEUS TEM UMA MENSAGEM ESPECIAL PARA OS CRITÃOS DOS ÚLTIMOS DIAS?
Sim. Essa mensagem está dividida em três partes e aparece em Apocalipse 14:6-16. A proclamação dessas mensagens dadas por três anjos culmina com a segunda vinda de Cristo (versos 14-16).
(1) A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
“Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas’”. Apocalipse 14:6, 7.
Apesar das Escrituras retratarem essas três mensagens através da simbologia de três anjos, na verdade é o povo de Deus que apresenta essas mensagens ao mundo. Eles não proclamam um novo evangelho, mas o “evangelho eterno”, ao mundo inteiro, “cada nação, tribo, língua e povo”. O “evangelho eterno” de Jesus é a mesma mensagem de salvação que as pessoas no Velho Testamento aceitaram “pela fé” (Hebreus 3:16-19; 4:2; 11:1-40), o mesmo ensino que o próprio Jesus proclamou, o mesmo evangelho que os discípulos pregaram para conquistar o mundo para Cristo, o mesmo evangelho que tem sido anunciado pelos séculos da era cristã.
O evangelho de Jesus Cristo que oferece a salvação de forma simples quase desapareceu da igreja por mais de mil anos, durante a Idade das Trevas. Mas, a Reforma o reavivou e o povo de Deus prega isso ao redor do mundo hoje. O primeiro anjo proclama essa mesma mensagem do evangelho, mas sob uma nova abrangência: uma abrangência mundial, para chegar a todas as pessoas que vivem pouco antes da segunda vinda de Jesus.
Aqueles que aceitam essa mensagem são chamados para “temerem a Deus e glorificá-lO [refletir Seu caráter]“. Eles mostram ao mundo o caráter de amor de Deus, não apenas por suas palavras, mas também por sua vida, através de um testemunho dinâmico. Eles apresentam uma vibrante revelação do que Deus pode fazer através das pessoas que estão cheias do Espírito de Cristo.
Quando essa mensagem dos três anjos deve ser proclamada ao redor do mundo? Quando a hora do juízo de Deus tiver chegado. A lição 13 explica que Jesus começou o trabalho do Seu juízo pré-advento em 1844. Naquele mesmo ano, 1844, Jesus inspirou pessoas ao redor do mundo a começarem a pregar a mensagem de Apocalipse 14.
Essa mensagem nos conclama a “adorar Aquele que fez os céus, [e] a terra”. (Apocalipse 14:7). Deus nos pede para lembrar do sábado “para o santificar”, porque “em seis dias o Senhor fez os céus e a terra” (Êxodo 20:8-11). Em 1844, quando Darwin estava propondo a teoria da evolução, Deus estava chamando Seu povo para voltarem a adorá-lO como Criador. Naquela mesma época, os que estavam pregando a mensagem dos três anjos descobriram o sétimo dia, o sábado da Palavra de Deus, e começaram a guardá-lo em honra ao Criador dos céus e da terra.
(2) A MENSAGEM DO SEGUNDO ANJO
“Um segundo anjo o seguiu, dizendo: ‘Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!’”. Apocalipse 14:8
O segundo anjo alerta: “caiu a grande Babilônia”. Apocalipse 17 é uma imagem contrastante com a mulher pura de Apocalipse 12, que representa a verdadeira igreja cristã. A mulher que representa Babilônia é uma mulher caída, que “fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição”.
O vinho da doutrina falsa tem permeado essas formas adulteradas de cristianismo. A mensagem do segundo anjo conclama o povo de Deus a resistir aos ensinos falsos de um cristianismo apostatado.
A Babilônia representa uma mistura de muitas formas de cristianismo apostatado. Ela é muito perigosa porque distorce o verdadeiro caráter de Deus, e O apresenta em caricaturas: ou Deus é vingativo e exigente, ou Deus é um avô sentimental que é bondoso demais para se incomodar com quem peca. Uma igreja saudável apresentará uma visão equilibrada de todos os atributos de Deus e mostrará como Sua justiça e misericórdia se combinam na afirmação de que Deus é amor.
Deus chama o povo para “sair” de Babilônia (18:4), para rejeitar os ensinos não-bíblicos, e seguir os ensinamentos de Cristo.
(3) A MENSAGEM DO TERCEIRO ANJO
“Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ‘Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira… Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite’. Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus”. Apocalipse 14:9-12
A mensagem do terceiro anjo divide o mundo inteiro em dois grupos. De um lado se colocam os cristãos apóstatas que “adoram a besta e sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome”. Isso demanda uma resistência paciente por parte do santos que “obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus”.
Note o contraste entre os dois grupos. Aqueles que recebem a marca da besta são adoradores comprometidos que seguem idéias e práticas humanas. Os “santos” têm traços distintos: “perseverança”, obediência aos “mandamentos de Deus” e permanecer “fiéis a Jesus”.
Depois que essa mensagem em três partes houver sido espalhada pelo mundo, Jesus virá para fazer a “colheita” dos salvos:
“Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém ‘semelhante a um filho de homem’. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. Então saiu do santuário outro anjo, que bradou em alta voz àquele que tinha a foice afiada: ‘Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê-la’. Assim, aquele que estava assentado sobre a nuvem passou sua foice pela terra, e a terra foi ceifada”. Apocalipse 14:14-16

3. A IGREJA DE DEUS DOS ÚLTIMOS DIAS
Você já se encontrou um cristão verdadeiro, que faz você se admirar de sua devoção, paciência e fé, e desejar ter uma experiência espiritual semelhante? Deus deu Sua mensagem especial de Apocalipse 14 para nossos dias porque ela pode produzir tal experiência.
Como discutido na Lição 25, Apocalipse 12:17 identifica os cristãos dos últimos dias como “os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus”. Apocalipse 14:12 descreve esse mesmo grupo como os “santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus”.
Vamos resumir as características dos cristãos dos últimos dias:
(1) Eles “permanecem fiéis ao testemunho de Jesus”. Mesmo quando Satanás joga Sua ira contra eles, eles “permanecem fiéis ao testemunho de Jesus”. Sua fé não está fundamentada em seus próprios atos, é um dom de Deus (Efésios 2:8). A igreja de Deus dos últimos dias vê mais e mais claramente o verdadeiro caráter de Cristo e, pela graça e através da fé, se tornam monumentos vivos do poder de Cristo habitando neles.
(2) Eles “guardam… a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição). A fé que Jesus teve, a fé que foi ensinada por Ele, a fé pela qual Ele viveu, agora está presente na vida dessas pessoas. Eles não apenas têm a verdade, eles “guardam” a verdade – eles a seguem. Para eles, religião é vida, a crença está relacionada com a prática, e a fé está ligada à obediência. Eles vivem “a fé de Jesus”.
Eles descobriram que os grandes ensinos da Bíblia, quando aplicados à vida diária, produzem uma vida cristã dinâmica. Eles descobriram que as grandes verdades bíblicas lhes despertam amor e devoção a Cristo, e isso satisfaz todos as necessidades e anseios do coração humano.
(3) Eles “obedecem aos mandamentos de Deus”, os Dez Mandamentos, a lei moral de Deus. Eles querem, mais que tudo, obedecer cada desejo, cada mandamento de Deus. Eles mostram seu amor a Deus e amor às outras pessoas mediante a obediência a todos os mandamentos de Deus, incluindo o quarto mandamento, que nos dirige para a adoração ao nosso Criador pela guarda do sábado.
(4) Eles partilham a mensagem do “evangelho eterno” pelo mundo (Apocalipse 14:6). O evangelho declara que Jesus morreu por nossos pecados e depois ressuscitou da tumba, a fim de que pudéssemos experimentar um relacionamento com Ele que nos salva. A igreja de Cristo desses últimos dias tem estado a pregar às pessoas em todo lugar para saírem da confusão religiosa e estabelecerem um relacionamento com Jesus baseado apenas nas verdades bíblicas.
(5) Eles são guiados por um senso de urgência, pois “a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê-la” (Apocalipse 14:15), e milhões ainda não encontraram a Cristo.
(6) Eles são impulsionados pela missão dada por Deus. Visto que a “Grande Babilônia” caiu, eles pleiteiam com aqueles que ainda vivem em confusão religiosa a saírem dela (Apocalipse 18:4). Eles desejam partilhar com as outras pessoas o maravilhoso relacionamento que têm com Cristo e a felicidade que alcançam como resultado disso.
Tudo isso e muito mais serve para unir os corações dos milhões de cristãos que atenderam ao chamado da mensagem dos três anjos. Sua vida de alegria os leva a se unirem ao apóstolo João e estenderem esse convite a você:
“Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. Escrevemos estas coisas para que a alegria de vocês seja completa”. I João 1:3, 4, nota da margem.
Através de Seu Espírito e Sua igreja, Jesus convida você a também vir e entregar tudo o que você tem a Ele:
“O Espírito e a noiva [a igreja] dizem: ‘Vem!’. E todo aquele que ouvir diga:’Vem!’. Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida”. Apocalipse 22:17

4. AS DUAS COLHEITAS
A mensagem dos três anjos culmina quando Jesus voltar a essa terra para fazer a colheita dos salvos de todas as eras (Apocalipse 14:14-16). Jesus reúne todos os salvos e os leva com Ele para Suas “muitas mansões” no céu. (João 14:1-3, versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição). Ele acaba de vez com o pecado, a doença, a miséria e a morte. Os santos, então, começam a viver uma nova e gloriosa vida com Ele por toda a eternidade (Apocalipse 21:1-4).
Jesus também fará uma “colheita” dos ímpios quando Ele vier:
“Outro anjo saiu do santuário dos céus, trazendo também uma foice afiada. E ainda outro anjo… bradou em alta voz àquele que tinha a foice afiada: ‘Tome sua foice afiada e ajunte os cachos de uva da videira da terra, porque as suas uvas estão maduras!” O anjo passou a foice pela terra, ajuntou as uvas e as lançou no grande lagar da ira de Deus. Elas foram pisadas no lagar, fora da cidade, e correu sangue do lagar”. Apocalipse 14:17-20
Esse será um tempo trágico de destruição final, um evento de muito sofrimento para Cristo, pois Ele precisará destruir aqueles que se recusam a ser salvos. Jesus “é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento”. (II Pedro 3:9).
Quando Jesus vier para fazer a colheita da terra, em qual você estará? Estará você entre a safra dos redimidos para a eternidade (Apocalipse 14:13-16)? Ou você estará entre a safra de uvas que suportará a ira com os perdidos (versos 17-20)?
A escolha está claramente apresentada. De um lado, Jesus com as mãos marcadas dos pregos, instando com você para que se coloque ao lado dos “santos” que “obedecem aos mandamentos de Deus e mantêm a fé de Jesus” (verso 12). Do outro lado, estão as vozes de seres humanos, instando com você que a crença em toda a Bíblia e a obediência a todos os mandamentos de Deus não é importante.
A multidão na sala de julgamento de Pilatos certa vez teve que enfrentar uma situação bastante parecida com essa. De um lado estava Jesus, o divino-humano, o Deus que se fez homem. Do outro lado estava Barrabás, um homem sem esperança, incapaz de ajudar a si mesmo ou àqueles na multidão que testemunhavam aquela cena trágica. E ainda assim, quando a voz de Pilatos foi ouvida por aquela heterogênea multidão: “‘Qual dos dois vocês querem que eu lhes solte?’ Responderam eles: ‘Barrabás!’”.
“Perguntou Pilatos: ‘Que farei então com Jesus, chamado Cristo?’”.
“Todos responderam: ‘Crucifica-o’”.
E assim, Jesus, o inocente, foi crucificado; e Barrabás, o culpado, foi libertado. (ver Mateus 27:20-26).
A quem você escolhe hoje, Barrabás ou Jesus? Você prefere seguir as idéias e os ensinos de homens, e que são contrários aos mandamentos de Deus e ao evangelho eterno de Jesus? Ou você deseja “obedecer aos mandamentos de Deus e permanecer fiel ao testemunho de Jesus”? Lembre-se, o próprio Jesus prometeu enviar Seu Espírito Santo para resolver cada perplexidade em sua vida, curar cada mágoa, e satisfazer cada um dos seus anseios mais profundos.
Lição 26 e Última. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A.

Padre confirma paganismo na igreja!

O padre Joaquim Carreira das Neves, considerado o maior estudioso português da Bíblia católica, entrevistado de Manuel Luís Goucha, no programa "De Homem para Homem" da TVI24, transmitido no dia 27 de Dezembro de 2010, às 23 horas.
O padre afirma que as festas e as comemorações da Igreja católica foram retiradas do paganismo mitraico.

No Céu, além de Deus, Cristo e os anjos, existe algum ser humano? Onde se encontram Moisés, Elias e Enoque?


Certamente, no Céu há outras pessoas além das mencionadas. Não se deve esquecer que o Espírito Santo também é uma pessoa que está no Céu. Quando Cristo O recebeu, após Seu batismo, "viu os  céus abertos" e o Espírito "desceu sobre Ele" (Mc 1:10).
Cristo prometeu que O enviaria da imediata presença do Pai, aos seres humanos (João 14:26). O Pai também está nos Céus (Mt 5:16, 45 e 48; 6:9) e Cristo mesmo veio do Céu (Jo 3:13 e  3 1; 6:38) e retornou ao Céu  após Sua ressurreição (Hb 9:24). Embora o Espírito Santo esteja no Céu, também "habita" em cada um de nós (Rm 8:9). Nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6:19).

Há também alguns seres humanos no Céu: Moisés, Elias, Enoque e muitos santos que ressurgiram quando Jesus ressuscitou. "Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro." — DTN p. 754.

Segundo o relato bíblico, Moisés morreu na terra de Moabe, e Deus o sepultou defronte de Bete-Peor (Dt 34:5 e 6). Mas ele não ficou no sepulcro, pois o Filho de Deus o ressuscitou. Ao aproximar-Se Jesus do lugar do sepulcro de Moisés, a fim de devolver-lhe a vida, Satanás, com seus anjos maus, apressou-se a lutar pela posse do corpo de Moisés.

O Senhor não disputou com Seu  adversário. Apenas lhe disse: "O Senhor te repreenda" (Jd 9).  " Moisés saiu do  túmulo glorificado, e ascendeu com seu Libertador à cidade de Deus." PP, p. 505.

Moisés, portanto, está na cidade de Deus, que descerá do Céu, adereçada como uma esposa ataviada para seu marido (Ap 21:2).
Elias também se encontra no Céu. O segundo livro de Reis declara que Deus quis "elevar a Elias num redemoinho ao Céu" (2Rs 2:1). Um pouco mais adiante afirma: "Elias subiu ao Céu num redemoinho" (2:11).

"Elias, que fora trasladado ao Céu sem ver a morte, representava os que se hão de achar vivos na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo." DTN, p. 408.

Moisés e Elias apresentaram-se a Cristo no Monte da  Transfiguração para falar com Ele (Mt 17:3). Moisés representava os mortos que ressuscitarão quando Cristo vier, e Elias, os vivos que serão trasladados na segunda vinda de Cristo.

Mas o primeiro ser humano que entrou no Céu foi Enoque. Enoque foi trasladado ao Céu quando tinha 365 anos de idade (Gn 5:18-24; 1Cr 1:3; Hb 11:5), porque "andou com Deus" (Gn 5:22).

"Durante três séculos andara com Deus. Dia  após dia almejara uma união mais íntima; cada vez mais estreita se tornara a comunhão  até que Deus o tomou para Si. Estivera no limiar do mundo eterno, havendo apenas um passo entre ele e o país da bem-aventurança; e, agora, abriram-se os portais; o andar com Deus durante tanto tempo praticado em terra continuou, e ele passou pelas portas da santa cidade — o primeiro dentre os homens a entrar  ali." PR, p. 84.
Via IASD em foco

Garanta a saúde do idoso com estes 9 nutrientes


Zinco 

Com a idade, há uma diminuição natural da imunidade, que é reforçada com a ajuda do zinco. Este mineral ainda tem ação antioxidante, desacelerando o envelhecimento das células e ajuda a manter o tamanho da próstata, geralmente aumentada com a idade. "O zinco também atua na percepção, mantendo os cinco sentidos na terceira idade", afirma a nutricionista Ana Maria Figueiredo Ramos, da Unifesp. Uma boa fonte de zinco são as oleaginosas, como nozes e castanhas, além de carnes e arroz integral.  

Cálcio 

O desgaste ósseo acaba levando ao desenvolvimento da osteoporose na terceira idade. "O consumo de alimentos fontes de cálcio, como o gergelim, os folhosos verde-escuros e a quinua agem na prevenção de doenças como osteoporose e osteopenia", afirma a nutricionista da Unifesp. Wilson Rondó também lembra que, além da ação sobre os ossos, o cálcio também é fundamental para manter o ritmo cardíaco e para a saúde do cérebro: este mineral permite que os neurotransmissores funcionem com qualidade, de forma que os estímulos neurológicos aconteçam normalmente. 

Vitamina D 

De nada adianta investir no cálcio sem a vitamina D, necessária para que o organismo consiga absorver o mineral e aproveitá-lo. "A vitamina D metaboliza o cálcio no osso", explica o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D ativa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3. "Mas a reposição de vitamina D precisa ser feita com muito cuidado. Em excesso este nutriente pode levar à hipercalcemia (alta concentração de cálcio no organismo), podendo levar a cálculos renais e constipação intestinal - ainda mais se a ingestão de cálcio for alta demais", completa. Para obter a vitamina D, o segredo é tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia. Outra opção é consumir cápsulas de óleo de fígado de bacalhau, desde que haja orientação médica.  

Fibras 

Os idosos sofrem especialmente com a prisão do ventre. Segundo Ana Maria Ramos, isso tem duas explicações principais: efeito colateral de alguns medicamentos, como os usados no controle de diabetes e hipertensão, e a diminuição no consumo de alimentos mais ricos em fibras, por dificuldades com a mastigação. "Linhaça, farelo de trigo, de arroz, de aveia pode ser adicionados às frutas ou no mingau e são boas fontes de fibras solúveis", indica a especialista. Para complementar, é preciso beber ao menos 1,5 litro de água por dia. 

Potássio 

Remédios contra hipertensão, muito usados por pacientes idosos, costumam ter ação diurética. "Isso leva à maior perda de potássio, mineral que reduz os níveis de sódio no organismo, diminuindo o risco de hipertensão arterial e derrame", explica Ana Maria Ramos. O potássio também é eficiente no combate à prisão de ventre. Alguns alimentos ricos em potássio são: banana, soja, damasco, abacate, iogurte, ameixa, melancia, feijões e ervilha. 

Ômega-3 

"O ômega-3 age na matéria cinzenta do cérebro, estimulando a comunicação entre as células nervosas. Com isso, há prevenção de doenças como o mal de Alzheimer, Parkinson, depressão, perda de memória e de concentração", afirma a nutricionista da Unifesp. A suplementação, feita com cápsulas de óleo de peixe. Peixes de água gelada (salmão, atum e sardinha) são algumas das fontes do nutriente. Mas a proporção entre ômega-3 e 6 também é importante. Rondó diz que a harmonia é alcançada com uma parte de ômega-3 para três partes de ômega-6. "O excesso de ômega-6 gera moléculas pró-inflamatórias, que causam inflamação nas artérias. Essa substância vai oxidando, dando início a processos inflamatórios. Essas inflamações explicam a origem de doenças degenerativas, que são causadas por inflamações silenciosas, como a diabetes", alerta Rondó. O ômega-6 é comumente encontrado em óleos vegetais. 

Antioxidantes 

O processo oxidativo é constante no organismo, radicais livres são formados a todo tempo e levam a lesões nas células. No idoso, a recuperação desses danos é mais lenta e, nem sempre, acontece totalmente. Para melhorar as respostas do organismo ao envelhecimento, existem os nutrientes antioxidantes, caso dos carotenóides, das vitaminas C e E, além do selênio. "Os carotenóides são encontrados na laranja, cenoura, abóbora e vegetais folhosos, como couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimentão. A vitamina E está presente nos óleos vegetais e gérmen de trigo. A castanha do Brasil é a maior fonte de selênio", diz a nutricionista.

Luteína e zeaxantina, substâncias de nome estranho, são antioxidantes importantes para a saúde ocular. Eles diminuem o risco de doença oftalmológica como a catarata e a degeneração macular, males relacionados com a idade e que podem levar a cegueira. Você encontra esses nutrientes na gema de ovo e nos vegetais de folhas verdes escuras. 

Vitaminas do Complexo B 

As vitaminas B1, B6, B12 e ácido fólico atuam no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Elas fortalecem o sistema imunológico e mantém o cérebro saudável por proteger os tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. "Além disso, o complexo B é necessário para a produção de neurotransmissores", completa a nutricionista da Unifesp. As principais fontes são os cereais integrais, leguminosas em geral, oleaginosas e sementes. 

Gordura saturada 

A gordura saturada, produzida a partir da indústria, tem ação nociva à saúde, agravando a pressão arterial e levando ao entupimento das artérias. Mas 70% das células são feitas de gordura saturada e deficiência deste nutriente está relacionada ao Mal de Alzheimer, Parkinson e outras demências, de acordo com o endocrinologista Wilson Rondó. Para abastecer seu organismo de modo saudável, o especialista indica o óleo de coco, que não se decompõe e nem oxida com o calor, processo 
que acontece com os óleos mais utilizados, como o de soja e canola. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como Encontrar a Verdadeira Igreja de Deus?




Deus freqüentemente tem dado mensagens especiais que vêm de encontro às necessidades de diferentes gerações; uma mensagem para animar Adão e Eva depois que o pecado tinha arruinado o mundo; uma mensagem para o mundo antes do cataclismo do Dilúvio, mensagens para Israel quando a Assíria ou a Babilônia ameaçava. Jesus veio com uma mensagem especial para a Sua geração, e Deus também deu uma mensagem especial para nossos dias. Os capítulos 12 e 14 de Apocalipse resumem a mensagem especial de Deus para nós hoje. Nesta série Descobertas Bíblicas e nessa lição que se segue, podemos estudar essa mensagem.

1. A IGREJA ESTABELECIDA POR JESUS
A vida e os ensinos de Jesus estabeleceram unidade de crença e um companheirismo íntimo na igreja apostólica fundada por Ele. Os apóstolos tinham um relacionamento de intimidade com o Cristo ressurgido. Paulo descreve esse laço de união que os unia comparando-o com um relacionamento matrimonial:
“Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a Ele como uma virgem pura”. II Coríntios 11:2 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
De acordo com Paulo, a igreja cristã é uma virgem pura, a noiva de Cristo – um símbolo usado para retratar a igreja amada de Cristo.
No Velho Testamento, a mesma metáfora é usada para descrever Israel, o povo escolhido de Deus. Deus disse a Israel: “como noiva, você me amava” (Jeremias 2:2); “Eu sou o marido de vocês” (Jeremias 3:14, nota da margem)
O livro de Apocalipse também fala da igreja como uma mulher:
“Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. Apocalipse 12:1
(1) UMA MULHER “VESTIDA DE SOL”. Isso sugere uma igreja radiante como o sol por estar vestida da gloriosa presença de Cristo. Jesus, a “luz do mundo” (João 8:12), brilha através dos membros de Sua igreja, e assim eles se tornam “luz do mundo” (Mateus 5:14).
(2) TEM A “LUA DEBAIXO DOS SEUS PÉS”. A lua representa a luz refletida do evangelho nos sacrifícios e cerimônias do povo de Deus no Velho Testamento. A lua debaixo dos pés sugere que a luz refletida do evangelho foi substituída pelo ministério de Cristo.
(3) TEM UMA “COROA DE DOZE ESTRELAS NA CABEÇA”. As estrelas representam os doze apóstolos, homens nobres cujo testemunho sobre Jesus continua irradiando a vida de muitos até hoje.
Essa descrição da mulher claramente indica que João tinha em mente a transição do povo de Deus, Israel, do Velho Testamento, para a igreja cristã do Novo Testamento que foi estabelecida por Jesus. O sol, a lua e as estrelas enfatizam o ministério da igreja de levar a luz, ou seja, espalhar as boas novas a todos os cantos da terra.

2. O DRAMA DA DERROTA DE SATANÁS
O aparecimento da mulher prepara a cena para o grande drama:
“Ela estava grávida, e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de Seu trono”. Apocalipse 12:2-5
Três figuras chaves participam nesse drama:
(1) A MULHER, já identificada como a igreja de Deus.
(2) O FILHO nascido dessa mulher que é “arrebatado para junto de Deus e de Seu trono” e algum dia “governará todas as nações”.
(3) O DRAGÃO, representando o Diabo, ou Satanás.
“Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu. O GRANDE DRAGÃO foi lançado fora. Ele é a antiga serpente CHAMADA DIABO, OU SATANÁS, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra”. Apocalipse 12:7-9
A cena é esclarecida quando entendemos os símbolos. Quando o Diabo e seus anjos “perderam o seu lugar no céu”, eles foram “lançados à terra”. Quando Jesus nasceu nesse mundo, o Diabo tentou matar o filho tão logo Ele nasceu. No entanto, teve seus planos frustrados, e Jesus foi “arrebatado” para o trono de Deus.
Satanás, então, concentrou-se em aniquilar a igreja cristã que Cristo estabeleceu. O apóstolo João, que escreveu o Apocalipse, vislumbrou esse grande conflito entre Cristo e Satanás percorrendo todo o mundo. Quando a batalha chega ao clímax na crucifixão de Cristo, João ouve uma voz gritando do céu:
“Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante de Deus, dia e noite”. Apocalipse 12:10 (Compare com João 12:31 e Lucas 10:18).
Jesus obteve uma decisiva vitória sobre Satanás na cruz. Então, Ele confirmou a certeza do plano da “salvação” e providenciou “poder” para resistir às artimanhas de Satanás. “O Reino de Deus” foi assegurado, e a autoridade do nosso Salvador de ser nosso Sumo Sacerdote e Rei foi confirmada.
“Agora veio a salvação” declara que o evento que coroa a história tinha chegado. O nascimento de Cristo, o Salvador do mundo, havia ocorrido (verso 5). Apesar das ferozes tentações, Jesus viveu uma vida sem pecado, morreu e ressurgiu para conquistar a vitória sobre o pecado e a morte (verso 10). Satanás foi derrotado para sempre (versos 7-9). A cruz foi glorificada em virtude do seu poder total.
O anúncio “agora veio a salvação”, não interessa apenas a João, mas ao universo inteiro:
“Portanto, celebrem-no, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o Diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria pois sabe que lhe resta pouco tempo”. Apocalipse 12:12
Todo o céu celebrou a vitória de Jesus. Cristo destruiu qualquer afirmação que Satanás já tenha feito quando tinha um lugar no céu, e um Satanás vencido perdeu para sempre qualquer reivindicação sobre o nosso mundo.


3. A IGREJA CRISTÃ EM CONFLITO COM SATANÁS
Antes de Jesus subir ao céu, Ele estabeleceu a igreja cristã (simbolizada pela mulher). Sua morte na cruz deu poder à igreja cristã para vencer a Satanás.
“Eles [a igreja cristã] o venceram [a Satanás] pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida”. Apocalipse 12:11.
Cristo agora é capaz de dar Seu poder, que é fruto da Sua vitória, para Sua igreja. Jesus triunfou decisivamente sobre Satanás na cruz, e agora continua a triunfar sobre Satanás através da Sua igreja. Três características foram marcas da igreja triunfante durante os séculos passados da era cristã:
(1) “Eles o venceram [a Satanás] pelo sangue do Cordeiro”. Jesus foi arrebatado para o trono de Deus para que pudesse aplicar eficientemente Seu sangue na vida de seus seguidores. Ele pode limpar o registro de nossos pecados, nos salvar através do derramamento de Seu sangue (I João 1:7), e nos dar poder para viver uma vida cristã saudável a cada dia.
(2) “Diante da morte, não amaram a própria vida”. “O sangue do Cordeiro” lhes deu o desejo de morrer pela causa de Cristo; eles não temeram a morte. Deus sofreu muito por eles, logo esses mártires cristãos também estavam desejosos de sofrer e morrer. Cada filho e filha de Deus fez esse sacrifício. Uma história é contada sobre uma mãe cristã que foi jogada aos leões na arena romana por ter decidido ser fiel a Cristo até o fim e não ao estado. Sua jovem filha, ao invés de se atemorizar, sentiu crescer dentro de si uma devoção fervorosa. Enquanto os leões atacavam sua mãe, ela se levantou e gritou: “Eu também sou cristã”. Os oficiais romanos a prenderam e a jogaram às feras famintas.
(3) “Eles o venceram [a Satanás]… pela palavra do testemunho que deram”. Não muitas palavras, mas pela palavra do testemunho – o testemunho das suas vidas, o testemunho vivo do poder de Jesus e do Seu Evangelho. Durante as horas mais escuras da era cristã, um exército de cristãos, com pessoas desde os pais da igreja primitiva até os reformadores protestantes, subsistiram aos piores ataques que o Diabo lançou sobre eles, simplesmente pelo testemunho dinâmico de suas vidas.
Apocalipse 12:11 descreve uma igreja vitoriosa cheia de vencedores: apóstolos, mártires, reformadores, e outros cristãos fiéis. A bondade, fidelidade, coragem que eles demonstraram, e o triunfo que obtiveram, abalou os séculos e transformou o mundo.
“Quando o dragão foi lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente. Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca”. Apocalipse 12:13-16
Como fora predito, durante a Idade das Trevas da era cristã, Satanás enviou “uma corrente” de perseguições contra a igreja, a fim de “arrastá-la com a correnteza”. Satanás deseja destruir a influência de Cristo através do extermínio de Sua igreja e usa todas as artimanhas de seu gênio do mal para alcançar esse objetivo. O dragão representa primariamente a Satanás. Mas, lembre-se que Satanás usa as instituições humanas para atacar o povo de Deus. Ele usou o Rei Herodes de Roma para tentar matar o bebê Jesus assim que Ele nasceu. Ele trabalhou através dos rivais religiosos de Cristo, que por ciúme, espionavam e importunavam a Jesus, até que finalmente conseguiram a Sua execução na cruz. Mas a aparente vitória de Satanás se transformou no maior triunfo de Cristo.
Furioso por causa de sua derrota na cruz, Satanás projetou sua ira contra a igreja que Jesus estabelecera. Durante as décadas depois da crucifixão de Cristo, milhares enfrentaram a morte no Coliseu Romano, em esquinas da cidade, calabouços, e esconderijos no deserto.
Primeiramente, as autoridades seculares iniciaram essa perseguição. Mas, depois da morte dos apóstolos, uma mudança gradual tomou conta da igreja. Durante os segundo, terceiro e quarto séculos, muitos na igreja começaram a modificar as verdades que Cristo e Seus apóstolos tinham ensinado. Alguns líderes apóstatas até mesmo começaram a perseguir os cristãos que insistiam em manter a pureza das crenças do Novo Testamento.
Os estudiosos estimam que por volta de 50 milhões de fiéis pereceram. Num esforço de acabar com a igreja, o Diabo enviou uma “corrente” de perseguições para “arrastar” a igreja “com a correnteza”. “A terra, porém, ajudou a mulher abrindo a boca e engolindo o rio” de perseguições e falsas doutrinas.
Durante essas perseguições medievais, a verdadeira igreja se isolou da liderança apóstata e se refugiou no “deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias” (verso 6). Essa predição foi cumprida durante os 1260 anos de perseguição que foi desde 538 AD, até 1798 (um dia normalmente significa um ano em linguagem profética da Bíblia, ver Ezequiel 4:6).
Durante esses anos de trevas, cristãos fiéis que criam na Bíblia encontraram refúgio em todos os lugares possíveis, como por exemplo, nos vales Valdenses do ocidente da Itália e no oriente da França, e na igreja celta nas Ilhas Britânicas.


4. A IGREJA DE DEUS EM NOSSOS DIAS
Isso nos traz de volta a nossos dias, para a igreja verdadeira de Cristo à partir de 1798. Como é de se esperar, o Dragão ainda está irado contra o povo de Deus. A grande guerra invisível continua. Na verdade, Satanás está preparando o seu maior ataque à igreja numa época pouco antes da vinda de Jesus.
“O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus”. Apocalipse 12:17
Essa profecia diz respeito aos dias atuais. Satanás está irado; ele está em guerra com “o restante da” descendência da mulher – o povo de Deus dos dias atuais. Note os sinais que identificam esse povo:
(1) Esses crentes dos últimos dias “se mantém fiéis ao testemunho de Jesus”. Por se apegarem fielmente às puras doutrinas da Palavra de Deus, eles testificam de Jesus através de uma vida cristã dinâmica.
(2) Esses cristãos dos últimos dias são um povo de profecia. Receber o “testemunho de Jesus Cristo” capacitou João a escrever o livro de Apocalipse (Apocalipse 1:1-3). O grupo final de crentes recebeu um dom semelhante: testemunhos diretos vindos de Deus através de um mensageiro terrestre. Seu dom de profecia se concentra na revelação de Deus sobre a missão e destino final da igreja.
(3) Esses cristãos dos últimos dias também são identificados como “aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus”. Eles não apenas defendem a integridade dos Dez Mandamentos, também obedecem. O amor de Deus em seus corações produz obediência com alegria (Romanos 5:5; 13:8-10).
Esses cristãos dos últimos dias seguem o exemplo de Cristo e da igreja primitiva: obedecem aos mandamentos de Deus. Isso provoca imensamente o Dragão – o Diabo. Ele trava uma batalha com o “restante da sua descendência [da mulher]“, porque eles testemunham do amor de Deus que produz discípulos obedientes. Jesus disse:
“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. João 14:15
A vida desses cristãos dos últimos dias mostra que é possível amar a Deus de todo o nosso coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. De acordo com Jesus, essas qualidades de amor a Deus e amor pelas pessoas, sintetizam os Dez Mandamentos de Deus (Mateus 22:35-40).
O quarto desses mandamentos nos diz para observarmos o sétimo dia da semana, o sábado. Já que o amor por Jesus fundamentou todos os dez mandamentos no coração desses cristãos dos últimos dias, eles são guardadores do sábado bíblico.
O sábado é o coração da mensagem final de Deus a Seu povo em Apocalipse capítulos 12 e 14:6-15. Todas os recursos do céu estão preparados para os cristãos dos últimos dias descritos nesses capítulos. Um Salvador vivo é sua constante companhia, e o Santo Espírito trabalha neles para fortalecer a sua natureza interior. A promessa é certa: eles irão vencer Satanás “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho” (Apocalipse 12:11).
Você gostaria de ser um desses cristãos dos últimos dias que “obedecem aos mandamentos de Deus” e “se mantém fiéis ao testemunho de Jesus?” Por que não tomar essa decisão agora mesmo?
Lição 25. Copyright © 2004 The Voice of Prophecy Radio Broadcast
Los Angeles, California, U.S.A

Desfeitos 12 Sofismas Contra o Sábado


Os 12 Trabalhos Anti-Sabáticos de ‘Hércules’


Na mitologia grega, Zeus, o principal deus do vasto panteão de divindades do Olimpo, gerou um filho com uma habitante da Terra, o qual se chamava Hércules. Entre várias peripécias de sua agitada vida, Hércules recebeu uma incumbência desafiadora na forma de 12 tarefas dificílimas de cumprir, o que ficou conhecido no mundo da mitologia como “Os 12 Trabalhos de Hércules”. Mas ele se saiu muito bem, cumprindo devidamente suas desafiadoras tarefas.


Na luta por destruir o princípio bíblico do sábado do 4º mandamento da Lei Divina há quem levante sofismas e mais sofismas, mas se as tarefas de Hércules foram extremamente difíceis, a de refutar tais sofismas de pretensos “apologistas cristãos” é até bem fácil.


A despeito do contraste entre ambas as situações, um ponto de identidade é que assim como Hércules foi plenamente vitorioso em sua missão, também a vitória é certa para quem, firmado nas Escrituras, condena os sofismas anti-sabáticos do semi-antinomismo dispensacionalista.


Abaixo são refutados 12 sofismas de um “apologista cristão” que comparamos aos famosos 12 Trabalhos de Hércules. A diferença é que não tratamos de mitologia ou lendas, mas de uma importante verdade bíblica—de que o sábado é mandamento moral, válido e vigente para o povo de Deus em todos os tempos da história, não um mero preceito cerimonial abolido na cruz.


Vejamos nossa resposta ao 1º sofisma desse objetor das verdades que defendemos:


Pergunta: 1. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando o próprio Deus declarou ser a sua guarda abominável aos seus olhos?


Base bíblica:


Isaias 1.13: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene”.


O que temos aí é a evidente DESONESTIDADE desse “apologista cristão”, pois a passagem completa mostra que não só o sábado, mas também as ofertas e sacrifícios todos, as orações e jejuns dos filhos de Israel foram postos ao desprezo. Mas por quê? O verso 4 esclarece:


“Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás”.


Basta ver que o povo estava em pecado, suas orações não eram ouvidas (vs. 15), inclusive os seus jejuns eram rejeitados (cap. 58, vs. 3-7). Agora, por que esse indivíduo discrimina contra somente o sábado, quando TODAS essas práticas “desprezadas” por Deus (cerimônias, sacrifícios, sábados, luas novas, orações, jejuns) depois foram INTEIRAMENTE RESTAURADAS após o retorno do cativeiro da nação judaica? Basta ler o livro de Neemias inteiro, especialmente o capítulo 13, vs. 15 em diante.


No próprio livro de Isaías cap. 56, vs. 6 e 7 o sábado é, inclusive, RECOMENDADO aos “filhos dos estrangeiros”, e em 58: 13 e 14 é reiterado a todo o povo de Deus, mostrando a maneira correta de observá-lo.


E em Isaías 66:22, 23 o sábado é profetizado como PROSSEGUINDO no regime da Nova Terra! Eis como diz a abalizada tradução francesa de Louis Segond: “E a cada sábado toda carne virá prostrar-se perante Mim, diz o Eterno”.


DEPOIS do tempo de Isaías Deus confirma o sábado como “sinal” entre Ele e Seu povo (ver Eze. 20:12, 20). Então, como Deus escolhe como “sinal” entre Ele e Seu povo um princípio que havia sido DESPREZADO? Faz sentido isso?


Sem dizer que Jesus observava o sábado (Lucas 4:16) e declarou que “foi estabelecido por causa do homem” (Mar. 2:27). Iria Jesus tratar assim um mandamento lançado ao desprezo?


Então, somente nesse primeiro tópico percebe-se desonestidade e incompetência da parte do sofista referido. Desonestidade em isolar o sábado como único elemento desprezado por Deus “esquecendo-se” dos sacrifícios, ofertas, dias cerimoniais todos, orações e jejuns; incompetência em não entender a seqüência cronológica, de que Neemias mostra a RESTAURAÇÃO do sábado e todas as demais cerimônias, e, logicamente, as orações e jejuns do povo de Deus voltaram a ter o maior valor APÓS o seu cativeiro.


Consideremos a 2ª. das “tarefas de Hércules”, rebatendo a falsa interpretação anti-sábado:


2. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando a sua guarda ficava subordinada à circuncisão? A lei de Moisés estabelecia que a circuncisão ocorresse no oitavo dia do nascimento da criança do sexo masculino (Lv 12.3). Se esse oitavo dia caísse num sábado, o sábado podia ser violado, para que a circuncisão fosse realizada. Como podia um preceito moral, segundo os sabatistas, ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual?


Base bíblica:


João 7.22-23: “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?”


Aí temos nova demonstração de INCOMPETÊNCIA como exegeta bíblico desse indivíduo que gosta de passar a imagem de grande “apologista” e defensor das verdades bíblicas, mas não sabe interpretar corretamente a Palavra de Deus.


Não existe nenhuma “subordinação” do sábado à circuncisão, nem o objetivo do que Cristo está tratando é reduzir a importância do sábado perante a liderança judaica. Ele está justificando os Seus atos de cura que tinham o mesmo valor de um ato sagrado realizado no sábado. É o caso do pastor que batiza no sábado. O batismo é uma cerimônia até trabalhosa, mas é um ato sagrado perfeitamente compatível com o espírito do sábado.


Era isso que Cristo estava acentuando – que curar no sábado tem tanta significação quanto realizar um rito sagrado e religioso nesse dia. O sofista em análise não consegue entender o motivo das discussões de Cristo, que é CORRIGIR o sentido do sábado, não diminuir ou insinuar sua perda de importância. Do contrário, Ele estaria entrando em choque com o que disse em Mateus 5:19:


“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus”.


Ou seja, iria Cristo ensinar ou insinuar algo contra o mandamento do sábado sem incorrer na própria condenação que indicou? Se Cristo quis realmente diminuir a importância do sábado, não há saída—Ele teria que ser considerado “o menor no reino dos céus”!


Ou se Cristo guardou o sábado, mas quis apenas deixar uma “pista” contra o sábado (estranho, pois se disse que “o sábado foi feito por causa do homem”) Ele não conseguiu convencer Sua própria mãe e as santas mulheres que O serviam, pois após o preparo de ungüentos e especiarias na sexta-feira, elas “repousaram no sábado segundo o mandamento” (Lucas 23:56).


E Lucas escreveu isso 30 anos após o acontecimento, o que demonstra que o evangelista Lucas nessa ocasião não tinha dúvida de qual era o dia dedicado ao Senhor “segundo o mandamento”.


Agora, se esse indivíduo for um pouquinho só humilde, poderá aprender algo com gente do meio evangélico de muito, mas muito mais competência do que ele, que nem formação tem em Teologia:


Primeiro, vejamos autores da Assembléia de Deus, respondendo algumas perguntas pertinentes:


Contra o Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Sábado?


A Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD) publicou um livro, comentando, brevemente, toda a Bíblia. Nele nós encontramos o ensino seguinte:


“O zelo dos fariseus não era pela Lei de Deus, mas das suas próprias tradições. Tinham tornado o dia de descanso em um dia cheio de preceitos e exigências absurdas. Jesus deliberadamente pisou-as, e estabeleceu o princípio de que ‘é lícito fazer bem no sábado’(v.9)”.— S. E. McNair, A Bíblia Explicada, pág. 355.


Comentando sobre Mateus, capítulo 12, o Pr. Myer Pearlman escreveu isto:


“O capítulo 12 registra a oposição dos fariseus a Jesus. Seus motivos para opor-se a Ele eram os seguintes: Sua origem humilde; Sua associação com os pecadores; e a Sua oposição às tradições. O capítulo 12 descreve a oposição vinda pela última razão mencionada”. —Através da Bíblia, pág. 193.


Convidemos agora o escritor batista, Pr. Enéas Tognini para responder. Ele diz:


“Contra os acréscimos Jesus Se levantou e os combateu, ressuscitando do ‘sábado’ o mais importante, o mais sagrado, que era o amor que se devia a Deus e ao próximo”. —Jesus e os Dez Mandamentos, Pr. Enéas Tognini, batista, pág. 39.


Também de O Novo Dicionário da Bíblia, pág. 1422, nós lemos estas esclarecedoras palavras:


“Durante o período entre os dois Testamentos, entretanto, foi surgindo gradualmente uma alteração no que diz respeito à compreensão acerca do propósito do sábado. . . . Paulatinamente a tradição oral foi se desenvolvendo entre os judeus, e a atenção passou a focalizar-se na observância de minúcias. . . . Foi contra essa sobrecarga aos mandamentos de Deus, pelas tradições humanas, que nosso Senhor se insurgiu. Suas observações não eram dirigidas contra a instituição do sábado como tal, nem contra o ensinamento do Antigo Testamento. Mas Ele Se opunha aos fariseus, que deixavam a Palavra de Deus sem efeito por causa de suas pesadíssimas tradições orais”.


Que Tipo de Trabalho Jesus e Seu Pai Fazem no Sábado?


Outra vez, o Pr. Myer Pearlman! Ele escreveu um comentário do Evangelho de João. Vejamos o que disse sobre João 5:15-20 (que é o texto preferido de que muitos crentes usam para tentar “provar” que Jesus “trabalhou” no sábado):


“‘Mas Ele [Jesus] lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também’. Noutras palavras, Deus trabalha no sábado, sustentando o universo, comunicando vida, abençoando os homens, respondendo as orações”. —João—Ouro Para Te Enriquecer, pág. 59.


“No tempo de Cristo, os fariseus aplicavam a lei do descanso aos atos mais triviais da vida, proibindo muitas obras de necessidade e misericórdia. Acusaram a Jesus por fazer curas em dia de Sábado, ao mesmo tempo em que achavam lícito retirar o boi, o animal, ou a ovelha que tivesse caído dentro de um poço. Também julgavam necessário levar os animais a beber, como em qualquer outro dia da semana, Mat. 12:9-13; Luc. 13:10-17. E não eram somente as curas feitas em dia de Sábado que eles condenavam. Quando os discípulos de Jesus passavam pelas searas e colhiam espigas, e machucando-as nas mãos as comiam, porque tinham fome, os fariseus os censuraram, como se fosse essencialmente o mesmo trabalho de fazer colheitas e moer o trigo. A isto nosso Senhor deu uma notável resposta”.—Dicionário da Bíblia, pág. 520.


Num livreto, intitulado ABC Doutrinário do Candidato à Pública Profissão de Fé, de autoria do insigne hebraísta Guilherme Kerr, encontramos o seguinte:


“Jesus condenou a tradição que os judeus acrescentaram à Lei de Deus”. —pág. 19.


Daí, podemos afirmar, com toda convicção: Jesus não Se levantou contra os Mandamentos da Lei Divina, nem contra o sábado. O que Jesus fez foi não ajustar-Se às formas e aos acréscimos que os escribas e fariseus fizeram à Lei de Deus.


Existem cristãos, mesmo sinceros, que acreditam que Jesus não guardou os Dez Mandamentos, ou o sábado. Até onde vai o conhecimento deles? O que diz a Bíblia? O que dizem líderes batistas sobre esse assunto? Vamos ver!


Jesus Guardou o Mandamento do Sábado?


“O quarto mandamento proíbe as atividades materiais, seculares. Por outro lado, ordena na palavra ‘santificar’ um trabalho espiritual, um serviço dedicado ao Senhor. Jesus cumpriu à risca as duas partes da prescrição legal. Ele não violou o mandamento divino como foi acusado pelos Judeus; o que Ele fez foi não ajustar-Se às fórmulas estereotipadas dos acréscimos engendrados pelas tradições humanas em torno de um mandamento tão simples e tão claro. . . . Jesus, portanto estava certo, e mais do que certo quanto à guarda do sábado e não os seus gratuitos opositores. . . .


“Sobre o oceano de confusão agitado pela celeuma farisaica sobre o quarto mandamento, uma coisa paira mais alto e de modo inconfundível: é como Jesus guardou o sábado. Pelo menos três coisas vitais, importantes Jesus fez no sábado: 1) Nem Jesus, nem Seus discípulos fizeram no sábado qualquer trabalho secular; 2) foi regular, sistemática e costumeiramente à sinagoga, onde Se entregava às atividades divinas; 3) Gastou sempre as horas do sábado pregando o Evangelho, como se pode verificar de Lucas 4:16 e Marcos 1:21-39; a curar os enfermos, os coxos, os aleijados, os endemoninhados”. —Jesus e os Dez Mandamentos, Pr. Enéas Tognini, págs. 42 e 43.


Mas, prossigamos em nossa análise dos “12 Trabalhos” Anti-Sabáticos de ‘Hércules’:


3. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que os sacerdotes no templo violavam o sábado para celebrar holocaustos e sacrifícios exigidos pela lei, ficando sem culpa?


Base bíblica:


Mateus 12.5: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?”


Creio que para confrontar esse 3º. sofisma basta a transcrição de um trecho do meu artigo sobre “A Caótica Teologia Dispensacionalista”:


Cristo [pelo raciocínio dos semi-antinomistas dispensacionalistas] ainda atribui ao Pai a incoerência das incoerências, agora colocando o próprio Deus em situação também complicadíssima, sempre segundo essa visão semi-antinomista. Além de, como já vimos, Ele ter misturado preceitos morais com um cerimonial [na hipótese de ser o sábado cerimonial—ver Deu. 5:7-22], ainda cria uma lei que, na prática, não funciona um dia por semana.


Eis que “os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa” (Mat. 12:5), o que, nessa incrível teologia, significa simplesmente que eles não cumpriam o preceito divino porque atuavam no Templo, sacrificando até em dobro aos sétimos dias. Ou seja, a lei religiosa criada para elevar espiritualmente o povo era violada cada sábado pelos próprios líderes espirituais que tinham o dever de dar o melhor exemplo àquela boa gente, mas o Legislador Se esqueceu do detalhe que aos sábados a lei não era respeitada justamente por aqueles que a deviam promover entre o povo! Um Legislador assaz incompetente. . .


Vejamos agora como esse sofista do anti-sabatismo se sai no seu 4º. sofisma:


4. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando sua guarda era comparada à violação de um preceito ritual como o caso de Davi que comeu os pães da proposição reservados exclusivamente aos sacerdotes?


Base bíblica:


Mateus 12.4-5: “Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes”.


Aí fica o sofista sob análise devendo a explicação de como Jesus pôde dizer o que disse em Mateus 5:19 e defender discípulos transgressores do sábado. Pois se Ele fosse conivente com o pecado, realmente estaria Se chocando com suas palavras nessa passagem que para o anti-sabatista sofista, sob análise, é um problema insolúvel.


Ele simplesmente não sabe como justificar o que Cristo ali diz, pois quer de toda forma transformar Jesus Cristo num de seus agentes do anti-sabatismo (tenta fazer o mesmo com o apóstolo Paulo).


Claro que os discípulos não violaram a lei, pois tinham todo o direito de colher espigas para matarem a fome, segundo Deuteronômio 23:25. Cristo está mostrando, não que eles podiam quebrantar o sábado (não era essa a intenção de Sua discussão), e sim revelando quão sem misericórdia eram eles, desprezando o atendimento a uma necessidade normal de alimentar-se por causa de um preceito que interpretavam de modo extremado.


Mas, vejamos o 5o. sofisma desses “trabalhos anti-sabáticos” de ‘Hércules’:


5. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando os judeus, para quem o sábado foi dado, não retrucaram a Jesus quando estabeleceu o paralelo entre a acusação dos judeus de que os discípulos de Jesus estavam colhendo espigas e comendo-as o que, segundo eles, não era lícito fazer no sábado, com o exemplo de Davi que comeu os pães da proposição? Poderia um preceito moral ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual (comer os pães da proposição)?


Base bíblica:


Mateus 12.1-3: “Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um Sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado”?


O que explicamos acima quanto ao 4º sofisma é suficiente para desmontar mais esse sofisma típico de quem não consegue mesmo entender o simples texto bíblico, dedicado que é à inglória causa de negar o sábado bíblico. Somente diríamos que a sentença—“os judeus, para quem o sábado foi dado”—não tem fundamento nos fatos bíblicos, pois o sábado foi feito “por causa do homem” (Mar. 2:27), não do judeu. Que isso não se refere ao homem judaico fica claro em Mateus 19:5, 6 onde o mesmo termo ‘homem’, anthropós, usado por Cristo em Marcos 2:27, é empregado com relação a toda a raça humana. Isso se harmoniza com a clara informação bíblica de que o sábado foi estabelecido por ocasião da Criação, fato confirmado por grandes autoridades evangélicas e diferentes Confissões de Fé da cristandade protestante.


Mas, vejamos a 6a. alegação sofismática desse inimigo do mandamento divino:


6. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Jesus curou o paralítico postado à beira do tanque de Betesda e ordenou que ele carregasse a sua cama num dia de sábado?


Base bíblica:


João 5.8-11 “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda”.


Sempre tenhamos em mente o problema de Mateus 5:19 – se Cristo induziu um homem a violar o sábado, terá que ser considerado “o menor no reino dos céus”. Quanto a isso, não há saída!


O “leito” na verdade era uma mera esteira e não constituía nenhum grande fardo, e o fato de Cristo ordenar ao homem que a transportasse era para que não perdesse sua humilde possessão, até por misericórdia ao pobre homem, e para chamar a atenção dos fariseus à cura realizada a fim de transmitir-lhes a lição que desejava – condenar, não a observância do sábado por eles, mas a estreiteza deles em impedi-Lo de realizar curas no sábado. Ele declarou: “meu Pai trabalha até agora e Eu trabalho também” (João 5:18). Só que esse trabalho não era de caráter secular, e sim no sentido de preservar a vida e fazer o bem aos homens, pois “é lícito fazer o bem aos sábados” (Mat. 12:12). Lícito significa, em consonância com a lei.


Assim, vemos como Cristo Se defende dos Seus acusadores e Se justifica dizendo não fazer nada ILÍCITO nas Suas curas sabáticas, mas sim a prática do bem. O que Ele claramente está criticando não é a guarda do sábado por eles, mas sua estreiteza de visão, pois não tinham consideração para com a bênção obtida por um indivíduo curado num sábado, embora salvassem de pronto um animal caído num poço (por interesse pecuniário). Como no caso de Sua crítica relativa ao dizimarem (Mateus 23:23), o que Cristo condenava não era a prática do dízimo, e sim o perderem de vista o espírito da norma envolvida.


Aliás, muitos leitores da Bíblia não percebem que Cristo, antes que desestimular a guarda do sábado, a recomendou ao dizer à multidão e a Seus discípulos: “Fazei e guardai, pois, TUDO quanto eles [os líderes religiosos judaicos] vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (Mat. 23:3).


Uma das coisas que eles diziam era lembrar ao povo de sua obrigação quanto à fiel observância do sábado (ver Lucas 13:14). Assim, os ouvintes de Cristo deviam acatar as instruções dos seus líderes religiosos, mas não dentro da visão estreita e extremada deles. Aqueles dirigentes judaicos estavam certos em recomendar ao povo a guarda do sábado, mas errados em acrescentar ao mandamento regras e mais regras injustificáveis e sem base escriturística.


Assim, chegamos à sétima das hercúleas tarefas em defesa da verdade:


7. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando Paulo compara a guarda do sábado como algo que implicava na perda salvação?


Base bíblica:


Gl 4.9-11: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco”.


A ignorância desse contestador do sábado bíblico quanto à questão da contextualização histórica é óbvia. Sua falta de formação teológica pode ser claramente percebida. Ele nem percebe a contradição em que incorre, pois numa ocasião cita Rom. 14:5, 6 como “prova” de que qualquer dia serve para os cristãos, noutro ponto defende que o domingo foi adotado como dia de culto pelos cristãos, sendo até “profetizado” no Salmo 118.


Então, a dificuldade dele é evidente, pois se Paulo está condenando a observância do sábado, contraria com isso a observância de qualquer dia! O Apóstolo aí não abre mão – não era para respeitar DIA NENHUM! Então, como resolver a questão? Isso envolve tanto o “qualquer dia” (de Rom. 14:5 e 6) quanto o domingo, que no caso passa a ser condenado também!


Como esse sofista certamente não sabe resolver o problema, vamos explicá-lo: O que se passa em Gálatas é que o Apóstolo está tratando de questões relacionadas com práticas pagãs, o calendário dos pagãos que os gálatas eram proibidos de seguir – festivais e dias especiais a que não mais deviam prender-se para não voltarem aos “rudimentos fracos e pobres” do paganismo.


Em Romanos a situação é inteiramente diferente. Ele trata dos dias festivos dos judeus que eram ainda muito importantes na consideração dos filhos de Israel. Então, como serviam como “feriados nacionais”, as datas de Israel – tais como Pentecoste, Páscoa, Festa dos Tabernáculos, Purim, etc., ficavam OPCIONAIS. Os cristãos de origem judaica poderiam celebrá-las ou não, e ninguém devia condenar o semelhante por fazê-lo ou preferir não mais prender-se a tais tradições, que igualmente envolviam dias especiais de jejum.


Que Paulo não desfaz com isso o princípio do sábado é claro e evidente, pois do contrário não poderia alegar depois, quando sob condenação, em sua própria defesa: “Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus nem contra o templo, nem contra César” (Atos 25:8).


Ora, se ele tivesse feito campanha contra o sábado, logo surgiriam judeus condenando-o e contradizendo suas palavras, mostrando o fato de que ele seria um desrespeitador do mandamento do sábado. Como os judeus eram originalmente de origem judaica e “zelosos da lei” (Atos 21:20), sem dúvida haveria grande polêmica caso o mandamento tão importante da lei, o sábado, passasse a ser objeto de desprezo por parte de Paulo ou qualquer dos demais apóstolos.


Aliás o referido sofista ainda está nos devendo a explicação do porquê do item do sábado não ter sido alistado entre as coisas que NÃO deviam mais preocupar a comunidade cristã quando do estabelecimento das decisões do Concílio de Jerusalém em Atos 15 (ver vs. 20 e 29). Os que alegam que os judaizantes estariam agitando o problema do sábado e circuncisão não sabem justificar a ausência de qualquer norma contra o sábado no que se decidiu que NÃO devia preocupar os cristãos, segundo as instruções definidas em dito Concílio.


Vejamos então a oitava “tarefa” para nosso heróico e simbólico ‘Hércules’, de refutação de sofismas:


8. Seria a guarda do sábado um preceito moral, considerando que Paulo anunciou todo o conselho de Deus e não deixou nada do que fosse útil ensinar aos cristãos e nunca mandou guardar o sábado?


Base bíblica:


“Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas”. “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus”. (At 20.20, 27)


Esse tipo de “argumento do silêncio” é uma forma fragilíssima de argumentar-se em favor ou contra uma tese. Ora, Paulo nunca também tratou do mandamento “não dirás o nome do Senhor em vão”, ou sequer repetiu a lei do dízimo, ou proibiu os cristãos de consultar os mortos ou manufaturar imagens de esculturas. Assim, o argumento de que Paulo não falou diretamente sobre o sábado vale tanto quanto um zero à esquerda para negar a validade do mandamento. Não prova coisíssima nenhuma.


Se Paulo não tratou do sábado havia um motivo para isso – não era necessário! Todos o aceitavam plenamente e não se fazia necessário tratar do que já era prática normal e corriqueira entre os crentes. Seria “chover no molhado”.


Enfim, prossigamos examinando mais um sofisma da série de 12:


9. Seria a guarda do sábado um preceito moral, quando Paulo afirma que não faz diferença se alguém guarda um dia e se outro guarda outro, pois tudo isso é coisa indiferente?


Base bíblica:


“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente”. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz” (Rm 14.5-6).


Aí vemos mais contradições de um sofista que não sabe do que está falando. Pois acima vimos como em Gálatas 4:9 e 10 Paulo NÃO ABRE MÃO sobre guarda de dia nenhum. Agora ele libera, permitindo qualquer dia. Como é isso, afinal de contas? – É para guardar um determinado dia? Não é para guardar DIA NENHUM? Cada um escolha o dia que melhor lhe aprouver (ou a seu patrão) para dedicar ao Senhor? Que bagunça interpretativa é essa?


Como já explicamos a diferença entre o Gálatas 4:9, 10 e Romanos 14:5, 6, fica esse sofista confuso e contraditório devendo uma satisfação dessa clara e evidente discrepância no que ensina.


Só lembraríamos que não há qualquer registro histórico (e muito menos bíblico) de que os cristãos primitivos tivessem um critério de cada um escolher o dia que melhor lhe conviesse – João observando o sábado, Pedro o domingo, André a segunda-feira, Tiago a terça, Natanael a quarta, Paulo a quinta, Judas Tadeu a sexta. . . . Em que dia eles se reuniam para o culto, sendo que havia tantas opções de dias para a “convocação solene” do dia de repouso?


Afinal de contas, não se alega que foi escolhido um dia determinado, o domingo, pelos cristãos para homenagear a Ressurreição, sendo esse dia até ‘profetizado’ no Salmo 118? Iria Deus fazer o salmista profetizar sobre algo definido como “coisa indiferente”? Como se dá agora que qualquer dia serve? Estranho, muito estranho esse critério de adoração a Deus especialmente quando a Bíblia assinala que “Deus é Deus de ordem, não de confusão”. . .


Enfim, caminhemos na resolução das 12 tarefas anti-sabáticas de nosso hipotético apologista da verdade, Hércules:


10. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Paulo declarou que as coisas passageiras da lei, como a guarda do sábado semanal, deveriam ser abandonadas pelos cristãos?


Base bíblica:


“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.


Só que “o sábado foi feito por causa do homem”, e isso incluía o próprio Paulo. Ele não está de modo algum descartando o princípio de um dia de repouso, pois João em Apocalipse 1:10 mostra que ele dedicava um dia ao Senhor. E que não se tratava do domingo é evidente porque no seu evangelho (escrito apenas num período de uns 5 ou 6 anos de diferença, segundo especialistas) ele não trata o dia da Ressurreição de modo algum como um tempo especial.


Trata-o simplesmente como “primeiro dia da semana” (no grego mia twn sabbatwn—o primeiro com relação ao sábado), sinal que esse dia não merecia nenhuma consideração particular pelo apóstolo. Aliás, TODOS os evangelistas tratam tal dia na mesma base. Nenhum refere-se ao domingo de modo especial, pois não havia nenhuma celebração nesse dia da Ressurreição de Cristo, pois não é isso o que as Escrituras ensinam.


Em toda a epístola aos colossenses a palavra “lei” nunca aparece, pois Paulo não está tratando de abolição de lei alguma. Embora esta passagem seja a grande “fortaleza do anti-sabatismo”, os sofistas que dela se utilizam apenas destroem o princípio do dia de repouso, contrariando as palavras de Cristo em Marcos 2:27 (“o sábado foi feito por causa do homem”) sem nada de melhor colocarem no lugar. Autoridades evangélicas há muito interpretam os “sábados” de Col. 2:16 como sendo os dias cerimoniais, que também eram chamados de sábados, pois do contrário percebem o problema criado – destroem as próprias bases do domingo!


Mas mesmo que esses sábados refiram-se ao mandamento da lei moral, não há problema algum – Paulo não diz que NÃO É PARA OBSERVÁ-LO, apenas que os colossenses não se impressionassem com o tipo de julgamento que os heréticos locais estabelecessem quanto a suas práticas religiosas, como a guarda do sábado e o que comiam ou bebiam (ver Col. 2:18: “Ninguém se faça de árbitro contra vós outros”).


O contexto mostra que esses heréticos (sobre os quais não há muita informação, nem esse sofista anti-sabatista sabe nada a respeito para oferecer esclarecimento nenhum, apenas vale-se do texto fora do contexto porque lhe parece favorável, sem nenhuma preocupação exegética) eram de uma linha extremada.


Ademais, permanece em pé o texto de Hebreus 8:6-10 que não informa que tenha havido qualquer alteração na lei divina na passagem do Velho para o Novo Concerto. As “Minhas leis” [de Deus] que prevaleciam ao tempo de Jeremias (ver Jer. 31:31-33) são transferidas para os corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto. Os que negam isso e insinuam qualquer alteração nessa lei é que têm o ônus da prova, e não conseguem fazê-lo.


Aproximamo-nos do fim dos 12 Trabalhos do nosso simbólico herói grego. Eis o penúltimo:


11. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que em razão da desobediência Deus, ele anuncia a fim de todos os sábados prescritos na lei, inclusive o sábado semanal?


Base bíblica:


Oséias 2.11: “E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades”.


Um dos trabalhos do mitológico Hércules era eliminar o monstro Hidra, que tinha sete cabeças, e cada cabeça cortada fazia nascer duas no lugar. Assim, esse sofista busca compensar a destruição de argumentação já refutada levantando novas alegações semelhantes.


Temos aí uma demonstração da falta que faz a formação teológica para se interpretar textos bíblicos à luz de sua contextualização literária e histórica. É a mesma situação de Isaías 1:13, como discutimos no “sofisma 1”, pois com o cativeiro de Israel, os sábados foram cessados, mas tudo se restaurou após o retorno do cativeiro – como demonstrado por uma mera leitura de Neemias 13.


Aliás, numa viagem a Chicago há uns meses, fizemos questão de examinar diferentes autoridades em Teologia na biblioteca do Instituto Moody, daquela cidade, exatamente sobre o livro de Oséias, e constatamos que NENHUM de mais de 10 autores consultados confirma essa interpretação particular e sofismática.


Nem sequer um dentre os maiores eruditos, altamente reconhecidos pela comunidade evangélica, entende que tal passagem prediz o fim do mandamento do sábado, pois o contexto fala também do fim das colheitas. Acaso isso significa que as colheitas cessariam para Israel de modo definitivo? Nunca mais haveria plantações naquela nação? Impossível, pois se vimos que os próprios discípulos estavam colhendo espigas de trigo naquele campo, como já discutido.


Com isso, mais um sofisma anti-sabático (aliás, dos mais fracos) se desfaz. Chegamos, assim, à última das tarefas a que o nosso herói hipotético, Hércules, foi submetido:


12. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Deus poria em esquecimento a guarda desse dia – o sábado semanal – em decorrência da desobediência do povo de Israel? Um preceito moral poderia ser posto em esquecimento?


Base bíblica:


Lamentações 2.6: “E arrancou o seu tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado”.


Esse não passa do mesmo tipo de sofisma sem fundamento como se deu no 1º, e no 10º casos acima analisados. Nosso sofista opositor trata de reciclar alguns de seus velhos argumentos por falta de ter algo melhor para apresentar, mas não revela a mínima condição de demonstrar suas teses anti-sabáticas. É um fracasso em termos de interpretação da Bíblia, pois não percebe a contextualização histórica dos textos que cita, quando lhe parecem convenientes à sua inglória causa.


Ele parece não conhecer nem a regra de tempos verbais no idioma português, pois o texto fala de uma ocorrência passada, envolvendo não só o sábado, mas “o rei e o sacerdote”, os palácios e fortalezas, sendo dito também que “já não vigora a lei, nem recebem visão alguma do Senhor os seus profetas” (vs. 9). Ora, tudo isso foi superado e restaurado para a terra de Judá, como vimos acima na análise de seus sofismas da mesma linha.


Percebe-se que a desonestidade de citações fora de contexto desse cavalheiro não se limita a trechos de autores adventistas, como visto. Ele pratica a mesma diabólica arte de corromper o sentido de palavras dos profetas bíblicos, que ousadia!


Agora, se “não vigora a lei”, isso obviamente refere-se a TODA A LEI, o que inclui não só o mandamento do sábado, mas todos os princípios morais, cerimoniais, civis, higiênicos daquele povo condenado pelo cativeiro. Por que essa discriminação tão flagrante contra somente o sábado?


Portanto, o que temos aí é um sério problema de desonestidade intelectual combinada com incompetência exegética de quem demonstra ser inteiramente desqualificado para apresentar-se perante a comunidade evangélica como “apologista” das verdades bíblicas.


Assim, amigos, chegamos ao fim dos “12 Trabalhos” anti-sabáticos de que nosso simbólico Hércules foi encarregado. Como percebem, ele se saiu perfeitamente bem no desempenho das tarefas.


Se no relato mitológico as tarefas pareceram extremamente difíceis para o mitológico herói grego, na refutação desses 12 sofismas anti-sabáticos as dificuldades foram imensamente menores, como todos puderam perceber.


É pena que os sofistas do anti-sabatismo não revelem disposição de arrepender-se, mesmo diante de um caminhão de evidências que lhes são apresentadas.


De qualquer modo, sabemos que o Espírito Santo haverá de iluminar os sinceros buscadores da verdade que com todas essas considerações não se deixarão iludir com os sofismas dos promotores da intriga e da mentira contra os que defendem os ensinos bíblicos. São os que se caracterizam como pertencentes ao grupo de servos remanescentes de Deus, os que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 14:12).


Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura - Bessemer, Alabama, EUA.

▲ TOPO DA PÁGINA